Oscal D

SANOFI-AVENTIS FARMACÊUTICA LTDA

Atualizado em 15/04/2020

IDENTIFICAÇÃO DO MEDICAMENTO

Oscal® D
carbonato de cálcio + colecalciferol
Comprimido 500 mg + 400 UI

FORMA FARMACÊUTICA E APRESENTAÇÃO:

Comprimido revestido
Embalagem com 8 ou 60 comprimidos

USO ORAL
USO ADULTO E PEDIÁTRICO

COMPOSIÇÃO:

Cada comprimido de Oscal® D contém:

carbonato de cálcio (equivalente a 500 mg de cálcio elementar) 1.250 mg
colecalciferol (vitamina1 D) 400 UI (ou 10 mcg)
excipiente q.s.p. 1 comprimido

Excipientes: amido de milho, estearato de cálcio, talco, amidoglicolato de sódio, sólidos de xarope de milho, polissorbato 80, metilparabeno, propilparabeno, butil-hidroxitolueno, álcool polivinílico, dióxido de titânio, macrogol e óxido de ferro amarelo.

INFORMAÇÕES AO PACIENTE

PARA QUE ESTE MEDICAMENTO É INDICADO?

Prevenção ou tratamento auxiliar na desmineralização (perda ou diminuição de constituintes minerais de organismos e tecidos individuais, especialmente do osso) óssea pré e pós menopausa2 (última menstruação3).

COMO ESTE MEDICAMENTO FUNCIONA?

Oscal 500 + D repõe o cálcio e vitamina1 D (que auxilia na absorção de cálcio) quando existe a falta desse no organismo.

QUANDO NÃO DEVO USAR ESTE MEDICAMENTO?

  • Alergia4 aos componentes da fórmula;
  • Hipercalcemia (aumento dos níveis de cálcio no sangue5);
  • Sarcoidose6 (doença inflamatória que pode acometer órgãos como os pulmões7, fígado8 e gânglios linfáticos9);
  • Hipercalciúria10 (eliminação de cálcio na urina11);
  • Doenças e/ou condições que levam à hipercalcemia e/ou hipercalciúria10 (por exemplo, nefrocalcinose – deposição de cálcio nos rins12, mieloma13tumor14 formado por células15 normalmente encontradas na medula óssea16, metástases17 ósseas, hiperparatiroidismo primário – sinais18 e sintomas19 decorrentes do aumento de cálcio no sangue5, na urina11, perda óssea de cálcio e pedras nos rins12, sarcoidose6 – doença inflamatória que pode acometer órgãos como os pulmões7, fígado8 e gânglios linfáticos9), imobilização prolongada acompanhada por hipercalciúria10 e/ou hipercalcemia);
  • Hipervitaminose D;
  • Uso concomitante com agentes digitálicos (vide “Interações medicamentosas”).

Este medicamento é contraindicado para uso por pacientes com problemas graves nos rins12.

O QUE DEVO SABER ANTES DE USAR ESTE MEDICAMENTO?

Advertências

Durante o tratamento a longo prazo com Oscal® 500 + D, os níveis de cálcio sérico devem ser controlados e a função renal20 deve ser monitorizada através de medidas da creatinina21 sérica. A monitorização é especialmente importante em

idosos, em pacientes sob tratamento concomitante com diuréticos22 tiazídicos (vide “Interações medicamentosas”) e em pacientes com uma elevada tendência para formação de cálculos.

Em caso de hipercalcemia ou sinais18 de insuficiência renal23, a dose deve ser reduzida ou o tratamento descontinuado.

A ingestão de cálcio e álcalis de outras fontes (alimentos, alimentos enriquecidos ou outros medicamentos) deve ser observada quando Oscal® 500 + D for prescrito. Se doses elevadas de cálcio forem administradas concomitante com agentes alcalinos (como carbonatos), isso pode levar a uma síndrome24 láctea-alcalina (síndrome24 de Burnett) associada à hipercalcemia, alcalose25 metabólica, insuficiência renal23 e calcificação26 dos tecidos moles.

