HEMAX-ERITRON 2.000 UI E 4.000 UI

BIOSINTETICA

Atualizado em 08/12/2014

Composição de Hemax-Eritron

cada frasco-ampola com liofilizado1 deHemax-Eritron 2.000 UI e 4.000 UI contém, respectivamente: eritropoetina2 humana recombinante 2.000 UI e 4.000 UI. Excipientes (albumina3 humana; manitol; cloreto de sódio; fosfato de sódio monobásico; fosfato de sódio dibásico dodecahidratado) q.s.p. 1 frasco-ampola. Diluente: água bidestilada estéril apirogênica 2 ml.

Posologia e Administração de Hemax-Eritron

anemia4 da insuficiência renal5 crônica: na anemia4 da insuficiência renal5 crônica, a dose recomendada para Hemax é de 25 a 50 UI/kg, três vezes por semana, em administração intravenosa, por 1 a 2 minutos, ou subcutânea6. Neste caso, recomenda-se a aplicação subcutânea6 na coxa7 ou membros superiores. Incrementos posteriores da dose vão depender da resposta inicial e da urgência8 em se corrigir a anemia4. Essa dose inicial poderá ser aumentada em 25 UI/kg de cada vez, em intervalos de 4 semanas. Não se deve exceder a dose máxima de 200 UI/kg, repetida 3 vezes por semana. Pacientes portadores de anemia4 com doença renal9 terminal (pré-diálise10) e pacientes em diálise peritoneal11 contínua ambulatorial (CAPD) também podem receber Hemax, com este esquema posológico descrito. Quando se atinge um valor para hemoglobina12 de 10 a 12 g/dl (hematócrito13 de 30 a 35%), a dose de manutenção semanal pode ser dividida em duas ou três injeções. Fica a critério do médico o nível de hemoglobina12 que considerar mais adequado para determinado paciente. Entretanto, taxas de hemoglobina12 entre 10 e 12 g/dl têm sido bem toleradas. Os pacientes que iniciam o tratamento com níveis muito baixos de hemoglobina12 (inferiores a 6 g/dl) poderão necessitar de doses de manutenção maiores do que a dos pacientes que iniciam o tratamento com hemoglobina12 acima de 8 g/dl. O esquema posológico para pacientes14 pediátricos é semelhante àquele utilizado para a população adulta. Deve-se seguir atentamente a elevação dos parâmetros hematológicos (hematócrito13 e hemoglobina12). Deve-se controlar as condições do ferro sérico, antes e durante o tratamento, e uma suplementação15 com ferro deverá ser feita, se necessário. Diminuição de resposta terapêutica16 poderá ser observada, também, em pacientes com infecção17 ou intoxicação por alumínio. Anemia4 do câncer18/AIDS: a dose inicial recomendada para Hemax está entre 100 a 200 UI/kg, administrada por via intravenosa ou subcutânea6, três vezes por semana. Para os pacientes portadores de anemia4 associada ao câncer18 e quimioterapia19 antineoplásica deve-se esperar uma flutuação dos parâmetros hematológicos (hematócrito13 e hemoglobina12) mesmo com o uso do Hemax, devido à progressão da moléstia de base, perdas sangüíneas e o uso de quimioterápicos mielodepressores. Para os pacientes portadores de anemia4 associada à AIDS e ao uso do AZT, espera-se uma resposta mais consistente naqueles que possuem níveis de eritropoetina2 endógena igual ou abaixo de 0,5 UI/ml que recebem AZT em doses iguais ou menores do que 4,2 g por semana. O uso de Hemax nestes grupos de pacientes (câncer18 e AIDS) eleva o hematócrito13 e a hemoglobina12 e reduz a necessidade de transfusões de sangue20. A resposta terapêutica16 ao Hemax pode estar reduzida, em função da incidência21 de infecções22 ou atividade inflamatória. Ao se atingir 38% de hematócrito13, deve-se iniciar o tratamento de manutenção que, em geral, é feito com doses menores que a inicial, administradas duas a três vezes por semana, embora seja necessário estabelecer um esquema individual para cada condição. - Atenção: antes de se iniciar a terapêutica16 com Hemax, os estoques de ferro no organismo dos pacientes devem ser analisados incluindo-se uma avaliação do índice de saturação da transferrina (ferro sérico dividido pela capacidade de ligação de ferro) e ferritina séricas. O índice de saturação da transferrina deve ser de no mínimo 20% e a ferritina sérica de no mínimo 100 ng/ml. Suplemento com produtos à base de ferro podem ser necessários para aumentar ou manter os níveis de saturação da transferrina, para que suportem de modo adequado a eritropoese estimulada. Cuidados na administração: o produto não deve ser administrado em infusão ou combinado a outras soluções parenterais. A injeção23 IV só deve ser aplicada muito lentamente (1 a 2 minutos). Pacientes sob hemodiálise24 devem tomar a injeção23 após a sessão de diálise10. Para as injeções devem ser utilizadas seringa25 e agulhas descartáveis e apropriadas. As áreas de aplicação devem ser desinfetadas com álcool antes da administração. - Doses máxima e mínima: dose máxima: 200 UI/kg 3 vezes por semana. Dose mínima: 20 UI/kg 3 vezes por semana. Observação: o produto não contém citratos em sua composição. O volume de 2 ml, usado tanto por via subcutânea6 quanto por via intravenosa, é muito bem tolerado e não causa dor. Este volume visa dar maior conveniência e comodidade para o paciente na aplicação do produto, reduzindo desperdícios e proporcionando uma melhor dosificação. - Superdosagem: poderá ocorrer hipertensão arterial26 e suas complicações (ver item Precauções).

