VISKEN

NOVARTIS

Atualizado em 09/12/2014

Apresentações de Visken

Embalagens com 20 comprimidos de 5 mg ou 10 mg.

USO ADULTO

 

Composição de Visken

Cada comprimido contém:  Pindolol 5 ou 10 mg.

Propriedades de Visken

VISKEN é um potente antagonista1 de receptores Beta (betabloqueador). Bloqueia ambos, receptores Beta 1  e Beta 2 , por mais de  24 horas após a sua administração. Apresenta atividade estabilizadora de membrana negligível. Como um betabloqueador, VISKEN protege o coração2 da estimulação dos receptores Beta durante o exercício físico e o estresse mental, e também reduz os impulsos simpatomiméticos do coração2 em repouso. No entanto, sua atividade simpatomimética intrínseca (ASI) mantém o coração2 com um estímulo basal semelhante ao produzido pela atividade simpatomimética normal em repouso. Desta forma, a freqüência cardíaca, a contratilidade em repouso e a condução intracardíaca não são desnecessariamente deprimidas. Como conseqüência, o risco de bradicardia3 é pequeno e o débito cardíaco4 normal não será reduzido.
VISKEN é um betabloqueador com atividade vasodilatadora de relevância clínica, a qual resulta do agonismo parcial exercido sobre os receptores Beta 2   nos vasos sangüíneos5. A resistência vascular6 elevada da hipertensão7 estabelecida é diminuída pelo VISKEN, sendo que a perfusão tecidual e dos órgãos não fica comprometida, podendo até ser melhorada.
Contrariamente às alterações potencialmente adversas no perfil de lipoproteínas do sangue8 observadas durante o tratamento com outros betabloqueadores (uma diminuição na razão HDL9/LDL10), a proporção de lipoproteínas de alta densidade (HDL9) para lipoproteínas de baixa densidade (LDL10) não é alterada durante o tratamento a longo prazo com VISKEN, devido à sua acentuada ASI. Esta ASI exercida sobre o músculo liso11 brônquico reduz o risco de broncoespasmo12 em indivíduos não asmáticos com doença pulmonar obstrutiva.
As baixas doses terapêuticas de VISKEN refletem sua elevada potência e biodisponibilidade. Esta última, resultante da absorção quase que completa e um efeito de primeira passagem pelo fígado13 negligível, reduz as variações individuais dos níveis plasmáticos e, assim, leva a efeitos terapêuticos mais constantes numa determinada posologia.

Farmacocinética de Visken

A rápida e quase que completa absorção (³95%) e o efeito de primeira passagem negligível (13%) de VISKEN resultam em  alta biodisponibilidade (87%). A concentração plasmática máxima é atingida em 1 hora após a administração oral.VISKEN tem uma ligação a proteínas14 plasmáticas de 40%, um volume de distribuição de 2-3 l/kg e um clearance total de 500 ml/min.
A meia-vida de eliminação de VISKEN é de 3-4 horas. 30-40% é excretado inalterado na urina15, enquanto 60-70% é excretado via  rim16 e fígado13, como metabólitos17 inativos. VISKEN atravessa a barreira placentária e passa em pequenas quantidades no leite materno.
 

Indicações de Visken

 Hipertensão arterial18.
 Angina19 pectoris (prevenção de crises).
 Taquicardia20  sinusal  e  atrial,  taquicardia20  paroxística,  taquicardia20  em  pacientes  com  flutter  atrial  ou  fibrilação, extrassístoles supraventriculares.
 Síndrome21 cardíaca hipercinética.

Posologia e Administração de Visken

A dose deve ser adaptada às necessidades individuais do paciente e normalmente a dose média varia de 5-30 mg por dia.Hipertensão arterial18: recomenda-se 5 a 15 mg como dose única pela manhã. Quando a dose prescrita for de 20 mg, esta deve ser dividida em 2 tomadas diárias. Nos casos de hipertensão7 leve e moderada a administração de VISKEN por si só é freqüentemente suficiente. Nos casos mais graves ou resistentes poderá ser necessária a associação com outros medicamentos anti-hipertensivos.
Angina19 pectoris e arritmias22 cardíacas:  a dose diária de 10-30 mg é normalmente dividida em 2 ou 3 tomadas.
Síndrome21 cardíaca hipercinética: 7,5 a 20 mg ao dia.
Crianças:  a experiência do emprego de VISKEN em crianças  é  limitada.
Os pacientes com função hepática23 ou renal24 comprometida podem geralmente ser tratados com doses normais. Somente em casos severos pode ser necessária uma redução da dose diária.

