ANFOTERICINA B

EUROFARMA

Atualizado em 03/06/2015

Composição da Anfotericina B

cada frasco-ampola contém: anfotericina B 50mg; desoxicolato de sódio aproximadamente 41 mg; tamponado com fosfato de sódio 20,2 mg.

Posologia e Administração da Anfotericina B

Anfotericina B para infusão deve ser administrada por infusão intravenosa lenta. Deve-se aplicar a infusão intravenosa durante o período de aproximadamente duas a seis horas, observando-se as precauções usuais para a terapêutica1 intravenosa. A concentração recomendada para infusão intravenosa é de 0,1 mg/ml (1 mg/10 ml). Visto que a tolerância individual à Anfotericina B varia individualmente, a dose deve ser ajustada às necessidades específicas de cada paciente (por ex.: local e intensidade da infecção2, agente etiológico3, etc.). Habitualmente, a terapêutica1 é iniciada com uma dose diária de 0,25 mg/kg de peso corpóreo administrada por um período entre 2 e 6 horas, ou uma dose inicial de teste (1 mg em 20 ml de glicose4 a 5%) administrada intravenosamente por 20 a 30 minutos pode ser preferível. A temperatura do paciente, pulso, respiração e pressão arterial5 devem ser anotadas cada 30 minutos durante 2 a 4 horas. Paciente com infecção2 fúngica6 de processo rápido, com boa função cardiopulmonar e uma reação leve a esta dose de teste poderá então receber 0,3 mg/kg de Anfotericina B intravenosamente por um período de 2 a 6 horas. Uma segunda dose baixa i.e., 5 a 10 mg, é recomendada para os pacientes com disfunção cardiopulmonar ou que apresentaram reação severa à dose de teste. Em pacientes com função renal7 normal, as doses podem ser gradualmente aumentadas para 5 a 10 mg/dia com uma dose diária inicial de 0,5 a 0,7 mg/kg. Atualmente os dados disponíveis são insuficientes para definir as necessidades da dose total e a duração do tratamento necessárias para a erradicação de micoses específicas (por ex.: ficomicose). A dose ideal é desconhecida. A dose diária total pode chegar até 1,0 mg/kg de peso corpóreo ou até 1,5 mg/kg quando administrada em dias alternados. Esporotricose: a terapêutica1 com Anfotericina B intravenosa para esporotricose tem variado até 9 meses. A dose habitual é de 20 mg por aplicação. Aspergilose: a aspergilose tem sido tratada com Anfotericina B intravenosa por um período de até 11 meses com a dose total de até 3,6 g. Ficomicose rinocerebral: esta doença fulminante geralmente ocorre em associação com cetoacidose diabética8. Portanto, é imperativo que a compensação rápida do diabético seja iniciada antes de se poder efetuar um tratamento bem sucedido com Anfotericina B intravenoso. Por outro lado, a ficomicose pulmonar, mais comum em associação com malignidades hematológicas é freqüentemente um achado casual de autopsia9. Uma dose cumulativa de no mínimo 3 g de Anfotericina B é recomendada para o tratamento da ficomicose rinocerebral. Embora uma dose total de 3 a 4 g raramente cause comprometimento renal7 permanente, esta parece ser uma dose mínima razoável em casos onde há evidência clínica de invasão nos tecidos profundos. Visto que a ficomicose rinocerebral usualmente segue um curso rapidamente letal, a conduta terapêutica1 deve ser necessariamente mais agressiva do que aquela usada em micoses menos graves.

