Fosfato de Potássio

FARMACE INDÚSTRIA QUÍMICO-FARMACÊUTICA CEARENSE LTDA

Atualizado em 22/05/2020

IDENTIFICAÇÃO DO MEDICAMENTO

fosfato de potássio
Injetável 2 mEq/mL

FORMA FARMACÊUTICA E APRESENTAÇÃO:

Solução injetável
Caixa com 200 ampolas de plástico transparente 10 mL

VIA INTRAVENOSA
USO ADULTO E PEDIÁTRICO

COMPOSIÇÃO: 

Cada mL da solução de fosfato de potássio 2 mEq/mL contém:

fosfato de potássio monobásico 0,03 g
fosfato de potássio dibásico 0,1567 g
água para injeção1 q.s.p. 1 mL


Conteúdo Eletrolítico:

Fosfato 2,0 mEq/mL
Potássio 2,0 mEq/mL
Fósforo 1,1 mMol/mL
pH 7,0–7,8

INFORMAÇÕES AO PACIENTE

PARA QUE ESTE MEDICAMENTO É INDICADO?

O fosfato de potássio 2 mEq/mL é indicado na nutrição parenteral2 total e na profilaxia e tratamento da hipofosfatemia. É indicado também como adjuvante no tratamento de infecções3 do trato urinário4, no tratamento da hipofosfatemia severa (níveis séricos < 0,3 mMol/L5) e outros graus de hipofosfatemia quando a terapia oral não é possível, na diminuição do pH urinário e no tratamento da depleção6 de potássio em pacientes com hipocalemia7.

COMO ESTE MEDICAMENTO FUNCIONA?

O fosfato de potássio é utilizado no tratamento e profilaxia da hipofosfatemia. O fosfato de potássio 2 mEq/mL fornece o suplemento iônico fósforo para a correção da hipofosfatemia em pacientes com baixas ou restritas entradas por via oral ou condições que requeiram o aumento de fósforo, como em alimentação de crianças prematuras ou pacientes que tem inadequado controle de diabetes8 melitus, hiperparatiroidismo, hipertireoidismo9, alcoolismo crônico10, perda de fosfato urinário por defeito no túbulo renal11, alcalose12 respiratória, gastrectomia, deficiência de vitamina13 D, terapia de nutrição parenteral2 total, ou pacientes que utilizam diuréticos14 tiazídicos ou soluções de dextrose15 intravenosa. Na reposição eletrolítica, o fósforo modifica o estado estacionário da concentração do cálcio, tem um efeito tampão no equilíbrio ácido-base e influencia a excreção renal11 do íon16 hidrogênio. A eliminação acontece 90% por via renal11.

QUANDO NÃO DEVO USAR ESTE MEDICAMENTO?

Exceto, em condições especiais, fosfato de potássio 2 mEq/mL não deve ser usado em pacientes com hiperfosfatemia ou hipocalcemia17 tetânica, hiperpotassemia ou hipercalemia18, insuficiência renal19 severa (menos de 30% da função renal11 normal), infecções3 do trato urinário4 causada por organismos desdobradores de uréia20, urolitíase – detectada pela presença de magnésio, amônio e fosfato infectada (a condição pode ser exarcerbada), doença de Addison, insuficiência renal19 com oligúria21 ou azotemia, fibrilação ventricular, hiperadrenalismo associado à síndrome22 adrenogenital, tecido23 com extensas feridas como em queimaduras severas, desidratação24 aguda, cãimbras intensas, sensibilidade aumentada ao potássio como em adinamia (debilidade geral) hereditária ou paramiotonia congênita25.

O QUE DEVO SABER ANTES DE USAR ESTE MEDICAMENTO?

Você deve tomar os seguintes cuidados antes de administrar este medicamento:

  • verificar o prazo de validade;
  • não utilizá-lo se o recipiente estiver violado e se a solução apresentar turvação;
  • descartar imediatamente o volume não usado após a abertura da ampola.

Este medicamento não deverá ser administrado em pacientes com a função renal11 comprometida.

