Aracytin
WYETH INDÚSTRIA FARMACÊUTICA LTDA
IDENTIFICAÇÃO DO MEDICAMENTO
Aracytin®
citarabina
Pó liofilizado1 100 mg
FORMA FARMACÊUTICA E APRESENTAÇÃO:
Aracytin® pó liofilizado1
Embalagem contendo 1 frasco-ampola + 1 ampola com 5 mL de solução diluente
VIA DE ADMINISTRAÇÃO: USO INJETÁVEL POR VIA INTRAVENOSA, SUBCUTÂNEA2, INTRATECAL OU INFUSÃO INTRAVENOSA
USO ADULTO E PEDIÁTRICO
CUIDADO: AGENTE CITOTÓXICO3
COMPOSIÇÃO:
Cada frasco-ampola de Aracytin® contém:
citarabina | 100 mg |
excipiente q.s.p. | 1 frasco-ampola |
Excipientes: ácido clorídrico4a, hidróxido de sódioa, água para injetáveisb e nitrogênioc.
A solução diluente contém álcool benzílico (ver questão “4. O que devo saber antes de usar este medicamento? - Síndrome5 de Gasping e Uso durante a gravidez”), água para injetáveis e nitrogênioc.
Uma ampola de 5 mL de diluente contém 45 mg de álcool benzílico.
a utilizado para ajuste de pH.
b removida durante o processo.
c atmosfera inerte.
INFORMAÇÕES AO PACIENTE
PARA QUE ESTE MEDICAMENTO É INDICADO?
Aracytin® (citarabina) é principalmente indicado para o tratamento de leucemias agudas não linfocíticas (câncer6 da medula óssea7, também conhecido como “tutano do osso”, que é o órgão responsável pela produção do sangue8) em adultos e crianças. É também útil no tratamento de outras leucemias, como leucemia9 linfocítica aguda e leucemia9 mielocítica crônica (fase blástica). Aracytin® pode ser utilizado sozinho ou em combinação com outros agentes antineoplásicos (que combatem o câncer6). Frequentemente, os melhores resultados são obtidos com a terapia combinada10.
Têm sido curtas as remissões (desaparecimento temporário da doença) induzidas por Aracytin® quando não acompanhadas por terapias de manutenção.
Em regimes de altas doses com ou sem agentes quimioterápicos adicionais, Aracytin® mostrou-se efetivo para o tratamento de leucemia9 de alto risco, leucemia9 refratária (que não responde ao tratamento padrão) e leucemia9 recidivante11 aguda (doença que se ativa novamente).
Aracytin® sozinho ou em combinação com outros fármacos (metotrexato, succinato sódico de hidrocortisona) é utilizado por via intratecal (injeção12 de substâncias diretamente no espaço onde circula o líquido espinhal) para prevenção e tratamento da leucemia9 com infiltração meníngea13 (leucemia9 que acomete as meninges14: membranas que recobrem o cérebro15 e a medula16).
COMO ESTE MEDICAMENTO FUNCIONA?
Aracytin® é um agente antineoplásico (que combate o câncer6) que inibe a formação do DNA (ácido desoxirribonucleico - substância ou material genético que forma os seres vivos). Também apresenta propriedades antivirais (que combatem vírus17) e imunossupressoras (que diminuem a resposta do sistema de defesa do organismo).
QUANDO NÃO DEVO USAR ESTE MEDICAMENTO?
Aracytin® é contraindicado a pacientes hipersensíveis (alérgicos) à citarabina ou a qualquer componente do produto.
O QUE DEVO SABER ANTES DE USAR ESTE MEDICAMENTO?
Aracytin® deve ser utilizado apenas sob a supervisão de médicos experientes em quimioterapia18 antineoplásica (que combate o câncer6).
Na terapia de indução (primeira tentativa de diminuir a quantidade de células19 cancerosas no sangue8), devem estar à disposição do paciente e da equipe médica, recursos laboratoriais e de suporte adequados para monitorar a tolerabilidade ao fármaco20, proteger e manter pacientes comprometidos pela toxicidade21 da medicação.
