Digoxina (Elixir 0,05 mg/mL)

ASPEN PHARMA INDÚSTRIA FARMACÊUTICA LTDA

Atualizado em 11/11/2019

IDENTIFICAÇÃO DO MEDICAMENTO

digoxina
Elixir 0,05 mg/ml

APRESENTAÇÃO

Elixir
Frascos de 60 mL, acompanhado de conta-gotas graduado

USO ORAL
USO ADULTO E PEDIÁTRICO (SEM RESTRIÇÃO DE FAIXA ETÁRIA)

COMPOSIÇÃO

Cada 1 mL do elixir contém:

digoxina 0,05 mg
veículo q.s.p. 1 mL

Excipientes: fosfato de sódio dibásico, ácido cítrico anidro, metilparabeno, açúcar1, corante amarelo de quinoleína, aroma de lima, propilenoglicol, álcool etílico e água purificada.

INFORMAÇÕES AO PACIENTE

PARA QUE ESTE MEDICAMENTO É INDICADO?

Digoxina® é um medicamento indicado para o tratamento da insuficiência cardíaca congestiva2 (um conjunto de sinais3 e sintomas4 decorrentes do mau funcionamento do coração5, que não é capaz de bombear o sangue6 e suprir a necessidade de oxigênio e nutrientes do organismo) e de certas arritmias7, nome que se dá às variações do ritmo dos batimentos do coração5.

COMO ESTE MEDICAMENTO FUNCIONA?

A digoxina pertence a um grupo de medicamentos chamados glicosídeos cardíacos. Esses medicamentos aumentam a força de contração do músculo do coração5 e por isso são usados para tratar certos problemas, como insuficiência cardíaca8 e irregularidade do ritmo dos batimentos do coração5.

QUANDO NÃO DEVO USAR ESTE MEDICAMENTO?

Digoxina® é contraindicada nos seguintes casos:

  • Alergia9 à digoxina, a outros glicosídeos ou a alguma das substâncias presentes no medicamento (ver o item Composição).
  • Bloqueio atrioventricular completo ou intermitente10 ou outros tipos de arritmia11 cardíaca (alterações do ritmo de batimentos do coração5), como bloqueio atrioventricular de segundo grau (especialmente se houver história de síndrome12 de Stokes-Adams) e taquicardia13 ventricular (aumento do ritmo cardíaco) ou fibrilação ventricular.
  • Outros tipos de doenças cardíacas, como a chamada cardiomiopatia obstrutiva hipertrófica, a menos que haja também fibrilação atrial e insuficiência cardíaca8, mas, mesmo nesse caso, deve-se tomar cuidado com o uso de Digoxina®.

Digoxina® não deve ser utilizada por pacientes com certos problemas de coração5. O médico com certeza vai checar seu histórico antes de lhe receitar este medicamento. Se você tem alguma preocupação com relação a isso, converse com seu médico.

Risco Categoria C durante a gravidez14

Não existem contraindicações relativas às faixas etárias.

O médico deve considerar o uso de Digoxina® por mulheres grávidas apenas quando os benefícios clínicos esperados do tratamento da mãe superarem qualquer possível risco para o feto15.

Este medicamento não deve ser utilizado por mulheres grávidas sem orientação médica ou do cirurgião- dentista.

O QUE DEVO SABER ANTES DE USAR ESTE MEDICAMENTO?

Se você responder “sim” a alguma das perguntas abaixo, avise ao seu médico antes de usar este medicamento. Ele lhe dirá se este medicamento é adequado ou não para você.

  •  
  • Você tem, ou já teve problemas nos rins16?
  • Você é idoso?
  • Você está usando diurético17 ou inibidores da ECA (Enzima18 Conversora de Angiotensina)?
  • Você tem o nível alterado de cálcio no sangue6?
  • Você tem doença da tireoide19?
  • Você tem o nível baixo de magnésio no sangue6?
  • Você tem alguma doença no pulmão20?
  • Você sente falta de ar?
  • Você tem problemas no intestino ou no estômago21?
  • Você está grávida, amamentando ou pretende engravidar?
  • Você está usando ou usou um glicosídeo cardíaco nas últimas duas semanas?
  • Você sofreu algum infarto22 recentemente?
  • Você está sendo ou será submetido a tratamento de cardioversão de corrente contínua?
  • Você possui algum dos seguintes problemas cardíacos?
    • Amiloidose23 cardíaca, miocardite24, doença cardíaca por beribéri ou pericardite25 crônica.

Idosos

Os pacientes idosos têm tendência a apresentar problemas nos rins16 e diminuição da massa corporal, e isso faz com que os níveis altos de digoxina no sangue6 causem intoxicação rapidamente. Esse problema pode ser evitado com a redução das doses normais administradas a adultos. O médico deverá fazer o ajuste adequado da dose conforme o caso.

Consulte seu médico, que indicará outros cuidados a serem tomados, como o acompanhamento dos níveis de eletrólitos26 no sangue6, assim como de creatinina27, que deve ser feito periodicamente. É também recomendável que o médico monitore a concentração de digoxina no sangue6 durante a suspensão temporária do tratamento.

Efeitos na habilidade de dirigir e operar máquinas

Pacientes que estão usando digoxina devem ter cuidado ao dirigir, operar máquinas ou participar de atividades perigosas.

Gravidez14

Risco Categoria C. O médico deve considerar o uso de Digoxina® na gravidez14 apenas quando os benefícios clínicos esperados do tratamento da mãe superarem qualquer possível risco para o feto15.

Lactação28

Embora Digoxina® esteja presente no leite materno, as quantidades são mínimas, por isso o medicamento não é contraindicado durante a amamentação29.