Precauções de Hemax-Eritron

em pacientes com hipertensão arterial26 descompensada, com enfermidades isquêmicas ou histórico de convulsões à anamnese27, a eritropoetina2 deve ser usada com grande precaução e sob controle clínico severo. Durante o tratamento é necessário controlar a pressão arterial28, a hemoglobina12 e os eletrólitos29 séricos. Existem informações de que pacientes que respondem ao tratamento com rapidez podem apresentar reações hipertensivas, aparecendo cefaléia30 e hipertensão31. Estas devem ser combatidas com anti-hipertensivos do tipo vasodilatador periférico, evitando-se usar diuréticos32 que podem aumentar a hemoconcentração33. O emprego de anti-hipertensivos, heparina e suplementos de ferro enquanto o paciente é tratado com eritropoetina2 exige aumento das doses dos mesmos. Durante o tratamento com o produto, a hemoglobina12 deve ser avaliada uma a duas vezes por semana, até que se chegue a um valor estável de 10-12 g/dl. Após a estabilização, os controles devem ser semanais. Com a supressão da anemia4 é possível que haja aumento de apetite associado com maior absorção de potássio. Se durante a diálise10 se produzir hipercalemia34, deve-se fazer tratamento adequado. Um aumento de coagulação35 do sangue20 durante a diálise10 pode requerer o uso de heparina. Em alguns casos pode ocorrer aumento da uréia36 e creatinina37 em comparação aos valores pré-diálise10, o que é atribuído a uma diminuição do fluxo plasmático e a um aumento da absorção de proteínas38. A eritropoetina2 é usada por via intravenosa ou subcutânea6 e não pode ser administrada junto com outras substâncias. No caso do aparecimento de hipertensão31, deve-se excluir uma sobrecarga de líquidos e instituir tratamento específico. Em certas situações, em pacientes com insuficiência renal5 crônica (I.R.C.) deve-se efetuar uma flebotomia39, sobretudo quando a hemoglobina12 supera 12 g/dl, ou aumento maior que 2 g/dl/mês. Se apesar do tratamento específico ocorrer encefalopatia hipertensiva40 aguda, com ou sem convulsões, o tratamento com eritropoetina2 deve ser suspenso. Neste caso, a concentração de hemoglobina12 diminui 0,5 g/dl/semana. O E.E.G. e a tomografia são úteis para excluir outras causas de convulsões. O tratamento pode ser reiniciado sob estrito controle da hemoglobina12, até que esta se estabilize por volta de 10-12 g/dl. Uso infantil: apesar de inúmeros estudos realizados com crianças, não estão estabelecidas, ainda, a inocuidade41 e a eficácia do produto em crianças. - Gravidez42 e lactação43: Hemax-Eritron não deve ser usado durante a gravidez42 e lactação43, a menos que os benefícios superem os possíveis riscos para o feto44. Informar seu médico se ocorrer gravidez42 durante o tratamento com Hemax-Eritron. - Interações medicamentosas: até o momento não foram observadas interações clinicamente significativas. O efeito eritropoético do produto pode se intensificar caso haja administração concomitante de substâncias com ação hematopoética, como sulfato ferroso, quando existe um estado deficitário. No uso concomitante com medicamentos anti-hipertensivos, a eritropoetina2 pode aumentar a pressão arterial28, especialmente quando o valor do hematócrito13 estiver se elevando. O uso de heparina com a eritropoetina2 produz aumento do volume dos eritrócitos45; pode haver coagulação35 no dialisador.

