GLICOFISIOLÓGICO (1000 mL) Bolsa
EUROFARMA
GLICOFISIOLÓGICO (1000 mL) Bolsa
SOLUÇÃO INJETÁVEL DE GLICOSE1 A 5% + SOLUÇÃO DE
CLORETO DE SÓDIO A 0,9%
Forma Farmacêutica e Apresentações do Glicofisiológico
Solução injetável, límpida, estéril e apirogênica.
LINHAMAX - SISTEMA FECHADO
Frascos de polipropileno transparente SISTEMA FECHADO contendo 250 mL, 500 mL ou 1000 mL.
MED FLEX - SISTEMA FECHADO
Bolsas de polipropileno transparente SISTEMA FECHADO contendo 250 mL, 500 mL ou 1000 mL.
Via de administração: Intravenosa e individualizada.
USO ADULTO E/OU PEDIÁTRICO
Composição do Glicofisiológico
Cada 100mL de solução injetável contém:
Glicose1 monoidratada................................................................5.00 g.
Cloreto de sódio ........................................................................0,9 g
Água para injetáveis q.s.p .......................................................100 mL
Conteúdo eletrolítico:
Na+ .........................................................................154 mEq/L
Cl- ...........................................................................154 mEq/L
Osmolaridade2: .......................................................560,6 mOsm/L
pH ...............................................................................3,2 – 6,5
Informações Técnicas Para Profissionais de Saúde3 do Glicofisiológico
Indicações do Glicofisiológico
Como fonte de energia e eletrólitos4.
- CARACTERÍSTICAS FARMACOLÓGICAS
A glicose1 (dextrose5) é um açúcar6 simples e substrato metabólico, é utilizado preferencialmente como fonte de carboidrato7, sendo efetiva no tratamento de hipoglicemia8 de qualquer origem, inclusive alcoólica; e hiperinsulinemia9.
A glicose1 é degradada a dióxido de carbono e água e fornece 3,4 calorias10/grama11 de glicose1 monoidratada. A glicose1 é utilizada, distribuída e estocada pelos tecidos orgânicos.
As injeções de glicose1 podem induzir diurese12, diminuição da proteína corpórea e perdas de nitrogênio, promover deposição de glicogênio13, e diminuir ou prevenir a cetose se forem fornernecidas doses suficientes.
As soluções de cloreto de sódio são as que mais se aproximam da composição do líquido extracelular, são importantes na regulação da osmolaridade2, equilíbrio ácido-base e potencial de membrana celular14.
Contraindicações do Glicofisiológico
Coma15 diabético e hiperglicemia16. Em pacientes com síndrome17 de má-absorção de glicose1-galactose18. Nas enfermidades cárdio-renais acompanhadas de edemas19, hipernatremia20 ou retenção de fluído.
do Glicofisiológico
ADVERTÊNCIAS E PRECAUÇÕES
A solução Glicofisiológica não deve ser administrada com sangue21, pois pode haver hemólise22. A solução Glicofisiológica deve ser usada com grande cuidado em pacientes com insuficiência cardíaca congestiva23, insuficiência renal24 grave e em estados clínicos nos quais exista edema25 com retenção de sódio.
Quando administrada intravenosamente, a solução Glicofisiológica pode ocasionar sobrecarga de fluído e/ou soluto, resultando em diluição das concentrações eletrolíticas do soro26, hidratação excessiva, estados congestivos ou edema pulmonar27.
A administração excessiva da solução Glicofisiológica pode resultar em significantes hipopotassemia28.
Em pacientes com função renal29 diminuída, a administração da solução Glicofisiológica pode causar retenção de sódio.
Avaliações clínicas e determinações laboratoriais periódicas são necessárias para monitorar mudanças no balanço de fluido, concentrações eletrolíticas e balanço ácido-base durante a terapia parenteral prolongada, ou sempre que a condição do paciente demontrar necessidade de tais avaliações.
Devem ser tomados cuidados na administração da solução Glicofisiológica em pacientes recebendo corticóides ou corticotropina.
A solução Glicofisiológica deve ser usada com cuidado em pacientes com diabetes mellitus30 subclínica ou evidente.
Verificar o conteúdo da embalagem contra a luz. A solução deve estar límpida e isenta de partículas ou filamentos. Não utilizar o produto se a solução apresentar turvação, filamentos ou material particulado.
Verificar se a embalagem apresenta algum vazamento comprimindo-a firmemente com as mãos31. Se for observado algum vazamento, mesmo que mínimo, descartar a embalagem, pois sua esterilidade32 pode estar comprometida.
Gravidez33: categoria de risco C. Não se sabe se a glicose1 é excretada no leite materno.
ESTE MEDICAMENTO NÃO DEVE SER UTILIZADO POR MULHERES GRÁVIDAS SEM ORIENTAÇÃO MÉDICA OU DO CIRURGIÃO DENTISTA.