Precauções da Anfotericina B

técnica asséptica deve ser observada rigorosamente em todas as manipulações, visto que nenhum preservativo ou agente bacteriostático está presente no antibiótico ou nos materiais usados para prepará-lo para administração. Todas as introduções dentro do frasco ou dentro dos diluentes devem ser feitas com uma agulha estéril. A reconstituição não deve ser feita com soluções salinas. O uso de qualquer diluente diferente dos recomendados ou a presença de um agente bacteriostático (por ex.: álcool benzílico), no diluente, pode causar precipitação do antibiótico. Não se deve usar a solução concentrada inicial ou a solução para infusão se houver qualquer uma destas soluções. Os equipos com filtro de membrana em série só poderão ser usados para infusão intravenosa com Anfotericina B, se o diâmetro médio dos poros for menor que 1,0 micron, assegurando assim a passagem da dispersão do antibiótico antifúngico. - Superdosagem: a conduta na superdosagem deverá ser avaliada pelo próprio médico assistente, uma vez que os sintomas10 e efeitos poderão ser muito pessoais.

Reações Adversas da Anfotericina B

embora alguns pacientes possam receber a dose total de Anfotericina B intravenosa sem problema algum, a maioria, entretanto, freqüentemente apresenta alguma intolerância mesmo com doses menores. Sua intolerância poderá ser minimizada pela administração de ácido acetilsalicílico, antipiréticos11 (por ex.: acetaminofen), anti-histamínicos ou antieméticos12. A meperidina (25 a 60 mg) tem demonstrado, em alguns pacientes, diminuição da duração dos calafrios13 e da febre14 durante as aplicações de Anfotericina B. A administração da droga em dias alternados pode diminuir a anorexia15 e flebite16. A administração intravenosa de doses baixas de corticosteróides, imediatamente antes ou durante a infusão de Anfotericina B, pode diminuir as reações febris. A corticoterapia deverá ser mantida em baixas doses e por curto prazo. A adição de heparina (1.000 unidades por infusão) e usando-se uma agulha pediátrica (scalp) pode diminuir a incidência17 de tromboflebite18. O extravasamento pode ocasionar irritação química. Os efeitos colaterais19 mais comumente observados são: geral: febre14 (às vezes acompanhada de calafrios13 que ocorrem habitualmente 15 a 20 minutos após o início do tratamento); mal-estar e perda de peso. Gastrintestinal: anorexia15, náuseas20, vômitos21, diarréia22, dispepsia23 e dor epigástrica espasmódica24. Hematológicos: anemia25 normocrômica e normocítica. Locais: dor no local da injeção26 intravenosa com ou sem flebite16 ou tromboflebite18. Musculoesqueléticos: dor generalizada, incluindo dores musculares e articulares. Neurológicos: enxaqueca27. Renais: disfunção renal7, incluindo: azotemia, hipopotassemia28, hipostenúria, acidose29 tubular renal7 e nefrocalcinose, geralmente reversíveis após a interrupção da terapêutica1. Entretanto, alterações de caráter permanente ocorrem com freqüência, especialmente nos pacientes tratados com quantidades elevadas (acima de 5 g) de Anfotericina B ou tratados com outros medicamentos nefrotóxicos. Em alguns pacientes, a reidratação e depleção30 de sódio antes do início da administração da Anfotericina B pode reduzir a ocorrência de nefrotoxicidade31. Os seguintes efeitos colaterais19 também foram relatados: geral: rubor. Alérgicos: reações anafilactóides ou outras reações alérgicas. Cardiovasculares: parada cardíaca; arritmias32, incluindo fibrilação ventricular; dispnéia33; hipertensão34; hipotensão35; choque36. Dermatológicos: erupção37 cutânea38, particularmente a maculopapular39; prurido40. Gastrintestinais: insuficiência hepática41 aguda; gastrenterite hemorrágica42; melena43. Hematológicos: agranulocitose44; alterações da coagulação45; trombocitopernia; leucopenia46; eosinofilia47; leucocitose48. Neurológicos: convulsões; perda de audição; tinido; vertigem49 transitória; visão50 turva ou diplopia51; neuropatia periférica52; outros sintomas10 neurológicos. Renais: insuficiência renal53 aguda; anúria54, oligúria55. As seguintes alterações de exames laboratoriais têm sido relatadas: hipomagnesemia, hipo e hiperpotassemia, e anormalidade da função hepática56. É impossível determinar a causa e freqüência destas alterações.

