Preço de Cicladol em Woodbridge/SP: R$ 32,86

Bula do paciente Bula do profissional

Cicladol
(Bula do profissional de saúde)

CHIESI FARMACÊUTICA LTDA

Atualizado em 24/07/2023

IDENTIFICAÇÃO DO MEDICAMENTO

Cicladol®
piroxicam betaciclodextrina
Comprimido 20 mg

FORMA FARMACÊUTICA E APRESENTAÇÃO:

Comprimido
Cartuchos com 5 e 10 comprimidos

USO ORAL
USO ADULTO

COMPOSIÇÃO:

Cada comprimido de Cicladol® contém:

piroxicam (na forma de piroxicam betaciclodextrina) 20 mg
excipiente q.s.p. 1 comprimido

Excipientes: lactose1 monoidratada, crospovidona, amidoglicolato de sódio, dióxido de silício, amido, estearato de magnésio.

INFORMAÇÕES TÉCNICAS AOS PROFISSIONAIS DE SAÚDE2

INDICAÇÕES

O Cicladol® é indicado para tratamento dos estados dolorosos agudos, como reagudização de dores reumáticas, dor musculoesqueléticas, dismenorreia3, cefaleia4, dor pós-traumatismo5 e pós-operatória, odontalgia, afecções6 reumáticas articulares e extra-articulares.

RESULTADOS DE EFICÁCIA

Foi realizado um estudo multicêntrico aberto e não comparativo, visando avaliar a eficácia terapêutica7 e a tolerância de um potente anti-inflamatório, o complexo piroxicam betaciclodextrina, no tratamento de patologias Ortopédicas e Reumatológicas. O esquema posológico usado foi de 1 comprimido de 20 mg ao dia durante 7 dias. O estudo foi desenvolvido em 14 centros de pesquisas, por cerca de 1.500 médicos, distribuídos por todo o Brasil, envolvendo um total de 3.729 pacientes. A avaliação global da eficácia clínica obteve em 93,1% dos casos resultados considerados pelos médicos participantes como excelentes e bons (3.472 pacientes). A tolerabilidade global evidenciou

resultados excelentes e bons em 93,7% dos casos (3.495 pacientes); sendo que houve necessidade de interromper o tratamento em apenas 1,4% dos casos (60 pacientes), devido à intensidade da reação adversa. A intensidade da dor foi avaliada pelos médicos e pacientes imediatamente antes do tratamento e no 3° e 7° dia de tratamento; em ambos os controles a avaliação estatística usando o teste "t" de Student ("t" pareado) mostrou uma diminuição da intensidade da dor altamente significante estatisticamente (p~0). Diante destes resultados podemos concluir que o complexo piroxicam betaciclodextrina é eficaz e seguro como anti-inflamatório, no tratamento das patologias traumáticas e reumatológicas.1 (Rodrigues E J et al).

A maioria dos pacientes com câncer8 avançado apresenta dor, sendo seu controle fundamental para se conseguir melhor qualidade de vida. Foram estudados 20 pacientes adultos portadores de neoplasias9 malignas de várias localizações, com dor de fraca a moderada intensidade, sem tratamento antineoplásico atual, durante o período de duas semanas. Foram administrados o complexo piroxicam betaciclodextrina ou a dipirona (em associação), em sistema de observação cruzada, com sete dias para cada droga, com o objetivo de comparar seus efeitos analgésicos10. Também foi analisada a toxicidade11. Foram observados quatro desaparecimentos completos da dor em ambos os grupos; diminuição importante da dor ocorreu em oito dos 20 pacientes com piroxicam betaciclodextrina. Maior intensidade de analgesia foi observada no grupo com piroxicam betaciclodextrina, quando da análise das observações cruzadas. Conclui-se que o piroxicam betaciclodextrina é uma droga útil na analgesia de dores de origem oncológica de fraca e moderada intensidades, e apresenta facilidade de aderência do paciente pela dose única diária.2 (Manna E D F et al).

Foram estudadas as ações do complexo piroxicam betaciclodextrina no tratamento de 40 pacientes com dismenorreia3 primária através de um estudo, durante dois ciclos menstruais. Outros sintomas12 acompanhados da dismenorreia3 foram também avaliados. Os resultados obtidos, no referido estudo, permitiram concluir que o complexo piroxicam betaciclodextrina demonstra ser uma alternativa segura e eficaz para a terapêutica7 da dismenorreia3 primária. Adicionalmente, foi observado, através das avaliações clínicas, uma resposta terapêutica7 favorável e uma boa tolerabilidade sobre a sintomatologia dolorosa quando comparada com o pré-tratamento até o final do segundo ciclo menstrual.3 (Araujo J R A et al).

Referências Bibliográficas:

  • Rodrigues E J et al. Estudo Multicêntrico do Complexo ?-Ciclodextrina Piroxicam nas patologias traumáticas e Reumáticas. Revista Brasileira de Medicina (RBM); 1995; 52(2):88-97.
  • Manna E D F et al. Tratamento da dor de origem neoplásica13 de fraca a moderada intensidade com beta-ciclodextrina piroxicam - Estudo clínico controlado. F. Med 1997; 115(1): 97-100.
  • Araújo J R A et al. Estudo da eficácia e segurança do complexo beta-ciclodextrina piroxicam no tratamento da dismenorreia3 primária. Jornal Brasileiro de Ginecologia 1995;(5):225-232.

CARACTERÍSTICAS FARMACOLÓGICAS

Propriedade farmacodinâmica:

O piroxicam é o primeiro composto de uma nova classe de AINEs, os “oxicans”. O piroxicam exerce ação anti-inflamatória, analgésica e antipirética, ações farmacológicas semelhantes às de outros AINEs. Estudos em animais mostraram que o piroxicam afeta a migração de células14 para os sítios de inflamação15. Assim como outros AINEs, piroxicam interfere com a síntese de prostaglandinas16 inibindo a cicloxigenase. Ao contrário da indometacina, piroxicam é um inibidor reversível da síntese das prostaglandinas16. Em um estudo com 9 pacientes com artrite reumatoide17 ativa, piroxicam (20 mg/dia por 15 dias) demonstrou reduzir significativamente a função das células14 polimorfonucleares18 (PMN), a produção de superóxido no sangue19 periférico e no líquido sinovial20 e a concentração de elastase nos PMN e o PMN no líquido sinovial20. A modulação da resposta do PMN pode contribuir para uma ação anti-inflamatória do piroxicam.

Cicladol® é uma nova formulação de piroxicam na qual o composto ativo forma um complexo com a betaciclodextrina.

O betaciclodextrina é um oligossacarídeo cíclico obtido da hidrólise e conversão enzimática do amido, e graças à estrutura química especial que apresenta, pode formar complexos de inclusão com vários fármacos, melhorando as características de solubilidade, estabilidade e biodisponibilidade.

O complexo piroxicam betaciclodextrina é altamente hidrossolúvel e proporciona rápida absorção do piroxicam após administração oral.

A melhor solubilidade permite rápida elevação dos níveis plasmáticos e a obtenção de valores de pico mais precoces e, com isso, maior intensidade do efeito analgésico21 e anti-inflamatório.

Cicladol® possui uma meia vida plasmática prolongada possibilitando uma única administração diária. Graças às suas propriedades farmacodinâmicas e farmacocinéticas, Cicladol® é adequado para tratamento de estados dolorosos moderados e intensos.

No teste de edema22 induzido por carragenina, Cicladol® apresentou uma atividade anti-inflamatória mais rápida do que o piroxicam, nas primeiras horas após a administração. Cicladol® tem resultado 2 a 3 vezes melhor que piroxicam administrado via oral do que retal.

A atividade analgésica foi estudada em camundongos, por via oral, no teste de convulsões com fenolquinona. Após 5 minutos de tratamento, foi alcançado 99% do efeito inibitório máximo com Cicladol® e 78% com piroxicam. A atividade se mantém constante para ambas as preparações nas duas horas após o tratamento.

Os valores do índice terapêutico para Cicladol® e piroxicam foram calculados com base em comparações entre os efeitos anti-inflamatórios, avaliados em ratos utilizando o teste de edema22 induzido por carragenina. Cicladol® via oral demonstra índice terapêutico 2,65 vezes maior do que o piroxicam oral.

A melhor tolerabilidade gastrointestinal de Cicladol® foi confirmada em humanos através de três estudos duplo-cego controlado, em que a presença de sangue19 nas fezes foi avaliada utilizando a técnica de hemácias23 marcadas com 51Cr. Em todos os estudos, a duração do tratamento foi de 28 dias. Dois estudos mostraram uma perda significativamente menor de sangue19 nas fezes com Cicladol® no final do período de estudo de quatro semanas, enquanto o terceiro estudo observou uma tendência semelhante.

Em um estudo mais aprofundado de comparação da tolerabilidade gástrica de Cicladol®, piroxicam, indometacina e placebo24, quando administrados por um período de 14 dias, foi avaliada a diferença de potencial na parede gástrica (max GPD). Cicladol® produziu efeitos menores sobre este parâmetro do que piroxicam e indometacina com uma correlação positiva entre GPD e resultados máximos na endoscopia25. Cicladol®, portanto, apresenta uma relação favorável entre as atividades farmacodinâmica e tolerabilidade gástrica em comparação com piroxicam.

