

INTERFERON Alfa-2b Humano Recombinante
BIOSINTETICA
Humano Recombinante - Injetável
Forma Farmacêutica e Apresentações de Interferon Alfa-2B Humano Recombinante
INTERFERON Alfa-2b Humano Recombinante 1 milhão de UI - caixa com cinco frascos-ampola de pó liófilo injetável e cinco ampolas de diluente.
INTERFERON Alfa-2b Humano Recombinante 3 milhões de UI - caixa com cinco frascos-ampola de pó liófilo injetável e cinco ampolas de diluente.
INTERFERON Alfa-2b Humano Recombinante 5 milhões de UI - caixa com cinco frascos-ampola de pó liófilo injetável e cinco ampolas de diluente.
INTERFERON Alfa-2b Humano Recombinante 10 milhões de UI - caixa com cinco frascos-ampola de pó liófilo injetável e cinco ampolas de diluente.
Composições de Interferon Alfa-2B Humano Recombinante
Cada frasco-ampola com liofilizado1 de 1 milhão de UI contém:
INTERFERON a-2b Humano Recombinante ................ 1 milhão de UI
Diluente: Água bidestilada .................... 1,0 ml
Cada frasco-ampola com liofilizado1 de 3 milhões de UI contém:
INTERFERON a-2b Humano Recombinante ............... 3 milhões de UI
Diluente: Água bidestilada .................... 1,0 ml
Cada frasco-ampola com liofilizado1 de 5 milhões de UI contém:
INTERFERON a-2b Humano Recombinante ............... 5 milhões de UI
Diluente: Água bidestilada .................... 1,0 ml
Cada frasco-ampola com liofilizado1 de 10 milhões de UI contém:
INTERFERON a-2b Humano Recombinante .............. 10 milhões de UI
Diluente: Água bidestilada .................... 1,0 ml
USO ADULTO - VIA INTRALESIONAL2, INTRAMUSCULAR OU SUBCUTÂNEA3
Informações ao Paciente de Interferon Alfa-2B Humano Recombinante
. O prazo de validade encontra-se impresso no cartucho. Não use este ou outro medicamento com o prazo de validade vencido.
. Conservar o produto em local fresco e seco em temperatura de até 22o C. Caso o produto seja estocado por mais de um mês manter em temperatura refrigerada (4o a 8o C), antes da diluição.
. Deve-se reconstituir o medicamento, antes do uso, misturando-se o líquido da ampola diluente ao pó liófilo do frasco. Essa mistura é retirada, após a reconstituição, com seringa4. A solução diluída é clara e incolor ou ligeiramente amarelada. O material diluído, assim como todo medicamento de uso parenteral, deve ser inspecionado e revisado antes da aplicação, principalmente quanto à descoloração e/ou presença de partículas.
. Uma vez reconstituído, deve ser mantido na geladeira podendo reutilizar a solução em um prazo de 30 dias, sendo que a solução não pode ser congelada.
. Pode ser usado por via intralesional2, subcutânea3 ou intramuscular, sendo que a via de escolha deve ser aquela que o médico prescritor considerar a mais adequada. Caso seu uso seja domiciliar, cabe ao médico maiores esclarecimentos sobre instruções para uso adequado.
. Variar o sítio de aplicação, de maneira a não repetí-lo mais de uma vez a cada mês e meio.
. O Interferon é uma proteína elaborada pelas células5 do organismo, como defesa frente a agressão de agentes externos. Só o médico deve indicar seu emprego, sua dosificação e o tempo de tratamento correto para cada caso específico. Se for necessário, o uso simultâneo de outros medicamentos, seu médico deve ser informado.
. Não interromper o tratamento sem consulta prévia ao seu médico.
. Em caso de gravidez6 ou aleitamento na vigência do tratamento com este medicamento, seu médico deverá ser informado.
. Os pacientes devem ser alertados sobre os benefícios em potencial e sobre os riscos da terapia.
. Caso surjam reações desagradáveis, como alergia7, reações locais, dor muscular, sinal8 e/ou sintoma9 secundário à aplicação, febre10, fadiga11, dor de cabeça12, náusea13, falta de apetite ou diarréia14, informe ao seu médico.
. Os pacientes devem ser alertados quanto à possibilidade de modificações nas suas reações (alteração do alerta): capacidade para dirigir veículos e operar máquinas perigosas.