Os níveis de cálcio devem ser monitorados no soro27 e na urina11 quando doses elevadas são administradas.

Precauções

Oscal® 500 + D deve ser usado sob supervisão médica caso você tenha:

  • Insuficiência renal23 (problemas nos rins12) crônica;
  • Histórico de formação de cálculos renais;
  • Doença cardiovascular.

Recomenda-se supervisão médica para uso de Oscal® 500 + D em crianças.

A vitamina1 D deve ser usada com cautela caso você apresente comprometimento da função renal20 e o efeito nos níveis de cálcio e fosfato deve ser monitorado. O risco de calcificação26 dos tecidos moles deve ser levado em consideração. Em pacientes com insuficiência renal23 grave, a vitamina1 D na forma de colecalciferol, não é metabolizada normalmente e outras formas de vitamina1 D devem ser usadas.

O conteúdo de Oscal® 500 + D deve ser considerado na prescrição de outros medicamentos contendo vitamina1 D.

Doses adicionais de cálcio ou vitamina1 D devem ser tomadas sob rigorosa supervisão médica. Nesses casos, é necessário monitorar frequentemente os níveis séricos de cálcio e a excreção urinária de cálcio.

Oscal® 500 + D deve ser usado com cautela caso você esteja imobilizado com osteoporose28 devido ao aumento do risco de hipercalcemia.

Informe seu médico para que ele realize o controle de hipercalciúria10 e, se necessário, reduza a dose ou interrompa o tratamento.

Caso você tenha ausência ou redução dos níveis de ácido clorídrico29 no estômago30, a absorção de cálcio pode estar reduzida, sendo assim, tome Oscal 500 + D durante as refeições.

Pacientes idosos

O uso prolongado de cálcio pode provocar prisão de ventre.

Gravidez31 e Lactação32

Oscal® 500 + D pode ser usado durante a gravidez31 em caso de deficiência de cálcio e vitamina1 D. Durante a gravidez31, a ingestão diária não deve exceder as doses diárias recomendadas de cálcio e vitamina1 D.

A supervisão médica é recomendada para o uso de Oscal® 500 + D na gravidez31.

Foi demonstrado que doses excessivas de vitamina1 D apresenta efeitos teratogênicos33 em experimentos com animais.

Em mulheres grávidas, a superdose de cálcio e vitamina1 D deve ser evitada, uma vez que a hipercalcemia prolongada tem sido por vezes associada a um atraso no desenvolvimento físico e mental, estenose34 aórtica supravalvular e retinopatia na criança.

Este medicamento não deve ser utilizado por mulheres grávidas sem orientação médica.

Oscal® 500 + D pode ser usado durante a amamentação35 sob supervisão médica rigorosa. A vitamina1 D e seus metabólitos36 são excretados no leite materno. Isso deve ser considerado quando se administra vitamina1 D adicional à criança.

Efeitos na habilidade de dirigir e usar máquinas

Não existem dados disponíveis sobre o efeito na capacidade de dirigir e utilizar máquinas.

Informações importantes sobre um dos componentes do medicamento

Pacientes com problemas hereditários raros de intolerância à frutose37, mal-absorção de glucose-galactose38 ou insuficiência39 de sacarose-isomaltase não devem tomar este medicamento.

Atenção diabéticos: contém AÇÚCAR40.

INTERAÇÕES MEDICAMENTOSAS

Interações Medicamento–Medicamento

Diuréticos22 tiazídicos: reduzem a excreção urinária de cálcio. Devido ao aumento do risco de hipercalcemia, o cálcio sérico deve ser monitorizado regularmente durante o uso concomitante com diuréticos22 tiazídicos.

Corticosteróides sistêmicos41: reduzem a absorção de cálcio. Além disso, o efeito da vitamina1 D pode ser diminuído.

Cetoconazol: a absorção e, portanto, a eficácia do cetoconazol será diminuída pela ingestão concomitante de Oscal® 500 + D.

