

Hidroxiureia (Cápsula 500 mg)
EMS S/A
IDENTIFICAÇÃO DO MEDICAMENTO
hidroxiureia
Cápsula 500 mg
Medicamento Genérico, Lei n º. 9.787, de 1999.
FORMA FARMACÊUTICA E APRESENTAÇÃO:
Cápsula dura
Embalagem contendo frascos ou blisters de 100 ou 150. Embalagem hospitalar contendo 200 cápsulas.
USO ADULTO
USO ORAL
COMPOSIÇÃO:
Cada cápsula dura contém:
hidroxiureia | 500 mg |
excipientes q.s.p. | 1 cápsula |
Excipientes: lactose1 monoidratada, fosfato de sódio dibásico, ácido cítrico, estearato de magnésio.
INFORMAÇÕES AO PACIENTE
PARA QUE ESTE MEDICAMENTO É INDICADO?
A hidroxiureia é indicada para o tratamento de leucemia2 (câncer3 de origem na medula óssea4) mielocítica crônica resistente e melanoma5 (tumor6 maligno que deriva do melanócito – célula7 que produz a melanina8).
Hidroxiureia, combinada com radioterapia9, é também indicado para o tratamento de câncer3 de células10 escamosas primárias de cabeça11 e pescoço12 (com exceção dos lábios) e câncer3 de colo uterino13.
COMO ESTE MEDICAMENTO FUNCIONA?
A hidroxiureia atua sobre determinados tipos de tumores, quer isoladamente, quer em conjunto com radioterapia9 ou outros medicamentos contra o câncer3. Seu mecanismo de ação ainda não é completamente conhecido.
QUANDO NÃO DEVO USAR ESTE MEDICAMENTO?
O medicamento é contraindicado em pacientes que apresentam hipersensibilidade à hidroxiureia ou a qualquer componente da formulação.
O QUE DEVO SABER ANTES DE USAR ESTE MEDICAMENTO?
Durante o tratamento você deve manter uma ingestão adequada de líquidos.
O tratamento com hidroxiureia não deve ser iniciado se a função da medula óssea4 estiver deprimida, ou seja, se você estiver com baixo número de células sanguíneas14 [leucopenia15 (contagem de leucócitos16 – glóbulos brancos – menor que 2500 células10/mm3) ou trombocitopenia17 (contagem de plaquetas18 menor que 100.000/mm3), ou anemia19 grave (diminuição das hemácias20 – glóbulos vermelhos – circulantes no sangue21)]. Hidroxiureia pode atrapalhar o funcionamento da medula óssea4; a leucopenia15 é, em geral, a primeira e mais comum manifestação da mielodepressão (depressão da medula óssea4). Trombocitopenia17 e anemia19 ocorrem menos frequentemente e são raramente observadas sem uma leucopenia15 anterior. A diminuição da função da medula óssea4 ocorre mais em indivíduos que tenham anteriormente realizado radioterapia9 ou tratamento com medicamentos quimioterápicos citotóxicos22 (como a mitoxantrona). Nestes casos, hidroxiureia deve ser usada com cautela. A recuperação da mielodepressão é rápida quando o tratamento é interrompido.
A anemia19 grave deve ser corrigida antes do início do tratamento com hidroxiureia.
Anormalidades eritrocíticas, ou seja, nos glóbulos vermelhos do sangue21: eritropoiese23 megaloblástica (formação de eritrócitos24 de grande tamanho), que é autolimitante, é frequentemente observada no início do tratamento com hidroxiureia. A alteração no formato destas células10 assemelha-se à encontrada na anemia perniciosa25 (anemia19 grave devido à má absorção digestiva da vitamina26 B12), porém não está relacionada à falta de vitamina26 B12 ou ácido fólico.
A macrocitose (presença de células10 de grande tamanho no sangue21) pode mascarar o desenvolvimento acidental da falta de ácido fólico; determinações regulares do ácido fólico sérico são recomendadas. A hidroxiureia também pode retardar a excreção de ferro e reduzir a proporção de ferro utilizada pelos eritrócitos24 no sangue21, porém não parece alterar o tempo de sobrevida27 dos glóbulos vermelhos.
Pacientes que tenham recebido radioterapia9 anterior podem sofrer agravamento de eritema28 (vermelhidão na pele29) pós-irradiação quando tratados com hidroxiureia.