Contra-Indicações de Visken

Asma25 brônquica, insuficiência cardíaca26 refratária a digitálicos, cor pulmonale, bradicardia3 acentuada, bloqueio átrio-ventricular de 2º ou 3º graus.

Precauções de Visken

Apesar de que VISKEN produz menos depressão na função miocárdica em repouso do que betabloqueadores sem ASI, pacientes com insuficiência cardíaca26 incipiente ou manifesta devem ser digitalizados convenientemente antes do tratamento com VISKEN. Analogamente, quando VISKEN for administrado para tratamento do infarto do miocárdio27 agudo28, é necessário manter os parâmetros cardiovasculares sob controle constante.Devido a sua atividade simpatomimética intrínseca, normalmente VISKEN não ocasiona alterações significativas na função pulmonar em pacientes com tendência a broncoespasmo12 devido a doença pulmonar obstrutiva crônica não asmática. No entanto, como com qualquer betabloqueador, um efeito broncoconstritor não pode ser totalmente excluído e betabloqueadores não devem ser administrados a pacientes com história de asma25 brônquica. No entanto, se ocorrer broncoespasmo12, devem ser tomadas medidas terapêuticas adequadas. (ex.: beta-2 estimulantes, derivados da teofilina).
É essencial monitorizar cuidadosamente a função cardiovascular durante anestesia29 geral em pacientes tratados com betabloqueador.
É menos provável que o VISKEN produza hiperexcitabilidade de rebote dos Beta-receptores após cessação abrupta do tratamento crônico30, do que betabloqueadores sem ASI. Todavia,  se for considerada necessária a interrupção do tratamento, é aconselhável a redução progressiva da dose de VISKEN.

Se pacientes com feocromocitoma31 forem tratados com betabloqueadores, estes devem ser sempre administrados com um Alfabloqueador.
O tratamento com betabloqueadores freqüentemente está associado com um agravamento dos sintomas32 pré-existentes de doença vascular periférica33. Todavia, devido aos seus efeitos simpatomiméticos mediados ao nível de receptores vasculares34 Beta2 (vasodilatação) os efeitos colaterais35 vasculares34 periféricos (extremidades frias) são raramente encontrados no tratamento com VISKEN.
Em insuficiência renal36 grave, somente em casos excepcionais foi observada piora adicional da função renal24 pelo tratamento com VISKEN.
Deve-se ter cuidado quando betabloqueadores são administrados a pacientes recebendo tratamento antidiabético, uma vez que a hipoglicemia37 durante jejum prolongado pode ocorrer e alguns dos seus sintomas32 (taquicardia20, tremor), mascarados. No entanto, os pacientes podem ser treinados em reconhecer a sudorese38 como principal sintoma39 de hipoglicemia37 durante tratamento com betabloqueadores.
Os estudos experimentais em animais não forneceram evidências de efeito teratogênico40 do VISKEN. No tratamento de mulheres grávidas com hipertensão7 demonstrou-se que o medicamento é eficaz e bem tolerado sem causar efeitos desfavoráveis no feto41, exceto, em raras ocasiões, bradicardia3 ou hipoglicemia37 no recém-nascido, como possível conseqüência do bloqueio Beta-adrenérgico42.
VISKEN passa em quantidades pequenas para o leite materno, mas é improvável que afete a criança, quando são usadas   doses terapêuticas.
 Como pode ocorrer tontura43 ou fadiga44 durante o início do tratamento com betabloqueadores, os pacientes devem ter cuidado na condução de veículos ou operação de máquinas, até ter sido determinada sua reaçãoindividual ao tratamento.

