

Clindarix
UNIAO QUIMICA
IDENTIFICAÇÃO DO MEDICAMENTO
Clindarix®
fosfato de clindamicina
Solução Injetável
APRESENTAÇÕES
Solução injetável
Embalagens contendo 20 ampolas de 2 mL, 4 mL ou 6 mL.
VIA DE ADMINISTRAÇÃO: INTRAVENOSA OU INTRAMUSCULAR
USO ADULTO E PEDIÁTRICO ACIMA DE 1 MÊS DE IDADE
COMPOSIÇÃO
Cada mL da solução injetável contém:
fosfato de clindamicina (equivalente a 150 mg de clindamicina base) | 178,23 mg |
excipientes q.s.p | 1 mL |
(álcool benzílico, edetato dissódico, hidróxido de sódio*, ácido clorídrico1* e água para injetáveis)
*ácido clorídrico1 e/ou hidróxido de sódio pode ser utilizado durante a fabricação para ajuste de pH.
INFORMAÇÕES AO PACIENTE
PARA QUE ESTE MEDICAMENTO É INDICADO?
Clindarix® (fosfato de clindamicina) solução injetável é um antibiótico indicado no tratamento de diversas infecções2, entre as quais incluem:
- infecções2 do trato respiratório superior (nariz3, faringe4, laringe5 e traqueia6) e inferior (brônquios7, pulmões8) como empiema9 (presença de pus10 entre as membranas que envolvem os pulmões8), pneumonia11 anaeróbica (pneumonia11 por uma bactéria12 específica) e abscessos13 pulmonares (acúmulo de pus10 nos pulmões8);
- septicemia14 bacteriana (disseminação de bactérias pelo sangue15 a partir de uma infecção16 em determinado local);
- infecções2 de pele17 e partes moles, (infecção16 da pele17 e tecidos próximos como gordura18);
- infecções2 intra-abdominais, de abdome19, como peritonite20 (infecção16 da membrana que envolve os órgãos internos abdominais) e abscesso21 intra-abdominal (acúmulo de pus10 dentro da cavidade do abdome19); infecções2 da pelve22 (região inferior do abdome19) e do trato genital feminino (útero23, trompas, ovário24 e vagina25) como endometrite (infecção16 de uma das camadas de tecido26 que forma o útero23), abscessos13 tubo-ovarianos não gonocócicos (acúmulo de pus10 dentro das trompas uterinas e do ovário24 causadas por bactérias diferentes da Neisseria gonorrhoeae), celulite27 pélvica28 (infecção16 da pele17 e dos tecidos abaixo dela na região pélvica28 e infecção16 vaginal após cirurgias) e infecções2 dentárias.
COMO ESTE MEDICAMENTO FUNCIONA?
Clindarix® (fosfato de clindamicina) é um antibiótico inibidor da síntese proteica bacteriana, ele impede que as bactérias produzam proteínas29 que são a base do seu crescimento e reprodução30, ou seja, incapacita a bactéria12 de crescer e se multiplicar.
QUANDO NÃO DEVO USAR ESTE MEDICAMENTO?
Clindarix® (fosfato de clindamicina) não deve ser usado caso você já tenha apresentado hipersensibilidade, alergia31 ou reação alérgica32 à clindamicina, à lincomicina ou a qualquer componente da fórmula.
O QUE DEVO SABER ANTES DE USAR ESTE MEDICAMENTO?
O tratamento com antibióticos altera a flora normal do cólon33, altera o equilíbrio entre as bactérias presentes normalmente no intestino grosso34, resultando em um crescimento excessivo de determinadas bactérias. Há relatos de que diarreia35 associada à C. difficile pode ocorrer em até dois meses após a administração de antibióticos; portanto, o médico deve ter cuidado na avaliação de seu histórico clínico e acompanhá-lo após o tratamento. Colite36 pseudomembranosa (infecção16 do intestino por bactéria12 da espécie C. difficile) foi relatada em associação a quase todos agentes antibióticos, inclusive clindamicina, fosfato de clindamicina, e pode variar, em gravidade, de leve a risco de morte. Portanto, é importante que o médico considere esse diagnóstico37 em pacientes que apresentem diarreia35 (aumento no número e na quantidade de fezes eliminadas diariamente) após a administração de antibióticos. Casos leves de colite36 pseudomembranosa geralmente melhoram com a interrupção do uso do medicamento.
