

Depo-medrol
WYETH INDÚSTRIA FARMACÊUTICA LTDA
IDENTIFICAÇÃO DO MEDICAMENTO
Nome comercial: Depo-Medrol®
Nome genérico: acetato de metilprednisolona
APRESENTAÇÃO
Depo-Medrol® 40 mg suspensão injetável em embalagem contendo 1 frasco-ampola com 2 mL (80 mg/frasco- ampola).
VIA DE ADMINISTRAÇÃO: USO INJETÁVEL POR VIA INTRAMUSCULAR, INTRASSINOVIAL, INTRALESIONAL1 OU INTRARRETAL (ver questão 6. Como devo usar este medicamento?)
USO ADULTO E PEDIÁTRICO
COMPOSIÇÃO
Cada mL de Depo-Medrol® suspensão injetável, contém 40 mg de acetato de metilprednisolona.
Excipientes: macrogol, cloreto de sódio, cloreto de miristil-gama-picolínio, hidróxido de sódioa, ácido clorídrico2a e água para injetáveis.
a = para ajuste de pH
INFORMAÇÕES AO PACIENTE
PARA QUE ESTE MEDICAMENTO É INDICADO?
PARA ADMINISTRAÇÃO INTRAMUSCULAR (dentro do músculo)
Depo-Medrol® (acetato de metilprednisolona) é indicado para o tratamento de:
1. Alguns distúrbios endócrinos (de glândulas3): insuficiência4 adrenocortical (parada de funcionamento da glândula5 adrenal) primária (por problemas na própria glândula5) ou secundária (por problemas em outros locais), hiperplasia6 adrenal congênita7 (doença em que o paciente nasce com déficit de função da glândula5 adrenal), tiroidite não supurativa (inflamação8 da tiroide não causada por infecção9), hipercalcemia (excesso de cálcio no sangue10 associada ao câncer11);
2. No tratamento das seguintes doenças hematológicas (do sangue10): Anemia hemolítica12 adquirida (redução no número de células13 vermelhas que são destruídas pelo próprio corpo); trombocitopenia14 (redução do número de plaquetas15, células13 que participam da coagulação16) secundária em adultos; eritroblastopenia (redução do número de células13 vermelhas por falta de células13 produtoras); anemia17 congênita7 hipoplástica (redução do número de células13 vermelhas devido a problemas no local de produção, a medula óssea18);
3. Tratamento das exacerbações agudas (crises) de esclerose múltipla19 (doença do sistema nervoso20 em que o corpo agride uma parte dos neurônios21, chamada bainha de mielina22, levando a inúmeros problemas desde visuais até de movimentos dos músculos respiratórios23);
4. Como adjuvante (uso por curto prazo para ajudar o paciente a superar uma crise aguda) do tratamento de doenças reumáticas (doenças inflamatórias crônicas), tais como: osteoartrite24 pós-traumática, sinovite25 de osteoartrite24, artrite reumatoide26, incluindo a juvenil (casos selecionados podem exigir terapia de manutenção com doses baixas), bursite27 aguda ou subaguda28, epicondilite, tenossinovite aguda não específica, artrite29 gotosa aguda, espondilite anquilosante e artrite29 psoriática;
5. Como adjuvante ou como terapia de manutenção (uso por longo prazo) em doenças do colágeno30 (proteína que compõe o tecido conectivo31, que mantém os tecidos juntos), como lúpus32 eritematoso33 sistêmico34, cardite reumática aguda (inflamação8 do colágeno30 do coração35) e dermatomiosite (processo inflamatório da derme36, camada da pele37);
6. Doenças inflamatórias da pele37 (dermatológicas), tais como Pênfigo (doença bolhosa que atinge pele37 e mucosas38), Síndrome de Stevens-Johnson39 (forma grave de doença que cursa com vermelhidão e aparecimento de bolhas e descamação40 em toda pele37 e mucosas38), micose41 fungoide (forma rara de linfoma42 que atinge a pele37), dermatite43 (doenças inflamatória da pele37) esfoliativa (que descama) e/ou herpetiforme bolhosa (com lesões44 bolhosas que estouram gerando crostas) e/ou seborreica grave (com descamação40 oleosa da pele37, cabelos e pelos), psoríase45 grave (doença em que o corpo produz anticorpos46 contra a própria pele37, levando ao aparecimento de áreas vermelhas e descamativas);
7. Alergias graves ou incapacitantes que não respondem ao tratamento convencional, tais como quadros respiratórios (asma47, rinite48, edema49 (inchaço50) da laringe51), dermatológicos (urticária52, dermatite43 de contato), doença do soro53, reação pós-transfusional, reações de hipersensibilidade a medicamentos;