Hepatotoxicidade30 e falência hepática31 (problemas relacionados ao fígado32 que podem ser fatais) foram relatadas mais frequentemente em indivíduos HIV33-positivos, recebendo tratamento combinado com hidroxiureia, didanosina e estavudina. Essa combinação deve ser evitada. Pancreatite34 (inflamação35 do pâncreas36) não-fatal e fatal e deficiência dos nervos que transportam a informação (neuropatia periférica37), grave em alguns casos, também ocorreram nesses pacientes, durante terapia com hidroxiureia e didanosina, com ou sem estavudina.
Vasculite38 cutânea39 (inflamação35 na parede dos vasos sanguíneos40 da pele29), incluindo ulcerações41 (feridas tipo úlceras42) e gangrena43 (morte do tecido44), ocorreram em pacientes com desordens da medula óssea4 durante a terapia com hidroxiureia, sendo mais comum naqueles com um histórico de, ou recebendo terapia concomitantemente com interferon. Se você desenvolver feridas causadas pela inflamação35 dos vasos sanguíneos40, deve descontinuar o uso de hidroxiureia e procurar o médico, para que ele possa indicar medicamentos citorredutores alternativos.
Em pacientes recebendo terapia com hidroxiureia por longo período para desordens da medula óssea4, como policitemia vera45 (distúrbio na medula óssea4, no qual ocorre superprodução de glóbulos vermelhos) e trombocitemia (excesso de plaquetas18), foi relatado o desenvolvimento de leucemia2 secundária. Câncer3 de pele29 também foi relatado em pacientes recebendo hidroxiureia por longo período. Você deve proteger a sua pele29 da exposição ao sol, realizar autoinspeção da pele29 e informar ao médico qualquer alteração que você perceba.
Insuficiência Renal46
Se você apresentar problemas nos rins47, informe seu médico, pois hidroxiureia deve ser usado com precaução. (ver “6. Como devo usar este medicamento?”).
Gravidez48, Lactação49 e Fertilidade
Este medicamento não deve ser utilizado por mulheres grávidas sem orientação médica. Informe imediatamente seu médico em caso de suspeita de gravidez48.
Mulheres em idade fértil devem evitar a gravidez48 uma vez que hidroxiureia pode causar dano no feto50. A hidroxiureia é secretada no leite humano. Devido ao potencial de reações adversas graves no bebê, informe o seu médico se você estiver amamentando, para que ele decida entre suspender a amamentação51 ou o tratamento com hidroxiureia, levando em consideração a importância do medicamento para a mãe.
Foram observados azoospermia52 (ausência de espermatozóides53) ou oligospermia (número reduzido de espermatozóides53) nos homens. Pacientes do sexo masculino devem ser informados sobre a possibilidade de conservação de esperma54 antes do início da terapia. Hidroxiureia pode ser tóxica ao material genético. Homens sob terapia são aconselhados a usar contraceptivos seguros durante e pelo menos um ano após a terapia.
Uso em Crianças
A segurança e a eficácia de hidroxiureia em crianças não foram estabelecidas.
Uso em Idosos
Idosos podem ser mais sensíveis aos efeitos de hidroxiureia e podem necessitar de tratamento com dosagens mais baixas.
Efeito na capacidade de dirigir / operar máquinas
O efeito de hidroxiureia sobre dirigir ou operar máquinas não foi estudado. Como hidroxiureia pode provocar sonolência e outros efeitos neurológicos, a vigília (estado normal de consciência) pode estar prejudicada.
Vacinação
O uso concomitante de hidroxiureia com uma vacina55 feita a partir de micro-organismo vivo pode aumentar a reação adversa do mesmo pois os mecanismos normais de defesa podem ser suprimidos por hidroxiureia. A vacinação com uma vacina55 viva em um paciente tomando hidroxiureia pode resultar em infecção56 grave. A resposta de anticorpos57 (defesa contra a agressão) do paciente às vacinas pode ser diminuída. A utilização de vacinas vivas deve ser evitada e um parecer individual de um especialista deve ser solicitado (ver Interações Medicamentosas).
INTERAÇÕES MEDICAMENTOSAS
Interação medicamento – medicamento
O uso simultâneo de hidroxiureia e outros medicamentos depressores da medula óssea4 ou radioterapia9 pode aumentar a probabilidade de ocorrência de diminuição da função da medula óssea4 ou outras reações adversas (ver “8. Quais os males que este medicamento pode me causar?”).
Estudos mostraram que a citarabina tem seu efeito tóxico aumentado em células10 tratadas com hidroxiureia.
