ANFERTIL

WYETH CONSUMER

Atualizado em 03/06/2015

Anfertil    
dl-norgestrel, etinilestradiol

Uso adulto

Composição de Anfertil

Cada comprimido de ANFERTIL* contém: dl-norgestrel 0,50 mg; Etinilestradiol 0,05 mg.

Farmacologia1 Clínica de Anfertil

Os comprimidos hormonais de ANFERTIL* inibem a ovulação2 pela supressão da liberação de gonadotrofina. Mecanismos secundários, que podem contribuir para eficácia contraceptiva de ANFERTIL*, incluem alterações do muco cervical, aumentando a dificuldade de penetração dos espermatozóides3, e mudanças
no endométrio4, que reduzem a probabilidade de implantação. O etinilestradiol e o dl-norgestrel são rápida e quase completamente absorvidos no trato gastrintestinal.
O etinilestradiol  é sujeito a considerável metabolismo5 inicial, com uma biodisponibilidade média de 40-45%. O dl-norgestrel não sofre metabolização inicial e é por isso completamente biodisponível. O dl-norgestrel, no plasma6, fixa-se à globulina7 fixadora dos hormônios sexuais (SHBG) e à albumina8. O etinilestradiol, contudo, fixa-se apenas à albumina8 plasmática e acentua a capacidade fixadora de SHBG. Após a administração oral os níveis plasmáticos máximos de cada substância ocorrem dentro de 1 a 4 horas. A meia-vida de eliminação do etinilestradiol é de aproximadamente 25 horas. É primariamente metabolizado por hidroxilação aromática, mas forma-se uma ampla variedade de metabólitos9 hidroxilados e metilados, que estão presentes simultaneamente em estado livre e como conjugados glicuronídicos e sulfatados. O etinilestradiol conjugado é excretado na bile10 e sujeito à recirculação êntero-hepática11. Cerca de 40% da droga é excretada na urina12 e 80% eliminada nas fezes. A meia-vida da eliminação do dl-norgestrel é de aproximadamente 24 horas. A droga é metabolizada primariamente por redução do anel "A", seguida de glicuronização. Cerca de 60% do dl-norgestrel é excretado na urina12 e 40% eliminado nas fezes.

Indicações de Anfertil

Na prevenção da gravidez13 e no controle de irregularidade menstruais. Benefícios não contraceptivos  Além de prevenir a gravidez13, tem sido reportado que os contraceptivos orais estão associados com os seguintes efeitos benéficos: redução na incidência14 de doença mamária benigna; redução na incidência14 de anemia ferropriva15; redução do risco de carcinoma16 endometrial; redução na incidência14 de gravidez ectópica17; redução na incidência14 de doença inflamatória pélvica18; redução na incidência14 de cistos ovarianos; redução na incidência14 de dismenorréia19; uma possível redução na incidência14 de carcinoma16 ovariano.

Contra-Indicações de Anfertil

ANFERTIL* não deve ser utilizado por mulheres que apresentem quaisquer das seguintes condições: 1. Tromboflebite20 ou distúrbios trombo21 embólicos. 2. Antecedentes de tromboflebite20 profunda ou distúrbios Trombo21 embólicos. 3. Doença vascular22 cerebral ou coronariana. 4. Carcinoma16 mamário ou dos genitais, confirmado ou suspeito. 5. Neoplasia23 estrogênio-dependente confirmada ou suspeita. 6. Sangramento genital anormal de causa indeterminada. 7. Gravidez13 confirmada ou suspeita. 8. Antecedentes de tumor24 hepático benigno ou maligno. 9. Distúrbios intensos a função hepática11; antecedentes de icterícia25 idiopática26 ou prurido27 intenso da gravidez13; síndrome28 de Dubin-Johnson; síndrome28 de Rotor. 10. Distúrbios do metabolismo5 lipídico. 11. Antecedentes da herpes gestacional. 12. Diabetes29 intenso com alterações vasculares30. 13. Otosclerose31 agravada durante a gravidez13. 14. Anemia falciforme32. O uso de ANFERTIL* deve ser interrompido imediatamente caso ocorra:
1.Instalação de enxaquecas33  em  pacientes que nunca apresentaram, ou aumento na freqüência de cefaléias34 intensas. 2. Distúrbios agudos da  visão35, audição ou outras disfunções perceptivas. 3. Primeiros sintomas36 de tromboflebite20 ou tromboembolismo37. 4. Desenvolvimento de icterícia25 (colestase38); hepatite39 ou prurido27 generalizado. 5. Aumento dos ataques epilépticos. 6. Elevação significante da pressão arterial40. 7. Gravidez13.