Interações de Visken

Antidiabéticos:   veja "Precauções".
Bloqueadores dos canais de cálcio:  a experiência mostra que o uso simultâneo de Betabloqueadores orais e antagonistas do cálcio do tipo diidropiridínico podem ser úteis na hipertensão7 ou na angina19 pectoris. No entanto, por causa de seu efeito potencial sobre o sistema de condução e contratilidade cardíaca, a via i.v. deve ser evitada. O tratamento oral requer monitorização cuidadosa, especialmente quando o betabloqueador for combinado com um antagonista1 do cálcio do tipo verapamil.
A cimetidina pode aumentar os níveis plasmáticos dos betabloqueadores, possivelmente por interferência com o metabolismo45 hepático.
Clonidina:  quando se interrompe a terapia de pacientes que recebem um betabloqueador e a clonidina simultaneamente, os betabloqueadores devem ser descontinuados gradativamente alguns dias antes da descontinuação da clonidina, a fim de reduzir o risco potencial de uma crise hipertensiva por abstenção da clonidina.
 Inibidores da MAO46:  o uso simultâneo com betabloqueadores não é recomendado. Teoricamente, pode ocorrer hipertensão7, possivelmente significativa, até 14 dias após a descontinuação do inibidor da MAO46.
Antiinflamatórios não hormonais (AINHs):  o efeito de muitos anti-hipertensivos, inclusive de betabloqueadores, pode ser  reduzido quando são usados simultaneamente com esses medicamentos, possivelmente como resultado da inibição  da  síntese  da  prostaglandina47  renal24  e  da  retenção  de  sódio  e  líquidos  causada  pelos  AINHs.
Fenotiazinas:  o uso simultâneo com betabloqueadores pode resultar em concentração plasmática aumentada de qualquer  das drogas.
 Reserpina:  o uso simultâneo pode resultar em um bloqueio beta-adrenérgico42 aditivo e possivelmente excessivo.
Simpaticomiméticos com atividade estimuladora beta-adrenérgica e xantinas:  o uso simultâneo com betabloqueadores pode resultar em inibição mútua dos efeitos terapêuticos; além disso, os betabloqueadores podem diminuir a depuração da teofilina.
 

Efeitos Colaterais35 de Visken

VISKEN é de um modo geral bem tolerado. Os efeitos colaterais35 incluem: fadiga44, tontura43, câimbras48 musculares, tremor, distúrbios gastrintestinais (principalmente náuseas49); cefaléia50, distúrbios do sono (similares aos observados com outros betabloqueadores). Estes efeitos colaterais35 são na maioria dos casos leves e transitórios. Reações cutâneas51 e sintomas32 psíquicos (depressão, alucinações52), necessitando a interrupção do tratamento, são raramente observados (veja também Precauções).

Tratamento da Superdosagem de Visken

Normalmente a dosagem excessiva com VISKEN não requer tratamento especial. Se em casos graves for necessário o tratamento, 0,5-1,0 mg (ou mais) de sulfato de atropina deve ser administrado por via intravenosa. Alternativamente, com a finalidade de estimular os receptores beta-adrenérgicos53, poderá ser administrado cloridrato de isoprenalina, por injeção54 endovenosa lenta, iniciando-se                   com aproximadamente 5µg/min. até ser obtido o efeito desejado.
Em casos refratários55, a administração parenteral de 8-10 mg de cloridrato de glucagon56 pode ser eficaz; a injeção54 poderá ser repetida e, se necessário, seguida por uma infusão endovenosa de 1-3 mg/hora. O paciente deverá estar sob monitorização contínua durante esses procedimentos.

Venda sob prescrição médica

VISKEN - Laboratório

NOVARTIS
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Tel: 55 (011) 532-7122
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Complementos