Tetraciclinas: a administração concomitante de carbonato de cálcio e tetraciclinas deve ser evitada devido à absorção prejudicada destes medicamentos. As tetraciclinas devem ser tomadas pelo menos 2 a 3 horas após a ingestão do cálcio.

Quinolonas: a absorção de antibióticos quinolonas pode ser prejudicada se administrada concomitantemente com o cálcio. Os antibióticos quinolona devem ser tomados duas horas antes ou seis horas após a ingestão de cálcio.

Medicamento contendo ferro: a absorção e, portanto, a eficácia é reduzida como alguns outros medicamentos (por exemplo, ferro), com o uso concomitante de Oscal® 500 + D. Os medicamentos contendo ferro devem ser tomados pelo menos 2 a 3 horas após a ingestão de cálcio.

Medicamentos contendo bifosfonato: a administração concomitante de Oscal® 500 + D e bifosfonatos deve ser evitada, devido ao prejuízo na absorção destes medicamentos. Os bisfosfonatos devem ser administrados pelo menos 2 a 3 horas após a ingestão Oscal® 500 + D.

Resinas de troca iônica: o tratamento simultâneo com resinas de troca iônica, como a colestiramina, pode reduzir a absorção gastrintestinal da vitamina1 D. Portanto, recomenda-se um intervalo de tempo o maior possível entre as ingestões.

Levotiroxina42: a eficácia da levotiroxina42 pode estar reduzida pelo uso concomitante de cálcio, devido à diminuição da absorção de levotiroxina42. A administração de cálcio e levotiroxina42 deve ser separada por pelo menos quatro horas.

Rifampicina: o tratamento concomitante com rifampicina pode diminuir o efeito da vitamina1 D3 devido à ativação metabólica.

Medicamentos digitálicos: o uso concomitante de cálcio e glicosídeos cardíacos (medicamentos digitálicos) é contraindicado devido ao risco aumentado de arritmia43 (vide “Contraindicações”).

Bloqueadores de canais de cálcio: a administração de altas doses de cálcio pode reduzir o efeito dos bloqueadores dos canais de cálcio.

Fenitoína, barbitúricos: o tratamento concomitante com fenitoína ou barbitúricos pode diminuir o efeito de Oscal® 500 + D devido à ativação metabólica.

Fluoreto de sódio: a absorção e, portanto, a eficácia do fluoreto de sódio será diminuída pela ingestão concomitante de

Oscal® 500 + D.

Estramustina: a absorção e, portanto, a eficácia da estramustina será diminuída pela ingestão concomitante de Oscal® 500 + D.

Interações Medicamento–Alimento

O ácido fítico e o ácido oxálico podem inibir a absorção de cálcio através da formação de compostos insolúveis com íons44 cálcio. O paciente não deve ingerir produtos de cálcio dentro de duas horas após ingerir alimentos ricos em ácido fítico e ácido oxálico.

Fibras: as fibras podem modificar a absorção intestinal de cálcio.

Interações Medicamento–Substâncias químicas

Cálcio e álcool, cafeína ou tabaco: o consumo excessivo destas substâncias pode reduzir a quantidade de cálcio absorvida.

Interações Medicamento–Exame laboratorial

Não há dados disponíveis até o momento sobre a interferência deste medicamento em testes laboratoriais. Informe ao seu médico se você está fazendo uso de algum outro medicamento.

ONDE, COMO E POR QUANTO TEMPO POSSO GUARDAR ESTE MEDICAMENTO?

Cuidados de conservação

Deve ser mantido em temperatura ambiente (entre 15 e 30°C).

Número de lote e datas de fabricação e validade: vide embalagem.

Não use medicamento com o prazo de validade vencido. Guarde-o em sua embalagem original.

Características físicas e organolépticas do produto

Comprimidos revestidos amarelos e alongados.