A utilização de hidroxiureia combinado com outros medicamentos ou com radioterapia9 ficará exclusivamente a critério médico.
Interação medicamento – exame laboratorial
Estudos têm mostrado que a hidroxiureia pode provocar resultados elevados falsos na determinação de ureia58, ácido úrico e ácido lático, devido a sua interferência nas enzimas urease, uricase e desidrogenase láctica59.
Interação medicamento – alimento
Não há dados sobre o efeito dos alimentos na absorção da hidroxiureia.
Outras interações
Há um risco aumentado de doença sistêmica fatal induzida pela vacina55 com o uso concomitante de vacinas vivas. As vacinas vivas não são recomendadas em pacientes imunossuprimidos (ver Vacinação).
Informe ao seu médico ou cirurgião-dentista se você está fazendo uso de algum outro medicamento. Não use medicamento sem o conhecimento de seu médico. Pode ser perigoso para sua saúde60.
ONDE, COMO E POR QUANTO TEMPO POSSO GUARDAR ESTE MEDICAMENTO?
Cuidados de conservação
Manter à temperatura ambiente (15ºC e 30ºC). Proteger da luz e manter em lugar seco.
Número de lote e datas de fabricação e validade: vide embalagem.
Não use medicamento com o prazo de validade vencido. Guarde-o em sua embalagem original.
Características físicas – aspecto do medicamento
Cápsula de gelatina dura, na cor verde opaco e rosa opaco, contendo granulado na cor branca.
Antes de usar, observe o aspecto do medicamento. Caso ele esteja no prazo de validade e você observe alguma mudança no aspecto, consulte o farmacêutico para saber se poderá utilizá-lo.
TODO MEDICAMENTO DEVE SER MANTIDO FORA DO ALCANCE DAS CRIANÇAS.
COMO DEVO USAR ESTE MEDICAMENTO?
A posologia deve ser baseada no seu peso real ou ideal, levando-se em conta o menor valor. A hidroxiureia deve ser administrada por via oral.
Tumores Sólidos:
- Tratamento intermitente61 (com interrupções): 80 mg/kg administrados por via oral como dose única a cada três dias.
- Tratamento contínuo (sem interrupções): 20-30 mg/kg administrados por via oral em dose única diária.
- O tratamento de dosagem intermitente61 pode oferecer a vantagem de reduzir a toxicidade62 (p.ex.: depressão da medula óssea4).
- Tratamento combinado com radioterapia9 (para câncer3 de cabeça11 e pescoço12 e colo uterino13): 80 mg/kg administrados por via oral em dose única a cada três dias.
- O tratamento com hidroxiureia deve ser iniciado no mínimo sete dias antes do começo da irradiação e continuado durante a radioterapia9 e daí em diante, indefinidamente, contanto que você seja mantido sob observação adequada e não apresente nenhuma toxicidade62 incomum ou grave.
Leucemia2 Mielocítica Crônica Resistente:
- Tratamento contínuo: 20-30 mg/kg administrados por via oral como uma dose única diária.
O período adequado para verificar se hidroxiureia está tendo o efeito esperado é de 6 semanas. Se houver resposta clínica aceitável, deve-se continuar o tratamento indefinidamente. O médico deve interromper o tratamento se o número de leucócitos16 do seu sangue21 diminuir para menos de 2.500/mm3, ou a contagem de plaquetas18 do seu sangue21 for inferior a 100.000/mm3. Nestes casos, a contagem deve ser reavaliada após 3 dias, e o médico reiniciará o tratamento quando os valores voltarem ao normal. A recuperação da formação destes componentes do sangue21 é geralmente rápida. Se não ocorrer recuperação imediata durante o tratamento combinado de hidroxiureia e radioterapia9, seu médico também pode interromper a radioterapia9. A anemia19, mesmo se grave, pode ser controlada sem interrupção do tratamento com hidroxiureia.
Insuficiência renal46
Como a excreção renal63 é uma via de eliminação de fármacos, deve-se considerar a redução da dose de hidroxiureia para indivíduos com problemas nos rins47. Seu médico pode recomendar um monitoramento intenso dos parâmetros hematológicos (componentes do sangue21).
Insuficiência hepática64
Não há orientação específica para ajuste de dose em pacientes com disfunção hepática31. Seu médico pode recomendar um monitoramento intenso dos parâmetros hematológicos.
Pacientes idosos
Pacientes idosos podem precisar de tratamento com doses menores.
Tratamento combinado com outros medicamentos
O uso de hidroxiureia combinado com outros medicamentos mielossupressores pode necessitar de ajuste de dose.
