Ampicilina Sódica + Sulbactam Sódica (Injetável 0,5+1 g; 1+2 g)
AUROBINDO PHARMA INDÚSTRIA FARMACÊUTICA LIMITADA
IDENTIFICAÇÃO DO MEDICAMENTO
sulbactam sódico + ampicilina sódica
Injetável 0,5 g+1 g; 1 g+2 g
Medicamento Genérico, Lei nº 9.787, de 1999.
FORMA FARMACÊUTICA E APRESENTAÇÃO:
Pó para solução injetável
Cartucho com 20 frascos-ampola
VIA DE ADMINISTRAÇÃO: INTRAMUSCULAR (IM) / INTRAVENOSA (IV)
USO ADULTO E PEDIÁTRICO
COMPOSIÇÃO:
O produto contém sulbactam sódico e ampicilina sódica na proporção de 1:2.
Cada frasco-ampola de sulbactam sódico e ampicilina sódica 1,5 g contém:
sulbactam sódico (equivalente a 0,5 g de sulbactam) | 0,547 g |
ampicilina sódica (equivalente a 1 g de ampicilina) | 1,062 g |
Cada ampola contém aproximadamente 115 mg (5 mmol) de sódio.
Cada frasco-ampola de sulbactam sódico e ampicilina sódica 3 g contém:
sulbactam sódico (equivalente a 1 g de sulbactam) | 1,094 g |
ampicilina sódica (equivalente a 2 g de ampicilina) | 2,125 g |
Cada ampola contém aproximadamente 230 mg (10 mmol) de sódio.
INFORMAÇÕES AO PACIENTE:
PARA QUÊ ESTE MEDICAMENTO É INDICADO?
Sulbactam sódico + ampicilina sódica injetável é indicado em infecções1 causadas por microrganismos suscetíveis. As indicações mais comuns são as infecções1 do trato respiratório inferior e superior incluindo sinusite2 (infecção3 dos seios4 da face5), otite média6 (infecção3 do ouvido médio7) e epiglotite (infecção3 da epiglote8 – parte da garganta9); pneumonias bacterianas (infecções1 pulmonares causadas por bactérias); infecções1 do trato urinário10 e pielonefrite11 (infecção3 dos rins12); infecções1 intra-abdominais incluindo peritonite13 (infecção3 do peritônio14, camada que recobre os órgãos internos abdominais), colecistite15 (inflamação16 da vesícula biliar17), endometrite (infecção3 do endométrio18, uma das camadas do útero19) e celulite20 pélvica21 (infecção3 da pele e tecido subcutâneo22 na região pélvica21); septicemia23 bacteriana (disseminação de bactérias a partir de um foco de infecção3 através do sangue24); infecções1 da pele25 e tecidos moles, infecções1 do osso e articulações26 e infecções1 gonocócicas (causadas pela bactéria27 gonococo).
Sulbactam sódico + ampicilina sódica injetável pode ser administrado também no peri-operatório (momentos antes da incisão28 cirúrgica) para reduzir a incidência29 de infecções1 em feridas cirúrgicas em pacientes submetidos a cirurgia pélvica21 e abdominal, nos casos em que a região operada possa estar contaminada por bactérias. No trabalho de parto ou cesárea, sulbactam sódico + ampicilina sódica injetável pode ser usado para reduzir as chances de infecção3 pós-operatória.
COMO ESTE MEDICAMENTO FUNCIONA?
Sulbactam sódico + ampicilina sódica pó para solução injetável é um antibiótico resultante da associação de dois princípios ativos: o sulbactam sódico (que impede a destruição de penicilinas e cefalosporinas (antibióticos) por organismos resistentes), e a ampicilina sódica, que é o componente bactericida (isto é, que mata as bactérias), e age contra os organismos sensíveis durante a sua multiplicação.
QUANDO NÃO DEVO USAR ESTE MEDICAMENTO?
O uso de sulbactam sódico + ampicilina sódica injetável é contraindicado caso você tenha história de reação alérgica30 a qualquer penicilina ou a qualquer componente da fórmula. Não há contraindicação relativa a faixas etárias.
O QUE DEVO SABER ANTES DE USAR ESTE MEDICAMENTO?
