

Durateston (Bula do profissional de saúde)
SCHERING-PLOUGH INDÚSTRIA FARMACÊUTICA LTDA
IDENTIFICAÇÃO DO MEDICAMENTO
Durateston®
propionato de testosterona + fempropionato de testosterona + isocaproato de testosterona + decanoato de testosterona
Injetável
FORMA FARMACÊUTICA E APRESENTAÇÃO:
Solução injetável
Embalagem com 1 ampola com 1 mL
USO INTRAMUSCULAR
USO ADULTO E PEDIÁTRICO ACIMA DE 3 ANOS
COMPOSIÇÃO:
Cada mL de Durateston® contém:
propionato de testosterona | 30 mg |
fempropionato de testosterona | 60 mg |
isocaproato de testosterona | 60 mg |
decanoato de testosterona | 100 mg |
excipiente q.s.p. | 1 mL |
Excipientes: álcool benzílico e óleo de amendoim.
A quantidade total de testosterona por mL é de 176 mg.
INFORMAÇÕES TÉCNICAS AOS PROFISSINAIS DE SAÚDE1
INDICAÇÕES
Durateston® é indicado no tratamento de reposição de testosterona em homens portadores de condições associadas com hipogonadismo primário e secundário (tanto congênito2 quanto adquirido), quando houver confirmação de deficiência de testosterona por características clínicas e testes bioquímicos.
RESULTADOS DE EFICÁCIA
Foram realizados estudos dos efeitos de Durateston® sobre a masculinização e funcionamento sexual, nos quais foi demonstrado que em homens com hipogonadismo, o tratamento de reposição de testosterona estimula o comportamento sexual; assim, foi demonstrado que o medicamento proporciona melhora das ereções, das ejaculações noturnas, do desenvolvimento genital e da sensação de bem-estar específico e geral em homens com hipogonadismo.1,2,3,4,5,6 Em homens que apresentam níveis basais de testosterona abaixo de 12 nmol/L, a meta-análise dos estudos publicados nos últimos 30 anos mostrou que o tratamento de reposição de testosterona melhorou o número de ereções noturnas, pensamentos e motivação sexual, número de relações sexuais bem sucedidas, os escores de função erétil e a satisfação sexual global.7
Os efeitos benéficos de preparações androgênicas, tais como Durateston®, sobre a densidade mineral óssea estão bem estabelecidos no contexto do hipogonadismo masculino. Foram observados aumentos da densidade mineral óssea de 5% em um estudo em 23 homens eugonadais com osteoporose3 estabelecida e fraturas vertebrais, nos quais Durateston® foi administrado a cada duas semanas, durante 6 meses8 e, também, em 15 pacientes asmáticos dependentes de corticoterapia nos quais a testosterona ou placebo4 foram administrados de modo duplo-cego cruzado, durante 12 meses.9 Em outro estudo controlado com placebo4, em 18 homens recebendo tratamento diário com prednisona, Durateston® foi administrado durante 12 meses resultando em um aumento médio significativo da densidade mineral óssea de 4,7% em comparação com ausência de alteração no grupo tratado com placebo4 (16 pacientes).10
Referências bibliográficas:
- Kicovic PM. Study on the effects of Sustanon 250 on plasma5 testosterone, 5-alfa-dihidrotestosterone, 17 beta-estradiol, FSH and LH levels and clinical symptomatology in hypogonadal male patients. Study Report dated March 29, 1983. Data on file Organon.
- Conway AJ., Boylan LM., Howe C., et al. Randomized clinical trial of testosterone replacement therapy in hypogonadal men. Int J Androl 1988;11:247–264.
- Cantril JA., Dewis P., Large DM, Newman M., Anderson DC. Which testosterone replacement therapy? Clin Endocrinol; 1984;21:97–107.
- Nicholls DP., Anderson DC. Clinical aspects of androgen deficiency in men. Andrologia; 1982;14:379–388.