Clindarix® (fosfato de clindamicina) não deve ser utilizado no tratamento da meningite38 (infecção16 das meninges39, membrana que envolve o cérebro40 e a medula espinal41), pois não penetra adequadamente no líquido cefalorraquidiano42 (líquido que preenche o espaço entre as meninges39 e o cérebro40 e a medula43).
Durante o tratamento prolongado, devem ser realizados testes periódicos de função hepática44 (do fígado45) e renal46 (do rim47).
O uso de Clindarix® (fosfato de clindamicina) pode resultar em proliferação de microrganismos não susceptíveis, não sensíveis ao antibiótico, particularmente as leveduras.
Clindarix® (fosfato de clindamicina) não deve ser injetado em bolus48 (em uma aplicação rápida) por via intravenosa sem ser diluído, mas sim posto em infusão por, pelo menos, 10-60 minutos.
Este produto contém álcool benzílico. O álcool benzílico foi associado à síndrome49 de Gasping (um tipo de alteração na respiração) fatal em recém-nascidos prematuros.
Uso durante a Gravidez50
O fosfato de clindamicina atravessa a placenta em humanos, portanto deve ser utilizado na gravidez50 apenas se claramente necessário.
Este medicamento não deve ser utilizado por mulheres grávidas sem orientação médica ou do cirurgião-dentista.
Uso durante a Lactação51
A clindamicina foi detectada no leite materno e devido aos potenciais efeitos adversos em neonatos52, clindamicina não deve ser utilizada em mulheres que estão amamentando.
Efeitos na Habilidade de Dirigir e Operar Máquinas
O efeito de fosfato de clindamicina na habilidade de dirigir ou operar máquinas ainda não foi sistematicamente avaliado.
Interações Medicamentosas
Sempre avise ao seu médico todas as medicações que você toma quando ele for prescrever uma medicação nova.
O médico precisa avaliar se as medicações reagem entre si alterando a sua ação, ou da outra; isso se chama interação medicamentosa.
O fosfato de clindamicina pode interagir com outros medicamentos, como eritromicina e medicamentos bloqueadores neuromusculares.
Informe ao seu médico ou cirurgião-dentista se você está fazendo uso de algum outro medicamento. Não use medicamento sem o conhecimento do seu médico. Pode ser perigoso para a sua saúde53.
ONDE, COMO E POR QUANTO TEMPO POSSO GUARDAR ESTE MEDICAMENTO?
Clindarix® (fosfato de clindamicina) deve ser mantido em sua embalagem original e em local fresco entre 8°C e 15°C.
Prazo de validade: 24 meses a partir da data da fabricação. Número de lote e datas de fabricação e validade: vide embalagem.
Não use medicamento com o prazo de validade vencido. Guarde-o em sua embalagem original.
Características do medicamento
Este medicamento apresenta-se na forma de uma solução límpida, incolor à levemente amarelada e isenta de partículas visíveis.
Antes de usar, observe o aspecto do medicamento. Caso ele esteja no prazo de validade e você observe alguma mudança no aspecto, consulte o farmacêutico para saber se poderá utilizá-lo.
Todo medicamento deve ser mantido fora do alcance das crianças.
COMO DEVO USAR ESTE MEDICAMENTO?
Uso em Adultos
Via parenteral (administração IM = Intramuscular ou IV = Intravenosa): para infecções2 intra-abdominais, infecções2 da pelve22 e outras complicações ou infecções2 graves, a dose usual diária de fosfato de clindamicina é 2400 – 2700 mg em 2, 3 ou 4 doses iguais. Infecções2 mais moderadas causadas por microrganismos sensíveis podem responder com 1200 – 1800 mg por dia, em 3 ou 4 doses iguais.
Doses diárias maiores que 4800 mg foram usadas com sucesso. Doses únicas IM maiores que 600 mg não são recomendadas.
Uso em Crianças (com mais de 1 mês de idade)
Via parenteral (administração IM = Intramuscular ou IV = Intravenosa): 20 – 40 mg/kg por dia em 3 ou 4 doses iguais.