Reações Adversas de Hemax-Eritron

dores nos ossos, febre46, transpiração47, tremor e câimbras48 abdominais podem aparecer, mas regridem espontaneamente 10-12 horas após a injeção23. Têm sido descritos, também, o aparecimento de conjuntivites49, dor torácica, bradicardia50, cefaléia30, isquemia51 cerebral, policitemia52, hipercalemia34, aumento do apetite, artralgias53, astenia54, diarréia55, náusea56, fadiga57, convulsões do tipo Grande Mal, reações cutâneas58, exantemas59, urticária60, edema61 de pálpebras62 de possível origem alérgica, hipertensão arterial26 e trombose63 do local de acesso ao vaso.

Contra-Indicações de Hemax-Eritron

hipersensibilidade à eritropoetina2, à albumina3 humana e/ou a qualquer outro componente da fórmula. Gravidez42 e aleitamento. Hipertensão arterial26 grave não controlada ou de difícil controle.

Indicações de Hemax-Eritron

anemia4 por insuficiência renal5 crônica em pacientes pré e sob diálise10; anemia4 associada ao câncer18 e quimioterapia19 (mielossupressora ou nefrotóxica); anemia4 do portador de AIDS e submetido ao tratamento com zidovudina (AZT); uso da eritropoetina2 humana recombinante em procedimentos pré e perioperatórios; doenças crônico64-degenerativas65, como, por exemplo, artrite reumatóide66.

Apresentação de Hemax-Eritron

liófilo injetável em frascos-ampola com 2.000 UI e 4.000 UI de eritropoetina2 humana recombinante. Contém 1 frasco-ampola com liofilizado1, 1 seringa25 preenchida com 2 ml de diluente, 2 agulhas e 1 lenço anti-séptico.