- van Basten JP., van Driel MF., Jonker-Pool G., et al. Sexual functioning in testosterone-supplemented patients treated for bilateral testicular cancer6. Br J Urol; 1997;79:461–476.
- Conway AJ., Handelsman DJ., Lording DW., et al. Use, misuse and abuse of androgens. The Endocrine Society of Australia Consensus Guidelines for Androgen Prescribing. MJA 2000;172:220–224.
- Isidori AM., Giannetta E., Gianfrilli D., et al. Effects of testosterone on sexual function in men: results of a metaanalysis. Clin Endocrinol; 2005;63:381–394.
- Anderson FH., Francis RM., Faulkner K. Androgen supplementation in eugonadal men with osteoporosis – Effects of 6 months of treatment on bone mineral density and cardiovascular risk factors. Bone; 1995;18:171–177.
- Reid IR., Wattie DJ., Evans MC., Stapleton JP. Testosterone therapy in glucocorticoid-treated men. Arch Inter Med. 1996;156:1173–1177.
- Crawford BAL., Liu PY., Kean MT., et al., Randomized placebo4-controlled trial of androgen effects on muscle and bone in men requiring long-term systemic glucocorticoid treatment. J Clin Endocrinol Metab. 2003;88:3167–3176.
CARACTERÍSTICAS FARMACOLÓGICAS
Grupo farmacoterapêutico: androgênios.
Propriedades Farmacodinâmicas
O tratamento de homens portadores de hipogonadismo com Durateston® resulta em um aumento clinicamente significativo das concentrações plasmáticas de testosterona, di-hidrotestosterona, estradiol e androstenediona7, bem como em diminuição da SHBG (globulina8 transportadora de hormônios sexuais). Os hormônios luteinizante (LH) e folículo9-estimulante (FSH) são normalizados.
Em homens com hipogonadismo, o tratamento com Durateston® resulta em uma melhora dos sintomas10 de deficiência de testosterona. Além disso, o tratamento aumenta a densidade mineral óssea e a massa corporal magra, e reduz a massa corporal de gordura11. O tratamento também melhora a função sexual, incluindo a libido12 e a função erétil. O tratamento diminui o colesterol13 LDL14 e HDL15 e os triglicérides16 séricos, aumenta a hemoglobina17 e o hematócrito18, enquanto não foram relatadas alterações clinicamente relevantes nos níveis das enzimas hepáticas19 e no PSA. O tratamento pode resultar em um aumento do tamanho da próstata20, mas não foram observados efeitos adversos sobre os sintomas10 prostáticos. Em pacientes diabéticos com hipogonadismo, foi relatada melhora na sensibilidade à insulina21 e/ou redução da glicemia22 com o uso de androgênios. Em meninos com atraso constitucional do crescimento e da puberdade, o tratamento com androgênios acelera o crescimento e induz o desenvolvimento das características sexuais secundárias. Em pacientes transexuais femininos-para-masculinos, o tratamento com androgênios/Durateston® induz a masculinização.
Propriedades Farmacocinéticas
Durateston® contém quatro ésteres de testosterona com diferentes durações de ação, que são hidrolisados no hormônio23 natural testosterona assim que entram na circulação24.
Absorção: Uma dose única de Durateston® leva a um aumento da testosterona plasmática total com níveis máximos de aproximadamente 70 nmol/L (Cmáx), atingidos em aproximadamente 24–48h (tmáx) após a administração. Os níveis plasmáticos de testosterona retornam ao limite do nível inferior de normalidade em homens, dentro de aproximadamente 21 dias.
Distribuição: A testosterona apresenta ligação não específica elevada (mais de 97%) às proteínas25 plasmáticas e à globulina8 transportadora de hormônio23 sexual nos testes in vitro.
Biotransformação: a testosterona é metabolizada em di-hidrotestosterona e estradiol, que são posteriormente metabolizados pelas vias normais de biotransformação.
Eliminação: a excreção é realizada principalmente na urina26 sob a forma de conjugados de etiocolanolona e androsterona27.
