

BRATOR
Torrent do Brasil Ltda.
BRATOR
I – Identificação de Brator
Nome do produto: BRATORApresentações de Brator
BRATOR 80 mg: embalagem com 10 ou 30 comprimidos revestidos.
BRATOR 160 mg: embalagem com 10 ou 30 comprimidos revestidos.
BRATOR 320 mg: embalagem com 30 comprimidos revestidos.
USO ORAL
Composição de Brator
Cada comprimido revestido de BRATOR 80 mg contém:valsartana................................................................................................................80 mg
Excipientes: lactose1 monoidratada, croscarmelose sódica, povidona, estearato de magnésio, talco, hipromelose, dióxido de titânio, macrogol e óxido de ferro vermelho.
Cada comprimido revestido de BRATOR 160 mg contém:
valsartana..............................................................................................................160 mg
Excipientes: lactose1 monoidratada, croscarmelose sódica, povidona, estearato de magnésio, talco, hipromelose, dióxido de titânio, macrogol e óxido de ferro amarelo.
Cada comprimido revestido de BRATOR 320 mg contém:
valsartana..............................................................................................................320 mg
Excipientes: lactose1 monoidratada, croscarmelose sódica, povidona, estearato de magnésio, talco, hipromelose, dióxido de titânio, macrogol e óxido de ferro amarelo.
Informações Técnicas Aos Profissionais de Saúde2 de Brator
1. Indicações de Brator
- Tratamento da hipertensão arterial3.- Tratamento de insuficiência cardíaca4 (classes II a IV da NYHA) em pacientes recebendo tratamento padrão tais como diuréticos5, digitálicos e também inibidores da enzima6 de conversão da angiotensina ou betabloqueadores, mas não ambos; a presença de todas estas terapêuticas padronizadas não é obrigatória.
BRATOR melhora a morbidade7 nesses pacientes, principalmente através da redução da hospitalização por insuficiência cardíaca4. BRATOR retarda também a progressão da insuficiência cardíaca4, melhora a classe funcional da NYHA, a fração de ejeção, os sinais8 e sintomas9 da insuficiência cardíaca4 e melhora a qualidade de vida versus o placebo10 (vide “Resultados de eficácia”).
- BRATOR é indicado para melhorar a sobrevida11 após infarto do miocárdio12 em pacientes clinicamente estáveis com sinais8, sintomas9 ou evidência radiológica de insuficiência13 ventricular esquerda e/ou com disfunção sistólica ventricular esquerda (vide “Resultados de eficácia”).
2. Resultados de Eficácia de Brator
Hipertensão14
A administração de BRATOR em pacientes com hipertensão14 ocasiona redução da pressão arterial15 sem alterar a frequência cardíaca.
Na maioria dos pacientes, após a administração de uma dose oral única, o início da atividade anti-hipertensiva ocorre dentro de duas horas e o pico de redução da pressão arterial15 é atingido em 4 - 6 horas. O efeito anti-hipertensivo persiste por 24 horas após a administração. Durante administrações repetidas, a redução máxima da pressão arterial15 com qualquer dose é geralmente atingida em 2 - 4 semanas e se mantém durante a terapêutica16 a longo prazo. Em associação com hidroclorotiazida, obtém-se uma redução adicional significativa na pressão arterial15.
A retirada abrupta de BRATOR não foi associada com hipertensão14 de rebote ou outro efeito clínico adverso.
Em estudos de doses múltiplas em pacientes hipertensos, valsartana não demonstrou efeitos significativos sobre as dosagens do colesterol17 total, dos triglicérides18 em jejum, da glicemia de jejum19 ou do ácido úrico.
Insuficiência cardíaca4
Hemodinâmica20 e neuro-hormônios
A hemodinâmica20 e os neuro-hormônios plasmáticos foram medidos em pacientes com insuficiência cardíaca4 classe II - IV da NYHA (New York Heart Association) com pressão capilar21 pulmonar ≥ 15 mmHg em 2 estudos de tratamento crônico22 de curta duração. Em um estudo, que incluiu pacientes cronicamente tratados com inibidores da ECA, doses únicas e múltiplas de valsartana administradas em combinação com inibidores da ECA melhoraram a hemodinâmica20, incluindo a pressão capilar21 pulmonar (PCP), a pressão diastólica23 da artéria pulmonar24 (PDAP) e a pressão arterial sistólica25 (PAS). Foi observada uma redução nos níveis da aldosterona plasmática (AP) e da noradrenalina26 plasmática (NP) após 28 dias de tratamento. No segundo estudo, que incluiu somente pacientes não tratados com inibidores da ECA por pelo menos 6 meses antes da inclusão, a valsartana melhorou significativamente a PCP, a resistência vascular27 sistêmica (RVS), o débito cardíaco28 (DC) e a PAS após 28 dias de tratamento. No estudo a longo prazo Val-HeFT, a noradrenalina26 plasmática e o peptídeo cerebral natriurético (PCN) foram significativamente reduzidos em relação a fase inicial no grupo valsartana quando comparado ao placebo10.