HEMAX-ERITRON 2.000 UI E 4.000 UI - Laboratório

BIOSINTETICA
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Complementos

1 Liofilizado: Submetido à liofilização, que é a desidratação de substâncias realizada em baixas temperaturas, usada especialmente na conservação de alimentos, em medicamentos, etc.
2 Eritropoetina: É uma glicoproteína que controla a eritropoiese, ou seja, a produção de células vermelhas do sangue.
3 Albumina: Proteína encontrada no plasma, com importantes funções, como equilíbrio osmótico, transporte de substâncias, etc.
4 Anemia: Condição na qual o número de células vermelhas do sangue está abaixo do considerado normal para a idade, resultando em menor oxigenação para as células do organismo.
5 Insuficiência renal: Condição crônica na qual o corpo retém líquido e excretas pois os rins não são mais capazes de trabalhar apropriadamente. Uma pessoa com insuficiência renal necessita de diálise ou transplante renal.
6 Subcutânea: Feita ou situada sob a pele; hipodérmica.
7 Coxa: É a região situada abaixo da virilha e acima do joelho, onde está localizado o maior osso do corpo humano, o fêmur.
8 Urgência: 1. Necessidade que requer solução imediata; pressa. 2. Situação crítica ou muito grave que tem prioridade sobre outras; emergência.
9 Renal: Relacionado aos rins. Uma doença renal é uma doença dos rins. Insuficiência renal significa que os rins pararam de funcionar.
10 Diálise: Quando os rins estão muito doentes, eles deixam de realizar suas funções, o que pode levar a risco de vida. Nesta situação, é preciso substituir as funções dos rins de alguma maneira, o que pode ser feito realizando-se um transplante renal, ou através da diálise. A diálise é um tipo de tratamento que visa repor as funções dos rins, retirando as substâncias tóxicas e o excesso de água e sais minerais do organismo, estabelecendo assim uma nova situação de equilíbrio. Existem dois tipos de diálise: a hemodiálise e a diálise peritoneal.
11 Diálise peritoneal: Ao invés de utilizar um filtro artificial para “limpar“ o sangue, é utilizado o peritônio, que é uma membrana localizada dentro do abdômen e que reveste os órgãos internos. Através da colocação de um catéter flexível no abdômen, é feita a infusão de um líquido semelhante a um soro na cavidade abdominal. Este líquido, que chamamos de banho de diálise, vai entrar em contato com o peritônio, e por ele será feita a retirada das substâncias tóxicas do sangue. Após um período de permanência do banho de diálise na cavidade abdominal, este fica saturado de substâncias tóxicas e é então retirado, sendo feita em seguida a infusão de novo banho de diálise. Esse processo é realizado de uma forma contínua e é conhecido por CAPD, sigla em inglês que significa diálise peritoneal ambulatorial contínua. A diálise peritoneal é uma forma segura de tratamento realizada atualmente por mais de 100.000 pacientes no mundo todo.
12 Hemoglobina: Proteína encarregada de transportar o oxigênio desde os pulmões até os tecidos do corpo. Encontra-se em altas concentrações nos glóbulos vermelhos.
13 Hematócrito: Exame de laboratório que expressa a concentração de glóbulos vermelhos no sangue.
14 Para pacientes: Você pode utilizar este texto livremente com seus pacientes, inclusive alterando-o, de acordo com a sua prática e experiência. Conheça todos os materiais Para Pacientes disponíveis para auxiliar, educar e esclarecer seus pacientes, colaborando para a melhoria da relação médico-paciente, reunidos no canal Para Pacientes . As informações contidas neste texto são baseadas em uma compilação feita pela equipe médica da Centralx. Você deve checar e confirmar as informações e divulgá-las para seus pacientes de acordo com seus conhecimentos médicos.
15 Suplementação: Que serve de suplemento para suprir o que falta, que completa ou amplia.
16 Terapêutica: Terapia, tratamento de doentes.