Este medicamento não deve ser utilizado por mulheres grávidas sem orientação médica ou do cirurgião-dentista.

INTERAÇÕES MEDICAMENTOSAS

Interações entre medicamento e alimento

Digoxina® pode ser ingerida com a maioria dos alimentos. Entretanto, você deve evitar tomá-la com alimentos ricos em fibras, que podem reduzir a quantidade de digoxina absorvida.

Interações entre medicamento e exame laboratorial

O uso de Digoxina® pode alterar o eletrocardiograma30 (gerando, por exemplo, resultados falso-positivos de alterações no exame); portanto, se fizer um eletrocardiograma30, avise à pessoa que conduz o teste que você está tomando Digoxina®.

Digoxina® pode interagir com muitos outros medicamentos, incluindo aqueles adquiridos sem prescrição médica. Caso faça uso de algum medicamento verifique com seu médico a possibilidade dele interagir com a digoxina. Não use nenhum medicamento junto com Digoxina® sem orientação médica.

Se você responder “sim” a alguma das questões abaixo, avise seu médico antes de usar este medicamento.

  • Você usa medicamentos para tratar o câncer31?
  • Você usa medicamentos para tratar pressão alta?
  • Você usa medicamentos para tratar epilepsia32?
  • Você usa medicamentos para problemas de ritmo cardíaco?
  • Você usa medicamentos para tratar problemas de estômago21 ou intestino, incluindo laxantes33 ou outros para diarreia34, indigestão ou vômito35?
  • Você usa drogas bloqueadoras de receptores beta-adrenérgicos36 ou bloqueadores de canais de cálcio?
  • Você utiliza drogas que diminuem os níveis de potássio no sangue6, como diuréticos37, sais de lítio, corticosteróides, carbenoxolona?
  • Você faz uso de cálcio? (especial atenção é necessária no caso dessa utilização ser por via intravenosa)
  • Você utiliza inibidores da ECA, amiodarona, flecainida, prazosina, propafenona, quinidina, espironolactona, antibióticos macrolídeos, tetraciclina, gentamicina, itraconazol, quinina, trimetoprima, alprazolam, indometacina, propantelina, nefazodona, atorvastatina, ciclosporina, verapamil, epoprostenol, carvedilol, felodipina, nifedipina, diltiazem, inibidores da P-glicoproteína ou tiapamil?
  • Você utiliza antiácidos38, caolina-pectina, laxantes33, colestiramina, acarbose39, sulfasalazina, neomicina, rifampicina, citostáticos40, fenitoína, metoclopramida, penicilamina, adrenalina41, salbutamol42 ou Hypericum perforatum (erva de São João)?

Este medicamento não deve ser usado por mulheres grávidas sem orientação médica. Informe imediatamente seu médico em caso de suspeita de gravidez14.

Atenção Diabéticos: o elixir contém açúcar1.

Não existem contraindicações relativas a faixas etárias.

Informe ao seu médico ou cirurgião dentista se você está fazendo uso de algum outro medicamento. Não use medicamento sem o conhecimento do seu médico. Pode ser perigoso para sua saúde43.

ONDE, COMO E POR QUANTO TEMPO POSSO GUARDAR ESTE MEDICAMENTO?

Cuidados de conservação

Mantenha o medicamento na embalagem original. O elixir deve ser armazenado em temperatura ambiente (entre 15°C e 30°C) e protegidos da luz. O prazo de validade do medicamento é de 18 meses a partir da data de fabricação, impressa na embalagem externa.

Após aberto, este medicamento pode ser utilizado em 28 dias. Número de lote e datas de fabricação e validade: vide embalagem. Não use medicamento com o prazo de validade vencido.

Guarde-o em sua embalagem original.

Características físicas e organolépticas

DIGOXINA® elixir é uma solução amarela com sabor de lima.

Antes de usar, observe o aspecto do medicamento. Caso ele esteja no prazo de validade e você observe alguma mudança no aspecto, consulte o farmacêutico para saber se poderá utilizá-lo.

TODO MEDICAMENTO DEVE SER MANTIDO FORA DO ALCANCE DAS CRIANÇAS

COMO DEVO USAR ESTE MEDICAMENTO?

Modo de usar

Uso exclusivamente oral.

O elixir não deve ser diluído.

Utilize o conta-gotas que acompanha o produto para medir exatamente a dose prescrita pelo médico.

Posologia

Siga a orientação do seu médico, só ele saberá lhe indicar a melhor dose. A dose de Digoxina® deve ser ajustada individualmente pelo seu médico, de acordo com a sua idade, peso corporal e função renal44. As doses sugeridas devem ser interpretadas somente como uma diretriz inicial.

Você deve ingerir o medicamento sempre no mesmo horário, todos os dias. Siga à risca as instruções do seu médico.

A utilização de doses maiores que a prescrita pelo médico pode ser perigosa. Controle:

Não há diretrizes rígidas quanto à faixa de concentração sérica mais eficaz, mas a maioria dos pacientes apresentará bons resultados, com baixo risco de desenvolver sinais3 e sintomas4 de intoxicação quando as concentrações de digoxina no sangue6 estiverem entre 0,8 ng/mL (1,02 nmol/L) a 2,0 ng/mL (2,56 nmol/L). Acima desta faixa tornam-se mais frequentes sinais3 e sintomas4 de intoxicação, sendo muito provável a ocorrência de intoxicação quando os níveis sanguíneos ultrapassarem a 3,0 ng/mL (3,84 nmol/L).

Adultos e crianças com mais de 10 anos (utilize o conta – gotas graduado- 1mL/0,05mg)

Dose de ataque: 750 a 1500 µg (0,75 a 1,5 mg) como dose única.

