

Levaquin
JANSSEN- CILAG FARMACÊUTICA LTDA.
Levaquin®
Informações ao Paciente
levofloxacino
Comprimidos revestidos / Solução diluída para infusão intravenosa
Formas Farmacêuticas e apresentações
O produto é apresentado nas seguintes formas:
Comprimidos revestidos: embalagem contendo 7e 10 comprimidos de 500 mg. Solução diluída para infusão intravenosa, pronta para uso: bolsa flexível contendo 100 mL de solução diluída em glicose1 5% (equivalente a 500 mg de levofloxacino).
Uso adulto
Informações Gerais
Marca Comercial: Levaquin®
Princípio Ativo: levofloxacina
Classe Terapêutica2: Antibiíticos
Composição
Cada comprimido revestido de 500 mg contém:
levofloxacino ..............................................500 mg
Excipientes: celulose microcristalina, crospovidona, estearato de magnésio, hipromelose, opadry YS-1-17192-A (dióxido de titânio, hipromelose, óxido de ferro amarelo, óxido de ferro vermelho, polietilenoglicol, polissorbato 80) polietilenoglicol.
Cada mL da solução diluída para infusão contém:
levofloxacino ...........................................................5 mg
Veículo: ácido clorídrico3, água para injetáveis, glicose1 e hidróxido de sódio.
Ação esperada do medicamento
Levaquin® é um medicamento pertencente ao grupo dos fármacos conhecidos como antibióticos. Levaquin® é indicado para o tratamento de infecções4 causadas por germes sensíveis ao levofloxacino. A ação do medicamento inicia-se logo após a sua administração, continuando progressivamente com o decorrer do tratamento, até a eliminação da infecção5.
Cuidados de armazenamento
Comprimidos: Conservar em temperatura ambiente (15°C a 30oC). Proteger da luz e umidade.
Solução diluída para infusão intravenosa: Conservar em temperatura inferior a
25oC. Proteger da luz. Não congelar.
Prazo de validade
Ao adquirir o produto, verifique na embalagem externa se ele obedece ao prazo de validade. Não tome medicamento com o prazo de validade vencido. Pode ser perigoso para a sua saúde6.
Gravidez7 e lactação8
Informe ao seu médico a ocorrência de gravidez7 na vigência do tratamento ou após seu término. Informar ao médico se está amamentado. Não se recomenda o uso de Levaquin® durante a gravidez7 e a lactação8.
Cuidados de administração
Siga a orientação do seu médico, respeitando sempre os horários, as doses e a duração do tratamento. Normalmente, a dose oral diária é de 500 mg a cada 24 horas, dependendo da condição a ser tratada. Levaquin® injetável deve ser administrado por infusão intravenosa, não devendo ser aplicado por via intramuscular, intraperitoneal, ou subcutânea9.
Uso em crianças
Levaquin® não deve ser usado em crianças e adolescentes em fase de crescimento.
Pacientes idosos
As doses recomendadas são válidas também para pacientes10 idosos. Não há necessidade de ajuste das doses, desde que esses pacientes não tenham doença nos rins11.
Interrupção do tratamento
Não interromper o tratamento sem o conhecimento do seu médico. É muito importante que você cumpra exatamente o total de dias de tratamento prescrito.
Reações adversas
Informe seu médico o aparecimento de reações desagradáveis. Os efeitos colaterais12 mais freqüentes são: diarréia13, dor de cabeça14 e náusea15. Também podem ocorrer, embora menos freqüentemente: flatulência, dor abdominal, erupção16 da pele17 e coceira, dispepsia18, insônia, tontura19 e vaginite20.
TODO MEDICAMENTO DEVE SER MANTIDO FORA DO ALCANCE DAS CRIANÇAS.
Ingestão concomitante com outras substâncias
Avise seu médico a respeito de outros medicamentos que você esteja tomando, inclusive aqueles que você comprou sem receita médica e quaisquer outros remédios ou suplementos dietéticos que você esteja usando. É muito importante que seu médico saiba se você está tomando antiácidos21, polivitamínicos e preparações contendo ferro ou zinco, pois eles podem interferir na absorção do levofloxacino. Caso tais medicamentos sejam necessários, eles deverão ser tomados duas horas antes ou duas horas depois da administração de Levaquin® . É desaconselhável a ingestão de bebidas alcoólicas durante o tratamento com Levaquin® .
Contra-indicações
Avise seu médico sobre problemas de saúde6 ou alergias que você tem ou teve no passado. Você não deve tomar Levaquin® se você for alérgico ao levofloxacino, a outros antibióticos quinolônicos ou a qualquer ingrediente do produto.
Advertências e Precauções
Atenção: Levaquin® solução diluída para infusão contém Açúcar22 (glicose1), portanto, deve ser usado com cautela em portadores de Diabetes23. Informe seu médico sobre qualquer medicamento que esteja usando, antes do início, ou durante o tratamento.
Não deve ser utilizado durante a gravidez7 e a lactação8.
Levaquin® Comprimidos: Este medicamento não pode ser partido ou mastigado.
Efeitos sobre a capacidade de dirigir e operar máquinas: Levaquin® pode provocar tontura19 ou outros efeitos colaterais12 neurológicos, que podem afetar sua vigilância ou sua habilidade para dirigir.
Durante o tratamento o paciente não deve dirigir veículos ou operar máquinas, pois sua habilidade e atenção podem estar prejudicadas.
NÃO TOME REMÉDIO SEM O CONHECIMENTO DO SEU MÉDICO. PODE SER PERIGOSO PARA A SAÚDE6.
Informações Técnicas aos Profissionais de Saúde6
levofloxacino
Comprimidos revestidos / Solução diluída para infusão intravenosa
Formas Farmacêuticas e apresentações
O produto é apresentado nas seguintes formas:
Comprimidos revestidos: embalagem contendo 7e 10 comprimidos de 500 mg. Solução diluída para infusão intravenosa, pronta para uso: bolsa flexível contendo 100 mL de solução diluída em glicose1 5% (equivalente a 500 mg de levofloxacino).