1 Antagonista: 1. Opositor. 2. Adversário. 3. Em anatomia geral, que ou o que, numa mesma região anatômica ou função fisiológica, trabalha em sentido contrário (diz-se de músculo). 4. Em medicina, que realiza movimento contrário ou oposto a outro (diz-se de músculo). 5. Em farmácia, que ou o que tende a anular a ação de outro agente (diz-se de agente, medicamento etc.). Agem como bloqueadores de receptores. 6. Em odontologia, que se articula em oposição (diz-se de ou qualquer dente em relação ao da maxila oposta).
2 Coração: Órgão muscular, oco, que mantém a circulação sangüínea.
3 Bradicardia: Diminuição da freqüência cardíaca a menos de 60 batimentos por minuto. Pode estar associada a distúrbios da condução cardíaca, ao efeito de alguns medicamentos ou a causas fisiológicas (bradicardia do desportista).
4 Débito cardíaco: Quantidade de sangue bombeada pelo coração para a aorta a cada minuto.
5 Vasos sangüíneos: Órgãos em forma de tubos que se ramificam por todo o organismo. Existem três tipos principais de vasos sangüíneos que são as artérias, veias e capilares.
6 Vascular: Relativo aos vasos sanguíneos do organismo.
7 Hipertensão: Condição presente quando o sangue flui através dos vasos com força maior que a normal. Também chamada de pressão alta. Hipertensão pode causar esforço cardíaco, dano aos vasos sangüíneos e aumento do risco de um ataque cardíaco, derrame ou acidente vascular cerebral, além de problemas renais e morte.
8 Sangue: O sangue é uma substância líquida que circula pelas artérias e veias do organismo. Em um adulto sadio, cerca de 45% do volume de seu sangue é composto por células (a maioria glóbulos vermelhos, glóbulos brancos e plaquetas). O sangue é vermelho brilhante, quando oxigenado nos pulmões (nos alvéolos pulmonares). Ele adquire uma tonalidade mais azulada, quando perde seu oxigênio, através das veias e dos pequenos vasos denominados capilares.
9 HDL: Abreviatura utilizada para denominar um tipo de proteína encarregada de transportar o colesterol sanguíneo, que se relaciona com menor risco cardiovascular. Também é conhecido como “Bom Colesterolâ€. Seus valores normais são de 35-50mg/dl.
10 LDL: Lipoproteína de baixa densidade, encarregada de transportar colesterol através do sangue. Devido à sua tendência em depositar o colesterol nas paredes arteriais e a produzir aterosclerose, tem sido denominada “mau colesterol“.
11 Músculo Liso: Um dos músculos dos órgãos internos, vasos sanguíneos, folículos pilosos etc.; os elementos contráteis são alongados, em geral células fusiformes com núcleos de localização central e comprimento de 20 a 200 mü-m, ou ainda maior no útero grávido; embora faltem as estrias traversas, ocorrem miofibrilas espessas e delgadas; encontram-se fibras musculares lisas juntamente com camadas ou feixes de fibras reticulares e, freqüentemente, também são abundantes os ninhos de fibras elásticas. (Stedman, 25ª ed)
12 Broncoespasmo: Contração do músculo liso bronquial, capaz de produzir estreitamento das vias aéreas, manifestado por sibilos no tórax e falta de ar. É uma contração vista com freqüência na asma.
13 Fígado: Órgão que transforma alimento em energia, remove álcool e toxinas do sangue e fabrica bile. A bile, produzida pelo fígado, é importante na digestão, especialmente das gorduras. Após secretada pelas células hepáticas ela é recolhida por canalículos progressivamente maiores que a levam para dois canais que se juntam na saída do fígado e a conduzem intermitentemente até o duodeno, que é a primeira porção do intestino delgado. Com esse canal biliar comum, chamado ducto hepático, comunica-se a vesícula biliar através de um canal sinuoso, chamado ducto cístico. Quando recebe esse canal de drenagem da vesícula biliar, o canal hepático comum muda de nome para colédoco. Este, ao entrar na parede do duodeno, tem um músculo circular, designado esfíncter de Oddi, que controla o seu esvaziamento para o intestino.
14 Proteínas: Um dos três principais nutrientes dos alimentos. Alimentos que fornecem proteína incluem carne vermelha, frango, peixe, queijos, leite, derivados do leite, ovos.
15 Urina: Resíduo líquido produzido pela filtração renal no organismo, estocado na bexiga e expelido pelo ato de urinar.
16 Rim: Os rins são órgãos em forma de feijão que filtram o sangue e formam a urina. Os rins são localizados na região posterior do abdômen, um de cada lado da coluna vertebral.
