GARAMICINA Injetável Pediátrico

Mantecorp

Atualizado em 08/12/2014

          GARAMICINA*
SULFATO DE GENTAMICINA
Injetável

         

Formas Farmacêuticas/Apresentação da Garamicina Injetável Pediátrico

USO PEDIÁTRICO

PARA ADMINISTRAÇÃO PARENTERAL

Cada ml de GARAMICINA Injetável 20 mg contém 20 mg de gentamicina-base. Componentes inativos: serão listados qualitativamente.Estojo com 2 ampolas de 1 ml.
Caixa com 100 ampolas de 1 ml para venda hospitalar.

Cada ml de GARAMICINA Injetável 40 mg contém 40 mg de gentamicina-base. Componentes inativos: serão listados qualitativamente.
Estojo com 2 ampolas de 1 ml.
Caixa com 100 ampolas de 1 ml para venda hospitalar.

Informação ao Paciente da Garamicina Injetável Pediátrico

Conservar o produto em temperatura entre 2°C e 30°C, protegido da luz.

O prazo de validade é de 36 meses e encontra-se gravado em sua embalagem externa. Em caso de vencimento, inutilize o produto.

Informe seu médico a ocorrência de gravidez1 durante o tratamento ou após seu término.

Informar ao médico se está amamentando.

Siga a orientação do seu médico, respeitando sempre os horários, as doses e a duração do tratamento.

Não interromper o tratamento sem o conhecimento do seu médico.

Informe seu médico o aparecimento de reações desagradáveis como náuseas2, vômitos3, cefaléia4, febre5, distúrbios visuais, urticária6, coceira, depressão respiratória.


TODO MEDICAMENTO DEVE SER MANTIDO FORA DO ALCANCE DAS CRIANÇAS.

Informar ao médico sobre qualquer medicamento que esteja usando, antes do início, ou durante o tratamento.

NÃO USE REMÉDIO SEM O CONHECIMENTO DE SEU MÉDICO, PODE SER PERIGOSO PARA A SAÚDE7.

Informação Técnica da Garamicina Injetável Pediátrico

A gentamicina é um antibiótico aminoglicosídeo bactericida que atua inibindo a síntese protéica bacteriana. É ativa contra ampla variedade de bactérias Gram-negativas e Gram-positivas, incluindo: Escherichia coli, Proteus sp. (indol-negativo e indol-positivo), Pseudomonas aeruginosa, espécies do grupo Klebsiella-Enterobacter-Serratia sp., Citrobacter sp., Providencia sp., Staphylococcus sp. (coagulase-positivo e coagulase-negativo, incluindo cepas8 resistentes à penicilina e à meticilina) e Neisseria gonorrhoeae. A gentamicina também é ativa in vitro contra espécies de Salmonella e Shigella.

A associação de gentamicina e penicilina G tem efeito bactericida sinérgico contra quase todas as cepas8 de Streptococcus faecalis (S. faecalis var. liquefaciens, S. faecalis var. zymogenes) Streptococcus faecium e Streptococcus durans. Tem-se demonstrado também in vitro maior efeito bactericida contra as cepas8 desses patógenos com a associação de gentamicina e ampicilina, carbenicilina, nafcilina e oxacilina.

O efeito combinado da gentamicina e da carbenicilina é sinérgico para muitas cepas8 de P. aeruginosa. Tem-se demonstrado também o sinergismo in vitro contra outros microorganismos Gram-negativos com associações de gentamicina e cefalosporinas.

A gentamicina pode ser ativa contra cepas8 de bactérias resistentes a outros aminoglicosídeos. A resistência bacteriana à gentamicina desenvolve-se lentamente.

Teste de sensibilidadeDe acordo com o método descrito por Bauer, et al.(Am. J. Clin. Path.,45:493,1966), um disco de 10 mcg de gentamicina deve produzir uma zona de inibição de 13 mm ou mais para indicar a sensibilidade do microorganismo.

Indicações da Garamicina Injetável Pediátrico

GARAMICINA Injetável é indicado para o tratamento de infecções9 causadas por cepas8  de bactérias suscetíveis dos seguintes microorganismos: P. aeruginosa, Proteus sp. (indol-positivo e indol-negativo), E. coli, Klebsiella-Enterobacter-Serratia sp., Providencia sp., Staphylococcus sp. (coagulase-positivo e coagulase-negativo, incluindo cepas8 resistentes à penicilina e à meticilina) e N. gonorrhoeae.

Os estudos clínicos têm demonstrado a eficácia de GARAMICINA Injetável em: septicemia10, bacteriemia (incluindo sepse11 neonatal); infecções9 graves do sistema nervoso central12 (incluindo meningite13); infecções9 dos rins14 e do aparelho geniturinário (incluindo infecções9 pélvicas15); infecções9 respiratórias; infecções9 gastrintestinais; infecções9 da pele16, de ossos ou de tecidos moles (incluindo queimaduras e feridas infectadas); infecções9 intra-abdominais (incluindo peritonite17) e infecções9 oculares.

Na sepse11 por Gram-negativo presumida ou comprovada, GARAMICINA Injetável pode ser considerada como o antibiótico de escolha no tratamento inicial. Na sepse11 presumida, quando se desconhece o microorganismo infectante, deve-se administrar GARAMICINA em associação com um antibiótico do tipo penicilina ou cefalosporina. Depois de identificados o microorganismo e sua sensibilidade, deve-se continuar o tratamento antibiótico apropriado com base também na resposta clínica do paciente e na tolerância ao medicamento.

Se houver suspeita da presença de microorganismos anaeróbicos, dever-se-á associar a GARAMICINA Injetável um tratamento antimicrobiano adequado ou continuar o tratamento com outro antibiótico apropriado.