Uso adulto
Informações Gerais
Marca Comercial: Levaquin®
Princípio Ativo: levofloxacina
Classe Terapêutica2: Antibiíticos
Composição
Cada comprimido revestido de 500 mg contém:
levofloxacino ..............................................500 mg
Excipientes: celulose microcristalina, crospovidona, estearato de magnésio, hipromelose, opadry YS-1-17192-A (dióxido de titânio, hipromelose, óxido de ferro amarelo, óxido de ferro vermelho, polietilenoglicol, polissorbato 80) polietilenoglicol.
Cada mL da solução diluída para infusão contém:
levofloxacino ...........................................................5 mg
Veículo: ácido clorídrico3, água para injetáveis, glicose1 e hidróxido de sódio.
Caracterêsticas Farmacolígicas
Propriedades farmacodinâmicas
Mecanismo de ação
O Levaquin® é um agente antibacteriano sintético de amplo espectro, para administração oral ou intravenosa. Quimicamente, o levofloxacino é o isômero levógiro24 (isômero-L) do racemato ofloxacino, um agente antibacteriano quinolônico. A atividade antibacteriana do ofloxacino deve-se basicamente ao isômero-L. O mecanismo de ação do levofloxacino e de outros antimicrobianos fluoroquinolônicos envolve a inibição da topoisomerase IV bacteriana e da DNA-girase (ambas são topoisomerases bacterianas tipo II), enzimas necessárias para a replicação, transcrição, restauração e recombinação do DNA. Nesse sentido, o isômero-L produz mais pontes de hidrogênio e, portanto, complexos mais estáveis, com a DNA-girase do que o isômero-D. Microbiologicamente, isso se traduz numa atividade antibacteriana 25 a 40 vezes maior para o isômero-L, o levofloxacino, do que para o isômero-D. Os derivados quinolônicos inibem rápida e especificamente a síntese do DNA bacteriano.
Microbiologia
O levofloxacino apresenta atividade in vitro contra um amplo espectro de bactérias aeróbicas e anaeróbicas gram-positivas e gram-negativas. A atividade bactericida do levofloxacino é rápida e frequentemente ocorre em níveis próximos da Concentração Inibitória Mínima (CIM).
O levofloxacino exibe atividade in vitro contra a maioria das cepas25 dos microorganismos citados a seguir:
Aeróbios Gram-positivos Enterococcus avium | Streptococcus constellatus |
Enterococcus faecium | Streptococcus (Grupos C/F, D, G) |
Staphylococcus aureus | Streptococcus milleri |
Staphylococcus epidermidis | Streptococcus sanguis |
Staphylococcus hominis | Streptococcus (Grupo Viridans) |
Anaeróbios Gram-positivos Clostridium perfringens |
Clostridium spp. |
Peptostreptococcus anaerobius |
Peptostreptococcus magnus |
Propionibacterium acnes |
Aeróbios Gram-negativos Proteus vulgaris | |
Acinetobacter baumannii | Providencia rettgeri |
Acinetobacter lwoffii | Providencia spp |
Aeromonas hydrophila | Providencia stuartii |
Bordetella pertussis | Pseudomonas fluorescens |
Campylobacter jejuni | Pseudomonas putida |
Citrobacter (diversus) koseri | Salmonella enteritidis |
Pantoea (Enterobacter) aerogenes | Salmonella spp |
Enterobacter agglomerans | Serratia liquefaciens |
Enterobacter sakazakii | Serratia marcescens |
Flavobacterium meningosepticum | Serratia spp |
Legionella spp. | Shigella spp |
Morganella morganii | Stenotrophomonas maltophilia |
Neisseria gonorrhoeae | Vibrio cholerae |
N. gonorrhoeae (produtora de | Vibrio parahaemolyticus |
penicilinase) | Yersinia enterocolitica |
Anaeróbios Gram-negativos Bacteroides distasonis |
Bacteroides fragilis |
Bacteroides intermedius |
Veillonella parvula |
Outros microorganismos Mycobacterium fortuitum | Mycoplasma fermentans |
Mycobacterium kansasii | Mycoplasma hominis |
Mycobacterium marinum | Ureaplasma urealyticum |
Mycobacterium tuberculosis |
O levofloxacino tem se mostrado ativo contra a maioria das cepas25 susceptíveis dos seguintes microorganismos, tanto in vitro como em infecções4 clínicas:
Aeróbios Gram-positivos Enterococcus faecalis | Streptococcus agalactiae |
Staphylococcus aureus | Streptococcus pneumoniae |
Staphylococcus epidermidis | Streptococcus pyogenes |
Staphylococcus saprophyticus | |
|
Aeróbios Gram-negativos Citrobacter freundii | Klebsiella pneumoniae |
Enterobacter cloacae | Legionella pneumophila |
Escherichia coli | Moraxella catarrhalis |
Haemophilus influenzae | Proteus mirabilis |
Haemophilus parainfluenzae | Pseudomonas aeruginosa |
Klebsiella oxytoca |
Outros microorganismos Chlamydia pneumoniae |
Mycoplasma pneumoniae |
Propriedades farmacocinéticas
O levofloxacino é absorvido rapidamente e quase completamente após a administração oral.
O pico de concentração plasmática (aproximadamente 5,1 μg/mL) é obtido uma a duas horas após a ingestão. A biodisponibilidade absoluta do comprimido de 500 mg é de aproximadamente 99%. A ingestão de alimentos não altera de maneira clinicamente significativa a absorção do levofloxacino.
As concentrações plasmáticas do levofloxacino após a administração intravenosa são semelhantes e comparáveis, em extensão (AUC), às obtidas após a administração oral, quando se utilizam doses equivalentes (mg/mg). Portanto, a via oral e a via intravenosa podem ser consideradas intercambiáveis. (Vide gráfico a seguir).
Concentração plasmática média de levofloxacino - O perfil em indivíduos saudáveis após dose única de 500 mg de levofloxacino de comprimidos e solução intravenosa.
A farmacocinética do levofloxacino é linear e previsível após a administração de doses únicas e doses múltiplas. As concentrações plasmáticas aumentam proporcionalmente com o aumento das doses orais, numa faixa de 250 a 1.000 mg.