17 Metabólitos: Qualquer composto intermediário das reações enzimáticas do metabolismo.
18 Hipertensão arterial: Aumento dos valores de pressão arterial acima dos valores considerados normais, que no adulto são de 140 milímetros de mercúrio de pressão sistólica e 85 milímetros de pressão diastólica.
19 Angina: Inflamação dos elementos linfáticos da garganta (amígdalas, úvula). Também é um termo utilizado para se referir à sensação opressiva que decorre da isquemia (falta de oxigênio) do músculo cardíaco (angina do peito).
20 Taquicardia: Aumento da frequência cardíaca. Pode ser devido a causas fisiológicas (durante o exercício físico ou gravidez) ou por diversas doenças como sepse, hipertireoidismo e anemia. Pode ser assintomática ou provocar palpitações.
21 Síndrome: Conjunto de sinais e sintomas que se encontram associados a uma entidade conhecida ou não.
22 Arritmias: Arritmia cardíaca é o nome dado a diversas perturbações que alteram a frequência ou o ritmo dos batimentos cardíacos.
23 Hepática: Relativa a ou que forma, constitui ou faz parte do fígado.
24 Renal: Relacionado aos rins. Uma doença renal é uma doença dos rins. Insuficiência renal significa que os rins pararam de funcionar.
25 Asma: Doença das vias aéreas inferiores (brônquios), caracterizada por uma diminuição aguda do calibre bronquial em resposta a um estímulo ambiental. Isto produz obstrução e dificuldade respiratória que pode ser revertida de forma espontânea ou com tratamento médico.
26 Insuficiência Cardíaca: É uma condição na qual a quantidade de sangue bombeada pelo coração a cada minuto (débito cardíaco) é insuficiente para suprir as demandas normais de oxigênio e de nutrientes do organismo. Refere-se à diminuição da capacidade do coração suportar a carga de trabalho.
27 Infarto do miocárdio: Interrupção do suprimento sangüíneo para o coração por estreitamento dos vasos ou bloqueio do fluxo. Também conhecido por ataque cardíaco.
28 Agudo: Descreve algo que acontece repentinamente e por curto período de tempo. O oposto de crônico.
29 Anestesia: Diminuição parcial ou total da sensibilidade dolorosa. Pode ser induzida por diferentes medicamentos ou ser parte de uma doença neurológica.
30 Crônico: Descreve algo que existe por longo período de tempo. O oposto de agudo.
31 Feocromocitoma: São tumores originários das células cromafins do eixo simpático-adrenomedular, caracterizados pela autonomia na produção de catecolaminas, mais freqüentemente adrenalina e/ou noradrenalina. A hipertensão arterial é a manifestação clínica mais comum, acometendo mais de 90% dos pacientes, geralmente resistente ao tratamento anti-hipertensivo convencional, mas podendo responder a bloqueadores alfa-adrenérgicos, bloqueadores dos canais de cálcio e nitroprussiato de sódio. A tríade clássica do feocromocitoma, associado à hipertensão arterial, é composta por cefaléia, sudorese intensa e palpitações.
32 Sintomas: Alterações da percepção normal que uma pessoa tem de seu próprio corpo, do seu metabolismo, de suas sensações, podendo ou não ser um indício de doença. Os sintomas são as queixas relatadas pelo paciente mas que só ele consegue perceber. Sintomas são subjetivos, sujeitos à interpretação pessoal. A variabilidade descritiva dos sintomas varia em função da cultura do indivíduo, assim como da valorização que cada pessoa dá às suas próprias percepções.
33 Doença vascular periférica: Doença dos grandes vasos dos braços, pernas e pés. Pode ocorrer quando os principais vasos dessas áreas são bloqueados e não recebem sangue suficiente. Os sinais são: dor e cicatrização lenta de lesões nessas áreas.
34 Vasculares: Relativo aos vasos sanguíneos do organismo.
35 Efeitos colaterais: 1. Ação não esperada de um medicamento. Ou seja, significa a ação sobre alguma parte do organismo diferente daquela que precisa ser tratada pelo medicamento. 2. Possível reação que pode ocorrer durante o uso do medicamento, podendo ser benéfica ou maléfica.
36 Insuficiência renal: Condição crônica na qual o corpo retém líquido e excretas pois os rins não são mais capazes de trabalhar apropriadamente. Uma pessoa com insuficiência renal necessita de diálise ou transplante renal.