Para avaliar a adequação da terapia com Aracytin®, o médico deve considerar os possíveis benefícios ao paciente em relação aos conhecidos efeitos tóxicos de Aracytin®. Antes de decidir quanto à terapia ou iniciar o tratamento, o médico deve se familiarizar com as informações seguintes:
Efeitos hematológicos: Aracytin® é um potente supressor22 (inibidor) da medula óssea7; o grau da supressão depende da dose e do esquema terapêutico adotado. A terapia deve ser iniciada com cautela em pacientes com supressão da medula óssea7 preexistente induzida por medicamentos. Pacientes que receberem este fármaco20 devem estar sob rigorosa supervisão médica e, durante a terapia de indução, a contagem de leucócitos23 (células19 de defesa do sangue8) e plaquetas24 (células19 responsáveis pela coagulação25 do sangue8) deve ser feita diariamente. Devem ser realizados, frequentemente, exames da medula óssea7 após o desaparecimento dos blastos (células19 do sangue8 que são muito jovens, indicando um aumento da divisão celular, o que é um indicativo de câncer6) da circulação26 sanguínea. Deve-se considerar a suspensão ou modificação do tratamento se a depressão da medula óssea7 induzida por medicamento resultar em contagem plaquetária inferior a 50.000, ou se a contagem dos granulócitos27 polimorfonucleares28 (tipo de células19 de defesa presentes no sangue8) chegar a níveis inferiores a 1.000/mm3. As contagens de elementos figurados (todos os vários tipos de células19 presentes no sangue8) do sangue8 podem continuar diminuindo após a suspensão do medicamento e alcançar valores mais baixos após períodos de 12 a 24 dias da interrupção do tratamento. Caso seja indicado, deve-se, reiniciar a terapia quando aparecerem sinais29 definitivos de recuperação medular. Devem estar à disposição do paciente os recursos para o tratamento de eventuais complicações, possivelmente fatais, consequentes da supressão da medula óssea7 (infecção30, hemorragia31 devido à trombocitopenia32 - diminuição das células19 de coagulação25 do sangue8: plaquetas24).
Ocorreram reações anafiláticas33 (reações alérgicas graves) durante o tratamento com Aracytin®. Relatou-se anafilaxia34 que resultou em parada cardiopulmonar (do coração35 e do pulmão36) aguda e exigiu ressuscitação. Esse fato ocorreu imediatamente após a administração intravenosa de Aracytin®.
Terapia com altas doses: após terapia com altas doses de Aracytin® (2–3 g/m2) relatou-se toxicidade21 pulmonar, gastrintestinal (do estômago37 e do intestino) e do sistema nervoso central38 (cérebro15 e medula espinhal39) grave, diferente daquela observada com os regimes terapêuticos convencionais de Aracytin®, e por vezes fatal. Essas reações incluem toxicidade21 reversível de córnea40 (membrana transparente da frente do olho41) e conjuntivite42 hemorrágica43 (inflamação44 ou infecção30 da membrana que cobre o olho41 com presença de sangue8), que podem ser evitadas ou diminuídas através da administração profilática de colírio45 de corticosteroide; disfunção cerebral e cerebelar (região do sistema nervoso central38 responsável pelo equilíbrio e coordenação dos movimentos), geralmente reversível, incluindo alterações de personalidade, sonolência, convulsão46 (ataque epiléptico) e coma47; ulceração48 gastrintestinal grave (ferimento no estômago37 e intestino), incluindo pneumatose cistoide intestinal (presença de ar na parede do intestino) levando à peritonite49 (inflamação44 do peritônio50 – camada que recobre o abdome51 internamente), sepse52 (infecção30 generalizada) e abscesso53 hepático (formação de uma cavidade com acúmulo de pus54 no fígado55); edema pulmonar56 (acúmulo de líquido nos pulmões57); lesão58 hepática59 com hiperbilirrubinemia aumentada (excesso de bilirrubina60 no sangue8); necrose61 (destruição) de alças intestinais e colite62 necrosante63 (inflamação44 grave e fulminante do intestino grosso64).
Ocorreram casos graves e alguns fatais de toxicidade21 pulmonar, síndrome5 da angústia respiratória em adultos (mau funcionamento grave dos pulmões57 por acúmulo de líquido nos pulmões57) e edema pulmonar56 (líquido nos pulmões57) com esquemas terapêuticos com altas doses de Aracytin®. Foi observada uma síndrome5 de angústia respiratória súbita, que progrediu rapidamente a edema pulmonar56 com cardiomegalia65 (aumento do coração35) evidente radiologicamente (por exame de imagem) após terapia experimental com altas doses de Aracytin® empregada no tratamento da recaída (volta) de leucemia9.
Casos de cardiomiopatia (lesão58 do músculo do coração35) com morte subsequente foram relatados após terapia experimental com altas doses de Aracytin® em combinação com ciclofosfamida, na preparação para transplante de medula óssea7. Isso pode ser dependente do esquema posológico (da dose).
Ocorreram neuropatias periféricas motoras e sensoriais (lesões66 dos nervos periféricos responsáveis pelos movimentos e pela sensibilidade, respectivamente) após a combinação de altas doses de Aracytin®, daunorrubicina e asparaginase em pacientes adultos com leucemia9 não linfocítica aguda. Deve-se observar o surgimento de neuropatias em pacientes tratados com altas doses de Aracytin® uma vez que alterações no esquema terapêutico podem ser necessárias para evitar disfunções neurológicas irreversíveis.
Raramente, erupção67 cutânea68 (vermelhidão da pele69) grave levando à descamação70 foi relatada. Alopecia71 (perda de cabelo72) total é mais comumente observada com terapia de altas doses do que com esquemas convencionais de tratamento com Aracytin®.
Quando o medicamento é administrado rapidamente em altas doses por via intravenosa (na veia), os pacientes frequentemente sentem náuseas73 (enjoos) e podem vomitar por várias horas após a injeção12. Esse problema tende a ser menos grave quando o medicamento é administrado por infusão.