Dose lenta de ataque: Uma dose de 250 a 750 µg (0,25 a 0,75 mg) pode ser administrada diariamente, por 1 semana, seguida da uma dose de manutenção apropriada. Uma resposta clínica deve ser observada dentro de uma semana.

Nota: a escolha entre a dose rápida ou lenta de ataque depende do estado clínico do paciente e da urgência45 da condição.

Dose de Manutenção: Seu médico deverá avaliar qual a dose mais adequada para seu caso. Na prática, isto significa que a maior parte dos pacientes terá doses de manutenção diárias entre 125 e 150 µg (0,125 – 0,75 mg) de digoxina. Entretanto para aqueles que demonstrarem aumento da sensibilidade aos eventos adversos da digoxina, uma dose diária de 62,5 µg (0, 0625 mg) ou menor poderá ser suficiente.

Neonatos46 (bebês47 com até 28 dias de vida) e crianças menores de 10 anos

Caso algum glicosídeo cardíaco tenha sido administrado num período de até 2 semanas antes do início da terapia com digoxina, deduz-se que a dose de ataque ótima de digoxina será inferior à recomendada. Em recém-nascidos, particularmente em crianças prematuras, o clearence renal44 de digoxina é menor, logo deverão ser consideradas reduções nas doses recomendadas.

Por outro lado, no período imediato após o nascimento, o bebê geralmente requer doses proporcionalmente mais altas que as calculadas para adultos, baseando-se na área de superfície corporal, como indicado na tabela abaixo. Crianças maiores de 10 anos requerem doses de adultos, proporcionais ao peso corporal.

Dose de ataque oral: Deve ser administrada de acordo com a seguinte tabela:

Neonatos46 prematuros < 1,5 kg

25 µg/kg em 24 horas

Neonatos46 prematuros 1,5 kg a 2,5 kg

30 µg/kg em 24 horas

Neonatos46 termos até 2 anos

45 µg/kg em 24 horas

2 a 5 anos

35 µg/kg em 24 horas

5 a 10 anos

25 µg/kg em 24 horas

A dose de ataque deve ser administrada em doses divididas, com aproximadamente metade da dose total na primeira tomada e o restante, fracionado em doses administradas a intervalos de 4 a 8 horas. A resposta clínica deverá se avaliada sempre antes da administração de cada dose adicional.

Dose de Manutenção: A dose de manutenção deve ser administrada de acordo com a tabela abaixo:

Neonatos46 prematuros

Dose diária = 20% da dose de ataque de 24 horas

Neonatos46 a termo e crianças até 10 anos

Dose diária = 25% da dose de ataque de 24 horas

Estes esquemas de dosagem são indicados por diretrizes e devem sofrer criteriosa avaliação clínica, devendo ser os níveis séricos de digoxina monitorizados e utilizados como base para ajustes na dosagem nos pacientes pediátricos.

Pacientes idosos

A tendência de pacientes idosos apresentarem alterações da função renal44 ou pouca massa corporal influencia a farmacocinética da digoxina de tal forma que níveis altos de digoxina no plasma48 poderão causar toxicidade49 rapidamente, a menos que sejam usadas doses de digoxina, inferiores às de pacientes adultos. Os níveis de digoxina sérica devem ser checados regularmente, assim como os níveis de potássio, pois os idosos podem desenvolver aumento dos níveis sanguíneos de potássio durante o uso da digoxina.

Se você está usando o elixir ele não deve ser diluído antes de ser ingerido.

Sempre meça com o máximo de acurácia, a dose prescrita para você, utilizando o conta-gotas graduado que acompanha a medicação.

Siga a orientação de seu médico, respeitando sempre os horários, as doses e a duração do tratamento. Não interrompa o tratamento sem o conhecimento do seu médico.

O QUE DEVO FAZER QUANDO EU ME ESQUECER DE USAR ESTE MEDICAMENTO?

Se você se esquecer de uma dose, tome-a assim que se lembrar e continue o tratamento como antes. Não tome doses duplas do medicamento para compensar as que você esqueceu. Caso se esqueça de tomar mais de uma dose, consulte o farmacêutico ou o médico para que eles possam orientar você.

Em caso de dúvidas, procure orientação do farmacêutico ou de seu médico ou cirurgião-dentista.

QUAIS OS MALES QUE ESTE MEDICAMENTO PODE ME CAUSAR?

Como qualquer medicamento, DIGOXINA® pode causar efeitos indesejáveis. Entretanto, muitos deles ocorrem porque a dose prescrita é mais alta do que o necessário, e seu médico pode precisar ajustá-la.

Reações comuns (ocorrem entre 1% e 10% dos pacientes que utilizam este medicamento)

  • Desorientação, vertigem50 (tontura51) e problemas de visão52 (vista turva ou amarelada)
  • Mudanças da frequência cardíaca ou dos batimentos cardíacos (seu coração5 pode bater mais devagar ou de forma irregular)
  • Sensação de enjoo, diarreia34
  • Manifestações alérgicas da pele53 (inclusive vermelhidão e coceira)

Reação incomum (ocorre entre 0,1% e 1% dos pacientes que utilizam este medicamento)

  • Depressão

Reações muito raras (ocorrem em menos de 0,01% dos pacientes que utilizam este medicamento)

  • Diminuição da contagem de plaquetas54 (células55 que ajudam seu sangue6 a coagular56), o que pode causar hematomas57
  • Perda de contato com a realidade, alucinações58, desequilíbrio emocional
  • Dor de estômago21 grave, perda de apetite, dor de cabeça59, cansaço, fraqueza
  • Sensação generalizada de mal-estar
  • Alterações graves do músculo do coração5
  • Ginecomastia60 (crescimento das mamas61) em homens após tratamento de longa duração

Se algum dos efeitos indesejáveis se agravarem ou se você notar algum efeito não descrito nesta bula, avise seu médico ou farmacêutico.