Ele deve ser evitado em pacientes com baixos níveis plasmáticos de cálcio, falência cardíaca congestiva, hipertensão26 e edema27. A função renal11 deverá ser monitorada durante a administração deste.

O risco benefício deve ser considerado quando os seguintes problemas existirem: hipoparatiroidismo; doença renal11 crônica; rabdomiólise28; osteomalácia29; pancreatite30; raquitismo31; doenças cardíacas principalmente em pacientes digitalizados; sensibilidade ao fosfato ou ao fósforo; insuficiência32 adrenal severa (doença de Addison); desidratação24 aguda; tecidos feridos, extenso, como em queimaduras severas; miotonia congênita25; calcificação33 metastático.

O monitoramento da concentração sérica de eletrólitos34 e eletrocardiograma35 devem ser solicitados em frequentes intervalos, assim como a avaliação da função renal11.

Gravidez36

Categoria de risco na gravidez36: categoria C

Fosfato de potássio 2 mEq/mL solução injetável não é recomendado para uso durante a gravidez36.

Este medicamento não deve ser utilizado por mulheres grávidas ou que estejam amamentando sem orientação médica ou do cirurgião-dentista.

Lactação37

Não é conhecido se fosfato de potássio 2 mEq/mL é excretada para o leite materno. Desta forma não é recomendado seu uso durante a lactação37.

Interações com outros medicamentos

Inibidores da enzima38 conversora de angiotensina (captopril, enalapril, lisinopril, quinapril, ramipril, fosinopril), diuréticos14 poupadores de potássio, glicosídeos digitálicos e outros medicamentos que contenham potássio podem causar hipercalemia18, principalmente em pacientes com insuficiência renal19.

Medicamentos contendo cálcio: o uso simultâneo de medicamento contendo cálcio pode aumentar o risco de deposição de cálcio em tecidos suaves.

Glicosídeos digitálicos: a administração de fosfato de potássio 2 mEq/mL solução injetável em pacientes digitalizados com severo ou completo bloqueio cardíaco39 pode resultar em hipercalemia18.

Diuréticos14 poupadores de potássio: o uso concomitante com fosfato de potássio 2 mEq/mL solução injetável, especialmente em pacientes com insuficiência renal19, pode resultar em hipercalemia18.

Agentes antiinflamatórios não esteroidais: o uso concorrente com fosfato de potássio 2 mEq/mL solução injetável pode resultar em hipercalemia18, principalmente em pacientes com insuficiência renal19.

Medicamentos contendo fosfato: o uso concomitante com outros medicamentos contendo fosfato podem aumentar o risco de hiperfosfatemia, especialmente em pacientes com doenças renais.

Medicamentos contendo potássio: o uso concorrente de medicamentos contendo potássio pode resultar em hipercalemia18, especialmente em paciente com insuficiência renal19.

Salicilatos: o uso concomitante pode aumentar a concentração sérica de salicilatos, uma vez que a excreção de salicilatos é diminuída na urina40 acidificada. Isso pode resultar em concentrações tóxicas de salicilatos quando fosfato é administrado em pacientes totalmente estabilizados em salicilatos. Combinações contendo, dependendo da quantidade presente, pode interagir com esses medicamentos:

  • esteróides anabólicos
  • androgênios;
  • estrogênios;
  • amilorida;
  • espironolactona;
  • heparina, usuários crônicos. Incompatibilidades:
  • Fosfatos são incompatíveis em soluções contendo magnésio ou cálcio. fosfato de potássio é incompatível principalmente com o cloreto de cálcio. Também é incompatível com o gluconato de cálcio e glicerofosfato de sódio, com menor risco de precipitação que o cloreto de cálcio. O pH e a concentração de cálcio e fosfato na mistura final são os fatores mais importantes na precipitação de cálcio e fosfato.
  • Soluções contendo outros cátions como ferro e alumínio podem igualmente precipitar.

Atenção: Altas concentrações plasmáticas de potássio podem ser fatais, devido a depressão cardíaca e arritmias41.

  • Informe ao seu médico ou cirurgião-dentista se está fazendo uso de algum outro medicamento.
  • Não use medicamento sem o conhecimento do seu médico. Pode ser perigoso para a sua saúde42.