. TODO MEDICAMENTO DEVE SER MANTIDO FORA DO ALCANCE DAS CRIANÇAS.
. NÃO TOME REMÉDIO SEM O CONHECIMENTO DO SEU MÉDICO PODE SER PERIGOSO PARA A SUA SAÚDE15.
Informações Técnicas de Interferon Alfa-2B Humano Recombinante
Modo de Ação de Interferon Alfa-2B Humano Recombinante
O sistema imune16 é constituído por um complexo de células5 diferentes que recebem e emitem diversos sinais17 dirigidos às células brancas do sangue18, regulando, assim, os mecanismos de defesa do organismo. Os mediadores desta interação são proteínas19, peptídeos e outras substâncias que por sua atividade recebem o nome de imunomoduladores.
Os imunomoduladores biológicos são constituídos por um grupo de moléculas com propriedades específicas, muitas delas química e biologicamente muito bem caracterizadas e outras por descobrir.Um elemento desse grupo é o Interferon.
Os Interferons são glicoproteínas que possuem diversas ações biológicas dentre elas efeitos antivirais, imunomoduladores, antiproliferativos complexos. Sua produção e liberação endógena ocorre em resposta a vírus20 e outros indutores, com exceção de exotoxinas21 bacterianas, poliânions, alguns compostos de baixo peso molecular e microorganismos com crescimento intracelular.
Os primeiros ensaios clínicos22 realizados com Interferon datam de 1970 e utilizavam o tipo a produzido em leucócitos23 de doadores normais, ampliando­se os estudos à medida em que se melhorava e aumentava a produção. Produziu-se um salto quantitativo ao se utilizarem as técnicas de ADN recombinante para produzir o INTERFERON a-2b Humano Recombinante.
Interferon a-2b recombinante é uma proteína produzida para uso por injeção24. É produzido por uma técnica ADN recombinante expressa em Escherichia coli.
Uma grande gama de vírus20 ARN e ADN é sensível ao Interferon, porém o mecanismo e grau do efeito é variável com o vírus20.
A sua atividade antiviral está baseada no fato de se combinarem aos receptores superficiais celulares específicos e inibirem a penetração, proliferação e liberação dos vírus20; sendo o principal efeito a inibição da síntese proteica viral.
O mecanismo pelo qual o Interferon exerce sua atividade antitumoral não é bem compreendido.
Acredita-se, contudo, que exerça ação antiproliferativa em células5 tumorais e modulação da resposta imune do hospedeiro, que possui papel importante na atividade antitumoral.
A atividade biológica do Interferon é restrita a um número limitado de espécies além do homem.
Estudos "in vitro" demonstraram atividades antiproliferativas e imunomodulatórias. "In vivo" mostrou inibir o crescimento de tumores em ratos.
Não apresenta absorção oral. A concentração plasmática máxima é atingida 4 a 8 horas após administração intramuscular ou subcutânea3. A fração de dose aparentemente absorvida após injeção intramuscular25 é maior que 80%. É filtrado nos rins26 através do glomérulo27 e segue para rápida degradação proteolítica durante reabsorção tubular renal28. É rapidamente inativado, apresentando meia-vida inicial de 40 minutos e terminal de 5 horas aproximadamente (entre 3,7 a 8,5 horas). É excretado, em quantidade mínima, pelos rins26, o que sugere a reabsorção quase que completa. O metabolismo29 hepático e a subseqüente excreção biliar possuem mínima importância na eliminação do Interferon.
Indicações de Interferon Alfa-2B Humano Recombinante
Possui uma ação terapêutica30 antiviral, antiproliferativa e imunomoduladora. Seu uso é indicado em:
. Virologia: infecções31 de origem viral; prevenção de resfriados causados pelo rinovírus.
. Vírus20 do papiloma humano (HPV): verrugas vulgares; verrugas genitais ou condilomas32; localizados no pênis33, na região perineal34, ânus35, reto36, vulva37, vagina38, colo uterino39; displasias do colo uterino39 associadas ao vírus20 do papiloma humano; Papilomatose do trato respiratório; epidermodisplasia verruciforme; Papiloma da bexiga40.
. Vírus20 da hepatite41: hepatite41 crônica ativa produzida pelo vírus20 da hepatite41 B. O Interferon induz a inibição da replicação do vírus20 da hepatite41 B por períodos prolongados. A inibição se produz nos hepatócitos que contém vírus20 em replicação ativa. Provoca diminuição das transaminases oxaloacética e pirúvica nos pacientes com hepatite41 crônica.