8. Doenças oftálmicas (do olho54) devido a inflamação8 e alergia55, tais como: herpes zoster56 oftálmico (infecção9 pelo vírus57 Herpes Zoster56 nos olhos58), inflamação8 de vários compartimentos dos olhos58 (irite59, iridociclite, coriorretinite, uveíte60 posterior difusa, neurite61 óptica, da câmara anterior62, queratite), reações de hipersensibilidade a fármacos, conjuntivite63 alérgica, úlceras64 marginais da córnea65 de origem alérgica;
9. Como adjuvante no tratamento de crises de colite66 ulcerativa (inflamação8 crônica do intestino grosso67) e enterite regional (inflamação8 de uma região do intestino);
10. Como terapêutica68 associada a outros fármacos no tratamento das seguintes doenças: A) respiratórias: Tuberculose69 pulmonar fulminante ou disseminada, quando usado concomitantemente com quimioterapia70 antituberculose apropriada; pneumonite71 por aspiração; sarcoidose72 sintomática73; beriliose74; síndrome75 de Loeffler que não pôde ser controlada por outros meios. B) infecciosas: meningite76 tuberculosa com bloqueio subaracnoide ou bloqueio iminente quando utilizado conjuntamente com quimioterapia70 antituberculose apropriada. Triquinose77 com envolvimento neurológico ou miocárdico. C) renais: síndrome nefrótica78 (doença que ataca os rins79 provocando perda de proteína) idiopática80 (sem causa definida) ou devido ao lúpus32 eritematoso33 (doença autoimune81 em que o corpo produz anticorpos46 contra ele mesmo);
11. Como tratamento paliativo82 de leucemias e linfomas não controlados por outros meios.
PARA ADMINISTRAÇÃO INTRASSINOVIAL OU EM PARTES MOLES (nas articulações83 e tecidos em volta dela) (ver questão 4. O que devo saber antes de usar este medicamento?)
Como terapia auxiliar para administração em curto prazo (para ajudar o paciente a superar uma crise aguda ou piora) de: sinovite25 de osteoartrite24 (inflamação8 de uma parte da articulação84 chamada sinóvia), artrite reumatoide26 (doença autoimune81, ou seja, que o corpo produz anticorpos46 contra ele mesmo, que agride as articulações83), bursite27 aguda e subaguda28 (inflamação8 da bursa, uma parte da articulação84), artrite29 gotosa aguda (inflamação8 da articulação84 por excesso de ácido úrico), epicondilite (inflamação8 dos tendões85 do cotovelo), tenossinovite aguda não específica (inflamação8 dos tendões85) e osteoartrite24 pós-traumática (degeneração86 das articulações83 depois de um trauma).
PARA ADMINISTRAÇÃO INTRALESIONAL1 (dentro da lesão87)
Depo-Medrol® é indicado para uso intralesional1 nas seguintes condições: queloides (cicatrizes88 que se projetam acima da pele37, com aparência “grossa e alta”), lesões44 hipertróficas (de tamanho superior ao esperado), infiltradas (com aparência de inchadas), inflamatórias, de: líquen plano (doença inflamatória da pele37, unhas89, cabelos e mucosas38 visíveis, com lesões44 elevadas, planas, violáceas com estrias esbranquiçadas, que coçam), placas90 psoriáticas (lesão87 da doença psoríase45, doença inflamatória da pele37 que cursa com descamação40 da mesma), granuloma91 anular (doença inflamatória da pele37 com lesões44 elevadas em formato de anel), Lichen simplex chronicus (neurodermatite, doença da pele37 que cursa com coceira em situações de estresse), Lúpus32 eritematoso33 discoide (lesão87 da pele37 causada pela doença Lúpus32, em formato de disco); Necrobiosis lipodica diabeticorum (lesão87 acastanhada na pele37 das pernas que cursa com coceira, geralmente em portadores de diabetes92), Alopecia areata93 (doença que causa queda repentina de pelos/cabelos em uma área determinada). Depo-Medrol® também pode ser útil em tumores císticos (tumor94 em forma de cavidade que pode ser preenchida por ar ou líquido) de aponeurose (região em forma de leque, no começo ou final do músculo) ou do tendão95 (cordão fibroso que insere o músculo nos ossos ou órgãos).