Terapias com doses convencionais: dor abdominal por inflamação44 do peritônio50 (peritonite49) e colite62 guáiaco positiva (colite62 em que há sangue8 oculto nas fezes, detectado pelo teste de guáiaco), com neutropenia74 (diminuição de um tipo de células19 de defesa no sangue8: neutrófilos75) e trombocitopenia32 (diminuição das células19 de coagulação25 do sangue8: plaquetas24) concomitantes, foram relatadas em pacientes tratados com doses convencionais de Aracytin® em combinação com outros medicamentos. Estes pacientes responderam às medidas terapêuticas não cirúrgicas. Foram relatados casos de paralisia76 ascendente progressiva tardia (perda dos movimentos que se inicia nos membros inferiores e vai acometendo as partes mais altas do corpo) resultando na morte de crianças com leucemia9 mieloide aguda, tratadas com Aracytin®, em doses convencionais, por via intratecal (injeção12 de substâncias diretamente no espaço onde circula o líquido da medula espinhal39) e intravenosa em combinação com outros medicamentos.
Função hepática59 (do fígado55) e/ou renal77 (dos rins78): o fígado55 humano, aparentemente, metaboliza (elimina) parte substancial da dose administrada de Aracytin®. Especialmente pacientes com função renal77 ou hepática59 prejudicada podem apresentar uma probabilidade mais alta de toxicidade21 do sistema nervoso central38 após tratamento com altas doses de Aracytin®. Este medicamento deve ser utilizado com cautela e, se possível, em doses reduzidas, nos pacientes com função hepática59 ou renal77 prejudicada.
Devem-se realizar avaliações periódicas das funções medular (da medula óssea7), hepática59 e renal77 em pacientes sob tratamento com Aracytin®.
Neurológicos: casos de reações adversas neurológicas graves que variaram de cefaleia79 (dor de cabeça80) à paralisia76, coma47 e episódios semelhantes a AVC (derrame81) foram relatados, principalmente em jovens e adolescentes aos quais foi administrado Aracytin® por via intravenosa em combinação com metotrexato (outro medicamento) por via intratecal (administração diretamente no sistema nervoso central38).
Síndrome5 da lise82 tumoral: como outros medicamentos citotóxicos83, Aracytin® pode induzir hiperuricemia (aumento do ácido úrico no sangue8) secundária à rápida lise82 (destruição) de células19 neoplásicas84 (cancerosas). O clínico deve monitorar os níveis sanguíneos de ácido úrico em seu paciente e estar alerta para o uso das medidas de suporte e farmacológicas necessárias para controlar o problema.
Pancreatite85: foi relatada pancreatite85 aguda (inflamação44 do pâncreas86) em pacientes tratados com Aracytin® em combinação com outros fármacos.
Efeitos imunossupressores/aumento da suscetibilidade às infecções87: a administração de vacinas com antígenos88 (patógenos) vivos ou atenuados em pacientes imunocomprometidos (com diminuição da função do sistema de defesa do organismo) por agentes quimioterápicos, incluindo Aracytin®, pode resultar em infecções87 graves ou fatais. A vacinação com antígenos88 vivos deve ser evitada em pacientes recebendo Aracytin®. Vacinas com antígenos88 mortos ou inativos podem ser administradas; no entanto, a resposta à vacina89 pode estar diminuída.
Síndrome5 de Gasping: este produto não contém álcool benzílico como excipiente, entretanto o álcool benzílico está contido no diluente que acompanha o frasco com pó liofilizado1 para injeção12. O conservante álcool benzílico tem sido associado a eventos adversos graves, incluindo a “Síndrome de Gasping” (alteração do ritmo respiratório) e morte em pacientes pediátricos, especialmente bebês90 prematuros e de baixo peso ao nascer (ver questão “6. Como devo usar este medicamento?”).
Populações especiais
Uso em Crianças: As advertências e precauções para as crianças são as mesmas daquelas descritas para pacientes91 adultos.
Gravidez92 e Lactação93
Não existem estudos sobre o uso de Aracytin® em mulheres grávidas. Aracytin® é teratogênico94 (causa malformações95 no feto96) em algumas espécies animais. O uso do medicamento em mulheres que estão grávidas ou que podem engravidar deve ser realizado apenas após serem considerados o benefício potencial e os danos potenciais tanto para mãe quanto para o feto96. Mulheres potencialmente férteis devem ser orientadas para evitar a gravidez92.
Filhos de mães expostas ao Aracytin® durante a gravidez92 (como terapia única ou em combinação com outros medicamentos) nasceram normais; alguns deles nasceram prematuros ou com baixo peso. Algumas das crianças normais foram acompanhadas desde a 6ª semana até 7 anos após a exposição, não mostrando qualquer anormalidade. Uma criança aparentemente normal faleceu aos 90 dias de vida devido à gastroenterite97 (inflamação44 do estômago37 e do intestino).
Anormalidades congênitas98 (de nascimento) foram relatadas, particularmente em casos nos quais o feto96 foi exposto ao Aracytin® durante o primeiro trimestre (3 primeiros meses) da gravidez92. Isso inclui defeitos nos membros distais99 superiores (antebraços) e inferiores (pernas) e deformidades nas extremidades (mãos100 e pés) e nas orelhas101.