Reações graves e ocasionalmente fatais de hipersensibilidade (alergia31) foram relatadas em pacientes sob terapia com penicilinas (tipo de antibiótico) incluindo sulbactam sódico + ampicilina sódica injetável. Estas reações são mais prováveis de ocorrer em indivíduos com história de hipersensibilidade a penicilinas e/ou reações de hipersensibilidade a múltiplos alérgenos32 (substâncias que causam alergias). Foram relatados casos de indivíduos com história de hipersensibilidade a penicilinas que apresentaram reações graves quando tratados com cefalosporinas (classe de antibióticos que inclui a cefalexina e cefadroxil entre outras). Antes da terapia com penicilinas, seu médico deve fazer uma pesquisa cuidadosa com relação as reações alérgicas prévias a penicilinas, cefalosporinas e outros alérgenos32. Se ocorrer reação alérgica30, o uso do medicamento deve ser interrompido e seu médico deve adotar um tratamento apropriado.
Reações anafiláticas33 graves (reações alérgicas graves) requerem tratamento de emergência34 imediato, caso isto ocorra procure auxilio médico imediatamente.
Reações cutâneas35 graves (lesões36 de pele25), tais como necrólise epidérmica tóxica37 (descamação38 grave da camada superior da pele25), síndrome de Stevens-Johnson39 (reação alérgica30 grave com bolhas na pele25 e mucosas40), dermatite41 esfoliativa (descamação38 da pele25), eritema multiforme42 e pustulose exantemática aguda generalizada (manchas vermelhas, bolhas e ulcerações43 em todo o corpo) foram relatados em pacientes em terapia com ampicilina/sulbactam. Se ocorrer uma reação cutânea44 grave, a administração de ampicilina/sulbactam deve ser descontinuada e terapia apropriada deve ser iniciada (vide questão “8. Quais os males que este medicamento pode me causar?”).
Assim como qualquer preparação antibiótica, o médico responsável pelo tratamento deve observar sinais45 de crescimento de organismos não suscetíveis, incluindo fungos. Caso ocorra superinfecção46 (infecção3 por outro microorganismo), o uso do medicamento deve ser interrompido e seu médico deve adotar um tratamento apropriado.
Diarreia47 associada à bactéria27 Clostridium difficile foi relatada com o uso de quase todos os antibióticos, inclusive sulbactam sódico + ampicilina sódica. A gravidade pode variar de diarreia47 leve a sintomas48 fatais, como colite49 fatal (infecção3 do cólon50, parte do intestino grosso51). O tratamento com antibacterianos altera a flora normal do cólon50 resultando em um crescimento excessivo de colônias da bactéria27. Há relatos de que diarreia47 associada a C. difficile pode ocorrer em até dois meses após a administração de antibacterianos; portanto, o médico deve ter cuidado na avaliação de seu histórico clínico e acompanhá-lo após o tratamento.
Lesão52 hepática53 (lesão52 do fígado54) induzida por medicamentos, tais como a hepatite55 colestática e icterícia56 têm sido associadas com o uso de ampicilina/sulbactam. Os pacientes devem ser aconselhados a contatar o seu médico se desenvolverem sinais45 e sintomas48 de doença hepática53 (do fígado54) (vide questão “8. Quais os males que este medicamento pode me causar?”).
Se for necessário tratamentos prolongados com sulbactam sódico + ampicilina sódica seu médico deve observar frequentemente as possíveis disfunções do organismo durante a terapia, o que inclui os sistemas renal57 (rim58), hepático (fígado54) e hematopoiético (de produção de células sanguíneas59). Isto é particularmente importante em recém-nascidos, especialmente prematuros e lactantes60.
Gravidez61 e Lactação62
O sulbactam atravessa a barreira placentária (barreira da placenta entre o sangue24 do feto63 e da mãe). Deste modo, a segurança para o uso durante a gravidez61 e a lactação62 não foi estabelecida. Baixas concentrações de sulbactam e ampicilina são excretadas no leite. O uso de sulbactam sódico + ampicilina sódica injetável por uma mulher que amamenta pode levar a efeitos adversos como diarreia47 na criança.
Portanto, sulbactam sódico + ampicilina sódica injetável deve ser usado durante a gravidez61 e lactação62 somente se os benefícios potenciais superarem os riscos potenciais.
Este medicamento não deve ser utilizado por mulheres grávidas sem orientação médica ou do cirurgião-dentista.
Efeitos na Habilidade de Dirigir e Operar Máquinas
Não há efeitos conhecidos na habilidade de dirigir e operar máquinas.
Interações Medicamentosas
Alopurinol (medicamento utilizado para o tratamento de ‘gota’): a administração de alopurinol e ampicilina em conjunto aumenta consideravelmente a incidência29 de rash64 (vermelhidão da pele25) em pacientes recebendo ambos os medicamentos, quando comparada à administração da ampicilina isolada.