PARA ADMINISTRAÇÃO INTRARRETAL (dentro do reto96, parte terminal do intestino)
Casos de colite66 ulcerativa (doença inflamatória do intestino que causa úlceras64 no mesmo).
COMO ESTE MEDICAMENTO FUNCIONA?
Depo-Medrol® contém acetato de metilprednisolona como princípio ativo, um derivado de prednisolona. É um potente corticosteroide (hormônio97) anti-inflamatório que combate a inflamação8 (que é a reação do sistema de defesa do nosso corpo a uma agressão, que se manifesta como dor, calor, vermelhidão no local).
QUANDO NÃO DEVO USAR ESTE MEDICAMENTO?
Depo-Medrol® não deve ser utilizado por pacientes que apresentam hipersensibilidade (alergia55) ao acetato de metilprednisolona ou a qualquer componente do produto e a pacientes com infecções98 sistêmicas por fungos (micoses).
Durante o tratamento com corticosteroides, os pacientes não devem ser vacinados contra a varíola. Quando os corticosteroides são usados em dose imunossupressora (capaz de reduzir a ação do sistema imunológico99, de defesa do organismo) não se deve usar vacinas de microrganismos vivos ou atenuados. Vacinas de microrganismos mortos ou inativados podem ser administradas em pacientes recebendo doses imunossupressoras de corticosteroides, no entanto, a resposta a tais vacinas pode ser diminuída. Os procedimentos de imunização100 (como a vacinação) podem ser realizados em pacientes recebendo doses não imunossupressoras de corticosteroides. Se você estiver usando essa medicação e precisar receber uma vacina101 informe seu médico para que ele decida sobre o assunto.
Não é recomendado o uso de Depo-Medrol® intrassinovial, intrabursal ou intratendíneo quando há infecção9 no local.
Este medicamento é contraindicado para uso por via intravenosa, intratecal (dentro do espaço subaracnoide, abaixo da meninge que envolve estruturas do sistema nervoso20), epidural102 (dentro do espaço entre a dura-mater103 – parte da meninge, membrana que cobre o sistema nervoso20, cérebro104 e a medula105 - e a parede do canal das vértebras), intranasal (dentro do nariz106) e intraocular (dentro do olho54).
A administração de vacinas de vírus57 vivo ou vírus57 vivo atenuado é contraindicada em pacientes que recebem doses imunossupressoras de corticosteroides.
O QUE DEVO SABER ANTES DE USAR ESTE MEDICAMENTO?
O uso de Depo-Medrol® intramuscular pode levar ao aparecimento de depressões cutâneas107. Essas depressões costumam desaparecer após alguns meses e ocorrem mais frequentemente quanto maior a dose injetada, por isso recomenda-se se ater às doses recomendadas.
O uso de corticosteroides pode:
- mascarar os sinais108 e sintomas109 de infecção9, assim como reduzir a resistência às infecções98; por isso o uso dessas medicações se relaciona à possibilidade de quadros infecciosos de leves a graves, inclusive fatais.
- prolongadamente levar ao aparecimento de cataratas subcapsulares posteriores (opacificação do cristalino110, que funciona como “lente” do olho54), glaucoma111 (aumento da pressão dentro do olho54) e infecções98 oculares.
Essas medicações devem ser usadas com cuidado em portadores de herpes simples ocular (infecção9 nos olhos58 pelo vírus57 Herpes Simples) devido ao risco de perfuração da córnea65.