Antes de usar, observe o aspecto do medicamento. Caso ele esteja no prazo de validade e você observe alguma mudança no aspecto, consulte o farmacêutico para saber se poderá utilizá-lo.

TODO MEDICAMENTO DEVE SER MANTIDO FORA DO ALCANCE DAS CRIANÇAS.

COMO DEVO USAR ESTE MEDICAMENTO?

Posologia

Adultos: 1 a 2 comprimidos ao dia;

Crianças: 1 comprimido ao dia.

Você deve tomar os comprimidos com líquido, por via oral durante as refeições ou conforme orientação médica.

Doses maiores devem ser ingeridas de acordo com a prescrição do seu médico.

Ingestão Diária Recomendada (IDR) de Oscal 500 + D:

Posologia diária recomendada % IDR*
Crianças Adultos
1 a 3 anos 4 a 6 anos 7 a 10 anos
Cálcio 1 comprimido
(100%)
1 comprimido
(83%)
1 comprimido
(71%)
1 ou 2 comprimidos
(50% – 100%)
Vitamina1 D 1 comprimido
(200%)
1 comprimido
(200%)
1 comprimido
(200%)
1 ou 2 comprimidos
(200% – 400%)

Não há estudos dos efeitos de Oscal 500 + D administrado por vias não recomendadas. Portanto, por segurança e para eficácia deste medicamento, a administração deve ser somente pela via oral.

Siga corretamente o modo de usar. Em caso de dúvidas sobre este medicamento, procure orientação do farmacêutico. Não desaparecendo os sintomas19, procure orientação de seu médico ou cirurgião-dentista.

Este medicamento não deve ser partido ou mastigado.

O QUE DEVO FAZER QUANDO EU ME ESQUECER DE USAR ESTE MEDICAMENTO?

Caso esqueça-se de administrar uma dose, tome-a assim que possível. No entanto, se estiver próximo do horário da dose seguinte, espere por este horário, respeitando sempre o intervalo determinado pela posologia. Não tomar o medicamento em dobro para compensar doses esquecidas.

Em caso de dúvidas, procure orientação do farmacêutico ou de seu médico, ou cirurgião-dentista.

QUAIS OS MALES QUE ESTE MEDICAMENTO PODE ME CAUSAR?

A seguinte classificação de frequência do CIOMS é usada, quando aplicável:

Categoria Frequência
Muito comum ≥ 10%
Comum ≥ 1% e < 10%
Incomum ≥ 0,1% e < 1%
Raro ≥ 0,01% e < 0,1%
Muito raro < 0,01%
Desconhecida Não pode ser estimada pelos dados disponíveis

Distúrbios do sistema imunológico45

  • Desconhecida: hipersensibilidade (alergia4 ou intolerância).

Distúrbios metabólicos e nutricionais

  • Desconhecida: hipercalcemia (aumento nos níveis de cálcio no sangue5), hipercalciúria10 (eliminação de cálcio na urina11).

Distúrbios gastrintestinais

  • Desconhecida: náusea46, diarreia47, dor abdominal, constipação48, flatulência (excesso de gases no estômago30 ou intestinos49).

Distúrbios renais e urinários

  • População especial: Paciente com insuficiência renal23
  • Desconhecida: risco potencial de hiperfosfatemia (nível anormalmente elevado de fosfato no sangue5), nefrolitíase (presença de pedras nos rins12) e nefrocalcinose (deposição de cálcio nos rins12).

Informe ao seu médico, cirurgião-dentista ou farmacêutico o aparecimento de reações indesejáveis pelo uso do medicamento. Informe também a empresa através do seu serviço de atendimento.

O QUE FAZER SE ALGUÉM USAR UMA QUANTIDADE MAIOR DO QUE A INDICADA DESTE MEDICAMENTO?

Sinais18 e Sintomas19: a superdose pode levar à hipervitaminose e hipercalcemia. Os sintomas19 de hipercalcemia podem incluir anorexia50, sede, náusea46, vômito51, constipação48, dor abdominal, fraqueza muscular, fadiga52, distúrbios mentais, polidipsia53, poliúria54, dor óssea, nefrocalcinose, cálculos renais e, em casos graves, arritmias55 cardíacas.

