MARAX
PFIZER
Identificação do Produto de Marax
Nome: Marax®
Nome genérico: Cloridrato de Hidroxizina, Sulfato de Efedrina, Teofilina
Formas Farmacêuticas e Apresentações de Marax
* Marax® comprimidos: embalagens contendo 20 comprimidos.
* Marax® xarope: frascos contendo 120 ml de xarope
Composição de Marax
Componentes Ativos Cada comprimido Cada colher de chá contém: (5ml) de xarope contém:
Cloridrato de hidroxizina 10mg 2,50mgSulfato de efedrina 25mg 6,25mg
Teofilina 130mg 32,50mg
Excipientes:
Comprimidos: carbonato de cálcio, ácido algínico, corante azul, estearato de magnésio e laurilsulfato de sódio.
Xarope: sacarose, ácido clorídrico1 concentrado, álcool etílico, benzoato de sódio, corante amarelo FDC no. 6, sabor cereja artificial , sabor artificial especial e água.
Informações ao Paciente de Marax
Marax® comprimidos deve ser conservado em temperatura ambiente (entre 15o e 30oC) e ao abrigo da luz e umidade.
Marax® xarope deve ser conservado em temperatura ambiente (entre 15o e 30oC) e ao abrigo da luz.
O prazo de validade está indicado na embalagem externa do produto. Não use medicamento com o prazo de validade vencido.
Marax® é contra-indicado no período inicial da gravidez2.
Marax® é contra-indicado em pacientes portadores de doenças cardiovasculares3, hipertireoidismo4 e hipertensão5.
Marax® não é recomendado para crianças abaixo de 2 anos de idade.
Marax® é contra-indicado em pacientes com hipersensibilidade aos componentes de sua fórmula.
Marax® deve ser utilizado com cautela em pacientes sob tratamento de imunização6 da gripe7 ou que estejam com qualquer infecção8 ativa gripal.
Marax® deve ser usado com precaução em pacientes idosos do sexo masculino ou nos portadores de hipertrofia9 prostática.
O medicamento, quando administrado com estômago10 vazio, provoca frequentemente irritação gástrica acompanhada de desconforto abdominal superior, náuseas11 e vômitos12. Portanto, a administração do medicamento após as refeições minimiza tais reações adversas.
Recomenda-se não ingerir álcool quando em tratamento com Marax®.
Devido à possibilidade de ocorrer sonolência com o uso de Marax®, recomenda-se evitar dirigir ou operar máquinas perigosas quando em tratamento com o medicamento.
A posologia recomendada deve ser orientada exclusivamente pelo seu médico. Portanto, o tratamento não deve ser alterado ou descontinuado sem o conhecimento do mesmo.
TODO MEDICAMENTO DEVE SER MANTIDO FORA DO ALCANCE DAS CRIANÇAS.
NÃO TOME REMÉDIOS SEM O CONHECIMENTO DO SEU MÉDICO. PODE SER PERIGOSO PARA SUA SAÚDE13.
Informações Técnicas de Marax
Ações de Marax
As várias ações da teofilina (broncoespasmolítica, cardiovascular e diurética) estão bem estabelecidas, tornando-se uma droga particularmente útil no tratamento da asma14 brônquica, tanto na fase aguda como na sua profilaxia. Além da atividade broncodilatadora, a teofilina também dilata as arteríolas15 pulmonares, reduz a hipertensão5 pulmonar e aumenta o fluxo sanguíneo pulmonar.
A ação vasoconstritora da efedrina é bem conhecida. É, portanto, significantemente benéfica no alívio sintomático16 da congestão que acompanha a asma14 brônquica. Como broncodilatador17 possui um início de ação mais lento, mas de maior duração do que a epinefrina que, ao contrário da efedrina, não é eficaz quando oralmente administrada.
O cloridrato de hidroxizina modifica a ação estimulante central da efedrina impedindo a excitação excessiva dos pacientes em tratamento com Marax®. Em estudos realizados em animais, o cloridrato de hidroxizina demonstrou atividade anti-serotonina e ação antiespasmódica de natureza inespecífica.
Indicações de Marax
Devido a sua ação broncodilatadora, descongestionante, anti-histamínica e ataráxica, Marax® é eficaz na profilaxia e tratamento sintomático16 da asma14 brônquica e do broncoespasmo18 associado a distúrbios respiratórios.
Contra-Indicações de Marax
Devido à efedrina, Marax® é contra-indicado em doenças cardiovasculares3, hipertireoidismo4 e hipertensão5.
Marax® é também contra-indicado em pacientes que apresentem hipersensibilidade aos componentes de sua fórmula.
Uso na gravidez2:
Os dados clínicos com relação a humanos não são adequados para se estabelecer uma segurança no período inicial da gravidez2. Até que tais dados estejam disponíveis, Marax® (devido a ao seu componente hidroxizina) está contra-indicado na fase inicial da gravidez2.