Uso em Pacientes Idosos
Estudos com fosfato de clindamicina mostraram que não há diferenças importantes entre pacientes jovens e idosos com a função hepática44 (do fígado45) normal e função renal46 (do rim47) normal (ajustado pela idade), após administração oral ou intravenosa. Portanto, o ajuste da dose não é necessário em pacientes idosos com a função hepática44 normal e função renal46 normal (ajustado pela idade).
Uso em Pacientes com Insuficiência Renal54 e Hepática44
Não é necessário o ajuste de dose em pacientes com insuficiência55 (falência) renal46 e hepática44.
Doses em Indicações Específicas
Tratamento de infecções2 por estreptococo beta-hemolítico: consulte as recomendações de dosagem “Uso em Adultos e Crianças”. Em infecções2 por estreptococos beta-hemolíticos (bactéria12 específica), o tratamento deve ser mantido por pelo menos 10 dias.
Tratamento intra-hospitalar de doença inflamatória pélvica56: em doença inflamatória pélvica56 (DIP), infecção16 ou inflamação57 dos órgãos presentes na região inferior do abdome19 (útero23, trompas, ovário24), o tratamento deve ser iniciado com 900 mg de fosfato de clindamicina, por via intravenosa a cada 8 horas. O tratamento IV deve ser continuado por pelo menos 4 dias e por pelo menos 48 horas após a recuperação da paciente.
Continua-se então o tratamento com um cloridrato de clindamicina por via oral, administrando-se 450 – 600 mg a cada 6 horas até completar 10 – 14 dias de tratamento total.
Clindarix® (fosfato de clindamicina) será preparado e administrado por um médico ou por um profissional de saúde53 especializado.
As instruções para administração, reconstituição, diluição e infusão estão disponibilizadas na parte destinada aos Profissionais de Saúde53, pois somente um médico ou um profissional de saúde53 especializado poderá preparar e administrar a medicação.
Clindarix® (fosfato de clindamicina) em infusão, é incompatível (ou seja, não deve ser infundido junto com) com: ampicilina sódica, fenitoína sódica, barbitúricos, aminofilina, gliconato de cálcio, sulfato de magnésio, ceftriaxona sódica e ciprofloxacino.
Não foi demonstrada incompatibilidade com os antibióticos cefalotina, cenamicina, gentamicina, penicilina ou carbenicilina.
Siga a orientação de seu médico, respeitando sempre os horários, as doses e a duração do tratamento. Não interrompa o tratamento sem o conhecimento de seu médico.
O QUE DEVO FAZER QUANDO EU ME ESQUECER DE USAR ESTE MEDICAMENTO?
Como este é um medicamento de uso exclusivamente hospitalar, o plano de tratamento é definido pelo médico que acompanha o caso. Se você não receber uma dose deste medicamento, o médico deve redefinir a programação do tratamento.
Em caso de dúvidas, procure orientação do farmacêutico ou de seu médico, ou cirurgião-dentista.
QUAIS OS MALES QUE ESTE MEDICAMENTO PODE ME CAUSAR?
As categorias de frequência são definidas como: muito comuns (ocorre em mais de 10% dos pacientes que utilizam este medicamento), comuns (ocorre entre 1% e 10% dos pacientes que utilizam este medicamento), incomuns (ocorre entre 0,1% e 1% dos pacientes que utilizam este medicamento), raras (ocorre entre 0,01% e 0,1% dos pacientes que utilizam este medicamento), muito raras (ocorre em menos de 0,01% dos pacientes que utilizam este medicamento), desconhecidas (não podem ser estimadas a partir dos dados disponíveis).
Foram relatadas as seguintes reações adversas:
Infecções2 e infestações:
- Comum: Colite36 pseudomembranosa (infecção16 do intestino por bactéria12 da espécie C. dificille).
Distúrbios sanguíneos e do sistema linfático58:
- Incomuns: eosinofilia59 (aumento de um tipo de células60 de defesa no sangue15: eosinófilo61).