. Infecções31 virais em pacientes imunocomprometidos por: síndromes de imunodeficiência42 congênita43; disseminação visceral da varicela44 em crianças imunocomprometidas; síndrome45 de imunodeficiência42 adquirida (AIDS); produzidas por quimioterapia46 na terapia de neoplasias47; produzidas por quimioterapia46 ou corticóides em pacientes transplantados (transplante renal28 ou outros); pacientes cancerosos com herpes zoster48 localizado; prevenção da doença por citomegalovírus49 nos receptores de transplante renal28.
. Oncologia: melanoma50 maligno; sarcoma de Kaposi51 associado a AIDS; câncer52 renal28; carcinoma53 "in situ54" do colo uterino39 associado a HPV; condiloma55 acuminado.
. Oncohematologia: leucemia56 de células5 pilosas (tricoleucemia); linfoma57 não Hodgkin; linfomas cutâneos até células5 T; mieloma58 múltiplo; leucemia56 granulocítica crônica.
Contra-Indicações de Interferon Alfa-2B Humano Recombinante
Hipersensibilidade conhecida ao Interferon. Não deve ser administrado em mulheres grávidas e nem em períodos de lactação59.
Precauções de Interferon Alfa-2B Humano Recombinante
Quando se considera o uso de Interferon como terapia, o médico deve avaliar a necessidade e a utilidade da droga contra os riscos de reações adversas. A maioria das reações adversas são reversíveis e detectáveis no começo.
Se reações severas ocorrerem, a droga deve ter sua dosagem reduzida ou ser descontinuada e medidas apropriadas devem ser tomadas, de acordo com a avaliação clínica de um médico. A reinstituição da terapia deve ser realizada com cuidado, devendo-se considerar a possibilidade da ocorrência de toxicidade60 novamente.
Recomenda-se realizar um controle dos pacientes que recebem Interferon durante um período prolongado e em altas doses. Devem-se realizar as seguintes análises laboratoriais: hemograma completo e contagem de glóbulos brancos e plaquetas61; teste da função hepática62, dosagem de enzimas hepáticas63 (transaminases séricas - TGO e TGP); avaliação da função renal28 (uréia64, creatinina65); dosagem de eletrólitos66 e cálcio.
No tratamento da leucemia56 de células5 pilosas e sarcoma de Kaposi51, relacionado com a AIDS, pode ocorrer depressão severa na contagem de células5 sangüíneas na fase inicial do tratamento.
A administração a pacientes com contagem de plaquetas61 inferior a 50.000/mm3 deve ser feita por via subcutânea3.
Os pacientes com anormalidade cardíaca prévia devem ser monitorados com ECG durante a administração de Interferon, pois em alguns casos pode ocorrer desenvolvimento de arritmias67.
Como o Interferon pode afetar as funções do sistema nervoso central68, deve-se prevenir os pacientes que prestem atenção ou evitem conduzir veículos ou operar máquinas, até que se confirme a tolerância ao tratamento. Em alguns casos (pacientes deprimidos e/ou com distúrbios do estado mental), deve-se considerar a descontinuação do tratamento.
Durante a administração de Interferon, deve-se manter uma hidratação adequada, pois a possibilidade de produzir hipotensão69 está relacionada com a depleção70 de líquidos. Pode ser necessária reposição hídrica.
A administração pode ser por via subcutânea3, intramuscular ou intralesão, sendo que a via subcutânea3 deve ser usada nos pacientes trombocitopênicos.
Deve ser administrado com cautela em pacientes com história de doença cardiovascular, pulmonar, diabetes mellitus71, desordens de coagulação72 e com severa mielossupressão.
Em casos de efeitos no SNC73 (depressão, confusão, alterações do estado mental) pode ser necessária a descontinuação do tratamento. Muito embora os efeitos no SNC73 sejam reversíveis, a reversão completa pode levar 3 semanas.
Muito raramente podem ocorrer convulsões com doses elevadas. Narcóticos hipnóticos e sedativos devem ser administrados com cautela quando associados com interferon a-2b humano recombinante.
Gravidez6 e Lactação59 de Interferon Alfa-2B Humano Recombinante
Ainda não foi estabelecida a segurança do uso de Interferon durante a gravidez6. Recomenda-se que só seja usado se os benefícios em potencial justifiquem o risco em potencial para o feto74.