A maioria das manifestações de toxicidade49 em crianças ocorre durante ou logo após a administração da dose de ataque de Digoxina®.

A primeira e mais frequente manifestação de superdosagem de Digoxina® em bebês47, crianças e adultos é o aparecimento de arritmias7 cardíacas (alteração dos batimentos do coração5). Procure imediatamente o médico se isto ocorrer.

Informe ao seu médico, cirurgião-dentista ou farmacêutico o aparecimento de reações indesejáveis pelo uso do medicamento.

Informe também a empresa através do seu serviço de atendimento.

O QUE FAZER SE ALGUÉM USAR UMA QUANTIDADE MAIOR DO QUE A INDICADA DESTE MEDICAMENTO?

Sintomas4 e sinais3 ver item “8. Quais os males que este medicamento pode me causar?”

A maioria das manifestações de toxicidade49 em crianças ocorre durante ou logo após a administração da dose de ataque da Digoxina®.

A superdosagem com Digoxina® pode ser fatal. Em caso de superdosagem ou de suspeita de superdosagem procure socorro médico imediatamente. A assistência médica deve ser rápida para adultos e crianças.

A primeira e mais frequente manifestação de superdosagem da Digoxina® em adultos e crianças é o aparecimento de arritmias7 cardíacas (alteração dos batimentos cardíacos).

Outros sintomas4 muito comuns incluem:

  • Sintomas4 gastrintestinais, como redução do apetite, náuseas62 e vômitos63. Entretanto, náuseas62 e vômitos63 não são muito comuns em bebês47 e crianças.
  • Sintomas4 neurológicos, como tontura51, fadiga64 e mal-estar.
  • Distúrbios visuais.

Em casos de superdosagem outros sintomas4 também foram relatados como: dor abdominal, sonolência e distúrbios comportamentais.

ADULTOS

Em adultos sem doença cardíaca clinicamente observável, a ingestão de 10 a 15mg de Digoxina® resulta na morte em cerca da metade dos indivíduos. A ingestão de doses superiores a 25 mg, certamente resultará em morte, sendo a toxicidade49 progressiva, sensível somente ao tratamento com anticorpos65 (fração Fab) específicos para Digoxina® (Digibind®).

Manifestações Cardíacas

Manifestações cardíacas são os sinais3 mais frequentes e graves de intoxicação aguda e crônica. O pico dos efeitos cardiológicos geralmente ocorre 3 a 6 horas após a superdosagem e pode persistir pelas próximas 24h ou mais. A intoxicação por digoxina pode resultar em qualquer tipo de arritmia11. Diversos transtornos no ritmo cardíaco em um mesmo paciente são comuns (ex.: taquicardia13 atrial paroxística, com bloqueio atrioventricular variável, aceleração do ritmo juncional, fibrilação atrial lenta, com variação muito discreta da frequência ventricular e taquicardia13 ventricular bidirecional).

As arritmias7 mais frequentes são as contrações ventriculares prematuras, seguidas de bigeminismo e de trigeminismo. Bradicardia66 sinusal e outras bradicardias também são muito comuns.

Também são comuns os bloqueios cardíacos de primeiro, segundo e terceiro graus, além da dissociação AV. Toxidade precoce pode se manifestar apenas por prolongamento do intervalo PR.

Taquicardia13 ventricular também pode ser uma manifestação de toxicidade49.

Fibrilação ventricular ou assistolia, levando à parada cardíaca por toxicidade49 da digoxina são geralmente fatais.

Uma superdosagem aguda pode resultar em hipercalemia67 leve ou pronunciada pela inibição da bomba de sódio-potássio. A hipocalemia68 pode contribuir para a toxicidade49.

Manifestações Não-cardíacas

Sintomas4 gastrintestinais são muito comuns na intoxicação aguda ou crônica. Os sintomas4 precedem as manifestações cardíacas em aproximadamente metade dos pacientes, na maioria dos relatos da literatura. Anorexia69, náusea70 e vômitos63 têm sido relatados com uma incidência71 de até 80%. Esses sintomas4 geralmente se apresentam logo no início de uma superdosagem.

Manifestações neurológicas e visuais ocorrem na intoxicação aguda ou crônica. Vertigem50 e vários transtornos do sistema nervoso central72, fadiga64 e mal-estar são muito comuns. A perturbação visual mais frequente é uma aberração no “colorido” da visão52 (predominância de verde-amarelo). Esses sintomas4 neurológicos e visuais persistem mesmo após a resolução de outros sinais3 de toxicidade49.

CRIANÇAS

Em crianças de 1 a 3 anos de idade, sem doença cardíaca clinicamente observável, uma superdosagem de Digoxina® de 6- 10 mg resulta em morte da metade dos pacientes e em evolução fatal em todos os pacientes no caso de doses superiores a 10 mg de Digoxina®, caso não seja administrado tratamento por fragmentos73 (região Fab) do anticorpo74 digoxina ligante (DIGIBIND®).

A maioria das manifestações de toxicidade49 em crianças ocorre durante ou logo após a administração da dose de ataque com Digoxina®.

Manifestações Cardíacas

As mesmas arritmias7 ou combinação de arritmias7 que ocorrem em adultos podem ocorrer em crianças. Taquicardia13 sinusal, taquicardia13 supraventricular e fibrilação atrial rápida são vistas menos frequentemente na população pediátrica.

Pacientes pediátricos são mais predispostos a apresentar transtorno da condução AV, ou bradicardia66 sinusal.

