

Ampicilina Sódica (Injetável 1 g)
LABORATÓRIO TEUTO BRASILEIRO S/A
IDENTIFICAÇÃO DO MEDICAMENTO
ampicilina sódica
Injetável 1 g
Medicamento genérico Lei nº 9.787, de 1999.
FORMA FARMACÊUTICA E APRESENTAÇÃO:
Pó para solução injetável
Embalagem contendo 50 frascos-ampola
USO INTRAMUSCULAR OU INTRAVENOSO
USO ADULTO E PEDIÁTRICO
COMPOSIÇÃO:
Cada frasco-ampola de 1g contém:
ampicilina sódica (equivalente a 0,94076g de ampicilina) | 1 g |
INFORMAÇÕES AO PACIENTE
PARA QUE ESTE MEDICAMENTO É INDICADO?
A ampicilina está indicada no tratamento de diversas infecções1 causadas por microrganismos sensíveis a este medicamento. São elas:
- Infecções1 do trato urinário2 (infecções1 urinárias);
- Infecções1 do trato respiratório (amidalites, sinusites, pneumonias);
- Infecções1 do trato digestivo e biliar (infecções1 intestinais e da vesícula biliar3);
- Infecções1 localizadas ou sistêmicas (generalizadas), especialmente as causadas por microrganismos do grupo enterococos, Haemophilus, Proteus, Salmonella e E. coli;
- Infecções1 bucais, extrações dentárias infectadas e outras intervenções cirúrgicas.
COMO ESTE MEDICAMENTO FUNCIONA?
A ampicilina, princípio ativo deste medicamento é um antibiótico derivado das penicilinas que provoca morte dos microrganismos sensíveis. Sua ação inicia-se minutos após a administração de uma dose, mantendo-se adequada por 6 horas ou mais. A ampicilina está indicada no tratamento de diversas infecções1 causadas por microrganismos sensíveis a este medicamento.
QUANDO NÃO DEVO USAR ESTE MEDICAMENTO?
Este medicamento é contraindicado para pacientes4 com história de reações de hipersensibilidade (alergia5) às penicilinas (classe de antibióticos onde a ampicilina se enquadra) e/ou demais componentes da formulação.
Também não deve ser administrada a pacientes sensíveis às cefalosporinas (outra classe de antibióticos) devido a ocorrência de reação alérgica6 cruzada.
O QUE DEVO SABER ANTES DE USAR ESTE MEDICAMENTO?
Recomenda-se a realização de testes, antes do início do tratamento com antibióticos, para determinar os microrganismos causadores da infecção7 (culturas) e provas de sensibilidade destes microrganismos contra o antibiótico, no caso a ampicilina (antibiograma). Deve-se ressaltar que isso pode não ser necessário em todos os casos, pois há critérios médicos que determinam, para cada caso, a indicação destes exames.
A forma injetável da ampicilina é normalmente utilizada para casos de infecções1 de maior gravidade (meningites8, infecções1 generalizadas, infecções1 em partes do coração9), ou ainda, para pacientes4 inaptos a receber a forma oral. Reações de hipersensibilidade (alergia5) sérias e ocasionalmente fatais foram registradas em pacientes sob tratamento com penicilinas (classe de antibióticos da ampicilina). Ainda que o risco seja maior na terapêutica10 injetável, há casos relatados na administração oral de penicilinas. Os indivíduos com tendência a desenvolver quadros alérgicos por vários fatores e com maior frequência são mais susceptíveis a estas reações. História de alergias prévias, tanto a medicamentos, como a outros tipos de substâncias devem ser consideradas antes do início do tratamento com ampicilina.
Caso ocorram reações alérgicas, tratamento adequado deve ser iniciado e a interrupção do uso da ampicilina deve ser considerada. Reações anafiláticas11 (alérgicas) intensas requerem tratamento de emergência12 em unidades médicas especializadas.
Quando este medicamento for utilizado por tempo prolongado, há a possibilidade de se desenvolver quadros infecciosos graves por fungos ou mesmo bactérias, portanto estes tratamentos devem ser avaliados criteriosamente.
Sugere-se maior espaçamento das doses (a cada 12 ou 16 horas) para o tratamento de infecções1 sistêmicas (generalizadas).