A hipercalcemia extrema pode resultar em coma56 e morte.

A superdose crônica com hipercalcemia resultante pode causar calcificação26 vascular57 e dos tecidos moles.

Tratamento: interrupção do tratamento; na hipercalcemia severa, instituir infusão de solução de cloreto de sódio, diurese58 forçada e fosfato oral . No caso de intoxicação, o tratamento deve ser interrompido imediatamente e a deficiência de fluidos deve ser compensada.

Em caso de uso de grande quantidade deste medicamento, procure rapidamente socorro médico e leve a embalagem ou bula do medicamento, se possível. Ligue para 0800 722 6001, se você precisar de mais orientações.

DIZERES LEGAIS


Siga corretamente o modo de usar, não desaparecendo os sintomas19, procure orientação médica.
 

MS 1.1300.0981
Farm. Resp.: Silvia Regina Brollo CRF-SP n° 9.815

Registrado por:
Sanofi-Aventis Farmacêutica Ltda.
Av. Mj. Sylvio de M. Padilha, 5200 – São Paulo – SP
CNPJ 02.685.377/0001-57

Fabricado por:
Sanofi-Aventis Farmacêutica Ltda.
Rua Conde Domingos Papaiz, 413 – Suzano – SP
CNPJ 02.685.377/0008-23
Indústria Brasileira


SAC 0800 703 0014

Antes de consumir qualquer medicamento, consulte seu médico (http://www.catalogo.med.br).