Relatos de pancitopenia102 (diminuição de todas as células19 do sangue8), leucopenia103 (redução de células19 de defesa no sangue8), anemia104 (diminuição da quantidade de células19 vermelhas do sangue8: hemácias105), trombocitopenia32 (diminuição das células19 de coagulação25 do sangue8: plaquetas24), anormalidades nos eletrólitos106 (componentes minerais do sangue8), eosinofilia107 (aumento do número de um tipo de célula108 de defesa do sangue8: eosinófilo109) transitória, aumento nos níveis de IgM (tipo de componente de defesa do sangue8) e hiperpirexia (aumento da temperatura do corpo), sepse52 e morte ocorreram durante o período neonatal com crianças expostas ao Aracytin® in útero110. Algumas destas crianças também eram prematuras.
Foram realizados abortos terapêuticos em mulheres em terapia com Aracytin®. Foram relatados casos de fetos normais e de fetos com baço111 aumentado e trissomia de cromossomo112 C no tecido113 coriônico (doença genética relacionada a componentes da placenta).
Devido ao perigo potencial de ocorrer anomalias durante a terapia citotóxica (de combate ao câncer6), principalmente durante o primeiro trimestre de gravidez92, a paciente que estiver grávida ou engravidar durante o tratamento com Aracytin® deve ser orientada quanto ao risco potencial para o feto96 e a conveniência da continuidade da gravidez92. Existe um risco definido, embora consideravelmente reduzido, se o tratamento é iniciado durante o segundo ou terceiro trimestre da gravidez92. Embora tenham nascido crianças normais de pacientes tratadas com Aracytin® durante os três trimestres de gravidez92, recomenda-se o acompanhamento dessas crianças.
O álcool benzílico, presente no diluente, pode atravessar a placenta (ver questão 4. O que devo saber antes de usar este medicamento?).
Este medicamento não deve ser utilizado por mulheres grávidas sem orientação médica. Informe imediatamente seu médico em caso de suspeita de gravidez92.
Não se sabe se Aracytin® é excretado (eliminado) no leite materno. Como muitos fármacos são excretados no leite materno e considerando-se o risco potencial de reações adversas graves em lactentes114, deve-se decidir entre descontinuar a amamentação115 ou a medicação, levando-se em conta a importância da medicação para a mãe.
Efeitos na habilidade de dirigir e usar máquinas
O efeito de Aracytin® na habilidade de dirigir ou operar máquinas não foi avaliado sistematicamente.
Interações Medicamentosas
Sempre avise ao seu médico todas as medicações que você toma quando ele for prescrever uma medicação nova. O médico precisa avaliar se as medicações reagem entre si alterando suas ações: isso se chama interação medicamentosa.
digoxina: foram observadas diminuições reversíveis nas concentrações plasmáticas (no sangue8) no estado de equilíbrio de digoxina (remédio para o coração35) e na excreção renal77 de glicosídeos (remédio para o coração35) em pacientes recebendo beta-acetildigoxina e esquemas quimioterápicos contendo ciclofosfamida, vincristina e prednisona com ou sem Aracytin® ou procarbazina. Não houve alterações aparentes nas concentrações plasmáticas de digitoxina (remédio para o coração35) no estado de equilíbrio. Portanto, recomenda-se o monitoramento dos níveis plasmáticos de digoxina em pacientes recebendo esquemas quimioterápicos combinados similares ao acima descrito. A utilização de digitoxina por tais pacientes pode ser uma alternativa. gentamicina: um estudo de interação in vitro entre gentamicina e Aracytin® mostrou um antagonismo (reação oposta) relacionado ao Aracytin® quanto à susceptibilidade116 (sensibilidade ou capacidade de sofrer a ação lesiva do antibiótico) de cepas117 de K. pneumoniae. Esse estudo sugere que, em pacientes tratados com Aracytin® e recebendo gentamicina devido a uma infecção30 por K. pneumoniae, a ausência de uma resposta terapêutica118 imediata pode indicar a necessidade de uma reavaliação do tratamento antibacteriano (tratamento com antibiótico).
fluorocitosina: evidências clínicas mostraram uma possível inibição da eficácia da terapia com fluorocitosina pelo Aracytin®, possivelmente devido à potencial inibição competitiva de sua captação.
metotrexato: Aracytin® administrado via intravenosa concomitantemente com metotrexato via intratecal pode aumentar o risco de reações adversas neurológicas severas como dor de cabeça80, paralisia76, coma47 e episódios semelhantes a AVC.
Informe ao seu médico ou cirurgião-dentista se você está fazendo uso de algum outro medicamento. Não use medicamento sem o conhecimento do seu médico. Pode ser perigoso para a sua saúde119.
ONDE, COMO E POR QUANTO TEMPO POSSO GUARDAR ESTE MEDICAMENTO?
Cuidados de conservação
Aracytin® deve ser conservado em temperatura ambiente (entre 15 e 30°C), protegido da luz.