Morbidade7 e mortalidade29
O Val-HeFT foi um estudo multinacional, randomizado30 e controlado onde se comparou valsartana ao placebo10 na morbidade7 e mortalidade29 de pacientes com insuficiência cardíaca4 classe II (62%), III (36%) e IV (2%) da NYHA recebendo terapêutica16 usual e com fração de ejeção do ventrículo esquerdo (FEVE) < 40% e diâmetro diastólico interno do ventrículo esquerdo (DDIVE) > 2.9 cm/m2. Foram incluídos 5.010 pacientes no estudo em 16 países, que foram randomizados para receber valsartana ou placebo10 em adição à todas as outras terapêuticas apropriadas incluindo os inibidores da ECA (93%), os diuréticos5 (86%), a digoxina (67%) e os betabloqueadores (36%). A duração média do acompanhamento foi de aproximadamente dois anos. A dose média diária de valsartana no estudo Val-HeFT foi de 254 mg. O estudo teve 2 desfechos primários: mortalidade29 por todas as causas (tempo até o óbito31) e a morbidade7 da insuficiência cardíaca4 (tempo até o primeiro evento mórbido) definido como morte, morte súbita com ressuscitação, hospitalização por insuficiência cardíaca4, ou administração intravenosa de drogas inotrópicas ou vasodilatadoras por quatro horas ou mais sem hospitalização. Mortalidade29 por todas as causas foi similar nos grupos tratados com valsartana e com placebo10. A morbidade7 foi significativamente reduzida em 13,2% com a valsartana comparado ao placebo10. O principal benefício foi uma redução de 27,5% no risco para o tempo até a primeira hospitalização por insuficiência cardíaca4. Os maiores benefícios foram nos pacientes que não estavam recebendo um inibidor da ECA ou um betabloqueador. Entretanto, reduções de risco favorecendo o placebo10 foram observadas para aqueles pacientes tratados com a tripla combinação de um betabloqueador, um inibidor da ECA e um bloqueador do receptor de angiotensina II, valsartana. Estudos adicionais como o VALIANT (vide “Pós-infarto32 do miocárdio”), nos quais a mortalidade29 não foi aumentada nesses pacientes, reduziram as preocupações em relação à tripla combinação.
Capacidade e tolerância ao exercício
Os efeitos da valsartana em adição à terapêutica16 usual da insuficiência cardíaca4 na tolerância ao exercício usando o Protocolo Modificado de Naughton foram medidos em pacientes com insuficiência cardíaca4 da classe II - IV da NYHA com disfunção ventricular esquerda (FEVE < 40%). O aumento do tempo de exercício em relação à fase inicial foi observado para todos os grupos do tratamento. Aumentos médios maiores em relação à fase inicial no tempo de exercício foram observados para o grupo valsartana comparado ao grupo placebo10, embora não tenha atingido significância estatística. As melhoras mais importantes foram observadas no subgrupo dos pacientes que não estavam recebendo terapêutica16 com inibidor da ECA, nos quais as variações médias no tempo de exercício foram 2 vezes maiores para o grupo valsartana comparado ao grupo placebo10. Os efeitos da valsartana comparados aos do enalapril na capacidade ao exercício utilizando o teste da caminhada de seis minutos foram determinados nos pacientes com insuficiência cardíaca4 classe II e III da NYHA e com fração de ejeção do ventrículo esquerdo < 45% que estavam recebendo terapêutica16 com inibidor da ECA por pelo menos 3 meses antes do início do estudo. A valsartana 80 mg a 160 mg uma vez ao dia foi tão eficaz quanto enalapril 5 mg a 10 mg duas vezes ao dia, com referência à capacidade ao exercício, conforme avaliado pelo teste da caminhada dos seis minutos nos pacientes estabilizados previamente com inibidores da ECA e diretamente substituídos para valsartana ou enalapril.