Complementos

1 Vitamina: Compostos presentes em pequenas quantidades nos diversos alimentos e nutrientes e que são indispensáveis para o desenvolvimento dos processos biológicos normais.
2 Menopausa: Estado fisiológico caracterizado pela interrupção dos ciclos menstruais normais, acompanhada de alterações hormonais em mulheres após os 45 anos.
3 Menstruação: Sangramento cíclico através da vagina, que é produzido após um ciclo ovulatório normal e que corresponde à perda da camada mais superficial do endométrio uterino.
4 Alergia: Reação inflamatória anormal, perante substâncias (alérgenos) que habitualmente não deveriam produzi-la. Entre estas substâncias encontram-se poeiras ambientais, medicamentos, alimentos etc.
5 Sangue: O sangue é uma substância líquida que circula pelas artérias e veias do organismo. Em um adulto sadio, cerca de 45% do volume de seu sangue é composto por células (a maioria glóbulos vermelhos, glóbulos brancos e plaquetas). O sangue é vermelho brilhante, quando oxigenado nos pulmões (nos alvéolos pulmonares). Ele adquire uma tonalidade mais azulada, quando perde seu oxigênio, através das veias e dos pequenos vasos denominados capilares.
6 Sarcoidose: Sarcoidose ou Doença de Besnier-Boeck é caracterizada pelo aparecimento de pequenos nódulos inflamatórios (granulomas) em vários órgãos. A doença pode afetar qualquer orgão do corpo, mas os mais atingidos são os pulmões , os gânglios linfáticos (ínguas ), o fígado, o baço e a pele.
7 Pulmões: Órgãos do sistema respiratório situados na cavidade torácica e responsáveis pelas trocas gasosas entre o ambiente e o sangue. São em número de dois, possuem forma piramidal, têm consistência esponjosa e medem cerca de 25 cm de comprimento. Os pulmões humanos são divididos em segmentos denominados lobos. O pulmão esquerdo possui dois lobos e o direito possui três. Os pulmões são compostos de brônquios que se dividem em bronquíolos e alvéolos pulmonares. Nos alvéolos se dão as trocas gasosas ou hematose pulmonar entre o meio ambiente e o corpo, com a entrada de oxigênio na hemoglobina do sangue (formando a oxiemoglobina) e saída do gás carbônico ou dióxido de carbono (que vem da célula como carboemoglobina) dos capilares para o alvéolo.
8 Fígado: Órgão que transforma alimento em energia, remove álcool e toxinas do sangue e fabrica bile. A bile, produzida pelo fígado, é importante na digestão, especialmente das gorduras. Após secretada pelas células hepáticas ela é recolhida por canalículos progressivamente maiores que a levam para dois canais que se juntam na saída do fígado e a conduzem intermitentemente até o duodeno, que é a primeira porção do intestino delgado. Com esse canal biliar comum, chamado ducto hepático, comunica-se a vesícula biliar através de um canal sinuoso, chamado ducto cístico. Quando recebe esse canal de drenagem da vesícula biliar, o canal hepático comum muda de nome para colédoco. Este, ao entrar na parede do duodeno, tem um músculo circular, designado esfíncter de Oddi, que controla o seu esvaziamento para o intestino.
9 Gânglios linfáticos: Estrutura pertencente ao sistema linfático, localizada amplamente em diferentes regiões superficiais e profundas do organismo, cuja função consiste na filtração da linfa, maturação e ativação dos linfócitos, que são elementos importantes da defesa imunológica do organismo.
10 Hipercalciúria: Eliminação de quantidade anormalmente grande de cálcio na urina.
11 Urina: Resíduo líquido produzido pela filtração renal no organismo, estocado na bexiga e expelido pelo ato de urinar.
12 Rins: Órgãos em forma de feijão que filtram o sangue e formam a urina. Os rins são localizados na região posterior do abdômen, um de cada lado da coluna vertebral.
13 Mieloma: Variedade de câncer que afeta os linfócitos tipo B, encarregados de produzir imunoglobulinas. Caracteriza-se pelo surgimento de dores ósseas, freqüentemente a nível vertebral, anemia, insuficiência renal e um estado de imunodeficiência crônica.
14 Tumor: Termo que literalmente significa massa ou formação de tecido. É utilizado em geral para referir-se a uma formação neoplásica.
15 Células: Unidades (ou subunidades) funcionais e estruturais fundamentais dos organismos vivos. São compostas de CITOPLASMA (com várias ORGANELAS) e limitadas por uma MEMBRANA CELULAR.
