

Dimorf (Gotas)
CRISTÁLIA PRODUTOS QUÍMICOS FARMACÊUTICOS LTDA.
IDENTIFICAÇÃO DO MEDICAMENTO
Dimorf®
sulfato de morfina pentaidratado
Gotas 10 mg/mL
FORMA FARMACÊUTICA E APRESENTAÇÃO:
Solução oral (gotas)
Embalagens contendo 1 frasco contendo 60 mL de solução oral + conta-gotas graduado
USO ORAL
USO ADULTO E PEDIÁTRICO
COMPOSIÇÃO:
Cada mL de Dimorf® solução gotas contém:
sulfato de morfina pentaidratado (equivalente à 8,81 mg de sulfato de morfina) | 10 mg |
veículo q.s.p. | 1 mL |
Veículo: ciclamato de sódio, sacarina1 sódica, benzoato de sódio, propilenoglicol, sorbitol2, ácido cítrico, aroma artificial de chocolate, cloreto de sódio, água purificada.
Cada mL correspondente a 32 gotas.
INFORMAÇÕES AO PACIENTE
PARA QUE ESTE MEDICAMENTO É INDICADO?
Dimorf ® Solução Gotas de uso oral é indicado para o alívio da dor intensa aguda e crônica.
COMO ESTE MEDICAMENTO FUNCIONA?
A morfina age sobre o sistema nervoso central3 e outros órgãos do corpo. Seu principal efeito é o alívio das dores intensas. O tempo para o efeito é de 1 a 2 horas. A duração da ação, somente em pacientes não tolerantes, para a forma oral é de 4 a 5 horas. A substância é eliminada principalmente pelos rins4.
QUANDO NÃO DEVO USAR ESTE MEDICAMENTO?
Se você apresenta algum dos quadros abaixo, fale para seu médico, pois Dimorf ® Solução Gotas de uso oral pode ser contraindicado em casos de: sensibilidade à morfina ou algum componente da fórmula; insuficiência5 ou depressão respiratória; depressão do sistema nervoso central3, insuficiência cardíaca6 secundária; crise de asma7 brônquica; arritmia8 cardíaca; doença pulmonar obstrutiva crônica; hipercabia; aumento da pressão intracraniana e do líquido cérebro9-espinhal; lesões10 cerebrais; tumor11 cerebral; alcoolismo crônico12; tremores; doenças que causam convulsão13; pós-cirúrgico de cirurgia de vesícula biliar14 ou de abdômen, anastomose15 cirúrgica, administração conjunta com inibidores da MAO16 ou após um período de 14 dias com este tratamento.
Dimorf ® Solução Gotas está contraindicado em pacientes que apresentem obstrução gastrintestinal e íleo17- paralítico.
Gravidez18 – Categoria C: Este medicamento não deve ser utilizado por mulheres grávidas sem orientação médica ou do cirurgião-dentista.
O QUE DEVO SABER ANTES DE USAR ESTE MEDICAMENTO?
Os pacientes que utilizam opioides com benzodiazepinicos, outros medicamentos depressores do SNC19 (Sistema Nervoso Central3) ou álcool devem procurar atendimento médico imediatamente se apresentarem sintomas20 de tontura21 ou mal-estar, sonolência extrema, respiração lenta ou difícil, ou ausência de resposta. A ausência de resposta significa que a pessoa não responde ou reage normalmente ou você não pode acordá-la. Fale com seu profissional de saúde22 se tiver dúvidas ou preocupações sobre a ingestão de opioides ou benzodiazepínicos.
Dependência
A morfina pode causar dependência física ou psíquica, caracterizada por alguns ou todos os seguintes sintomas20: inquietação, lacrimejamento, rinorreia23, bocejos, sudorese24, tremores, piloereção25, mialgia26, midríase27, irritabilidade, ansiedade, dores nas costas28, dor nas articulações29, fraqueza, cólicas30 abdominais, insônia, náuseas31, anorexia32, vômitos33, diarreia34, aumento da pressão arterial35, frequência respiratória, ou frequência cardíaca.
Evitar o uso de analgésicos36 agonista37/antagonista38 mistos (ex: pentazocina, nalbufina e butorfanol) ou agonista37 parcial (buprenorfina) se você faz tratamento com opioide, incluindo sulfato de morfina.