Dose oral | Pico da concentração plasmática | Área sob a curva |
(mg) | (μg/mL) | (AUC0-∞, μg.h/mL) |
250 | 2.8 | 27.2 |
500 | 5.1 | 47.9 |
750 | 7.1 | 82.2 |
1000 | 8.9 | 111.0 |
O levofloxacino liga-se às proteínas30 plasmáticas independentemente da concentração do fármaco32.
O levofloxacino é esterioquimicamente estável no plasma33 e na urina34 e não se converte metabolicamente no seu enantiômero, o D-ofloxacino. A biotransformação do levofloxacino é limitada, uma vez que o fármaco32 é basicamente excretado inalterado na urina34. Após a administração oral, aproximadamente 87% da dose administrada é recuperada inalterada na urina34, num período de 48 horas, enquanto que menos de 4% da dose é recuperada nas fezes, num período de 72 horas. Menos de 5% da dose administrada é recuperada na urina34 como metabólitos35 desmetil e N-óxido, os únicos metabólitos35 identificados no homem. Estes metabólitos35 não apresentam atividade farmacológica relevante.
A meia-vida de eliminação plasmática terminal média do levofloxacino varia de 6 a 8 horas, após a administração de doses únicas ou de doses múltiplas.
A média aparente do clearence corpóreo total e do clearence renal36 varia de aproximadamente 144 a 226 mL/min e 96 a 142 mL/min, respectivamente. O excessivo clearence renal36 da filtração glomerular sugere que a secreção tubular de levofloxacino ocorre em adição a sua filtração glomerular.
A administração concomitantemente de cimetidina ou de probenecida resulta em aproximadamente 24% e 36% na redução do clearence renal36 de levofloxacino, indicando que a secreção de levofloxacino ocorre no túbulo renal36 proximal37. Cristais de levofloxacino não foram encontrados em nenhuma amostra de urinas recém coletadas em indivíduos recebendo levofloxacino.
Indicações
Levaquin® é indicado no tratamento de infecções4 bacterianas causadas por agentes sensíveis ao levofloxacino, tais como:
- Infecções4 do trato respiratório superior e inferior, incluindo sinusite38, exacerbações agudas de bronquite crônica39 e pneumonia40.
- Infecções4 da pele e tecido subcutâneo41, complicadas e não complicadas, tais como impetigo42, abcessos, furunculose, celulite43 e erisipela44.
- Infecções4 do trato urinário45, incluindo pielonefrite46.
- Osteomielite47.
Contra Indicações
Hipersensibilidade ao levofloxacino, a outros agentes antimicrobianos derivados das quinolonas ou a quaisquer outros componentes da fórmula do produto.
PosologiaLevaquin de Levaquin
® comprimidos: A dose usual para pacientes10 adultos, com função renal36 normal, é de 500 mg a cada 24 horas, dependendo da condição a ser tratada.
A administração de 500 mg de levofloxacino com alimentos aumenta o tempo necessário para alcançar o pico de concentração plasmática em cerca de 1 hora e diminui o pico de concentração plasmática em aproximadamente 14 % para cada comprimido administrado. Os comprimidos podem ser ingeridos independentemente das refeições. Caso necessário, a administração de antiácidos21 contendo cálcio, magnésio ou alumínio, bem como de sucralfato, cátions divalentes ou trivalentes como ferro, ou preparações polivitamínicas contendo zinco deve ser feita duas horas antes ou duas horas após a administração de Levaquin® (Ver “Interações Medicamentosas e Outras Formas de Interação”).
Este medicamento não pode ser partido ou mastigado.Levaquin de Levaquin
® injetável:
Levaquin® solução injetável só deve ser administrado por infusão intravenosa; não deve ser administrado por via intramuscular, intraperitoneal ou subcutânea9.
Atenção: Deve-se evitar a infusão intravenosa rápida ou em "bolus". A infusão de Levaquin® deve ser lenta, por um período de no mínimo 60 minutos para a dose de 250 mg ou 500 mg ou 90 minutos para a dose de 750 mg (Ver "Advertências e Precauções").
A dose usual para pacientes10 adultos é de 250 mg, 500 mg ou 750 mg administrada por infusão lenta, por um período de 60 minutos a 90 minutos, a cada 24 horas.As tabelas a seguir trazem orientações sobre as doses e a duração do tratamento, de acordo com o tipo de infecção5 e de acordo com a função renal36.
Pacientes com função renal36 normal ("Clearance" de creatinina48 (CLcr) > 50 mL/min)
Infecção5* | Dose unitária | Frequência | Duração |
Infecções4 resperatórias agudas | |||
Exacerbação de bronquite crônica39 | 500 mg | Cada 24 horas | 5 - 7 dias |
Pneumonia40 | 500 mg | Cada 24 horas | 7 - 14 dias |
Sinusite38 | 500 mg | Cada 24 horas | 10 - 14 dias |
Infecções4 da pele17 e tecido subcutâneo49 | |||
Infecção5 não complicada de pele e tecido subcutâneo41 | 500 mg | Cada 24 horas | 7 - 10 dias |
Infecção5 complicada de pele e tecido subcutâneo41 | 750 mg | Cada 24 horas | 7 - 14 dias |
Infecções4 do trato urinário45 | |||
Infecções4 complicadas do trato urinário45 e pielonefrite46 aguda | 250 mg | Cada 24 horas | 10 dias |
Infecções4 não-complicadas do trato urinário45 | 250 mg | Cada 24 horas | 3 dias |
Osteomielite47 | 500 mg | Cada 24 horas | 6-12 semanas |
Pacientes com Insuficiência Renal50 (isto é, CLCR < 50 mL/min)
Administrar o levofloxacino com cuidado na presença de insuficiência renal50. Deve-se realizar uma avaliação clínica minuciosa e exames laboratoriais adequados antes e durante a terapia, uma vez que a eliminação do levofloxacino pode estar reduzida.
Não é necessário ajuste para os pacientes com depuração de creatinina48 ≥ 50 mL/min.