16 Medula Óssea: Tecido mole que preenche as cavidades dos ossos. A medula óssea apresenta-se de dois tipos, amarela e vermelha. A medula amarela é encontrada em cavidades grandes de ossos grandes e consiste em sua grande maioria de células adiposas e umas poucas células sangüíneas primitivas. A medula vermelha é um tecido hematopoiético e é o sítio de produção de eritrócitos e leucócitos granulares. A medula óssea é constituída de um rede, em forma de treliça, de tecido conjuntivo, contendo fibras ramificadas e preenchida por células medulares.
17 Metástases: Formação de tecido tumoral, localizada em um lugar distante do sítio de origem. Por exemplo, pode se formar uma metástase no cérebro originário de um câncer no pulmão. Sua gravidade depende da localização e da resposta ao tratamento instaurado.
18 Sinais: São alterações percebidas ou medidas por outra pessoa, geralmente um profissional de saúde, sem o relato ou comunicação do paciente. Por exemplo, uma ferida.
19 Sintomas: Alterações da percepção normal que uma pessoa tem de seu próprio corpo, do seu metabolismo, de suas sensações, podendo ou não ser um indício de doença. Os sintomas são as queixas relatadas pelo paciente mas que só ele consegue perceber. Sintomas são subjetivos, sujeitos à interpretação pessoal. A variabilidade descritiva dos sintomas varia em função da cultura do indivíduo, assim como da valorização que cada pessoa dá às suas próprias percepções.
20 Renal: Relacionado aos rins. Uma doença renal é uma doença dos rins. Insuficiência renal significa que os rins pararam de funcionar.
21 Creatinina: Produto residual das proteínas da dieta e dos músculos do corpo. É excretada do organismo pelos rins. Uma vez que as doenças renais progridem, o nível de creatinina aumenta no sangue.
22 Diuréticos: Grupo de fármacos que atuam no rim, aumentando o volume e o grau de diluição da urina. Eles depletam os níveis de água e cloreto de sódio sangüíneos. São usados no tratamento da hipertensão arterial, insuficiência renal, insuficiência cardiaca ou cirrose do fígado. Há dois tipos de diuréticos, os que atuam diretamente nos túbulos renais, modificando a sua atividade secretora e absorvente; e aqueles que modificam o conteúdo do filtrado glomerular, dificultando indiretamente a reabsorção da água e sal.
23 Insuficiência renal: Condição crônica na qual o corpo retém líquido e excretas pois os rins não são mais capazes de trabalhar apropriadamente. Uma pessoa com insuficiência renal necessita de diálise ou transplante renal.
24 Síndrome: Conjunto de sinais e sintomas que se encontram associados a uma entidade conhecida ou não.
25 Alcalose: Desequilíbrio do meio interno, produzido por uma diminuição na concentração de íons hidrogênio ou aumento da concentração de bases orgânicas nos líquidos corporais.
26 Calcificação: 1. Ato, processo ou efeito de calcificar(-se). 2. Aplicação de materiais calcíferos básicos para diminuir o grau de acidez dos solos e favorecer seu aproveitamento na agricultura. 3. Depósito de cálcio nos tecidos, que pode ser normal ou patológico. 4. Acúmulo ou depósito de carbonato de cálcio ou de carbonato de magnésio em uma camada de profundidade próxima a do limite de percolação da água no solo, que resulta em certa mobilidade deste e alteração de suas propriedades químicas.
27 Soro: Chama-se assim qualquer líquido de características cristalinas e incolor.
28 Osteoporose: Doença óssea caracterizada pela diminuição da formação de matriz óssea que predispõe a pessoa a sofrer fraturas com traumatismos mínimos ou mesmo na ausência deles. É influenciada por hormônios, sendo comum nas mulheres pós-menopausa. A terapia de reposição hormonal, que administra estrógenos a mulheres que não mais o produzem, tem como um dos seus objetivos minimizar esta doença.
29 Ácido clorídrico: Ácido clorídrico ou ácido muriático é uma solução aquosa, ácida e queimativa, normalmente utilizado como reagente químico. É um dos ácidos que se ioniza completamente em solução aquosa.
30 Estômago: Órgão da digestão, localizado no quadrante superior esquerdo do abdome, entre o final do ESÔFAGO e o início do DUODENO.
31 Gravidez: Condição de ter um embrião ou feto em desenvolvimento no trato reprodutivo feminino após a união de ovo e espermatozóide.
32 Lactação: Fenômeno fisiológico neuro-endócrino (hormonal) de produção de leite materno pela puérpera no pós-parto; independente dela estar ou não amamentando.Toda mulher após o parto tem produção de leite - lactação; mas, infelizmente nem todas amamentam.