Classe da NYHA, sinais8 e sintomas9, qualidade de vida e fração de ejeção
No estudo clínico Val-HeFT, os pacientes tratados com valsartana demonstraram uma melhora significativa na classe da NYHA e nos sinais8 e sintomas9 de insuficiência cardíaca4, incluindo dispneia33, fadiga34, edema35 e estertores (percebidos na ausculta36 do tórax37) em comparação ao placebo10. Os pacientes tratados com valsartana tiveram uma melhor qualidade de vida como demonstrado pelas mudanças na pontuação do questionário “Minnesota Living with Heart Failure Quality of Life” em relação ao placebo10. A fração de ejeção em pacientes tratados com valsartana aumentou significativamente e o DDIVE foi reduzido significativamente no desfecho em relação à fase inicial quando comparado ao placebo10.
Pós-infarto do miocárdio12
O estudo de valsartana no infarto32 agudo38 do miocárdio39 (VALIANT) foi randomizado30, controlado, multinacional e duplo-cego em 14.703 pacientes com infarto do miocárdio12 agudo38 e sinais8, sintomas9 ou evidência radiológica de insuficiência cardíaca congestiva40 e/ou evidência de disfunção sistólica do ventrículo esquerdo (manifestado como uma fração de ejeção ≤ 40% por ventriculografia por radionuclídeos ou ≤ 35% por ecocardiografia ou angiografia41 ventricular de contraste). Os pacientes foram randomizados dentro de 12 horas a 10 dias após o início dos sintomas9 de infarto do miocárdio12 em um dos três grupos de tratamento: valsartana (titulada a partir de 20 mg duas vezes ao dia para a maior dose tolerada até um máximo de 160 mg duas vezes ao dia), o inibidor de ECA captopril (titulado a partir de 6,25 mg três vezes ao dia para a maior dose tolerada até um máximo de 50 mg três vezes ao dia) ou a combinação de valsartana mais captopril. No grupo de combinação, a dose de valsartana foi titulada a partir de 20 mg duas vezes ao dia para a maior dose tolerada até um máximo de 80 mg duas vezes ao dia; a dose de captopril foi a mesma para monoterapia. A duração média do tratamento foi de dois anos. A dose diária média de valsartana no grupo de monoterapia foi de 217 mg. A terapêutica16 basal incluiu ácido acetilsalicílico (91%), betabloqueadores (70%), inibidores da ECA (40%), trombolíticos (35%) e estatinas (34%). A população estudada foi de 69% de homens, 94% de caucasianos e 53% com 65 anos de idade ou mais velhos. O desfecho primário foi o tempo para a mortalidade29 por todas as causas.
A valsartana foi pelo menos tão efetiva quanto o captopril na redução da mortalidade29 por todas as causas pós-infarto do miocárdio12. A mortalidade29 por todas as causas foi similar nos grupos de valsartana (19,9 %), captopril (19,5%) e valsartana + captopril (19,3%). A valsartana foi também efetiva na prolongação do tempo para redução da mortalidade29 cardiovascular, hospitalização por insuficiência cardíaca4, infarto do miocárdio12 recorrente, parada cardíaca ressuscitada e em acidente vascular cerebral42 não-fatal (desfecho composto secundário).
Uma vez que este foi um estudo com um controle ativo (captopril), uma análise adicional da mortalidade29 por todas as causas foi realizada para estimar o quanto a valsartana desempenhou versus placebo10. Usando os resultados das referências prévias dos estudos do infarto do miocárdio12 - SAVE, AIRE e TRACE - o efeito estimado da valsartana preservou 99,6% do efeito do captopril (97,5 % CI = 60 - 139%). Combinar valsartana com captopril não adicionou mais benefícios sobre o captopril isolado. Não houve diferença na mortalidade29 por todas as causas com base na idade, sexo, raça, terapêuticas basais ou doença de base.
Não houve diferença na mortalidade29 por todas as causas ou mortalidade29 cardiovascular ou morbidade7 quando betabloqueadores foram administrados juntos com a combinação de valsartana + captopril, valsartana isolada ou captopril isolado. Independentemente do tratamento da droga estudada, a mortalidade29 foi maior no grupo de pacientes não tratados com um betabloqueador, sugerindo que o conhecido benefício do betabloqueador nesta população foi mantido neste estudo. Além disto, os benefícios do tratamento da combinação de valsartana + captopril, monoterapia de valsartana e monoterapia de captopril foram mantidos em pacientes tratados com betabloqueadores.