Nos pacientes com função renal36 comprometida (depuração de creatinina48 <50 mL/min), o ajuste do esquema posológico é necessário para evitar acúmulo do levofloxacino devido à diminuição da depuração.
A tabela a seguir mostra como ajustar a dose com base na depuração de creatinina48.
Pacientes com insuficiência renal50 (“Clearance” de creatinina48 (CLcr) 50 mL/min)
Quadro renal36 | Dose inicial | Doses subsequentes | |||||
Infecção5 respiratória aguda / Infecção5 não complicada de pele17 e tecido51 subcutâneo52 / Osteomielite47 /Pneumonia40/ Sinusite38 | |||||||
CLcr de 50 a 80 mL/min | Não é necessário ajuste da dose | ||||||
CLcr de 20 a 49 mL/min | 500 mg | 250 mg cada 24 horas | |||||
CLcr de 10 a 19 mL/min | 500 mg | 250 mg cada 48 horas | |||||
Hemodiálise53 | 500 mg | 250 mg cada 48 horas | |||||
CAPD | 500 mg | 250 mg cada 48 horas | |||||
Infecção5 complicada de pele e tecido subcutâneo41/Pneumonia40/ Sinusite38 | |||||||
CLcr de 20 a 49 mL/min | 750 mg | 750 mg a cada 48 horas | |||||
CLcr de 10 a 19 mL/min | 750 mg | 500 mg a cada 48 horas | |||||
Hemodiálise53 | 750 mg | 500 mg a cada 48 horas | |||||
CAPD | 750 mg | 500 mg a cada 48 horas | |||||
Infecção5 complicada do trato urinário45 / pielonefrite46 aguda | |||||||
CLcr 20 mL/min | Não é necessário ajuste de dose | ||||||
CLcr de 10 a 19 mL/min | 250 mg | 250 mg cada 48 horas | |||||
Infecção5 não-complicada do trato urinário45 | |||||||
Não é necessário ajuste de dose | |||||||
Quando apenas a creatinina48 sérica é conhecida, a seguinte fórmula pode ser utilizada para estimar o clearence de creatinina48 até que o valor atual seja mensurado.
Homens CLcr (mL/min)= peso (kg) x (140 - idade)
72 x creatinina48 sérica (mg/dL55)
Mulheres=0,85 x valor calculado para homens.
A creatinina48 sérica pode representar o estado de equilíbrio da função renal36.
Preparação de Levaquin® injetável para a administração
Levaquin® injetável está disponível em bolsas de 100 mL contendo solução diluída pronta para o uso, com 500 mg de levofloxacino.
Levaquin® solução diluída não necessita de diluição adicional, estando pronta para o uso. Cada bolsa flexível contém a solução diluída com o equivalente a 500 mg de levofloxacino (5 mg/mL), em glicose1 5%. Não é necessário diluir previamente Levaquin® solução diluída.
As bolsas contendo solução diluída devem ser inspecionados visualmente quanto à presença de partículas, antes da administração. Soluções contendo partículas visíveis devem ser descartadas.
Levaquin® injetável não contém conservantes ou agentes bacteriostáticos em sua formulação; portanto, deve-se utilizar técnicas de assepsia56 na preparação da solução final.
As bolsas, destinam-se ao uso único, após a administração qualquer porção remanescente de solução deve ser descartada.
Estabilidade de Levaquin® injetável
Existem dados limitados sobre a compatibilidade entre Levaquin® injetável e outros fármacos intravenosos, não devem ser misturados aditivos ou outros medicamentos com Levaquin® injetável, nem administrados simultaneamente, na mesma linha de infusão de Levaquin® injetável. Se for necessário utilizar o mesmo equipo para a administração sequencial de outros fármacos, ele deverá ser enxaguado antes e depois da administração de Levaquin® injetável, com uma solução compatível com o levofloxacino e com os demais fármacos.
Advertências
Atenção: Levaquin® solução diluída para infusão contém Açúcar22 (glicose1), portanto, deve ser usado com cautela em portadores de Diabetes23. Informe seu médico sobre qualquer medicamento que esteja usando, antes do início, ou durante o tratamento
Reações anafiláticas57 e/ou de hipersensibilidade grave e ocasionalmente fatal foram relatadas em pacientes que receberam tratamento com quinolonas, incluindo o levofloxacino. Essas reações frequentemente ocorrem após a primeira dose. Algumas reações foram acompanhadas por colapso58 cardiovascular, hipotensão59/choque60, convulsões, perda da consciência, formigamento, angioedema61, obstrução das vias aéreas, dispnéia62, urticária63, coceira e outras reações cutâneas64 sérias. O tratamento com o levofloxacino deve ser interrompido imediatamente diante do aparecimento de exantema65 cutâneo66 ou qualquer outro sinal67 de hipersensibilidade.
Incidentes68 graves e algumas vezes fatais devidos a um mecanismo imunológico desconhecido foram relatados em pacientes que foram tratados com quinolonas, incluindo, raramente, o levofloxacino. Esses eventos podem ser graves e geralmente ocorrem após a administração de doses múltiplas. As manifestações clínicas, isoladas ou associadas, podem incluir: febre69, exantema65 ou reações dermatológicas graves; vasculite70; artralgia71; mialgia72; doença do soro73; pneumonite74 alérgica; nefrite75 intersticial76; falência ou insuficiência renal50 aguda; hepatite77; icterícia78; falência ou necrose79 hepática80 aguda; anemia81, inclusive hemolítica e aplástica; trombocitopenia82, leucopenia83; agranulocitose84; pancitopenia85 e/ou outras anormalidades hematológicas. A medicação deve ser interrompida imediatamente diante do aparecimento de exantema65 cutâneo66 ou qualquer outro sinal67 de hipersensibilidade e medidas de apoio devem ser adotadas.