33 Teratogênicos: Agente teratogênico ou teratógeno é tudo aquilo capaz de produzir dano ao embrião ou feto durante a gravidez. Estes danos podem se refletir como perda da gestação, malformações ou alterações funcionais ou ainda distúrbios neurocomportamentais, como retardo mental.
34 Estenose: Estreitamento patológico de um conduto, canal ou orifício.
35 Amamentação: Ato da nutriz dar o peito e o lactente mamá-lo diretamente. É um fenômeno psico-sócio-cultural. Dar de mamar a; criar ao peito; aleitar; lactar... A amamentação é uma forma de aleitamento, mas há outras formas.
36 Metabólitos: Qualquer composto intermediário das reações enzimáticas do metabolismo.
37 Frutose: Açúcar encontrado naturalmente em frutas e mel. A frutose encontrada em alimentos processados é derivada do milho. Contém quatro calorias por grama.
38 Galactose: 1. Produção de leite pela glândula mamária. 2. Monossacarídeo usualmente encontrado em oligossacarídeos de origem vegetal e animal e em polissacarídeos, usado em síntese orgânica e, em medicina, no auxílio ao diagnóstico da função hepática.
39 Insuficiência: Incapacidade de um órgão ou sistema para realizar adequadamente suas funções.Manifesta-se de diferentes formas segundo o órgão comprometido. Exemplos: insuficiência renal, hepática, cardíaca, respiratória.
40 Açúcar: 1. Classe de carboidratos com sabor adocicado, incluindo glicose, frutose e sacarose. 2. Termo usado para se referir à glicemia sangüínea.
41 Sistêmicos: 1. Relativo a sistema ou a sistemática. 2. Relativo à visão conspectiva, estrutural de um sistema; que se refere ou segue um sistema em seu conjunto. 3. Disposto de modo ordenado, metódico, coerente. 4. Em medicina, é o que envolve o organismo como um todo ou em grande parte.
42 Levotiroxina: Levotiroxina sódica ou L-tiroxina (T4) é um hormônio sintético usado no tratamento de reposição hormonal quando há déficit de produção de tiroxina (T4) pela glândula tireoide.
43 Arritmia: Arritmia cardíaca é o nome dado a diversas perturbações que alteram a frequência ou o ritmo dos batimentos cardíacos.
44 Íons: Átomos ou grupos atômicos eletricamente carregados.
45 Sistema imunológico: Sistema de defesa do organismo contra infecções e outros ataques de micro-organismos que enfraquecem o nosso corpo.
46 Náusea: Vontade de vomitar. Forma parte do mecanismo complexo do vômito e pode ser acompanhada de sudorese, sialorréia (salivação excessiva), vertigem, etc.
47 Diarréia: Aumento do volume, freqüência ou quantidade de líquido nas evacuações.Deve ser a manifestação mais freqüente de alteração da absorção ou transporte intestinal de substâncias, alterações estas que em geral são devidas a uma infecção bacteriana ou viral, a toxinas alimentares, etc.
48 Constipação: Retardo ou dificuldade nas defecações, suficiente para causar desconforto significativo para a pessoa. Pode significar que as fezes são duras, difíceis de serem expelidas ou infreqüentes (evacuações inferiores a três vezes por semana), ou ainda a sensação de esvaziamento retal incompleto, após as defecações.
49 Intestinos: Seção do canal alimentar que vai do ESTÔMAGO até o CANAL ANAL. Inclui o INTESTINO GROSSO e o INTESTINO DELGADO.
50 Anorexia: Perda do apetite ou do desejo de ingerir alimentos.
51 Vômito: É a expulsão ativa do conteúdo gástrico pela boca. Pode ser classificado como: alimentar, fecalóide, biliar, em jato, pós-prandial. Sinônimo de êmese. Os medicamentos que agem neste sintoma são chamados de antieméticos.
52 Fadiga: 1. Sensação de enfraquecimento resultante de esforço físico. 2. Trabalho cansativo. 3. Redução gradual da resistência de um material ou da sensibilidade de um equipamento devido ao uso continuado.
53 Polidipsia: Sede intensa, pode ser um sinal de diabetes.
54 Poliúria: Diurese excessiva, pode ser um sinal de diabetes.
55 Arritmias: Arritmia cardíaca é o nome dado a diversas perturbações que alteram a frequência ou o ritmo dos batimentos cardíacos.
56 Coma: 1. Alteração do estado normal de consciência caracterizado pela falta de abertura ocular e diminuição ou ausência de resposta a estímulos externos. Pode ser reversível ou evoluir para a morte. 2. Presente do subjuntivo ou imperativo do verbo “comer.“
57 Vascular: Relativo aos vasos sanguíneos do organismo.
58 Diurese: Diurese é excreção de urina, fenômeno que se dá nos rins. É impróprio usar esse termo na acepção de urina, micção, freqüência miccional ou volume urinário. Um paciente com retenção urinária aguda pode, inicialmente, ter diurese normal.

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