

Dogmatil (Cápsula)
SANOFI-AVENTIS FARMACÊUTICA LTDA
IDENTIFICAÇÃO DO MEDICAMENTO
DOGMATIL®
sulpirida
Cápsulas
APRESENTAÇÃO
Cápsulas
Embalagem com 20 cápsulas
USO ORAL
USO ADULTO
COMPOSIÇÃO
Cada cápsula contém:
sulpirida | 50 mg |
excipiente q.s.p. | 1 cápsula |
Excipientes: metilcelulose, lactose1 monoidratada, talco e estearato de magnésio.
INFORMAÇÕES AO PACIENTE
PARA QUE ESTE MEDICAMENTO É INDICADO?
DOGMATIL é um medicamento neuroléptico2 (utilizado para tratamento psiquiátrico ou de doenças mentais) a base de sulpirida, indicado para pacientes3 com estados neuróticos depressivos, síndromes vertiginosas e esquizofrenia4.
COMO ESTE MEDICAMENTO FUNCIONA?
DOGMATIL pode atuar de dois modos: bloqueando os receptores de dopamina5 (neurotransmissor) pós-sinápticos, de modo a diminuir sua ação e bloqueando também os receptores de dopamina5 auto inibitórios pré-sinápticos, aumentando a quantidade de neurotransmissor na fenda sináptica (espaço anatômico do tecido nervoso6, por onde percorre o estímulo nervoso). Tal ação pré-sináptica é dominante em baixas concentrações teciduais do fármaco7, o que pode explicar seu efeito antidepressivo em baixa posologia.
QUANDO NÃO DEVO USAR ESTE MEDICAMENTO?
DOGMATIL não deve ser utilizado nos seguintes casos:
- Pacientes com alergia8 à sulpirida ou a qualquer componente da fórmula;
- Pacientes com tumor9 dependente de prolactina10 (hormônio11 secretado pela hipófise12 que estimula a produção de leite e o aumento das mamas13), por exemplo, prolactinomas da glândula14 pituitária (tumor9 da hipófise12 que causa secreção excessiva do hormônio11 prolactina10) e câncer15 de mama16;
- Pacientes com diagnóstico17 ou suspeita de feocromocitoma18 (tumor9 da medula19 da glândula14 suprarrenal);
- Amamentação20 (vide O que devo saber antes de usar este medicamento? – Amamentação20);
- Utilização concomitante com levodopa ou medicamentos antiparkinsonianos (incluindo ropinirol) (vide O que devo saber antes de usar este medicamento? - Interações Medicamentosas);
- Porfiria21 aguda (doença metabólica que se manifesta através de problemas na pele22 e/ou com complicações neurológicas).
O QUE DEVO SABER ANTES DE USAR ESTE MEDICAMENTO?
ADVERTÊNCIAS
A sulpirida pode induzir o prolongamento do intervalo QT (vide Quais os males que este medicamento pode me causar?).
Este efeito é conhecido por aumentar o risco de arritmias23 ventriculares graves como torsades de pointes (tipo de alteração grave nos batimentos cardíacos).
A sulpirida deve ser usada com cuidado em pacientes com fatores de risco para acidente vascular cerebral24 (derrame25 cerebral).
Assim como com outros neurolépticos26, pode ocorrer Síndrome27 Neuroléptica Maligna (reação ao uso das substâncias neurolépticas), uma complicação potencialmente fatal, caracterizada por elevação anormal da temperatura corporal, rigidez muscular e disfunção relacionada ao sistema nervoso autônomo28. Informe ao médico caso você tenha febre29 de origem desconhecida, pois neste caso, DOGMATIL deve ser descontinuado.
Quando o tratamento com neurolépticos26 é absolutamente necessário e caso você seja portador do mal de Parkinson, informe ao médico, pois neste caso, a sulpirida pode ser utilizada, porém com cuidado.