ONDE, COMO E POR QUANTO TEMPO POSSO GUARDAR ESTE MEDICAMENTO?

Cuidados de conservação

O produto fosfato de potássio 2 mEq/mL deve ser conservado a temperatura ambiente (entre 15 e 30°C), protegido da umidade.

O produto fosfato de potássio 2 mEq/mL é uma solução estéril e apirogênica, logo, não proceda em hipótese alguma a guarda e/ou conservação de volumes restantes das soluções utilizadas, devendo as mesmas serem descartadas. Este medicamento deve ser consumido imediatamente após a abertura da ampola. Não armazenar as soluções parenterais adicionadas de medicamentos.

Prazo de validade: 24 meses a partir da data de fabricação.

Número do lote e datas de fabricação e validade: vide embalagem primária.

Não use medicamento com o prazo de validade vencido. Guarde-o em sua embalagem original.

Características físicas e organolépticas do produto

Fosfato de potássio 2 mEq/mL é uma solução límpida, incolor, estéril, apirogênica e isenta de partículas em suspensão.

Antes de usar, observe o aspecto do medicamento. Caso ele esteja no prazo de validade e você observe alguma mudança no aspecto, consulte o farmacêutico para saber se poderá utilizá-lo.

TODO MEDICAMENTO DEVE SER MANTIDO FORA DO ALCANCE DAS CRIANÇAS.

COMO DEVO USAR ESTE MEDICAMENTO?

Posologia

Quando é utilizado como repositor eletrolítico, a dose equivalente de 10 a 15 mMol (310 mg a 465 mg) de fósforo ao dia é usualmente suficiente para manter o nível sérico de fosfato, contudo maiores quantidades podem ser necessárias em estados hipermetabólicos.

Atenção: Infusão intravenosa de fosfato em altas concentrações pode causar hipocalcemia17.

Dosagem para adulto e adolescente: Reposição eletrolítica: Infusão intravenosa , o equivalente a 10 mMol (310 mg) de fósforo ao dia.

Dosagem pediátrica: Infusão intravenosa, o equivalente a 1,5 a 2 mMol (46,5 a 62 mg) de fósforo ao dia. A dose não deve exceder a dose máxima recomendada para adulto.

Grupos de risco:

  • Crianças: Problemas em pediatria não tem sido documentados com a quantidade normal diária recomendada. Todavia, existem muitos casos reportados de toxicidade43 ao fosfato em pacientes pediátricos que fizeram uso de enemas44 contendo fosfato.
  • Idosos: Em idosos, não tem sido documentados problemas com uso da dose diária normal recomendada. Todavia gangrena45 retal tem sido associada ao uso de enema46 de fosfato em pacientes idosos.

Modo de usar

A solução injetável deve ser administrada exclusivamente por via intravenosa, mediante prévia diluição, conforme orientação médica e consumida imediatamente após a abertura da ampola.

Antes de ser administrada, a solução deve ser inspecionada visualmente para se observar a presença de partículas, turvação na solução e quaisquer violações na ampola. Não utilizar se a solução estiver turva, se contiver precipitado e/ou se tiver sido violada.

O fosfato de potássio injetável deve ser primeiramente diluído para administração intravenosa. Antes da administração, a concentração do fosfato injetável deve ser diluída e completamente homogeneizada a um grande volume de líquido.

A dose e a velocidade de administração devem ser individualizadas.

A solução deve ser infundida lentamente para evitar intoxicação por fosfato.

Precipitados podem se formar quando fosfato é adicionado a solução que contenha cálcio ou magnésio, ou ainda ferro e alumínio.

Atenção: Quando administrar por via endovenosa periférica, diluir em solução isotônica47 ou hipotônica48.