As soluções reconstituídas com o diluente do produto podem ser armazenadas a temperatura ambiente durante 48 horas. As soluções reconstituídas sem conservantes devem ser utilizadas imediatamente após reconstituição. A injeção12 de Aracytin®, bem como as soluções para infusão preparadas a partir dela, não contém agentes antimicrobianos. Por este motivo, é recomendado que a diluição seja feita imediatamente antes do uso e a infusão seja iniciada tão logo o preparo da mistura seja feito. A infusão deve ser finalizada dentro de 24 horas a partir do início do preparo da mistura e o resíduo (excedente), descartado.
Número de lote e datas de fabricação e validade: vide embalagem.
Não use medicamento com o prazo de validade vencido. Guarde-o em sua embalagem original.
Características físicas e organolépticas do produto
Antes da reconstituição: massa branca a quase branca.
Antes de usar, observe o aspecto do medicamento. Caso ele esteja no prazo de validade e você observe alguma mudança no aspecto, consulte o farmacêutico para saber se poderá utilizá-lo.
TODO MEDICAMENTO DEVE SER MANTIDO FORA DO ALCANCE DAS CRIANÇAS.
COMO DEVO USAR ESTE MEDICAMENTO?
Este produto é de uso restrito a hospitais ou ambulatórios especializados, com emprego específico em neoplasias120 malignas (cânceres) e deve ser manipulado apenas por pessoal treinado.
Aracytin® sempre será preparado e administrado por um médico ou por um profissional de saúde119 especializado.
Aracytin® não é ativo por via oral. A posologia e o método de administração variam de acordo com o esquema terapêutico a ser utilizado. Aracytin® pode ser administrado por infusão ou injeção12 intravenosa, por via subcutânea2 ou intratecal.
Em alguns pacientes ocorreu tromboflebite121 no local da injeção12 ou da infusão; raramente relatou-se dor e inflamação44 nos locais da injeção subcutânea122. Na maioria dos casos, entretanto, a medicação foi bem tolerada.
A administração subcutânea2 é satisfatória para manutenção das remissões; o valor da terapia de indução por essa via é incerto.
Os pacientes podem tolerar doses totais maiores quando recebem o medicamento por injeção12 intravenosa rápida quando comparado por infusão lenta. Esse fenômeno está relacionado com a rápida inativação do Aracytin® e com a curta exposição das células19 normais e neoplásicas84 susceptíveis a níveis significativos do medicamento após injeção12 rápida. Células19 normais e neoplásicas84 respondem aparentemente de modo paralelo a esses diferentes modos de administração; nenhuma vantagem clínica expressiva foi demonstrada para qualquer um deles.
Doses Convencionais: na terapia de indução de leucemia9 não linfocítica aguda, a dose habitual de Aracytin® em combinação com outros agentes quimioterápicos antineoplásicos é de 100 mg/m2/dia por infusão intravenosa contínua (dias 1–7) ou 100 mg/m2 IV a cada 12 horas (dias 1–7).
Doses Altas: 2–3 g/m2 por infusão intravenosa a cada 12 horas por 1–3 horas durante 2–6 dias, com ou sem agentes quimioterápicos adicionais. Se for usada terapia de alta dose, não use diluentes contendo álcool benzílico (ver questão “4. O que devo saber antesz de usar este medicamento?” e questão “5. Onde, como e por quanto tempo posso guardar este medicamento?”).
Doses Subcutâneas: em geral, a dose é 20–100 mg/m2 dependendo da indicação do tratamento e do regime posológico utilizado.
A literatura deve ser consultada sobre as recomendações atuais para o uso em leucemia9.
Uso intratecal para leucemia9 meníngea13
Ao preparar Aracytin® para uso intratecal, não utilizar diluentes contendo álcool benzílico (ver questão 4. O que devo saber antes de usar este medicamento?). Muitos médicos realizam a reconstituição com cloreto de sódio 0,9% livre de conservantes para injeção12 e a utilizam imediatamente.
Aracytin® tem sido utilizado por via intratecal em leucemia9 aguda em doses que variam de 5 mg/m2 a 75 mg/m2 de superfície corpórea. A frequência de administração variou de uma vez ao dia por 4 dias até uma vez a cada 4 dias. A dose mais frequentemente usada foi de 30 mg/m2 a cada 4 dias até que os achados no líquido cérebro15- espinhal fossem normais, seguida por um tratamento adicional.
O regime de doses é usualmente determinado pelo tipo e gravidade das manifestações no sistema nervoso central38 e pela resposta à terapia prévia.
Aracytin® tem sido utilizado por via intratecal em associação com succinato sódico de hidrocortisona e metotrexato, ambos como profilaxia em crianças recém-diagnosticadas com leucemia9 linfocítica aguda, bem como no tratamento de leucemia9 com infiltração meníngea13. Sullivan reportou que a terapia profilática tripla preveniu doenças do sistema nervoso central38 tardias apresentando índices de cura e sobrevida123 global similares aos daqueles pacientes nos quais a radiação no sistema nervoso central38 e o metotrexato por via intratecal foram usados com profilaxia inicial do sistema nervoso central38. As doses utilizadas nesta terapia foram 30 mg/m2 de citarabina, 15 mg/m2 de succinato sódico de hidrocortisona e 15 mg/m2 de metotrexato (uma dose única máxima absoluta de 15 mg de metotrexato). O médico deve estar ciente deste regime de dose e notar que a dosagem de metotrexato em pacientes pediátricos é diferente, com base na idade ao invés de área de superfície corporal.
