

Fosfato de Clindamicina (Injetável 150mg/mL)
EMS S/A
IDENTIFICAÇÃO DO MEDICAMENTO
fosfato de clindamicina
Injetável 150mg/mL
Medicamento genérico Lei n° 9.787, de 1999
APRESENTAÇÕES
Solução injetável
Embalagem contendo 100 ampolas com 2 mL, 4 mL ou 6 mL de solução
VIA ENDOVENOSA / INTRAMUSCULAR (EV/IM)
USO ADULTO E PEDIÁTRICO ACIMA DE 1 MÊS DE IDADE
COMPOSIÇÃO
Cada mL da solução contém:
fosfato de clindamicina (equivalente a 150 mg de clindamicina base) | 197,890 mg |
excipiente q.s.p. | 1 mL |
Excipientes: hidróxido de sódio, edetato dissódico dihidratado, álcool benzílico e água para injetáveis.
INFORMAÇÕES AO PACIENTE
PARA QUE ESTE MEDICAMENTO É INDICADO?
O fosfato de clindamicina solução injetável é um antibiótico indicado no tratamento de diversas infecções1, entre as quais incluem:
- infecções1 do trato respiratório superior (nariz2, faringe3 laringe4 e traqueia5) e inferior (brônquios6, pulmões7) como empiema8 (presença de pus9 entre as membranas que envolvem os pulmões7), pneumonia10 anaeróbica (pneumonia10 por uma bactéria11 específica) e abscessos12 pulmonares (acúmulo de pus9 nos pulmões7);
- septicemia13 bacteriana (disseminação de bactérias pelo sangue14 a partir de uma infecção15 em determinado local);
- infecções1 de pele16 e partes moles, (infecção15 da pele16 e tecidos próximos como gordura17);
- infecções1 intra-abdominais, de abdome18, como peritonite19 (infecção15 da membrana que envolve os órgãos internos abdominais) e abscesso20 intra-abdominal (acúmulo de pus9 dentro da cavidade do abdome18); infecções1 da pelve21 (região inferior do abdome18) e do trato genital feminino (útero22, trompas, ovário23 e vagina24) como endometrite (infecção15 de uma das camadas de tecido25 que forma o útero22), abscessos12 tuboovarianos não gonocócicos (acúmulo de pus9 dentro das trompas uterinas e do ovário23 causadas por bactérias diferentes da Neisseria gonorrheae), celulite26 pélvica27 (infecção15 da pele16 e dos tecidos abaixo dela na região pélvica27 e infecção15 vaginal após cirurgias) e infecções1 dentárias.
COMO ESTE MEDICAMENTO FUNCIONA?
O fosfato de clindamicina é um antibiótico inibidor da síntese proteica bacteriana, ele impede que as bactérias produzam proteínas28 que são a base do seu crescimento e reprodução29, ou seja, incapacita a bactéria11 de crescer e se multiplicar.
QUANDO NÃO DEVO USAR ESTE MEDICAMENTO?
O fosfato de clindamicina não deve ser usado caso você já tenha apresentado hipersensibilidade, alergia30 ou reação alérgica31 à clindamicina, à lincomicina ou a qualquer componente da fórmula.
O QUE DEVO SABER ANTES DE USAR ESTE MEDICAMENTO?
O tratamento com antibióticos altera a flora normal do cólon32, altera o equilíbrio entre as bactérias presentes normalmente no intestino grosso33, resultando em um crescimento excessivo de determinadas bactérias. Há relatos de que diarreia34 associada à C. difficile pode ocorrer em até dois meses após a administração de antibióticos; portanto, o médico deve ter cuidado na avaliação de seu histórico clínico e acompanhá-lo após o tratamento.
Colite35 pseudomembranosa (infecção15 do intestino por bactéria11 da espécie C. difficile) foi relatada em associação a quase todos agentes antibióticos, inclusive clindamicina, fosfato de clindamicina, e pode variar, em gravidade, de leve a risco de morte. Portanto, é importante que o médico considere esse diagnóstico36 em pacientes que apresentem diarreia34 (aumento no número e na quantidade de fezes eliminadas diariamente) após a administração de antibióticos. Casos leves de colite35 pseudomembranosa geralmente melhoram com a interrupção do uso do medicamento.