Instruções para a abertura da ampola

  1. Segure as ampolas, na posição vertical, com as duas mãos49 e separe-as cuidadosamente a partir da parte superior da ampola conforme figura 1. Após destacar a ampola, mantenha-a na posição vertical e dê leves batidas na parte superior a fim de retirar uma pequena quantidade de líquido que fica nesta região.
  2. Mantenha a ampola na posição vertical e dobre o gargalo para frente e para trás, em movimento contínuo. Em seguida, segure firmemente o twist-off e gire-o no sentido horário até abertura da ampola plástica conforme figura 2.
  3. Introduza a agulha da seringa50 a ser utilizada na abertura da ampola conforme figura 3.
  4. Inverta a ampola plástica e aspire o seu conteúdo, puxando o êmbolo51 da seringa50 adequadamente conforme figura 4. Remova a ampola da seringa50 e mantenha o seu êmbolo51 puxado
  • Siga a orientação de seu médico respeitando sempre os horários, as doses e a duração do tratamento. Não interrompa o tratamento sem o conhecimento do seu médico.

O QUE DEVO FAZER QUANDO EU ME ESQUECER DE USAR ESTE MEDICAMENTO?

Em caso de dúvidas, procure orientação do farmacêutico ou de seu médico, ou cirugião-dentista.

QUAIS OS MALES QUE ESTE MEDICAMENTO PODE ME CAUSAR?

O uso de fosfato de potássio 2 mEq/mL pode causar retenção de fluidos (incomum); hipercalemia18; hiperfosfatemia ou hipocalcemia17 tetânica; hipotensão52 (incomum); infarto do miocárdio53 (rara); insuficiência renal19 aguda (rara).

Informe ao seu médico, cirurgião-dentista ou farmacêutico o aparecimento de reações indesejáveis pelo uso do medicamento. Informe também à empresa através do seu serviço de atendimento.

O QUE FAZER SE ALGUÉM USAR UMA QUANTIDADE MAIOR DO QUE A INDICADA DESTE MEDICAMENTO?

Nestes casos a administração deve ser suspensa com cautela, as concentrações eletrolíticas deficientes devem ser corrigidas e as medidas gerais de suporte devem ser aplicadas.

Em caso de uso de grande quantidade deste medicamento, procure rapidamente socorro médico e leve a embalagem ou bula do medicamento, se possível. Ligue para 0800 722 6001, se você precisar de mais orientações.

DIZERES LEGAIS


USO RESTRITO A HOSPITAIS
 

Reg. M.S. nº.: 1.1085.0040
Responsável Técnico: Dr. A. F. Sandes – CRF-CE n° 2797

Farmace Indústria Químico-Farmacêutica Cearense Ltda.
Rod. Dr. Antônio Lírio Callou, KM 02.
Barbalha – CE – CEP 63.180-000
CNPJ. 06.628.333/0001-46
Indústria Brasileira


SAC 0800 2802828

Antes de consumir qualquer medicamento, consulte seu médico (http://www.catalogo.med.br).