Propriedade farmacocinética:

Durante a administração oral, Cicladol® é absorvido para a circulação26 como única substância ativa (piroxicam) e não o complexo.

O tempo médio estimado para início de ação do medicamento é de aproximadamente 15 a 30 minutos. Em indivíduos saudáveis, foi feito um estudo comparativo com doses equivalentes de Cicladol® e piroxicam (20 mg), administrados por via oral. Observou-se uma rápida absorção (concentração plasmática) de Cicladol® em relação ao piroxicam (cerca de 30-60 minutos com Cicladol® e um tempo médio de 2 horas com piroxicam). Os parâmetros de eliminação, Kel e meia-vida não variam entre os medicamentos, apenas a cinética27 de absorção se altera.

A excreção urinária do princípio ativo ocorreu em 72 horas, sendo que aproximadamente 10% da dose administrada foi excretada na forma inalterada, tanto para Cicladol® quanto para piroxicam.

A betaciclodextrina após administração oral não foi encontrada no plasma28 nem na urina29. A ciclodextrina é metabolizada no cólon30 pela microflora bacteriana em dextrina, maltose e glicose31.

CONTRAINDICAÇÕES

O medicamento não deve ser utilizado nos seguintes casos:

  • Hipersensibilidade ao piroxicam ou a qualquer outro componente da fórmula;
  • Histórico de úlcera32, hemorragia33 ou perfuração gastrointestinal;
  • Pacientes com histórico de alterações gastrointestinais com predisposição para distúrbios hemorrágicos34 como a colite35 ulcerativa, doença de Crohn36, câncer8 gastrointestinal ou diverticulite37;
  • Paciente com úlcera péptica38 ativa, sangramento gastrointestinal ou distúrbios gastrointestinais inflamatórios, gastrite39, dispepsias;
  • Gravidez40 e lactação41;
  • Crianças;
  • Distúrbios hepáticos e renais graves, insuficiência cardíaca42 moderada ou grave, hipertensão arterial43 grave, doença arterial grave, alterações graves nas células sanguíneas44, presença de diátese hemorrágica45;
  • Histórico de reação alérgica46 grave a medicamentos de qualquer tipo, especialmente reações cutâneas47 tais como eritema multiforme48, síndrome de Stevens-Johnson49, necrólise epidérmica tóxica50;
  • Histórico de reações cutâneas47 prévias (independentemente da severidade) ao piroxicam, outros AINEs e outros medicamentos.

O uso concomitante com outros anti-inflamatórios não esteroidais, incluindo inibidores da COX-2 e ácido acetilsalicílico, em doses analgésicas, e anticoagulantes51 é contraindicado.

Existe a possibilidade de "sensibilidade" cruzada com a ácido acetilsalicílico ou outros anti- inflamatórios não esteroidais (AINEs). O produto não deve ser administrado se o ácido acetilsalicílico ou outros AINEs causa sintomas12 de asma52, rinite53, pólipos54 nasais, angioedema55 e urticária56 no paciente.

Categoria “C” de risco na gravidez40. - Não foram realizados estudos em animais e nem em mulheres grávidas; ou então, os estudos em animais revelaram risco, mas não existem estudos disponíveis realizados em mulheres grávidas.

Este medicamento não deve ser utilizado por mulheres grávidas sem orientação médica ou do cirurgião-dentista.

Uso em Pediatria: Não existe ainda experiência suficiente estabelecendo as indicações e posologia do medicamento para crianças.

Este medicamento é contraindicado para uso por crianças.

ADVERTÊNCIAS E PRECAUÇÕES

Os efeitos adversos podem ser minimizados utilizando a menor dose eficaz durante o menor tempo de tratamento necessário para controlar os sintomas12.

O benefício clínico e a tolerabilidade do tratamento devem ser reavaliados periodicamente e o tratamento deve ser interrompido imediatamente aos primeiros sinais57 de reações cutâneas47 ou problemas gastrointestinais importantes.

Problemas gastrointestinais, risco de ulceração58, sangramento e perfuração gastrointestinal Os AINEs, incluindo o piroxicam, podem causar graves eventos adversos gastrointestinais, incluindo ulceração58, sangramento e perfuração do estômago59, intestino delgado60 ou grosso, que podem ser fatais. Estes eventos adversos sérios podem ocorrer a qualquer momento, com ou sem sintomas12 de advertência, em pacientes que tomam AINEs.

A exposição ao AINE, tanto a curto como a longo prazo, implica em um risco aumentado de eventos gastrointestinais graves. Evidências de estudos observacionais sugere que o uso de piroxicam, comparado a outros AINEs, pode estar associado com um risco aumentado de toxicidade11 gastrointestinal grave.

Pacientes com fatores de risco para eventos gastrointestinais graves devem ser tratados com piroxicam somente após uma avaliação cuidadosa.

A possível necessidade de terapia combinada61 com agentes gastroprotetores (ex. misoprostol ou inibidores da bomba de prótons) deverá ser cuidadosamente avaliada.

Complicações gastrointestinais sérias – identificação das pessoas em risco

O risco de desenvolver complicações gastrointestinais graves aumenta com a idade. Idade acima de 70 anos está associada com um risco aumentado de complicações. Administração para pacientes62 com mais de 80 anos deve ser evitada.

Os pacientes que recebem tratamento concomitante com corticosteroides orais, inibidores seletivos da recaptação de serotonina (ISRS), ou fármacos antiagregantes plaquetários, como a aspirina em baixas doses, têm um risco aumentado de complicações gastrointestinais graves. Como com outros AINEs, piroxicam em associação com agentes gastroprotetores (ex. misoprostol ou inibidores da bomba de prótons) deverá ser considerado nestes pacientes.

Pacientes e médicos devem prestar atenção aos sinais57 e sintomas12 de úlcera32 e / ou hemorragia33 gastrointestinal durante o tratamento com piroxicam. Os pacientes devem ser orientados a relatar quaisquer sintomas12 abdominais novos ou incomuns que podem ocorrer durante o tratamento. Se, no decurso do tratamento ocorrer suspeita de complicações gastrointestinais, o uso do piroxicam deverá ser interrompido imediatamente e o paciente deve ser submetido a uma avaliação aprofundada do quadro clínico e tratamento alternativo deve ser iniciado.

Problemas cardiovasculares e cerebrovasculares

Um controle adequado e orientações são necessários para pacientes62 com histórico de hipertensão63 e/ou insuficiência cardíaca congestiva64, pois no tratamento com AINEs foram relatados retenção de líquidos e edema22.

Os ensaios clínicos65 e dados epidemiológicos sugerem que o uso de alguns AINEs (particularmente em doses elevadas e em tratamentos prolongados) pode estar associado com risco um pouco aumentado de eventos trombóticos66 arteriais (por exemplo, infarto do miocárdio67 ou acidente vascular cerebral68). Não existem dados suficientes para excluir um risco semelhante durante o uso de piroxicam betaciclodextrina.

Pacientes com hipertensão63 não controlada, insuficiência cardíaca congestiva64, doença isquêmica do coração69 diagnosticada, doença arterial periférica e/ou doença cerebrovascular70 somente devem ser tratados com piroxicam após cuidadosa avaliação. O mesmo cuidado deve ser tomado antes de iniciar um tratamento de longo prazo em pacientes com fatores de risco para doenças cardiovasculares71 (por exemplo, hipertensão63, hiperlipidemia72, diabetes mellitus73, tabagismo).

O piroxicam diminui a agregação plaquetária e aumenta o tempo de coagulação74.Este efeito deve ser considerado se exames de sangue19 são realizados e se o paciente está sendo tratado com outras substâncias inibidoras da agregação plaquetária.

Os pacientes nos quais a função renal75 é prejudicada, devem ser monitorados periodicamente, pois a inibição da síntese de prostaglandinas16 causada por piroxicam pode levar a uma séria diminuição na perfusão renal75, que pode resultar em insuficiência renal76 aguda. Neste sentido, os pacientes idosos e pacientes em tratamento com diuréticos77 devem ser considerados grupos de risco.

Pacientes com Insuficiência Renal76

Há relatos de elevação reversível de ureia78, nitrogênio e creatinina79 sanguínea com uso de AINEs. Raramente, tem sido reportado casos de nefrite80 intersticial81, glomerulite, necrose82 papilar e síndrome nefrótica83 com uso de AINES.

Os AINEs inibem a síntese de prostaglandinas16 que servem para manter a perfusão renal75 em pacientes com fluxo sanguíneo renal75 e volume sanguíneo diminuídos. Nesses pacientes, a administração de AINEs pode precipitar descompensação renal75 evidente, reversível após a suspensão do tratamento. Os pacientes sob maior risco são aqueles com insuficiência cardíaca congestiva64, cirrose84 hepática85, síndrome nefrótica83 e doença renal75 aparente. Esses pacientes devem ser cuidadosamente monitorados enquanto estiverem sendo tratados com AINEs.

Piroxicam betaciclodextrina deve ser usado com precaução em pacientes com desidratação86 significante ou nefropatia87.

Outros

Devido à interação da droga com o metabolismo88 do ácido araquidônico, em indivíduos asmáticos ou suscetíveis a crises de asma52 podem surgir, eventualmente, broncoespasmo89, choque90 e outras doenças alérgicas.