GARAMICINA Injetável tem sido utilizado eficazmente no tratamento de infecções9 muito graves causadas por P. aeruginosa, em associação com carbenicilina ou ticarcilina. Também se tem mostrado eficaz quando usada em associação com um antibiótico do tipo penicilina, no tratamento da endocardite18 causada por Streptococcus do grupo D. No recém-nascido com sepse11 presumida ou pneumonia19 estafilocócica, tem-se indicado o uso concomitante de GARAMICINA Injetável com um antibiótico do tipo penicilina.

No período pré-operatório, pode-se iniciar a administração de GARAMICINA Injetável antes da cirurgia e continuá-la no pós-operatório para o tratamento de infecções9 presumidas ou confirmadas devidas a microorganismos suscetíveis.

A administração subconjuntival de GARAMICINA é recomendada para o tratamento da endoftalmite causada por cepas8 bacterianas sensíveis. Também utilizada, como profilática, em pacientes que irão se submeter a cirurgia intra-ocular, principalmente se as culturas identificarem germes Gram-negativos.

GARAMICINA Injetável pode igualmente ser administrado por injeção20 intratraqueal direta ou nebulização21, como coadjuvante22 da terapia sistêmica no tratamento de infecções9 pulmonares graves.

Contra-Indicações da Garamicina Injetável Pediátrico

GARAMICINA Injetável está contra-indicado em pacientes com antecedentes de hipersensibilidade ou que tenham apresentado reações tóxicas em tratamentos anteriores com gentamicina ou outros aminoglicosídeos.

Precauções e Advertências da Garamicina Injetável Pediátrico


Os pacientes tratados com aminoglicosídeos deverão estar sob observação clínica, diante da possível toxicidade23 associada ao seu uso.


Recomenda-se vigilância das funções renal24 e do oitavo par craniano principalmente em pacientes com insuficiência renal25 anterior. Na urina26, deve-se pesquisar se há diminuição da gravidade específica, aumento da excreção de proteína ou presença de células27 ou cilindros. O clearance de creatinina28, a creatinina28 sérica e os níveis séricos de nitrogênio e uréia29 (BUN) deverão ter suas concentrações determinadas periodicamente. Os sinais30 de ototoxicidade31 (náuseas2, vertigens32, tinito, zumbidos e diminuição da audição) ou de nefrotoxicidade33 requerem modificação de dose ou suspensão do antibiótico.

As concentrações séricas de aminoglicosídeos deverão ser monitoradas quando possível para assegurar níveis adequados e para evitar níveis potenciamente tóxicos. Ajustar a dose a fim de evitar concentrações máximas acima de 12 mcg/ml e concentrações mínimas abaixo de 2 mcg/ml.

Em pacientes com queimaduras extensas, alteração na farmacocinética pode dar lugar à diminuição das concentrações séricas dos aminoglicosídeos. Nestes pacientes tratados com gentamicina, deverão ser determinadas as concentrações séricas como base para o ajuste da dose.

Os pacientes devem estar bem hidratados durante o tratamento.

Na disfunção renal24 pode haver maior risco de ototoxicidade31 devido a vagarosa excreção da gentamicina, resultando no aumento da concentração no soro34. Em tais pacientes, a freqüência da administração deverá ser reduzida ou as doses adaptadas às condições renais do paciente.

Em pacientes previamente tratados com drogas que afetam a função do oitavo par craniano, deverá ser usada com cautela e conhecimento de que a toxicidade23 de tais agentes pode ter ação cumulativa com a da gentamicina.

Há relatos de casos de uma síndrome35 similar à síndrome35 de Fanconi, com acidose metabólica36 e aminoacidúria, em alguns adultos e lactentes37 tratados com a gentamicina.

Antibióticos aminoglicosídeos devem ser usados com precaução em pacientes apresentando distúrbios neuromusculares, como miastenia38 grave, doença de Parkinson39 ou botulismo40 infantil, uma vez que, teoricamente, estes agentes podem agravar a debilidade muscular devido a seus potentes efeitos do tipo curare sobre a junção neuromuscular41.

O tratamento com a gentamicina pode resultar na proliferação de germes não-suscetíveis. Caso isto ocorra, iniciar o tratamento apropriado.

A quantidade de gentamicina administrada nas inalações pode variar de acordo com o tipo de equipamento utilizado e as condições sob as quais se opera. O emprego da via inalatória concomitante com a via sistêmica de um aminoglicosídeo pode resultar em concentrações séricas mais altas, especialmente quando se emprega a via intratraqueal direta.

GARAMICINA Injetável contém bissulfito de sódio, composto que pode causar reações alérgicas, inclusive anafiláticas, que ameaçam a vida, ou crises de asma42 de menor gravidade.

Interações Medicamentosas da Garamicina Injetável Pediátrico


GARAMICINA não deve ser administrado em combinação com outras substâncias potencialmente ototóxicas ou nefrotóxicas.

Deve-se evitar o uso concomitante e/ou seqüencial de outros antibióticos potencialmente neurotóxicos e/ou nefrotóxicos, como cisplatina, cefaloridina, canamicina, amicacina, neomicina, polimixina B, colistina, paromomicina, estreptomicina, tobramicina, vancomicina e viomicina. Também aumentam o risco de toxicidade23 a idade avançada e a desidratação43.

Os antibióticos neuro e nefrotóxicos podem ser absorvidos através da pele16 e de irrigações tópicas. Deve-se avaliar o efeito tóxico potencial quando estes antibióticos são administrados concomitantemente.

Há casos de aumento da nefrotoxicidade33 após o uso concomitante de aminoglicosídeos e certas cefalosporinas.

O uso concomitante de GARAMICINA com potentes diuréticos44, como o ácido etacrínico ou a furosemida, deve ser evitado, já que os diuréticos44 por si só podem provocar ototoxicidade31. Além disso, quando administrados por via intravenosa, os diuréticos44 podem aumentar a toxicidade23 dos aminoglicosídeos, alterando sua concentração no soro34 e nos tecidos.