Contra-Indicações da Anfotericina B

este produto é contra-indicado para pacientes57 que apresentam hipersensibilidade a quaisquer componentes da fórmula. Também é contra-indicado durante a gravidez58 e lactação59 e a pacientes com insuficiência renal53.

Indicações da Anfotericina B

antibiótico antifúngico.

Apresentação da Anfotericina B

cartucho com 1 frasco-ampola.


ANFOTERICINA B - Laboratório

EUROFARMA
Av. Ver. José Diniz, 3465 - Campo Belo
São Paulo/SP - CEP: 04603-003
Tel: 0800-704-3876
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Complementos

1 Terapêutica: Terapia, tratamento de doentes.
2 Infecção: Doença produzida pela invasão de um germe (bactéria, vírus, fungo, etc.) em um organismo superior. Como conseqüência da mesma podem ser produzidas alterações na estrutura ou funcionamento dos tecidos comprometidos, ocasionando febre, queda do estado geral, e inúmeros sintomas que dependem do tipo de germe e da reação imunológica perante o mesmo.
3 Etiológico: Relativo à etiologia; que investiga a causa e origem de algo.
4 Glicose: Uma das formas mais simples de açúcar.
5 Pressão arterial: A relação que define a pressão arterial é o produto do fluxo sanguíneo pela resistência. Considerando-se a circulação como um todo, o fluxo total é denominado débito cardíaco, enquanto a resistência é denominada de resistência vascular periférica total.
6 Fúngica: Relativa à ou produzida por fungo.
7 Renal: Relacionado aos rins. Uma doença renal é uma doença dos rins. Insuficiência renal significa que os rins pararam de funcionar.
8 Cetoacidose diabética: Complicação aguda comum do diabetes melito, é caracterizada pela tríade de hiperglicemia, cetose e acidose. Laboratorialmente se caracteriza por pH arterial 250 mg/dl, com moderado grau de cetonemia e cetonúria. Esta condição pode ser precipitada principalmente por infecções, infarto agudo do miocárdio, acidente vascular encefálico, trauma e tratamento inadequado do diabetes. Os sinais clínicos da cetoacidose são náuseas, vômitos, dor epigástrica (no estômago), hálito cetônico e respiração rápida. O não-tratamento desta condição pode levar ao coma e à morte.
9 Autópsia: 1. Em medicina legal, necropsia ou autópsia é o exame minucioso de um cadáver, realizado por especialista qualificado, para determinar o momento e a causa da morte. 2. Exame, inspeção de si próprio. No sentido figurado, é uma análise minuciosa; crítica severa.
10 Sintomas: Alterações da percepção normal que uma pessoa tem de seu próprio corpo, do seu metabolismo, de suas sensações, podendo ou não ser um indício de doença. Os sintomas são as queixas relatadas pelo paciente mas que só ele consegue perceber. Sintomas são subjetivos, sujeitos à interpretação pessoal. A variabilidade descritiva dos sintomas varia em função da cultura do indivíduo, assim como da valorização que cada pessoa dá às suas próprias percepções.
11 Antipiréticos: Medicamentos que reduzem a febre, diminuindo a temperatura corporal que está acima do normal. Entretanto, eles não vão afetar a temperatura normal do corpo se uma pessoa que não tiver febre o ingerir. Os antipiréticos fazem com que o hipotálamo “ignore“ um aumento de temperatura induzido por interleucina. O corpo então irá trabalhar para baixar a temperatura e o resultado é a redução da febre.
12 Antieméticos: Substância que evita o vômito.
13 Calafrios: 1. Conjunto de pequenas contrações da pele e dos músculos cutâneos ao longo do corpo, muitas vezes com tremores fortes e palidez, que acompanham uma sensação de frio provocada por baixa temperatura, má condição orgânica ou ainda por medo, horror, nojo, etc. 2. Sensação de frio e tremores fortes, às vezes com bater de dentes, que precedem ou acompanham acessos de febre.