Interações Medicamentosas do Glicofisiológico
Não é recomendado a diluição de carboplatina em solução de glicose1 a 5%. Ainda não existem informações completas disponíveis quanto aos medicamentos incompatíveis. Não deverão ser usados aqueles medicamentos sabidamente incompatíveis com as soluções de glicose1. Consultar um farmacêutico sempre que possível. A critério médico, quando for aconselhável adicionar algum medicamento à solução de glicose1, usar técnicas asséptica e misturar completamente os medicamentos a serem adicionados. As soluções de glicose1 contendo medicamentos não devem ser armazenadas.
Interações com hemoderivados: soluções de glicose1 não devem ser administradas simultaneamente com sangue21 através do mesmo equipo de administração devido à possibilidade de hemólise22.
- CUIDADOS DE ARMAZENAMENTO DO MEDICAMENTO.
A exposição de produtos farmacêuticos ao calor deve ser evitada.
O produto deve ser armazenado em temperatura ambiente (15ºC a 30ºC).
Não armazenar as soluções parenterais adicionadas de medicamentos.
Prazo de validade: desde que observados os devidos cuidados de conservação, o prazo de validade do medicamento é de 24 meses, contados a partir da data de fabricação impressa na embalagem externa.
Número de lote e datas de fabricação e validade: vide embalagem.
Não use medicamento com o prazo de validade vencido.
Guarde-o em sua embalagem original.
Antes de usar, observe o aspecto do medicamento.
Todo medicamento deve ser mantido fora do alcance das crianças.
Posologia do Glicofisiológico
Conforme orientação médica. A dosagem depende da idade, peso e condições clínicas do paciente, bem como de determinações laboratoriais.
Modo de Usar do Glicofisiológico
A solução somente deve ter uso intravenoso e individualizado.
A dosagem deve ser determinada por um médico e é dependente da idade, do peso, das condições clínicas do paciente, do medicamento diluído em solução e das determinações em laboratório.
Antes de serem administradas, as soluções parenterais devem ser inspecionadas visualmente para se observar a presença de partículas, turvação na solução, fissuras34 e quaisquer violações na embalagem primária.
A Solução é acondicionada em bolsas e frascos em SISTEMA FECHADO para administração intravenosa usando equipo estéril.
Atenção: não usar embalagens primárias em conexões em série. Tal procedimento pode causar embolia35 gasosa devido ao ar residual aspirado da primeira embalagem antes que a administração de fluído da segunda embalagem seja completa.
NÃO PERFURAR A EMBALAGEM, POIS HÁ COMPROMETIMENTO DA ESTERILIDADE32 DO PRODUTO E RISCO DE CONTAMINAÇÃO.
Para abrir:
Verificar se existem vazamentos mínimos comprimindo a embalagem primária com firmeza. Se for observado vazamento de solução, descartar a embalagem, pois a sua esterilidade32 pode estar comprometida.
Se for necessária medicação suplementar, seguir as instruções descritas a seguir antes de preparar a solução para administração.
No preparo e administração das Soluções Parenterais (SP), devem ser seguidas as recomendações da Comissão de Controle de Infecção36 em Serviços de Saúde3 quanto a: desinfecção37 do ambiente e de superfícies, higienização das mãos31, uso de EPIs e desinfecção37 de ampolas, frascos, pontos de adição dos medicamentos e conexões das linhas de infusão.
1- Remover o protetor de plástico do tubo de saída da solução no fundo da embalagem, quando presente;
2- Fazer a assepsia38 da embalagem primária utilizando álcool 70%;
3- Suspender a embalagem pela alça de sustentação;
4- Conectar o equipo de infusão da solução. Consultar as instruções de uso do equipo;
5- Administrar a solução, por gotejamento contínuo, conforme prescrição médica.
INSTRUÇÕES IMPORTANTES PARA A MANIPULAÇÃO DAS EMBALAGENS EM SISTEMA FECHADO DE INFUSÃO
MED FLEX
1. Essa linha possui dois pontos idênticos e independentes, que podem ser utilizados tanto para aditivação de medicamento como para conexão do equipo.
2. Nos dois pontos há um lacre em polipropileno que precisa ser removido. Remover o lacre somente no momento do uso.
3. Após a remoção do lacre, há um disco de elastômero protetor que lacra o contato da solução com o ambiente externo.
4. Introduzir o equipo no elastômero até conectá-lo totalmente (introduzir até o 2º estágio da ponta perfurante do equipo, conexão. Este procedimento proporciona a conexão adequada do segundo estágio da ponta perfurante do equipo. A conexão resultante deve ser firme e segura.
5. Para a aditivação, utilizar uma seringa39 com agulha calibre 19 a 22G (1 a 0,7 mm). Remover o lacre, inserir a agulha através do elastômero e injetar o medicamento na solução. Remover a agulha e agitar a bolsa adequadamente para promover a homogeneização.
Seguir as instruções do fabricante do equipo para proceder à infusão da solução.
LINHAMAX
1. A tampa do frasco possui dois pontos diferentes: um ponto (B) de aditivação (entrada da medicação) e um ponto (A) de conexão (entrada do equipo).