37 Hipoglicemia: Condição que ocorre quando há uma queda excessiva nos níveis de glicose, freqüentemente abaixo de 70 mg/dL, com aparecimento rápido de sintomas. Os sinais de hipoglicemia são: fome, fadiga, tremores, tontura, taquicardia, sudorese, palidez, pele fria e úmida, visão turva e confusão mental. Se não for tratada, pode levar ao coma. É tratada com o consumo de alimentos ricos em carboidratos como pastilhas ou sucos com glicose. Pode também ser tratada com uma injeção de glucagon caso a pessoa esteja inconsciente ou incapaz de engolir. Também chamada de reação à insulina.
38 Sudorese: Suor excessivo
39 Sintoma: Qualquer alteração da percepção normal que uma pessoa tem de seu próprio corpo, do seu metabolismo, de suas sensações, podendo ou não ser um indício de doença. O sintoma é a queixa relatada pelo paciente mas que só ele consegue perceber. Sintomas são subjetivos, sujeitos à interpretação pessoal. A variabilidade descritiva dos sintomas varia em função da cultura do indivíduo, assim como da valorização que cada pessoa dá às suas próprias percepções.
40 Teratogênico: Agente teratogênico ou teratógeno é tudo aquilo capaz de produzir dano ao embrião ou feto durante a gravidez. Estes danos podem se refletir como perda da gestação, malformações ou alterações funcionais ou ainda distúrbios neurocomportamentais, como retardo mental.
41 Feto: Filhote por nascer de um mamífero vivíparo no período pós-embrionário, depois que as principais estruturas foram delineadas. Em humanos, do filhote por nascer vai do final da oitava semana após a CONCEPÇÃO até o NASCIMENTO, diferente do EMBRIÃO DE MAMÍFERO prematuro.
42 Adrenérgico: Que age sobre certos receptores específicos do sistema simpático, como o faz a adrenalina.
43 Tontura: O indivíduo tem a sensação de desequilíbrio, de instabilidade, de pisar no vazio, de que vai cair.
44 Fadiga: 1. Sensação de enfraquecimento resultante de esforço físico. 2. Trabalho cansativo. 3. Redução gradual da resistência de um material ou da sensibilidade de um equipamento devido ao uso continuado.
45 Metabolismo: É o conjunto de transformações que as substâncias químicas sofrem no interior dos organismos vivos. São essas reações que permitem a uma célula ou um sistema transformar os alimentos em energia, que será ultilizada pelas células para que as mesmas se multipliquem, cresçam e movimentem-se. O metabolismo divide-se em duas etapas: catabolismo e anabolismo.
46 Mão: Articulação entre os ossos do metacarpo e as falanges.
47 Prostaglandina: É qualquer uma das várias moléculas estruturalmente relacionadas, lipossolúveis, derivadas do ácido araquidônico. Ela tem função reguladora de diversas vias metabólicas.
48 Câimbras: Contrações involuntárias, espasmódicas e dolorosas de um ou mais músculos.
49 Náuseas: Vontade de vomitar. Forma parte do mecanismo complexo do vômito e pode ser acompanhada de sudorese, sialorréia (salivação excessiva), vertigem, etc .
50 Cefaleia: Sinônimo de dor de cabeça. Este termo engloba todas as dores de cabeça existentes, ou seja, enxaqueca ou migrânea, cefaleia ou dor de cabeça tensional, cefaleia cervicogênica, cefaleia em pontada, cefaleia secundária a sinusite, etc... são tipos dentro do grupo das cefaleias ou dores de cabeça. A cefaleia tipo tensional é a mais comum (acomete 78% da população), seguida da enxaqueca ou migrânea (16% da população).
51 Cutâneas: Que dizem respeito à pele, à cútis.
52 Alucinações: Perturbações mentais que se caracterizam pelo aparecimento de sensações (visuais, auditivas, etc.) atribuídas a causas objetivas que, na realidade, inexistem; sensações sem objeto. Impressões ou noções falsas, sem fundamento na realidade; devaneios, delírios, enganos, ilusões.
53 Adrenérgicos: Que agem sobre certos receptores específicos do sistema simpático, como o faz a adrenalina.
54 Injeção: Infiltração de medicação ou nutrientes líquidos no corpo através de uma agulha e seringa.
55 Refratários: 1. Que resiste à ação física ou química. 2. Que resiste às leis ou a princípios de autoridade. 3. No sentido figurado, que não se ressente de ataques ou ações exteriores; insensível, indiferente, resistente. 4. Imune a certas doenças.
56 Glucagon: Hormônio produzido pelas células-alfa do pâncreas. Ele aumenta a glicose sangüínea. Uma forma injetável de glucagon, disponível por prescrição médica, pode ser usada no tratamento da hipoglicemia severa.

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