Precauções de Anfertil

O fumo de cigarros aumenta o risco de efeitos colaterais41 cardiovasculares sérios  dos contraceptivos orais. Este risco está aumentado com a idade e com o fumo intenso (15 ou mais cigarros por dia) e é bastante importante em mulheres acima de 35 anos de idade. As mulheres que utilizam contraceptivos orais devem ser firmemente aconselhadas a não fumar. Deve-se proceder a um exame físico e história clínica completos antes de prescrever contraceptivos orais, bem como periodicamente durante o seu uso. Atenção especial deve ser dedicada à pressão arterial40, mamas42, abdome43 e órgãos pélvicos44. Como regra geral os contraceptivos orais não devem ser prescritos por mais de um ano sem que haja outro exame físico. Uma vez que essas drogas podem causar certo grau de retenção líquida, condições que possam ser influenciadas por esse fator, como distúrbios convulsivos, enxaqueca45, asma46, disfunção cardíaca ou renal47, requerem cuidadosa observação. Os contraceptivos orais podem ocasionar quadros de humor deprimido. Pacientes com antecedentes de depressão psíquica devem ser cuidadosamente observadas e a droga deve ser descontinuada se a depressão reaparecer em grau importante. As usuárias de contraceptivos orais apresentam distúrbios do metabolismo5 do triptofano, que podem resultar em relativa deficiência de piridoxina. O significado clínico deste evento ainda não foi determinado. Os níveis séricos de folatos podem ser deprimidos pelo uso de contraceptivos orais. Mulheres que engravidem pouco depois de interromper o uso de contraceptivos orais podem ter probabilidade aumentada de desenvolver deficiência de folatos e complicações a ela atribuídas. Exames laboratoriais: Deve-se realizar Papanicolaou antes da prescrição de contraceptivos, bem como periodicamente durante a administração. Determinações de glicemia48 devem ser realizadas em pacientes predispostos ao diabetes29 mellitus. Uso durante  ou imediatamente antes da gravidez13: Anormalidades fetais, incluindo defeitos cardíacos e das extremidades foram relatados em recém-nascidos de mulheres que fizeram uso de contraceptivos orais na fase precoce da gravidez13. A hipótese de gravidez13 deve ser descartada antes de prescrição de contraceptivos orais. Os contraceptivos orais não demonstraram efeitos deletério sobre o seu feto49 ou aumento na incidência14 de aborto em pacientes que descontinuarem seu uso previamente à concepção50. Entretanto, recomenda-se que as mulheres que interromperem o uso de contraceptivos orais com a intenção de engravidar utilizem um método não-hormonal de contracepção51 por cerca de três meses, antes de tentar engravidar. Hormônio52 sexuais femininos foram utilizados durante a gravidez13 como tentativa de se tratar ameaças de aborto ou abortamento53 habitual. Existem evidências consideráveis de que  os estrogênios são ineficazes para estas indicações e inexistem evidências de estudos bem controlados demonstrando que os progestogênios sejam eficazes para esta finalidade. A administração de progestogênios ou combinações estrogênios-progestogênios para induzirem hemorragia54 por supressão não deve ser utilizada como teste de gravidez13. Uso durante a lactação55: Contraceptivos contendo estrogênios, quando administrados no período pós-parto, podem interferir com a lactação55 por alterar a quantidade e a qualidade do leite secretado. Além disso, uma pequena quantidade de componentes hormonais foi identificada no leite materno. Os efeitos sobre o lactente56, caso existam, não foram determinados. Se possível, o uso de combinações contendo estrogênios deve ser evitado até que o lactente56 tenha desmamado.  Carcinogênese e prejuízo da fertilidade: Não existem, até o momento, evidências que confirmem a existência de risco aumentado de câncer57 associado ao uso de contraceptivos orais. De qualquer maneira, é importante manter vigilância clínica cuidadosa em mulheres que utilizem contraceptivos. Em todos os casos de hemorragia54 genital anormal persistente ou recorrente de causa indeterminada, deve-se realizar diagnóstico58 acurado, a fim de descartar a possibilidade de afecção59 maligna. Da mesma forma, avaliação cuidadosa deve ser realizada em mulheres com antecedentes familiares de carcinoma16 mamário ou que apresentem nódulos mamários, doença fibrocística ou anormalidades à mamografia60. Poucos casos de carcinoma16 hepatocelular foram reportados em mulheres em uso de contraceptivos orais. Esta condição é excessivamente rara e a associação entre sua ocorrência e o uso de contraceptivos orais não foi determinada de maneira conclusiva. Pacientes com história da oligomenorréia61 ou amenorréia secundária62, ou mulheres jovens que não apresentem ciclos regulares podem ter uma tendência a permanecerem com ciclos anovulatórios ou tornarem-se amenorréicas após a interrupção dos contraceptivos orais. Mulheres portadoras  destas condições pré-existentes devem ser orientadas em relação a esta possibilidade e encorajadas a usar outros métodos de contracepção51. Anovulação63 pós-uso de contraceptivos orais, possivelmente prolongada, também pode ocorrer em mulheres sem história prévia de irregularidade. Distúrbios hepáticos: Hormônios esteróides podem ser pobremente metabolizados em pacientes com comprometimento da função hepática11 e devem ser administrados com cuidado nestas pacientes. Adenomas hepáticos benignos têm sido associados ao uso de contraceptivos orais. Embora benignos, os adenomas hepáticos podem romper-se causando hemorragia54 intra-abdominal, ocasionalmente fatal. Este fato já foi relatado em usuárias de contraceptivos orais por períodos de curta e de longa duração. Estas lesões64 podem apresentar-se como uma massa abdominal ou com sinais65 e sintomas36 de abdome agudo66, e sua ocorrência deve ser considerada no diagnóstico58 diferencial de queixas abdominais, tais como dor, hipersensibilidade dolorosa ou evidência de sangramento intra-abdominal. Estudos mostram risco aumentado de doença da vesícula biliar67, confirmada por cirurgia em usuárias de contraceptivos orais e de estrogênios. Foram relatados casos de icterícia25 colestática em usuárias de contraceptivos orais. Se isso ocorrer, o uso da droga deve ser descontinuado. Pacientes com história de icterícia25 colestática na gravidez13 devem ser cuidadosamente observadas durante o uso de contraceptivos orais. Distúrbios tromboembólicos: encontra-se bem estabelecido um aumento do risco de doenças trombóticas68 e tromboembólicas associado ao uso de contraceptivos orais. O médico deve estar alerta às manifestações precoces desses distúrbios (por ex.: tromboflebite20, embolia69 pulmonar, insuficiência70 cerebrovascular, hemorragia54 cerebral, trombose71 cerebral, oclusão coronariana, trombose71 retiniana, trombose71 mesentérica72). Caso alguma dessas condições seja manifesta ou suspeita, o uso da droga deve ser imediatamente descontinuado. Foi relatado risco quatro a seis vezes aumentado de complicações tromboembólicas pós-cirúrgicas em usuárias de contraceptivos orais. Se possível, o contraceptivo deve ser descontinuado pelo menos 4 semanas antes de uma cirurgia associada a risco aumentado de tromboembolismo37 ou imobilização prolongada. Infarto do miocárdio73 e doença arterial coronariana: Foi relatado um risco aumentado de infarto do miocárdio73 associado ao uso de contraceptivos orais. Os estudos mostraram que quanto maior o número de fatores de risco subjacente para doença coronariana74 (fumo de cigarros, hipertensão75, hipercolesterolemia76, obesidade77, diabetes29, antecedentes de toxemia78 pré-eclâmptica) maior será o risco de infarto do miocárdio73, quer a paciente seja ou não usuária de contraceptivos. Demonstrou-se, entretanto, que os contraceptivos orais são claramente um fator de risco79 adicional. Pressão arterial40: Casos de aumento da pressão arterial40 têm sido relatados. Em algumas mulheres, pode ocorrer hipertensão75 poucos meses após o inicio do uso. No primeiro ano de uso, é baixa a prevalência80 de hipertensão75, mas a incidência14 aumenta com o aumento do tempo de uso. A idade está também fortemente relacionada com o aparecimento da hipertensão75 em usuárias de contraceptivos. Mulheres que tiveram hipertensão75 anteriormente durante a gravidez13 podem ter maior probabilidade de elevação a pressão arterial40 ao tomar contraceptivos. Se a pressão arterial40 aumentar acentuadamente, , o uso da droga deve ser descontinuado. A hipertensão75 que aparece como resultado do uso de contraceptivos, geralmente, retorna ao normal quando esse uso é interrompido. Efeitos no metabolismo5 de carboidratos e lipídeos: Observou-se redução na tolerância à glicose81 em um número significante de usuárias de contraceptivos orais. Pacientes diabéticas e pré-diabéticas devem ser rigorosamente avaliadas durante o uso destas drogas. Um aumento de triglicerídeos e fosfolipídeos totais foi observado em pacientes recebendo contraceptivos orais. Sangramentos irregulares: Sangramento intermenstrual, spotting e amenorréia82 são razões que freqüentemente levam as pacientes a descontinuar o uso de contraceptivos orais. Em todos os casos de sangramento intermenstrual de sangramento genital irregular, causas não-funcionais devem ser descartadas. Em hemorragias83 persistentes ou recorrentes, indica-se a realização de diagnóstico58 preciso para afastar a possibilidade de gravidez13 ou malignidade. Após a exclusão de patologias, a continuidade do uso de ANFERTIL*, ou a mudança para outras formulações poderá resolver o problema. A mudança para um regime com um conteúdo mais elevado de estrogênios é potencialmente útil para minimizar irregularidades menstruais, mas deve ser feito somente quando necessário, pois isto pode aumentar o risco de doença tromboembólica. Com o uso de contraceptivos orais contendo estrogênios, leiomiomas uterinos pré-existentes podem aumentar de tamanho. Gravidez ectópica17 bem como gravidez13 intra-útero84, pode ocorrer no caso de falha contraceptiva . Cefaléia85: A instalação ou agravamento de enxaqueca45 ou aparecimento de dor de cabeça86 de um novo tipo, recorrente, persistente ou severa, requer a interrupção da medicação e a investigação da causa. Lesões64 oculares: interromper o uso de contraceptivos orais e instituir medidas diagnósticas e terapêuticas adequadas se ocorrer, de maneira inexplicada, perda de visão35 parcial ou completa, gradual ou súbita; proptose ou diplopia87; papiledema; ou qualquer evidência de lesões64 retinovascuares ou neurite88 óptica.

