TRACONAL

ACHÈ

Atualizado em 09/12/2014

Composição de Traconal

cada cápsula contém: itraconazol 100 mg.

Posologia e Administração de Traconal

para se obter um grau máximo de absorção, itraconazol deve ser administrado após a refeição. Candidíase1 vaginal: 2 cápsulas (200 mg) pela manhã e à noite, por um dia. Pitiríase versicolor: 2 cápsulas (200 mg) uma vez ao dia, durante 5 dias. Tinea corporis e Tinea cruris: 1 cápsula (100 mg) ao dia, durante 15 dias. Tinea pedis e Tinea manuum: uma cápsula (100 mg) ao dia, durante 15 dias. Nos casos com lesões2 nas regiões altamente queratinizadas, como palma das mãos3 e planta dos pés, recomenda-se um tratamento adicional por mais 15 dias. Ceratite micótica: 2 cápsulas (200 mg) ao dia, durante 15 dias. Candidíase1 oral: 1 cápsula (100 mg) ao dia, durante 15 dias. Micoses sistêmicas: 1 cápsula (100 mg) ao dia, até o desaparecimento dos sintomas4 e sinais5 ou até negativação dos exames micológicos. Em infecções6 muito graves, ou quando a resposta clínica for insuficiente dentro do prazo previsto, a dose de itraconazol pode ser aumentada para 2 cápsulas (200 mg) ao dia. - Superdosagem: não há dados disponíveis até o momento. Itraconazol não é removido pela diálise7. No caso de ingestão acidental excessiva, devem ser adotados os procedimentos gerais de rotina, incluindo lavagem gástrica8.

Precauções de Traconal

Traconal é metabolizado predominantemente pelo fígado9. Embora nos estudos clínicos realizados itraconazol não tenha induzido o aparecimento de disfunção hepática10, recomenda-se não administrar a droga a pacientes com história de doença hepática10 ou a pacientes que tenham apresentado toxicidade11 hepática10 com outras drogas. Estudos realizados em pacientes com insuficiência renal12 demonstraram não ser necessário o ajuste da dose. Em tratamentos prolongados, recomenda-se acompanhamento laboratorial da contagem de células sanguíneas13 totais, bem como avaliação dos parâmetros bioquímicos. Resultados de testes realizados mostraram ligeiro aumento da hemoglobina14, hemácias15 e hematócrito16, e uma ligeira diminuição do número de leucócitos17. Não se recomenda a administração de Traconal durante a lactação18. Não foram realizados estudos específicos e amplos em crianças, portanto, o benefício do emprego de Traconal em pacientes pediátricos deve ser ponderado contra os riscos potencialmente envolvidos. - Interações medicamentosas: Traconal não deve ser administrado concomitantemente com rifampicina, fenitoína e antagonistas H2, uma vez que estas drogas reduzem os níveis sanguíneos do itraconazol. Nos estudos in vitro não foram demonstradas interações com relação à ligação às proteínas19 plasmáticas, entre itraconazol e imipramina, propranolol, diazepam, indometacina, tabetamida, sulfametazina e warfarina.

Reações Adversas de Traconal

durante os estudos clínicos realizados com Traconal, as reações adversas mais encontradas foram de natureza gastrintestinal, tais como, náuseas20, dor abdominal, dispepsia21, cefaléia22.

Contra-Indicações de Traconal

gravidez23. Mulheres com possibilidade de engravidar devem estar em uso de um método anticoncepcional eficaz antes do tratamento ser iniciado. Traconal é contra-indicado em pacientes que tenham apresentado hipersensibilidade à droga. É contra-indicada a administração simultânea de itraconazol com terfenadina ou astemizol.

Indicações de Traconal

tratamento de diversas micoses superficiais e sistêmicas. Dermatofitoses; candidíase1 vaginal; pitiríase versicolor; candidíase1 oral; ceratite micótica; micoses sistêmicas; paracoccidioidomicose; candidíase1 sistêmica; aspergilose, esporotricose, cromomicose, histoplasmose.

Apresentação de Traconal

cápsulas em blister de 4, 10 e 15.


TRACONAL - Laboratório

ACHÈ
RODOVIA PRES DUTRA KM 222, 2
GUARULHOS/SP - CEP: 07034-904
Tel: 11 6440-8418
Email: ache@ache.com.br
Site: http://www.ache.com.br