Estudos preliminares indicam irregularidades menstruais relacionadas com a dose e um aumento no índice de abortos espontâneos.
Não se sabe se a droga é excretada no leite humano. Como muitas drogas são excretadas no leite humano e, devido aos riscos em potencial para sérias reações adversas no lactente75, recomenda-se que a lactação59 ou que o tratamento seja descontinuado (deve-se levar em conta a importância do tratamento para a mãe).
USO PEDIÁTRICO
Como a experiência com pacientes com idade inferior a 18 anos é muito limitada, Interferon a-2b Humano Recombinante só deve ser administrado se os benefícios esperados forem superiores aos riscos em potencial.
Medicação Concomitante de Interferon Alfa-2B Humano Recombinante
Pode-se usar o paracetamol durante o tratamento com o Interferon a-2b Humano Recombinante, pois além de combater os sintomas76 de febre10 e cefaléia77, o seu mecanismo de ação não afeta os mecanismos específicos do Interferon a-2b Humano Recombinante.
Recomenda-se a administração de paracetamol, como terapia concomitante, em doses de 500 mg a 1 g, 30 minutos antes da aplicação de Interferon a­2b Humano Recombinante. A dose máxima de paracetamol é de 1 g, 4 vezes ao dia.
Reações Adversas de Interferon Alfa-2B Humano Recombinante
. Locais: em alguns casos, tem-se observado, após injeção subcutânea78, dor e eritema79 local, os quais são perfeitamente tolerados.
. Sistêmicos80: os sinais17 mais freqüentes são similares aos de um quadro gripal (febre10 (até 40oC), calafrios81, cefaléia77, mialgias82, fadiga11, náusea13, vômitos83 e diarréia14). Estes sinais17 e sintomas76 são dose dependentes. A mesma síndrome45 pode ocorrer com tratamento intralesional2. Esta reação é diminuída com pré-tratamento usando antipiréticos84. Os sintomas76 anteriormente descritos desaparecem com a continuação do tratamento.
A supressão da medula óssea85, com granulocitopenia e trombocitopenia86, é comum, sendo máxima no final da segunda semana.
A neurotoxicidade é caracterizada por sonolência, confusão, alterações do comportamento, alterações eletroencefalográficas e convulsões.
Com a continuação da terapia (tratamento a longo prazo) podem aparecer: neurastenia com fadiga11 intensa, anorexia87, mialgia88, perda de peso, alopecia89, "rash90", pele91 seca e/ou prurido92, faringite93, boca94 seca, dor ocular, epistaxe95, herpes simples, alterações gustativas, rinite96, constipação97 intestinal, sangramento gengival, tosse, vertigem98, inflamação99 no local de aplicação, astenia100, distonia101, parestesia102, piora do diabetes mellitus71, congestão nasal, distúrbios respiratórios, labilidade emocional, diminuição da libido103, náusea13, vômitos83 e diarréia14. Essas reações, porém, ocorrem raramente.
As concentrações séricas de enzimas hepáticas63 comumente se elevam. Também foi relatada insuficiência renal104.
Alguns pacientes apresentam toxicidade60 cardíaca, apresentando hipertensão105, arritmias67, dor no peito106 e palpitação107.
Os anticorpos108 contra o Interferon surgem com o uso contínuo, podendo resultar em diminuição da atividade antiviral.
Tem-se descrito em alguns casos, e só com doses maiores de 100 milhões de UI diárias, efeitos tais como: depressão, confusão, sonolência, apatia109 e coma110.
Ocasionalmente, pode provocar convulsões por febre10 em crianças. Também tem-se descrito ataxia111 cerebelosa e sinais17 extrapiramidais.
As reações adversas comunicadas muito raramente são: edema112, eritema79, dor precordial113, diaforese114, dor e/ou reação no local de aplicação, hipertonia115, hiperestesia, flatulência, conjuntivite116, glossite117, hiperplasia118 gengival, estomatite119, distensão abdominal, icterícia120, artrite121/artrose122, cãibras nas pernas, púrpura123, agitação, amnésia124, ansiedade, paranóia, alteração do sono, menorragia125, pele91 seca, eczema126, alterações cutâneas127 e noctúria.