Relataram-se bloqueio muscular e paralisia45 respiratória em animais que receberam altas doses de gentamicina. Deve-se considerar a possibilidade de ocorrer tais fenômenos no homem deve ser considerada quando aminoglicosídeos são administrados a pacientes que receberam anestésicos, agentes bloqueadores neuromusculares   como succinilcolina, tubocurarina ou decametônio   ou transfusões volumosas de sangue46 citratado. Se ocorrer bloqueio neuromuscular, este efeito será antagonizado pelos sais de cálcio.

Apesar de, in vitro, a associação de gentamicina e carbenicilina resultar em rápida e significativa inativação da gentamicina, esta interação não ocorre em pacientes com função renal24 normal e que recebem ambas as drogas separadamente.

Há relatos de alergia47 cruzada entre os aminoglicosídeos.

A associação in vitro de um aminoglicosídeo e antibióticos betalactâmicos (penicilinas ou cefalosporinas) pode ocasionar inativação mútua. Ao administrar-se o aminoglicosídeo e o composto penicilínico separadamente e através de vias distintas, há, segundo relatos, reduções dos níveis séricos e da meia-via sérica do aminoglicosídeo em pacientes com insuficiência renal25 e em alguns com função renal24 normal. Redução da meia-vida sérica da gentamicina foi relatada em pacientes com isuficiência renal24 grave que receberam carbenicilina concomitantemente com gentamicina. Geralmente, tal inativação do aminoglicosídeo é clinicamente significativa somente em indivíduos com insuficiência renal25 grave.


- REAÇÕES ADVERSAS

Nefrotoxicidade33   Os efeitos nefrotóxicos ocorrem com mais freqüência em pacientes com antecedentes de insuficiência renal25 e nos tratados durante longos períodos ou com doses mais altas que as recomendadas.

Neurotoxicidade   Efeitos adversos sobre o ramo vestibular48 e/ou auditivo do VIII par craniano têm sido relatados, principalmente em pacientes com alteração da função renal24 ou em pacientes que fazem uso de altas doses e/ou que se submetem a tratamentos prolongados, e podem ser irreversíveis. Outros fatores que podem aumentar o risco de ototoxicidade31 induzida por aminoglicosídeos incluem desidratação43, administração concomitante com ácido etacrínico ou furosemida, ou exposição prévia a outras drogas ototóxicas. Estes efeitos incluem tontura49, zumbido, sensação de ruído nos ouvidos e perda da audição, este último podendo ser irreversível, e iniciam-se com diminuição da audição aos sons de alta tonalidade.

Também têm-se relatado casos de parestesias50, espasmos51 musculares, convulsões e uma síndrome35 similar à miastenia38 gravis.

Outros efeitos secundários possivelmente relacionados à gentamicina, incluem: depressão respiratória, letargia52, confusão, depressão, distúrbios visuais, diminuição do apetite, perda de peso, hipotensão53 e hipertensão54, erupções cutâneas55, prurido56, urticária6, ardor57 generalizado, edema58 laríngeo, reações anafiláticas59, febre5, cefaléia4, náuseas2, vômitos3, aumento da salivação, estomatite60, púrpura61, pseudotumor cerebral, síndrome35 orgânica cerebral aguda, fibrose62 pulmonar, alopecia63, dores articulares, hepatomegalia64 transitória e esplenomegalia65.

A tolerância local a GARAMICINA Injetável é excelente, tendo-se relatado, no entanto, ocasionalmente, dor no local da injeção20.

Raramente, tem-se observado comunicado atrofia66 cutânea67 ou necrose68   sugestivas de irritação local.

Alterações em exames laboratoriais
As anormalidades nas provas de laboratório, possivelmente relacionadas com a gentamicina, incluem: elevação das transaminases séricas [ALT (TGP), AST (TGO)], aumento da desidrogenase lática69 no soro34 (DHL) e da bilirrubina70; diminuição do cálcio, magnésio, sódio e potássio séricos; anemia71, leucopenia72, granulocitopenia, agranulocitose73 transitória, eosinofilia74; aumento ou diminuição do número de reticulócitos; e trombocitopenia75. Apesar das anormalidades nas provas laboratoriais serem não significativas, certos casos podem associar-se à sintomatologia clínica.


Posologia da Garamicina Injetável Pediátrico

GARAMICINA Injetável pode ser aplicado por via intramuscular, intravenosa, sub-conjuntival, subcapsular (cápsula de Tenon), nebulização21 ou instilação intratraqueal direta.

Antes do tratamento, deve-se determinar o peso corporal do paciente para calcular a dose correta. A dose do aminoglicosídeo em pacientes obesos deverá basear-se na massa corporal magra estimada.

GARAMICINA Injetável não deve ser misturado com outros fármacos. Aplique-o em separado, de acordo com a via de administração e o esquema posológico recomendados.

Devem-se medir as concentrações séricas máximas e residuais de gentamicina a fim de não ultrapassar as concentrações adequadas. Com 2-3 doses diárias intravenosas ou intramusculares de GARAMICINA Injetável, a concentração máxima medida 30 minutos a uma hora após a administração, situa-se na faixa de 4 a 6 mcg/ml. Com qualquer esquema, a dosagem deve ser ajustada para se evitar concentrações acima de 12 mcg/ml por períodos prolongados. Também devem-se evitar níveis séricos residuais acima de 2 mcg/ml, justamente antes da próxima dose. A determinação de uma concentração sérica adequada num paciente deve levar em conta a sensibilidade do germe76 causal, a gravidade da infecção77 e o estado imunológico do paciente.

Normalmente, a duração do tratamento é de 7 a 10 dias. Em infecções9 complicadas  recomenda-se tratamento mais prolongado. Nestes casos, recomenda-se monitorar as funções renal24, auditiva e vestibular48, uma vez que propiciam mais freqüentemente o surgimento de efeitos colaterais78, em especial nos tratamentos acima de 10 dias. As doses devem ser  reduzidas quando clinicamente indicado.