Há relatos de aparecimento de Sarcoma de Kaposi112 (tumor94 dos vasos linfáticos que atinge pele37 e mucosas38) em pacientes em uso de corticosteroides; essas lesões44 costumam desaparecer com a retirada da medicação. Pacientes com tuberculose69 latente ou prova de tuberculina positiva (situações onde a bactéria113 causadora da tuberculose69 está no organismo, mas não causa doença porque o sistema de defesa impede) podem ter reativação da tuberculose69 durante o uso de corticosteroides. Avise seu médico se você já teve tuberculose69 ou se teve contato com essa doença. Deve-se usar Depo-Medrol® com cautela em pacientes com: (1) histórico de alergia55 a outros medicamentos, (2) esclerose114 sistêmica, (3) insuficiência renal115 (redução total da função dos rins79), (4) diabetes92, (5) miastenia116 grave (tipo de doença em que o corpo agride os músculos117 e nervos dele mesmo), (6) pacientes com herpes simples ocular, (7) insuficiência cardíaca congestiva118 (coração35 incapaz de bombear sangue10 a uma taxa satisfatória às necessidades dos tecidos), (8) hipertensão119 (aumento da pressão do sangue10), (9) colite66 ulcerativa não específica (úlceras64 do intestino), com chances de perfuração iminente, (10) diverticulite120 (aparecimento de “pequenos dedos” no intestino que inflamam), (11) abscesso121 (cavidade com pus122 devido à infecção9) ou outra infecção9 piogênica (que produz pus122); (12) anastomose123 intestinal recente (cirurgia recente que reconectou duas partes do intestino), (13) úlcera péptica124 (lesão87 no estômago125 ativa ou latente) ou (14) osteoporose126 (diminuição do cálcio dos ossos).
Depo-Medrol® deve ser usado na gravidez127 apenas se absolutamente necessário.
Este medicamento não deve ser utilizado por mulheres grávidas sem orientação médica ou do cirurgião- dentista.
Os corticosteroides são excretados no leite humano. Informe ao seu médico se estiver amamentando.
Depo-Medrol® pode interagir com outras medicações (reação das medicações entre si, alterando as suas ações): como isoniazida, carbamazepina, ciclosporina, ciclofosfamida, tacrolimo, claritromicina, eritromicina, Troleandomicina, aprepitanto, fosaprepitanto, fenobarbital, fenitoína, bloqueadores neuromusculares (drogas que interrompem a transmissão de impulsos nervosos para os músculos117), itraconazol, cetoconazol, suco de grapefruit, diltiazem, etinilestradiol/noretindrona, rifampicina, antibióticos macrolídeos, antifúngicos azólicos, ácido acetilsalicílico, anticolinesterásicos128 (drogas que inibem a ação da enzima129 colinesterase), antidiabéticos, antivirais, inibidor da aromatase (droga usada no tratamento do câncer11 de mama130 e ovário131), anticoagulantes132 orais e agentes depletores de potássio (drogas que aumentam a perda de potássio, como por exemplo, diuréticos133).
É muito importante informar ao seu médico caso esteja usando outros medicamentos antes do início ou durante o tratamento com Depo-Medrol®.
Sempre avise ao seu médico sobre todas as medicações que você toma quando ele for prescrever uma medicação nova. O médico precisa avaliar se as medicações reagem entre si alterando a sua ação, ou da outra; isso se chama interação medicamentosa.
Crise de feocromocitoma134 (crise de pressão alta e sintomas109 sugestivos de ataque de pânico), que pode ser fatal, foi relatada após a administração de corticosteroides sistêmicos135. Corticosteroides só devem ser administrados em pacientes com suspeita de feocromocitoma134 (tumor94 raro da glândula5 adrenal) ou feocromocitoma134 identificado após uma avaliação apropriada de risco/benefício.
Foi relatada a ocorrência de trombose136 (entupimento de uma veia), incluindo tromboembolismo137 venoso (formação de coágulos sanguíneos anormais nos vasos sanguíneos138 das pernas e nos pulmões139), com o uso de corticosteroides. Consequentemente, os corticosteroides devem ser usados com cautela em pacientes que apresentam ou estão predispostos a distúrbios tromboembólicos (entupimento de veias140 e artérias141 por formação de coágulos).
Medicamentos imunossupressores podem ativar focos primários de tuberculose69. Os médicos que acompanham pacientes sob imunossupressão142 devem estar alertas quanto à possibilidade de surgimento de doença ativa, tomando, assim, todos os cuidados para o diagnóstico143 precoce e tratamento.
Este medicamento pode causar doping.
Informe ao seu médico ou cirurgião-dentista se você está fazendo uso de algum outro medicamento. Não use medicamento sem o conhecimento do seu médico. Pode ser perigoso para a sua saúde144.
ONDE, COMO E POR QUANTO TEMPO POSSO GUARDAR ESTE MEDICAMENTO?
Depo-Medrol® deve ser conservado em temperatura ambiente (entre 15 e 30°C), protegido da luz. Este produto não é apropriado para doses múltiplas. Após administração da dose desejada, qualquer suspensão remanescente deve ser descartada.
Número de lote e datas de fabricação e validade: vide embalagem.