Populações especiais
Insuficiência renal13: nos portadores de insuficiência14 grave dos rins15, pode haver acúmulo de ampicilina. Seu médico deve ser comunicado se você for portador de mau funcionamento dos rins15.
Pacientes idosos: Devem ser seguidas as orientações gerais.
Gravidez16 e Lactação17
Este medicamento não deve ser utilizado por mulheres grávidas sem orientação médica ou do cirurgião-dentista.
Pequenas concentrações de ampicilina foram detectadas no leite materno. Os efeitos para o lactente18, caso existam, não são conhecidos. A ampicilina deve ser administrada com cautela para mulheres que estão em fase de amamentação19.
Efeitos na habilidade de dirigir e operar máquinas
Não há evidências de que a ampicilina diminua a habilidade de dirigir veículos e/ou operar máquinas.
Interações medicamentosas
Alopurinol (medicamento usado para pacientes4 com aumento do ácido úrico no sangue20): Esta associação parece predispor ao desenvolvimento de erupções cutâneas21 (lesões22 na pele23) induzidas pela ampicilina.
Contraceptivos orais (anticoncepcionais): Há casos isolados de irregularidade menstrual e gravidez16 não planejada em pacientes recebendo contraceptivos orais associados à ampicilina.
Probenecida: Diminui a taxa de eliminação das penicilinas, prolongando e aumentando os seus níveis no sangue20.
Exames laboratoriais: Assim como para qualquer fármaco24 (princípio ativo) potente, avaliações periódicas das funções renal25 (dos rins15), hepática26 (do fígado27) e análises das células sanguíneas28 podem ser indicadas, especialmente durante tratamentos prolongados. Deve-se ressaltar que isso pode não ser necessário em todos os casos, pois há critérios médicos que determinam, para cada caso, a indicação destes exames.
As penicilinas podem interferir com a medida da glicosúria29 (açúcar30 na urina31), ocasionando falsos resultados de acréscimo ou diminuição, dependendo do método de análise utilizado.
Informe ao seu médico ou cirurgião-dentista se você está fazendo uso de algum outro medicamento.
Não use medicamento sem o conhecimento do seu médico. Pode ser perigoso para a sua saúde32.
ONDE, COMO E POR QUANTO TEMPO POSSO GUARDAR ESTE MEDICAMENTO?
Cuidados de conservação
Antes da reconstituição, conservar em temperatura ambiente (15 a 30°C). Proteger da luz e umidade.
A solução deve ser utilizada imediatamente após a reconstituição. Número de lote e datas de fabricação e validade: vide embalagem.
Atenção: O número de lote e data de validade gravados no frasco-ampola podem se tornar ilegíveis ou até serem perdidos caso a embalagem entre em contato com algum tipo de solução alcoólica.
Não use medicamento com o prazo de validade vencido. Guarde-o em sua embalagem original.
Características físicas e organolépticas do produto
Características do medicamento: Pó cristalino33 branco a levemente amarelado. Após reconstituição solução límpida incolor a levemente amarelada.
Antes de usar, observe o aspecto do medicamento.
TODO MEDICAMENTO DEVE SER MANTIDO FORA DO ALCANCE DAS CRIANÇAS.
COMO DEVO USAR ESTE MEDICAMENTO?
Posologia
A ampicilina, princípio ativo deste medicamento, atinge níveis no sangue20 eficazes quando administrada por via oral. Sendo assim, deve-se preferir esta via de administração. Nos casos de impedimento, pode-se utilizar a via injetável e passar para a via oral assim que possível.
Este medicamento é indicado para o uso em adultos e crianças. Uma infecção7 mais grave pode determinar uma dosagem maior do que as usuais em adultos.
As doses recomendadas para crianças destinam-se àquelas cujo peso não resulte em doses mais altas que para adultos.