Não descontinuar abruptamente Dimorf® Solução Gotas, reduzir a dose gradualmente.
Uso indevido, abuso e uso recreativo de opioides
O sulfato de morfina é uma substância controlada procurada por usuários de drogas e pessoas com distúrbios viciosos. Seu uso recreativo é um ato sujeito a sanção penal.
Pode ocorrer abuso do sulfato de morfina por cheirar ou injetar o produto. Estas práticas podem resultar em superdose e morte. Riscos são maiores em pacientes com histórico familiar de abuso de substâncias (incluindo drogas ou dependência de álcool) ou doença mental (ex: depressão).
Preocupações sobre abuso, dependência, e o uso recreativo não devem impedir o manejo correto da dor. Os profissionais de saúde22 devem obter informações sobre como prevenir e detectar o abuso ou uso recreativo deste fármaco39.
Dimorf® Solução Gotas é destinado apenas para uso oral. Abuso de sulfato de morfina representa um risco de superdose e morte. O risco é aumentado com o uso concomitante de álcool e outras substâncias.
Interação com álcool, outros depressores do sistema nervoso central3 e drogas de abuso
A morfina pode ter efeitos aditivos quando usada simultaneamente com outros analgésicos36 opioides, anestésicos gerais, fenotiazinas, outros tranquilizantes, hipnóticos-sedativos, antidepressivos tricíclios e outros depressores do SNC19 como o álcool e drogas ilícitas40. Em pacientes que fazem o uso de depressores do SNC19, a morfina deve ser usada com cautela e em doses reduzidas. Pode ocorrer depressão respiratória, hipotensão41 e sedação42 profunda, coma43 e morte.
Os pacientes não devem consumir bebidas alcoólicas ou produtos que contenham álcool durante o tratamento com Dimorf® Solução Gotas.
Carcinogenicidade
Não foram conduzidos estudos em animais que demonstrem a potencial carcinogenicidade da morfina.
Mutagenicidade
Não há estudos formais para avaliar o potencial mutagênico da morfina.
Diminuição da Fertilidade
Não foram realizados estudos formais para avaliar o potencial de morfina na diminuição da fertilidade.
Vários estudos não clínicos da literatura demonstraram efeitos adversos sobre a fertilidade masculina no rato devido a exposição à morfina, incluindo a redução das gravidezes totais, maior incidência44 de pseudogravidezes, e redução nos locais de implantação. Estudos da literatura também relataram alterações nos níveis hormonais (ex: testosterona, hormônio45 luteinizante, corticosterona) após o tratamento com morfina.
Efeitos Teratogênicos46
Não foram conduzidos estudos para avaliar os efeitos teratogênicos46 da morfina em animais. Também não se sabe se a morfina pode causar danos fetais quando administrada a mulheres grávidas ou se pode afetar a capacidade reprodutiva.
O sulfato de morfina não é teratogênico47 em ratos com 35 mg/kg/dia (35 vezes a dose humana usual), mas resultou em um aumento na mortalidade48 dos filhotes e retardou o crescimento em doses maiores que 10 mg/kg/dia (10 vezes a dose humana usual).
O sulfato de morfina deve ser administrado em pacientes grávidas somente se a necessidade de analgesia por opioides claramente ultrapassar os riscos potenciais ao feto49.
Trabalho de Parto e Parto
Opioides atravessam a placenta e podem produzir depressão respiratória e efeitos psico-fisiológicos em recém- nascidos. O sulfato de morfina não é recomendado para uso em mulheres durante e imediatamente antes do parto. Ocasionalmente, os analgésicos36 opioides podem prolongar o trabalho de parto por meio de ações que reduzam temporariamente a força, a duração e a frequência das contrações uterinas. No entanto, este efeito não é consistente e pode ser compensado por um aumento da taxa de dilatação cervical, o que tende a encurtar trabalho.
Gravidez18 e Lactação50
Categoria C: Este medicamento não deve ser utilizado por mulheres grávidas sem orientação médica ou do cirurgião-dentista.
A morfina é excretada no leite humano. Devido ao potencial do sulfato de morfina causar reações adversas graves em lactentes51, incluindo depressão respiratória, sedação42 e, possivelmente, sintomas20 de abstinência, deve haver muito cuidado na administração e descontinuação do fármaco39 a pacientes que estejam amamentando.