Interações com Testes de Laboratório de Anfertil

Compostos contendo estrogênios podem interferir nos resultados de alguns testes de laboratório. São exemplos: 1. Aumento nos valores de protrombina89 e dos fatores VII, VIII, IX e X. Diminuição de antitrombina III. Aumento da agregabilidade  plaquetária induzida pela noradrenalina90. 2. Aumento das globulinas91 de ligação dos hormônios tireoidianos (TBG), causando aumento no hormônio52 tireoidiano total circulante. Diminuição de captação de T3 livre. A concentração de T3 livre mantém-se inalterada. 3. Diminuição da excreção de pregnanodiol. 4. Redução da resposta ao teste metirapona (utilizado para testar e capacidade da hipófise92 em resposta a concentrações decrescentes de cortisol  plasmático). 5. Retenção aumentada de sulfobromoftaleína. Os contraceptivos orais podem produzir resultados falso-positivos quando o teste da atividade da fosfatase alcalina93 for utilizado para o diagnóstico58 precoce de gravidez13. Avaliações endócrinas e possivelmente testes da função hepática11 podem ser afetados pelo uso de contraceptivos orais . Portanto, se esses testes estiverem anormais em uma paciente tomando a droga, esta deve ser descontinuada e os testes repetidos um a dois meses após a suspensão de droga.

Reações Adversas de Anfertil

As reações adversas mais graves associadas ao uso de contraceptivos orais são mencionadas em Precauções. Foram também relatadas e acredita-se que possam ter relação como uso destes drogas: Náuseas94 e(ou) vômitos95, que são usualmente as reações adversas mais comuns. As reações seguintes, regra geral, são observadas muito menos freqüentemente, ou somente ocasionalmente: Distúrbios gastrintestinais, como empachamento e cólicas96 abdominais; Alterações no fluxo menstrual; Dismenorréia19; Cloasma97 ou melasma98 que podem ser persistentes; Alterações mamárias incluindo sensibilidade, aumento ou secreção; Alterações de peso; Alterações na secreção cervical, Erupção99 cutânea100 (alérgica); Candidíase101 vaginal; Alterações na curvatura da córnea102; intolerância a lentes de contato. As seguintes reações adversas foram relatadas em usuários de contraceptivos orais, mas a relação causa-efeito não foi confirmada nem refutada: Síndrome28 pré-menstrual; Catarata103; Alterações na libido104; Coréia; Alterações de apetite; Síndrome28 semelhante à cistite105; Cefaléia85; Nervosismo; Tontura106; Hirsutismo107; Alopecia108; Eritema multiforme109; Eritema nodoso110; Erupção99 hemorrágica111; Vaginite112; Porfiria113; Síndrome28 hemolítico-urêmica. Requerem atenção médica imediata: Hemoptises; Dor de cabeça86 severa; Perda repentina da coordenação; Dor nas panturrilhas114 ou no peito115; Alterações repentinas da visão35; Debilidade, entumescimento ou dor nos braços e pernas inexplicáveis.