Aminoglicosídeos (antibióticos como neomicina, gentamicina, tobramicina, etc.): se medicamentos aminoglicosídeos forem administrados juntamente com a ampicilina, eles devem ser administrados em procedimentos independentes com um intervalo mínimo de 1 hora entre um medicamento e outro.
Anticoagulantes65 (medicamentos que evitam a coagulação66): penicilinas parenterais (no sangue24) podem produzir alterações na agregação plaquetária (células67 que participam do processo de coagulação66) e nos testes de coagulação66. Estes efeitos podem ser aumentados com anticoagulantes65 (remédios que diminuem a capacidade de coagulação66 no sangue24).
Agentes bacteriostáticos (antibióticos como cloranfenicol, eritromicina, sulfonamidas e tetraciclinas): agentes bacteriostáticos (que impedem o crescimento de bactérias) podem interferir com o efeito bactericida (que mata as bactérias) das penicilinas. Deve-se evitar a terapia em conjunto desses medicamentos.
Contraceptivos orais contendo estrógenos: utilize um método contraceptivo alternativo ou adicional enquanto estiver recebendo ampicilina, pois existe uma possível interação entre a ampicilina e os contraceptivos orais, que pode diminuir a eficácia dos contraceptivos.
Metotrexato (usado no tratamento do câncer68 e doenças autoimunes69): o uso em conjunto de metotrexato com penicilinas resultou em toxicidade70 do mesmo. Caso seja necessário a administração conjunta destes medicamentos, seu médico deve monitorá-lo cuidadosamente. Pode ser necessário um aumento das doses de leucovorina e administração por períodos mais prolongados.
Probenecida (medicamento utilizado junto a outros antibióticos para aumentar a eficácia): a probenecida diminui a excreção renal57 da ampicilina e sulbactam quando utilizadas em conjunto. Este efeito resulta em concentrações aumentadas e prolongadas no sangue24, meia-vida de eliminação prolongada (tempo de eliminação da medicação) e aumento do risco de toxicidade70.
Interações com Testes Laboratoriais: pode ser observada glicosúria71 (presença de açúcar72 na urina73) falso-positiva em urinálise (exame de análise de urina73) utilizando o reagente de Benedict, reagente de Fehling e de ClinitestTM. Após a administração de ampicilina a mulheres grávidas, foi observada diminuição transitória na concentração plasmática de alguns hormônios (estriol conjugado total, glicuronídeo-estriol, estrona conjugada e estradiol). Este efeito também pode ocorrer com a administração de sulbactam sódico + ampicilina sódica injetável.
Informe ao seu médico ou cirurgião-dentista se você está fazendo uso de algum outro medicamento. Não use medicamento sem o conhecimento do seu médico. Pode ser perigoso para a sua saúde74.
ONDE, COMO E POR QUANTO TEMPO POSSO GUARDAR ESTE MEDICAMENTO?
Cuidados de conservação
Sulbactam sódico + ampicilina sódica injetável deve ser conservado em temperatura ambiente (entre 15–30°C), protegido da luz e umidade, e pode ser utilizado por 24 meses a partir da data de fabricação.
A solução concentrada de sulbactam sódico + ampicilina sódica injetável para administração intramuscular deve ser utilizada dentro de 1 hora após reconstituição. Após o período de tempo indicado, a solução não utilizada deve ser descartada.
A administração intravenosa pode ser realizada por injeção75 “em bolus” (aplicada de uma vez só na veia) num período mínimo de 3 minutos ou pode ser usada em diluições maiores como infusão intravenosa durante 15 a 30 minutos. Após o período de tempo indicado, a solução não utilizada deve ser descartada. A solução diluída de sulbactam sódico + ampicilina sódica injetável deve ser conservada de acordo com a escolha do diluente compatível conforme indicado na tabela abaixo.
Diluente |
Concentração máxima (mg/mL) |
Usar no período de: |
|
25°C |
4°C |
||
Água para injetáveis |
45 (30/15) |
8 h |
- |
45 (30/15) |
- |
48 h |
|
30 (20/10) |
- |
72 h |
|
Solução isotônica76 de cloreto de sódio |
45 (30/15) |
8 h |
- |
45 (30/15) |
- |
48 h |
|
30 (20/10) |
- |
72 h |
|
Solução de glicose77 5% em água |
30 (20/10) |
2 h |
- |
3 (2/1) |
4 h |
- |
|
30 (20/10) |
- |
4 h |
|
Solução de Ringer Lactato78 |
45 (30/15) |
8 h |
- |
45 (30/15) |
- |
24 h |
|
Solução de lactato78 de sódio M/6 |
45 (30/15) |
8 h |
- |
45 (30/15) |
- |
8 h |
|
Solução de glicose77 5 % em NaCl 0,45% |
3 (2/1) |
4 h |
- |
15 (10/5) |
- |
4 h |
|
Solução de açúcar72 invertido 10 % em água |
3 (2/1) |
4 h |
- |
30 (20/10) |
- |
3 h |
Número de lote e datas de fabricação e validade: vide embalagem.