Referências Bibliográficas
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3. Características Farmacológicas de Brator
FarmacodinâmicaGrupo farmacoterapêutico: bloqueadores do receptor da angiotensina II simples.
Código ATC: C09C A03.
O hormônio43 ativo do SRAA é a angiotensina II, formada a partir da angiotensina I pela ECA. A angiotensina II se liga a receptores específicos localizados na membrana das células44 de vários tecidos, exercendo diversos efeitos fisiológicos, inclusive em particular no envolvimento direto e indireto na regulação da pressão arterial15. Como um potente vasoconstritor, a angiotensina II exerce uma resposta pressora direta. Além disso, promove retenção de sódio e estimulação da secreção de aldosterona.
Valsartana é um potente e específico antagonista45 dos receptores de angiotensina II (Ang II) ativo por via oral. Ele atua seletivamente no receptor subtipo AT1, responsável pelas conhecidas ações da angiotensina II. Os níveis plasmáticos aumentados de Ang II seguindo-se ao bloqueio do receptor AT1 com valsartana pode estimular o receptor AT2 não-bloqueado, o que parece contrabalançar o efeito do receptor AT1. A valsartana não apresenta atividade agonista46 parcial sobre os receptores AT1 e tem afinidade muito maior (cerca de 20.000 vezes) para com receptores AT1 do que para com receptores AT2.
A valsartana não inibe a ECA, também conhecida como cininase II, que converte Ang I em Ang II e degrada a bradicinina47. Uma vez que não existe efeito sobre a ECA e nenhuma potencialização da bradicinina47 ou substância P, é improvável que os antagonistas de angiotensina II estejam associados à tosse. Em estudos clínicos em que a valsartana foi comparada aos inibidores da ECA, a incidência48 de tosse seca foi significativamente menor (P < 0,05) em pacientes tratados com valsartana do que naqueles tratados com inibidores da ECA (2,6% versus 7,9%, respectivamente). Em um estudo clínico em pacientes com história de tosse seca durante terapêutica16 com inibidores da ECA, 19,5% dos pacientes que recebiam valsartana e 19,0% desses que recebiam um diurético49 tiazídico apresentaram episódios de tosse, comparados a 68,5% daqueles tratados com inibidores da ECA (P < 0,05). A valsartana não se liga ou bloqueia outros receptores hormonais50 ou canais de íons51, importantes na regulação cardiovascular.
Farmacocinética
A absorção de valsartana após administração oral é rápida, embora a quantidade absorvida varie amplamente. A biodisponibilidade absoluta média para valsartana é de 23%. Valsartana apresenta um decaimento cinético multiexponencial (t1/2 alfa < 1h e t1/2 beta cerca de 9 h).
A farmacocinética de valsartana é linear no intervalo de dose testada. Não ocorrem alterações na cinética52 de valsartana em administrações repetidas e há pouco acúmulo quando administrado uma vez ao dia. As concentrações plasmáticas observadas foram similares em homens e mulheres.
A valsartana tem alta taxa de ligação às proteínas53 séricas (94 - 97%), principalmente a albumina54 sérica. O volume de distribuição no steady-state (estado de equilíbrio) é baixo (cerca de 17 litros). O clearance (depuração) plasmático é relativamente lento (cerca de 2 L/h) quando comparado a circulação55 sanguínea hepática56 (cerca de 30 L/h). Do total da dose absorvida, 70% são excretados nas fezes e 30% na urina57, principalmente como composto inalterado.
Quando valsartana é administrado com alimentos, a área sob a curva de concentração plasmática (AUC) de valsartana sofre redução de 48%, embora cerca de 8 horas após a administração, as concentrações plasmáticas de valsartana sejam similares em pacientes que ingeriram o produto em jejum ou com alimentos. Entretanto, esta redução da AUC, não se acompanha de redução clinicamente significativa nos efeitos terapêuticos, podendo a valsartana ser administrado com ou sem alimentos.
O tempo médio para o pico de concentração e a meia-vida de eliminação da valsartana em pacientes com insuficiência cardíaca4 é similar ao observado em pacientes sadios. Os valores AUC e Cmax da valsartana aumentam linearmente e são praticamente proporcionais com o aumento da dose dentro da faixa clínica (40 a 160 mg duas vezes ao dia). O fator de acumulação médio é aproximadamente 1,7. A depuração aparente da valsartana após uma administração oral é aproximadamente 4,5 L/h. A idade não afeta a depuração aparente em pacientes com insuficiência cardíaca4.