Pacientes pediátricos   Administração parenteral

Recém-nascidos a termo, até uma semana de vida, e prematuros: 5 a 6 mg/kg/dia (2,5 a 3,0 mg/kg, administrados a cada 12 horas);

Recém-nascidos com mais de uma semana e lactentes37
: 7,5 mg/kg/dia (2,0 a 2,5 mg/kg, administrados a cada 8 horas);

Crianças maiores até 12 anos
: 6 a 7,5 mg/kg/dia  (2,0 a 2,5 mg/kg, administrados a cada 8 horas).

Em pacientes com insuficiência renal25, a dose deve ser ajustada e as concentrações séricas de gentamicina devem ser monitoradas. Um método utilizado para o ajuste da dose consiste em aumentar o intervalo entre a administração das doses habituais. Como a concentração sérica de creatinina28 possui grande correlação com a meia-vida sérica da gentamicina, este teste laboratorial poderá servir de parâmetro para o ajuste do intervalo entre as doses. O intervalo entre as doses (em horas) para o tratamento de crianças com insuficiência renal25 grave deverá ser calculado multiplicando-se o nível de creatinina28 sérica (mg/100 ml) por 8.

Em pacientes com infecção77 sistêmica grave e insuficiência renal25, é aconselhável a administração do antibiótico com mais freqüência, mas em doses menores. Nestes indivíduos, devem-se determinar as concentrações séricas de gentamicina para se obter concentrações adequadas, mas não excessivas. Após a dose inicial, pode-se fazer um cálculo79 aproximado para se determinar a dose reduzida, que deverá ser administrada a intervalos de 8 horas, dividindo-se a dose normalmente recomendada pelo nível de creatinina28 no soro34 (Tabela I).

Guia para modificação da posologia na insuficiência renal25 (modificação da dose).
___________________________________________________
Creatinina28 Sérica    
Clearance de creatinina28    Porcentagem
              (mg%)                        da dose habitual
       <1,0    >100    100
      1,1-1,3    70-100    80
         1,4-1,6    55-70    65
          1,7-1,9    45-55    55
    2,0-2,2    40-45    50
    2,3-2,5    35-40    40
    2,6-3,0    30-35    35
    3,1-3,5    25-30    30
    3,6-4,0    20-25    25
    4,1-5,1    25-20    20

         5,2-6,6    10-15    15
          6,7-8,0    <10    10
___________________________________________________

         
Em pacientes com insuficiência renal25 submetidos a hemodiálise80, a quantidade de gentamicina removida do sangue46 pode variar dependendo de diversos fatores, inclusive o método de diálise81 empregado. Uma hemodiálise80 de 6 horas pode reduzir as concentrações séricas de gentamicina aproximadamente em 50%. A dose recomendada ao final de cada período de diálise81 é de 2 a 2,5 mg/kg. A eliminação de antibióticos aminoglicosídeos pode também realizar-se através de diálise peritoneal82, mas em menor proporção que através de hemodiálise80.


Administração intravenosa

A administração intravenosa será recomendada na septicemia10, no choque83 e nas circunstâncias em que a via intramuscular não for praticável. Pode também ser a via de administração preferida para alguns pacientes com insuficiência cardíaca congestiva84, distúrbios hematológicos, queimaduras graves ou para os pacientes com massa muscular reduzida.

A dose recomendada e precauções para a administração são idênticas às recomendações e precauções observadas no uso intramuscular. Uma única dose de GARAMICINA poderá ser diluída em 50 a 200 ml de solução salina normal estéril ou solução de dextrose85 em água a 5%. A concentração de gentamicina na solução não deverá exceder a 1 mg/ml (0,1%). A solução deverá ser transfundida em um período de meia hora a duas horas. GARAMICINA também pode ser aplicado em diluição, diretamente na veia ou na borracha do equipo, lentamente, em um período de 2 a 3 minutos.

GARAMICINA Injetável não deverá ser pré-misturado com outras drogas, devendo ser administrado separadamente.


Administração subconjutival e subcapsular (cápsula de Tenon)

GARAMICINA  pode ser utilizado por via subconjuntival com segurança nas infecções9 bacterianas oculares profundas e graves causadas por microorganismos sensíveis. Também pode ser usado em associação com penicilina antes e depois de cirurgias oculares. Tais administrações devem ser feitas exclusivamente por profissionais treinados. A dose varia de 10 a 20 mg, dependendo da gravidade do caso. O antibiótico deve ser administrado com uma seringa86 de 1 ml e agulha de calibre 27-30 por baixo da conjuntiva87 ou dentro da cápsula de Tenon. A dose pode ser repetida 24 horas após, se necessário.


Terapia Inalatória


A terapia inalatória é adjuvante da sistêmica nas infecções9 pulmonares graves por nebulização21 ou instilação intratraqueal. A dose habitual é de 15-30 mg a cada 8-12 horas, diluída em solução salina fisiológica88 (2 ml).

Terapia concomitante  A dose de Garamicina não deverá ser reduzida quando administrada concomitantemente com outros antibióticos.


- SUPERDOSAGEM

Em casos de superdosagem ou de reações tóxicas, a hemodiálise80 pode ajudar a retirar a gentamicina do sangue46. Com a diálise peritoneal82, a proporção é consideravelmente menor à obtida por hemodiálise80.

Em recém-nascidos deve-se considerar a possibilidade de realizar exangüinotransfusão. Procedimentos desse tipo são de particular importância em pacientes com insuficiência renal25.