Dados de segurança pré-clínicos
Os dados pré-clínicos em geral não revelaram riscos para humanos. O uso de androgênios em diferentes espécies demonstrou resultar em virilização dos genitais externos femininos em fetos.
CONTRAINDICAÇÕES
Este medicamento é contraindicado para uso por pacientes com:
- presença ou suspeita de carcinoma28 prostático ou mamário;
- hipersensibilidade às substâncias ativas ou a quaisquer dos excipientes presentes na fórmula do produto, incluindo o óleo de amendoim. Durateston® é, portanto, contraindicado em pacientes alérgicos ao amendoim ou à soja (veja o item “5. Advertências e precauções”).
Este medicamento é contraindicado para menores de 3 anos de idade.
Durateston® contém álcool benzílico em sua fórmula e, portanto, não deve ser administrado a crianças com menos de 3 anos de idade.
Gravidez29 e Lactação30
Categoria X – Estudos revelaram anormalidades no feto31 ou evidências de risco para o feto31. Os riscos durante a gravidez29 são superiores aos potenciais benefícios. Não usar em hipótese alguma durante a gravidez29.
Este medicamento não deve ser utilizado por mulheres grávidas ou que possam ficar grávidas durante o tratamento.
Durateston® não está indicado para o tratamento de mulheres e, portanto, não deve ser usado por mulheres grávidas ou lactantes32. Em caso de utilização de Durateston® durante a gravidez29, há risco de virilização do feto31.
Fertilidade
Em homens, o tratamento com androgênios pode acarretar problemas por repressão da formação de esperma33.
Este medicamento é contraindicado para uso por mulheres que estejam amamentando. Não há informações adequadas sobre o uso de Durateston® durante a lactação30, portanto, o produto não deve ser administrado durante esse período.
ADVERTÊNCIAS E PRECAUÇÕES
Exames médicos:
Os níveis de testosterona devem ser monitorados no início e em intervalos regulares durante o tratamento. Os médicos devem ajustar a dose individual para garantir a manutenção dos níveis de testosterona eugonadal.
A monitoração dos pacientes deve ser considerada pelo médico antes de iniciar o tratamento com Durateston®, em intervalos trimestrais durante os primeiros 12 meses de tratamento e anualmente após o período de 1 ano, com relação aos seguintes parâmetros:
- Exame da próstata20 por toque retal e dosagem do PSA, para excluir a hiperplasia34 prostática benigna ou câncer6 prostático subclínico.
- Avaliação do hematócrito18 e hemoglobina17, para excluir policitemia35.
Condições que requerem supervisão:
Pacientes, especialmente idosos, com as seguintes condições, devem ser monitorados para:
- Tumores – carcinoma28 mamário, hipernefroma, carcinoma28 brônquico e metástases36 ósseas: Nesses pacientes pode haver desenvolvimento espontâneo de hipercalcemia, também durante o tratamento com androgênios. O último pode ser indicativo de resposta positiva ao tumor37 para o tratamento hormonal. No entanto, a hipercalcemia deve primeiro ser tratada de forma adequada e, após o restabelecimento de níveis de cálcio normais, a terapia hormonal pode ser retomada.
- Condições pré-existentes: em pacientes com doença cardíaca, hepática38 ou renal39 pré- existentes, o tratamento androgênico40 pode causar complicações caracterizadas por edema41 com ou sem insuficiência cardíaca congestiva42. Nesses casos, o tratamento com androgênios deve ser interrompido imediatamente. Os pacientes que sofreram infarto do miocárdio43, insuficiência hepática44, renal39 ou cardíaca, hipertensão45, epilepsia46 ou enxaqueca47 devem ser monitorados devido ao risco de deterioração ou de recorrência48 da doença. Em tais casos, o tratamento deve ser interrompido imediatamente.
- Diabetes mellitus49: os androgênios em geral, incluindo o Durateston®, podem melhorar a tolerância à glicose50 em pacientes diabéticos (veja o item “6. Interações medicamentosas”).