Ectopia ventricular é menos comum, entretanto na superdosagem, foram relatadas ectopia ventricular, taquicardia13 ventricular e fibrilação ventricular.

Em neonatos46, bradicardia66 sinusal ou bloqueio sinusal e/ou prolongamento do intervalo PR, frequentemente são sinais3 de toxicidade49. A bradicardia66 sinusal é comum em bebês47 e crianças. Em crianças maiores, o bloqueio AV é o transtorno de condução mais comum.

Qualquer arritmia11 ou alteração da condução cardíaca que se desenvolva em uma criança medicada com Digoxina®, deve ser considerada como causada pela Digoxina®, até que se prove o contrário.

Manifestações Não-cardíacas

Como observado em adultos, as manifestações não-cardíacas mais frequentes são as gastrintestinais, as do SNC75 e as visuais. Entretanto, náusea70 e vômitos63 não são frequentes em bebês47 e crianças menores.

Em casos de superdosagem os seguintes sintomas4 foram observados:

Além dos efeitos indesejáveis, observados nas dosagens recomendadas, perda de peso em pacientes mais idosos e transtornos do crescimento em crianças, dor abdominal em virtude de isquemia76 mesentérica77 arterial, sonolência e distúrbios de comportamento, incluindo manifestações psicóticas, foram relatados na superdosagem.

Tratamento

Após ingestão recente, como envenenamento acidental ou deliberado, a sobrecarga disponível para absorção deve ser reduzida por lavagem gástrica78.

Pacientes com ingestão de grandes quantidades de digitálicos devem receber altas doses de carvão ativado, a fim de prevenir absorção e ligação da Digoxina® ao intestino durante recirculação enteroentérica.

Caso ocorra hipocalemia68, esta deve ser corrigida com suplementos de potássio, seja por via oral ou intravenosa, dependendo da urgência45 da situação. Nos casos de superdosagem de Digoxina®, pode ocorrer hipercalemia67, decorrente da liberação de potássio a partir do músculo esquelético79, devendo-se, portanto, conhecer o nível de potássio sérico antes de se administrar potássio em situação de superdosagem de Digoxina®.

A bradiarritmia pode responder à atropina, mas pode ser necessário o uso de marcapasso80 cardíaco temporário. Arritmias7 ventriculares podem responder à lidocaína e fenitoína.

Diálise81 não é particularmente eficaz na remoção de digoxina corporal em intoxicação que ameace a vida.

DIGIBIND® é um tratamento específico para intoxicação com digoxina e é muito efetivo. A administração intravenosa de anticorpos65 (fração Fab) específicos para Digoxina®, resulta em reversão rápida das complicações associadas ao envenenamento grave por digoxina, digitoxina e glicosídeos relacionados. Para maiores detalhes, consultar a literatura sobre o DIGIBIND?.

Em caso de uso de grande quantidade deste medicamento, procure rapidamente socorro médico e leve à embalagem ou bula do medicamento, se possível.

Ligue para 0800 722 6001, se você precisar de mais orientações.

DIZERES LEGAIS


VENDA SOB PRESCRIÇÃO MÉDICA.
 

M.S.: 1.3764.0129
Farm. Resp.: Juliana Aguirre M. Pinto CRF-RJ n° 3198
Fabricado por:
GlaxoSmithKline Brasil Ltda
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Av. Acesso Rodoviário, Quadra 09, Módulo 01, TIMS- Serra - ES
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Indústria Brasileira


SAC 0800 026 23 95

Antes de consumir qualquer medicamento, consulte seu médico (http://www.catalogo.med.br).