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Complementos

1 Candidíase: É o nome da infecção produzida pela Candida albicans, um fungo que produz doença em mucosas, na pele ou em órgãos profundos (candidíase sistêmica).As infecções profundas podem ser mais freqüentes em pessoas com deficiência no sistema imunológico (pacientes com câncer, SIDA, etc.).
2 Lesões: 1. Ato ou efeito de lesar (-se). 2. Em medicina, ferimento ou traumatismo. 3. Em patologia, qualquer alteração patológica ou traumática de um tecido, especialmente quando acarreta perda de função de uma parte do corpo. Ou também, um dos pontos de manifestação de uma doença sistêmica. 4. Em termos jurídicos, prejuízo sofrido por uma das partes contratantes que dá mais do que recebe, em virtude de erros de apreciação ou devido a elementos circunstanciais. Ou também, em direito penal, ofensa, dano à integridade física de alguém.
3 Mãos: Articulação entre os ossos do metacarpo e as falanges.
4 Sintomas: Alterações da percepção normal que uma pessoa tem de seu próprio corpo, do seu metabolismo, de suas sensações, podendo ou não ser um indício de doença. Os sintomas são as queixas relatadas pelo paciente mas que só ele consegue perceber. Sintomas são subjetivos, sujeitos à interpretação pessoal. A variabilidade descritiva dos sintomas varia em função da cultura do indivíduo, assim como da valorização que cada pessoa dá às suas próprias percepções.
5 Sinais: São alterações percebidas ou medidas por outra pessoa, geralmente um profissional de saúde, sem o relato ou comunicação do paciente. Por exemplo, uma ferida.
6 Infecções: Doença produzida pela invasão de um germe (bactéria, vírus, fungo, etc.) em um organismo superior. Como conseqüência da mesma podem ser produzidas alterações na estrutura ou funcionamento dos tecidos comprometidos, ocasionando febre, queda do estado geral, e inúmeros sintomas que dependem do tipo de germe e da reação imunológica perante o mesmo.
7 Diálise: Quando os rins estão muito doentes, eles deixam de realizar suas funções, o que pode levar a risco de vida. Nesta situação, é preciso substituir as funções dos rins de alguma maneira, o que pode ser feito realizando-se um transplante renal, ou através da diálise. A diálise é um tipo de tratamento que visa repor as funções dos rins, retirando as substâncias tóxicas e o excesso de água e sais minerais do organismo, estabelecendo assim uma nova situação de equilíbrio. Existem dois tipos de diálise: a hemodiálise e a diálise peritoneal.
8 Lavagem gástrica: É a introdução, através de sonda nasogástrica, de líquido na cavidade gástrica, seguida de sua remoção.
9 Fígado: Órgão que transforma alimento em energia, remove álcool e toxinas do sangue e fabrica bile. A bile, produzida pelo fígado, é importante na digestão, especialmente das gorduras. Após secretada pelas células hepáticas ela é recolhida por canalículos progressivamente maiores que a levam para dois canais que se juntam na saída do fígado e a conduzem intermitentemente até o duodeno, que é a primeira porção do intestino delgado. Com esse canal biliar comum, chamado ducto hepático, comunica-se a vesícula biliar através de um canal sinuoso, chamado ducto cístico. Quando recebe esse canal de drenagem da vesícula biliar, o canal hepático comum muda de nome para colédoco. Este, ao entrar na parede do duodeno, tem um músculo circular, designado esfíncter de Oddi, que controla o seu esvaziamento para o intestino.
10 Hepática: Relativa a ou que forma, constitui ou faz parte do fígado.
11 Toxicidade: Capacidade de uma substância produzir efeitos prejudiciais ao organismo vivo.
12 Insuficiência renal: Condição crônica na qual o corpo retém líquido e excretas pois os rins não são mais capazes de trabalhar apropriadamente. Uma pessoa com insuficiência renal necessita de diálise ou transplante renal.
13 Células Sanguíneas: Células encontradas no líquido corpóreo circulando por toda parte do SISTEMA CARDIOVASCULAR.
14 Hemoglobina: Proteína encarregada de transportar o oxigênio desde os pulmões até os tecidos do corpo. Encontra-se em altas concentrações nos glóbulos vermelhos.
15 Hemácias: Também chamadas de glóbulos vermelhos, eritrócitos ou células vermelhas. São produzidas no interior dos ossos a partir de células da medula óssea vermelha e estão presentes no sangue em número de cerca de 4,5 a 6,5 milhões por milímetro cúbico, em condições normais.
16 Hematócrito: Exame de laboratório que expressa a concentração de glóbulos vermelhos no sangue.
17 Leucócitos: Células sangüíneas brancas. Compreendem tanto os leucócitos granulócitos (BASÓFILOS, EOSINÓFILOS e NEUTRÓFILOS) como os não granulócitos (LINFÓCITOS e MONÓCITOS). Sinônimos: Células Brancas do Sangue; Corpúsculos Sanguíneos Brancos; Corpúsculos Brancos Sanguíneos; Corpúsculos Brancos do Sangue; Células Sanguíneas Brancas
18 Lactação: Fenômeno fisiológico neuro-endócrino (hormonal) de produção de leite materno pela puérpera no pós-parto; independente dela estar ou não amamentando.Toda mulher após o parto tem produção de leite - lactação; mas, infelizmente nem todas amamentam.
19 Proteínas: Um dos três principais nutrientes dos alimentos. Alimentos que fornecem proteína incluem carne vermelha, frango, peixe, queijos, leite, derivados do leite, ovos.
20 Náuseas: Vontade de vomitar. Forma parte do mecanismo complexo do vômito e pode ser acompanhada de sudorese, sialorréia (salivação excessiva), vertigem, etc .
21 Dispepsia: Dor ou mal-estar localizado no abdome superior. O mal-estar pode caracterizar-se por saciedade precoce, sensação de plenitude, distensão ou náuseas. A dispepsia pode ser intermitente ou contínua, podendo estar relacionada com os alimentos.
22 Cefaleia: Sinônimo de dor de cabeça. Este termo engloba todas as dores de cabeça existentes, ou seja, enxaqueca ou migrânea, cefaleia ou dor de cabeça tensional, cefaleia cervicogênica, cefaleia em pontada, cefaleia secundária a sinusite, etc... são tipos dentro do grupo das cefaleias ou dores de cabeça. A cefaleia tipo tensional é a mais comum (acomete 78% da população), seguida da enxaqueca ou migrânea (16% da população).
23 Gravidez: Condição de ter um embrião ou feto em desenvolvimento no trato reprodutivo feminino após a união de ovo e espermatozóide.

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