Complementos

1 Injeção: Infiltração de medicação ou nutrientes líquidos no corpo através de uma agulha e seringa.
2 Nutrição parenteral: Administração de alimentos utilizando um acesso venoso. Utilizada em situações nas quais o trato digestivo encontra-se seriamente danificado (pancreatite grave, sepse grave, etc.). Os alimentos são administrados em sua forma mais simples, como se fossem digeridos, para que possam ser absorvidos pelas células.
3 Infecções: Doença produzida pela invasão de um germe (bactéria, vírus, fungo, etc.) em um organismo superior. Como conseqüência da mesma podem ser produzidas alterações na estrutura ou funcionamento dos tecidos comprometidos, ocasionando febre, queda do estado geral, e inúmeros sintomas que dependem do tipo de germe e da reação imunológica perante o mesmo.
4 Trato Urinário:
5 Mmol/L: Milimols por litro, unidade de medida que mostra a concentração de uma substância em uma quantidade específica de fluido.
6 Depleção: 1. Em patologia, significa perda de elementos fundamentais do organismo, especialmente água, sangue e eletrólitos (sobretudo sódio e potássio). 2. Em medicina, é o ato ou processo de extração de um fluido (por exxemplo, sangue) 3. Estado ou condição de esgotamento provocado por excessiva perda de sangue. 4. Na eletrônica, em um material semicondutor, medição da densidade de portadores de carga abaixo do seu nível e do nível de dopagem em uma temperatura específica.
7 Hipocalemia: Concentração sérica de potássio inferior a 3,5 mEq/l. Pode ocorrer por alterações na distribuição de potássio (desvio do compartimento extracelular para intracelular) ou de reduções efetivas no conteúdo corporal de potássio por uma menor ingesta ou por perda aumentada. Fraqueza muscular e arritimias cardíacas são os sinais e sintomas mais comuns, podendo haver também poliúria, polidipsia e constipação. Pode ainda ser assintomática.
8 Diabetes: Nome que designa um grupo de doenças caracterizadas por diurese excessiva. A mais frequente é o Diabetes mellitus, ainda que existam outras variantes (Diabetes insipidus) de doença nas quais o transtorno primário é a incapacidade dos rins de concentrar a urina.
9 Hipertireoidismo: Doença caracterizada por um aumento anormal da atividade dos hormônios tireoidianos. Pode ser produzido pela administração externa de hormônios tireoidianos (hipertireoidismo iatrogênico) ou pelo aumento de uma produção destes nas glândulas tireóideas. Seus sintomas, entre outros, são taquicardia, tremores finos, perda de peso, hiperatividade, exoftalmia.
10 Crônico: Descreve algo que existe por longo período de tempo. O oposto de agudo.
11 Renal: Relacionado aos rins. Uma doença renal é uma doença dos rins. Insuficiência renal significa que os rins pararam de funcionar.
12 Alcalose: Desequilíbrio do meio interno, produzido por uma diminuição na concentração de íons hidrogênio ou aumento da concentração de bases orgânicas nos líquidos corporais.
13 Vitamina: Compostos presentes em pequenas quantidades nos diversos alimentos e nutrientes e que são indispensáveis para o desenvolvimento dos processos biológicos normais.
14 Diuréticos: Grupo de fármacos que atuam no rim, aumentando o volume e o grau de diluição da urina. Eles depletam os níveis de água e cloreto de sódio sangüíneos. São usados no tratamento da hipertensão arterial, insuficiência renal, insuficiência cardiaca ou cirrose do fígado. Há dois tipos de diuréticos, os que atuam diretamente nos túbulos renais, modificando a sua atividade secretora e absorvente; e aqueles que modificam o conteúdo do filtrado glomerular, dificultando indiretamente a reabsorção da água e sal.
15 Dextrose: Também chamada de glicose. Açúcar encontrado no sangue que serve como principal fonte de energia do organismo.
16 Íon: Átomo ou grupo atômico eletricamente carregado.
17 Hipocalcemia: É a existência de uma fraca concentração de cálcio no sangue. A manifestação clínica característica da hipocalcemia aguda é a crise de tetania.
18 Hipercalemia: É a concentração de potássio sérico maior que 5.5 mmol/L (mEq/L). Uma concentração acima de 6.5 mmol/L (mEq/L) é considerada crítica.
19 Insuficiência renal: Condição crônica na qual o corpo retém líquido e excretas pois os rins não são mais capazes de trabalhar apropriadamente. Uma pessoa com insuficiência renal necessita de diálise ou transplante renal.