O fosfato de clindamicina não deve ser utilizado no tratamento da meningite37 (infecção15 das meninges38, membrana que envolve o cérebro39 e a medula espinal40), pois não penetra adequadamente no líquido cefalorraquidiano41 (líquido que preenche o espaço entre as meninges38 e o cérebro39 e a medula42).
Durante o tratamento prolongado, devem ser realizados testes periódicos de função hepática43 (do fígado44) e renal45 (do rim46).
O uso de fosfato de clindamicina pode resultar em proliferação de micro-organismos não susceptíveis, não sensíveis ao antibiótico, particularmente as leveduras.
O fosfato de clindamicina não deve ser injetado em bolus47 (em uma aplicação rápida) por via endovenosa sem ser diluído, mas sim posto em infusão por, pelo menos, 10 – 60 minutos.
Este produto contém álcool benzílico. O álcool benzílico foi associado à síndrome48 de Gasping (um tipo de alteração na respiração) fatal em recém-nascidos prematuros.
Gravidez49 e Lactação50
O fosfato de clindamicina atravessa a placenta em humanos, portanto deve ser utilizado na gravidez49 apenas se claramente necessário.
Este medicamento não deve ser utilizado por mulheres grávidas sem orientação médica ou do cirurgião-dentista.
A clindamicina foi detectada no leite materno e devido aos potenciais efeitos adversos em neonatos51, clindamicina não deve ser utilizada em mulheres que estão amamentando.
Efeitos na Habilidade de Dirigir e Operar Máquinas
O efeito de fosfato de clindamicina na habilidade de dirigir ou operar máquinas ainda não foi sistematicamente avaliado.
Interações Medicamentosas
Sempre avise ao seu médico todas as medicações que você toma quando ele for prescrever uma medicação nova.
O médico precisa avaliar se as medicações reagem entre si alterando a sua ação, ou da outra; isso se chama interação medicamentosa.
O fosfato de clindamicina pode interagir com outros medicamentos, como eritromicina e medicamentos bloqueadores neuromusculares.
Informe ao seu médico ou cirurgião-dentista se você está fazendo uso de algum outro medicamento. Não use medicamento sem o conhecimento do seu médico. Pode ser perigoso para a sua saúde52.
ONDE, COMO E POR QUANTO TEMPO POSSO GUARDAR ESTE MEDICAMENTO?
Cuidados de conservação
Manter em sua embalagem original, e conservar em temperatura ambiente (entre 15° e 30°C). Proteger da
luz e manter em lugar seco.
Número de lote e datas de fabricação e validade: vide embalagem.
Não use medicamento com o prazo de validade vencido. Guarde-o em sua embalagem original.
Aspecto físico
Solução transparente.
Antes de usar, observe o aspecto do medicamento. Caso ele esteja no prazo de validade e você observe alguma mudança no aspecto, consulte o farmacêutico para saber se poderá utilizá-lo.
TODO MEDICAMENTO DEVE SER MANTIDO FORA DO ALCANCE DAS CRIANÇAS.
COMO DEVO USAR ESTE MEDICAMENTO?
Uso em Adultos
Via parenteral (administração IM = Intramuscular ou EV = Endovenosa): para infecções1 intraabdominais, infecções1 da pelve21 e outras complicações ou infecções1 graves, a dose usual diária de fosfato de clindamicina é 2400 – 2700 mg em 2, 3 ou 4 doses iguais. Infecções1 mais moderadas causadas por microorganismos sensíveis podem responder com 1200 – 1800 mg por dia, em 3 ou 4 doses iguais. Doses diárias maiores que 4800 mg foram usadas com sucesso.
Doses únicas IM maiores que 600 mg não são recomendadas.