Síndrome52 de Abstinência Neonatal
Os recém-nascidos de mães que receberam morfina cronicamente podem apresentar síndrome52 de abstinência neonatal. Manifestações desta síndrome52 incluem irritabilidade, hiperatividade, padrão de sono anormal, choro estridente, tremor, vômitos33, diarreia34, perda de peso, e incapacidade de ganhar peso. O tempo e a quantidade de última dose ingerida pela mãe e a taxa de eliminação do fármaco39 do recém-nascido pode afetar o início de ação, duração, e a gravidade da desordem. Quando ocorrem sintomas20 graves, a intervenção farmacológica pode ser necessária.
Populações especiais
Uso em idosos: Os pacientes idosos (com 65 anos ou mais) podem ter maior sensibilidade ao sulfato de morfina. Desta forma, devem ingerir a menor dose possível de sulfato de morfina.
Uso Pediátrico: A segurança e a eficácia em crianças ainda não foram definitivamente estabelecidas. As crianças até dois anos de idade podem ser mais susceptíveis aos efeitos do fármaco39, especialmente aos efeitos depressores respiratórios. Pacientes pediátricos em tratamento com analgésicos36 opioides podem apresentar excitação paradoxal53. Devem sempre ser considerados os benefícios em relação aos riscos em cada criança tratada.
Gênero: Alguns estudos mostraram um aumento da sensibilidade aos efeitos adversos de sulfato de morfina, incluindo depressão respiratória, em mulheres em comparação com homens.
Pacientes com Risco Especial: A morfina deve ser administrada com precaução e a dose inicial deve ser reduzida em pacientes idosos ou debilitados e naqueles com graves danos na função hepática54 ou renal55, hipotireoidismo56, doença de Addison, hipertrofia57 prostática ou estreitamento uretral58. Administrar sulfato de morfina com cautela em pacientes com incapacidade de deglutição59, depressão do SNC19, psicose60 tóxica, alcoolismo agudo61 e delirium tremens62.
O sulfato de morfina pode agravar convulsões em pacientes com distúrbios convulsivos, e pode induzir ou agravar as crises em alguns aspectos clínicos.
Mantenha a solução oral de sulfato de morfina fora do alcance das crianças. Em caso de ingestão acidental, procurar ajuda médica emergencial imediatamente.
Pressão Intracraniana Elevada ou Trauma Craniano: O sulfato de morfina deve ser usado com extrema cautela em pacientes com enxaqueca63 ou pressão intracraniana elevada. Podem ocorrer variações pupilares e possível aumento da pressão do líquido cefalorraquidiano64 e dos efeitos depressores respiratórios de sulfato de morfina.
Insuficiência Renal65 ou Hepática54:
Pacientes com cirrose66 e/ou falência renal55 devem iniciar o tratamento com doses mais baixas de morfina, acompanhados de lenta titulação e monitoramento dos efeitos adversos.
Cirurgia ou Doença do Trato Biliar67/Pancreático: Deve ser usado com cautela em pacientes com doença do trato biliar67, incluindo pancreatite68 aguda, já que a morfina pode causar espasmo69 do esfincter de Oddi70 e diminuir as secreções biliares e pancreáticas.
Desordens do Sistema Urinário71: São fundamentais o reconhecimento precoce da dificuldade de micção72 e a intervenção imediata nos casos de retenção urinária73.
Depressão Respiratória: Sulfato de morfina deve ser usado com extrema precaução em idosos ou pacientes debilitados e em pessoas que sofrem de doenças acompanhadas de hipoxia74, hipercapnia75, ou obstrução das vias aéreas superiores, doença pulmonar obstrutiva crônica, crise aguda de asma7 ou cor pulmonale e em doentes que tem uma reserva respiratória substancialmente diminuída (por exemplo, cifoescoliose grave), ou depressão respiratória pré-existente. Nestes pacientes, até doses terapêuticas moderadas podem diminuir significativamente a ventilação76 pulmonar.
A depressão respiratória, se não imediatamente reconhecida e tratada, pode levar à parada respiratória e morte.
Os pacientes de risco devem utilizar sulfato de morfina somente sob supervisão médica e na menor dose eficaz. Para reduzir o risco de depressão respiratória, é essencial que seja administrado a dose adequada e haja titulação do sulfato de morfina.