Como algumas alterações oculares foram observadas durante a terapia com AINEs, é recomendado, em casos de tratamento prolongado, realizar exames oftálmicos periódicos. Frequentemente também devem ser verificados os níveis de glicemia91 em pacientes diabéticos e o tempo de protrombina92 em indivíduos realizando anticoagulação concomitante com derivados da varfarina.

Reações cutâneas47

Reações cutâneas47 graves (Síndrome de Stevens-Johnson49 e necrólise epidérmica tóxica50) tem sido reportada com o uso de piroxicam. Pacientes devem ser avisados sobre os sinais57 e sintomas12 e monitorados de perto para reações cutâneas47. O risco maior de ocorrência da Síndrome93 de Stevens- Johnson e necrólise epidérmica tóxica50 é nas primeiras semanas de tratamento. O medicamento deve ser descontinuado se ocorrerem sinais57 e sintomas12 de Síndrome de Stevens-Johnson49 e necrólise epidérmica tóxica50 (progressivo rash94 cutâneo95 geralmente com bolhas e lesões96 na mucosa97, por exemplo). O melhor resultado no gerenciamento da Síndrome de Stevens-Johnson49 e necrólise epidérmica tóxica50 ocorre quando o diagnóstico98 é precoce e a descontinuação do tratamento é imediata. A descontinuação precoce é associada com melhor prognóstico99. O medicamento não deve ser administrado novamente nos pacientes que desenvolverem Síndrome de Stevens-Johnson49 e necrólise epidérmica tóxica50 com uso de Cicladol®.

Os comprimidos de Cicladol® contém lactose1: pacientes com problemas hereditários raros de intolerância a galactose100, deficiência de Lapp lactase ou má absorção de galactose100-lactose1 não devem utilizar este medicamento.

Efeitos na capacidade de dirigir ou operar máquinas

Cicladol® pode alterar o estado de alerta a ponto de comprometer a capacidade de dirigir veículos ou realizar atividades que requerem rápido reflexo. Como olhos101 inchados, visão102 turva e irritação nos olhos101 tem sido reportados pelo uso de piroxicam, pacientes devem ser avisados para terem cuidados ao realizar estas atividades. Mesmo que exames oftálmicos de rotina não demonstrarem evidências de mudanças oculares, tais exames devem ser realizados se houver desenvolvimento dos sintomas12. Este medicamento é contraindicado para uso por crianças.

Fertilidade, Gravidez40 e Lactação41

Efeitos sobre fertilidade: a utilização de piroxicam, como qualquer medicamento inibidor da síntese de prostaglandina103 e cicloxigenase, não é recomendado em mulheres que pretendam engravidar. A administração de piroxicam deverá ser interrompida em mulheres que têm problemas de fertilidade ou estão sob investigação de fertilidade.

Embora não tenham sido constatados efeitos teratogênicos104 nos estudos em animais, a segurança para o uso de Cicladol® durante a gravidez40 ou no período de lactação41 não foi ainda estabelecida.

Cicladol®, assim como com outros anti-inflamatórios não esteroides, inibe a síntese e liberação das prostaglandinas16 através de um bloqueio reversível da enzima105 cicloxigenase. Este efeito tem sido associado a uma incidência106 maior de distócia e retardo do parto em animais quando a droga foi administrada e continuada na prenhez tardia.

Anti-inflamatórios não hormonais são também conhecidos como indutores do fechamento do ductus arteriosus107 em crianças e por isso, o uso no último trimestre de gravidez40 é contraindicado. AINE não deve ser administrado durante os dois primeiros trimestre de gravidez40 ou durante o parto a menos que os potenciais benefícios para a paciente sejam superiores aos potencias riscos para o feto108.

Lactação41: Cicladol® não é recomendado para uso por lactantes109 uma vez que sua segurança clínica ainda não foi estabelecida para estes casos. Estudo preliminar demonstrou que o piroxicam pode ser encontrado no leite materno numa concentração de aproximadamente 1% a 3% da concentração encontrada no plasma28 da mãe.

Não houve acúmulo de piroxicam no leite em comparação ao plasma28 em tratamento de até 52 dias de duração.

Categoria “C” de risco na gravidez40 - Não foram realizados estudos em animais e nem em mulheres grávidas; ou então, os estudos em animais revelaram risco, mas não existem estudos disponíveis realizados em mulheres grávidas.

Este medicamento não deve ser utilizado por mulheres grávidas sem orientação médica ou do cirurgião-dentista.

INTERAÇÕES MEDICAMENTOSAS

Ácido acetilsalicílico e outros anti-inflamatórios não esteroidais (AINES): a utilização de piroxicam com ácido acetilsalicílico ou outros AINEs deve ser evitada, pois os dados disponíveis não mostram que essas combinações produzem maior efeito do que a melhoria obtida com piroxicam sozinho, além disso, a possibilidade de reações adversas é maior. Estudos em humanos demonstraram que o uso concomitante de piroxicam e ácido acetilsalicílico reduz a concentração plasmática de piroxicam em cerca de 80% do normal.

Corticosteroide: pode aumentar o risco de úlcera32, sangramento gastrointestinal.

Anticoagulantes51: os anti-inflamatórios não hormonais, incluindo o piroxicam, podem potencializar o efeito dos anticoagulantes51. Portanto, o uso associado de Cicladol® com anticoagulantes51, como a varfarina, deve ser evitado.
Como ocorre com outros anti-inflamatórios não hormonais, o fármaco110 reduz a agregação plaquetária e prolonga o tempo de coagulação74; esta eventualidade deve ser lembrada ao se efetuar os testes hematológicos e exige vigilância se o paciente estiver sob tratamento simultâneo com fármacos que inibem a agregação plaquetária.

Antiagregantes plaquetários e inibidores seletivos da recaptação da serotonina (ISRS): aumento do risco de hemorragia33 gastrointestinal.

Diuréticos77, inibidores da ECA e antagonistas da angiotensina II: os AINES podem causar retenção de sódio, potássio e líquidos e podem interferir com ação natriurética de agentes diuréticos77. Estes fatores devem ser considerados em pacientes com função cardíaca comprometida e hipertensão63 para evitar uma possível piora dessas condições.
Piroxicam pode reduzir o efeito dos diuréticos77 e provavelmente de outros anti-hipertensivos. Em alguns pacientes com função renal75 diminuída (ex. pacientes desidratados ou idosos com função renal75 comprometida), a coadministração de um inibidor da ECA ou antagonista111 da angiotensina II e agentes que inibem o sistema de cicloxigenase, pode levar para uma deterioração da função renal75, incluindo uma possível insuficiência renal76 aguda, geralmente reversível. Estas interações devem ser consideradas em pacientes que utilizam piroxicam em associação com inibidores da ECA ou antagonistas da angiotensina II. Assim, a associação deve ser administrada com precaução, especialmente em idosos. Os pacientes devem ser adequadamente hidratados, a função renal75 monitorada após o início da terapêutica7 concomitante.
Em caso de ingestão simultânea de medicamentos contendo potássio ou diuréticos77 que causam retenção de potássio, há um risco adicional de um aumento da concentração de potássio sérico (hipercalemia112).

Lítio: há relatos que os AINEs, incluindo piroxicam, aumentem a concentração plasmática de lítio no estado de equilíbrio e é necessária a monitorização ao iniciar, ajustar ou interromper o tratamento com piroxicam betaciclodextrina.

Antiácidos113: administração concomitante de piroxicam betaciclodextrina e antiácidos113 não tem efeito sobre as concentrações plasmáticas de piroxicam.

Glicosídeos cardíacos (digoxina ou digitoxina): AINEs podem exacerbar falência cardíaca, reduzir a taxa de filtração glomerular e aumentar os níveis plasmáticos de glicosídeo cardíaco. O uso concomitante de piroxicam betaciclodextrina com digoxina ou digitoxina não afeta a concentração plasmática dos medicamentos.

Fármaco110 altamente ligante proteico: o produto é altamente ligado às proteínas114 e por isso o deslocamento de outros fármacos ligantes proteicos é esperado. Pacientes recebendo piroxicam com outros fármacos ligantes proteicos devem se monitorados para avaliar a necessidade de ajuste de dose.

Cimetidina: há evidência que um leve, porém significante aumento na absorção de piroxicam possa ocorrer após a administração de cimetidina, sem significante aumento na constante de eliminação ou meia vida. É improvável queeste pequeno aumentona absorção seja clinicamente significativo.

Ciclosporina e tacrolimo: possível aumento no risco de nefrotoxicidade115 pode ocorrer quando AINES são administrados com ciclosporina ou tacrolimo.

O uso de ÁLCOOL deve ser evitado.

O piroxicam pode diminuir a eficácia dos dispositivos intrauterinos.

Não é recomendado o uso de anti-inflamatórios não esteroidais concomitantemente com quinolonas.

CUIDADOS DE ARMAZENAMENTO DO MEDICAMENTO

Cuidados de conservação

Conservar o medicamento em temperatura ambiente (15° a 30°C), proteger da luz e umidade.

Desde que seguidos os cuidados de conservação, o prazo de validade de Cicladol® é de 24 meses, a contar da data de fabricação (vide embalagem externa).

Número de lote e datas de fabricação e validade: vide embalagem.

Não use medicamento com o prazo de validade vencido. Guarde-o em sua embalagem original.