A terapia profilática tripla após tratamento bem-sucedido do episódio meníngeo agudo124 pode ser útil. O médico deve estar familiarizado com a literatura atual antes de instituir este programa.
O uso de Aracytin® por via intratecal pode causar toxicidade21 sistêmica, recomendando-se um cuidadoso monitoramento do sistema hemopoiético. Pode ser necessária a alteração da terapia antileucêmica. Raramente ocorre toxicidade21 significativa (ver questão “4. O que devo saber antes de usar este medicamento?” e questão “8. Quais os males que este medicamento pode me causar?”). Quando Aracytin® é administrado por ambas as vias intratecal e intravenosa num período de poucos dias, existe um risco aumentado de toxicidade21 espinal; entretanto, quando existe doença associada a risco de morte, o médico deve, a seu critério, decidir sobre o uso concomitante de Aracytin® por via intratecal e intravenosa.
O envolvimento leucêmico focal do sistema nervoso central38 pode não responder ao Aracytin® por via intratecal, podendo ser melhor o tratamento com radioterapia125.
A experiência clínica acumulada até agora sugere que o sucesso com Aracytin® depende mais da competência em modificar, dia a dia, a dosagem para obter o máximo de extermínio das células19 leucêmicas com toxicidade21 tolerável, do que no esquema terapêutico básico escolhido no início da terapia. Quase sempre ocorre toxicidade21, exigindo alteração da dosagem. Alguns esquemas terapêuticos relativamente bem-sucedidos, prevendo esta alteração, fornecem ao medicamento na dose máxima tolerada, durante 5 dias, a cada duas semanas, e permitindo que os 9 dias intermediários sirvam para descanso e recuperação. Os estudos em animais, nos quais esses esquemas são baseados, indicam que os maiores índices de respostas favoráveis apresentam-se quando o tratamento é feito com ciclos múltiplos de administração de quantidades concentradas, resultam da capacidade do animal portador de tolerar a maior dose total do fármaco20 com um extermínio mais completo das células19 leucêmicas.
Se empregado por via intratecal, Aracytin® 100 mg não deve ser diluído com o diluente que acompanha a embalagem e nem com outros contendo conservantes. A reconstituição com cloreto de sódio a 0,9% sem conservantes é muito empregada, devendo a solução ser utilizada imediatamente, com descarte imediato do excedente.
Compatibilidades a medicamentos
O Aracytin® é compatível com os seguintes medicamentos, em concentrações específicas, em glicose126 5% em água durante 8 horas: citarabina 0,8 mg/mL e cefalotina sódica 1,0 mg/mL; citarabina 0,4 mg/mL e fosfato sódico de prednisolona 0,2 mg/mL; citarabina 16 mcg/mL e sulfato de vincristina 4 mcg/mL. Aracytin® também é fisicamente compatível com metotrexato.
Populações especiais
Uso em Crianças: Semelhante ao uso em adultos.
Uso em Idosos: Não são conhecidas até o momento recomendações especiais para os pacientes idosos, aplicando-se as informações técnicas já descritas.
Siga a orientação de seu médico, respeitando sempre os horários, as doses e a duração do tratamento. Não interrompa o tratamento sem o conhecimento do seu médico.
O QUE DEVO FAZER QUANDO EU ME ESQUECER DE USAR ESTE MEDICAMENTO?
Como Aracytin® é um medicamento de uso exclusivamente hospitalar, o plano de tratamento é definido pelo médico que acompanha o caso. Caso o paciente falte a uma sessão programada de quimioterapia18 com esse medicamento, ele deve procurar o seu médico para redefinição da programação de tratamento. O esquecimento da dose pode comprometer a eficácia do tratamento.
Em caso de dúvidas, procure orientação do farmacêutico ou de seu médico, ou cirurgião-dentista.
QUAIS OS MALES QUE ESTE MEDICAMENTO PODE ME CAUSAR?
O principal efeito tóxico de Aracytin® é a supressão (diminuição da função) da medula óssea7, com leucopenia103 (redução de células19 de defesa no sangue8), trombocitopenia32 (diminuição das células19 de coagulação25 do sangue8: plaquetas24) e anemia104 (diminuição da quantidade de células19 vermelhas do sangue8: hemácias105). A toxicidade21 menos grave inclui náuseas73 (enjoos), vômitos127, diarreia128 e dor abdominal, ulceração48 oral (feridas na mucosa129 da boca130) e disfunção hepática59 (do fígado55).
Resumo do Perfil de Segurança
(ver questão “4. O que devo saber antes de usar este medicamento?”)