17 Infecção: Doença produzida pela invasão de um germe (bactéria, vírus, fungo, etc.) em um organismo superior. Como conseqüência da mesma podem ser produzidas alterações na estrutura ou funcionamento dos tecidos comprometidos, ocasionando febre, queda do estado geral, e inúmeros sintomas que dependem do tipo de germe e da reação imunológica perante o mesmo.
18 Câncer: Crescimento anormal de um tecido celular capaz de invadir outros órgãos localmente ou à distância (metástases).
19 Quimioterapia: Método que utiliza compostos químicos, chamados quimioterápicos, no tratamento de doenças causadas por agentes biológicos. Quando aplicada ao câncer, a quimioterapia é chamada de quimioterapia antineoplásica ou quimioterapia antiblástica.
20 Sangue: O sangue é uma substância líquida que circula pelas artérias e veias do organismo. Em um adulto sadio, cerca de 45% do volume de seu sangue é composto por células (a maioria glóbulos vermelhos, glóbulos brancos e plaquetas). O sangue é vermelho brilhante, quando oxigenado nos pulmões (nos alvéolos pulmonares). Ele adquire uma tonalidade mais azulada, quando perde seu oxigênio, através das veias e dos pequenos vasos denominados capilares.
21 Incidência: Medida da freqüência em que uma doença ocorre. Número de casos novos de uma doença em um certo grupo de pessoas por um certo período de tempo.
22 Infecções: Doença produzida pela invasão de um germe (bactéria, vírus, fungo, etc.) em um organismo superior. Como conseqüência da mesma podem ser produzidas alterações na estrutura ou funcionamento dos tecidos comprometidos, ocasionando febre, queda do estado geral, e inúmeros sintomas que dependem do tipo de germe e da reação imunológica perante o mesmo.
23 Injeção: Infiltração de medicação ou nutrientes líquidos no corpo através de uma agulha e seringa.
24 Hemodiálise: Tipo de diálise que vai promover a retirada das substâncias tóxicas, água e sais minerais do organismo através da passagem do sangue por um filtro. A hemodiálise, em geral, é realizada 3 vezes por semana, em sessões com duração média de 3 a 4 horas, com o auxílio de uma máquina, dentro de clínicas especializadas neste tratamento. Para que o sangue passe pela máquina, é necessária a colocação de um catéter ou a confecção de uma fístula, que é um procedimento realizado mais comumente nas veias do braço, para permitir que estas fiquem mais calibrosas e, desta forma, forneçam o fluxo de sangue adequado para ser filtrado.
25 Seringa: Dispositivo usado para injetar medicações ou outros líquidos nos tecidos do corpo. A seringa de insulina é formada por um tubo plástico com um êmbolo e uma agulha pequena na ponta.
26 Hipertensão arterial: Aumento dos valores de pressão arterial acima dos valores considerados normais, que no adulto são de 140 milímetros de mercúrio de pressão sistólica e 85 milímetros de pressão diastólica.
27 Anamnese: Lembrança pouco precisa, reminiscência, recordação. Na filosofia platônica, é a rememoração gradativa através da qual o filósofo redescobre dentro de si as verdades essenciais e latentes que remontam a um tempo anterior ao de sua existência empírica. Na medicina, é o histórico de todos os sintomas narrados pelo paciente sobre o seu caso clínico. É uma espécie de “entrevista†feita pelo profissional da saúde, em que o paciente é submetido a perguntas que ajudarão na condução a um diagnóstico mais preciso. Ela precede o exame físico em uma consulta médica.
28 Pressão arterial: A relação que define a pressão arterial é o produto do fluxo sanguíneo pela resistência. Considerando-se a circulação como um todo, o fluxo total é denominado débito cardíaco, enquanto a resistência é denominada de resistência vascular periférica total.
29 Eletrólitos: Em eletricidade, é um condutor elétrico de natureza líquida ou sólida, no qual cargas são transportadas por meio de íons. Em química, é uma substância que dissolvida em água se torna condutora de corrente elétrica.