Pacientes idosos com psicose30 relacionada à demência31 (problemas de memória, de comportamento e perda de habilidades adquiridas ao longo da vida, como dirigir, vestir a roupa, etc.) tratados com medicamentos antipsicóticos estão sob risco de morte aumentado.
Casos de tromboembolismo32 venoso (obstrução da veia por um coágulo33 de sangue34), algumas vezes fatais, foram reportados com medicamentos antipsicóticos. Portanto, DOGMATIL deve ser utilizado com cuidado caso você tenha fatores de risco para tromboembolismo32 (vide Quais os males que este medicamento pode me causar?).
A sulpirida pode aumentar os níveis de prolactina10. Portanto, recomenda-se precaução e os pacientes com história ou uma história familiar de câncer15 de mama16 devem ser cuidadosamente monitorizados durante o tratamento.
PRECAUÇÕES
Deve-se ter cuidado caso você apresente diagnóstico17 estável de diabetes mellitus35 ou fatores de risco para diabetes36, e esteja iniciando o tratamento com sulpirida, uma vez que existem relatos de aumento da taxa de açúcar37 no sangue34 em pacientes tratados com medicamentos antipsicóticos atípicos. Deve-se realizar uma monitorização adequada da taxa de açúcar37 no sangue34.
Alguns casos de convulsão38 foram relatados com o uso de sulpirida (vide Quais os males que este medicamento pode me causar?). Portanto, caso você tenha histórico de epilepsia39 deverá ser cuidadosamente monitorado durante o tratamento com sulpirida.
Em pacientes com comportamento agressivo ou agitação com impulsividade, DOGMATIL pode ser administrado com um sedativo.
Foram reportados leucopenia40 (redução dos glóbulos brancos no sangue34), neutropenia41 (diminuição do número de neutrófilos42 no sangue34) e agranulocitose43 (diminuição acentuada na contagem de células brancas do sangue44 como basófilos, eosinófilos45 e neutrófilos42) com medicamentos antipsicóticos, incluindo DOGMATIL. Infecções46 inexplicáveis ou febre29 podem ser evidências de discrasias sanguíneas (alterações das células47 do sangue34 – glóbulos vermelhos, glóbulos brancos ou plaquetas48, como as descritas acima) e requerem investigação hematológica imediata.
DOGMATIL deve ser utilizado com cautela em pacientes com histórico de glaucoma49 (aumento da pressão dentro dos olhos50), íleo paralítico51 (parada da função dos intestinos52), estenose53 digestiva congênita54 (estreitamento do intestino ao nascer), retenção urinária55 ou aumento de próstata56.
DOGMATIL deve ser utilizado com cautela em pacientes hipertensos, especialmente em pacientes idosos, devido o risco de crise hipertensiva. O médico deve realizar monitoramento adequado.
Gravidez57
O uso de sulpirida não é recomendado durante a gravidez57 e em mulheres com potencial para engravidar que não utilizam métodos contraceptivos eficazes, a menos que os benefícios justifiquem os riscos potenciais.
Os neonatos58 expostos a medicamentos antipsicóticos, incluindo DOGMATIL, durante o terceiro trimestre da gravidez57 correm o risco de apresentar reações adversas incluindo sintomas59 extrapiramidais (alterações neurológicas que levam a distúrbios do equilíbrio e da movimentação) e/ou de abstinência que podem variar em severidade e duração durante o parto (vide Quais os males que este medicamento pode me causar?). Existem relatos de agitação, hipertonia60 (aumento anormal do tônus muscular61), hipotonia62 (flacidez muscular), tremor, sonolência, sofrimento respiratório ou distúrbios de alimentação. Consequentemente, os recém-nascidos devem ser monitorados cuidadosamente.
Este medicamento não deve ser utilizado por mulheres grávidas sem orientação médica.
Amamentação20
Informar ao médico se você está amamentando.
A sulpirida é excretada no leite materno. A amamentação20 é contraindicada.