Populações especiais de pacientes
Pacientes idosos
Maior exposição sistêmica à valsartana foi observada em indivíduos idosos comparados com indivíduos jovens; entretanto, isso não apresentou nenhum significado clínico.
Pacientes com insuficiência renal58
Como esperado para um composto no qual o clearance (depuração) renal59 contribui com apenas 30% do clearance (depuração) plasmático total, não existe correlação entre a função renal59 e a exposição sistêmica à valsartana. Portanto, não é necessário ajuste de dose em pacientes com insuficiência renal58. Nenhum estudo foi realizado em pacientes sob diálise60. No entanto, valsartana possui alta taxa de ligação às proteínas53 plasmáticas, sendo improvável sua remoção por diálise60.
Pacientes com insuficiência hepática61
Cerca de 70% da dose absorvida são excretados na bile62, principalmente como composto inalterado. Valsartana não sofre biotransformação extensa e, como esperado, a exposição sistêmica à valsartana não se relaciona com o grau de disfunção hepática56. Portanto, nenhum ajuste de dose é necessário em pacientes com insuficiência hepática61 de origem não biliar e sem colestase63. Observou-se que a AUC da valsartana é aproximadamente o dobro em pacientes com cirrose64 biliar ou obstrução biliar. (vide “Advertências e precauções”).
Dados de segurança pré-clínicos
Em diversos estudos pré-clínicos de segurança realizados com várias espécies de animais, não houve evidência de toxicidade65 sistêmica ou em órgãos-alvo, excluindo-se toxicidade65 fetal em coelhos. Proles de ratos descendentes de ratas que receberam 600 mg/kg durante o último trimestre de gravidez66 e durante a lactação67 mostraram índice de sobrevivência68 levemente reduzido, bem como leve retardo no desenvolvimento (vide “Gravidez e lactação”). Os principais achados pré-clínicos de segurança são atribuídos à ação farmacológica do fármaco69 e não demonstraram qualquer significado clínico.
Não houve evidência de mutagenicidade, clastogenicidade ou carcinogenicidade em camundongos e ratos.
4. Contraindicações de Brator
Hipersensibilidade conhecida a valsartana ou a qualquer dos excipientes da formulação de BRATOR (vide “Composição”).
Este medicamento é contraindicado para uso por lactantes70.
Este medicamento pertence à categoria de risco na gravidez66 D, portanto este medicamento não deve ser utilizado por mulheres grávidas sem orientação médica. Informe imediatamente seu médico em caso de suspeita de gravidez66.
5. Advertências e Precauções de Brator
Depleção71 de sódio e volumeEm pacientes com depleção71 grave de sódio e/ou hipovolemia72, como nos que estejam recebendo altas doses de diuréticos5, pode ocorrer, em casos raros, hipotensão73 sintomática74 após o início da terapêutica16 com BRATOR. A depleção71 de sódio e/ou a hipovolemia72 devem ser corrigidas antes do início do tratamento com BRATOR, por exemplo, pela redução da dose do diurético49.
Se ocorrer hipotensão73, manter o paciente em posição supina e, se necessário, administrar infusão venosa de solução salina fisiológica75. O tratamento com BRATOR pode ser continuado, uma vez que a pressão arterial15 esteja estabilizada.
Estenose76 arterial renal59
A administração de BRATOR por curto prazo a doze pacientes com hipertensão14 renovascular, secundária a estenose76 de artéria renal77 unilateral, não induziu qualquer alteração significativa na hemodinâmica20 renal59, na creatinina78 sérica ou na uréia79 nitrogenada sanguínea (UNS). No entanto, como os medicamentos que afetam o sistema renina-angiotensina-aldosterona (SRAA) podem aumentar a uréia79 sanguínea e a creatinina78 sérica em pacientes com estenose76 de artéria renal77 unilateral ou bilateral, recomenda-se a monitorização de ambos parâmetros desses pacientes como medida de segurança.
Insuficiência renal58
Nenhum ajuste de dose é necessário em pacientes com insuficiência renal58. No entanto, não existem dados disponíveis em casos graves [clearance (depuração) de creatinina78 < 10 ml/min], recomenda-se cautela.