Características físicas e organolépticas do produto

Os comprimidos de Cicladol® tem formato sextavado, apresentam sulco para partição e cor amarelada.

Antes de usar, observe o aspecto do medicamento.

TODO MEDICAMENTO DEVE SER MANTIDO FORA DO ALCANCE DAS CRIANÇAS.

POSOLOGIA E MODO DE USAR

Comprimidos - 1 comprimido uma vez ao dia (a cada 24 horas). O limite máximo diário de administração recomendado é 20 mg.

Uso Geriátrico: A administração de anti-inflamatórios em pacientes idosos aumenta o risco de reações adversas gastrointestinais. Assim, caso seja necessária sua administração, avaliar a possibilidade de utilizar a metade da dose diária recomendada e reduzir o período de tratamento.

REAÇÕES ADVERSAS

Reação muito comum (> 1/10): não reportadas até o momento.

Reação comum (> 1/100 e < 1/10): anemia116, trombocitopenia117, leucopenia118, eosinofilia119, anorexia120, hiperglicemia121, tontura122, dor de cabeça123, sonolência, vertigem124, zumbido, desconforto abdominal, dor abdominal, constipação125, diarreia126, desconforto ou dor epigástrica, flatulência, náusea127, vomito128, indigestão, erupção129 cutânea130, prurido131, edema22, aumento nas transaminases, aumento no peso.

Reação incomum (> 1/1.000 e < 1/100): hipoglicemia132, visão102 borrada, palpitações133, estomatite134. Reação rara (> 1/10.000 e < 1.000): nefrite80 intersticial81, necrose82 papilar renal75, síndrome nefrótica83, falência renal75.

Reação muito rara (< 1/10.000): reações adversas cutâneas47 graves (Síndrome de Stevens-Johnson49 e necrólise epidérmica tóxica50).

Reações cuja frequência é desconhecida: anemia116 aplástica, anemia hemolítica135, doença do soro136, anafilaxia137, retenção de líquidos, depressão, sonhos anormais, alucinações138, insonia, estado confusional, alterações de humor, nervosismo, parestesia139, irritação nos olhos101, inchaço140 nos olhos101, deficiência auditiva, hipertensão63, vasculite141, dispneia142, broncoespasmo89, epistaxe143, gastrite39, sangramente gastrointestinal, perfuração gastrointestinal, melena144, hematemese145, úlcera péptica38, pancreatite146, boca147 seca, icterícia148, hepatite149, alopecia150, angioedema55, dermatite151 esfoliativa, eritema multiforme48, onicólise152, reação de fotosensibilidade, urticária56, reações vesículo-bolhosas, púrpura153 não trombocitopênica, glomerulonefrite154, mal estar, diminuição do peso, aumento da fosfatase alcalina155, anticorpo156 antinuclear positivo, diminuição da hemoglobina157, diminuição do hematócrito158.

O tratamento com AINEs têm sido associado com edema22, hipertensão63 e insuficiência cardíaca42. A possibilidade de surgimento de insuficiência cardíaca congestiva64 em pacientes idosos ou naqueles com compromedimente da função cardíaca deve ser considerada. Os ensaios clínicos65 e dados epidemiológicos sugerem que o uso de alguns AINEs (particularmente em doses elevadas e em tratamento prolongado) pode estar associado com risco um pouco aumentado de eventos trombóticos66 arteriais (por exemplo, infarto do miocárdio67 ou acidente vascular cerebral68).

Em caso de eventos adversos, notifique pelo Sistema VigiMed, disponível no Portal da ANVISA.

SUPERDOSE

Os sintomas12 mais comuns de uma superdosagem são dor de cabeça123, vômitos159, sonolência, tonturas160 e síncope161.

Em caso de superdosagem, fazer tratamento sintomático162 e de apoio: o uso de carvão ativado pode reduzir a absorção de piroxicam betaciclodextrina.

Não há estudos realizados até o momento, mas provavelmente a hemodiálise163 não é útil para facilitar a eliminação de piroxicam, pois a droga apresenta uma forte ligação às proteínas114 plasmáticas.

Em caso de intoxicação ligue para 0800 722 6001, se você precisar de mais orientações.

DIZERES LEGAIS


VENDA SOB PRESCRIÇÃO MÉDICA
 

Reg. M.S.: 1.0058.0097
Farm. Resp.: Dra. C. M. H. Nakazaki - CRF-SP nº 12.448

CHIESI Farmacêutica Ltda.
Uma empresa do Grupo Chiesi Farmaceutici S.p.A.
Rua Dr. Giacomo Chiesi nº 151 - Estrada dos Romeiros km 39,2 - Santana de Parnaíba – SP
CNPJ nº 61.363.032/0001-46 - ® Marca Registrada - Indústria Brasileira


SAC 0800 11 45 25 

Antes de consumir qualquer medicamento, consulte seu médico (http://www.catalogo.med.br).