Não use medicamento com o prazo de validade vencido. Guarde-o em sua embalagem original. Antes de usar, observe o aspecto do medicamento. Caso ele esteja no prazo de validade e você observe alguma mudança no aspecto, consulte o farmacêutico para saber se poderá utilizá-lo.
Características físicas e organolépticas do produto
Sulbactam sódico + ampicilina sódica pó para solução injetável apresenta-se em frasco de vidro na forma de pó branco, e apresenta odor característico.
Solução reconstituída: forma uma solução essencialmente livre de materiais estranhos e sólidos não dissolvidos, depois da reconstituição de acordo com as instruções.
TODO MEDICAMENTO DEVE SER MANTIDO FORA DO ALCANCE DAS CRIANÇAS.
COMO DEVO USAR ESTE MEDICAMENTO?
Sulbactam sódico + ampicilina sódica pó para solução injetável apresenta-se em frasco de vidro na forma de pó branco.
Instruções para administração
Sulbactam sódico + ampicilina sódica injetável pode ser administrado via intramuscular (IM – no músculo) e via intravenosa (IV – dentro da veia). As seguintes diluições podem ser usadas:
Dose total (g) |
Dose Equivalente de sulbactam/ampicilina (g) |
Embalagem |
Volume de Diluente (mL) |
Concentração Final Máxima (mg/mL) |
1,5 |
0,5–1,0 |
Frasco-ampola de 30 mL |
3,2 |
125–250 |
3,0 |
1,0–2,0 |
Frasco-ampola de 30 mL |
6,4 |
125–250 |
Administração Intramuscular
Sulbactam sódico + ampicilina sódica injetável pode também ser administrado por injeção intramuscular79 profunda. Para administração intramuscular, sulbactam sódico + ampicilina sódica injetável deve ser reconstituído com água estéril para injeção75. Caso ocorra dor local, pode-se usar uma solução de cloridrato de lidocaína anidro 0,5% (anestésico) na reconstituição do pó. A solução concentrada para administração intramuscular deve ser usada dentro de 1 hora após reconstituição. Após o período de tempo indicado, a solução não utilizada deve ser descartada.
Administração Intravenosa
Para administração intravenosa, sulbactam sódico + ampicilina sódica injetável deve ser reconstituído com água para injetáveis ou com aqueles diluentes relacionados na tabela da questão 5. Para assegurar a dissolução completa, esperar a espuma dissipar para inspecionar visualmente. A dose pode ser administrada por injeção75 "em bolus" num período mínimo de 3 minutos ou pode ser usada em diluições maiores como infusão intravenosa durante 15 a 30 minutos. Após o período de tempo indicado, a solução não utilizada deve ser descartada.
Estabilidade e Compatibilidade
O sulbactam sódico é compatível com a maioria das soluções intravenosas, mas o mesmo não é observado com a ampicilina sódica, e desta maneira sulbactam sódico + ampicilina sódica injetável é pouco estável em soluções contendo glicose77 e outros carboidratos, não devendo ser misturado com produtos sanguíneos ou hidrolisados de proteínas80. Sulbactam sódico + ampicilina sódica injetável é incompatível com aminoglicosídeos (classe de antibióticos), sendo assim estes medicamentos não devem ser fisicamente misturados no mesmo frasco.
Sulbactam sódico + ampicilina sódica deve ser reconstituído somente com os diluentes compatíveis, os quais estão descritos na tabela da questão 5.
O prazo de validade de sulbactam sódico + ampicilina sódica reconstituído com os diferentes diluentes para infusão intravenosa também estão descritos na tabela da questão 5.
Uso em Adultos
A dose usual de sulbactam sódico + ampicilina sódica injetável varia de 1,5 g a 12 g por dia em dosesdivididas a cada 6 ou 8 horas até a dose máxima diária de 4 g de sulbactam. Infecções1 menos graves podem ser tratadas com administração a cada 12 horas.