14 Febre: É a elevação da temperatura do corpo acima dos valores normais para o indivíduo. São aceitos como valores de referência indicativos de febre: temperatura axilar ou oral acima de 37,5°C e temperatura retal acima de 38°C. A febre é uma reação do corpo contra patógenos.
15 Anorexia: Perda do apetite ou do desejo de ingerir alimentos.
16 Flebite: Inflamação da parede interna de uma veia. Pode ser acompanhada ou não de trombose da mesma.
17 Incidência: Medida da freqüência em que uma doença ocorre. Número de casos novos de uma doença em um certo grupo de pessoas por um certo período de tempo.
18 Tromboflebite: Processo inflamatório de um segmento de uma veia, geralmente de localização superficial (veia superficial), juntamente com formação de coágulos na zona afetada. Pode surgir posteriormente a uma lesão pequena numa veia (como após uma injeção ou um soro intravenoso) e é particularmente frequente nos toxico-dependentes que se injetam. A tromboflebite pode desenvolver-se como complicação de varizes. Existe uma tumefação e vermelhidão (sinais do processo inflamatório) ao longo do segmento de veia atingido, que é extremamante doloroso à palpação. Ocorrem muitas vezes febre e mal-estar.
19 Efeitos colaterais: 1. Ação não esperada de um medicamento. Ou seja, significa a ação sobre alguma parte do organismo diferente daquela que precisa ser tratada pelo medicamento. 2. Possível reação que pode ocorrer durante o uso do medicamento, podendo ser benéfica ou maléfica.
20 Náuseas: Vontade de vomitar. Forma parte do mecanismo complexo do vômito e pode ser acompanhada de sudorese, sialorréia (salivação excessiva), vertigem, etc .
21 Vômitos: São a expulsão ativa do conteúdo gástrico pela boca. Podem ser classificados em: alimentar, fecalóide, biliar, em jato, pós-prandial. Sinônimo de êmese. Os medicamentos que agem neste sintoma são chamados de antieméticos.
22 Diarréia: Aumento do volume, freqüência ou quantidade de líquido nas evacuações.Deve ser a manifestação mais freqüente de alteração da absorção ou transporte intestinal de substâncias, alterações estas que em geral são devidas a uma infecção bacteriana ou viral, a toxinas alimentares, etc.
23 Dispepsia: Dor ou mal-estar localizado no abdome superior. O mal-estar pode caracterizar-se por saciedade precoce, sensação de plenitude, distensão ou náuseas. A dispepsia pode ser intermitente ou contínua, podendo estar relacionada com os alimentos.
24 Espasmódica: 1.    Relativo a espasmo. 2.    Que provoca ou revela espasmos repetidos.
25 Anemia: Condição na qual o número de células vermelhas do sangue está abaixo do considerado normal para a idade, resultando em menor oxigenação para as células do organismo.
26 Injeção: Infiltração de medicação ou nutrientes líquidos no corpo através de uma agulha e seringa.
27 Enxaqueca: Sinônimo de migrânea. É a cefaléia cuja prevalência varia de 10 a 20% da população. Ocorre principalmente em mulheres com uma proporção homem:mulher de 1:2-3. As razões para esta preponderância feminina ainda não estão bem entendidas, mas suspeita-se de alguma relação com o hormônio feminino. Resulta da pressão exercida por vasos sangüíneos dilatados no tecido nervoso cerebral subjacente. O tratamento da enxaqueca envolve normalmente drogas vaso-constritoras para aliviar esta pressão. No entanto, esta medicamentação pode causar efeitos secundários no sistema circulatório e é desaconselhada a pessoas com problemas cardiológicos.
28 Hipopotassemia: Concentração sérica de potássio inferior a 3,5 mEq/l. Pode ocorrer por alterações na distribuição de potássio (desvio do compartimento extracelular para intracelular) ou de reduções efetivas no conteúdo corporal de potássio por uma menor ingesta ou por perda aumentada. Fraqueza muscular e arritimias cardíacas são os sinais e sintomas mais comuns, podendo haver também poliúria, polidipsia e constipação. Pode ainda ser assintomática.