Complementos

1 Lactose: Tipo de glicídio que possui ligação glicosídica. É o açúcar encontrado no leite e seus derivados. A lactose é formada por dois carboidratos menores, chamados monossacarídeos, a glicose e a galactose, sendo, portanto, um dissacarídeo.
2 Saúde: 1. Estado de equilíbrio dinâmico entre o organismo e o seu ambiente, o qual mantém as características estruturais e funcionais do organismo dentro dos limites normais para sua forma de vida e para a sua fase do ciclo vital. 2. Estado de boa disposição física e psíquica; bem-estar. 3. Brinde, saudação que se faz bebendo à saúde de alguém. 4. Força física; robustez, vigor, energia.
3 Dismenorréia: Dor associada à menstruação. Em uma porcentagem importante de mulheres é um sintoma normal. Em alguns casos está associada a doenças ginecológicas (endometriose, etc.).
4 Cefaleia: Sinônimo de dor de cabeça. Este termo engloba todas as dores de cabeça existentes, ou seja, enxaqueca ou migrânea, cefaleia ou dor de cabeça tensional, cefaleia cervicogênica, cefaleia em pontada, cefaleia secundária a sinusite, etc... são tipos dentro do grupo das cefaleias ou dores de cabeça. A cefaleia tipo tensional é a mais comum (acomete 78% da população), seguida da enxaqueca ou migrânea (16% da população).
5 Traumatismo: Lesão produzida pela ação de um agente vulnerante físico, químico ou biológico e etc. sobre uma ou várias partes do organismo.
6 Afecções: Quaisquer alterações patológicas do corpo. Em psicologia, estado de morbidez, de anormalidade psíquica.
7 Terapêutica: Terapia, tratamento de doentes.
8 Câncer: Crescimento anormal de um tecido celular capaz de invadir outros órgãos localmente ou à distância (metástases).
9 Neoplasias: Termo que denomina um conjunto de doenças caracterizadas pelo crescimento anormal e em certas situações pela invasão de órgãos à distância (metástases). As neoplasias mais frequentes são as de mama, cólon, pele e pulmões.
10 Analgésicos: Grupo de medicamentos usados para aliviar a dor. As drogas analgésicas incluem os antiinflamatórios não-esteróides (AINE), tais como os salicilatos, drogas narcóticas como a morfina e drogas sintéticas com propriedades narcóticas, como o tramadol.
11 Toxicidade: Capacidade de uma substância produzir efeitos prejudiciais ao organismo vivo.
12 Sintomas: Alterações da percepção normal que uma pessoa tem de seu próprio corpo, do seu metabolismo, de suas sensações, podendo ou não ser um indício de doença. Os sintomas são as queixas relatadas pelo paciente mas que só ele consegue perceber. Sintomas são subjetivos, sujeitos à interpretação pessoal. A variabilidade descritiva dos sintomas varia em função da cultura do indivíduo, assim como da valorização que cada pessoa dá às suas próprias percepções.
13 Neoplásica: Que apresenta neoplasia, ou seja, que apresenta processo patológico que resulta no desenvolvimento de neoplasma ou tumor. Um neoplasma é uma neoformação de crescimento anormal, incontrolado e progressivo de tecido, mediante proliferação celular.
14 Células: Unidades (ou subunidades) funcionais e estruturais fundamentais dos organismos vivos. São compostas de CITOPLASMA (com várias ORGANELAS) e limitadas por uma MEMBRANA CELULAR.
15 Inflamação: Conjunto de processos que se desenvolvem em um tecido em resposta a uma agressão externa. Incluem fenômenos vasculares como vasodilatação, edema, desencadeamento da resposta imunológica, ativação do sistema de coagulação, etc.Quando se produz em um tecido superficial (pele, tecido celular subcutâneo) pode apresentar tumefação, aumento da temperatura local, coloração avermelhada e dor (tétrade de Celso, o cientista que primeiro descreveu as características clínicas da inflamação).
16 Prostaglandinas: É qualquer uma das várias moléculas estruturalmente relacionadas, lipossolúveis, derivadas do ácido araquidônico. Ela tem função reguladora de diversas vias metabólicas.
17 Artrite reumatóide: Doença auto-imune de etiologia desconhecida, caracterizada por poliartrite periférica, simétrica, que leva à deformidade e à destruição das articulações por erosão do osso e cartilagem. Afeta mulheres duas vezes mais do que os homens e sua incidência aumenta com a idade. Em geral, acomete grandes e pequenas articulações em associação com manifestações sistêmicas como rigidez matinal, fadiga e perda de peso. Quando envolve outros órgãos, a morbidade e a gravidade da doença são maiores, podendo diminuir a expectativa de vida em cinco a dez anos.
18 Polimorfonucleares: Na histologia, é o que possui o núcleo profundamente lobado, aparentando ser múltiplo. Está presente no sangue, com núcleo de forma irregular e grânulos citoplasmáticos (diz-se de leucócito).
19 Sangue: O sangue é uma substância líquida que circula pelas artérias e veias do organismo. Em um adulto sadio, cerca de 45% do volume de seu sangue é composto por células (a maioria glóbulos vermelhos, glóbulos brancos e plaquetas). O sangue é vermelho brilhante, quando oxigenado nos pulmões (nos alvéolos pulmonares). Ele adquire uma tonalidade mais azulada, quando perde seu oxigênio, através das veias e dos pequenos vasos denominados capilares.
20 Líquido sinovial: Gel viscoso e transparente que lubrifica as estruturas que banha, minorando o atrito entre elas. Ele é encontrado na cavidade da cápsula articular.
21 Analgésico: Medicamento usado para aliviar a dor. As drogas analgésicas incluem os antiinflamatórios não-esteróides (AINE), tais como os salicilatos, drogas narcóticas como a morfina e drogas sintéticas com propriedades narcóticas, como o tramadol.
22 Edema: 1. Inchaço causado pelo excesso de fluidos no organismo. 2. Acúmulo anormal de líquido nos tecidos do organismo, especialmente no tecido conjuntivo.
23 Hemácias: Também chamadas de glóbulos vermelhos, eritrócitos ou células vermelhas. São produzidas no interior dos ossos a partir de células da medula óssea vermelha e estão presentes no sangue em número de cerca de 4,5 a 6,5 milhões por milímetro cúbico, em condições normais.
24 Placebo: Preparação neutra quanto a efeitos farmacológicos, ministrada em substituição a um medicamento, com a finalidade de suscitar ou controlar as reações, geralmente de natureza psicológica, que acompanham tal procedimento terapêutico.
25 Endoscopia: Método no qual se visualiza o interior de órgãos e cavidades corporais por meio de um instrumento óptico iluminado.
26 Circulação: 1. Ato ou efeito de circular. 2. Facilidade de se mover usando as vias de comunicação; giro, curso, trânsito. 3. Movimento do sangue, fluxo de sangue através dos vasos sanguíneos do corpo e do coração.
27 Cinética: Ramo da física que trata da ação das forças nas mudanças de movimento dos corpos.
28 Plasma: Parte que resta do SANGUE, depois que as CÉLULAS SANGÜÍNEAS são removidas por CENTRIFUGAÇÃO (sem COAGULAÇÃO SANGÜÍNEA prévia).
29 Urina: Resíduo líquido produzido pela filtração renal no organismo, estocado na bexiga e expelido pelo ato de urinar.
30 Cólon:
31 Glicose: Uma das formas mais simples de açúcar.
32 Úlcera: Ferida superficial em tecido cutâneo ou mucoso que pode ocorrer em diversas partes do organismo. Uma afta é, por exemplo, uma úlcera na boca. A úlcera péptica ocorre no estômago ou no duodeno (mais freqüente). Pessoas que sofrem de estresse são mais susceptíveis a úlcera.
33 Hemorragia: Saída de sangue dos vasos sanguíneos ou do coração para o exterior, para o interstício ou para cavidades pré-formadas do organismo.
34 Hemorrágicos: Relativo à hemorragia, ou seja, ao escoamento de sangue para fora dos vasos sanguíneos.
35 Colite: Inflamação da porção terminal do cólon (intestino grosso). Pode ser devido a infecções intestinais (a causa mais freqüente), ou a processos inflamatórios diversos (colite ulcerativa, colite isquêmica, colite por radiação, etc.).
36 Doença de Crohn: Doença inflamatória crônica do intestino que acomete geralmente o íleo e o cólon, embora possa afetar qualquer outra parte do intestino. A doença cursa com períodos de remissão sintomática e outros de agravamento. Na maioria dos casos, a doença de Crohn é de intensidade moderada e se torna bem controlada pela medicação, tornando possível uma vida razoavelmente normal para seu portador. A causa da doença de Crohn ainda não é totalmente conhecida. Os sintomas mais comuns são: dor abdominal, diarreia, perda de peso, febre moderada, sensação de distensão abdominal, perda de apetite e de peso.
37 Diverticulite: Inflamação aguda da parede de um divertículo colônico. Produz dor no quadrante afetado (em geral o inferior esquerdo), febre, etc.Necessita de tratamento com antibióticos por via endovenosa e raramente o tratamento é cirúrgico.
38 Úlcera péptica: Lesão na mucosa do esôfago, estômago ou duodeno. Também chamada de úlcera gástrica ou duodenal. Pode ser provocada por excesso de ácido clorídrico produzido pelo próprio estômago ou por medicamentos como antiinflamatórios ou aspirina. É uma doença infecciosa, causada pela bactéria Helicobacter pylori em quase 100% dos casos. Os principais sintomas são: dor, má digestão, enjôo, queimação (azia), sensação de estômago vazio.
39 Gastrite: Inflamação aguda ou crônica da mucosa do estômago. Manifesta-se por dor na região superior do abdome, acidez, ardor, náuseas, vômitos, etc. Pode ser produzida por infecções, consumo de medicamentos (aspirina), estresse, etc.
40 Gravidez: Condição de ter um embrião ou feto em desenvolvimento no trato reprodutivo feminino após a união de ovo e espermatozóide.
41 Lactação: Fenômeno fisiológico neuro-endócrino (hormonal) de produção de leite materno pela puérpera no pós-parto; independente dela estar ou não amamentando.Toda mulher após o parto tem produção de leite - lactação; mas, infelizmente nem todas amamentam.
42 Insuficiência Cardíaca: É uma condição na qual a quantidade de sangue bombeada pelo coração a cada minuto (débito cardíaco) é insuficiente para suprir as demandas normais de oxigênio e de nutrientes do organismo. Refere-se à diminuição da capacidade do coração suportar a carga de trabalho.