Complementos

1 Açúcar: 1. Classe de carboidratos com sabor adocicado, incluindo glicose, frutose e sacarose. 2. Termo usado para se referir à glicemia sangüínea.
2 Insuficiência Cardíaca Congestiva: É uma incapacidade do coração para efetuar as suas funções de forma adequada como conseqüência de enfermidades do próprio coração ou de outros órgãos. O músculo cardíaco vai diminuindo sua força para bombear o sangue para todo o organismo.
3 Sinais: São alterações percebidas ou medidas por outra pessoa, geralmente um profissional de saúde, sem o relato ou comunicação do paciente. Por exemplo, uma ferida.
4 Sintomas: Alterações da percepção normal que uma pessoa tem de seu próprio corpo, do seu metabolismo, de suas sensações, podendo ou não ser um indício de doença. Os sintomas são as queixas relatadas pelo paciente mas que só ele consegue perceber. Sintomas são subjetivos, sujeitos à interpretação pessoal. A variabilidade descritiva dos sintomas varia em função da cultura do indivíduo, assim como da valorização que cada pessoa dá às suas próprias percepções.
5 Coração: Órgão muscular, oco, que mantém a circulação sangüínea.
6 Sangue: O sangue é uma substância líquida que circula pelas artérias e veias do organismo. Em um adulto sadio, cerca de 45% do volume de seu sangue é composto por células (a maioria glóbulos vermelhos, glóbulos brancos e plaquetas). O sangue é vermelho brilhante, quando oxigenado nos pulmões (nos alvéolos pulmonares). Ele adquire uma tonalidade mais azulada, quando perde seu oxigênio, através das veias e dos pequenos vasos denominados capilares.
7 Arritmias: Arritmia cardíaca é o nome dado a diversas perturbações que alteram a frequência ou o ritmo dos batimentos cardíacos.
8 Insuficiência Cardíaca: É uma condição na qual a quantidade de sangue bombeada pelo coração a cada minuto (débito cardíaco) é insuficiente para suprir as demandas normais de oxigênio e de nutrientes do organismo. Refere-se à diminuição da capacidade do coração suportar a carga de trabalho.
9 Alergia: Reação inflamatória anormal, perante substâncias (alérgenos) que habitualmente não deveriam produzi-la. Entre estas substâncias encontram-se poeiras ambientais, medicamentos, alimentos etc.
10 Intermitente: Nos quais ou em que ocorrem interrupções; que cessa e recomeça por intervalos; intervalado, descontínuo. Em medicina, diz-se de episódios de febre alta que se alternam com intervalos de temperatura normal ou cujas pulsações têm intervalos desiguais entre si.
11 Arritmia: Arritmia cardíaca é o nome dado a diversas perturbações que alteram a frequência ou o ritmo dos batimentos cardíacos.
12 Síndrome: Conjunto de sinais e sintomas que se encontram associados a uma entidade conhecida ou não.
13 Taquicardia: Aumento da frequência cardíaca. Pode ser devido a causas fisiológicas (durante o exercício físico ou gravidez) ou por diversas doenças como sepse, hipertireoidismo e anemia. Pode ser assintomática ou provocar palpitações.
14 Gravidez: Condição de ter um embrião ou feto em desenvolvimento no trato reprodutivo feminino após a união de ovo e espermatozóide.
15 Feto: Filhote por nascer de um mamífero vivíparo no período pós-embrionário, depois que as principais estruturas foram delineadas. Em humanos, do filhote por nascer vai do final da oitava semana após a CONCEPÇÃO até o NASCIMENTO, diferente do EMBRIÃO DE MAMÍFERO prematuro.
16 Rins: Órgãos em forma de feijão que filtram o sangue e formam a urina. Os rins são localizados na região posterior do abdômen, um de cada lado da coluna vertebral.
17 Diurético: Grupo de fármacos que atuam no rim, aumentando o volume e o grau de diluição da urina. Eles depletam os níveis de água e cloreto de sódio sangüíneos. São usados no tratamento da hipertensão arterial, insuficiência renal, insuficiência cardiaca ou cirrose do fígado. Há dois tipos de diuréticos, os que atuam diretamente nos túbulos renais, modificando a sua atividade secretora e absorvente; e aqueles que modificam o conteúdo do filtrado glomerular, dificultando indiretamente a reabsorção da água e sal.
18 Enzima: Proteína produzida pelo organismo que gera uma reação química. Por exemplo, as enzimas produzidas pelo intestino que ajudam no processo digestivo.
19 Tireoide: Glândula endócrina altamente vascularizada, constituída por dois lobos (um em cada lado da TRAQUÉIA) unidos por um feixe de tecido delgado. Secreta os HORMÔNIOS TIREOIDIANOS (produzidos pelas células foliculares) e CALCITONINA (produzida pelas células para-foliculares), que regulam o metabolismo e o nível de CÁLCIO no sangue, respectivamente.
20 Pulmão: Cada um dos órgãos pareados que ocupam a cavidade torácica que tem como função a oxigenação do sangue.
21 Estômago: Órgão da digestão, localizado no quadrante superior esquerdo do abdome, entre o final do ESÔFAGO e o início do DUODENO.
22 Infarto: Morte de um tecido por irrigação sangüínea insuficiente. O exemplo mais conhecido é o infarto do miocárdio, no qual se produz a obstrução das artérias coronárias com conseqüente lesão irreversível do músculo cardíaco.
23 Amiloidose: Amiloidose constitui um grupo de doenças nas quais certas proteínas, que normalmente seriam solúveis, se depositam extracelularmente nos tecidos na forma de fibrilas insolúveis.
24 Miocardite: 1. Inflamação das paredes musculares do coração. 2. Infecção do miocárdio causada por bactéria, vírus ou outros microrganismos.
25 Pericardite: Inflamação da membrana que recobre externamente o coração e os vasos sanguíneos que saem dele. Os sintomas dependem da velocidade e grau de lesão que produz. Variam desde dor torácica, febre, até o tamponamento cardíaco, que é uma emergência médica potencialmente fatal.
26 Eletrólitos: Em eletricidade, é um condutor elétrico de natureza líquida ou sólida, no qual cargas são transportadas por meio de íons. Em química, é uma substância que dissolvida em água se torna condutora de corrente elétrica.