- Terapia anticoagulante51: androgênios em geral, incluindo o Durateston®, podem aumentar a ação anticoagulante51 de agentes do tipo cumarínico (veja o item “6. Interações Medicamentosas”).
- Apneia52 do sono: não há evidências suficientes para a recomendação com relação à segurança do tratamento com ésteres de testosterona em homens com apneia52 do sono. Recomenda-se a realização de avaliação clínica criteriosa e cautela em indivíduos com fatores de risco, tais como adiposidade ou doenças pulmonares crônicas.
População pediátrica
Em crianças pré-púberes, o aumento de estatura e desenvolvimento sexual devem ser monitorados, uma vez que os androgênios em geral e o Durateston® em doses elevadas podem acelerar o fechamento epifisário e a maturação sexual.
Reações adversas
Se ocorrerem reações adversas associadas ao androgênio, o tratamento com Durateston® deve ser interrompido e, após o desaparecimento dos sintomas10, retomado em uma dosagem menor.
Pessoas idosas
Há experiências limitadas na segurança e eficácia do uso de Durateston® em pacientes acima de 65 anos de idade. Atualmente, não há consenso sobre valores de referência de testosterona específicos à idade. Porém, deve ser considerados que os níveis séricos fisiológicos de testosterona diminuem com o aumento da idade.
Excipientes
Durateston® contém óleo de amendoim e não deve ser administrado a pacientes alérgicos ao amendoim. Devido a uma possível relação entre a alergia53 ao amendoim e à soja, deve-se evitar a administração de Durateston® em pacientes alérgicos à soja (veja o item “4. Contraindicaçõe”).
Durateston® contém 100 mg de álcool benzílico por mL de solução e não deve ser administrado a bebês54 prematuros ou neonatos55. O álcool benzílico pode ser tóxico e causar reações anafiláticas56 em bebês54 e crianças abaixo de 3 anos de idade.
Efeitos na habilidade de dirigir e usar máquinas
Durateston® não influencia na habilidade de dirigir e operar máquinas.
Uso (indevido) nos esportes:
Os pacientes que participam de competições regidas pela Agência Mundial Antidoping (WADA) devem consultar o código WADA antes de usar este produto, uma vez que Durateston® pode interferir com os testes antidoping. O uso indevido de androgênios para melhorar a capacidade nos esportes traz sérios riscos à saúde1 e deve ser desencorajado.
Este medicamento pode causar doping.
Abuso de drogas e dependência:
Testosterona tem sido objeto de abuso, tipicamente em doses superiores à recomendada para a(s) indicação(ões) aprovada(s) e em combinação com outros esteroides androgênicos57 anabólicos. O abuso de testosterona e outros esteroides androgênicos57 anabólicos pode levar a reações adversas graves incluindo: eventos cardiovasculares (com desfecho fatal em alguns casos), hepáticos e/ou psiquiátricos. O abuso de testosterona pode resultar em sintomas10 de dependência e abstinência após redução significativa da dose ou interrupção abrupta do uso. O abuso de testosterona e outros esteroides androgênicos57 anabólicos acarretam sérios riscos à saúde1 e deve ser desencorajado (veja o item “9. Reações adversas”).
INTERAÇÕES MEDICAMENTOSAS
Os agentes indutores de enzimas podem reduzir os níveis de testosterona e as drogas inibidoras enzimáticas podem aumentar os níveis de testosterona. Portanto, pode ser necessário ajuste da dose de Durateston®.
Insulina21 e outros medicamentos antidiabéticos:
Em pacientes diabéticos, os androgênios podem melhorar a tolerância à glicose50 e reduzir a necessidade de insulina21 ou outros antidiabéticos (veja o item “5. Advertências e precauções”). Pacientes com diabetes mellitus49 devem, portanto, ser monitorados especialmente no início ou final do tratamento e em intervalos regulares durante o tratamento com Durateston®.