Distúrbios sanguíneo e linfático131: Como Aracytin® é um supressor22 da medula óssea7, podem ocorrer anemia104, leucopenia103 (redução de células19 de defesa no sangue8), trombocitopenia32 (diminuição das células19 de coagulação25 do sangue8: plaquetas24), megaloblastose (presença de células19 grandes e imaturas no sangue8) e redução de reticulócitos (células19 vermelhas jovens) como resultado de sua administração. A gravidade dessas reações depende da dose e do esquema terapêutico. Pode-se esperar a ocorrência de alterações celulares na morfologia em esfregaços de medula óssea7 e de sangue8 periférico (exames feitos para avaliar a aparência das células19 do sangue8).
Infecções87 e Infestações: Infecções87 virais, bacterianas, fúngicas132, parasitárias ou saprofíticas (família de bactérias), em qualquer local do corpo, podem estar associadas ao uso de Aracytin® sozinho ou combinado com outros agentes imunossupressores após doses imunossupressoras (que afetam as células19 de defesa) ou humoral133 (substâncias de defesa: anticorpos134). Essas infecções87 podem ser leves, mas também graves e até fatais.
Distúrbios dos tecidos musculoesquelético e conjuntivo: Síndrome5 da citarabina: caracterizada por febre135, mialgia136 (dor muscular), dor óssea, ocasionalmente dor torácica, rash137 maculopapular138 (formação de manchas vermelhas e lesões66 elevadas na pele69), conjuntivite42 (inflamação44 ou infecção30 da membrana que cobre o olho41) e mal-estar. Geralmente ocorre 6–12 horas após a administração do medicamento. Os corticosteroides mostraram ser benéficos no tratamento ou prevenção dessa síndrome5. Se os sintomas139 forem considerados tratáveis, o uso de corticosteroides deve ser considerado, assim como a continuação da terapia com Aracytin®.
As reações adversas relatadas são listadas abaixo por frequência.
Reações Adversas (Terapia convencional140 e em altas doses):
Reações muito comuns (ocorre em mais de 10% dos pacientes que utilizam este medicamento): sepse52 (infecção30 grave), pneumonia141, infecção30 (pode ser leve, mas pode ser severa e por vezes fatal), insuficiência142 da medula óssea7 (mau funcionamento do órgão do corpo responsável pela produção de células19 do sangue8), trombocitopenia32 (diminuição das células19 de coagulação25 do sangue8: plaquetas24), anemia104 (diminuição da quantidade de células19 vermelhas do sangue8: hemácias105), anemia megaloblástica143 (tipo de anemia104 em que tamanho das células19 vermelhas do sangue8 é maior que o normal), leucopenia103 (redução de células19 de defesa no sangue8), diminuição na contagem de reticulócitos (células19 vermelhas jovens), estomatite144 (inflamação44 da mucosa129 da boca130), ulceração48 oral (ferida na boca130 ou língua145), inflamação44 ou úlcera146 (ferida) anal (do ânus147), diarreia128, vômitos127, náuseas73, dor abdominal, disfunção hepática59 (funcionamento anormal do fígado55), alopecia71 (perda de cabelo72), rash137 (erupção67) cutâneo148, síndrome5 da citarabina, febre135, biópsia149 de medula óssea7 anormal (exame do órgão do corpo que produz as células19 do sangue8), teste de esfregaço sanguíneo anormal (tipo de exame de sangue8 obtido diretamente do órgão produtor das células sanguíneas150).
Reação comum (ocorre entre 1% e 10% dos pacientes que utilizam este medicamento): ulceração48 cutânea68 (ferida na pele69).
Reações com frequência não conhecida (não podem ser estimadas a partir dos dados disponíveis): celulite151 (inflamação44 da pele69 e do tecido subcutâneo152 – abaixo da pele69) no local da injeção12, reação anafilática153 (reação alérgica154 grave), edema155 (inchaço156) alérgico, diminuição do apetite, neurotoxicidade (efeito tóxico sobre o sistema nervoso157), neurite158 (inflamação44 de um nervo), tonturas159, cefaleia79 (dor de cabeça80), conjuntivite42 (inflamação44 ou infecção30 da membrana que cobre o olho41, que pode ocorrer com erupções (manchas) ou pode ser hemorrágica43 com terapia em alta dose), pericardite160 (inflamação44 do pericárdio161 – membrana que recobre o coração35), bradicardia162 sinusal (ritmo cardíaco em repouso abaixo do normal), tromboflebite121 (formação de um coágulo163 dentro de uma veia, com inflamação44 desta veia), falta de ar, dor de garganta164, pancreatite85 (inflamação44 no pâncreas86), ulceração48 esofágica (formação de úlceras165 no esôfago166), esofagite167 (inflamação44 do esôfago166), icterícia168 (coloração amarelada da pele69 e mucosas169 por acúmulo de pigmentos biliares), síndrome5 eritrodisestesia palmo-plantar (vermelhidão das mãos100 e pés com alteração da sensibilidade), urticária170 (alergia171 da pele69), prurido172 (coceira), sardas, disfunção renal77 (função anormal dos rins78), retenção urinária173 (dificuldade para urinar), dor torácica (dor na região do tórax174), reações no local da injeção12 (dor e inflamação44 nos locais de injeções subcutâneas).