27 Creatinina: Produto residual das proteínas da dieta e dos músculos do corpo. É excretada do organismo pelos rins. Uma vez que as doenças renais progridem, o nível de creatinina aumenta no sangue.
28 Lactação: Fenômeno fisiológico neuro-endócrino (hormonal) de produção de leite materno pela puérpera no pós-parto; independente dela estar ou não amamentando.Toda mulher após o parto tem produção de leite - lactação; mas, infelizmente nem todas amamentam.
29 Amamentação: Ato da nutriz dar o peito e o lactente mamá-lo diretamente. É um fenômeno psico-sócio-cultural. Dar de mamar a; criar ao peito; aleitar; lactar... A amamentação é uma forma de aleitamento, mas há outras formas.
30 Eletrocardiograma: Registro da atividade elétrica produzida pelo coração através da captação e amplificação dos pequenos potenciais gerados por este durante o ciclo cardíaco.
31 Câncer: Crescimento anormal de um tecido celular capaz de invadir outros órgãos localmente ou à distância (metástases).
32 Epilepsia: Alteração temporária e reversível do funcionamento cerebral, que não tenha sido causada por febre, drogas ou distúrbios metabólicos. Durante alguns segundos ou minutos, uma parte do cérebro emite sinais incorretos, que podem ficar restritos a esse local ou espalhar-se. Quando restritos, a crise será chamada crise epiléptica parcial; quando envolverem os dois hemisférios cerebrais, será uma crise epiléptica generalizada. O paciente pode ter distorções de percepção, movimentos descontrolados de uma parte do corpo, medo repentino, desconforto no estômago, ver ou ouvir de maneira diferente e até perder a consciência - neste caso é chamada de crise complexa. Depois do episódio, enquanto se recupera, a pessoa pode sentir-se confusa e ter déficits de memória. Existem outros tipos de crises epilépticas.
33 Laxantes: Medicamentos que tratam da constipação intestinal; purgantes, purgativos, solutivos.
34 Diarréia: Aumento do volume, freqüência ou quantidade de líquido nas evacuações.Deve ser a manifestação mais freqüente de alteração da absorção ou transporte intestinal de substâncias, alterações estas que em geral são devidas a uma infecção bacteriana ou viral, a toxinas alimentares, etc.
35 Vômito: É a expulsão ativa do conteúdo gástrico pela boca. Pode ser classificado como: alimentar, fecalóide, biliar, em jato, pós-prandial. Sinônimo de êmese. Os medicamentos que agem neste sintoma são chamados de antieméticos.
36 Adrenérgicos: Que agem sobre certos receptores específicos do sistema simpático, como o faz a adrenalina.
37 Diuréticos: Grupo de fármacos que atuam no rim, aumentando o volume e o grau de diluição da urina. Eles depletam os níveis de água e cloreto de sódio sangüíneos. São usados no tratamento da hipertensão arterial, insuficiência renal, insuficiência cardiaca ou cirrose do fígado. Há dois tipos de diuréticos, os que atuam diretamente nos túbulos renais, modificando a sua atividade secretora e absorvente; e aqueles que modificam o conteúdo do filtrado glomerular, dificultando indiretamente a reabsorção da água e sal.
38 Antiácidos: É uma substância que neutraliza o excesso de ácido, contrariando o seu efeito. É uma base que aumenta os valores de pH de uma solução ácida.
39 Acarbose: Medicamento hipoglicemiante de uso oral para tratamento do diabetes tipo 2. Ele bloqueia a enzima alfa glicosidase que digere o amido dos alimentos. O resultado é uma redução do aumento do açúcar no sangue durante todo o dia, especialmente após as refeições.
40 Citostáticos: Diz-se de substâncias que inibem o crescimento ou a reprodução das células.
41 Adrenalina: 1. Hormônio secretado pela medula das glândulas suprarrenais. Atua no mecanismo da elevação da pressão sanguínea, é importante na produção de respostas fisiológicas rápidas do organismo aos estímulos externos. Usualmente utilizado como estimulante cardíaco, como vasoconstritor nas hemorragias da pele, para prolongar os efeitos de anestésicos locais e como relaxante muscular na asma brônquica. 2. No sentido informal significa disposição física, emocional e mental na realização de tarefas, projetos, etc. Energia, força, vigor.
42 Salbutamol: Fármaco padrão para o tratamento da asma. Broncodilatador. Inibidor do trabalho de parto prematuro.
43 Saúde: 1. Estado de equilíbrio dinâmico entre o organismo e o seu ambiente, o qual mantém as características estruturais e funcionais do organismo dentro dos limites normais para sua forma de vida e para a sua fase do ciclo vital. 2. Estado de boa disposição física e psíquica; bem-estar. 3. Brinde, saudação que se faz bebendo à saúde de alguém. 4. Força física; robustez, vigor, energia.
44 Renal: Relacionado aos rins. Uma doença renal é uma doença dos rins. Insuficiência renal significa que os rins pararam de funcionar.
45 Urgência: 1. Necessidade que requer solução imediata; pressa. 2. Situação crítica ou muito grave que tem prioridade sobre outras; emergência.
46 Neonatos: Refere-se a bebês nos seus primeiros 28 dias (mês) de vida. O termo “recentemente-nascido“ refere-se especificamente aos primeiros minutos ou horas que se seguem ao nascimento. Esse termo é utilizado para enfocar os conhecimentos e treinamento da ressuscitação imediatamente após o nascimento e durante as primeiras horas de vida.
47 Bebês: Lactentes. Inclui o período neonatal e se estende até 1 ano de idade (12 meses).
48 Plasma: Parte que resta do SANGUE, depois que as CÉLULAS SANGÜÍNEAS são removidas por CENTRIFUGAÇÃO (sem COAGULAÇÃO SANGÜÍNEA prévia).
49 Toxicidade: Capacidade de uma substância produzir efeitos prejudiciais ao organismo vivo.
50 Vertigem: Alucinação de movimento. Pode ser devido à doença do sistema de equilíbrio, reação a drogas, etc.
51 Tontura: O indivíduo tem a sensação de desequilíbrio, de instabilidade, de pisar no vazio, de que vai cair.
52 Visão: 1. Ato ou efeito de ver. 2. Percepção do mundo exterior pelos órgãos da vista; sentido da vista. 3. Algo visto, percebido. 4. Imagem ou representação que aparece aos olhos ou ao espírito, causada por delírio, ilusão, sonho; fantasma, visagem. 5. No sentido figurado, concepção ou representação, em espírito, de situações, questões etc.; interpretação, ponto de vista. 6. Percepção de fatos futuros ou distantes, como profecia ou advertência divina.