Uso em Crianças (com mais de 1 mês de idade)
Via parenteral (administração IM = Intramuscular ou EV = Endovenosa): 20 – 40 mg/kg por dia em 3 ou 4 doses iguais.
Uso em Pacientes Idosos
Estudos com fosfato de clindamicina mostraram que não há diferenças importantes entre pacientes jovens e idosos com a função hepática43 (do fígado44) normal e função renal45 (do rim46) normal (ajustado pela idade), após administração oral ou endovenosa. Portanto, o ajuste da dose não é necessário em pacientes idosos com a função hepática43 normal e função renal45 normal (ajustado pela idade).
Uso em Pacientes com Insuficiência Renal53 e Hepática43
Não é necessário o ajuste de dose em pacientes com insuficiência54 (falência) renal45 e hepática43.
Doses em Indicações Específicas
Tratamento de infecções1 por estreptococo beta-hemolítico: Consulte as recomendações de dosagem “Uso em Adultos e Crianças”. Em infecções1 por estreptococos beta-hemolíticos (bactéria11 específica), o tratamento deve ser mantido por pelo menos 10 dias.
Tratamento intra-hospitalar de doença inflamatória pélvica55: em doença inflamatória pélvica55 (DIP), infecção15 ou inflamação56 dos órgãos presentes na região inferior do abdome18 (útero22, trompas, ovário23), o tratamento deve ser iniciado com 900 mg de fosfato de clindamicina, por via endovenosa a cada 8 horas. O tratamento EV deve ser continuado por pelo menos 4 dias e por pelo menos 48 horas após a recuperação da paciente.
Continua-se então o tratamento com fosfato de clindamicina por via oral, administrando-se 450 – 600 mg a cada 6 horas até completar 10 – 14 dias de tratamento total.
O fosfato de clindamicina será preparado e administrado por um médico ou por um profissional de saúde52 especializado.
As instruções para administração, reconstituição, diluição e infusão estão disponibilizadas na parte destinada aos Profissionais de Saúde52, pois somente um médico ou um profissional de saúde52 especializado poderá preparar e administrar a medicação.
O fosfato de clindamicina em infusão, é incompatível (ou seja, não deve ser infundido junto com) com: ampicilina sódica, fenitoína sódica, barbitúricos, aminofilina, gluconato de cálcio, sulfato de magnésio, ceftriaxona sódica e ciprofloxacino.
Não foi demonstrada incompatibilidade com os antibióticos cefalotina, cenamicina, gentamicina, penicilina ou carbenicilina.
Siga a orientação de seu médico, respeitando sempre os horários, as doses e a duração do tratamento.
Não interrompa o tratamento sem o conhecimento de seu médico.
O QUE DEVO FAZER QUANDO EU ME ESQUECER DE USAR ESTE MEDICAMENTO?
Como este é um medicamento de uso exclusivamente hospitalar, o plano de tratamento é definido pelo médico que acompanha o caso. Se você não receber uma dose deste medicamento, o médico deve redefinir a programação do tratamento.
Em caso de dúvidas, procure orientação do farmacêutico ou de seu médico, ou cirurgião-dentista.
QUAIS OS MALES QUE ESTE MEDICAMENTO PODE ME CAUSAR?
As categorias de frequência são definidas como:
Categoria |
Frequência |
Muito comum |
≥ 10% |
Comum |
≥ 1% e < 10% |
Incomum |
≥ 0,1% e < 1% |
Raro |
≥ 0,01% e < 0,1% |
Muito raro |
< 0,01% |
Desconhecida |
Não pode ser estimada pelos dados disponíveis |
Foram relatadas as seguintes reações adversas:
Infecções1 e Infestações
- Comum: Colite35 pseudomembranosa (infecção15 do intestino por bactéria11 da espécie C. dificille).
Distúrbios sanguíneos e do sistema linfático57
- Incomuns: eosinofilia58 (aumento de um tipo de células59 de defesa no sangue14: eosinófilo60).