Insuficiência hepática61
Não é necessário ajuste de dose em pacientes com insuficiência hepática61. A valsartana é eliminada principalmente como composto inalterado na bile62, e pacientes com distúrbios biliares obstrutivos mostraram clearance (depuração) mais baixo de valsartana (vide “Fármacocinética”). Deve-se tomar cuidado especial ao se administrar valsartana a pacientes com distúrbios biliares obstrutivos.
Insuficiência cardíaca4/Pós-infarto do miocárdio12
Pacientes com insuficiência cardíaca4 ou em tratamento do pós-infarto do miocárdio12 que utilizam BRATOR normalmente apresentam alguma redução na pressão arterial15, mas a descontinuação da terapêutica16 devida a uma hipotensão73 sintomática74 persistente não é usualmente necessária quando a posologia correta é seguida.
Cuidados devem ser tomados ao iniciar o tratamento em pacientes com insuficiência cardíaca4 ou pós-infarto do miocárdio12 (vide “Posologia”).
Como consequência da inibição do SRAA, alterações na função renal59 podem ser antecipadas em indivíduos suscetíveis.
Nos pacientes com insuficiência cardíaca4 grave, cuja função renal59 pode depender da atividade SRAA, o tratamento com inibidores ECA ou com antagonistas do receptor da angiotensina foi associado à oligúria80 e/ou azotemia e (raramente) com insuficiência renal58 aguda e/ou morte. A avaliação dos pacientes com insuficiência cardíaca4 ou pós-infarto do miocárdio12 deve sempre incluir a avaliação da função renal59.
Em pacientes com insuficiência cardíaca4, cuidados devem ser tomados com a tripla combinação de um inibidor da ECA, de um betabloqueador e valsartana.
Para pacientes81 com infarto do miocárdio12 recente, a combinação de captopril e valsartana não demonstrou nenhum benefício clínico adicional, porém demonstraram um aumento no risco dos efeitos adversos comparado à monoterapia.
Portanto, esta combinação não é recomendada para pacientes81 com infarto do miocárdio12 recente, ao contrário da monoterapia com BRATOR que é indicado para melhorar a sobrevida11 após infarto do miocárdio12 em pacientes clinicamente estáveis (vide “Indicações”).
Gravidez66 e lactação67
Devido ao mecanismo de ação dos antagonistas de angiotensina II, o risco para o feto82 não deve ser excluído. Em exposição in utero83 a inibidores da ECA (uma classe específica de medicamentos que agem no SRAA), durante o segundo e terceiro trimestres da gestação, houve relatos de lesões84 e morte de fetos em desenvolvimento. Além disso, nos dados retrospectivos, o uso de inibidores da ECA no primeiro trimestre foi associado a um risco potencial de anomalias congênitas85. Houve relatos de aborto espontâneo, oligodrâmnio e disfunção renal59 em recém-nascidos quando mulheres grávidas tomaram inadvertidamente a valsartana. Como qualquer droga que atua diretamente sobre SRAA, BRATOR não deve ser usado durante a gravidez66 (veja “Contraindicações”) ou em mulheres que planejam engravidar.
Os médicos que prescrevem qualquer agente que atue no SRAA devem aconselhar as mulheres com potencial de engravidar sobre o risco potencial destes agentes durante a gravidez66.
Não se sabe se a valsartana é excretada no leite humano. A valsartana foi excretada no leite de ratas lactantes70. Portanto, não se recomenda o uso de BRATOR em lactantes70.
Efeitos sobre a habilidade de dirigir veículos e/ou operar máquinas
Assim como outros agentes anti-hipertensivos, recomenda-se cautela ao se operar máquinas e/ou dirigir veículos.
6. Interações Medicamentosas de Brator
Não foram observadas interações de significância clínica. Entre os fármacos com os quais se realizaram estudos clínicos incluem-se: cimetidina, varfarina, furosemida, digoxina, atenolol, indometacina, hidroclorotiazida, amlodipina e glibenclamida.
Como BRATOR não sofre extensa metabolização hepática56, interações do tipo droga-droga, clinicamente relevantes em termos de indução metabólica ou inibição do sistema do citocromo P450, não são esperadas com a valsartana. Embora valsartana possua alta taxa de ligação às proteínas53 plasmáticas, estudos in vitro não mostraram qualquer interação nesse nível com uma série de moléculas que também têm alta taxa de ligação às proteínas53 plasmáticas, como diclofenaco, furosemida e varfarina.