Foram recebidos relatos pós-comercialização muito raros de hepatotoxicidade86 grave (incluindo hepatite77 aguda e eventos fatais) de pacientes tratados com o levofloxacino. Não foram detectadas evidências de hepatotoxicidade86 séria associada ao medicamento em estudos clínicos com mais de 7.000 pacientes. A hepatotoxicidade86 grave geralmente ocorreu em 14 dias após o início da terapia e a maioria dos casos ocorreu em até 6 dias. A maioria dos casos de hepatotoxicidade86 grave não foi associada a hipersensibilidade. A maioria dos relatos de hepatotoxicidade86 fatal ocorreu em pacientes com 65 anos de idade ou mais e a maioria não estava associada a hipersensibilidade. O levofloxacino deve ser descontinuado imediatamente se o paciente desenvolver sinais87 e sintomas88 de hepatite77.
Foram relatadas convulsões e psicoses tóxicas em pacientes sob tratamento com derivados quinolônicos, incluindo o levofloxacino. As quinolonas também podem provocar um aumento da pressão intracraniana e estimulação do sistema nervoso central89 podendo desencadear tremores, inquietação, ansiedade, tontura19, confusão, alucinações90, paranóia, depressão, pesadelos, insônia e, raramente, pensamentos ou atos suicidas. Essas reações podem ocorrer após a primeira dose. Se essas reações ocorrerem em pacientes sob tratamento com o levofloxacino, o fármaco32 deve ser descontinuado e medidas adequadas devem ser adotadas. Como todas as quinolonas, o levofloxacino deve ser usado com cautela em pacientes com distúrbios do SNC91, suspeitos ou confirmados, os quais possam predispor a convulsões ou diminuir o limiar de convulsão92 (por exemplo, arteriosclerose93 cerebral grave, epilepsia94) ou na presença de outros fatores de risco que possam predispor a convulsões ou diminuir o limiar de convulsão92 (por exemplo, tratamento com outros fármacos, distúrbio renal36).
Foram relatados em pacientes recebendo quinolonas, inclusive levofloxacino, casos muito raros de polineuropatia axonal de nervos sensoriais ou sensomotores acometendo axônios95 curtos e longos resultando em parestesias96, hipostesias, disestesias e fraqueza. O levofloxacino deve ser descontinuado em pacientes que apresentem qualquer um dos sintomas88 acima. Neuropatia periférica97 associada a quinolona pode ser uma condição irreversível.
Colite98 pseudomembranosa foi relatada com quase todos os agentes antibacterianos, incluindo o levofloxacino e pode variar, em gravidade, de intensidade leve até um potencial risco de vida. Assim, é importante considerar esse diagnóstico99 em pacientes que apresentarem diarréia13 após a administração de qualquer agente antibacteriano.
O tratamento com agentes antibacterianos altera a flora normal do cólon100 e pode permitir o crescimento excessivo de Clostridium. Estudos indicam que a toxina101 produzida pelo Clostridium difficile é uma das causas primárias de colite98 associada a antibióticos.
Algumas quinolonas, incluindo o levofloxacino, têm sido associadas ao prolongamento do intervalo QT no eletrocardiograma102 e a casos infrequentes de arritmia103. Durante o período pós-comercialização, casos muito raros de “Torsades de Pointes” foram relatados em pacientes tomando levofloxacino. Em geral, estes relatos envolveram pacientes que já apresentavam condições médicas associadas ou faziam uso concomitante de outros medicamentos que poderiam ter contribuído para o evento. Em um estudo com 48 voluntários sadios recebendo doses únicas de 500, 1000 e 1500 mg de levofloxacino e placebo104 foi observado um aumento no QTc médio em relação à linha de base para o pós-tratamento. Este aumento foi relacionado à dose. Estas alterações foram pequenas e não estatisticamente significantes em relação ao placebo104 para a dose de 500 mg, com significância estatística variável para a dose de 1000 mg, dependendo do método de correção utilizado e estatisticamente significante para a dose de 1500 mg. A relevância clínica destas alterações é desconhecida. O levofloxacino deve ser evitado em pacientes com histórico de prolongamento do intervalo QT, pacientes com hipocalemia105 não tratada e pacientes recebendo agentes antiarrítimicos classe IA (quinidina, procainamida) ou classe III (amiodarona, sotalol).
Rupturas dos tendões106 do ombro, da mão107, do tendão de Aquiles108 ou outros tendões106, exigindo reparação cirúrgica ou resultando em incapacidade prolongada foram relatadas em pacientes que receberam quinolonas, incluindo o levofloxacino. Relatos ocorridos no período pós-comercialização indicam que o risco pode ser maior em pacientes que estejam concomitantemente recebendo corticosteróides, especialmente os idosos. O tratamento com levofloxacino deve ser interrompido se o paciente apresentar dor, inflamação109 ou ruptura de tendão110. Os pacientes devem repousar e evitar exercícios até que o diagnóstico99 de tendinite111 ou ruptura de tendão110 tenha sido seguramente excluído. A ruptura de tendão110 pode ocorrer durante ou após a terapia com quinolonas, incluindo o levofloxacino.
Deve-se ter cuidado ao administrar o levofloxacino em pacientes com insuficiência renal50, pois o fármaco32 é excretado principalmente pelo rim112. Em pacientes com insuficiência renal50 é necessário o ajuste das doses para evitar o acúmulo de levofloxacino devido à diminuição da depuração (ver "Posologia").
Reações de fototoxicidade moderadas a graves foram observadas em pacientes expostos à luz solar direta ou luz ultravioleta (UV), enquanto recebiam tratamento com quinolonas. A excessiva exposição à luz solar ou à luz ultravioleta deve ser evitada. Entretanto, em testes clínicos, a fototoxicidade foi observada em menos de 0,1% dos pacientes. Se ocorrer fototoxicidade, o tratamento deve ser interrompido.
Como no caso das outras quinolonas, foram relatados distúrbios na glicose sanguínea113, geralmente em pacientes diabéticos sob tratamento concomitante com um agente hipoglicemiante114 oral ou com insulina115. Nestes pacientes, recomenda-se cuidadosa monitoração da glicose sanguínea113. Se ocorrer uma reação hipoglicemiante114, o tratamento com levofloxacino deve ser interrompido.
Embora não tenha sido relatada cristalúria nos testes clínicos realizados com o levofloxacino, adequada hidratação deve ser mantida para prevenir a formação de urina34 altamente concentrada.