53 Pele: Camada externa do corpo, que o protege do meio ambiente. Composta por DERME e EPIDERME.
54 Plaquetas: Elemento do sangue (não é uma célula porque não apresenta núcleo) produzido na medula óssea, cuja principal função é participar da coagulação do sangue através da formação de conglomerados que tamponam o escape do sangue por uma lesão em um vaso sangüíneo.
55 Células: Unidades (ou subunidades) funcionais e estruturais fundamentais dos organismos vivos. São compostas de CITOPLASMA (com várias ORGANELAS) e limitadas por uma MEMBRANA CELULAR.
56 Coagular: Promover a coagulação ou solidificação; perder a fluidez, transformar-se em massa ou sólido.
57 Hematomas: Acúmulo de sangue em um órgão ou tecido após uma hemorragia.
58 Alucinações: Perturbações mentais que se caracterizam pelo aparecimento de sensações (visuais, auditivas, etc.) atribuídas a causas objetivas que, na realidade, inexistem; sensações sem objeto. Impressões ou noções falsas, sem fundamento na realidade; devaneios, delírios, enganos, ilusões.
59 Cabeça:
60 Ginecomastia: Aumento anormal de uma ou ambas as glândulas mamárias no homem. Associa-se a diferentes enfermidades como cirrose, tumores testiculares, etc. Em certas ocasiões ocorrem de forma idiopática.
61 Mamas: Em humanos, uma das regiões pareadas na porção anterior do TÓRAX. As mamas consistem das GLÂNDULAS MAMÁRIAS, PELE, MÚSCULOS, TECIDO ADIPOSO e os TECIDOS CONJUNTIVOS.
62 Náuseas: Vontade de vomitar. Forma parte do mecanismo complexo do vômito e pode ser acompanhada de sudorese, sialorréia (salivação excessiva), vertigem, etc .
63 Vômitos: São a expulsão ativa do conteúdo gástrico pela boca. Podem ser classificados em: alimentar, fecalóide, biliar, em jato, pós-prandial. Sinônimo de êmese. Os medicamentos que agem neste sintoma são chamados de antieméticos.
64 Fadiga: 1. Sensação de enfraquecimento resultante de esforço físico. 2. Trabalho cansativo. 3. Redução gradual da resistência de um material ou da sensibilidade de um equipamento devido ao uso continuado.
65 Anticorpos: Proteínas produzidas pelo organismo para se proteger de substâncias estranhas como bactérias ou vírus. As pessoas que têm diabetes tipo 1 produzem anticorpos que destroem as células beta produtoras de insulina do próprio organismo.
66 Bradicardia: Diminuição da freqüência cardíaca a menos de 60 batimentos por minuto. Pode estar associada a distúrbios da condução cardíaca, ao efeito de alguns medicamentos ou a causas fisiológicas (bradicardia do desportista).
67 Hipercalemia: É a concentração de potássio sérico maior que 5.5 mmol/L (mEq/L). Uma concentração acima de 6.5 mmol/L (mEq/L) é considerada crítica.
68 Hipocalemia: Concentração sérica de potássio inferior a 3,5 mEq/l. Pode ocorrer por alterações na distribuição de potássio (desvio do compartimento extracelular para intracelular) ou de reduções efetivas no conteúdo corporal de potássio por uma menor ingesta ou por perda aumentada. Fraqueza muscular e arritimias cardíacas são os sinais e sintomas mais comuns, podendo haver também poliúria, polidipsia e constipação. Pode ainda ser assintomática.
69 Anorexia: Perda do apetite ou do desejo de ingerir alimentos.
70 Náusea: Vontade de vomitar. Forma parte do mecanismo complexo do vômito e pode ser acompanhada de sudorese, sialorréia (salivação excessiva), vertigem, etc.
71 Incidência: Medida da freqüência em que uma doença ocorre. Número de casos novos de uma doença em um certo grupo de pessoas por um certo período de tempo.
72 Sistema Nervoso Central: Principais órgãos processadores de informação do sistema nervoso, compreendendo cérebro, medula espinhal e meninges.
73 Fragmentos: 1. Pedaço de coisa que se quebrou, cortou, rasgou etc. É parte de um todo; fração. 2. No sentido figurado, é o resto de uma obra literária ou artística cuja maior parte se perdeu ou foi destruída. Ou um trecho extraído de uma obra.
74 Anticorpo: Proteína circulante liberada pelos linfócitos em reação à presença no organismo de uma substância estranha (antígeno).
75 SNC: Principais órgãos processadores de informação do sistema nervoso, compreendendo cérebro, medula espinhal e meninges.
76 Isquemia: Insuficiência absoluta ou relativa de aporte sanguíneo a um ou vários tecidos. Suas manifestações dependem do tecido comprometido, sendo a mais frequente a isquemia cardíaca, capaz de produzir infartos, isquemia cerebral, produtora de acidentes vasculares cerebrais, etc.
77 Mesentérica: Relativo ao mesentério, ou seja, na anatomia geral o mesentério é uma dobra do peritônio que une o intestino delgado à parede posterior do abdome.
78 Lavagem gástrica: É a introdução, através de sonda nasogástrica, de líquido na cavidade gástrica, seguida de sua remoção.
79 Músculo Esquelético: Subtipo de músculo estriado fixado por TENDÕES ao ESQUELETO. Os músculos esqueléticos são inervados e seu movimento pode ser conscientemente controlado. Também são chamados de músculos voluntários.
80 Marcapasso: Dispositivo eletrônico utilizado para proporcionar um estímulo elétrico periódico para excitar o músculo cardíaco em algumas arritmias do coração. Em geral são implantados sob a pele do tórax.
81 Diálise: Quando os rins estão muito doentes, eles deixam de realizar suas funções, o que pode levar a risco de vida. Nesta situação, é preciso substituir as funções dos rins de alguma maneira, o que pode ser feito realizando-se um transplante renal, ou através da diálise. A diálise é um tipo de tratamento que visa repor as funções dos rins, retirando as substâncias tóxicas e o excesso de água e sais minerais do organismo, estabelecendo assim uma nova situação de equilíbrio. Existem dois tipos de diálise: a hemodiálise e a diálise peritoneal.
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