Como hidroxiureia pode aumentar o nível de ácido úrico no sangue21, pode ser necessário o ajuste da dose de medicamentos uricosúricos (como por exemplo a probenicida).
Hidroxiureia deve ser utilizada cuidadosamente em pacientes que tenham recebido recentemente radioterapia9 extensa ou quimioterapia65 com outros medicamentos citotóxicos22 (ver “4. O que devo saber antes de usar este medicamento?”).
Alterações graves no estômago66, como náusea67, vômitos68 e anorexia69 (diminuição ou perda de apetite), resultantes do tratamento combinado, podem ser habitualmente controladas pela interrupção do tratamento com hidroxiureia.
Dor ou desconforto causados pela inflamação35 das mucosas70 no local irradiado (área onde foi aplicada a radioterapia9) são usualmente controlados pelo uso de anestésicos tópicos (como por exemplo lidocaína, butambeno) e analgésicos71 administrados por via oral (como por exemplo paracetamol, dipirona). Se a reação for grave, o tratamento com hidroxiureia pode ser temporariamente interrompido; se for extremamente grave, deve-se, além disso, adiar temporariamente a dosagem de irradiação.
Instruções de uso
Se você preferir ou for incapaz de engolir cápsulas, o conteúdo da cápsula pode ser colocado em um copo com água e ingerido imediatamente. Algum componente inerte, sem ação contra a doença, pode flutuar na superfície da água.
Você deve ter cuidado ao retirar o conteúdo da cápsula para que este não entre em contato com pele29 e mucosas70 e para que você não inale o pó ao abrir a cápsula. Pessoas que não estejam utilizando hidroxiureia não devem ser expostas a este medicamento. É recomendável utilizar luvas descartáveis ao manusear hidroxiureia ou frascos contendo hidroxiureia e lavar as mãos72 antes e depois do manuseio.
Se o pó se esparramar, deve ser imediatamente limpo com uma toalha úmida descartável e descartado em um recipiente fechado, como um saco plástico, assim como as cápsulas vazias. Hidroxiureia deve ser mantida longe do alcance das crianças e de animais de estimação.
Para segurança e eficácia desta apresentação, hidroxiureia não deve ser administrada por vias não recomendadas. A administração deve ser somente pela via oral.
Siga a orientação de seu médico, respeitando sempre os horários, as doses e a duração do tratamento. Não interrompa o tratamento sem o conhecimento de seu médico.
O QUE DEVO FAZER QUANDO EU ME ESQUECER DE USAR ESTE MEDICAMENTO?
Se você esqueceu de tomar hidroxiureia no horário pré-estabelecido, por favor procure seu médico.
Em caso de dúvidas, procure orientação do farmacêutico ou de seu médico.
QUAIS OS MALES QUE ESTE MEDICAMENTO PODE ME CAUSAR?
Hematológicas: Depressão da medula óssea4 (leucopenia15, anemia19 e trombocitopenia17) (ver “5. Onde, como e por quanto tempo posso guardar este medicamento?”).
Gastrintestinais: Estomatite73 (inflamação35 da mucosa74 oral), anorexia69, náusea67, vômitos68, diarreia75 e constipação76 (prisão de ventre).
Dermatológicas: Erupção77 maculopapular78 (erupção77 na pele29 caracterizada pelo aparecimento de manchas avermelhadas), eritema28 facial, eritema28 periférico, ulceração79 da pele29 (ferida de cicatrização difícil) e alterações da pele29 como dermatomiosite (inchaço80 e inflamação35 dos músculos81). Observou-se hiperpigmentação (escurecimento da pele29), pigmentação das unhas82, eritema28, atrofia83 da pele29 e unhas82, descamação84, pápulas85 violáceas (lesão86 cutânea39 saliente de cor violeta) e alopecia87 (queda de cabelo88) em alguns pacientes após vários anos de tratamento de manutenção diária (longa duração) com hidroxiureia. Alopecia87 ocorre raramente. Câncer3 de pele29 também foi raramente observado. Vasculite38 cutânea39, incluindo ulcerações41 decorrentes da vasculite38 cutânea39 e gangrena43, ocorreram em pacientes com doenças mieloproliferativas89 durante o tratamento com hidroxiureia. A vasculite38 cutânea39 foi relatada mais frequentemente em pacientes com um histórico de uso de, ou recebendo tratamento combinado com interferon.