20 Ureia: 1. Resíduo tóxico produzido pelo organismo, resulta da quebra de proteínas pelo fígado. É normalmente removida do organismo pelos rins e excretada na urina. 2. Substância azotada. Composto orgânico cristalino, incolor, de fórmula CO(NH2)2 (ou CH4N2O), com um ponto de fusão de 132,7 °C.
21 Oligúria: Clinicamente, a oligúria é o débito urinário menor de 400 ml/24 horas ou menor de 30 ml/hora.
22 Síndrome: Conjunto de sinais e sintomas que se encontram associados a uma entidade conhecida ou não.
23 Tecido: Conjunto de células de características semelhantes, organizadas em estruturas complexas para cumprir uma determinada função. Exemplo de tecido: o tecido ósseo encontra-se formado por osteócitos dispostos em uma matriz mineral para cumprir funções de sustentação.
24 Desidratação: Perda de líquidos do organismo pelo aumento importante da freqüência urinária, sudorese excessiva, diarréia ou vômito.
25 Congênita: 1. Em biologia, o que é característico do indivíduo desde o nascimento ou antes do nascimento; conato. 2. Que se manifesta espontaneamente; inato, natural, infuso. 3. Que combina bem com; apropriado, adequado. 4. Em termos jurídicos, é o que foi adquirido durante a vida fetal ou embrionária; nascido com o indivíduo. Por exemplo, um defeito congênito.
26 Hipertensão: Condição presente quando o sangue flui através dos vasos com força maior que a normal. Também chamada de pressão alta. Hipertensão pode causar esforço cardíaco, dano aos vasos sangüíneos e aumento do risco de um ataque cardíaco, derrame ou acidente vascular cerebral, além de problemas renais e morte.
27 Edema: 1. Inchaço causado pelo excesso de fluidos no organismo. 2. Acúmulo anormal de líquido nos tecidos do organismo, especialmente no tecido conjuntivo.
28 Rabdomiólise: Síndrome caracterizada por destruição muscular, com liberação de conteúdo intracelular na circulação sanguínea. Atualmente, a rabdomiólise é considerada quando há dano secundário em algum órgão associado ao aumento das enzimas musculares. A gravidade da doença é variável, indo de casos de elevações assintomáticas de enzimas musculares até situações ameaçadoras à vida, com insuficiência renal aguda ou distúrbios hidroeletrolíticos. As causas da rabdomiólise podem ser classificadas em quatro grandes grupos: trauma ou lesão muscular direta, excesso de atividade muscular, defeitos enzimáticos hereditários ou outras condições clínicas.
29 Osteomalácia: Enfraquecimento e desmineralização dos ossos nos adultos devido a uma deficiência em vitamina D (na criança esta situação denomina-se raquitismo). O crescimento do osso normal requer um aporte adequado de cálcio e fósforo através da alimentação, mas o organismo não consegue absorver estes minerais sem que haja uma quantidade suficiente de vitamina D. O organismo obtém esta vitamina de certos alimentos e da ação da luz solar sobre a pele; a sua carência resulta em amolecimento e enfraquecimento dos ossos, que se tornam vulneráveis a fraturas.
30 Pancreatite: Inflamação do pâncreas. A pancreatite aguda pode ser produzida por cálculos biliares, alcoolismo, drogas, etc. Pode ser uma doença grave e fatal. Os primeiros sintomas consistem em dor abdominal, vômitos e distensão abdominal.
31 Raquitismo: Doença decorrente da mineralização inadequada do osso em crescimento, ou seja, da placa epifisária. Está entre as doenças mais comuns da infância em países em desenvolvimento. A causa predominante é a deficiência de vitamina D, seja por exposição insuficiente à luz solar ou baixa ingestão através da dieta; mas a deficiência de cálcio na dieta também pode gerar um quadro de raquitismo. A osteomalácia é o termo usado para descrever uma condição semelhante que ocorre em adultos, geralmente devido à falta de vitamina D.
32 Insuficiência: Incapacidade de um órgão ou sistema para realizar adequadamente suas funções.Manifesta-se de diferentes formas segundo o órgão comprometido. Exemplos: insuficiência renal, hepática, cardíaca, respiratória.
33 Calcificação: 1. Ato, processo ou efeito de calcificar(-se). 2. Aplicação de materiais calcíferos básicos para diminuir o grau de acidez dos solos e favorecer seu aproveitamento na agricultura. 3. Depósito de cálcio nos tecidos, que pode ser normal ou patológico. 4. Acúmulo ou depósito de carbonato de cálcio ou de carbonato de magnésio em uma camada de profundidade próxima a do limite de percolação da água no solo, que resulta em certa mobilidade deste e alteração de suas propriedades químicas.