Não use medicamento com o prazo de validade vencido. Guarde-o em sua embalagem original.
Antes de usar, observe o aspecto do medicamento. Caso ele esteja no prazo de validade e você observe alguma mudança no aspecto, consulte o farmacêutico para saber se poderá utilizá-lo.
Todo medicamento deve ser mantido fora do alcance das crianças.
Características do produto: suspensão branca.
COMO DEVO USAR ESTE MEDICAMENTO?
Depo-Medrol® sempre será preparado e administrado por um médico ou por um profissional de saúde144 especializado.
A solução de Depo-Medrol® contida no frasco-ampola não deve: 1) ser diluída em outras substâncias, 2) conter qualquer tipo de partícula. Após uso da quantidade prescrita pelo médico o restante da solução deve ser descartado, não podendo ser guardado para uso posterior.
Depo-Medrol® é uma medicação de uso parenteral (via diferente da oral) e poderá ser aplicado por via: intramuscular (dentro do músculo), intralesional1 (dentro de lesões44 da pele37), intrarretal (dentro do reto96, região terminal do intestino) e intrassinovial ou partes moles (dentro nas articulações83 ou da região em torno delas).
As instruções para administração estão disponibilizadas na bula destinada aos Profissionais de Saúde144, pois somente um médico ou um profissional de saúde144 especializado poderá preparar e administrar a medicação.
Seu médico determinará a duração do tratamento e a quantidade de medicamento administrada por dia, e monitorará sua resposta e condições. Em geral, a duração do tratamento deve ser baseada na resposta clínica do paciente.
Depo-Medrol® não deve ser administrado por via intravenosa ou intratecal (dentro do espaço subaracnoide, abaixo da meninge que envolve estruturas do sistema nervoso20).
ADMINISTRAÇÃO PARA EFEITO LOCAL
Artrite reumatoide26 e osteoartrite24: a dose para administração intra-articular depende do tamanho da articulação84 e varia em cada paciente. Nos casos crônicos, as injeções podem ser repetidas a intervalos de uma a cinco semanas. Doses sugeridas: articulações83 grandes (joelho, tornozelo145, ombro): 20-80 mg; articulações83 médias (cotovelo e punhos): 10-40 mg; articulações83 pequenas (mãos146, pés e da clavícula147): 4-10 mg.
Bursite27, gânglios148, tendinite149, epicondilite: a dosagem pode ser entre 4 e 30 mg dependendo da doença a ser tratada. Em casos crônicos e/ou recidivantes150 (que se repetem) pode ser necessário repetir as injeções.
Quadros dematológicos (pele37): de 20 a 60 mg do produto em injeção151 local, se a lesão87 for extensa é possível dividir as doses em mais de uma injeção151 para distribuir por toda lesão87. Geralmente são necessárias de uma a quatro aplicações, dependendo da evolução do quadro.
ADMINISTRAÇÃO PARA EFEITO SISTÊMICO34
Via intramuscular (dentro do músculo): a dose depende da doença (gravidade) que está sendo tratada e da resposta do paciente, sendo uma decisão exclusiva do médico. Se houver necessidade de efeito prolongado pode-se repetir a injeção151 semanalmente. Para crianças a dose deve ser decidida de acordo com a gravidade da doença, mais do que seu peso e/ou idade.
DOSES SUGERIDAS:
Síndrome75 adrenogenital: 40 mg intramuscular a cada 2 semanas.
Artrite reumatoide26 (manutenção): 40 a 120 mg intramuscular por semana.
Doenças dermatológicas que necessitam de medicação sistêmica: 40 a 120 mg intramusculares a cada 1-4 semanas.
Dermatite43 aguda grave por plantas irritantes: 80 a 120 mg intramuscular (alívio em 8 a 12 horas).
Dermatite43 de contato crônica: podem ser necessárias injeções repetidas a intervalos de 5 a 10 dias.
Dermatite seborreica152: uma dose semanal de 80 mg pode ser adequada para controlar a afecção153.
Asma47: 80 a 120 mg intramuscular (melhora em 6 a 48 horas, persistindo por vários dias até 2 semanas).
Rinite48 alérgica (febre do feno154): 80 a 120 mg intramuscular (alívio da coriza155 em seis horas, persistindo por vários dias até 3 semanas).