Populações especiais
Pacientes idosos: como com outros neurolépticos26, a sulpirida deve ser usada com cuidado em pacientes idosos, pois a sensibilidade ao produto está aumentada nessa faixa etária. No caso de pacientes idosos com demência31 (vide O que devo saber antes de usar este medicamento? – item Advertências).
Insuficiência renal63: a dose de sulpirida deve ser reduzida em casos de insuficiência renal63.
Crianças: a segurança e eficácia de sulpirida não foram completamente investigadas em crianças. Por essa razão, deve-se ter cautela ao prescrever sulpirida a crianças.
Alterações na capacidade de dirigir veículos e operar máquinas
Mesmo quando utilizado da maneira recomendada, a sulpirida pode causar sedação64 (redução das funções motoras e mentais).
Durante o tratamento você não deve dirigir veículos ou operar máquinas, pois sua habilidade e atenção podem estar prejudicadas.
INTERAÇÕES MEDICAMENTOSAS
Associação contraindicada
- A levodopa, medicamentos antiparkinsonianos (incluindo ropinirol) (medicamentos para tratamento da doença de Parkinson65).
Associações não recomendadas
- Álcool: o álcool aumenta o efeito sedativo (calmante) dos neurolépticos26. Bebidas alcoólicas e medicamentos contendo álcool, não devem ser ingeridos durante o tratamento com DOGMATIL.
- Uso concomitante com medicamentos que podem causar o prolongamento do intervalo QT ou induzir torsades de pointes (tipo de alteração grave nos batimentos cardíacos) (vide O que devo saber antes de usar este medicamento? - item Advertências):
- Medicamentos que induzem a diminuição dos batimentos do coração66 como betabloqueadores, bloqueadores de
- canal de cálcio (diltiazem, verapamil) clonidina, guanfacina e digitálicos (classe de medicamentos usados no tratamento de doenças do coração66).
- Medicamentos que induzem a diminuição da concentração de potássio no sangue34: diuréticos67 hipocalêmicos,
- laxativos68, anfotericina B, glicocorticoides e tetracosactídeos. A diminuição da concentração de potássio no sangue34 deve ser corrigida.
- Medicamentos para arritmia69 como quinidina, disopiramida, amiodarona e sotalol.
- Outros medicamentos como pimozida, sultoprida, haloperidol, tioridazina, metadona, antidepressivos imipramínicos, lítio, bepridil, cisaprida, eritromicina IV, vincamina IV, halofantrina, pentamidina e
- esparfloxacino.
Associações que devem ser consideradas
- Agentes anti-hipertensivos: efeito anti-hipertensivo e possibilidade aumentada de ocorrer queda súbita da pressão arterial70 ao ficar em pé.
- Depressores do Sistema Nervoso Central71 incluindo narcóticos (substâncias que reduzem o nível de consciência), analgésicos72 (medicamentos para a dor), anti-histamínicos (medicamentos para alergia8), barbitúricos (medicamentos derivados do ácido barbitúrico, tais como, anestésicos, anticonvulsivantes e hipnóticos/sedativos), benzodiazepínicos e outros ansiolíticos (medicamentos que aliviam os transtornos da ansiedade), clonidina e derivados.
- Antiácidos73 e sucralfato: quando coadministrados ocorre a diminuição da absorção da sulpirida. Portanto, DOGMATIL deve ser administrado no mínimo duas horas antes desses medicamentos.
- Lítio: aumenta o risco de reações adversas extrapiramidais (alterações do equilíbrio e movimento). A descontinuação dos dois medicamentos é recomendada aos primeiros sinais74 de neurotoxicidade.
Informe ao seu médico se você está fazendo uso de algum outro medicamento.
Não use medicamento sem o conhecimento do seu médico. Pode ser perigoso para a sua saúde75.
ONDE, COMO E POR QUANTO TEMPO POSSO GUARDAR ESTE MEDICAMENTO?