Posologia de Anfertil

Para obter-se o máximo da eficácia contraceptiva, ANFERTIL* deve ser administrado conforme as instruções, em intervalos diários que não excedam 24 horas. As pacientes devem ser instruídas a tomar os comprimidos sempre à mesma hora do dia de preferência antes do jantar ou ao deitar. Primeiro ciclo: Durante o primeiro ciclo de tratamento  a paciente deve ser instruída para tomar um comprimido de ANFERTIL* diariamente; durante 21 dias consecutivos, iniciando no 5º dia do ciclo menstrual (o primeiro, dia do sangramento é considerado o 1º dia da menstruação116). Passado este período, a administração deve ser suspensa durante 7 dias. A hemorragia54  por supressão deve usualmente ocorrer dentro de 3 dias após a ingestão do último comprimido. Ciclos seguintes: A paciente deve reiniciar a medicação no 8º dia após ter tomado o último comprimido, procedimento este que deverá ser repetido em todos os ciclos subseqüentes, mesmo que a hemorragia54 por supressão ainda esteja em curso. Desta maneira, cada ciclo de 21 dias de tratamento com ANFERTIL* inicia-se sempre no mesmo dia da semana. Se a paciente apresenta história de ciclos menstruais irregulares ou curtos(menos de 24 dias), o primeiro ciclo de tratamento com ANFERTIL* deve ser iniciado no 1º dia de menstruação116 de forma que ovulações precoces sejam realmente prevenidas. Os ciclos subseqüentes com ANFERTIL* deverão seguir as instruções referidas acima. ANFERTIL* é eficaz desde o primeiro dia de tratamento se administrado conforme as instruções. Quando se inicia o tratamento após 5º dia da menstruação116 ou ao período pós-parto, deve-se adicionalmente recorrer a um método mecânico (de barreira) de contracepção51, até que se tenha tomado ANFERTIL* durante 14 dias consecutivos. Nestas situações deve ser considerada a possibilidade de ovulação2 e concepção50 antes do início da tomada dos comprimidos. A paciente que está mudando de outro contraceptivo para ANFERTIL* deve iniciar tratamento com ANFERTIL* no dia em que iniciaria a próxima cartela do outro contraceptivo oral. No primeiro ciclo de tratamento deve-se utilizar adicionalmente um método mecânico (de barreira) de contracepção51 até que se tenha administrado ANFERTIL* durante l4 dias consecutivos. Caso ocorra sangramento intermenstrual transitório ou spotting, a paciente deve ser instruída para continuar a medicação, uma vez que tal sangramento geralmente carece de importância. Se a hemorragia54 for recorrente, persistente ou prolongada, o médico deverá ser informado. Quando a paciente  esquecer  de tomar um ou dois comprimidos , deve tomá-lo ( s) tão logo se lembre, tomando o seguinte no horário habitual. Nestes casos, a paciente deve utilizar um método mecânico de contracepção51 até que tenha tomado ANFERTIL* por 14 dias consecutivos ou até concluir o tratamento daquele mês, caso existam menos de 14 comprimidos a serem tomados. Caso a paciente esqueça de tomar três comprimidos, consecutivos, deve-se interromper o tratamento com ANFERTIL* e descartar os comprimidos restantes. Novo tratamento deve ser iniciado no 8º dia após ter administrado o último comprimido. Deve-se usar método mecânico de contracepção51 até que se tenha tomado 14 comprimidos consecutivos. No caso de não ocorrer hemorragia54 por supressão e os comprimidos terem sido administrados corretamente, é pouco provável que tenha havido concepção50, mesmo assim, ANFERTIL* não dever ser reiniciado até que procedimentos diagnósticos excluam a possibilidade de gravidez13. Caso a paciente não tenha utilizado ANFERTIL* corretamente (esquecimento; iniciar o tratamento após o dia recomendado), a possibilidade  de gravidez13 deve ser considerada antes de reiniciar o tratamento.

Apresentação de Anfertil

Cartucho com 1 blister com 21 comprimidos.

Venda Sob Prescrição Médica.
Informações adicionais, a disposição da classe médica, mediante solicitação.
*Marca Registrada.

WYETH.