43 Hipertensão arterial: Aumento dos valores de pressão arterial acima dos valores considerados normais, que no adulto são de 140 milímetros de mercúrio de pressão sistólica e 85 milímetros de pressão diastólica.
44 Células Sanguíneas: Células encontradas no líquido corpóreo circulando por toda parte do SISTEMA CARDIOVASCULAR.
45 Hemorrágica: Relativo à hemorragia, ou seja, ao escoamento de sangue para fora dos vasos sanguíneos.
46 Reação alérgica: Sensibilidade a uma substância específica, chamada de alérgeno, com a qual se entra em contato por meio da pele, pulmões, deglutição ou injeções.
47 Cutâneas: Que dizem respeito à pele, à cútis.
48 Eritema multiforme: Condição aguda, auto-limitada, caracterizada pelo início abrupto de pápulas vermelhas fixas simétricas, algumas evoluindo em lesões em forma de “alvo”. A lesão alvo são zonas concêntricas de alterações de coloração com a área central púrpura ou escura e a externa vermelha. Elas irão desenvolver vesícula ou crosta na zona central após vários dias. Vinte porcento de todos os casos ocorrem na infância.O eritema multiforme geralmente é precipitado pelo vírus do herpes simples, Mycoplasma pneumoniae ou histoplasmose.
49 Síndrome de Stevens-Johnson: Forma grave, às vezes fatal, de eritema bolhoso, que acomete a pele e as mucosas oral, genital, anal e ocular. O início é geralmente abrupto, com febre, mal-estar, dores musculares e artralgia. Pode evoluir para um quadro toxêmico com alterações do sistema gastrointestinal, sistema nervoso central, rins e coração (arritmias e pericardite). O prognóstico torna-se grave principalmente em pessoas idosas e quando ocorre infecção secundária. Pode ser desencadeado por: sulfas, analgésicos, barbitúricos, hidantoínas, penicilinas, infecções virais e bacterianas.
50 Necrólise Epidérmica Tóxica: Sinônimo de Síndrome de Lyell. Caracterizada por necrólise da epiderme. Tem como características iniciais sintomas inespecíficos, influenza-símile, tais como febre, dor de garganta, tosse e queimação ocular, considerados manifestações prodrômicas que precedem o acometimento cutâneo-mucoso. Erupção eritematosa surge simetricamente na face e na parte superior do tronco, provocando sintomas de queimação ou dolorimento da pele. Progressivamente envolvem o tórax anterior e o dorso. O ápice do processo é constituído pela característica denudação da epiderme necrótica, a qual é destacada em verdadeiras lamelas ou retalhos, dentro das áreas acometidas pelo eritema de base. O paciente tem o aspecto de grande queimado, com a derme desnuda, sangrante, eritêmato-purpúrica e com contínua eliminação de serosidade, contribuindo para o desequilíbrio hidroeletrolítico e acentuada perda protéica. Graves seqüelas oculares e esofágicas têm sido relatadas.Constitui uma reação adversa a medicamentos rara. As drogas que mais comumente a causam são as sulfas, o fenobarbital, a carbamazepina, a dipirona, piroxicam, fenilbutazona, aminopenicilinas e o alopurinol.
51 Anticoagulantes: Substâncias ou medicamentos que evitam a coagulação, especialmente do sangue.
52 Asma: Doença das vias aéreas inferiores (brônquios), caracterizada por uma diminuição aguda do calibre bronquial em resposta a um estímulo ambiental. Isto produz obstrução e dificuldade respiratória que pode ser revertida de forma espontânea ou com tratamento médico.
53 Rinite: Inflamação da mucosa nasal, produzida por uma infecção viral ou reação alérgica. Manifesta-se por secreção aquosa e obstrução das fossas nasais.
54 Pólipos: 1. Em patologia, é o crescimento de tecido pediculado que se desenvolve em uma membrana mucosa (por exemplo, no nariz, bexiga, reto, etc.) em resultado da hipertrofia desta membrana ou como um tumor verdadeiro. 2. Em celenterologia, forma individual, séssil, típica dos cnidários, que se caracteriza pelo corpo formado por um tubo ou cilindro, cuja extremidade oral, dotada de boca e tentáculos, é dirigida para cima, e a extremidade oposta, ou aboral, é fixa.
55 Angioedema: Caracteriza-se por áreas circunscritas de edema indolor e não-pruriginoso decorrente de aumento da permeabilidade vascular. Os locais mais acometidos são a cabeça e o pescoço, incluindo os lábios, assoalho da boca, língua e laringe, mas o edema pode acometer qualquer parte do corpo. Nos casos mais avançados, o angioedema pode causar obstrução das vias aéreas. A complicação mais grave é o inchaço na garganta (edema de glote).
56 Urticária: Reação alérgica manifestada na pele como elevações pruriginosas, acompanhadas de vermelhidão da mesma. Pode afetar uma parte ou a totalidade da pele. Em geral é autolimitada e cede em pouco tempo, podendo apresentar períodos de melhora e piora ao longo de vários dias.
57 Sinais: São alterações percebidas ou medidas por outra pessoa, geralmente um profissional de saúde, sem o relato ou comunicação do paciente. Por exemplo, uma ferida.
58 Ulceração: 1. Processo patológico de formação de uma úlcera. 2. A úlcera ou um grupo de úlceras.
59 Estômago: Órgão da digestão, localizado no quadrante superior esquerdo do abdome, entre o final do ESÔFAGO e o início do DUODENO.
60 Intestino delgado: O intestino delgado é constituído por três partes: duodeno, jejuno e íleo. A partir do intestino delgado, o bolo alimentar é transformado em um líquido pastoso chamado quimo. Com os movimentos desta porção do intestino e com a ação dos sucos pancreático e intestinal, o quimo é transformado em quilo, que é o produto final da digestão. Depois do alimento estar transformado em quilo, os produtos úteis para o nosso organismo são absorvidos pelas vilosidades intestinais, passando para os vasos sanguíneos.
61 Terapia combinada: Uso de medicações diferentes ao mesmo tempo (agentes hipoglicemiantes orais ou um agente hipoglicemiante oral e insulina, por exemplo) para administrar os níveis de glicose sangüínea em pessoas com diabetes tipo 2.
62 Para pacientes: Você pode utilizar este texto livremente com seus pacientes, inclusive alterando-o, de acordo com a sua prática e experiência. Conheça todos os materiais Para Pacientes disponíveis para auxiliar, educar e esclarecer seus pacientes, colaborando para a melhoria da relação médico-paciente, reunidos no canal Para Pacientes . As informações contidas neste texto são baseadas em uma compilação feita pela equipe médica da Centralx. Você deve checar e confirmar as informações e divulgá-las para seus pacientes de acordo com seus conhecimentos médicos.
63 Hipertensão: Condição presente quando o sangue flui através dos vasos com força maior que a normal. Também chamada de pressão alta. Hipertensão pode causar esforço cardíaco, dano aos vasos sangüíneos e aumento do risco de um ataque cardíaco, derrame ou acidente vascular cerebral, além de problemas renais e morte.
64 Insuficiência Cardíaca Congestiva: É uma incapacidade do coração para efetuar as suas funções de forma adequada como conseqüência de enfermidades do próprio coração ou de outros órgãos. O músculo cardíaco vai diminuindo sua força para bombear o sangue para todo o organismo.
65 Ensaios clínicos: Há três fases diferentes em um ensaio clínico. A Fase 1 é o primeiro teste de um tratamento em seres humanos para determinar se ele é seguro. A Fase 2 concentra-se em saber se um tratamento é eficaz. E a Fase 3 é o teste final antes da aprovação para determinar se o tratamento tem vantagens sobre os tratamentos padrões disponíveis.
66 Trombóticos: Relativo à trombose, ou seja, à formação ou desenvolvimento de um trombo (coágulo).
67 Infarto do miocárdio: Interrupção do suprimento sangüíneo para o coração por estreitamento dos vasos ou bloqueio do fluxo. Também conhecido por ataque cardíaco.
68 Acidente vascular cerebral: Conhecido popularmente como derrame cerebral, o acidente vascular cerebral (AVC) ou encefálico é uma doença que consiste na interrupção súbita do suprimento de sangue com oxigênio e nutrientes para o cérebro, lesando células nervosas, o que pode resultar em graves conseqüências, como inabilidade para falar ou mover partes do corpo. Há dois tipos de derrame, o isquêmico e o hemorrágico.
69 Coração: Órgão muscular, oco, que mantém a circulação sangüínea.
70 Doença cerebrovascular: É um dano aos vasos sangüíneos do cérebro que resulta em derrame (acidente vascular cerebral). Os vasos tornam-se obstruídos por depósitos de gordura (aterosclerose) ou tornam-se espessados ou duros bloqueando o fluxo sangüíneo para o cérebro. Quando o fluxo é interrompido, as células nervosas sofrem dano ou morrem, resultando no derrame. Pacientes com diabetes descompensado têm maiores riscos de AVC.
71 Doenças cardiovasculares: Doença do coração e vasos sangüíneos (artérias, veias e capilares).
72 Hiperlipidemia: Condição em que os níveis de gorduras e colesterol estão mais altos que o normal.
73 Diabetes mellitus: Distúrbio metabólico originado da incapacidade das células de incorporar glicose. De forma secundária, podem estar afetados o metabolismo de gorduras e proteínas.Este distúrbio é produzido por um déficit absoluto ou relativo de insulina. Suas principais características são aumento da glicose sangüínea (glicemia), poliúria, polidipsia (aumento da ingestão de líquidos) e polifagia (aumento da fome).
74 Coagulação: Ato ou efeito de coagular(-se), passando do estado líquido ao sólido.
75 Renal: Relacionado aos rins. Uma doença renal é uma doença dos rins. Insuficiência renal significa que os rins pararam de funcionar.
76 Insuficiência renal: Condição crônica na qual o corpo retém líquido e excretas pois os rins não são mais capazes de trabalhar apropriadamente. Uma pessoa com insuficiência renal necessita de diálise ou transplante renal.