Gravidade da infecção3 |
Dose diária de sulbactam sódico + ampicilina sódica injetável (g) |
Leve |
1,5 até 3,0 (0,5+1,0 até 1,0+2,0) |
Moderada |
até 6,0 (2,0+4,0) |
Grave |
até 12,0 (4,0+8,0) |
Maior ou menor frequência da dose pode ser indicada dependendo da gravidade da doença e da função renal57 do paciente. O tratamento é mantido normalmente até 48 horas após febre81 e outros sintomas48 anormais terem desaparecido. O tratamento é administrado normalmente por 5 a 14 dias, mas o período de tratamento pode ser estendido, ou nos casos de doenças mais graves, pode ser administrada ampicilina adicional.
Caso você esteja fazendo dieta restritiva de sódio, seu médico deverá considerar que 1,5 g de sulbactam sódico + ampicilina sódica injetável contém aproximadamente 115 mg (5 mmol) de sódio.
Na prevenção de infecções1 cirúrgicas, a dose de 1,5 a 3,0 g de sulbactam sódico + ampicilina sódica injetável deve ser administrada no início da anestesia82, o que permite tempo suficiente para atingir níveis séricos efetivos e concentração nos tecidos durante a cirurgia. A dose pode ser repetida a cada 6–8 horas. A administração é usualmente interrompida 24 horas após a maioria dos procedimentos cirúrgicos, a menos que a continuidade do tratamento com sulbactam sódico + ampicilina sódica injetável seja indicada.
No tratamento de gonorreia83 não complicada, sulbactam sódico + ampicilina sódica injetável deve ser administrado em dose única de 1,5 g. Juntamente deve ser administrado 1,0 g de probenecida por via oral a fim de permitir concentrações plasmáticas (sanguíneas) de sulbactam e ampicilina por períodos mais prolongados.
Uso em Recém-Nascidos, Primeira Infância e Crianças
A dose de sulbactam sódico + ampicilina sódica injetável para a maioria das infecções1 em recém-nascidos, na primeira infância e em crianças é de 150 mg/kg/dia (correspondente a 50 mg/kg/dia de sulbactam e 100 mg/kg/dia de ampicilina).
Em recém-nascidos, primeira infância e em crianças a dose é usualmente administrada a cada 6 ou 8 horas de acordo com a prática usual para ampicilina.
Em recém-nascidos durante a primeira semana de vida (especialmente prematuros), a dose recomendada é de 75 mg/kg/dia (correspondendo a 25 mg/kg/dia de sulbactam e 50 mg/kg/dia de ampicilina) administrada a cada 12 horas.
Uso em Pacientes com Insuficiência Renal84 (diminuição importante da função dos rins12)
Caso você apresente insuficiência renal84 grave (clearance de creatinina85 – exame que mede a função do rim58 – ≤30 mL/min), a eliminação de sulbactam e ampicilina é afetada de maneira similar e, desta maneira, a razão plasmática entre um e outro fármaco86 (relação entre as quantidades de cada fármaco86 no sangue24) deverá permanecer constante. A dose de sulbactam sódico + ampicilina sódica injetável neste caso deve ser administrada com menos frequência, de acordo com a prática usual para ampicilina.
Siga a orientação de seu médico, respeitando sempre os horários, as doses e a duração do tratamento.
Não interrompa o tratamento sem o conhecimento do seu médico.
O QUE DEVO FAZER QUANDO EU ME ESQUECER DE USAR ESTE MEDICAMENTO?
O plano de tratamento é definido pelo médico que acompanha o caso. Se você não receber uma dose deste medicamento, o médico deve redefinir a programação do tratamento. O esquecimento da dose pode comprometer a eficácia do tratamento.
Em caso de dúvidas, procure orientação do farmacêutico ou de seu médico, ou cirurgião-dentista.
QUAIS OS MALES QUE ESTE MEDICAMENTO PODE ME CAUSAR?
Reações adversas associadas ao uso da ampicilina isolada podem ser observadas com o uso de sulbactam sódico + ampicilina sódica injetável.
Reações Comuns (ocorrem entre 1% e 10% dos pacientes que utilizam este medicamento): anemia87 (diminuição da quantidade de células67 vermelhas do sangue24: hemácias88), trombocitopenia89 (diminuição das células67 de coagulação66 do sangue24: plaquetas90), eosinofilia91 (aumento do número de um tipo de célula92 de defesa do sangue24 chamado eosinófilo93), flebite94 (inflamação16 da veia), diarreia47, hiperbilirrubinemia (excesso de bilirrubina95 no sangue24), dor no local da injeção75, alanina aminotransferase (ALT ou TGP: enzima96 do fígado54) aumentada, aspartato aminotransferase (AST ou TGO: enzima96 do fígado54) aumentada.