29 Acidose: Desequilíbrio do meio interno caracterizado por uma maior concentração de íons hidrogênio no organismo. Pode ser produzida pelo ganho de substâncias ácidas ou perda de substâncias alcalinas (básicas).
30 Depleção: 1. Em patologia, significa perda de elementos fundamentais do organismo, especialmente água, sangue e eletrólitos (sobretudo sódio e potássio). 2. Em medicina, é o ato ou processo de extração de um fluido (por exxemplo, sangue) 3. Estado ou condição de esgotamento provocado por excessiva perda de sangue. 4. Na eletrônica, em um material semicondutor, medição da densidade de portadores de carga abaixo do seu nível e do nível de dopagem em uma temperatura específica.
31 Nefrotoxicidade: É um dano nos rins causado por substâncias químicas chamadas nefrotoxinas.
32 Arritmias: Arritmia cardíaca é o nome dado a diversas perturbações que alteram a frequência ou o ritmo dos batimentos cardíacos.
33 Dispnéia: Falta de ar ou dificuldade para respirar caracterizada por respiração rápida e curta, geralmente está associada a alguma doença cardíaca ou pulmonar.
34 Hipertensão: Condição presente quando o sangue flui através dos vasos com força maior que a normal. Também chamada de pressão alta. Hipertensão pode causar esforço cardíaco, dano aos vasos sangüíneos e aumento do risco de um ataque cardíaco, derrame ou acidente vascular cerebral, além de problemas renais e morte.
35 Hipotensão: Pressão sanguínea baixa ou queda repentina na pressão sanguínea. A hipotensão pode ocorrer quando uma pessoa muda rapidamente de uma posição sentada ou deitada para a posição de pé, causando vertigem ou desmaio.
36 Choque: 1. Estado de insuficiência circulatória a nível celular, produzido por hemorragias graves, sepse, reações alérgicas graves, etc. Pode ocasionar lesão celular irreversível se a hipóxia persistir por tempo suficiente. 2. Encontro violento, com impacto ou abalo brusco, entre dois corpos. Colisão ou concussão. 3. Perturbação brusca no equilíbrio mental ou emocional. Abalo psíquico devido a uma causa externa.
37 Erupção: 1. Ato, processo ou efeito de irromper. 2. Aumento rápido do brilho de uma estrela ou de pequena região da atmosfera solar. 3. Aparecimento de lesões de natureza inflamatória ou infecciosa, geralmente múltiplas, na pele e mucosas, provocadas por vírus, bactérias, intoxicações, etc. 4. Emissão de materiais magmáticos por um vulcão (lava, cinzas etc.).
38 Cutânea: Que diz respeito à pele, à cútis.
39 Maculopapular: Erupção cutânea que se caracteriza pelo aparecimento de manchas e de pápulas de tonalidade avermelhada, geralmente observada no sarampo ou na rubéola.
40 Prurido: 1.    Na dermatologia, o prurido significa uma sensação incômoda na pele ou nas mucosas que leva a coçar, devido à liberação pelo organismo de substâncias químicas, como a histamina, que irritam algum nervo periférico. 2.    Comichão, coceira. 3.    No sentido figurado, prurido é um estado de hesitação ou dor na consciência; escrúpulo, preocupação, pudor. Também pode significar um forte desejo, impaciência, inquietação.
41 Insuficiência hepática: Deterioração grave da função hepática. Pode ser decorrente de hepatite viral, cirrose e hepatopatia alcoólica (lesão hepática devido ao consumo de álcool) ou medicamentosa (causada por medicamentos como, por exemplo, o acetaminofeno). Para que uma insuficiência hepática ocorra, deve haver uma lesão de grande porção do fígado.
42 Hemorrágica: Relativo à hemorragia, ou seja, ao escoamento de sangue para fora dos vasos sanguíneos.