ANFERTIL - Laboratório

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Complementos

1 Farmacologia: Ramo da medicina que estuda as propriedades químicas dos medicamentos e suas respectivas classificações.
2 Ovulação: Ovocitação, oocitação ou ovulação nos seres humanos, bem como na maioria dos mamíferos, é o processo que libera o ovócito II em metáfase II do ovário. (Em outras espécies em vez desta célula é liberado o óvulo.) Nos dias anteriores à ovocitação, o folículo secundário cresce rapidamente, sob a influência do FSH e do LH. Ao mesmo tempo que há o desenvolvimento final do folículo, há um aumento abrupto de LH, fazendo com que o ovócito I no seu interior complete a meiose I, e o folículo passe ao estágio de pré-ovocitação. A meiose II também é iniciada, mas é interrompida em metáfase II aproximadamente 3 horas antes da ovocitação, caracterizando a formação do ovócito II. A elevada concentração de LH provoca a digestão das fibras colágenas em torno do folículo, e os níveis mais altos de prostaglandinas causam contrações na parede ovariana, que provocam a extrusão do ovócito II.
3 Espermatozóides: Células reprodutivas masculinas.
4 Endométrio: Membrana mucosa que reveste a cavidade uterina (responsável hormonalmente) durante o CICLO MENSTRUAL e GRAVIDEZ. O endométrio sofre transformações cíclicas que caracterizam a MENSTRUAÇÃO. Após FERTILIZAÇÃO bem sucedida, serve para sustentar o desenvolvimento do embrião.
5 Metabolismo: É o conjunto de transformações que as substâncias químicas sofrem no interior dos organismos vivos. São essas reações que permitem a uma célula ou um sistema transformar os alimentos em energia, que será ultilizada pelas células para que as mesmas se multipliquem, cresçam e movimentem-se. O metabolismo divide-se em duas etapas: catabolismo e anabolismo.
6 Plasma: Parte que resta do SANGUE, depois que as CÉLULAS SANGÜÍNEAS são removidas por CENTRIFUGAÇÃO (sem COAGULAÇÃO SANGÜÍNEA prévia).
7 Globulina: Qualquer uma das várias proteínas globulares pouco hidrossolúveis de uma mesma família que inclui os anticorpos e as proteínas envolvidas no transporte de lipídios pelo plasma.
8 Albumina: Proteína encontrada no plasma, com importantes funções, como equilíbrio osmótico, transporte de substâncias, etc.
9 Metabólitos: Qualquer composto intermediário das reações enzimáticas do metabolismo.
10 Bile: Agente emulsificador produzido no FÍGADO e secretado para dentro do DUODENO. Sua composição é formada por s ÁCIDOS E SAIS BILIARES, COLESTEROL e ELETRÓLITOS. A bile auxilia a DIGESTÃO das gorduras no duodeno.
11 Hepática: Relativa a ou que forma, constitui ou faz parte do fígado.
12 Urina: Resíduo líquido produzido pela filtração renal no organismo, estocado na bexiga e expelido pelo ato de urinar.
13 Gravidez: Condição de ter um embrião ou feto em desenvolvimento no trato reprodutivo feminino após a união de ovo e espermatozóide.
14 Incidência: Medida da freqüência em que uma doença ocorre. Número de casos novos de uma doença em um certo grupo de pessoas por um certo período de tempo.
15 Anemia Ferropriva: Anemia por deficiência de ferro. É o tipo mais comum de anemia. Há redução da quantidade total de ferro corporal até a exaustão das reservas de ferro. O fornecimento de ferro é insuficiente para atingir as necessidades de diferentes tecidos, incluindo as necessidades para a formação de hemoglobina e dos glóbulos vermelhos.
16 Carcinoma: Tumor maligno ou câncer, derivado do tecido epitelial.
17 Gravidez ectópica: Implantação do produto da fecundação fora da cavidade uterina (trompas, peritôneo, etc.).
18 Doença inflamatória pélvica: Infecção aguda que compromete o trato genital feminino (ovários, trompas de Falópio, útero). Manifesta-se por dor, febre e descarga purulenta pela vagina.
19 Dismenorréia: Dor associada à menstruação. Em uma porcentagem importante de mulheres é um sintoma normal. Em alguns casos está associada a doenças ginecológicas (endometriose, etc.).
20 Tromboflebite: Processo inflamatório de um segmento de uma veia, geralmente de localização superficial (veia superficial), juntamente com formação de coágulos na zona afetada. Pode surgir posteriormente a uma lesão pequena numa veia (como após uma injeção ou um soro intravenoso) e é particularmente frequente nos toxico-dependentes que se injetam. A tromboflebite pode desenvolver-se como complicação de varizes. Existe uma tumefação e vermelhidão (sinais do processo inflamatório) ao longo do segmento de veia atingido, que é extremamante doloroso à palpação. Ocorrem muitas vezes febre e mal-estar.
21 Trombo: Coágulo aderido à parede interna de uma veia ou artéria. Pode ocasionar a diminuição parcial ou total da luz do mesmo com sintomas de isquemia.
22 Vascular: Relativo aos vasos sanguíneos do organismo.
23 Neoplasia: Termo que denomina um conjunto de doenças caracterizadas pelo crescimento anormal e em certas situações pela invasão de órgãos à distância (metástases). As neoplasias mais frequentes são as de mama, cólon, pele e pulmões.
24 Tumor: Termo que literalmente significa massa ou formação de tecido. É utilizado em geral para referir-se a uma formação neoplásica.
25 Icterícia: Coloração amarelada da pele e mucosas devido a uma acumulação de bilirrubina no organismo. Existem dois tipos de icterícia que têm etiologias e sintomas distintos: icterícia por acumulação de bilirrubina conjugada ou direta e icterícia por acumulação de bilirrubina não conjugada ou indireta.
26 Idiopática: 1. Relativo a idiopatia; que se forma ou se manifesta espontaneamente ou a partir de causas obscuras ou desconhecidas; não associado a outra doença. 2. Peculiar a um indivíduo.
27 Prurido: 1.    Na dermatologia, o prurido significa uma sensação incômoda na pele ou nas mucosas que leva a coçar, devido à liberação pelo organismo de substâncias químicas, como a histamina, que irritam algum nervo periférico. 2.    Comichão, coceira. 3.    No sentido figurado, prurido é um estado de hesitação ou dor na consciência; escrúpulo, preocupação, pudor. Também pode significar um forte desejo, impaciência, inquietação.
28 Síndrome: Conjunto de sinais e sintomas que se encontram associados a uma entidade conhecida ou não.
29 Diabetes: Nome que designa um grupo de doenças caracterizadas por diurese excessiva. A mais frequente é o Diabetes mellitus, ainda que existam outras variantes (Diabetes insipidus) de doença nas quais o transtorno primário é a incapacidade dos rins de concentrar a urina.
30 Vasculares: Relativo aos vasos sanguíneos do organismo.
31 Otosclerose: Crescimento ósseo anormal no ouvido médio que causa perda auditiva. É um distúrbio hereditário que envolve o crescimento de um osso esponjoso no ouvido médio. Este crescimento impede a vibração do estribo em reposta às ondas sonoras, causando perda auditiva progressiva do tipo condutiva. É a causa mais freqüente de perda auditiva do ouvido médio em adultos jovens, é mais freqüente em mulheres entre 15 e 30 anos.