A critério médico e de acordo com a maior ou menor gravidade da infecção7 recomenda-se a seguinte posologia:
Infecção7 |
Adultos |
Crianças |
Vias Respiratórias (amidalites, sinusites, pneumonias) |
200–500mg a cada 6 horas |
25–50 mg/kg/dia em doses iguais em cada 6 a 8 horas |
Trato Gastrintestinal (infecções1 intestinais) |
500 mg a cada 6 horas |
50–100 mg/kg/dia em doses iguais em cada 6 a 8 horas |
Vias Geniturinárias (infecções1 urinárias) |
500 mg a cada 6 horas |
50–100 mg/kg/dia em doses iguais em cada 6 a 8 horas |
Meningite34 Bacteriana |
8 a 14 g a cada 24 horas |
100 a 200 mg/kg/dia |
Não devem ser utilizadas doses menores que as recomendadas na tabela acima. Em infecções1 graves o tratamento poderá ser prolongado por várias semanas, e doses mais elevadas poderão ser necessárias.
Mesmo após cessarem todos os sintomas35 ou tornarem-se negativas as culturas (exames que pesquisam a presença de bactérias), os pacientes devem continuar o tratamento pelo menos por 48 a 72 horas.
As amidalites bacterianas causadas pelos estreptococos hemolíticos (tipo de bactéria36) requerem um mínimo de 10 dias de tratamento para evitar manifestações de febre reumática37 (doença inflamatória que pode afetar coração9, articulações38 e o cérebro39) ou glomerulonefrite40 (inflamação41 dos glomérulos42 dos rins15, ou seja, das minúsculas estruturas compostas de vasos e fibras nervosas que respondem diretamente pela filtração do sangue20).
Nas infecções1 crônicas das vias geniturinárias e gastrintestinais são necessárias frequentes avaliações bacteriológicas e clínicas, assim como exames pós-tratamento repetidos por vários meses, para confirmação de cura bacteriológica (eliminação dos microrganismos).
Blenorragia43 (gonorreia44): em adultos pode ser tratada com dose única de 3,5g de ampicilina associada a 1,0g de probenecida administradas simultaneamente. O seguimento, por meio de culturas bacterianas (4 a 7 dias em homens e de 7 a 14 dias em mulheres após o tratamento), a critério médico, é indicado. O tratamento da gonorreia44 pode mascarar os sintomas35 da sífilis45. Sendo assim, a possibilidade do paciente possuir ambas as doenças associadas, não deve ser descartada.
Administração
O preparo e a administração da ampicilina devem ser realizados de acordo com o descrito a seguir:
Administração intramuscular: O frasco-ampola de 1g deve ser reconstituído com 3mL de diluente (água para injetáveis), volume final após reconstituição 3,4mL. A aplicação intramuscular deve ser feita profundamente no quadrante superior externo da região glútea46. A solução deve ser utilizada imediatamente após a reconstituição.
Administração intravenosa direta: O frasco-ampola de 1g deve ser reconstituído com 3mL de diluente (água para injetáveis), volume final após reconstituição 3,4mL. A aplicação intravenosa deve ser feita lentamente, de modo que a injeção47 demore de 10 a 15 minutos. Administrações mais rápidas podem resultar em convulsões.
NOTA: As penicilinas, incluindo a ampicilina sódica, não devem ser misturadas com aminoglicosídeos na mesma seringa48, visto que pode ocorrer inativação física do fármaco24.
Siga a orientação de seu médico, respeitando sempre os horários, as doses e a duração do tratamento.
Não interrompa o tratamento sem o conhecimento do seu médico.
O QUE DEVO FAZER QUANDO EU ME ESQUECER DE USAR ESTE MEDICAMENTO?
O esquecimento da administração de ampicilina, resultando em uso com intervalos maiores do que o recomendado entre as doses, pode comprometer o resultado do tratamento.
Em caso de dúvidas, procure orientação do farmacêutico ou de seu médico, ou cirurgião- dentista.
QUAIS OS MALES QUE ESTE MEDICAMENTO PODE ME CAUSAR?
Assim como com outras penicilinas, a maioria das reações adversas estão essencialmente limitadas a reações de hipersensibilidade (reações alérgicas). Estas ocorrem com maior probabilidade em indivíduos que demonstraram reações prévias de alergia5 a penicilinas, ou naqueles com história de alergia5, asma49, febre do feno50 (alergia5 ao pólen de algumas plantas) ou urticária51 (coceira).
Podem ser atribuídas ao uso da ampicilina as seguintes reações adversas:
Reações comuns (>1/100 e <1/10):
- Sistema Nervoso Central52: dor de cabeça53;
- Sistema digestivo54: estomatite55 (feridas que podem atingir desde a cavidade oral56 até o estômago57) por Candida (um tipo de fungo58), náusea59, vômito60, diarreia61;
- Sistema geniturinário: vulvovaginite62 (inflamação41 da vulva63 e vagina64) por Candida.