Interações Medicamentosas
- Quando Levaquin® é administrado por via oral: embora a quelação entre o levofloxacino e cátions divalentes seja menos marcante que a observada com outros derivados quinolônicos, a administração concomitante de comprimidos de Levaquin® e antiácidos21 contendo cálcio, magnésio ou alumínio, bem como sucralfato, cátions metálicos como ferro e preparações multivitamínicas contendo zinco podem interferir na absorção gastrintestinal do levofloxacino, resultando em níveis na urina34 e no soro73 consideravelmente inferiores ao desejável. Esses agentes devem ser tomados pelo menos duas horas antes ou duas horas depois da administração do levofloxacino.
- Quando Levaquin® é administrado por via intravenosa: não existem dados referentes à interação entre quinolonas administradas por via intravenosa e antiácidos21 orais, sucralfato, multivitamínicos ou cátions metálicos. Entretanto, nenhum derivado quinolônico deve ser administrado, por via intravenosa, concomitantemente a qualquer solução contendo cátions multivalentes, como o magnésio, através da mesma linha intravenosa. (ver "Posologia").
Como no caso de outras quinolonas, a administração concomitante de levofloxacino e teofilina pode prolongar a meia-vida desta última, elevar os níveis de teofilina no soro73 e aumentar o risco de reações adversas relacionadas à teofilina. Portanto, os níveis de teofilina devem ser cuidadosamente monitorados e os necessários ajustes em suas doses devem ser realizados, se necessário, quando o levofloxacino for co-administrado. Reações adversas, incluindo convulsões, podem ocorrer com ou sem a elevação do nível de teofilina no soro73. Nenhum efeito significativo do levofloxacino sobre as concentrações plasmáticas, AUC e outros parâmetros de biodisponibilidade da teofilina foram detectados em um estudo clínico envolvendo 14 voluntários sadios. De modo semelhante, nenhum efeito aparente da teofilina sobre biodisponibilidade e absorção do levofloxacino foi observado.
A administração concomitante do levofloxacino com a varfarina, a digoxina ou a ciclosporina não exige modificação das doses de nenhum dos medicamentos. Entretanto, o tempo de protrombina116 e os níveis de digoxina devem ser cuidadosamente monitorados em pacientes que estejam sob tratamento concomitante com varfarina, ou digoxina, respectivamente.
O levofloxacino pode ser administrado com segurança a pacientes sob tratamento concomitante com probenecida ou cimetidina, desde que a dose do levofloxacino seja adequadamente ajustada com base na função renal36 do paciente, uma vez que a probenecida e a cimetidina diminuem a depuração renal36 e prolongam a meia-vida do levofloxacino.
A administração concomitante de fármacos antiinflamatórios não-esteróides e de derivados quinolônicos, incluindo o levofloxacino, pode aumentar o risco de estimulação do SNC91 e de convulsões.
Alterações dos níveis de glicose sanguínea113, incluindo hiperglicemia117 e hipoglicemia118, foram relatadas em pacientes tratados concomitantemente com quinolonas e agentes antidiabéticos. Portanto, recomenda-se monitoração cuidadosa da glicose sanguínea113 quando esses agentes forem co-administrados. (ver "Advertências e Precauções").
A absorção e a biodisponibilidade do levofloxacino em indivíduos infectados com o HIV119, com ou sem tratamento concomitante com zidovudina, foram semelhantes. Portanto, não parece necessário realizar ajustes de dose do levofloxacino, quando estiver sendo administrado concomitantemente com a zidovudina. Os efeitos do levofloxacino sobre a farmacocinética da zidovudina não foram avaliados.
Algumas quinolonas, incluindo levofloxacino, podem produzir resultado falso positivo para opióides em exames de urina34 em kits de imunoensaio comercialmente disponíveis. Dependendo da situação, pode ser necessário confirmar a presença de opióides com métodos mais específicos.
Reações Adversas a Medicamentos
Dados Clínicos
Como os estudos clínicos são conduzidos em condições muito diversas, as taxas de reações adversas observadas nos estudos clínicos de um medicamento não podem ser diretamente comparadas às taxas dos estudos clínicos de outro e podem não refletir as taxas observadas na prática.
Os dados descritos a seguir refletem a exposição a Levaquin® em 7.537 pacientes em 29 estudos clínicos Fase 3 agrupados. A população estudada tinha idade média de 49,6 anos (74,2% da população tinha < 65 anos), 50,1% eram homens, 71,0% brancos, 18,8% negros. Os pacientes foram tratados com Levaquin® para uma ampla variedade de doenças infecciosas. (Ver “Indicações”). A duração do tratamento foi normalmente de 3-14 dias, o número médio de dias em tratamento foi de 9,6 dias e o número médio de doses foi de 10,2. Os pacientes receberam doses de Levaquin® de 750 mg uma vez por dia, 250 mg uma vez por dia ou 500 mg uma ou duas vezes por dia. A incidência120 global, o tipo e a distribuição de reações adversas foram semelhantes nos pacientes que receberam doses de Levaquin® de 750 mg uma vez por dia, 250 mg uma vez por dia e 500 mg uma ou duas vezes por dia.
As reações adversas ocorridas em ≥1% dos pacientes tratados com o Levaquin® e reações adversas menos comuns ocorridas em 0,1 a <1% dos pacientes tratados com o Levaquin® são apresentadas nas Tabelas 1 e 2 a seguir.