Terapia anticoagulante51:
Doses elevadas de androgênios podem aumentar a ação dos anticoagulantes58 cumarínicos (veja o item “5. Advertências e precauções”). Assim, é necessário monitoramento do tempo de protrombina59 e se necessário, redução da dose de anticoagulantes58.
ACTH ou corticosteroides:
A administração concomitante de testosterona e ACTH ou corticosteroides pode aumentar a formação de edema41. Portanto, essas substâncias ativas devem ser administradas com cautela, particularmente em pacientes com doença cardíaca ou hepática38 ou em pacientes predisponíveis à formação de edema41.
Interação com exames laboratoriais:
Androgênios podem aumentar os níveis de globulina8 ligante à tiroxina resultando em diminuição dos níveis séricos de T4 e aumento da recaptação de resina de T3 e T4. Níveis de hormônios da tireoide60 livre continuam inalterados, e não há evidências clínicas que sugerem disfunção da tireoide60.
CUIDADOS DE ARMAZENAMENTO DO MEDICAMENTO
Cuidados de conservação
Conservar em sua embalagem original, em temperatura ambiente (entre 15 e 30°C). Proteger da luz.
O prazo de validade do medicamento é de 24 meses a partir da data de fabricação.
Todo material não utilizado ou resíduos devem ser descartados de acordo com regulamentos locais.
Número de lote e datas de fabricação e validade: vide embalagem.
Não use medicamento com o prazo de validade vencido. Guarde-o em sua embalagem original.
Após aberto, Durateston® deve ser administrado imediatamente.
Características físicas e organolépticas do produto
Durateston® é uma solução oleosa, amarela e clara.
Antes de usar, observe o aspecto do medicamento.
TODO MEDICAMENTO DEVE SER MANTIDO FORA DO ALCANCE DAS CRIANÇAS.
POSOLOGIA E MODO DE USAR
Modo de usar
A administração de Durateston® deve ser feita imediatamente após a abertura da ampola para que seja mantida a garantia de esterilidade61 da solução.
Todo produto não utilizado e o material usado na administração devem ser descartados conforme rotina de descarte de material médico-hospitalar.
Durateston® deverá ser administrado por injeção intramuscular62 profunda.
Posologia
Em geral, a dosagem deve ser ajustada de acordo com a resposta individual do paciente.
Normalmente, uma injeção63 de 1 mL a cada 3 semanas é adequada.
Em caso de esquecimento, a injeção63 deve ser aplicada assim que o paciente lembrar e a injeção63 subsequente deverá respeitar o intervalo de 3 semanas previsto inicialmente ou outro intervalo determinado pelo médico.
População pediátrica: A segurança e eficácia não foram adequadamente determinadas em crianças e adolescentes. Deve-se ter cautela no tratamento de crianças pré-púberes em tratamento com Durateston®.
REAÇÕES ADVERSAS
Devido à natureza de Durateston®, as reações adversas não podem ser revertidas rapidamente com a descontinuação do tratamento. Medicamentos injetáveis, em geral, podem causar reação no local da injeção63.
As seguintes reações adversas têm sido associadas com a terapêutica64 androgênica em geral:
Órgão/Sistema |
Termo MedDRA |
Neoplasias65 benignas, malignas e não especificadas (inclusive cistos e pólipos66) |