Reações incomuns (>1/1000 e <1/100):
- Sistema cardiovascular65: hipotensão arterial66 (pressão baixa);
- Pele23: vermelhidão na pele23, urticária51 (coceira), dermatite67 esfoliativa (descamação68 da pele23);
- Equilíbrio hidroeletrolítico69: inchaço70;
- Sistema respiratório71: falta de ar;
- Sistema digestivo54: dor na região do estômago57.
Reações raras (>1/10000 e < 1/1000):
- Sistema circulatório72: trombose73 venosa (oclusão total ou parcial de uma veia), tromboflebite74 (trombose73 com inflamação41);
- Sistema digestivo54: doença do fígado27, aumento das enzimas produzidas pelo fígado27, colite75 pseudomembranosa (inflamação41 do intestino grosso76 pela bactéria36 Clostridium difficile);
- Sistema geniturinário: nefrite77 intersticial78 (inflamação41 do tecido79 dos rins15), insuficiência renal13 aguda (mau funcionamento dos rins15), cristalúria (formação de cristais na urina31);
- Pele23: necrose80 epidérmica tóxica (doença grave em que a camada superficial da pele23 se solta), eritema multiforme81 (inflamação41 da pele23, caracterizada por lesões22 avermelhadas, vesículas82 e bolhas), síndrome de Stevens-Johnson83 (forma grave, às vezes fatal, do eritema multiforme81);
- Sistema nervoso central52: confusão mental sem outra especificação, convulsões, febre84;
- Equilíbrio hidroeletrolítico69: hipopotassemia85 (baixos níveis de potássio no sangue20);
- Hematológicas e linfáticas (alterações sanguíneas): Anemia86 e diminuição isolada dos elementos sanguíneos, como plaquetas87 e glóbulos brancos, têm sido ocasionalmente relatadas durante a terapêutica10 com penicilinas. Estas reações são usualmente reversíveis com interrupção do tratamento, e acredita-se serem fenômenos alérgicos;
- Imunológicas: anafilaxia88 (reação alérgica6 grave);
- Osteomuscular: exacerbação da miastenia89 gravis (doença rara que afeta os músculos90); Local da injeção47: sintomas35 como vermelhidão ou dor no local da injeção47.
Informe ao seu médico, cirurgião-dentista ou farmacêutico o aparecimento de reações indesejáveis pelo uso do medicamento. Informe também à empresa através do seu serviço de atendimento.
O QUE FAZER SE ALGUÉM USAR UMA QUANTIDADE MAIOR DO QUE A INDICADA DESTE MEDICAMENTO?
O risco potencial associado à administração de altas doses de ampicilina por via parenteral (injetável) é o possível efeito irritante sobre o sistema nervoso91, podendo causar convulsões. Pacientes com disfunção renal25 (doença nos rins15) são mais susceptíveis a alcançar níveis sanguíneos tóxicos. Não havendo antídoto92 específico, o tratamento, quando necessário, deve ser de suporte. A ampicilina pode ser removida por hemodiálise93.
Devido ao sódio presente na ampicilina injetável, aconselha-se a monitorização dos eletrólitos94 sanguíneos nos pacientes, principalmente naqueles com tendência a hipernatremia95 (níveis aumentados de sódio no sangue20).
Em caso de uso de grande quantidade deste medicamento, procure rapidamente socorro médico e leve a embalagem ou bula do medicamento, se possível. Ligue para 0800 722 6001, se você precisar de mais orientações de como proceder.
DIZERES LEGAIS
VENDA SOB PRESCRIÇÃO MÉDICA
SÓ PODE SER VENDIDO COM RETENÇÃO DA RECEITA
M.S. no 1.0370.0299
Farm. Resp.: Andreia Cavalcante Silva CRF-GO no 2.659
LABORATÓRIO TEUTO BRASILEIRO S/A.
CNPJ – 17.159.229/0001 -76
VP 7-D Módulo 11 Qd. 13 – DAIA CEP 75132-140 – Anápolis – GO
Indústria Brasileira
SAC 0800 621800