Uso em crianças:
Marax® não é recomendado para crianças menores de 2 (dois) anos de idade.
Precauções de Marax
Devido ao componente efedrina, Marax® deve ser usado com precaução em pacientes idosos do sexo masculino ou nos portadores de hipertrofia9 prostática.
A ação potencializadora da hidroxizina, embora leve, deve ser levada em consideração quando a droga for usada com depressores do sistema nervoso central19; e quando outros depressores do sistema nervoso central19 forem administrados concomitantemente com hidroxizina, sua dosagem deverá ser reduzida.
Os pacientes devem ser alertados de que a hidroxizina pode aumentar o efeito do álcool.
Os pacientes devem ser avisados - devido ao componente hidroxizina - da possibilidade de ocorrer sonolência e alertados quanto a evitar dirigir ou operar máquinas perigosas quando em uso do medicamento.
Marax® deve ser administrado com cautela em pacientes com disfunção renal20 ou hepática21, uma vez que o clearance de teofilina está geralmente reduzido nestes pacientes. O medicamento deve ser administrado com cautela em pacientes com úlcera péptica22, glaucoma23, diabetes mellitus24 e hipoxemia25 severa. Cautela também é necessária em pacientes sob tratamento de imunização6 de gripe7 ou que estejam com qualquer infecção8 ativa gripal devido ao clearance de teofilina ser reduzido nestes pacientes.
O metabolismo26 da teofilina é maior nos pacientes que fumam. Vários estudos mostram que a meia-vida da teofilina em fumantes (1-2 maços/dia) é em média 4-5 horas, sendo que a de não fumantes varia entre 7-9 horas. O aumento do clearance de teofilina em fumantes é provavelmente o resultado da indução de enzimas hepáticas27 metabolizantes da droga.
Interações Medicamentosas de Marax
As interações potenciais da droga, devido ao componente teofilina, incluem o aumento dos níveis plasmáticos da teofilina na administração concomitante de cimetidina, mexelitina, macrolídeos, antibióticos quinolínicos e rifampina. Tem sido reportado que a administração concomitante da teofilina com a fenitoína resulta em redução dos níveis plasmáticos para ambas as drogas.
Interações potenciais devido ao componente efedrina incluem: inibidores da monoamino-oxidase e furazolidona, que podem resultar em aumento da pressão sanguínea e das crises de hipertensão5; antidepressivos tricíclicos que podem piorar ou diminuir o efeito da efedrina, e uma redução do efeito hipotensivo com a guanetidina.
Pode ocorrer aumento da depressão do SNC28 devido ao componente hidroxizina quando álcool ou outro agente depressor do SNC28 forem administrados concomitantemente.
Reações Adversas de Marax
A efedrina, em grandes doses, pode provocar excitação, tremores, insônia, nervosismo, palpitações29, taquicardia30, dor pré-cordial, arritmias31 cardíacas, vertigem32, secura do nariz33 e garganta34, cefaléia35, sudorese36 e calor.
Devido a efedrina ser um agente simpatomimético, alguns pacientes poderão desenvolver espasmo37 do esfincter38 vesical39 e consequente dificuldade em urinar e, ocasionalmente, retenção urinária aguda40. Isto deve ser levado em conta ao se administrar preparados contendo efedrina a pacientes idosos do sexo masculino ou com conhecida hipertrofia9 prostática.
Na dosagem recomendada, um efeito colateral41 ocasionalmente relatado é a palpitação42, que pode ser controlada com um ajuste posológico, com quantidades adicionais de cloridrato de hidroxizina administrado concomitantemente, ou com a descontinuação do medicamento.
Quando a efedrina é administrada três ou mais vezes ao dia, os pacientes podem desenvolver tolerância após várias semanas de tratamento.
A teofilina, quando tomada com o estômago10 vazio, provoca frequentemente irritação gástrica acompanhada de desconforto abdominal superior, náuseas11 e vômitos12. A administração do medicamento após as refeições minimiza tais reações adversas. A teofilina pode ainda provocar diurese43 e estímulo cardíaco.
A quantidade de cloridrato de hidroxizina presente em Marax® não tem produzido efeitos adversos significantes. Quando usado isoladamente, especificamente como tranquilizante na variação normal de dosagem (25 a 50mg três ou quatro vezes ao dia), os efeitos adversos são infrequentes; mesmo com dosagens mais altas, nenhuma reação adversa séria foi relatada e confirmada até o momento. As reações adversas que ocasionalmente ocorrem quando do uso isolado do cloridrato de hidroxizina são: sonolência, xerostomia44 e, em dosagens extremamente altas, atividade motora involuntária45, falta de firmeza no andar, fraqueza neuromuscular, que podem ser controladas pela redução da dosagem ou descontinuação do medicamento.