- Desconhecidas: agranulocitose61 (diminuição de um tipo de células59 de defesa no sangue14: granulócitos62), leucopenia63 (redução de células59 de defesa no sangue14), neutropenia64 (diminuição de um tipo de células59 de defesa no sangue14: neutrófilos65), e trombocitopenia66 (diminuição de um tipo de células59 de coagulação67 do sangue14: plaquetas68).
Distúrbios do sistema imunológico69
- Desconhecidas: reações anafiláticas70 (reação alérgica31 que pode levar à incapacidade de respirar), reação com eosinofilia58 e sintomas71 sistêmicos72 (DRESS) (reação adversa a medicamentos caracterizada por erupção73 cutânea74 grave, febre75, aumento de gânglios76, hepatite77 e anormalidades nas células59 do sangue14).
Distúrbios do sistema nervoso78
- Incomum: disgeusia (alteração do paladar79).
Distúrbios Cardíacos
- Incomum: parada cardiorrespiratória, hipotensão80 (pressão baixa).
Distúrbios vasculares81
- Comum: tromboflebite82 (inflamação56 da veia).
Distúrbios gastrintestinais
- Comuns: diarreia34 (aumento no número e na quantidade de fezes eliminadas diariamente), dor abdominal.
- Incomuns: náusea83 (enjoo), vômito84.
Distúrbios hepatobiliares85
- Comum: foram observadas anormalidades em testes de função hepática43 (alterações dos testes laboratoriais que avaliam a função do fígado44).
- Desconhecida: icterícia86 (pele16 amarelada devido à deposição de substâncias biliares).
Distúrbios na pele16 ou no tecido subcutâneo87
- Comum: rash88 maculopapular89 (erupções de pele16).
- Incomum: urticária90 (reação alérgica31).
- Raras: eritema multiforme91 (manchas vermelhas, bolhas e ulcerações92 em todo o corpo), prurido93 (coceira).
- Desconhecidas: necrose94 epidérmica tóxica (descamação95 grave da camada superior da pele16), síndrome de Stevens-Johnson96 (reação alérgica31 grave com bolhas na pele16 e mucosas97), dermatite98 esfoliativa (descamação95 da pele16), dermatite98 bolhosa (erupções da pele16 avermelhadas com pequenas bolhas), rash88 morbiliforme (erupções da pele16 não elevadas e avermelhadas), infecção15 vaginal (inflamação56 vaginal), pustulose exantemática generalizada aguda (aparecimento repentino de pústulas99 – pequenas bolhas com pus9 – sobre região de pele16 avermelhada acompanhada de febre75 e aumento da quantidade de leucócitos100 – tipo de célula101 branca de defesa – no sangue14).
Distúrbios Gerais e condições do local de administração
- Incomum: dor e abcesso.
- Desconhecida: irritação no local da injeção102.
Informe ao seu médico, cirurgião-dentista ou farmacêutico o aparecimento de reações indesejáveis pelo uso do medicamento. Informe também a empresa através do seu serviço de atendimento.
O QUE FAZER SE ALGUÉM USAR UMA QUANTIDADE MAIOR DO QUE A INDICADA DESTE MEDICAMENTO?
Em caso de superdose, hemodiálise103 e diálise peritoneal104 (filtração do sangue14 realizada artificialmente) não são meios eficazes para a eliminação da clindamicina do sangue14.
Em caso de uso de grande quantidade deste medicamento, procure rapidamente socorro médico e leve a embalagem ou bula do medicamento, se possível. Ligue para 0800 722 6001, se você precisar de mais orientações.
DIZERES LEGAIS
VENDA SOB PRESCRIÇÃO MÉDICA
USO RESTRITO A HOSPITAIS
Registro M.S. nº. 1.0235.0737
Farm. Resp.: Dr. Ronoel Caza de Dio CRF-SP nº 19.710
EMS S/A
Rodovia Jornalista Francisco Aguirre Proença, Km 08,
Bairro Chácara Assay
CEP 13.186-901 - Hortolândia / SP
CNPJ nº . 57.507.378/0003-65
Indústria Brasileira
SAC 0800 191914