32 Anemia falciforme: Doença hereditária que causa a má formação das hemácias, que assumem forma semelhante a foices (de onde vem o nome da doença), com maior ou menor severidade de acordo com o caso, o que causa deficiência do transporte de gases nos indivíduos que possuem a doença. É comum na África, na Europa Mediterrânea, no Oriente Médio e em certas regiões da Índia.
33 Enxaquecas: Sinônimo de migrânea. É a cefaléia cuja prevalência varia de 10 a 20% da população. Ocorre principalmente em mulheres com uma proporção homem:mulher de 1:2-3. As razões para esta preponderância feminina ainda não estão bem entendidas, mas suspeita-se de alguma relação com o hormônio feminino. Resulta da pressão exercida por vasos sangüíneos dilatados no tecido nervoso cerebral subjacente. O tratamento da enxaqueca envolve normalmente drogas vaso-constritoras para aliviar esta pressão. No entanto, esta medicamentação pode causar efeitos secundários no sistema circulatório e é desaconselhada a pessoas com problemas cardiológicos.
34 Cefaléias: Sinônimo de dor de cabeça. Este termo engloba todas as dores de cabeça existentes, ou seja, enxaqueca ou migrânea, cefaléia ou dor de cabeça tensional, cefaléia cervicogênica, cefaléia em pontada, cefaléia secundária a sinusite, etc... são tipos dentro do grupo das cefaléias ou dores de cabeça. A cefaléia tipo tensional é a mais comum (acomete 78% da população), seguida da enxaqueca ou migrânea (16% da população).
35 Visão: 1. Ato ou efeito de ver. 2. Percepção do mundo exterior pelos órgãos da vista; sentido da vista. 3. Algo visto, percebido. 4. Imagem ou representação que aparece aos olhos ou ao espírito, causada por delírio, ilusão, sonho; fantasma, visagem. 5. No sentido figurado, concepção ou representação, em espírito, de situações, questões etc.; interpretação, ponto de vista. 6. Percepção de fatos futuros ou distantes, como profecia ou advertência divina.
36 Sintomas: Alterações da percepção normal que uma pessoa tem de seu próprio corpo, do seu metabolismo, de suas sensações, podendo ou não ser um indício de doença. Os sintomas são as queixas relatadas pelo paciente mas que só ele consegue perceber. Sintomas são subjetivos, sujeitos à interpretação pessoal. A variabilidade descritiva dos sintomas varia em função da cultura do indivíduo, assim como da valorização que cada pessoa dá às suas próprias percepções.
37 Tromboembolismo: Doença produzida pela impactação de um fragmento de um trombo. É produzida quando este se desprende de seu lugar de origem, e é levado pela corrente sangüínea até produzir a oclusão de uma artéria distante do local de origem do trombo. Esta oclusão pode ter diversas conseqüências, desde leves até fatais, dependendo do tamanho do vaso ocluído e do tipo de circulação do órgão onde se deu a oclusão.
38 Colestase: Retardamento ou interrupção do fluxo nos canais biliares.
39 Hepatite: Inflamação do fígado, caracterizada por coloração amarela da pele e mucosas (icterícia), dor na região superior direita do abdome, cansaço generalizado, aumento do tamanho do fígado, etc. Pode ser produzida por múltiplas causas como infecções virais, toxicidade por drogas, doenças imunológicas, etc.
40 Pressão arterial: A relação que define a pressão arterial é o produto do fluxo sanguíneo pela resistência. Considerando-se a circulação como um todo, o fluxo total é denominado débito cardíaco, enquanto a resistência é denominada de resistência vascular periférica total.
41 Efeitos colaterais: 1. Ação não esperada de um medicamento. Ou seja, significa a ação sobre alguma parte do organismo diferente daquela que precisa ser tratada pelo medicamento. 2. Possível reação que pode ocorrer durante o uso do medicamento, podendo ser benéfica ou maléfica.
42 Mamas: Em humanos, uma das regiões pareadas na porção anterior do TÓRAX. As mamas consistem das GLÂNDULAS MAMÁRIAS, PELE, MÚSCULOS, TECIDO ADIPOSO e os TECIDOS CONJUNTIVOS.
43 Abdome: Região do corpo que se localiza entre o TÓRAX e a PELVE.
44 Pélvicos: Relativo a ou próprio de pelve. A pelve é a cavidade no extremo inferior do tronco, formada pelos dois ossos do quadril (ilíacos), sacro e cóccix; bacia. Ou também é qualquer cavidade em forma de bacia ou taça (por exemplo, a pelve renal).
45 Enxaqueca: Sinônimo de migrânea. É a cefaléia cuja prevalência varia de 10 a 20% da população. Ocorre principalmente em mulheres com uma proporção homem:mulher de 1:2-3. As razões para esta preponderância feminina ainda não estão bem entendidas, mas suspeita-se de alguma relação com o hormônio feminino. Resulta da pressão exercida por vasos sangüíneos dilatados no tecido nervoso cerebral subjacente. O tratamento da enxaqueca envolve normalmente drogas vaso-constritoras para aliviar esta pressão. No entanto, esta medicamentação pode causar efeitos secundários no sistema circulatório e é desaconselhada a pessoas com problemas cardiológicos.
46 Asma: Doença das vias aéreas inferiores (brônquios), caracterizada por uma diminuição aguda do calibre bronquial em resposta a um estímulo ambiental. Isto produz obstrução e dificuldade respiratória que pode ser revertida de forma espontânea ou com tratamento médico.
47 Renal: Relacionado aos rins. Uma doença renal é uma doença dos rins. Insuficiência renal significa que os rins pararam de funcionar.
48 Glicemia: Valor de concentração da glicose do sangue. Seus valores normais oscilam entre 70 e 110 miligramas por decilitro de sangue (mg/dl).
49 Feto: Filhote por nascer de um mamífero vivíparo no período pós-embrionário, depois que as principais estruturas foram delineadas. Em humanos, do filhote por nascer vai do final da oitava semana após a CONCEPÇÃO até o NASCIMENTO, diferente do EMBRIÃO DE MAMÍFERO prematuro.
50 Concepção: O início da gravidez.
51 Contracepção: Qualquer processo que evite a fertilização do óvulo ou a implantação do ovo. Os métodos de contracepção podem ser classificados de acordo com o seu objetivo em barreiras mecânicas ou químicas, impeditivas de nidação e contracepção hormonal.
52 Hormônio: Substância química produzida por uma parte do corpo e liberada no sangue para desencadear ou regular funções particulares do organismo. Por exemplo, a insulina é um hormônio produzido pelo pâncreas que diz a outras células quando usar a glicose para energia. Hormônios sintéticos, usados como medicamentos, podem ser semelhantes ou diferentes daqueles produzidos pelo organismo.
53 Abortamento: Interrupção precoce da gravidez, espontânea ou induzida, seguida pela expulsão do produto gestacional pelo canal vaginal (Aborto). Pode ser precedido por perdas sangüíneas através da vagina.