Com a dosagem relativamente baixa do cloridrato de hidroxizina em Marax®, estas reações raramente ocorrem. Além disso, a ação ataráxica do cloridrato de hidroxizina pode modificar a ação estimulante cardíaca da efedrina e, concomitantemente, o aumento da quantidade de cloridrato de hidroxizina pode controlar ou abolir os efeitos indesejáveis da efedrina.
Posologia de Marax
A posologia de Marax® deve ser ajustada de acordo com a intensidade da doença e com a tolerabilidade individual do paciente.
Não se recomenda o medicamento para crianças abaixo de 2 (dois) anos de idade.
* Marax® comprimidos: Para o adulto, em geral, a dose de um comprimido, 2 a 4 vezes ao dia, é suficiente. Alguns pacientes são adequadamente controlados com 1/2 a 1 comprimido ao deitar.
O intervalo entre as doses não deve ser inferior a 4 horas.
A dose para crianças com mais de 5 anos, e para adultos sensíveis à efedrina, é metade da dose recomendada para adultos.
* Marax® xarope: A dose para crianças com mais de 5 anos é 1 (uma) colher das de chá (5ml), 3 a 4 vezes ao dia; para crianças de 2 a 5 anos, 1/2 a 1 colher das de chá (2 a 5 ml), 3 a 4 vezes ao dia.
Superdosagem de Marax
Sinais46 e Sintomas47:
Reações adversas decorrentes de superdosagem com teofilina (níveis séricos acima de 20mcg/ml) são náusea48, tontura49, vômito50, dor epigástrica, hematêmese51, diarréia52, sangue53 nas fezes, cefaléia35, irritabilidade, agitação, insônia, confusão mental, hiperexcitação reflexa, contração muscular, convulsões clônicas e tônicas generalizadas, taquicardia30, arritmias31, taquipnéia54, albuminúria55, hiperglicemia56, diurese43 e síndrome57 inadequada de HAD.
A superdosagem de efedrina pode causar alucinações58, alterações de humor, tontura49, obnubilação, vertigem32, taquicardia30 e hipertensão5.
Embora seja pequena a quantidade de informações sobre superdosagem com hidroxizina, os efeitos esperados seriam sedação59 excessiva, com possibilidade de hipotensão60 (raramente).
Tratamento da Superdosagem:
O tratamento de superdosagem de Marax® na maioria das vezes deve ser sintomático16 e de suporte, exceto nos efeitos relacionados à efedrina, uma vez que não existe antídoto61 específico para superdosagem de teofilina e hidroxizina. Se possível os níveis séricos da teofilina devem ser medidos imediamente . Se o paciente estiver consciente, induzí-lo ao vômito50, preferivelmente com ipecacuanha. Se não ocorrer êmese62 dentro de 15-30 minutos, a dose de ipecacuanha deve ser repetida. Precaução é necessária para se evitar aspiração, especialmente em crianças. Se o paciente não estiver consciente ou não for possível induzí-lo ao vômito50, lavagem gástrica63 poderá ser feita naqueles que tenham ingerido o medicamento no máximo há uma ou uma hora e meia. Se já tiver passado mais de uma hora, administrar carvão ativado acompanhado por um agente catártico. Deve-se repetir a administração de carvão ativado a cada seis horas até que o nível sérico de teofilina esteja abaixo de 20mcg/ml. Se o paciente estiver com convulsão64, estabelecer uma via aérea, administrar oxigênio, tratar a convulsão64 com diazepam e monitorar os sinais vitais65, controlar a pressão arterial66 e providenciar para uma hidratação adequadada. Se o paciente estiver em coma67 pós-convulsão64, manter as vias aéreas e oxigenação e providenciar cuidados de suporte e de hidratação, mas também continuar administrando carvão ativado e realizar lavagem gástrica63 enquanto se espera que a droga seja metabolizada.
A infusão intravenosa lenta de um bloqueador beta-adrenérgico68 poderá ser útil no tratamento de arritmias31 cardíacas produzidas pela efedrina. Para pacientes69 asmáticos prefere-se um beta-bloqueador cárdio-seletivo. Hipertensão5 significante pode ser controlada com infusão de nitroprusseto. Para controlar as convulsões administrar diazepam. Para convulsões refratárias70, anestesia71 geral com tiopental ou halotano poderá ser eficaz. A pirexia72 poderá ser controlada com compressas frias e adminstração lenta de 1mg de dexametasona/kg de peso corporal.
MARAX - Laboratório
PFIZER
Av. Presidente Tancredo de Almeida Neves, 1555
Guarulhos/SP
- CEP: 07112-070
Tel: 0800-16-7575
Site: http://www.pfizer.com.br
CNPJ n° 46.070.868/0001-69
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