DOGMATIL deve ser mantido em sua embalagem original, evitar calor excessivo (temperatura superior a 40°C). Proteger da luz e umidade
Número de lote e datas de fabricação e validade: vide embalagem.
Não use medicamento com o prazo de validade vencido. Guarde-o em sua embalagem original.
Características do medicamento
Cápsula de gelatina dura, corpo azul claro opaco e tampa azul escuro opaco, com gravação na cor preta “DOGMATIL 50” na tampa e nenhuma gravação no corpo, contendo pó fino branco, praticamente inodoro.
Antes de usar, observe o aspecto do medicamento. Caso ele esteja no prazo de validade e você observe alguma mudança no aspecto, consulte o farmacêutico para saber se poderá utilizá-lo.
Todo medicamento deve ser mantido fora do alcance das crianças.
COMO DEVO USAR ESTE MEDICAMENTO?
Você deve tomar as cápsulas com líquido, por via oral.
Estados neuróticos depressivos: 100 a 200 mg (2 a 4 cápsulas de 50 mg) ao dia, administrados em duas ingestões diárias (manhã e noite).
Síndromes vertiginosas: 150 a 300 mg ao dia, em duas ingestões.
Esquizofrenia4: 400 a 800 mg ao dia, em duas ingestões. A dose pode ser aumentada, se necessário, até o máximo de 1200 mg ao dia.
Sintomas59 predominantemente excitatórios (delírios, alucinações76) respondem melhor a doses maiores, iniciando-se o tratamento com 400 mg, duas vezes ao dia e aumentando-se até 1200 mg ao dia, se necessário.
Sintomas59 predominantemente depressivos respondem melhor a doses iguais ou inferiores a 800 mg ao dia. Pacientes com sintomatologia mista respondem geralmente a uma dose de 400 - 600 mg duas vezes ao dia.
Não há estudos dos efeitos de DOGMATIL administrado por vias não recomendadas. Portanto, por segurança e para garantir a eficácia deste medicamento, a administração deve ser somente por via oral, conforme recomendado pelo médico.
Populações especiais
Pacientes com insuficiência renal63: a dose de sulpirida deve ser reduzida em casos de insuficiência renal63.
Siga a orientação de seu médico, respeitando sempre os horários, as doses e a duração do tratamento. Não interrompa o tratamento sem o conhecimento de seu médico.
Este medicamento não deve ser partido, aberto ou mastigado.
O QUE DEVO FAZER QUANDO EU ME ESQUECER DE USAR ESTE MEDICAMENTO?
Caso esqueça de administrar uma dose, administre-a assim que possível. No entanto, se estiver próximo do horário da dose seguinte, espere por este horário, respeitando sempre o intervalo determinado pela posologia. Nunca devem ser administradas duas doses ao mesmo tempo.
Em caso de dúvidas, procure orientação do farmacêutico, médico ou cirurgião-dentista.
QUAIS OS MALES QUE ESTE MEDICAMENTO PODE ME CAUSAR?
Reação muito comum (ocorre em mais de 10% dos pacientes que utilizam este medicamento), reação comum (ocorre entre 1% e 10% dos pacientes que utilizam este medicamento), reação incomum (ocorre entre 0,1% e 1% dos pacientes que utilizam este medicamento), reação rara (ocorre entre 0,01% e 0,1% dos pacientes que utilizam este medicamento), reação muito rara (ocorre em menos de 0,01% dos pacientes que utilizam este medicamento), desconhecido (não pode ser estimada a partir dos dados disponíveis).
Distúrbios autonômicos
- crises hipertensivas (em hipertensos ou portadores de feocromocitomas).