Pode-se observar, com doses maiores que 10 milhões de UI, aumento das transaminases séricas (TGO e TGP) em alguns pacientes sem hepatite41 e também em alguns pacientes com hepatite41 B crônica, junto com redução na contagem de granulócitos128 e na contagem de plaquetas61. Este quadro é reversível mediante suspensão ou redução de doses. Pode-se, também, observar diminuição da concentração de hemoglobina129 e da leucometria, aumento das concentrações sanguíneas da fosfatase alcalina130, desidrogenase láctica131 e creatinina65.
Posologia e Administração de Interferon Alfa-2B Humano Recombinante
Tricoleucemia - a dosagem recomendada é de 2 milhões de UI/m2 de área corporal, via subcutânea3 ou intramuscular três vezes por semana (dias alternados). A dosagem poderá ser ajustada de acordo com a tolerância do paciente à medicação.
A normalização dos parâmetros hematológicos se inicia no primeiro mês de tratamento. A melhora na contagem de granulócitos128, plaquetas61 e nível de hemoglobina129 ocorre após seis meses ou mais de tratamento.
Pacientes não esplenectomizados apresentaram resposta clínica semelhante à de esplenectomizados, demonstrando a mesma necessidade de transfusões de sangue132. Deve-se manter o esquema de tratamento a não ser que o quadro progrida rapidamente ou que ocorra intolerância grave.
Infecções31 virais - as doses indicadas para o tratamento de infecções31 pelo vírus20 do herpes são elevadas, geralmente 36 milhões de UI diárias, por 5 a 7 dias.
Para o tratamento de hepatite41 B, recomenda-se 3 milhões a 20 milhões de UI diárias, três vezes por semana, durante algumas semanas.
No condiloma55 acuminado (vírus20 do Papiloma), recomenda-se uma dose de 1 milhão de UI por lesão133 (via intralesional2), três vezes por semana, durante 3 semanas.
Na profilaxia de infecções31 respiratórias virais, tem se empregado o Interferon intranasalmente, na dose de 5 milhões de UI, uma vez por dia, durante 7 dias.
No tratamento do sarcoma de Kaposi51, relacionado com a AIDS, recomenda-se uma dose de 36 milhões de UI diária por 10 a 12 semanas. A manutenção é de 36 milhões de UI três vezes por semana.
Reconstituir o liofilizado1 com o conteúdo da ampola diluente. Variar o sítio de aplicação, em caso de aplicação repetida, de maneira a não repetí-lo mais de uma vez a cada mês e meio. Usar material descartável para administração; desaconselha-se o uso de seringas de vidro, visto que o polipeptídeo se adere ao mesmo, diminuindo sua concentração final.
Caso ocorram reações severas o tratamento deve ser descontinuado até as reações desaparecerem e a terapia deve ser modificada.
Deve-se reconstituir o medicamento, antes do uso, misturando-se o líquido da ampola diluente ao pó liófilo do frasco, para fornecer uma mistura isotônica134 para administração parenteral. Essa mistura é retirada, após a reconstituição, com seringa4. A solução diluída é clara e incolor ou ligeiramente amarelada. O material diluído, assim como todo medicamento de uso parenteral, deve ser inspecionado e revisado antes da aplicação, principalmente quanto à descoloração e/ou presençade partículas.
Conduta na Superdosagem de Interferon Alfa-2B Humano Recombinante
Não se conhece antídotos específicos; no caso de uma superdosagem, recomenda-se o uso de medidas de apoio e suporte das funções vitais, além de observação constante do paciente.
ATENÇÃO: ESTE PRODUTO É UM NOVO MEDICAMENTO E EMBORA AS PESQUISAS REALIZADAS TENHAM INDICADO EFICÁCIA E SEGURANÇA, QUANDO CORRETAMENTE INDICADO, PODEM OCORRER REAÇÕES ADVERSAS. EM CASO DE SUSPEITA DE REAÇÃO ADVERSA, O MÉDICO RESPONSÁVEL DEVE SER NOTIFICADO.
VENDA SOB PRESCRISÃO MÉDICA
INTERFERON Alfa-2b Humano Recombinante - Laboratório
BIOSINTETICA
Rua Periquito, 236 - Vl. Uberabinha
São Paulo/SP
- CEP: 04514-050
Tel: 55 (011) 5561-2614
Fax: 55 (011)5561-2072
Site: http://www.biosintetica.com.br/
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