Câncer6 prostático1 |
Distúrbios do sistema hematológico e linfático67 |
Policitemia35 |
Distúrbios do metabolismo68 e nutrição69 |
Retenção de líquidos |
Distúrbios psiquiátricos |
Depressão, nervosismo, transtornos do humor, aumento e/ou redução da libido12 |
Distúrbios vasculares70 |
Hipertensão45 |
Distúrbios gastrintestinais |
Náusea71 |
Distúrbios hepatobiliares72 |
Função hepática38 anormal |
Distúrbios da pele e tecido subcutâneo73 |
Prurido74, acne75 |
Distúrbios musculo-esqueléticos e do tecido conjuntivo76 |
Mialgia77 |
Distúrbios do sistema reprodutor e mamas78 |
Ginecomastia79, oligospermia, priapismo80, hiperplasia34 prostática benigna2 |
Investigações |
Níveis anormais de lipídeos3 , PSA aumentado Hematócrito18 aumentado |
1 Progressão de câncer6 prostático subclínico
2 Crescimento prostático (para estado eugonadal)
3 Diminuição no colesterol13 LDL14 e HDL15 e triglicérides16 plasmáticos.
Os termos utilizados para descrever as reações adversas no quadro acima também consideram seus sinônimos e termos relacionados.
Abuso de drogas e dependência:
A testosterona, muitas vezes em combinação com outros esteroides androgênicos57 anabólicos (eaa), tem sido objeto de abuso em doses superiores à recomendada para a indicação aprovada (veja o item “5. Advertências e precauções”). As seguintes reações adversas adicionais foram notificadas no contexto de abuso de testosterona/ EAA:
- Distúrbios endócrinos: hipogonadismo secundário1.
- Distúrbios psiquiátricos: hostilidade, agressão1, transtorno psicótico1, mania, paranóia e alucinação81.
- Distúrbios cardiovasculares: infarto do miocárdio431, insuficiência cardíaca821, insuficiência cardíaca82 crônica1,2, parada cardíaca, morte cardíaca súbita, hipertrofia83 cardíaca1,2, miocardiopatia841, arritmia85 ventricular, taquicardia86 ventricular1, trombose87 venosa/arterial e eventos embólicos (incluindo trombose venosa profunda881, embolia89 pulmonar1, trombose87 da artéria90 coronária, oclusão da artéria90 carótida1,2, trombose87 dos seios91 venosos cerebrais1,2), acidente vascular cerebral92 e acidente vascular cerebral92 isquêmico93.
- Distúrbios hepatobiliares72: peliose hepática38, colestase941, lesão95 hepática38, icterícia961 e insuficiência hepática44.
- Distúrbios dos tecidos cutâneos e subcutâneos: alopecia971.
- Distúrbios do sistema reprodutor e da mama98: atrofia99 testicular, azoospermia100, infertilidade101 (nos homens), clitóris hipertrofiado e atrofia99 mamária (em mulheres).
1 Foi relatado com Durateston®
2 Com desfechos fatais em alguns casos
População pediátrica:
As seguintes reações adversas foram reportadas em crianças pré-púberes em tratamento com androgênios: desenvolvimento sexual precoce, frequência aumentada de ereções, aumento fálico e fechamento das epífises102 prematuro.
Em casos de eventos adversos, notifique ao Sistema de Notificações em Vigilância Sanitária – NOTIVISA ou à Vigilância Sanitária Estadual ou Municipal.
SUPERDOSE
A toxicidade103 aguda da testosterona é baixa.
Se ocorrerem sintomas10 de superdose crônica (por exemplo, policitemia35, priapismo80) o tratamento deve ser descontinuado e após o desaparecimento dos sintomas10, deve ser retomado em doses mais baixas.
Em caso de intoxicação ligue para 0800 722 6001, se você precisar de mais orientações.
DIZERES LEGAIS
VENDA SOB PRESCRIÇÃO MÉDICA
SÓ PODE SER VENDIDO COM RETENÇÃO DA RECEITA
MS.: 1.3764. 0164
Farm. Resp.: Viviane L. Santiago Ferreira CRF-ES nº 5139
Fabricado por:
Eurofarma Laboratórios S.A.
Rodovia Pres. Castelo Branco, Km 35,6, Itapevi, SP
Registrado por:
Aspen Pharma Indústria Farmacêutica Ltda.
Av. Acesso Rodoviário, Módulo 01, Quadra 09, TIMS – Serra/ES
CNPJ: 02.433.631/0001–20
Indústria Brasileira
SAC 0800 026 23 95