Efeito Hipotensivo: A administração de morfina pode resultar em hipotensão41 grave incluindo hipotensão41 ortostática e síncope77 em pacientes ambulatoriais e em pacientes que tenham alteração da pressão arterial35, pela depleção78 do volume sanguíneo ou administração conjunta de fármacos como fenotiazinas ou certos anestésicos. Evitar o uso de sulfato de morfina em pacientes com choque79 circulatório.
Insuficiência5 Adrenal: Pode ocorrer insuficiência5 adrenal com o uso de opioides. Se a insuficiência5 adrenal é diagnosticada, tratar com corticosteróides. Descontinuar o opioide para permitir que a função adrenal se recupere e continuar o tratamento com corticosteróides até que a função adrenal esteja recuperada. Não há nenhum opioide específico que é mais provável de ser associado com insuficiência5 adrenal.
Efeitos gastrointestinais: Dimorf® Solução Gotas é contraindicado em pacientes com íleo paralítico80 ou com outra obstrução gastrointestinal. Pacientes com doença do trato biliar67, incluindo pancreatite68 aguda, devem ser monitorados. A administração de morfina ou outros opioides podem mascarar o diagnóstico81 ou curso clínico em pacientes com condições agudas abdominais.
Efeitos na habilidade de dirigir e usar máquinas
O sulfato de morfina pode prejudicar as habilidades mentais e/ou físicas necessárias para realizar atividades potencialmente perigosas, como dirigir veículos ou operar máquinas.
Feocromocitoma82
A morfina e outros opioides podem induzir a liberação de histamina83 endógena e, desse modo, estimular a liberação de catecolamina tornando-os inadequados para pacientes84 com feocromocitoma82.
Interações Medicamentosas
A morfina deve ser administrada com cautela e em doses reduzidas em pacientes que recebem concomitantemente medicamentos inibidores do SNC19 (sedativos, hipnóticos, anestésicos em geral, antieméticos85, fenotiazínicos, outros tranquilizantes e álcool), relaxantes musculares, benzodiazepínicos, cisaprida, metoclopramida clomipramida, amitriptilina, e inibidores da glicoproteína P (ex: quinidina). Nestas situações, a ação da morfina pode ser potencializada. A morfina não deve ser administrada em pacientes que fazem uso de inibidores da monoaminoxidase86 (MAO16).
A associação de analgésicos36 agonistas/antagonistas ou rifampicina com morfina pode reduzir seu efeito analgésico87. A morfina pode reduzir a eficácia de diuréticos88. O uso de fármacos serotoninérgicos com opioides podem resultar na síndrome serotoninérgica89.
Em relato isolado, a administração concomitante de sulfato de morfina e cimetidina causou apneia90, confusão, e espasmo69 muscular. Os pacientes devem ser monitorados em relação ao aumento da depressão respiratória e depressão do SNC19.
Anticolinérgicos ou outros medicamentos com atividade anticolinérgica, quando usados concomitantemente com analgésicos36 opiáceos podem resultar num risco aumentado de retenção urinária73 e / ou constipação91 grave, o que pode levar a íleo paralítico80.
Informe ao médico o aparecimento de reações indesejáveis.
O medicamento deve ser administrado sob supervisão médica, porque seu uso abusivo pode levar à dependência.
Informe ao seu médico ou cirurgião-dentista se você está fazendo uso de algum outro medicamento. Não use medicamento sem o conhecimento do seu médico. Pode ser perigoso para a sua saúde22.
Este medicamento pode causar doping.
ONDE, COMO E POR QUANTO TEMPO POSSO GUARDAR ESTE MEDICAMENTO?
Cuidados de conservação
Conservar o produto em temperatura ambiente (15–30°C), protegido da luz. O medicamento não deve ser congelado.
O prazo de validade do produto é de 24 meses após a data de fabricação, sendo que após esta data o produto pode não apresentar mais efeito terapêutico.
Número de lote e datas de fabricação e validade: vide embalagem.
Não use medicamento com o prazo de validade vencido. Guarde-o em sua embalagem original.
Características físicas e organolépticas do produto
Dimorf® Solução Gotas é límpida e isenta de partículas estranhas. Cor castanho a castanho escuro e odor característico de chocolate.
Antes de usar, observe o aspecto do medicamento. Caso ele esteja no prazo de validade e você observe alguma mudança no aspecto, consulte o farmacêutico para saber se poderá utilizá-lo.