O uso concomitante com diuréticos5 poupadores de potássio (por exemplo, espironolactona, triantereno, amilorida), suplementos à base de potássio ou substitutos do sal que contenham potássio pode acarretar aumento do potássio sérico
e, em pacientes com insuficiência cardíaca4, aumento de creatinina78 sérica. Se o uso simultâneo desses compostos for considerado necessário, recomenda-se cuidado.
O uso concomitante de valsartana com:
- lítio: pode levar a uma intoxicação por lítio.
- anti-inflamatórios não-esteroidais (AINEs): pode reduzir a eficácia anti-hipertensiva
- ritonavir: aumento da exposição da valsartana
- agentes que bloqueiam o SRAA: pode levar a hipercalemia86
7. Cuidados de Armazenamento de Brator
Conservar em temperatura ambiente (15 a 30ºC). Proteger da umidade.O prazo de validade desse medicamento é de 24 meses a partir da data de fabricação.
Número de lote e datas de fabricação e validade: vide embalagem.
Não use medicamento com o prazo de validade vencido. Guarde-o em sua embalagem original.
BRATOR 80 mg (valsartana): Comprimido revestido com coloração vermelho tijolo, formato oval, biconvexo e sulcado em ambos os lados.
BRATOR 160 mg (valsartana): Comprimido revestido com coloração amarela, formato oval, biconvexo e sulcado em ambos os lados.
BRATOR 320 mg (valsartana): Comprimido revestido com coloração amarela, formato oval, biconvexo e sulcado em um lado e liso no outro.
Antes de usar, observe o aspecto do medicamento.
Todo medicamento deve ser mantido fora do alcance das crianças.
8. Posologia e Modo de Usar de Brator
Hipertensão14
A dose inicial recomendada de BRATOR é de 80 mg ou 160 mg uma vez ao dia, independente da raça, idade ou sexo. O efeito anti-hipertensivo manifesta-se efetivamente dentro de 2 semanas e o efeito máximo após 4 semanas. Nos
pacientes que não apresentarem controle adequado da pressão arterial15, a dose diária pode ser aumentada para 320 mg, ou um diurético49 pode ser associado.
BRATOR pode ser administrado concomitantemente com outros agentes anti-hipertensivos.
Insuficiência cardíaca4
A dose diária recomendada para o início de tratamento é de 40 mg de BRATOR duas vezes ao dia. A titulação para 80 mg e 160 mg duas vezes ao dia deve ser feita para a maior dose conforme tolerado pelo paciente. Deve-se considerar a redução da dose dos diuréticos5 concomitantes. A dose máxima diária administrada nos estudos clínicos é de 320 mg em doses fracionadas.
A avaliação dos pacientes com insuficiência cardíaca4 deve sempre incluir a avaliação da função renal59.
Pós-infarto do miocárdio12
A terapêutica16 pode ser iniciada 12 horas após um infarto do miocárdio12. Após uma dose inicial de 20 mg duas vezes ao dia, a terapêutica16 com valsartana deve ser titulada para 40 mg, 80 mg e 160 mg duas vezes ao dia durante as próximas semanas. A dose inicial é oferecida por comprimidos de 40 mg divisíveis.
A dose-alvo máxima é 160 mg duas vezes ao dia. Em geral, é recomendado que os pacientes atinjam um nível de dose de 80 mg duas vezes ao dia por duas semanas após o início do tratamento e que o atingimento da dose-alvo máxima ocorra em três meses com base na tolerabilidade do paciente à valsartana durante a titulação. Se hipotensão73 sintomática74 ou disfunção renal59 ocorrer, a dose deve ser reduzida.
A valsartana pode ser usada em pacientes tratados com outras terapêuticas do pós-infarto do miocárdio12, por exemplo, trombolíticos, ácido acetilsalicílico, betabloqueadores ou estatinas.
A avaliação em pacientes com pós-infarto do miocárdio12 deve sempre incluir uma avaliação da função renal59.
Insuficiência hepática61
Pacientes com insuficiência hepática61 de leve a moderada somente devem tomar doses acima de 80 mg duas vezes ao dia se o benefício clínico for superior ao risco associado com a exposição aumentada a valsartana.
OBSERVAÇÃO para todas as indicações: nenhum ajuste de dose é requerido para pacientes81 com a disfunção renal59 ou para pacientes81 com insuficiência hepática61 de origem não biliar e sem colestase63.
A segurança e a eficácia do BRATOR não foram estabelecidas em crianças e adolescentes (menores que 18 anos).