Tabela 1. Reações adversas comuns (1%) relatadas em estudos clínicos com Levaquin®
Classe de Sistema/Órgão | Reações Adversas | %
(N=7.537) |
Infecções4 | monilíase | 1 |
Distúrbios Psiquiátricos | insôniaa (Ver “Advertências e Precauções”) | 4 |
Distúrbios do Sistema Nervoso121 | cefaléia122
tontura19 (Ver “Advertências e Precauções”) | 6
3 |
Distúrbios Respiratórios, Torácicos e do Mediastino123 | dispnéia62 (Ver “Advertências e Precauções”) | 1 |
Distúrbios Gastrintestinais | náusea15
diarréia13 constipação124 dor abdominal vômitos125 dispepsia18 | 7
5 3 2 2 2 |
Distúrbios da Pele17 e do Tecido Subcutâneo49 | erupção16 cutânea126 (Ver “Advertências e Precauções”)
prurido127 | 2
1 |
Distúrbios do Sistema Reprodutor e das Mamas128 | vaginite20 | 1b |
Distúrbios Gerais e Condições no Local da Administração | edema129
reação no local da administração dor torácica | 1
1 1 |
a N = 7.274
b N=3.758 (mulheres) |
Classe de Sistema/Órgão | Reação Adversa | ||||
Infecções4 | monilíase genital | ||||
Distúrbios do Sangue130 e do Sistema Linfático131 | anemia81
trombocitopenia82 granulocitopenia | (Ver “Advertências e Precauções”) | |||
Distúrbios do Sistema Imunológico132 | reação alérgica133 | (Ver “Advertências e Precauções”) | |||
Distúrbios Metabólicos e Nutricionais | hiperglicemia117
hipoglicemia118 | (Ver “Advertências e Precauções”) | |||
hipercalemia134 | |||||
Distúrbios Psiquiátricos | ansiedade
agitação confusão depressão alucinações90 pesadelosa | (Ver “Advertências e Precauções”) | |||
distúrbios do sono
anorexia135 sonhos anormais | |||||
Distúrbios do Sistema Nervoso121 | tremores
convulsões | (Ver “Advertências e Precauções”) | |||
parestesia136 | (Ver “Advertências e Precauções”) | ||||
vertigem137
hipertonia138 hipercinesias139 marcha anormal sonolência síncope140 | |||||
Distúrbios Respiratórios, Torácicos e do Mediastino123 | epistaxe141 | ||||
Distúrbios Cardíacos | parada cardíaca
palpitação142 taquicardia143 ventricular arritmia103 ventricular | ||||
Distúrbios Vasculares144 | flebite145 | ||||
Distúrbios Gastrintestinais | gastrite146
estomatite147 pancreatite148 esofagite149 gastroenterite150 glossite151 | ||||
colite98 pseudomembranosa/ por C. difficile | (Ver “Advertências e Precauções”) | ||||
Distúrbios Hepatobiliares152 | função hepática80 anormal
enzimas hepáticas153 aumentadas fosfatase alcalina154 aumentada | ||||
Distúrbios da Pele17 e do Tecido Subcutâneo49 | urticária63 | (Ver “Advertências e Precauções”) | |||
Distúrbios Musculoesqueléticos e do Tecido Conjuntivo155 | tendinite111 | (Ver “Advertências e Precauções”) | |||
artralgia71
mialgia72 | (Ver “Advertências e Precauções”) | ||||
dor esquelética | |||||
Distúrbios Renais e Urinários | função renal36 anormal
insuficiência renal50 aguda | ||||
Dados Pediátricos
Em um grupo de 1.534 pacientes pediátricos (6 meses a 16 anos de idade) tratados com o levofloxacino para infecções4 respiratórias, crianças de 6 meses a 5 anos receberam 10 mg/kg de levofloxacino duas vezes por dia por aproximadamente 10 dias e as crianças com mais de 5 anos receberam 10 mg/kg a no máximo 500 mg de levofloxacino uma vez por dia por aproximadamente 10 dias. O perfil de reações adversas foi semelhante ao relatado em pacientes adultos, exceto por vômito156 e diarréia13 foram relatados mais frequentemente em crianças do que em pacientes adultos. Entretanto, a frequência de vômitos125 e diarréia13 foi semelhante entre as crianças tratadas com o levofloxacino e as tratadas com o antibiótico comparador não-fluoroquinolona.
Um subgrupo de 1.340 dessas crianças tratadas com o levofloxacino por aproximadamente 10 dias foi incluído em um estudo prospectivo157 de vigilância a longo prazo para avaliar a incidência120 de distúrbios musculoesqueléticos definidos
20
pelo protocolo (artralgia71, artrite158, tendinopatia, anormalidade na marcha) durante 60 dias e 1 ano após a primeira dose do levofloxacino.
Durante o período de 60 dias após a primeira dose, a incidência120 de distúrbios musculoesqueléticos definidos pelo protocolo foi maior nas crianças tratadas com o levofloxacino do que nas tratadas com o antibiótico comparador não-fluoroquinolona (2,1% vs. 0,9%, respectivamente [p=0,038]). Em 22/28 (78%) dessas crianças, distúrbios relatados foram caracterizados como artralgia71. Uma observação semelhante foi feita durante o período de 1 ano, com incidência120 maior de distúrbios musculoesqueléticos definidos pelo protocolo nas crianças tratadas com o levofloxacino do que nas tratadas com o antibiótico comparador não-fluoroquinolona (3,4% vs. 1,8%, respectivamente [p=0,025]). A maioria desses distúrbios que ocorreu nas crianças tratadas com o levofloxacino foi leve e resolveu em 7 dias. Os distúrbios foram moderados em 8 crianças e leves em 35 (76%).
Experiência pós-comercialização
Reações adversas a fármacos provenientes de relatos espontâneos durante a experiência pós-comercialização mundial com Levaquin® segundo o critério de inclusão da Tabela 3. As reações adversas às drogas foram classificadas por frequência utilizando a seguinte convenção:
Muito frequente > 1/10
Frequente > 1/100 e < 1/10
Pouco frequente >1/1000 e < 1/100
Raro >1/10000 e < 1/1000
Muito raro <1/10000, incluindo relatos isolados.
As frequências abaixo refletem as taxas relatadas de reações adversas ao fármaco32 a partir de relatos espontâneos e não representam estimativas mais precisas da incidência120 que pode ser obtida em estudos clínicos e epidemiológicos.
Tabela 3- Relatos de eventos adversos com o fármaco32 pós-comercialização
Distúrbios do tecido51 cutâneo66 e subcutâneo52:
Muito raro: erupções bolhosas incluindo síndrome de Stevens-Johnson159, necrólise epidérmica tóxica160 e eritema multiforme161 e vasculite70 leucocitoclástica e reação de fotosensibilidade (ver “Advertências e Precauções”).