- Desconhecidas: agranulocitose62 (diminuição de um tipo de células60 de defesa no sangue15: granulócitos63), leucopenia64 (redução de células60 de defesa no sangue15), neutropenia65 (diminuição de um tipo de células60 de defesa no sangue15: neutrófilos66), e trombocitopenia67 (diminuição de um tipo de células60 de coagulação68 do sangue15: plaquetas69).
Distúrbios do sistema imunológico70:
- Desconhecidas: reações anafiláticas71 (reação alérgica32 que pode levar à incapacidade de respirar), reação com eosinofilia59 e sintomas72 sistêmicos73 (DRESS) (reação adversa a medicamentos caracterizada por erupção74 cutânea75 grave, febre76, aumento de gânglios77, hepatite78 e anormalidades nas células60 do sangue15).
Distúrbios do sistema nervoso79:
- Incomum: disgeusia (alteração do paladar80).
Distúrbios cardíacos:
- Incomum: parada cardiorrespiratória, hipotensão81 (pressão baixa).
Distúrbios vasculares82:
- Comum: tromboflebite83 (inflamação57 da veia).
Distúrbios gastrintestinais:
- Comuns: diarreia35 (aumento no número e na quantidade de fezes eliminadas diariamente), dor abdominal.
- Incomuns: náusea84 (enjoo), vômito85.
Distúrbios hepatobiliares86:
- Comum: foram observadas anormalidades em testes de função hepática44 (alterações dos testes laboratoriais que avaliam a função do fígado45).
- Desconhecida: icterícia87 (pele17 amarelada devido à deposição de substâncias biliares).
Distúrbios na pele17 ou no tecido subcutâneo88:
- Comum: rash89 maculopapular90 (erupções de pele17). Incomum: urticária91 (reação alérgica32).
- Raras: eritema multiforme92 (manchas vermelhas, bolhas e ulcerações93 em todo o corpo), prurido94 (coceira).
- Desconhecidas: necrose95 epidérmica tóxica (descamação96 grave da camada superior da pele17), síndrome de Stevens-Johnson97 (reação alérgica32 grave com bolhas na pele17 e mucosas98), dermatite99 esfoliativa (descamação96 da pele17), dermatite99 bolhosa (erupções da pele17 avermelhadas com pequenas bolhas), rash89 morbiliforme (erupções da pele17 não elevadas e avermelhadas), infecção16 vaginal (inflamação57 vaginal), pustulose exantemática generalizada aguda (aparecimento repentino de pústulas100 – pequenas bolhas com pus10 – sobre região de pele17 avermelhada acompanhada de febre76 e aumento da quantidade de leucócitos101 – tipo de célula102 branca de defesa – no sangue15).
Distúrbios gerais e condições do local de administração:
- Incomum: dor e abcesso.
- Desconhecida: irritação no local da injeção103.
Informe ao seu médico, cirurgião-dentista ou farmacêutico o aparecimento de reações indesejáveis pelo uso do medicamento. Informe também a empresa através do seu serviço de atendimento.
O QUE FAZER SE ALGUÉM USAR UMA QUANTIDADE MAIOR DO QUE A INDICADA DESTE MEDICAMENTO?
Em caso de superdose, hemodiálise104 e diálise peritoneal105 (filtração do sangue15 realizada artificialmente) não são meios eficazes para a eliminação da clindamicina do sangue15.
Em caso de uso de grande quantidade deste medicamento, procure rapidamente socorro médico e leve a embalagem ou bula do medicamento, se possível. Ligue para 0800 722 6001, se você precisar de mais orientações.
DIZERES LEGAIS
VENDA SOB PRESCRIÇÃO MÉDICA
USO RESTRITO A HOSPITAIS
Reg. MS 1.1637.0103
Farm. Resp.: Eliza Yukie Saito – CRF-SP nº 10.878
Registrado por:
Blau Farmacêutica S.A.
CNPJ 58.430.828/0001-60
Rodovia Raposo Tavares Km 30,5 n° 2833 - Prédio 100
CEP 06705-030 - Cotia - SP
Indústria Brasileira
Fabricado por:
Blau Farmacêutica S.A.
CNPJ 58.430.828/0013-01
Rua Adherbal Stresser, 84
CEP 05566-000 - São Paulo - SP
Indústria Brasileira
SAC 0800 7016399