Distúrbios do sangue34 e sistema linfático77 (vide O que devo saber antes de usar este medicamento?) (rede complexa de vasos linfáticos que transportam o fluido linfático78 (linfa79) dos tecidos para o sistema circulatório80 e compõe o sistema imunológico81, pois colabora com glóbulos brancos para proteção contra bactérias e vírus82 invasores)
- incomum: leucopenia40 (redução dos glóbulos brancos no sangue34);
- frequência desconhecida: neutropenia41 (diminuição do número de neutrófilos42 no sangue34) e agranulocitose43 (diminuição acentuada na contagem de células brancas do sangue44 como basófilos, eosinófilos45 e neutrófilos42) (vide O que devo saber antes de usar este medicamento? – item Precauções).
Distúrbios do sistema imunológico81
- frequência desconhecida: reações anafiláticas83: urticária84 (erupção85 na pele22, geralmente de origem alérgica, que causa coceira), dispneia86 (dificuldade respiratória, falta de ar), hipotensão87 (pressão baixa), e choque anafilático88 (reação alérgica89 grave).
Distúrbios endócrinos
- comum: hiperprolactinemia (aumento da concentração do hormônio11 prolactina10 que estimula secreção de leite).
Distúrbios psiquiátricos
- comum: insônia.
- frequência desconhecida: confusão.
Distúrbios do sistema nervoso90
- comum: sedação64 (redução das funções motoras e mentais) ou sonolência, distúrbios (estes sintomas59 geralmente são reversíveis após administração de medicamentos antiparkinsonianos), parkinsonismo, tremor, acatisia91 (inquietação);
- incomum: hipertonia60 (aumento anormal do tônus muscular61), discinesia (movimentos involuntários do corpo), distonia92 (contrações musculares involuntárias);
- rara: crises oculógiras (contração dos músculos93 extraoculares);
- frequência desconhecida: síndrome27 neuroléptica maligna (série de sintomas59 como aumento da temperatura corporal, confusão mental, dificuldade respiratória, entre outros, e que podem surgir devido ao uso de medicamentos neurolépticos26) que é uma complicação potencialmente fatal, hiposcinesia (movimentos diminuídos ou lentos da musculatura), discinesia tardia94 (movimentos involuntários anormais do corpo) (tem sido reportada, como com todos os neurolépticos26, após a administração de neuroléptico2 por mais de 3 meses. Medicação antiparkinsoniana é ineficaz ou pode induzir o agravamento dos sintomas59), convulsão38 (contrações súbitas e involuntárias dos músculos93 secundárias a descargas elétricas cerebrais).
Distúrbios metabólicos e de nutrição95
- frequência desconhecida: hiponatremia96 (nível baixo de sódio no sangue34), síndrome27 de secreção inapropriada do hormônio11 antidiurético (SIADH).
Distúrbios cardíacos
- rara: arritmia69 ventricular (alteração nos batimentos cardíacos), fibrilação ventricular (arritmia69 cardíaca caracterizada por disparos elétricos rápidos e extremamente descoordenados no coração66), taquicardia97 ventricular (ritmo cardíaco acelerado).
- frequência desconhecida: prolongamento do intervalo QT (alteração observada no eletrocardiograma98 relacionada aos batimentos do coração66), parada cardíaca, torsades de pointes (tipo de alteração grave nos batimentos cardíacos), morte súbita (vide O que devo saber antes de usar este medicamento? – item Advertências).
Distúrbios vasculares99
- incomum: hipotensão87 ortostática (queda súbita da pressão arterial70 ao ficar em pé);
- frequência desconhecida: tromboembolismo32 venoso (obstrução de um vaso sanguíneo por um coágulo33), embolismo100 pulmonar (presença de um coágulo33 na artéria pulmonar101 ou um de seus ramos), trombose venosa profunda102 (formação ou presença de um coágulo33 dentro de uma veia) (vide O que devo saber antes de usar este medicamento? – item Advertências) e aumento da pressão arterial70 (vide O que devo saber antes de usar este medicamento? – item Precauções).