GARAMICINA Injetável Pediátrico - Laboratório

Mantecorp
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Complementos

1 Gravidez: Condição de ter um embrião ou feto em desenvolvimento no trato reprodutivo feminino após a união de ovo e espermatozóide.
2 Náuseas: Vontade de vomitar. Forma parte do mecanismo complexo do vômito e pode ser acompanhada de sudorese, sialorréia (salivação excessiva), vertigem, etc .
3 Vômitos: São a expulsão ativa do conteúdo gástrico pela boca. Podem ser classificados em: alimentar, fecalóide, biliar, em jato, pós-prandial. Sinônimo de êmese. Os medicamentos que agem neste sintoma são chamados de antieméticos.
4 Cefaleia: Sinônimo de dor de cabeça. Este termo engloba todas as dores de cabeça existentes, ou seja, enxaqueca ou migrânea, cefaleia ou dor de cabeça tensional, cefaleia cervicogênica, cefaleia em pontada, cefaleia secundária a sinusite, etc... são tipos dentro do grupo das cefaleias ou dores de cabeça. A cefaleia tipo tensional é a mais comum (acomete 78% da população), seguida da enxaqueca ou migrânea (16% da população).
5 Febre: É a elevação da temperatura do corpo acima dos valores normais para o indivíduo. São aceitos como valores de referência indicativos de febre: temperatura axilar ou oral acima de 37,5°C e temperatura retal acima de 38°C. A febre é uma reação do corpo contra patógenos.
6 Urticária: Reação alérgica manifestada na pele como elevações pruriginosas, acompanhadas de vermelhidão da mesma. Pode afetar uma parte ou a totalidade da pele. Em geral é autolimitada e cede em pouco tempo, podendo apresentar períodos de melhora e piora ao longo de vários dias.
7 Saúde: 1. Estado de equilíbrio dinâmico entre o organismo e o seu ambiente, o qual mantém as características estruturais e funcionais do organismo dentro dos limites normais para sua forma de vida e para a sua fase do ciclo vital. 2. Estado de boa disposição física e psíquica; bem-estar. 3. Brinde, saudação que se faz bebendo à saúde de alguém. 4. Força física; robustez, vigor, energia.
8 Cepas: Cepa ou estirpe é um termo da biologia e da genética que se refere a um grupo de descendentes com um ancestral comum que compartilham semelhanças morfológicas e/ou fisiológicas.
9 Infecções: Doença produzida pela invasão de um germe (bactéria, vírus, fungo, etc.) em um organismo superior. Como conseqüência da mesma podem ser produzidas alterações na estrutura ou funcionamento dos tecidos comprometidos, ocasionando febre, queda do estado geral, e inúmeros sintomas que dependem do tipo de germe e da reação imunológica perante o mesmo.
10 Septicemia: Septicemia ou sepse é uma infecção generalizada grave que ocorre devido à presença de micro-organismos patogênicos e suas toxinas na corrente sanguínea. Geralmente ela ocorre a partir de outra infecção já existente.
11 Sepse: Infecção produzida por um germe capaz de provocar uma resposta inflamatória em todo o organismo. Os sintomas associados a sepse são febre, hipotermia, taquicardia, taquipnéia e elevação na contagem de glóbulos brancos. Pode levar à morte, se não tratada a tempo e corretamente.
12 Sistema Nervoso Central: Principais órgãos processadores de informação do sistema nervoso, compreendendo cérebro, medula espinhal e meninges.
13 Meningite: Inflamação das meninges, aguda ou crônica, quase sempre de origem infecciosa, com ou sem reação purulenta do líquido cefalorraquidiano. As meninges são três membranas superpostas (dura-máter, aracnoide e pia-máter) que envolvem o encéfalo e a medula espinhal.
14 Rins: Órgãos em forma de feijão que filtram o sangue e formam a urina. Os rins são localizados na região posterior do abdômen, um de cada lado da coluna vertebral.
15 Pélvicas: Relativo a ou próprio de pelve. A pelve é a cavidade no extremo inferior do tronco, formada pelos dois ossos do quadril (ilíacos), sacro e cóccix; bacia. Ou também é qualquer cavidade em forma de bacia ou taça (por exemplo, a pelve renal).
16 Pele: Camada externa do corpo, que o protege do meio ambiente. Composta por DERME e EPIDERME.
17 Peritonite: Inflamação do peritônio. Pode ser produzida pela entrada de bactérias através da perfuração de uma víscera (apendicite, colecistite), como complicação de uma cirurgia abdominal, por ferida penetrante no abdome ou, em algumas ocasiões, sem causa aparente. É uma doença grave que pode levar pacientes à morte.
18 Endocardite: Inflamação aguda ou crônica do endocárdio. Ela pode estar preferencialmente localizada nas válvulas cardíacas (endocardite valvular) ou nas paredes cardíacas (endocardite parietal). Pode ter causa infecciosa ou não infecciosa.
19 Pneumonia: Inflamação do parênquima pulmonar. Sua causa mais freqüente é a infecção bacteriana, apesar de que pode ser produzida por outros microorganismos. Manifesta-se por febre, tosse, expectoração e dor torácica. Em pacientes idosos ou imunodeprimidos pode ser uma doença fatal.
20 Injeção: Infiltração de medicação ou nutrientes líquidos no corpo através de uma agulha e seringa.
21 Nebulização: Método utilizado para administração de fármacos ou fluidificação de secreções respiratórias. Utiliza um mecanismo vaporizador através do qual se favorece a penetração de água ou medicamentos na atmosfera bronquial.
22 Coadjuvante: Que ou o que coadjuva, auxilia ou concorre para um objetivo comum.
23 Toxicidade: Capacidade de uma substância produzir efeitos prejudiciais ao organismo vivo.
24 Renal: Relacionado aos rins. Uma doença renal é uma doença dos rins. Insuficiência renal significa que os rins pararam de funcionar.
25 Insuficiência renal: Condição crônica na qual o corpo retém líquido e excretas pois os rins não são mais capazes de trabalhar apropriadamente. Uma pessoa com insuficiência renal necessita de diálise ou transplante renal.