30 Cefaleia: Sinônimo de dor de cabeça. Este termo engloba todas as dores de cabeça existentes, ou seja, enxaqueca ou migrânea, cefaleia ou dor de cabeça tensional, cefaleia cervicogênica, cefaleia em pontada, cefaleia secundária a sinusite, etc... são tipos dentro do grupo das cefaleias ou dores de cabeça. A cefaleia tipo tensional é a mais comum (acomete 78% da população), seguida da enxaqueca ou migrânea (16% da população).
31 Hipertensão: Condição presente quando o sangue flui através dos vasos com força maior que a normal. Também chamada de pressão alta. Hipertensão pode causar esforço cardíaco, dano aos vasos sangüíneos e aumento do risco de um ataque cardíaco, derrame ou acidente vascular cerebral, além de problemas renais e morte.
32 Diuréticos: Grupo de fármacos que atuam no rim, aumentando o volume e o grau de diluição da urina. Eles depletam os níveis de água e cloreto de sódio sangüíneos. São usados no tratamento da hipertensão arterial, insuficiência renal, insuficiência cardiaca ou cirrose do fígado. Há dois tipos de diuréticos, os que atuam diretamente nos túbulos renais, modificando a sua atividade secretora e absorvente; e aqueles que modificam o conteúdo do filtrado glomerular, dificultando indiretamente a reabsorção da água e sal.
33 Hemoconcentração: Concentração sanguínea ou aumento do hematócrito maior do que 20%.
34 Hipercalemia: É a concentração de potássio sérico maior que 5.5 mmol/L (mEq/L). Uma concentração acima de 6.5 mmol/L (mEq/L) é considerada crítica.
35 Coagulação: Ato ou efeito de coagular(-se), passando do estado líquido ao sólido.
36 Ureia: 1. Resíduo tóxico produzido pelo organismo, resulta da quebra de proteínas pelo fígado. É normalmente removida do organismo pelos rins e excretada na urina. 2. Substância azotada. Composto orgânico cristalino, incolor, de fórmula CO(NH2)2 (ou CH4N2O), com um ponto de fusão de 132,7 °C.
37 Creatinina: Produto residual das proteínas da dieta e dos músculos do corpo. É excretada do organismo pelos rins. Uma vez que as doenças renais progridem, o nível de creatinina aumenta no sangue.
38 Proteínas: Um dos três principais nutrientes dos alimentos. Alimentos que fornecem proteína incluem carne vermelha, frango, peixe, queijos, leite, derivados do leite, ovos.
39 Flebotomia: Incisão (corte) ou sangria venosa.
40 Encefalopatia hipertensiva: É o aumento difuso da pressão intracraniana que pode resultar de uma complicação da má evolução da hipertensão arterial.
41 Inocuidade: Qualidade, caráter de uma coisa inócua/inofensiva.
42 Gravidez: Condição de ter um embrião ou feto em desenvolvimento no trato reprodutivo feminino após a união de ovo e espermatozóide.
43 Lactação: Fenômeno fisiológico neuro-endócrino (hormonal) de produção de leite materno pela puérpera no pós-parto; independente dela estar ou não amamentando.Toda mulher após o parto tem produção de leite - lactação; mas, infelizmente nem todas amamentam.
44 Feto: Filhote por nascer de um mamífero vivíparo no período pós-embrionário, depois que as principais estruturas foram delineadas. Em humanos, do filhote por nascer vai do final da oitava semana após a CONCEPÇÃO até o NASCIMENTO, diferente do EMBRIÃO DE MAMÍFERO prematuro.
45 Eritrócitos: Células vermelhas do sangue. Os eritrócitos maduros são anucleados, têm forma de disco bicôncavo e contêm HEMOGLOBINA, cuja função é transportar OXIGÊNIO. Sinônimos: Corpúsculos Sanguíneos Vermelhos; Corpúsculos Vermelhos Sanguíneos; Corpúsculos Vermelhos do Sangue; Glóbulos Vermelhos; Hemácias
46 Febre: É a elevação da temperatura do corpo acima dos valores normais para o indivíduo. São aceitos como valores de referência indicativos de febre: temperatura axilar ou oral acima de 37,5°C e temperatura retal acima de 38°C. A febre é uma reação do corpo contra patógenos.