54 Hemorragia: Saída de sangue dos vasos sanguíneos ou do coração para o exterior, para o interstício ou para cavidades pré-formadas do organismo.
55 Lactação: Fenômeno fisiológico neuro-endócrino (hormonal) de produção de leite materno pela puérpera no pós-parto; independente dela estar ou não amamentando.Toda mulher após o parto tem produção de leite - lactação; mas, infelizmente nem todas amamentam.
56 Lactente: Que ou aquele que mama, bebê. Inclui o período neonatal e se estende até 1 ano de idade (12 meses).
57 Câncer: Crescimento anormal de um tecido celular capaz de invadir outros órgãos localmente ou à distância (metástases).
58 Diagnóstico: Determinação de uma doença a partir dos seus sinais e sintomas.
59 Afecção: Qualquer alteração patológica do corpo. Em psicologia, estado de morbidez, de anormalidade psíquica.
60 Mamografia: Estudo radiológico que utiliza uma técnica especial para avaliar o tecido mamário. Permite diagnosticar tumores benignos e malignos em fase inicial na mama. É um exame que deve ser realizado por mulheres, como prevenção ao câncer.
61 Oligomenorréia: Menstruação produzida a intervalos prolongados. Pode ser a expressão de anormalidades na função ovariana.
62 Amenorréia secundária: É a ausência de menstruação por um período maior do que três meses consecutivos em uma mulher que anteriormente já apresentou ciclos menstruais.
63 Anovulação: Alteração no funcionamento dos ovários, capaz de alterar a produção, maturação ou liberação normal de óvulos. Esta alteração pode ser intencional (como a induzida pelas pílulas anticoncepcionais) ou ser endógena. Pode ser uma causa de infertilidade.
64 Lesões: 1. Ato ou efeito de lesar (-se). 2. Em medicina, ferimento ou traumatismo. 3. Em patologia, qualquer alteração patológica ou traumática de um tecido, especialmente quando acarreta perda de função de uma parte do corpo. Ou também, um dos pontos de manifestação de uma doença sistêmica. 4. Em termos jurídicos, prejuízo sofrido por uma das partes contratantes que dá mais do que recebe, em virtude de erros de apreciação ou devido a elementos circunstanciais. Ou também, em direito penal, ofensa, dano à integridade física de alguém.
65 Sinais: São alterações percebidas ou medidas por outra pessoa, geralmente um profissional de saúde, sem o relato ou comunicação do paciente. Por exemplo, uma ferida.
66 Abdome agudo: Dor abdominal, em geral de início súbito, progressiva que costuma associar-se a doenças de resolução cirúrgica. Necessita de avaliação médica urgente. Algumas causas de abdome agudo são apendicite, colecistite, pancreatite, etc.
67 Vesícula Biliar: Reservatório para armazenar secreção da BILE. Através do DUCTO CÍSTICO, a vesícula libera para o DUODENO ácidos biliares em alta concentração (e de maneira controlada), que degradam os lipídeos da dieta.
68 Trombóticas: Relativo à trombose, ou seja, à formação ou desenvolvimento de um trombo (coágulo).
69 Embolia: Impactação de uma substância sólida (trombo, colesterol, vegetação, inóculo bacteriano), líquida ou gasosa (embolia gasosa) em uma região do circuito arterial com a conseqüente obstrução do fluxo e isquemia.
70 Insuficiência: Incapacidade de um órgão ou sistema para realizar adequadamente suas funções.Manifesta-se de diferentes formas segundo o órgão comprometido. Exemplos: insuficiência renal, hepática, cardíaca, respiratória.
71 Trombose: Formação de trombos no interior de um vaso sanguíneo. Pode ser venosa ou arterial e produz diferentes sintomas segundo os territórios afetados. A trombose de uma artéria coronariana pode produzir um infarto do miocárdio.
72 Mesentérica: Relativo ao mesentério, ou seja, na anatomia geral o mesentério é uma dobra do peritônio que une o intestino delgado à parede posterior do abdome.
73 Infarto do miocárdio: Interrupção do suprimento sangüíneo para o coração por estreitamento dos vasos ou bloqueio do fluxo. Também conhecido por ataque cardíaco.
74 Doença coronariana: Doença do coração causada por estreitamento das artérias que fornecem sangue ao coração. Se o fluxo é cortado, o resultado é um ataque cardíaco.
75 Hipertensão: Condição presente quando o sangue flui através dos vasos com força maior que a normal. Também chamada de pressão alta. Hipertensão pode causar esforço cardíaco, dano aos vasos sangüíneos e aumento do risco de um ataque cardíaco, derrame ou acidente vascular cerebral, além de problemas renais e morte.
76 Hipercolesterolemia: Aumento dos níveis de colesterol do sangue. Está associada a uma maior predisposição ao desenvolvimento de aterosclerose.
77 Obesidade: Condição em que há acúmulo de gorduras no organismo além do normal, mais severo que o sobrepeso. O índice de massa corporal é igual ou maior que 30.
78 Toxemia: Intoxicação resultante do acúmulo excessivo de toxinas endógenas ou exógenas no sangue, em virtude de insuficiência relativa ou absoluta dos órgãos excretores (rins, fígado, etc.).
79 Fator de risco: Qualquer coisa que aumente a chance de uma pessoa desenvolver uma doença.
80 Prevalência: Número de pessoas em determinado grupo ou população que são portadores de uma doença. Número de casos novos e antigos desta doença.
81 Glicose: Uma das formas mais simples de açúcar.
82 Amenorréia: É a ausência de menstruação pelo período equivalente a 3 ciclos menstruais ou 6 meses (o que ocorrer primeiro). Para períodos inferiores, utiliza-se o termo atraso menstrual.
83 Hemorragias: Saída de sangue dos vasos sanguíneos ou do coração para o exterior, para o interstício ou para cavidades pré-formadas do organismo.
84 Útero: Orgão muscular oco (de paredes espessas), na pelve feminina. Constituído pelo fundo (corpo), local de IMPLANTAÇÃO DO EMBRIÃO e DESENVOLVIMENTO FETAL. Além do istmo (na extremidade perineal do fundo), encontra-se o COLO DO ÚTERO (pescoço), que se abre para a VAGINA. Além dos istmos (na extremidade abdominal superior do fundo), encontram-se as TUBAS UTERINAS.
85 Cefaleia: Sinônimo de dor de cabeça. Este termo engloba todas as dores de cabeça existentes, ou seja, enxaqueca ou migrânea, cefaleia ou dor de cabeça tensional, cefaleia cervicogênica, cefaleia em pontada, cefaleia secundária a sinusite, etc... são tipos dentro do grupo das cefaleias ou dores de cabeça. A cefaleia tipo tensional é a mais comum (acomete 78% da população), seguida da enxaqueca ou migrânea (16% da população).
86 Cabeça:
87 Diplopia: Visão dupla.
88 Neurite: Inflamação de um nervo. Pode manifestar-se por neuralgia, déficit sensitivo, formigamentos e/ou diminuição da força muscular, dependendo das características do nervo afetado (sensitivo ou motor). Esta inflamação pode ter causas infecciosas, traumáticas ou metabólicas.
89 Protrombina: Proteína plasmática inativa, é a precursora da trombina e essencial para a coagulação sanguínea.