26 Urina: Resíduo líquido produzido pela filtração renal no organismo, estocado na bexiga e expelido pelo ato de urinar.
27 Células: Unidades (ou subunidades) funcionais e estruturais fundamentais dos organismos vivos. São compostas de CITOPLASMA (com várias ORGANELAS) e limitadas por uma MEMBRANA CELULAR.
28 Creatinina: Produto residual das proteínas da dieta e dos músculos do corpo. É excretada do organismo pelos rins. Uma vez que as doenças renais progridem, o nível de creatinina aumenta no sangue.
29 Ureia: 1. Resíduo tóxico produzido pelo organismo, resulta da quebra de proteínas pelo fígado. É normalmente removida do organismo pelos rins e excretada na urina. 2. Substância azotada. Composto orgânico cristalino, incolor, de fórmula CO(NH2)2 (ou CH4N2O), com um ponto de fusão de 132,7 °C.
30 Sinais: São alterações percebidas ou medidas por outra pessoa, geralmente um profissional de saúde, sem o relato ou comunicação do paciente. Por exemplo, uma ferida.
31 Ototoxicidade: Dano causado aos sistemas coclear e/ou vestibular resultante de exposição a substâncias químicas.
32 Vertigens: O termo vem do latim “vertere” e quer dizer rodar. A definição clássica de vertigem é alucinação do movimento. O indivíduo vê os objetos do ambiente rodarem ao seu redor ou seu corpo rodar em relação ao ambiente.
33 Nefrotoxicidade: É um dano nos rins causado por substâncias químicas chamadas nefrotoxinas.
34 Soro: Chama-se assim qualquer líquido de características cristalinas e incolor.
35 Síndrome: Conjunto de sinais e sintomas que se encontram associados a uma entidade conhecida ou não.
36 Acidose metabólica: A acidose metabólica é uma acidez excessiva do sangue caracterizada por uma concentração anormalmente baixa de bicarbonato no sangue. Quando um aumento do ácido ultrapassa o sistema tampão de amortecimento do pH do organismo, o sangue pode acidificar-se. Quando o pH do sangue diminui, a respiração torna-se mais profunda e mais rápida, porque o corpo tenta liberar o excesso de ácido diminuindo o volume do anidrido carbônico. Os rins também tentam compensá-lo por meio da excreção de uma maior quantidade de ácido na urina. Contudo, ambos os mecanismos podem ser ultrapassados se o corpo continuar a produzir excesso de ácido, o que conduz a uma acidose grave e ao coma. A gasometria arterial é essencial para o seu diagnóstico. O pH está baixo (menor que 7,35) e os níveis de bicarbonato estão diminuídos (<24 mmol/l). Devido à compensação respiratória (hiperventilação), o dióxido de carbono está diminuído e o oxigênio está aumentado.
37 Lactentes: Que ou aqueles que mamam, bebês. Inclui o período neonatal e se estende até 1 ano de idade (12 meses).
38 Miastenia: Perda das forças musculares ocasionada por doenças musculares inflamatórias. Por ex. Miastenia Gravis. A debilidade pode predominar em diferentes grupos musculares segundo o tipo de afecção (debilidade nos músculos extrínsecos do olho, da pelve, ou dos ombros, etc.).
39 Doença de Parkinson: Doença degenerativa que afeta uma região específica do cérebro (gânglios da base), e caracteriza-se por tremores em repouso, rigidez ao realizar movimentos, falta de expressão facial e, em casos avançados, demência. Os sintomas podem ser aliviados por medicamentos adequados, mas ainda não se conhece, até o momento, uma cura definitiva.
40 Botulismo: Intoxicação alimentar causada pela ingestão da toxina de uma bactéria chamada Clostridium botulinum, que produz um quadro grave de paralisia de alguns nervos motores.
41 Junção neuromuscular: A sinapse entre um neurônio e um músculo.
42 Asma: Doença das vias aéreas inferiores (brônquios), caracterizada por uma diminuição aguda do calibre bronquial em resposta a um estímulo ambiental. Isto produz obstrução e dificuldade respiratória que pode ser revertida de forma espontânea ou com tratamento médico.
43 Desidratação: Perda de líquidos do organismo pelo aumento importante da freqüência urinária, sudorese excessiva, diarréia ou vômito.
44 Diuréticos: Grupo de fármacos que atuam no rim, aumentando o volume e o grau de diluição da urina. Eles depletam os níveis de água e cloreto de sódio sangüíneos. São usados no tratamento da hipertensão arterial, insuficiência renal, insuficiência cardiaca ou cirrose do fígado. Há dois tipos de diuréticos, os que atuam diretamente nos túbulos renais, modificando a sua atividade secretora e absorvente; e aqueles que modificam o conteúdo do filtrado glomerular, dificultando indiretamente a reabsorção da água e sal.
45 Paralisia: Perda total da força muscular que produz incapacidade para realizar movimentos nos setores afetados. Pode ser produzida por doença neurológica, muscular, tóxica, metabólica ou ser uma combinação das mesmas.
46 Sangue: O sangue é uma substância líquida que circula pelas artérias e veias do organismo. Em um adulto sadio, cerca de 45% do volume de seu sangue é composto por células (a maioria glóbulos vermelhos, glóbulos brancos e plaquetas). O sangue é vermelho brilhante, quando oxigenado nos pulmões (nos alvéolos pulmonares). Ele adquire uma tonalidade mais azulada, quando perde seu oxigênio, através das veias e dos pequenos vasos denominados capilares.
47 Alergia: Reação inflamatória anormal, perante substâncias (alérgenos) que habitualmente não deveriam produzi-la. Entre estas substâncias encontram-se poeiras ambientais, medicamentos, alimentos etc.
48 Vestibular: 1. O sistema vestibular é um dos sistemas que participam do equilíbrio do corpo. Ele contribui para três funções principais: controle do equilíbrio, orientação espacial e estabilização da imagem. Sintomas vestibulares são aqueles que mostram alterações neste sistema. 2. Exame que aprova e classifica os estudantes a serem admitidos nos cursos superiores.