Os pontos são sinalizados por setas. O ponto de aditivação é marcado pela seta de entrada de medicamento na solução (B), o de conexão do equipo é marcado pela seta de saída da solução do recipiente (A).
2. Os dois pontos possuem um lacre superior de alumínio, que deve ser removido durante a utilização. Eles são independentes, portanto, o lacre do ponto de aditivação não precisa ser retirado caso não seja administrada medicação.
3. Para o ponto de conexão do equipo, logo após o lacre de alumínio, há o lacre de polipropileno.
4. Basta pressionar a ponta do equipo dentro do ponto de conexão, que o lacre será rompido e o equipo se conectará com a solução sem contato externo e sem qualquer entrada de ar.
Introduzir até o 2º estágio da ponta perfurante do equipo (conforme a figura). A conexão resultante deve ser firme e segura.
5. No ponto de aditivação, logo após o lacre de alumínio há um elastômero, que deverá ser perfurado pela agulha.
Para a aditivação, utilizar uma seringa39 com agulha calibre 19 a 22G (1 a 0,7 mm). Inserir a agulha através do elastômero e injetar o medicamento na solução. Remover a agulha e agitar o frasco adequadamente para promover a homogeneização.
Seguir as instruções do fabricante do equipo para proceder à infusão da solução.
Para adição de medicamentos
Atenção: Verificar se há incompatibilidade entre o medicamento e a solução e, quando for o caso, se há incompatibilidade entre os medicamentos.
Apenas as embalagens que possuem dois sítios, um sítio para o equipo e um sítio próprio para a administração de medicamentos, poderão permitir a adição de medicamentos nas soluções
parenterais.
Para administração de medicamentos antes da administração da solução parenteral:
1- Preparar o sítio de injeção40 fazendo sua assepsia38;
2- Utilizar uma seringa39 com agulha estéril para perfurar o sítio próprio para administração de medicamentos e injetar o medicamento na solução parenteral.
3- Misturar o medicamento completamente na solução parenteral.
4- Pós liofilizados devem ser reconstituído/suspendidos no diluente estéril e apirogênico adequado antes de ser adicionados à solução parental.
Para administração de medicamentos durante a administração da solução parenteral:
1- Fechar a pinça do equipo de infusão;
2- Preparar o sítio próprio para administração de medicamentos, fazendo sua assepsia38;
3- Utilizar seringa39 com agulha estéril para perfurar o sítio e adicionar o medicamento na solução parenteral;
4- Misturar o medicamento completamente na solução parenteral;
5- Prosseguir a administração.
Uso Pediátrico, Idosos e Outros Grupos de Risco do Glicofisiológico
Paciente idosos
São identificadas diferenças na resposta esperada entre paciente idosos e jovens. Como regra geral, a dose escolhida para pacientes41 idosos deve ser cautelosa.
- REAÇÕES ADVERSAS
As reações adversas podem ocorrer devido à solução ou à técnica de administração. A infusão rápida ou excessiva de glicose1 em crianças de baixo peso pode resultar no aumento da osmolaridade2 sérica e possibilidade de hemorragia42 intracerebral.
A administração inapropriada de soluções de glicose1 pode resultar em confusão mental, perda da consciência, desequilíbrio hidroeletrolítico43, estados congestivos e edema pulmonar27.
A hiperglicemia16 pode agravar lesões44 isquêmicas cerebrais pré-existentes.
Se ocorrer reação adversa, suspender a infusão, avaliar o paciente e aplicar terapêutica45 corretiva adequada.
Em casos de eventos adversos, notifique ao Sistema de Notificações em Vigilância Sanitária – NOTIVISA, disponível em http://www.anvisa.gov.br/hotsite/notivisa/index.htm ou para a Vigilância Sanitária Estadual ou Municipal.
Superdose do Glicofisiológico
A infusão de grandes volumes pode ocasionar hipervolemia, resultando em diluições eletrolíticas do soro26, estado congestivos e edema pulmonar27. Nestes casos, instalar uma terapia de apoio, conforme as necessidades.
Em caso de intoxicação ligue para 0800 722 6001, se você precisar de mais orientações.
USO RESTRITO A HOSPITAIS
VENDA SOB PRESCRIÇÃO MÉDICA
Reg MS n° 1.0043.1047
Farm. Resp.: Dra. Sônia Albano Badaró - CRF-SP 19.258
Fabricado e distribuído por:
EUROFARMA LABORATÓRIOS LTDA.
Av. Ver. José Diniz, 3.465 - São Paulo - SP
CNPJ 61.190.096/0001-92
Indústria Brasileira
CAE: euroatende@eurofarma.com.br
0800-704-3876 - www.eurofarma.com.br
GLICOFISIOLÓGICO (1000 mL) Bolsa - Laboratório
EUROFARMA
Av. Ver. José Diniz, 3465 - Campo Belo
São Paulo/SP
- CEP: 04603-003
Tel: 0800-704-3876
Email: euroatende@eurofarma.com.br
Site: http://www.eurofarma.com.br/
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