Reações adversas relatadas em associação com terapia em altas doses (ver também questão 4. O que devo saber antes de usar este medicamento?)
Reações muito comuns (ocorre em mais de 10% dos pacientes que utilizam este medicamento): disfunções cerebrais e cerebelares (no cerebelo175), sonolência, distúrbios da córnea40 (membrana transparente da frente do olho41), síndrome5 de angústia respiratória aguda (doença dos pulmões57 que causa falta de ar intensa), edema pulmonar56 (presença de liquido no tecido113 pulmonar que leva a falta de ar intensa).
Reações comuns (ocorre entre 1% e 10% dos pacientes que utilizam este medicamento): colite62 necrosante63 (inflamação44 grave e fulminante do intestino grosso64), esfoliação da pele69 (descamação70 da pele69).
Reações com frequência não conhecida (não podem ser estimadas a partir dos dados disponíveis): abscesso53 (coleção de pus54) no fígado55, mudanças na personalidade (mudança de personalidade foi relatada em associação com disfunção cerebral e cerebelar), coma47, convulsão46 (ataque epiléptico), neuropatia periférica176 (disfunção dos neurônios177 que pode levar a perda sensorial, atrofia178 e fraqueza muscular, e decréscimos nos reflexos profundos) motora e sensorial, cardiomiopatia (lesões66 do músculo do coração35) seguidas de morte, bradicardia162 sinusal (ritmo cardíaco em repouso abaixo do normal), necrose61 gastrintestinal (falta de oxigênio para os tecidos do estomago37 e intestinos179 que leva a morte desses tecidos), úlcera146 (ferida) gastrintestinal, pneumatose intestinal (presença de gás na parede do intestino), peritonite49 (inflamação44 do tecido113 que recobre os órgãos do abdômen), dano hepático (no fígado55), hiperbilirrubinemia (grande quantidade de substâncias biliares no sangue8).
Outras Reações Adversas
Uma pneumonite180 intersticial181 difusa (inflamação44 dos pulmões57), sem causa evidente, que pode ter sido relacionada ao Aracytin®, foi relatada por pacientes tratados com doses experimentais intermediárias de Aracytin® (1 g/m2) com e sem outros agentes quimioterápicos (meta-AMSA, daunorrubicina, VP-16).
Relatou-se uma síndrome5 de angústia respiratória súbita rapidamente progredindo para edema pulmonar56 e cardiomegalia65 evidente radiologicamente (por exame de imagem), após a administração experimental de Aracytin® em altas doses, no tratamento de recidiva182 de leucemia9; resultados fatais foram relatados para esta síndrome5.
Uso Intratecal
As reações adversas mais frequentemente reportadas após a administração intratecal (uso direto no líquido que recobre a medula16) foram náusea183, vômito184 e febre135; estas reações foram leves e autolimitadas (que desaparecem espontaneamente). Foi reportado ainda paraplegia185 (perda de controle e sensibilidade nos membros inferiores). A leucoencefalopatia necrosante63 (doença caracterizada por inflamação44 progressiva em várias áreas do cérebro15) com ou sem convulsão46 foi relatada; em alguns destes casos os pacientes estavam sendo tratados com metotrexato e/ou hidrocortisona também por via intratecal, bem como irradiação do sistema nervoso central38. Neurotoxicidade isolada foi relatada. Ocorreu cegueira em 2 pacientes em remissão cujos tratamentos consistiam da combinação sistêmica de quimioterápicos, irradiação profilática do sistema nervoso central38 e uso de Aracytin® por via intratecal.
Informe ao seu médico, cirurgião-dentista ou farmacêutico o aparecimento de reações indesejáveis pelo uso do medicamento. Informe também à empresa através do seu serviço de atendimento.
O QUE FAZER SE ALGUÉM USAR UMA QUANTIDADE MAIOR DO QUE A INDICADA DESTE MEDICAMENTO?
Não existe antídoto186 para uma superdose de Aracytin®.
A administração de 12 doses de 4,5 g/m2, por infusão intravenosa, durante 1 hora, a cada 12 horas, causou um aumento inaceitável e toxicidade21 irreversível do sistema nervoso central38 e morte.
Em caso de uso de grande quantidade deste medicamento, procure rapidamente socorro médico e leve a embalagem ou bula do medicamento, se possível. Ligue para 0800 722 6001, se você precisar de mais orientações.
DIZERES LEGAIS
VENDA SOB PRESCRIÇÃO MÉDICA
USO RESTRITO A HOSPITAIS
CUIDADO: AGENTE CITOTÓXICO3
MS – 1.2110.0394
Farmacêutica Responsável: Edina S. M. Nakamura – CRF-SP n° 9258
Registrado por:
Wyeth Indústria Farmacêutica Ltda.
Rua Alexandre Dumas, 1.860
CEP 04717–904 - São Paulo – SP
CNPJ nº 61.072.393/0001–33
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Importado por:
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