Distúrbios do tecido51 musculoesquelético e conectivo:
Muito raro: rabdomiólise162, ruptura do tendão110 (ver “Advertências e Precauções”), dano muscular incluindo ruptura.
Distúrbios vasculares144:
Muito raro: vasodilatação
Distúrbios do sistema nervoso121:
Muito raro: anosmia, ageusia, parosmia, disgesia, neuropatia periférica97 (ver “Advertências e Precauções”), e casos isolados de encefalopatia163, e eletrocardiograma102 anormal, possível exacerbação de miastenia164 grave e disfonia165.
Distúrbios ópticos
Muito raro: distúrbios visuais incluindo diplopia166, redução da acuidade visual167, visão168 embaçada e escotoma169.
Distúrbio da audição e labirinto170:
Muito raro: hipoacusia171, tinido.
Distúrbios psiquiátricos:
Muito raro: psicose172, paranóia, e relatos isolados de tentativa de suicídio / ideação (ver “Advertências e Precauções”).
Distúrbios hepáticos e biliares:
Muito raro: insuficiência hepática173 (incluindo casos fatais), hepatite77, icterícia78 (ver “Advertências e Precauções”).
Distúrbios cardíacos:
Muito raro: taquicardia143, relatos isolados de “Torsades de Pointes”, e prolongamento do intervalo QT do eletrocardiograma102 (ver “Advertências e Precauções”).
Distúrbios respiratórios, torácicos e do mediastino123
Relatos isolados de pneumonite74 alérgica (ver “Advertências e Precauções”).
Distúrbios do sistema sanguíneo e linfático174
Muito raro: pancitopenia85, anemia aplásica175, leucopenia83, anemia hemolítica176 e eosinofilia177 (ver “Advertências e Precauções”).
Distúrbios renais e urinários:
Muito raro: nefrite75 intersticial76 (ver “Advertências e Precauções”).
Distúrbios do sistema imune178
Muito raro: reação de hipersensibilidade às vezes fatal, incluindo reação anafilactóide e anafilática, choque anafilático179, edema angioneurótico180 e doença do soro73 (ver “Advertências e Precauções”).
Distúrbios no local de aplicação:
Muito raro: falência múltipla de órgãos, febre69.
Investigações
Muito raro: aumento do tempo de protrombina116, prolongamento da taxa internacional normalizada e aumento das enzimas musculares.
Superdose
Na eventualidade de ingestão de dose excessiva de Levaquin® e se a ingestão for ainda recente, o estômago181 deverá ser esvaziado. O paciente deverá ser mantido em observação e deverão ser tomadas as medidas de hidratação adequadas. O levofloxacino não é removido através de hemodiálise53 ou diálise peritoneal54 de maneira eficiente.
LEVAQUIN® SOLUÇÃO INJETÁVEL - USO RESTRITO A HOSPITAIS
Advertência Relativa Apenas à Administração Intravenosa
Uma vez que a injeção182 intravenosa rápida, em "bolus", pode resultar em hipotensão59, as injeções de levofloxacino só devem ser administradas através de infusão intravenosa lenta, ao longo de um período de 60 a 90 minutos. (ver "Posologia")
Gravidez7 e lactação8
Não foram realizados estudos controlados com Levaquin® em gestantes. Portanto, Levaquin® deverá ser utilizado durante a gravidez7 somente se o benefício esperado superar o risco potencial para o feto183. Devido ao potencial de ocorrência de reações adversas graves nos lactentes184 de mães sob tratamento com o levofloxacino, deve-se decidir entre interromper a amamentação185 e iniciar, manter ou não o tratamento com o fármaco32, levando-se em consideração a importância do medicamento para a mãe.
Uso pediátrico
A segurança e a eficácia da utilização do levofloxacino em crianças e adolescentes em fase de crescimento não foram estabelecidas. No entanto, já foi demonstrado que as quinolonas produzem erosão nas articulações186 que suportam peso, bem como outros sinais87 de artropatia187, em animais jovens de várias espécies. Portanto, a utilização do levofloxacino nessas faixas etárias não é recomendada.
Efeitos sobre a capacidade de dirigir e operar máquinas.
Levaquin® pode provocar efeitos neurológicos adversos como vertigem137 e tontura19, portanto o paciente deve ser aconselhado a não dirigir automóvel, operar máquinas ou dedicar-se a outras atividades que exijam coordenação e alerta mental, até que se saiba qual a reação individual do paciente frente ao fármaco32.
Instruções de uso de Levaquin® solução diluêda para infusão
Para abrir a embalagem:
1. Rasgue o envoltório externo no picote e remova a bolsa com a solução.
2. Verifique se há algum vazamento minúsculo, apertando firmemente a bolsa interna. Se encontrar vazamentos ou se o selo não estiver intacto, descarte a solução, pois a esterilidade188 pode estar comprometida.
3. Não use se a solução estiver turva ou se houver algum precipitado.
4. Use equipo estéril.
5. ADVERTÊNCIA: Não use as bolsas flexíveis em conexões em série. Esse tipo de uso pode resultar em embolia189 gasosa devido ao fato de que ar residual pode ser aspirado da embalagem primária antes que o líquido da embalagem secundária tenha terminado.
Preparação para a administração
1. Feche a válvula que controla o fluxo no equipo.
2. Remova a tampa do orifício na parte inferior da bolsa.
3. Insira o pino do equipo no orifício com um movimento de torção190, até que o pino esteja firmemente encaixado. NOTA: Veja instruções completas na embalagem do equipo.
4. Suspenda a bolsa pelo gancho.
5. Aperte e solte a câmara de gotejamento para estabelecer um nível adequado de líquido na câmara, durante a infusão de Levaquin® solução diluída para infusão.
6. Abra a válvula que controla o fluxo para expelir o ar do equipo. Feche a válvula.
7. Regule a velocidade de administração usando a válvula que controla o fluxo.
Levaquin - Laboratório
JANSSEN- CILAG FARMACÊUTICA LTDA.
Rod. Presidente Dutra, km 154
São José dos Campos/SP
Tel: 08007011851
Ver outros medicamentos do laboratório "JANSSEN- CILAG FARMACÊUTICA LTDA."