TODO MEDICAMENTO DEVE SER MANTIDO FORA DO ALCANCE DAS CRIANÇAS.
COMO DEVO USAR ESTE MEDICAMENTO?
Como usar
A dose deve ser individualizada pelo médico de acordo com a intensidade da dor, levando-se em consideração a idade e o peso do paciente.
A dose inicial pode ser reduzida após a obtenção de resposta inicial e manutenção da mesma por três dias. Para melhorar o sabor, o produto pode ser diluído em suco de fruta antes da ingestão.
Você deve tomar este medicamento por via oral.
Posologia
Dimorf ® Solução Gotas: cada 1 mL contém 10 mg de sulfato de morfina que corresponde a 32 gotas.
Dose oral em adultos: De 5 a 20 mg a cada 4 horas ou conforme orientação do seu médico. A dose é uma variável dependente do paciente, portanto, doses adicionais podem ser necessárias para conseguir-se adequada analgesia. As doses adicionais devem ser utilizadas estritamente com orientação de seu médico.
Para o controle da dor crônica, intensa, em pacientes com doença terminal estabelecida, este fármaco39 deve ser administrado regularmente a cada 4 horas, na menor dose que possibilite analgesia adequada.
A dose máxima diária recomendada depende do estado clínico do paciente e da sua tolerância ao fármaco39. Para a maioria dos pacientes adultos, esta dose se situa em torno de 120 mg/dia. O ajuste crescente desta dose depende de uma avaliação médica criteriosa. Doses não recomendadas podem levar a ocorrência de eventos adversos.
Observação: A medicação pode suprimir a respiração em idosos, em casos graves e em pacientes com problemas respiratórios, portanto, são necessárias doses menores do medicamento para estes pacientes.
Redução da dose de morfina: Durante o segundo e terceiro dias do alívio da dor, o paciente pode dormir por muitas horas. Isto não quer dizer necessariamente que a dose do analgésico87 indicada pelo seu médico está muito alta, e sim que o paciente teve alívio da dor e conseguiu dormir. Após isto, fazer nova avaliação do paciente e, se necessário, reduzir a dose. A dose, portanto, deve ser mantida por no mínimo 3 dias, se a atividade respiratória e outros sinais vitais92, como pressão arterial35 e pulso forem adequados. Doses menores ou completa interrupção de Dimorf® Solução Gotas pode ser necessário devido a mudanças fisiológicas93 ou piora do estado mental do paciente.
Dose oral pediátrica: A dose será estipulada pelo médico de acordo com a gravidade da dor, levando-se em consideração a idade e o peso do paciente. Utilize sempre o conta-gotas para que uma dose maior não seja administrada.
A dose média recomendada de Dimorf ® Solução Gotas é de 0,1 a 0,5 mg/kg.
A dose máxima diária deve ser individualizada pelo médico de acordo com a intensidade da dor, levando-se em consideração a idade, o peso e a tolerabilidade do paciente. O ajuste crescente desta dose depende de uma avaliação médica criteriosa. Doses não recomendadas podem levar a ocorrência de eventos adversos graves.
Dimorf® solução gotas não é recomendado para crianças menores de 2 anos.
Devem sempre ser considerados os benefícios em relação aos riscos em cada criança tratada.
Abuso e dependência do fármaco39: assim como com outros opioides, alguns pacientes podem desenvolver dependência física e psíquica em relação à morfina. Eles podem aumentar a dose sem consultar o médico e subsequentemente podem desenvolver a dependência física do fármaco39. Em tais casos a interrupção abrupta pode precipitar sintomas20 típicos de abstinência, incluindo convulsões. Não modifique a dose do medicamento recomendada ou pare de tomá-lo sem o consentimento do seu médico.
Nos casos de suspeita de dependência, o medicamento deve ser retirado gradualmente segundo instruções do médico.
No tratamento de pacientes com doenças terminais, o benefício do alívio da dor pode ter mais valor do que a possibilidade de dependência do fármaco39.
Dosagens especiais
Pacientes idosos: deve haver cautela na escolha da dose inicial em pacientes idosos, assim como em pacientes debilitados e com intolerância, usualmente iniciando pela dose mínima. O tratamento não deve exceder o tempo necessário para melhora dos sintomas20.