47 Transpiração: 1. Ato ou efeito de transpirar. 2. Em fisiologia, é a eliminação do suor pelas glândulas sudoríparas da pele; sudação. Ou o fluido segregado pelas glândulas sudoríparas; suor. 3. Em botânica, é a perda de água por evaporação que ocorre na superfície de uma planta, principalmente através dos estômatos, mas também pelas lenticelas e, diretamente, pelas células epidérmicas.
48 Câimbras: Contrações involuntárias, espasmódicas e dolorosas de um ou mais músculos.
49 Conjuntivites: Inflamações da conjuntiva ocular. Podem ser produzidas por alergias, infecções virais, bacterianas, etc. Produzem vermelhidão ocular, aumento da secreção e ardor.
50 Bradicardia: Diminuição da freqüência cardíaca a menos de 60 batimentos por minuto. Pode estar associada a distúrbios da condução cardíaca, ao efeito de alguns medicamentos ou a causas fisiológicas (bradicardia do desportista).
51 Isquemia: Insuficiência absoluta ou relativa de aporte sanguíneo a um ou vários tecidos. Suas manifestações dependem do tecido comprometido, sendo a mais frequente a isquemia cardíaca, capaz de produzir infartos, isquemia cerebral, produtora de acidentes vasculares cerebrais, etc.
52 Policitemia: Alteração sanguínea caracterizada por grande aumento da quantidade de hemácias circulantes.
53 Artralgias: Dor em articulações.
54 Astenia: Sensação de fraqueza, sem perda real da capacidade muscular.
55 Diarréia: Aumento do volume, freqüência ou quantidade de líquido nas evacuações.Deve ser a manifestação mais freqüente de alteração da absorção ou transporte intestinal de substâncias, alterações estas que em geral são devidas a uma infecção bacteriana ou viral, a toxinas alimentares, etc.
56 Náusea: Vontade de vomitar. Forma parte do mecanismo complexo do vômito e pode ser acompanhada de sudorese, sialorréia (salivação excessiva), vertigem, etc.
57 Fadiga: 1. Sensação de enfraquecimento resultante de esforço físico. 2. Trabalho cansativo. 3. Redução gradual da resistência de um material ou da sensibilidade de um equipamento devido ao uso continuado.
58 Cutâneas: Que dizem respeito à pele, à cútis.
59 Exantemas: Alteração difusa da coloração cutânea, caracterizada por eritema, com elevação das camadas mais superficiais da pele (pápulas), vesículas, etc. Pode ser produzido por uma infecção geralmente viral (rubéola, varicela, sarampo), por alergias a medicamentos, etc.
60 Urticária: Reação alérgica manifestada na pele como elevações pruriginosas, acompanhadas de vermelhidão da mesma. Pode afetar uma parte ou a totalidade da pele. Em geral é autolimitada e cede em pouco tempo, podendo apresentar períodos de melhora e piora ao longo de vários dias.
61 Edema: 1. Inchaço causado pelo excesso de fluidos no organismo. 2. Acúmulo anormal de líquido nos tecidos do organismo, especialmente no tecido conjuntivo.
62 Pálpebras:
63 Trombose: Formação de trombos no interior de um vaso sanguíneo. Pode ser venosa ou arterial e produz diferentes sintomas segundo os territórios afetados. A trombose de uma artéria coronariana pode produzir um infarto do miocárdio.
64 Crônico: Descreve algo que existe por longo período de tempo. O oposto de agudo.
65 Degenerativas: Relativas a ou que provocam degeneração.
66 Artrite reumatóide: Doença auto-imune de etiologia desconhecida, caracterizada por poliartrite periférica, simétrica, que leva à deformidade e à destruição das articulações por erosão do osso e cartilagem. Afeta mulheres duas vezes mais do que os homens e sua incidência aumenta com a idade. Em geral, acomete grandes e pequenas articulações em associação com manifestações sistêmicas como rigidez matinal, fadiga e perda de peso. Quando envolve outros órgãos, a morbidade e a gravidade da doença são maiores, podendo diminuir a expectativa de vida em cinco a dez anos.

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