77 Diuréticos: Grupo de fármacos que atuam no rim, aumentando o volume e o grau de diluição da urina. Eles depletam os níveis de água e cloreto de sódio sangüíneos. São usados no tratamento da hipertensão arterial, insuficiência renal, insuficiência cardiaca ou cirrose do fígado. Há dois tipos de diuréticos, os que atuam diretamente nos túbulos renais, modificando a sua atividade secretora e absorvente; e aqueles que modificam o conteúdo do filtrado glomerular, dificultando indiretamente a reabsorção da água e sal.
78 Ureia: 1. Resíduo tóxico produzido pelo organismo, resulta da quebra de proteínas pelo fígado. É normalmente removida do organismo pelos rins e excretada na urina. 2. Substância azotada. Composto orgânico cristalino, incolor, de fórmula CO(NH2)2 (ou CH4N2O), com um ponto de fusão de 132,7 °C.
79 Creatinina: Produto residual das proteínas da dieta e dos músculos do corpo. É excretada do organismo pelos rins. Uma vez que as doenças renais progridem, o nível de creatinina aumenta no sangue.
80 Nefrite: Termo que significa “inflamação do rim” e que agrupa doenças caracterizadas por lesões imunológicas ou infecciosas do tecido renal. Alguns exemplos são a nefrite intersticial por drogas, a glomerulonefrite pós-estreptocócica, etc. Podem manifestar-se por hipertensão arterial, hematúria e dor lombar.
81 Intersticial: Relativo a ou situado em interstícios, que são pequenos espaços entre as partes de um todo ou entre duas coisas contíguas (por exemplo, entre moléculas, células, etc.). Na anatomia geral, diz-se de tecido de sustentação localizado nos interstícios de um órgão, especialmente de vasos sanguíneos e tecido conjuntivo.
82 Necrose: Conjunto de processos irreversíveis através dos quais se produz a degeneração celular seguida de morte da célula.
83 Síndrome nefrótica: Doença que afeta os rins. Caracteriza-se pela eliminação de proteínas através da urina, com diminuição nos níveis de albumina do plasma. As pessoas com síndrome nefrótica apresentam edema, eliminação de urina espumosa, aumento dos lipídeos do sangue, etc.
84 Cirrose: Substituição do tecido normal de um órgão (freqüentemente do fígado) por um tecido cicatricial fibroso. Deve-se a uma agressão persistente, infecciosa, tóxica ou metabólica, que produz perda progressiva das células funcionalmente ativas. Leva progressivamente à perda funcional do órgão.
85 Hepática: Relativa a ou que forma, constitui ou faz parte do fígado.
86 Desidratação: Perda de líquidos do organismo pelo aumento importante da freqüência urinária, sudorese excessiva, diarréia ou vômito.
87 Nefropatia: Lesão ou doença do rim.
88 Metabolismo: É o conjunto de transformações que as substâncias químicas sofrem no interior dos organismos vivos. São essas reações que permitem a uma célula ou um sistema transformar os alimentos em energia, que será ultilizada pelas células para que as mesmas se multipliquem, cresçam e movimentem-se. O metabolismo divide-se em duas etapas: catabolismo e anabolismo.
89 Broncoespasmo: Contração do músculo liso bronquial, capaz de produzir estreitamento das vias aéreas, manifestado por sibilos no tórax e falta de ar. É uma contração vista com freqüência na asma.
90 Choque: 1. Estado de insuficiência circulatória a nível celular, produzido por hemorragias graves, sepse, reações alérgicas graves, etc. Pode ocasionar lesão celular irreversível se a hipóxia persistir por tempo suficiente. 2. Encontro violento, com impacto ou abalo brusco, entre dois corpos. Colisão ou concussão. 3. Perturbação brusca no equilíbrio mental ou emocional. Abalo psíquico devido a uma causa externa.
91 Glicemia: Valor de concentração da glicose do sangue. Seus valores normais oscilam entre 70 e 110 miligramas por decilitro de sangue (mg/dl).
92 Protrombina: Proteína plasmática inativa, é a precursora da trombina e essencial para a coagulação sanguínea.
93 Síndrome: Conjunto de sinais e sintomas que se encontram associados a uma entidade conhecida ou não.
94 Rash: Coloração avermelhada da pele como conseqüência de uma reação alérgica ou infecção.
95 Cutâneo: Que diz respeito à pele, à cútis.
96 Lesões: 1. Ato ou efeito de lesar (-se). 2. Em medicina, ferimento ou traumatismo. 3. Em patologia, qualquer alteração patológica ou traumática de um tecido, especialmente quando acarreta perda de função de uma parte do corpo. Ou também, um dos pontos de manifestação de uma doença sistêmica. 4. Em termos jurídicos, prejuízo sofrido por uma das partes contratantes que dá mais do que recebe, em virtude de erros de apreciação ou devido a elementos circunstanciais. Ou também, em direito penal, ofensa, dano à integridade física de alguém.
97 Mucosa: Tipo de membrana, umidificada por secreções glandulares, que recobre cavidades orgânicas em contato direto ou indireto com o meio exterior.
98 Diagnóstico: Determinação de uma doença a partir dos seus sinais e sintomas.
99 Prognóstico: 1. Juízo médico, baseado no diagnóstico e nas possibilidades terapêuticas, em relação à duração, à evolução e ao termo de uma doença. Em medicina, predição do curso ou do resultado provável de uma doença; prognose. 2. Predição, presságio, profecia relativos a qualquer assunto. 3. Relativo a prognose. 4. Que traça o provável desenvolvimento futuro ou o resultado de um processo. 5. Que pode indicar acontecimentos futuros (diz-se de sinal, sintoma, indício, etc.). 6. No uso pejorativo, pernóstico, doutoral, professoral; prognóstico.
100 Galactose: 1. Produção de leite pela glândula mamária. 2. Monossacarídeo usualmente encontrado em oligossacarídeos de origem vegetal e animal e em polissacarídeos, usado em síntese orgânica e, em medicina, no auxílio ao diagnóstico da função hepática.
101 Olhos:
102 Visão: 1. Ato ou efeito de ver. 2. Percepção do mundo exterior pelos órgãos da vista; sentido da vista. 3. Algo visto, percebido. 4. Imagem ou representação que aparece aos olhos ou ao espírito, causada por delírio, ilusão, sonho; fantasma, visagem. 5. No sentido figurado, concepção ou representação, em espírito, de situações, questões etc.; interpretação, ponto de vista. 6. Percepção de fatos futuros ou distantes, como profecia ou advertência divina.
103 Prostaglandina: É qualquer uma das várias moléculas estruturalmente relacionadas, lipossolúveis, derivadas do ácido araquidônico. Ela tem função reguladora de diversas vias metabólicas.
104 Teratogênicos: Agente teratogênico ou teratógeno é tudo aquilo capaz de produzir dano ao embrião ou feto durante a gravidez. Estes danos podem se refletir como perda da gestação, malformações ou alterações funcionais ou ainda distúrbios neurocomportamentais, como retardo mental.
105 Enzima: Proteína produzida pelo organismo que gera uma reação química. Por exemplo, as enzimas produzidas pelo intestino que ajudam no processo digestivo.
106 Incidência: Medida da freqüência em que uma doença ocorre. Número de casos novos de uma doença em um certo grupo de pessoas por um certo período de tempo.
107 Ductus Arteriosus: Vaso sangüíneo fetal que conecta a artéria pulmonar à aorta descendente.
108 Feto: Filhote por nascer de um mamífero vivíparo no período pós-embrionário, depois que as principais estruturas foram delineadas. Em humanos, do filhote por nascer vai do final da oitava semana após a CONCEPÇÃO até o NASCIMENTO, diferente do EMBRIÃO DE MAMÍFERO prematuro.
109 Lactantes: Que produzem leite; que aleitam.
110 Fármaco: Qualquer produto ou preparado farmacêutico; medicamento.
111 Antagonista: 1. Opositor. 2. Adversário. 3. Em anatomia geral, que ou o que, numa mesma região anatômica ou função fisiológica, trabalha em sentido contrário (diz-se de músculo). 4. Em medicina, que realiza movimento contrário ou oposto a outro (diz-se de músculo). 5. Em farmácia, que ou o que tende a anular a ação de outro agente (diz-se de agente, medicamento etc.). Agem como bloqueadores de receptores. 6. Em odontologia, que se articula em oposição (diz-se de ou qualquer dente em relação ao da maxila oposta).
112 Hipercalemia: É a concentração de potássio sérico maior que 5.5 mmol/L (mEq/L). Uma concentração acima de 6.5 mmol/L (mEq/L) é considerada crítica.
113 Antiácidos: É uma substância que neutraliza o excesso de ácido, contrariando o seu efeito. É uma base que aumenta os valores de pH de uma solução ácida.
114 Proteínas: Um dos três principais nutrientes dos alimentos. Alimentos que fornecem proteína incluem carne vermelha, frango, peixe, queijos, leite, derivados do leite, ovos.
115 Nefrotoxicidade: É um dano nos rins causado por substâncias químicas chamadas nefrotoxinas.
116 Anemia: Condição na qual o número de células vermelhas do sangue está abaixo do considerado normal para a idade, resultando em menor oxigenação para as células do organismo.
117 Trombocitopenia: É a redução do número de plaquetas no sangue. Contrário de trombocitose. Quando a quantidade de plaquetas no sangue é inferior a 150.000/mm³, diz-se que o indivíduo apresenta trombocitopenia (ou plaquetopenia). As pessoas com trombocitopenia apresentam tendência de sofrer hemorragias.
118 Leucopenia: Redução no número de leucócitos no sangue. Os leucócitos são responsáveis pelas defesas do organismo, são os glóbulos brancos. Quando a quantidade de leucócitos no sangue é inferior a 6000 leucócitos por milímetro cúbico, diz-se que o indivíduo apresenta leucopenia.
119 Eosinofilia: Propriedade de se corar facilmente pela eosina. Em patologia, é o aumento anormal de eosinófilos no sangue, característico de alergias e infestações por parasitas. Em patologia, é o acúmulo de eosinófilos em um tecido ou exsudato.
120 Anorexia: Perda do apetite ou do desejo de ingerir alimentos.
121 Hiperglicemia: Excesso de glicose no sangue. Hiperglicemia de jejum é o nível de glicose acima dos níveis considerados normais após jejum de 8 horas. Hiperglicemia pós-prandial acima de níveis considerados normais após 1 ou 2 horas após alimentação.
122 Tontura: O indivíduo tem a sensação de desequilíbrio, de instabilidade, de pisar no vazio, de que vai cair.
123 Cabeça:
124 Vertigem: Alucinação de movimento. Pode ser devido à doença do sistema de equilíbrio, reação a drogas, etc.