Reações Incomuns (ocorre entre 0,1% e 1% dos pacientes que utilizam este medicamento): neutropenia97 (diminuição de um tipo de células67 de defesa no sangue24: neutrófilos98), leucopenia99 (redução de células67 de defesa no sangue24), cefaleia100 (dor de cabeça101), vômito102, rash64 (vermelhidão da pele25), prurido103 (coceira), fadiga104, indisposição.
Reação rara (ocorre entre 0,01% e 0,1% dos pacientes que utilizam este medicamento): dor abdominal, náusea105 (enjôo), glossite106 (inflamação16 ou infecção3 na língua107).
Frequência não conhecida ( não pode ser estimada a partir dos dados.): agranulocitose108 (ausência de células67 de defesa: neutrófilos98, basófilos e eosinófilos109), anemia hemolítica110 (diminuição do número de glóbulos vermelhos por destruição dos mesmos), púrpura111 trombocitopênica, choque anafilático112 (reação alérgica30 grave, com queda da pressão arterial113), reação anafilática114, choque115 anafilactoide116, reação anafilactoide116 (reações alérgicas graves), hipersensibilidade, convulsão117 (ataque epiléptico), tontura118, sonolência, sedação119, dispneia120, colite49 pseudomembranosa (infecção3 do intestino por bactéria27 da espécie C. dificille), enterocolite (inflamação16 dos intestinos121), melena122, dispepsia123, estomatite124 (inflamação16 da mucosa125 da boca126), descoloração da língua107, hepatite55 colestática (inflamação16 do fígado54), colestase127 (parada ou dificuldade da eliminação da bile128), icterícia56 (coloração amarelada da pele25 e mucosas40 por acúmulo de pigmentos biliares), função hepática53 (fígado54) anormal, necrólise epidérmica tóxica37 (descamação38 grave da camada superior da pele25), síndrome de Stevens-Johnson39 (reação alérgica30 grave com bolhas na pele25 e mucosas40), dermatite41 esfoliativa (descamação38 da pele25), eritema multiforme42 (manchas vermelhas, bolhas e ulcerações43 em todo o corpo), pustulose exantemática generalizada aguda (aparecimento súbito de pequenas bolhas com pus129 e vermelhidão na pele25), angioedema130, urticária131, dermatite41, nefrite132 do túbulo- intersticial133 (tipo de inflamação16 nos rins12), reação no local da injeção75.
Informe ao seu médico, cirurgião-dentista ou farmacêutico o aparecimento de reações indesejáveis pelo uso do medicamento. Informe também à empresa através do seu serviço de atendimento.
O QUE FAZER SE ALGUÉM USAR UMA QUANTIDADE MAIOR DO QUE A INDICADA DESTE MEDICAMENTO?
As informações relacionadas à toxicidade70 aguda da ampicilina sódica e sulbactam sódico em humanos são limitadas. As manifestações que poderiam ser esperadas devido à superdose com o medicamento são principalmente extensões das reações adversas relatadas com o mesmo. Deve ser levado em consideração o fato de que altas concentrações de antibióticos beta-lactâmicos no líquor134 (líquido existente ao redor do cérebro135 e da medula136) podem causar efeitos neurológicos, incluindo convulsões. Uma vez que a ampicilina e o sulbactam são removidas da circulação137 por hemodiálise138, este procedimento pode aumentar a eliminação do fármaco86 se uma superdose ocorrer em pacientes com insuficiência renal84.
Em caso de uso de grande quantidade deste medicamento, procure rapidamente socorro médico e leve a embalagem ou bula do medicamento, se possível. Ligue para 0800 722 6001, se você precisar de mais orientações.
DIZERES LEGAIS
VENDA SOB PRESCRIÇÃO MÉDICA
SÓ PODE SER VENDIDO COM RETENÇÃO DA RECEITA
MS - 1.5167.0022
Farm. Resp.: Paulo Fernando Bertachini - CRF-GO nº 3.506
Fabricado por:
Aurobindo Pharma Limited
Hyderabad, Telangana State – Índia
Importado por:
Aurobindo Pharma Indústria Farmacêutica Ltda.
Via Principal 06E, Qd. 09, Md. 12-15, DAIA Anápolis-Goiás
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