43 Melena: Eliminação de fezes de coloração negra, alcatroada. Relaciona-se com a presença de sangue proveniente da porção superior do tubo digestivo (esôfago, estômago e duodeno). Necessita de uma avaliação urgente, pois representa um quadro grave.
44 Agranulocitose: Doença causada pela falta ou número insuficiente de leucócitos granulócitos (neutrófilos, basófilos e eosinófilos), que se manifesta como ulcerações na garganta e outras mucosas, seguidas por infecções graves.
45 Coagulação: Ato ou efeito de coagular(-se), passando do estado líquido ao sólido.
46 Leucopenia: Redução no número de leucócitos no sangue. Os leucócitos são responsáveis pelas defesas do organismo, são os glóbulos brancos. Quando a quantidade de leucócitos no sangue é inferior a 6000 leucócitos por milímetro cúbico, diz-se que o indivíduo apresenta leucopenia.
47 Eosinofilia: Propriedade de se corar facilmente pela eosina. Em patologia, é o aumento anormal de eosinófilos no sangue, característico de alergias e infestações por parasitas. Em patologia, é o acúmulo de eosinófilos em um tecido ou exsudato.
48 Leucocitose: É o aumento no número de glóbulos brancos (leucócitos) no sangue, geralmente maior que 8.000 por mm³. Ocorre em diferentes patologias como em resposta a infecções ou processos inflamatórios. Entretanto, também pode ser o resultado de uma reação normal em certas condições como a gravidez, a menstruação e o exercício muscular.
49 Vertigem: Alucinação de movimento. Pode ser devido à doença do sistema de equilíbrio, reação a drogas, etc.
50 Visão: 1. Ato ou efeito de ver. 2. Percepção do mundo exterior pelos órgãos da vista; sentido da vista. 3. Algo visto, percebido. 4. Imagem ou representação que aparece aos olhos ou ao espírito, causada por delírio, ilusão, sonho; fantasma, visagem. 5. No sentido figurado, concepção ou representação, em espírito, de situações, questões etc.; interpretação, ponto de vista. 6. Percepção de fatos futuros ou distantes, como profecia ou advertência divina.
51 Diplopia: Visão dupla.
52 Neuropatia periférica: Dano causado aos nervos que afetam os pés, as pernas e as mãos. A neuropatia causa dor, falta de sensibilidade ou formigamentos no local.
53 Insuficiência renal: Condição crônica na qual o corpo retém líquido e excretas pois os rins não são mais capazes de trabalhar apropriadamente. Uma pessoa com insuficiência renal necessita de diálise ou transplante renal.
54 Anúria: Clinicamente, a anúria é o débito urinário menor de 400 ml/24 horas.
55 Oligúria: Clinicamente, a oligúria é o débito urinário menor de 400 ml/24 horas ou menor de 30 ml/hora.
56 Hepática: Relativa a ou que forma, constitui ou faz parte do fígado.
57 Para pacientes: Você pode utilizar este texto livremente com seus pacientes, inclusive alterando-o, de acordo com a sua prática e experiência. Conheça todos os materiais Para Pacientes disponíveis para auxiliar, educar e esclarecer seus pacientes, colaborando para a melhoria da relação médico-paciente, reunidos no canal Para Pacientes . As informações contidas neste texto são baseadas em uma compilação feita pela equipe médica da Centralx. Você deve checar e confirmar as informações e divulgá-las para seus pacientes de acordo com seus conhecimentos médicos.
58 Gravidez: Condição de ter um embrião ou feto em desenvolvimento no trato reprodutivo feminino após a união de ovo e espermatozóide.
59 Lactação: Fenômeno fisiológico neuro-endócrino (hormonal) de produção de leite materno pela puérpera no pós-parto; independente dela estar ou não amamentando.Toda mulher após o parto tem produção de leite - lactação; mas, infelizmente nem todas amamentam.

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