Siga a orientação do seu médico, respeitando sempre os horários, as doses e a duração do tratamento. Não interrompa o tratamento sem o conhecimento do seu médico.
O QUE DEVO FAZER QUANDO EU ME ESQUECER DE USAR ESTE MEDICAMENTO?
Caso esqueça alguma dose, você deve tomá-la assim que possível. Entretanto, se estiver perto do horário da próxima dose, não tome o medicamento. Aguarde o horário e tome uma dose normal. Não tome doses seguidas.
Em caso de dúvidas, procure orientação do farmacêutico ou de seu médico, ou cirurgião-dentista.
QUAIS MALES QUE ESTE MEDICAMENTO PODE ME CAUSAR?
As reações podem ser classificadas em:
Categoria |
Frequência |
Muito comum |
≥ 10% |
Comum |
≥ 1% e < 10% |
Incomum |
≥ 0,1% e < 1% |
Raro |
≥ 0,01% e < 0,1% |
Muito raro |
< 0,01% |
Desconhecida |
Não pode ser estimada pelos dados disponíveis |
Os maiores riscos com a morfina, assim como com os outros analgésicos36 opioides são, depressão respiratória e, em menor grau, depressão circulatória, parada respiratória, choque79 e parada cardíaca. As reações adversas mais comuns observadas incluem tonturas94, vertigem95, sedação42, náusea96, vômito97 e transpiração98.
Sistema Nervoso Central3: Euforia, desconforto, fraqueza, dor de cabeça99, insônia, sonolência, agitação, desorientação e distúrbios visuais.
Gastrintestinal: Boca100 seca, diminuição do apetite, náusea96, vômito97, constipação91 e cólica no abdômen.
Cardiovascular: Rubor na face101, diminuição do batimento cardíaco, palpitação102 e desmaio.
Geniturinário: Dificuldade para urinar e redução da libido103 e/ou impotência104.
Alérgico: Coceira, inchaço105, placas106 vermelhas na pele107 ou outras alterações na pele107.
Informe ao seu médico, cirurgião-dentista ou farmacêutico o aparecimento de reações indesejáveis pelo uso do medicamento. Informe também à empresa através do seu serviço de atendimento.
O QUE FAZER SE ALGUÉM USAR UMA QUANTIDADE MAIOR DO QUE A INDICADA DESTE MEDICAMENTO?
Sinais108 e Sintomas20
A superdose é caracterizada por dificuldade respiratória com ou sem depressão concomitante do sistema nervoso central3, muita sonolência progredindo para entorpecimento ou coma43, miose109, flacidez muscular esquelética, pele107 fria ou úmida, pupilas contraidas, e em alguns casos edema pulmonar110, bradicardia111, hipotensão41, parada cardíaca.e óbito112.
Tratamento
A primeira atenção deve ser dada para o restabelecimento da troca respiratória adequada, através de desobstrução respiratória e instituição de ventilação76 assistida ou controlada. Utilizar medidas de suporte (incluindo oxigênio e vasopressores) no manejo de choque79 circulatório e do edema pulmonar110 que acompanham a superdose, como indicado. Parada cardíaca ou arritmias113 podem necessitar de massagem cardíaca ou desfibrilação.
O antagonista38 opioide naloxona é o antídoto114 específico contra a depressão respiratória que pode resultar da superdose ou sensibilidade não usual aos opioides, incluindo-se a morfina.
Um antagonista38 não deve ser administrado na ausência de depressão respiratória ou cardiovascular clinicamente significativa.
Oxigênio, fluidos intravenosos, vasopressores e outras medidas de suporte devem ser empregados conforme indicados.
Em caso de uso de grande quantidade deste medicamento, procure rapidamente socorro médico e leve a embalagem ou a bula do medicamento, se possível. Ligue para 0800 722 6001, se você precisar de mais orientações.
DIZERES LEGAIS
VENDA SOB PRESCRIÇÃO MÉDICA
ATENÇÃO: PODE CAUSAR DEPENDÊNCIA FÍSICA OU PSÍQUICA
MS N.º 1.0298.0097
Farm. Resp.: José Carlos Módolo - CRF-SP N.º 10.446
Cristália Prod. Quím. Farm. Ltda.
Rodovia Itapira-Lindoia, km 14 – Itapira – SP
CNPJ n.º 44.734.671/0001-51
Indústria Brasileira
SAC 0800 7011918