49 Tontura: O indivíduo tem a sensação de desequilíbrio, de instabilidade, de pisar no vazio, de que vai cair.
50 Parestesias: São sensações cutâneas subjetivas (ex.: frio, calor, formigamento, pressão, etc.) que são vivenciadas espontaneamente na ausência de estimulação.
51 Espasmos: 1. Contrações involuntárias, não ritmadas, de um ou vários músculos, podendo ocorrer isolada ou continuamente, sendo dolorosas ou não. 2. Qualquer contração muscular anormal. 3. Sentido figurado: arrebatamento, exaltação, espanto.
52 Letargia: Em psicopatologia, é o estado de profunda e prolongada inconsciência, semelhante ao sono profundo, do qual a pessoa pode ser despertada, mas ao qual retorna logo a seguir. Por extensão de sentido, é a incapacidade de reagir e de expressar emoções; apatia, inércia e/ou desinteresse.
53 Hipotensão: Pressão sanguínea baixa ou queda repentina na pressão sanguínea. A hipotensão pode ocorrer quando uma pessoa muda rapidamente de uma posição sentada ou deitada para a posição de pé, causando vertigem ou desmaio.
54 Hipertensão: Condição presente quando o sangue flui através dos vasos com força maior que a normal. Também chamada de pressão alta. Hipertensão pode causar esforço cardíaco, dano aos vasos sangüíneos e aumento do risco de um ataque cardíaco, derrame ou acidente vascular cerebral, além de problemas renais e morte.
55 Cutâneas: Que dizem respeito à pele, à cútis.
56 Prurido: 1.    Na dermatologia, o prurido significa uma sensação incômoda na pele ou nas mucosas que leva a coçar, devido à liberação pelo organismo de substâncias químicas, como a histamina, que irritam algum nervo periférico. 2.    Comichão, coceira. 3.    No sentido figurado, prurido é um estado de hesitação ou dor na consciência; escrúpulo, preocupação, pudor. Também pode significar um forte desejo, impaciência, inquietação.
57 Ardor: 1. Calor forte, intenso. 2. Mesmo que ardência. 3. Qualidade daquilo que fulge, que brilha. 4. Amor intenso, desejo concupiscente, paixão.
58 Edema: 1. Inchaço causado pelo excesso de fluidos no organismo. 2. Acúmulo anormal de líquido nos tecidos do organismo, especialmente no tecido conjuntivo.
59 Reações anafiláticas: É um tipo de reação alérgica sistêmica aguda. Esta reação ocorre quando a pessoa foi sensibilizada (ou seja, quando o sistema imune foi condicionado a reconhecer uma substância como uma ameaça ao organismo). Na segunda exposição ou nas exposições subseqüentes, ocorre uma reação alérgica. Essa reação é repentina, grave e abrange o corpo todo. O sistema imune libera anticorpos. Os tecidos liberam histamina e outras substâncias. Esse mecanismo causa contrações musculares, constrição das vias respiratórias, dificuldade respiratória, dor abdominal, cãimbras, vômitos e diarréia. A histamina leva à dilatação dos vasos sangüíneos (que abaixa a pressão sangüínea) e o vazamento de líquidos da corrente sangüínea para os tecidos (que reduzem o volume de sangue) o que provoca o choque. Ocorrem com freqüência a urticária e o angioedema - este angioedema pode resultar na obstrução das vias respiratórias. Uma anafilaxia prolongada pode causar arritmia cardíaca.
60 Estomatite: Inflamação da mucosa oral produzida por infecção viral, bacteriana, micótica ou por doença auto-imune. É caracterizada por dor, ardor e vermelhidão da mucosa, podendo depositar-se sobre a mesma uma membrana brancacenta (leucoplasia), ou ser acompanhada de bolhas e vesículas.
61 Púrpura: Lesão hemorrágica de cor vinhosa, que não desaparece à pressão, com diâmetro superior a um centímetro.
62 Fibrose: 1. Aumento das fibras de um tecido. 2. Formação ou desenvolvimento de tecido conjuntivo em determinado órgão ou tecido como parte de um processo de cicatrização ou de degenerescência fibroide.
63 Alopécia: Redução parcial ou total de pêlos ou cabelos em uma determinada área de pele. Ela apresenta várias causas, podendo ter evolução progressiva, resolução espontânea ou ser controlada com tratamento médico. Quando afeta todos os pêlos do corpo, é chamada de alopécia universal.
64 Hepatomegalia: Aumento anormal do tamanho do fígado.
65 Esplenomegalia: Aumento tamanho do baço acima dos limites normais
66 Atrofia: 1. Em biologia, é a falta de desenvolvimento de corpo, órgão, tecido ou membro. 2. Em patologia, é a diminuição de peso e volume de órgão, tecido ou membro por nutrição insuficiente das células ou imobilização. 3. No sentido figurado, é uma debilitação ou perda de alguma faculdade mental ou de um dos sentidos, por exemplo, da memória em idosos.
67 Cutânea: Que diz respeito à pele, à cútis.
68 Necrose: Conjunto de processos irreversíveis através dos quais se produz a degeneração celular seguida de morte da célula.
69 Lática: Diz-se de ou ácido usado como acidulante e intermediário químico; láctica.
70 Bilirrubina: Pigmento amarelo que é produto da degradação da hemoglobina. Quando aumenta no sangue, acima de seus valores normais, pode produzir uma coloração amarelada da pele e mucosas, denominada icterícia. Pode estar aumentado no sangue devido a aumento da produção do mesmo (excesso de degradação de hemoglobina) ou por dificuldade de escoamento normal (por exemplo, cálculos biliares, hepatite).
71 Anemia: Condição na qual o número de células vermelhas do sangue está abaixo do considerado normal para a idade, resultando em menor oxigenação para as células do organismo.