34 Eletrólitos: Em eletricidade, é um condutor elétrico de natureza líquida ou sólida, no qual cargas são transportadas por meio de íons. Em química, é uma substância que dissolvida em água se torna condutora de corrente elétrica.
35 Eletrocardiograma: Registro da atividade elétrica produzida pelo coração através da captação e amplificação dos pequenos potenciais gerados por este durante o ciclo cardíaco.
36 Gravidez: Condição de ter um embrião ou feto em desenvolvimento no trato reprodutivo feminino após a união de ovo e espermatozóide.
37 Lactação: Fenômeno fisiológico neuro-endócrino (hormonal) de produção de leite materno pela puérpera no pós-parto; independente dela estar ou não amamentando.Toda mulher após o parto tem produção de leite - lactação; mas, infelizmente nem todas amamentam.
38 Enzima: Proteína produzida pelo organismo que gera uma reação química. Por exemplo, as enzimas produzidas pelo intestino que ajudam no processo digestivo.
39 Bloqueio cardíaco: Transtorno da condução do impulso elétrico no tecido cardíaco especializado, manifestado por uma diminuição variável da freqüência dos batimentos cardíacos.
40 Urina: Resíduo líquido produzido pela filtração renal no organismo, estocado na bexiga e expelido pelo ato de urinar.
41 Arritmias: Arritmia cardíaca é o nome dado a diversas perturbações que alteram a frequência ou o ritmo dos batimentos cardíacos.
42 Saúde: 1. Estado de equilíbrio dinâmico entre o organismo e o seu ambiente, o qual mantém as características estruturais e funcionais do organismo dentro dos limites normais para sua forma de vida e para a sua fase do ciclo vital. 2. Estado de boa disposição física e psíquica; bem-estar. 3. Brinde, saudação que se faz bebendo à saúde de alguém. 4. Força física; robustez, vigor, energia.
43 Toxicidade: Capacidade de uma substância produzir efeitos prejudiciais ao organismo vivo.
44 Enemas: Introdução de substâncias líquidas ou semilíquidas através do esfíncter anal, com o objetivo de induzir a defecação ou administrar medicamentos.
45 Gangrena: Morte de um tecido do organismo. Na maioria dos casos é causada por ausência de fluxo sangüíneo ou infecção. Pode levar à amputação do local acometido.
46 Enema: Introdução de substâncias líquidas ou semilíquidas através do esfíncter anal, com o objetivo de induzir a defecação ou administrar medicamentos.
47 Isotônica: Relativo à ou pertencente à ação muscular que ocorre com uma contração normal. Em química, significa a igualdade de pressão entre duas soluções.
48 Hipotônica: Que ou aquele que apresenta hipotonia, ou seja, aquela solução que apresenta menor concentração de solutos do que outra solução; redução ou perda do tono muscular ou redução da tensão em qualquer parte do corpo (por exemplo, no globo ocular ou nos vasos sanguíneos).
49 Mãos: Articulação entre os ossos do metacarpo e as falanges.
50 Seringa: Dispositivo usado para injetar medicações ou outros líquidos nos tecidos do corpo. A seringa de insulina é formada por um tubo plástico com um êmbolo e uma agulha pequena na ponta.
51 Êmbolo: 1. Cilindro ou disco que se move em vaivém no interior de seringas, bombas, etc. 2. Na engenharia mecânica, é um cilindro metálico deslizante que recebe um movimento de vaivém no interior de um cilindro de motor de combustão interna. 3. Em artes gráficas, é uma haste de ferro com um cilindro, articulada para comprimir e lançar o chumbo ao molde. 4. Em patologia, é um coágulo ou outro tampão trazido pela corrente sanguínea a partir de um vaso distante, que obstrui a circulação ao ser forçado contra um vaso menor. 5. Na anatomia zoológica, nas aranhas, é um prolongamento delgado no ápice do aparelho copulador masculino.
52 Hipotensão: Pressão sanguínea baixa ou queda repentina na pressão sanguínea. A hipotensão pode ocorrer quando uma pessoa muda rapidamente de uma posição sentada ou deitada para a posição de pé, causando vertigem ou desmaio.
53 Infarto do miocárdio: Interrupção do suprimento sangüíneo para o coração por estreitamento dos vasos ou bloqueio do fluxo. Também conhecido por ataque cardíaco.

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