ADMINISTRAÇÃO INTRARRETAL
Colite66 ulcerativa: 40 a 120 mg administrados como enemas156 de retenção (uma única aplicação) ou por gotejamento contínuo, 3 a 7 vezes por semana, por duas ou mais semanas.
Siga a orientação de seu médico, respeitando sempre os horários, as doses e a duração do tratamento. Não interrompa o tratamento sem o conhecimento do seu médico.
O QUE DEVO FAZER QUANDO EU ME ESQUECER DE USAR ESTE MEDICAMENTO?
Depo-Medrol® sempre será preparado e administrado por um médico ou por um profissional de saúde144 especializado.
Em caso de dúvidas, procure orientação do farmacêutico ou de seu médico, ou cirurgião-dentista.
QUAIS OS MALES QUE ESTE MEDICAMENTO PODE ME CAUSAR?
As seguintes reações adversas foram relatadas com as seguintes vias de administração contraindicadas: intratecal/epidural102: aracnoidite (inflamação8 de uma das partes da meninge, que é uma membrana que recobre o cérebro104), distúrbios gastrintestinais, disfunção da bexiga157, dor de cabeça158, meningite76 (inflamação8 da membrana que envolve o sistema nervoso20, cérebro104 e medula105), paraparesia159/paraplegia160 (alterações na sensibilidade na pele37 e redução/ou não movimentação da parte inferior do corpo isto é, dos membros inferiores), convulsões (contrações involuntárias de parte dos músculos117 do corpo) e distúrbios sensitivos. A frequência dessas reações adversas é desconhecida.
Infecções98 e infestações: infecção9 oportunista (que acontecem por redução do funcionamento do sistema de defesa), infecção9, peritonite161 (inflamação8 da membrana que reveste os órgãos dentro do abdômen – barriga; peritonite161 pode ser o sinal162 ou sintoma163 primário de apresentação de um distúrbio gastrintestinal, como perfuração, obstrução ou pancreatite164), infecção9 no local da injeção151.
Distúrbios do sangue10 e sistema linfático165: leucocitose166 (aumento do numero de das “células” brancas no sangue10).
Distúrbios do sistema imunológico99: hipersensibilidade ao medicamento, reação anafilática167 (reação alérgica168 grave), reação anafilactoide169.
Distúrbios endócrinos: cushingoide (semelhante à doença de Cushing que apresenta inchaço50 generalizado, inclusive da face170), hipopituitarismo (função diminuída da hipófise171, glândula5 que produz hormônio97 no cérebro104), síndrome75 de retirada de corticosteroides (sintomas109 que ocorrem após a retirada súbita dos corticosteroides).
Distúrbios metabólicos e de nutrição172: acidose metabólica173, retenção de sódio, retenção de fluidos, alcalose174 hipocalêmica (alteração do pH do sangue10), dislipidemia (aumento do colesterol175), tolerância prejudicada à glicose176, aumento da necessidade de insulina177 (ou agentes hiperglicêmicos orais em diabéticos), lipomatose (acúmulo localizado de gordura178), aumento do apetite (que pode resultar em aumento de peso).
Distúrbios psiquiátricos: distúrbio afetivo (incluindo humor depressivo, humor eufórico, labilidade emocional, dependência ao medicamento, ideação suicida), distúrbios psicóticos (incluindo mania, delírio179, alucinações180, esquizofrenia181), distúrbio mental, mudança de personalidade, estado de confusão, ansiedade, oscilações de humor, comportamento anormal, insônia, irritabilidade.
Distúrbios do sistema nervoso20: lipomatose epidural102 (acúmulo de gordura178 em região da medula espinhal182), aumento da pressão intracraniana, ou seja, dentro do crânio183 (com papiloedema hipertensão119 intracraniana benigna), convulsão184, amnésia185 (perda de memória), distúrbios cognitivos186, tontura187, cefaleia188 (dor de cabeça158).
Distúrbios visuais: coroidorretinopatia (alteração ocular), casos raros de cegueira associada com terapia intralesão (dentro do olho54) em torno do rosto e cabeça158, catarata189, glaucoma111 (aumento da pressão dentro do olho54), exoftalmia (olho54 saltado, projetando-se para fora da órbita).
Distúrbios do ouvido e do labirinto190: vertigem191.
Distúrbios cardíacos: insuficiência cardíaca congestiva118 (incapacidade de o coração35 bombear a quantidade adequada de sangue10) em pacientes suscetíveis.