A dose máxima de BRATOR é de 320 mg.
Este medicamento não deve ser partido, aberto ou mastigado. Exceto o comprimido de 80 mg que pode ser partido.
9. Reações Adversas de Brator
Em estudos clínicos controlados com pacientes com hipertensão14, a incidência48 geral de reações adversas foi comparável ao placebo10 e é consistente com a farmacologia87 da valsartana. A incidência48 de reações adversas não está relacionada com a dose ou duração do tratamento e também pareceu não estar associada ao sexo, idade ou etnia.Os relatos de reações adversas dos estudos clínicos, da experiência pós-comercialização e dos achados laboratoriais estão listados abaixo de acordo com a classificação dos sistemas de orgânicos.
As reações adversas estão classificadas por frequência, sendo as mais frequentes listadas no início, utilizando-se o seguinte critério: muito comum (≥ 1/10); comum (≥ 1/100 a <1/10); incomum (≥ 1/1.000 a <1/100); rara (≥ 1/10.000 a <1/1.000); muito rara (<1/10.000), incluindo relatos isolados. Dentro de cada grupo de frequência, as reações adversas estão classificadas em ordem decrescente de gravidade.
Todas as reações adversas relatadas em experiência pós-comercialização e em achados laboratoriais possuem a frequência descrita como “desconhecida” uma vez que não é possível aplicar a frequência de reações adversas.
Hipertensão14
Os seguintes eventos também foram observados durante os estudos clínicos com pacientes hipertensos, desconsiderando sua associação causal com o medicamento em estudo: artralgia88, astenia89, dor nas costas90, diarreia91, tontura92, dor de cabeça93, insônia, diminuição da libido94, náusea95, edema35, faringite96, rinite97, sinusite98, infecção99 do trato respiratório superior, infecções100 virais.
Pós-infarto do miocárdio12 e/ou Insuficiência cardíaca4
O perfil de segurança observado em estudos clínicos controlados com pacientes com pós-infarto do miocárdio12 e/ou insuficiência cardíaca4 varia com relação ao perfil de segurança observado em pacientes hipertensos. Este fato pode estar relacionado à doenças subjacentes. As reações adversas que ocorreram em pacientes com pós-infarto do miocárdio12 e/ou insuficiência cardíaca4 estão listadas abaixo;


Os seguintes eventos também foram observados durante os estudos clínicos com pacientes com pós-infarto do miocárdio12 e/ou insuficiência cardíaca4 desconsiderando sua associação causal com o medicamento em estudo: artralgia88, dor abdominal, dor nas costas90, insônia, diminuição da libido94, neutropenia101, edema35, faringite96, rinite97, sinusite98, infecção99 do trato respiratório superior, infecções100 virais.
Em casos de eventos adversos, notifique ao Sistema de Notificações em Vigilância Sanitária - NOTIVISA, disponível em www.anvisa.gov.br/hotsite/notivisa/index.htm, ou para a Vigilância Sanitária Estadual ou Municipal.
10. Superdose de Brator
A superdose com BRATOR pode resultar em acentuada hipotensão73 que pode levar a uma depressão do nível de consciência, colapso102 circulatório e ou choque103. Se a ingestão foi recente, deve-se induzir o vômito104. Caso a ingestão tenha ocorrido há mais tempo, o tratamento usual seria a infusão intravenosa de solução salina fisiológica75.
A valsartana não pode ser removida por hemodiálise105.
Em caso de intoxicação ligue para 0800 722 6001, se você precisar de mais orientações.
Iii - Dizeres Legais de Brator
MS - 1.0525.0049
Farmacêutico Responsável:
Dr. Ricardo Magela Rocha - CRF-SP nº 7.907
Importado por:
Revisada em 07.08.2012
Torrent do Brasil Ltda.
Av. Tamboré, 1180 - Módulo A-5 - Tamboré
Barueri - SP
CNPJ 33.078.528/0001-32
Fabricado por:
Torrent Pharmaceuticals Ltd.
Indrad - Índia
SAC: 0800.7708818
VENDA SOB PRESCRIÇÃO MÉDICA
Esta bula foi atualizada conforme Bula Padrão aprovada pela Anvisa em 18/04/2012.
BRATOR - Laboratório
Torrent do Brasil Ltda.
Av. Tamboré, 1180, Módulo A5.
Baurueri - SP/SP
Tel: 0800-7708818
Site: http://www.torrent.com.br
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