72 Leucopenia: Redução no número de leucócitos no sangue. Os leucócitos são responsáveis pelas defesas do organismo, são os glóbulos brancos. Quando a quantidade de leucócitos no sangue é inferior a 6000 leucócitos por milímetro cúbico, diz-se que o indivíduo apresenta leucopenia.
73 Agranulocitose: Doença causada pela falta ou número insuficiente de leucócitos granulócitos (neutrófilos, basófilos e eosinófilos), que se manifesta como ulcerações na garganta e outras mucosas, seguidas por infecções graves.
74 Eosinofilia: Propriedade de se corar facilmente pela eosina. Em patologia, é o aumento anormal de eosinófilos no sangue, característico de alergias e infestações por parasitas. Em patologia, é o acúmulo de eosinófilos em um tecido ou exsudato.
75 Trombocitopenia: É a redução do número de plaquetas no sangue. Contrário de trombocitose. Quando a quantidade de plaquetas no sangue é inferior a 150.000/mm³, diz-se que o indivíduo apresenta trombocitopenia (ou plaquetopenia). As pessoas com trombocitopenia apresentam tendência de sofrer hemorragias.
76 Germe: Organismo microscópico (vírus, bactérias, parasitas unicelulares, fungos) capaz de produzir doenças no homem e outros animais.
77 Infecção: Doença produzida pela invasão de um germe (bactéria, vírus, fungo, etc.) em um organismo superior. Como conseqüência da mesma podem ser produzidas alterações na estrutura ou funcionamento dos tecidos comprometidos, ocasionando febre, queda do estado geral, e inúmeros sintomas que dependem do tipo de germe e da reação imunológica perante o mesmo.
78 Efeitos colaterais: 1. Ação não esperada de um medicamento. Ou seja, significa a ação sobre alguma parte do organismo diferente daquela que precisa ser tratada pelo medicamento. 2. Possível reação que pode ocorrer durante o uso do medicamento, podendo ser benéfica ou maléfica.
79 Cálculo: Formação sólida, produto da precipitação de diferentes substâncias dissolvidas nos líquidos corporais, podendo variar em sua composição segundo diferentes condições biológicas. Podem ser produzidos no sistema biliar (cálculos biliares) e nos rins (cálculos renais) e serem formados de colesterol, ácido úrico, oxalato de cálcio, pigmentos biliares, etc.
80 Hemodiálise: Tipo de diálise que vai promover a retirada das substâncias tóxicas, água e sais minerais do organismo através da passagem do sangue por um filtro. A hemodiálise, em geral, é realizada 3 vezes por semana, em sessões com duração média de 3 a 4 horas, com o auxílio de uma máquina, dentro de clínicas especializadas neste tratamento. Para que o sangue passe pela máquina, é necessária a colocação de um catéter ou a confecção de uma fístula, que é um procedimento realizado mais comumente nas veias do braço, para permitir que estas fiquem mais calibrosas e, desta forma, forneçam o fluxo de sangue adequado para ser filtrado.
81 Diálise: Quando os rins estão muito doentes, eles deixam de realizar suas funções, o que pode levar a risco de vida. Nesta situação, é preciso substituir as funções dos rins de alguma maneira, o que pode ser feito realizando-se um transplante renal, ou através da diálise. A diálise é um tipo de tratamento que visa repor as funções dos rins, retirando as substâncias tóxicas e o excesso de água e sais minerais do organismo, estabelecendo assim uma nova situação de equilíbrio. Existem dois tipos de diálise: a hemodiálise e a diálise peritoneal.
82 Diálise peritoneal: Ao invés de utilizar um filtro artificial para “limpar“ o sangue, é utilizado o peritônio, que é uma membrana localizada dentro do abdômen e que reveste os órgãos internos. Através da colocação de um catéter flexível no abdômen, é feita a infusão de um líquido semelhante a um soro na cavidade abdominal. Este líquido, que chamamos de banho de diálise, vai entrar em contato com o peritônio, e por ele será feita a retirada das substâncias tóxicas do sangue. Após um período de permanência do banho de diálise na cavidade abdominal, este fica saturado de substâncias tóxicas e é então retirado, sendo feita em seguida a infusão de novo banho de diálise. Esse processo é realizado de uma forma contínua e é conhecido por CAPD, sigla em inglês que significa diálise peritoneal ambulatorial contínua. A diálise peritoneal é uma forma segura de tratamento realizada atualmente por mais de 100.000 pacientes no mundo todo.
83 Choque: 1. Estado de insuficiência circulatória a nível celular, produzido por hemorragias graves, sepse, reações alérgicas graves, etc. Pode ocasionar lesão celular irreversível se a hipóxia persistir por tempo suficiente. 2. Encontro violento, com impacto ou abalo brusco, entre dois corpos. Colisão ou concussão. 3. Perturbação brusca no equilíbrio mental ou emocional. Abalo psíquico devido a uma causa externa.
84 Insuficiência Cardíaca Congestiva: É uma incapacidade do coração para efetuar as suas funções de forma adequada como conseqüência de enfermidades do próprio coração ou de outros órgãos. O músculo cardíaco vai diminuindo sua força para bombear o sangue para todo o organismo.
85 Dextrose: Também chamada de glicose. Açúcar encontrado no sangue que serve como principal fonte de energia do organismo.
86 Seringa: Dispositivo usado para injetar medicações ou outros líquidos nos tecidos do corpo. A seringa de insulina é formada por um tubo plástico com um êmbolo e uma agulha pequena na ponta.
87 Conjuntiva: Membrana mucosa que reveste a superfície posterior das pálpebras e a superfície pericorneal anterior do globo ocular.
88 Fisiológica: Relativo à fisiologia. A fisiologia é estudo das funções e do funcionamento normal dos seres vivos, especialmente dos processos físico-químicos que ocorrem nas células, tecidos, órgãos e sistemas dos seres vivos sadios.

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