Distúrbios vasculares192: trombose136 (entupimento de uma veia), hipertensão119 (pressão arterial193 acima do normal), hipotensão194 (pressão abaixo do normal).
Distúrbios respiratórios, torácicos e do mediastino195: embolia196 pulmonar (entupimento de uma veia do pulmão197 por um coágulo198), soluços.
Distúrbios gastrintestinais: úlcera péptica124 (com possível perfuração da úlcera péptica124 e hemorragia199 da úlcera péptica124), perfuração intestinal, hemorragia199 gástrica (perda excessiva de sangue10 no estomago125), pancreatite164 (inflamação8 do pâncreas200), esofagite201 ulcerativa (Inflamação8 do esôfago202 com formação de úlceras64), esofagite201 (inflamação8 do esôfago202), distensão abdominal, dor abdominal, diarreia203, dispepsia204 (dificuldade de digestão205), náusea206.
Distúrbios da pele37 e dos tecidos subcutâneos: angioedema207 (inchaço50 em mucosa208), hirsutismo209 (aumento dos pelos corporais), petéquias210 (pequenos pontos vermelhos na pele37), equimoses211 (hematoma212), atrofia213 da pele37 (afinamento da epiderme214 e derme36), eritema215 (vermelhidão), hiperidrose216 (suor excessivo), estrias da pele37, erupção217 cutânea218, prurido219 (coceira), urticária52, acne220 hiperpigmentação da pele37, hipopigmentação da pele37. Distúrbios musculoesqueléticos e dos tecidos conjuntivos: fraqueza muscular, mialgia221 (dor muscular generalizada), miopatia222 (doença muscular), atrofia213 muscular (afinamento muscular), osteonecrose (morte do osso), fratura223 patológica (fratura223 não causada por trauma), osteoporose126 (perda de massa óssea), artropatia224 neuropática225 (doença articular), artralgia226 (dor articular), retardo do crescimento.
Distúrbios do sistema reprodutivo e das mamas227: menstruação228 irregular.
Distúrbios gerais e condições no local da administração: abscesso121 estéril (acúmulo de secreção e células13 mortas sem infecção9), cicatrização prejudicada, edema49 periférico (inchaço50 dos pés e tornozelos), fadiga229, mal estar, reação no local da injeção151.
Exames laboratoriais: pressão intraocular230 aumentada, tolerância diminuída aos carboidratos, potássio sanguíneo diminuído, cálcio na urina231 aumentado, alanina aminotransferase aumentada, aspartato aminotransferase aumentado, fosfatase alcalina232 sanguínea aumentada, ureia233 sanguínea aumentada, equilíbrio de nitrogênio negativo (devido ao catabolismo234 proteico), supressão de reações aos testes cutâneos.
Lesões44, intoxicações e complicações ligadas ao procedimento: fratura223 por compressão vertebral, ruptura de tendão95.
Depo-Medrol® não deve ser administrado por qualquer outra via além daquelas listadas na questão 1. Para que este medicamento é indicado?
Informe ao seu médico, cirurgião-dentista ou farmacêutico o aparecimento de reações indesejáveis pelo uso do medicamento. Informe também à empresa através do seu serviço de atendimento.
O QUE FAZER SE ALGUÉM USAR UMA QUANTIDADE MAIOR DO QUE A INDICADA DESTE MEDICAMENTO?
Não há uma síndrome75 clínica de superdose aguda com Depo-Medrol®. Os relatos de toxicidade235 aguda e/ou morte após a superdose de corticosteroides são raros. Em caso de superdose, nenhum antídoto236 específico está disponível. O tratamento de eventual superdose é de suporte e sintomático237. A metilprednisolona é dialisável. Em caso de uso de grande quantidade deste medicamento, procure rapidamente socorro médico e leve a embalagem ou bula do medicamento, se possível. Ligue para 0800 722 6001, se você precisar de mais orientações.
DIZERES LEGAIS
VENDA SOB PRESCRIÇÃO MÉDICA
MS – 1.2110.0428
Farmacêutica Responsável: Edina S. M. Nakamura – CRF-SP n° 9.258
Registrado por:
Wyeth Indústria Farmacêutica Ltda.
Rua Alexandre Dumas, 1.860
CEP 04717-904 – São Paulo – SP
CNPJ nº 61.072.393/0001-33
Fabricado e Embalado por:
Pfizer Manufacturing Belgium NV
Puurs – Bélgica
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