90 Noradrenalina: Mediador químico do grupo das catecolaminas, liberado pelas fibras nervosas simpáticas, precursor da adrenalina na parte interna das cápsulas das glândulas suprarrenais.
91 Globulinas: Qualquer uma das várias proteínas globulares pouco hidrossolúveis de uma mesma família que inclui os anticorpos e as proteínas envolvidas no transporte de lipídios pelo plasma.
92 Hipófise:
93 Fosfatase alcalina: É uma hidrolase, ou seja, uma enzima que possui capacidade de retirar grupos de fosfato de uma distinta gama de moléculas, tais como nucleotídeos, proteínas e alcaloides. Ela é sintetizada por diferentes órgãos e tecidos, como, por exemplo, os ossos, fígado e placenta.
94 Náuseas: Vontade de vomitar. Forma parte do mecanismo complexo do vômito e pode ser acompanhada de sudorese, sialorréia (salivação excessiva), vertigem, etc .
95 Vômitos: São a expulsão ativa do conteúdo gástrico pela boca. Podem ser classificados em: alimentar, fecalóide, biliar, em jato, pós-prandial. Sinônimo de êmese. Os medicamentos que agem neste sintoma são chamados de antieméticos.
96 Cólicas: Dor aguda, produzida pela dilatação ou contração de uma víscera oca (intestino, vesícula biliar, ureter, etc.). Pode ser de início súbito, com exacerbações e períodos de melhora parcial ou total, nos quais o paciente pode estar sentindo-se bem ou apresentar dor leve.
97 Cloasma: Manchas escuras na face. O seu surgimento está relacionado à gravidez. Além dos fatores hormonais e da exposição solar, a tendência genética e características raciais também influenciam o seu surgimento. O cloasma gravídico pode desaparecer espontaneamente após a gravidez, não exigindo, às vezes, nenhum tipo de tratamento.
98 Melasma: Manchas escuras na face. O seu surgimento está relacionado à gravidez ou ao uso de anticoncepcionais hormonais (pílula) e tem como fator desencadeante a exposição da pele ao sol. Quando estas manchas ocorrem durante a gravidez, recebem a denominação de cloasma gravídico. Além dos fatores hormonais e da exposição solar, a tendência genética e características raciais também influenciam o surgimento do melasma.
99 Erupção: 1. Ato, processo ou efeito de irromper. 2. Aumento rápido do brilho de uma estrela ou de pequena região da atmosfera solar. 3. Aparecimento de lesões de natureza inflamatória ou infecciosa, geralmente múltiplas, na pele e mucosas, provocadas por vírus, bactérias, intoxicações, etc. 4. Emissão de materiais magmáticos por um vulcão (lava, cinzas etc.).
100 Cutânea: Que diz respeito à pele, à cútis.
101 Candidíase: É o nome da infecção produzida pela Candida albicans, um fungo que produz doença em mucosas, na pele ou em órgãos profundos (candidíase sistêmica).As infecções profundas podem ser mais freqüentes em pessoas com deficiência no sistema imunológico (pacientes com câncer, SIDA, etc.).
102 Córnea: Membrana fibrosa e transparente presa à esclera, constituindo a parte anterior do olho.
103 Catarata: Opacificação das lentes dos olhos (opacificação do cristalino).
104 Libido: Desejo. Procura instintiva do prazer sexual.
105 Cistite: Inflamação ou infecção da bexiga. É uma das infecções mais freqüentes em mulheres, e manifesta-se por ardor ao urinar, urina escura ou com traços de sangue, aumento na freqüência miccional, etc.
106 Tontura: O indivíduo tem a sensação de desequilíbrio, de instabilidade, de pisar no vazio, de que vai cair.
107 Hirsutismo: Presença de pêlos terminais (mais grossos e escuros) na mulher, em áreas anatômicas características de distribuição masculina, como acima dos lábios, no mento, em torno dos mamilos e ao longo da linha alba no abdome inferior. Pode manifestar-se como queixa isolada ou como parte de um quadro clínico mais amplo, acompanhado de outros sinais de hiperandrogenismo (acne, seborréia, alopécia), virilização (hipertrofia do clitóris, aumento da massa muscular, modificação do tom de voz), distúrbios menstruais e/ou infertilidade.
108 Alopécia: Redução parcial ou total de pêlos ou cabelos em uma determinada área de pele. Ela apresenta várias causas, podendo ter evolução progressiva, resolução espontânea ou ser controlada com tratamento médico. Quando afeta todos os pêlos do corpo, é chamada de alopécia universal.
109 Eritema multiforme: Condição aguda, auto-limitada, caracterizada pelo início abrupto de pápulas vermelhas fixas simétricas, algumas evoluindo em lesões em forma de “alvo”. A lesão alvo são zonas concêntricas de alterações de coloração com a área central púrpura ou escura e a externa vermelha. Elas irão desenvolver vesícula ou crosta na zona central após vários dias. Vinte porcento de todos os casos ocorrem na infância.O eritema multiforme geralmente é precipitado pelo vírus do herpes simples, Mycoplasma pneumoniae ou histoplasmose.
110 Eritema nodoso: Erupção eritematosa comumente associada a reações a medicamentos ou infecções e caracterizada por nódulos inflamatórios que são geralmente dolorosos, múltiplos e bilaterais. Esses nódulos são localizados predominantemente nas pernas, podendo também estar nas coxas e antebraços. Eles sofrem alterações de coloração características terminando em áreas tipo equimose temporárias. Regride em 3 a 6 semanas, em média, sem cicatriz ou atrofia.
111 Hemorrágica: Relativo à hemorragia, ou seja, ao escoamento de sangue para fora dos vasos sanguíneos.
112 Vaginite: Inflamação da mucosa que recobre a vagina. Em geral é devido a uma infecção bacteriana ou micótica. Manifesta-se por ardor, dor espontânea ou durante o coito (dispareunia) e secreção mucosa ou purulenta pela mesma.
113 Porfiria: Constituem um grupo de pelo menos oito doenças genéticas distintas, além de formas adquiridas, decorrentes de deficiências enzimáticas específicas na via de biossíntese do heme, que levam à superprodução e acumulação de precursores metabólicos, para cada qual correspondendo um tipo particular de porfiria. Fatores ambientais, tais como: medicamentos, álcool, hormônios, dieta, estresse, exposição solar e outros desempenham um papel importante no desencadeamento e curso destas doenças.
114 Panturrilhas: 1. Proeminência muscular, situada na face posterossuperior da perna, formada especialmente pelos músculos gastrocnêmio e sóleo; sura, barriga da perna. 2. Por extensão de sentido, enchimento usado por baixo das meias, para melhorar a aparência das pernas.
115 Peito: Parte superior do tronco entre o PESCOÇO e o ABDOME; contém os principais órgãos dos sistemas circulatório e respiratório. (Tradução livre do original
116 Menstruação: Sangramento cíclico através da vagina, que é produzido após um ciclo ovulatório normal e que corresponde à perda da camada mais superficial do endométrio uterino.

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