125 Constipação: Retardo ou dificuldade nas defecações, suficiente para causar desconforto significativo para a pessoa. Pode significar que as fezes são duras, difíceis de serem expelidas ou infreqüentes (evacuações inferiores a três vezes por semana), ou ainda a sensação de esvaziamento retal incompleto, após as defecações.
126 Diarréia: Aumento do volume, freqüência ou quantidade de líquido nas evacuações.Deve ser a manifestação mais freqüente de alteração da absorção ou transporte intestinal de substâncias, alterações estas que em geral são devidas a uma infecção bacteriana ou viral, a toxinas alimentares, etc.
127 Náusea: Vontade de vomitar. Forma parte do mecanismo complexo do vômito e pode ser acompanhada de sudorese, sialorréia (salivação excessiva), vertigem, etc.
128 Vômito: É a expulsão ativa do conteúdo gástrico pela boca. Pode ser classificado como: alimentar, fecalóide, biliar, em jato, pós-prandial. Sinônimo de êmese. Os medicamentos que agem neste sintoma são chamados de antieméticos.
129 Erupção: 1. Ato, processo ou efeito de irromper. 2. Aumento rápido do brilho de uma estrela ou de pequena região da atmosfera solar. 3. Aparecimento de lesões de natureza inflamatória ou infecciosa, geralmente múltiplas, na pele e mucosas, provocadas por vírus, bactérias, intoxicações, etc. 4. Emissão de materiais magmáticos por um vulcão (lava, cinzas etc.).
130 Cutânea: Que diz respeito à pele, à cútis.
131 Prurido: 1.    Na dermatologia, o prurido significa uma sensação incômoda na pele ou nas mucosas que leva a coçar, devido à liberação pelo organismo de substâncias químicas, como a histamina, que irritam algum nervo periférico. 2.    Comichão, coceira. 3.    No sentido figurado, prurido é um estado de hesitação ou dor na consciência; escrúpulo, preocupação, pudor. Também pode significar um forte desejo, impaciência, inquietação.
132 Hipoglicemia: Condição que ocorre quando há uma queda excessiva nos níveis de glicose, freqüentemente abaixo de 70 mg/dL, com aparecimento rápido de sintomas. Os sinais de hipoglicemia são: fome, fadiga, tremores, tontura, taquicardia, sudorese, palidez, pele fria e úmida, visão turva e confusão mental. Se não for tratada, pode levar ao coma. É tratada com o consumo de alimentos ricos em carboidratos como pastilhas ou sucos com glicose. Pode também ser tratada com uma injeção de glucagon caso a pessoa esteja inconsciente ou incapaz de engolir. Também chamada de reação à insulina.
133 Palpitações: Designa a sensação de consciência do batimento do coração, que habitualmente não se sente. As palpitações são detectadas usualmente após um exercício violento, em situações de tensão ou depois de um grande susto, quando o coração bate com mais força e/ou mais rapidez que o normal.
134 Estomatite: Inflamação da mucosa oral produzida por infecção viral, bacteriana, micótica ou por doença auto-imune. É caracterizada por dor, ardor e vermelhidão da mucosa, podendo depositar-se sobre a mesma uma membrana brancacenta (leucoplasia), ou ser acompanhada de bolhas e vesículas.
135 Anemia hemolítica: Doença hereditária que faz com que os glóbulos vermelhos do sangue se desintegrem no interior dos veios sangüíneos (hemólise intravascular) ou em outro lugar do organismo (hemólise extravascular). Pode ter várias causas e ser congênita ou adquirida. O tratamento depende da causa.
136 Soro: Chama-se assim qualquer líquido de características cristalinas e incolor.
137 Anafilaxia: É um tipo de reação alérgica sistêmica aguda. Esta reação ocorre quando a pessoa foi sensibilizada (ou seja, quando o sistema imune foi condicionado a reconhecer uma substância como uma ameaça ao organismo). Na segunda exposição ou nas exposições subseqüentes, ocorre uma reação alérgica. Essa reação é repentina, grave e abrange o corpo todo. O sistema imune libera anticorpos. Os tecidos liberam histamina e outras substâncias. Esse mecanismo causa contrações musculares, constrição das vias respiratórias, dificuldade respiratória, dor abdominal, cãimbras, vômitos e diarréia. A histamina leva à dilatação dos vasos sangüíneos (que abaixa a pressão sangüínea) e o vazamento de líquidos da corrente sangüínea para os tecidos (que reduzem o volume de sangue) o que provoca o choque. Ocorrem com freqüência a urticária e o angioedema - este angioedema pode resultar na obstrução das vias respiratórias. Uma anafilaxia prolongada pode causar arritmia cardíaca.
138 Alucinações: Perturbações mentais que se caracterizam pelo aparecimento de sensações (visuais, auditivas, etc.) atribuídas a causas objetivas que, na realidade, inexistem; sensações sem objeto. Impressões ou noções falsas, sem fundamento na realidade; devaneios, delírios, enganos, ilusões.
139 Parestesia: Sensação cutânea subjetiva (ex.: frio, calor, formigamento, pressão, etc.) vivenciada espontaneamente na ausência de estimulação.
140 Inchaço: Inchação, edema.
141 Vasculite: Inflamação da parede de um vaso sangüíneo. É produzida por doenças imunológicas e alérgicas. Seus sintomas dependem das áreas afetadas.
142 Dispnéia: Falta de ar ou dificuldade para respirar caracterizada por respiração rápida e curta, geralmente está associada a alguma doença cardíaca ou pulmonar.
143 Epistaxe: Hemorragia de origem nasal.
144 Melena: Eliminação de fezes de coloração negra, alcatroada. Relaciona-se com a presença de sangue proveniente da porção superior do tubo digestivo (esôfago, estômago e duodeno). Necessita de uma avaliação urgente, pois representa um quadro grave.
145 Hematêmese: Eliminação de sangue proveniente do tubo digestivo, através de vômito.
146 Pancreatite: Inflamação do pâncreas. A pancreatite aguda pode ser produzida por cálculos biliares, alcoolismo, drogas, etc. Pode ser uma doença grave e fatal. Os primeiros sintomas consistem em dor abdominal, vômitos e distensão abdominal.
147 Boca: Cavidade oral ovalada (localizada no ápice do trato digestivo) composta de duas partes
148 Icterícia: Coloração amarelada da pele e mucosas devido a uma acumulação de bilirrubina no organismo. Existem dois tipos de icterícia que têm etiologias e sintomas distintos: icterícia por acumulação de bilirrubina conjugada ou direta e icterícia por acumulação de bilirrubina não conjugada ou indireta.
149 Hepatite: Inflamação do fígado, caracterizada por coloração amarela da pele e mucosas (icterícia), dor na região superior direita do abdome, cansaço generalizado, aumento do tamanho do fígado, etc. Pode ser produzida por múltiplas causas como infecções virais, toxicidade por drogas, doenças imunológicas, etc.
150 Alopécia: Redução parcial ou total de pêlos ou cabelos em uma determinada área de pele. Ela apresenta várias causas, podendo ter evolução progressiva, resolução espontânea ou ser controlada com tratamento médico. Quando afeta todos os pêlos do corpo, é chamada de alopécia universal.
151 Dermatite: Inflamação das camadas superficiais da pele, que pode apresentar-se de formas variadas (dermatite seborreica, dermatite de contato...) e é produzida pela agressão direta de microorganismos, substância tóxica ou por uma resposta imunológica inadequada (alergias, doenças auto-imunes).
152 Onicólise: Destruição da unha devido a infecções micóticas, bacterianas ou por processos tóxicos.
153 Púrpura: Lesão hemorrágica de cor vinhosa, que não desaparece à pressão, com diâmetro superior a um centímetro.
154 Glomerulonefrite: Inflamação do glomérulo renal, produzida por diferentes mecanismos imunológicos. Pode produzir uma lesão irreversível do funcionamento renal, causando insuficiência renal crônica.
155 Fosfatase alcalina: É uma hidrolase, ou seja, uma enzima que possui capacidade de retirar grupos de fosfato de uma distinta gama de moléculas, tais como nucleotídeos, proteínas e alcaloides. Ela é sintetizada por diferentes órgãos e tecidos, como, por exemplo, os ossos, fígado e placenta.
156 Anticorpo: Proteína circulante liberada pelos linfócitos em reação à presença no organismo de uma substância estranha (antígeno).
157 Hemoglobina: Proteína encarregada de transportar o oxigênio desde os pulmões até os tecidos do corpo. Encontra-se em altas concentrações nos glóbulos vermelhos.
158 Hematócrito: Exame de laboratório que expressa a concentração de glóbulos vermelhos no sangue.
159 Vômitos: São a expulsão ativa do conteúdo gástrico pela boca. Podem ser classificados em: alimentar, fecalóide, biliar, em jato, pós-prandial. Sinônimo de êmese. Os medicamentos que agem neste sintoma são chamados de antieméticos.
160 Tonturas: O indivíduo tem a sensação de desequilíbrio, de instabilidade, de pisar no vazio, de que vai cair.
161 Síncope: Perda breve e repentina da consciência, geralmente com rápida recuperação. Comum em pessoas idosas. Suas causas são múltiplas: doença cerebrovascular, convulsões, arritmias, doença cardíaca, embolia pulmonar, hipertensão pulmonar, hipoglicemia, intoxicações, hipotensão postural, síncope situacional ou vasopressora, infecções, causas psicogênicas e desconhecidas.
162 Sintomático: 1. Relativo a ou que constitui sintoma. 2. Que é efeito de alguma doença. 3. Por extensão de sentido, é o que indica um particular estado de coisas, de espírito; revelador, significativo.
163 Hemodiálise: Tipo de diálise que vai promover a retirada das substâncias tóxicas, água e sais minerais do organismo através da passagem do sangue por um filtro. A hemodiálise, em geral, é realizada 3 vezes por semana, em sessões com duração média de 3 a 4 horas, com o auxílio de uma máquina, dentro de clínicas especializadas neste tratamento. Para que o sangue passe pela máquina, é necessária a colocação de um catéter ou a confecção de uma fístula, que é um procedimento realizado mais comumente nas veias do braço, para permitir que estas fiquem mais calibrosas e, desta forma, forneçam o fluxo de sangue adequado para ser filtrado.

Pergunte diretamente a um especialista

Sua pergunta será enviada aos especialistas do CatalogoMed, veja as dúvidas já respondidas.