Distúrbios respiratórios, torácicos e mediastinal
- frequência desconhecida: pneumonia103 aspirativa (principalmente em associação com outros depressores do Sistema Nervoso Central71)
Distúrbios gastrintestinais
- comum: constipação104
- incomum: hipersecreção salivar (aumento do fluxo salivar).
Distúrbios hepatobiliares105
- comum: aumento das enzimas do fígado106.
- frequência desconhecida: lesão107 hepatocelular, lesão107 colestática ou lesão107 mista.
Distúrbios da pele22 e tecidos subcutâneos
- comum: rash108 máculo-papular (pequenas lesões109 vermelhas arredondadas e placas110 vermelhas no corpo e membros).
Distúrbios musculoesqueléticos e do tecido conjuntivo111
- frequência desconhecida: torcicolo112 (contrações da musculatura do pescoço113 que causam movimentos ou posturas anormais da cabeça114), trismo (contração dolorosa da musculatura da mandíbula115).
Gravidez57 e condições no puerpério116 e perinatais
- frequência desconhecida: sintomas59 extrapiramidais, síndrome27 de abstinência neonatal (vide O que devo saber antes de usar este medicamento).
Distúrbios do sistema reprodutivo e mama16
- comum: dor nas mamas13, galactorreia117 (produção de leite fora do período pós-parto ou de lactação118);
- incomum: aumento das mamas13, amenorreia119 (ausência de menstruação120), orgasmo anormal, disfunção erétil (impotência121 sexual).
- frequência desconhecida: ginecomastia122 (aumento das mamas13 em homens).
Distúrbios gerais
- comum: aumento de peso.
Informe ao seu médico, cirurgião-dentista ou farmacêutico o aparecimento de reações indesejáveis pelo uso do medicamento. Informe também a empresa através do seu serviço de atendimento.
O QUE FAZER SE ALGUÉM USAR UMA QUANTIDADE MAIOR DO QUE A INDICADA DESTE MEDICAMENTO?
Sinais74 e sintomas59
A experiência em superdosagem com a sulpirida é limitada. Quando ocorre superdosagem, podem ocorrer manifestações discinéticas (movimentos involuntários anormais do corpo) com torcicolo112 espasmódico (contrações involuntárias na musculatura do pescoço113), protusão da língua123 e trismo (contração dolorosa da musculatura da mandíbula115). Alguns pacientes podem desenvolver manifestações parkinsonianas que podem levar ao coma124 e até a morte.
Desfechos fatais foram relatados principalmente em combinação com outros agentes psicotrópicos125.
A sulpirida é parcialmente removida com hemodiálise126.
Tratamento
O tratamento é sintomático127, não existe um antídoto128 específico. Medidas de suporte devem ser instituídas bem como supervisão das funções vitais e monitorização cardíaca (risco do prolongamento do intervalo QT e consequente arritmia69 ventricular) são recomendadas até que o paciente se recupere.
Caso ocorram sintomas59 extrapiramidais severos, devem-se administrar anticolinérgicos.
Em caso de uso de grande quantidade deste medicamento, procure rapidamente socorro médico e leve a embalagem ou bula do medicamento, se possível. Ligue para 0800 722 6001, se você precisar de mais orientações.
DIZERES LEGAIS
VENDA SOB PRESCRIÇÃO MÉDICA. SÓ PODE SER VENDIDO COM RETENÇÃO DA RECEITA.
MS 1.1300.0989
Farm. Resp.: Silvia Regina Brollo CRF-SP n° 9.815
Registrado por:
Sanofi-Aventis Farmacêutica Ltda.
Av. Mj. Sylvio de M. Padilha, 5200 – São Paulo – SP
CNPJ 02.685.377/0001-57
Fabricado por:
Sanofi-Aventis Farmacêutica Ltda.
Rua Conde Domingos Papaiz, 413 – Suzano – SP
CNPJ 02.685.377/0008-23
Indústria Brasileira
SAC 0800 703 0014