Neurológicas: Sonolência; raros casos de cefaleia90 (dor de cabeça11), tontura91, desorientação, alucinações92 e convulsões.
Renais: Níveis elevados no sangue21 de ácido úrico, ureia58 e creatinina93; raros casos de disúria94 (dificuldade e dor ao urinar).
Hipersensibilidade: Febre95 induzida por medicamentos. Febre95 alta (> 39 °C) que requer hospitalização foi relatada em alguns casos concomitantemente com manifestações gastrointestinais, pulmonares, musculoesqueléticas, hepatobiliares96, dermatológicas ou cardiovasculares. O quadro tipicamente ocorre dentro de 6 semanas do início com hidroxiureia, mas é prontamente resolvido após a sua descontinuação. Na readministração de hidorxiureia, a febre95 reapareceu dentro de 24 horas.
Outras: Febre95, calafrios97, mal-estar, astenia98 (fraqueza muscular), azoospermia52 (ausência de espermatozóides53) ou oligospermia (número reduzido de espermatozóides53), aumento de enzimas do fígado32, colestase99 (redução do fluxo do líquido biliar) hepatite100 e síndrome101 da lise102 tumoral. Retenção anormal de bromossulfaleína foi também relatada. Casos raros de reações pulmonares agudas [infiltrados pulmonares difusos/fibrose103 e dispneia104 (falta de ar)].
Em pacientes HIV33-positivos recebendo tratamento combinado de hidroxiureia e outros medicamentos antirretrovirais, em particular a didanosina + estavudina, relatou-se pancreatite34 fatal e não-fatal, hepatotoxicidade30 e falência do fígado32 resultando em morte e neuropatia periférica37 grave.
Associação de hidroxiureia e radioterapia9
As reações adversas observadas com o tratamento combinado de hidroxiureia e radioterapia9 foram semelhantes àquelas relatadas com o uso de hidroxiureia isoladamente, principalmente diminuição da função da medula óssea4 (leucopenia15 e anemia19) e irritação gástrica. Quase todos os pacientes recebendo um ciclo adequado de tratamento com a associação de hidroxiureia e radioterapia9 irão desenvolver leucopenia15. Trombocitopenia17 (<100.000/mm3) tem ocorrido raramente e usualmente na presença de leucopenia15 acentuada. Hidroxiureia pode potencializar algumas reações adversas normalmente relatadas com a radioterapia9 isolada, tais como desconforto gástrico e mucosite105 (inflamação35 das mucosas70).
A Tabela abaixo inclui todos os eventos adversos citados acima agrupados de acordo com a frequência e a classificação órgão-sistema, seguindo as seguintes categorias:
- Muito comum: > 1/10 (> 10%)
- Comum (frequente): >1/100 e < 1/10 (> 1% e < 10%)
- Incomum (Infrequente): > 1/1.000 e < 1/100 (> 0,1% e < 1%)
- Rara: > 1/10.000 e < 1.000 (> 0,01% e < 0,1%)
- Muito rara: < 1/10.000 (< 0,01%)
- Não conhecida: Não pode ser estimada pelos dados disponíveis.
EVENTOS ADVERSOS REPORTADOS DURANTE A FASE CLÍNICA OU NO PERÍODO DE PÓS-COMERCIALIZAÇÃO:
Classificação Órgão-Sistema |
Frequência |
Eventos adversos |
Desordens do sistema reprodutivo e mama106 |
Muito comum |
Azoospermia52, oligospermia |
Infecções107 e infestações |
Rara |
Gangrena43 |
Neoplasias108 benignas e malignas (incluindo cistos e pólipos109) |
Comum |
Câncer3 de pele29 |
Desordens do sangue21 e sistema linfático110 |
Muito comum |
Falência da medula óssea4, diminuição de linfócitos CD4, leucopenia15, trombocitopenia17, anemia19 |
Desordens do Metabolismo111 e Nutrição112 |
Muito comum |
Anorexia69 |
Raro |
Síndrome101 da lise102 tumoral |
|
Desordens pisiquiátricas |
Comum |
Alucinação113, desorientação |
Desordens do sistema nervoso114 |
Comum |
Convulsão115, tontura91, neuropatia periférica37, sonolência, dor de cabeça11 |
Desordens respiratórias, torácicas e do mediastino116 |
Comum |
Fibrose103 pulmonar, infiltração nos pulmões117, dispneia104 |
Desordens gastrintestinais |
Muito comum |
Pancreatite341, náusea67, vômito118, diarreia75, estomatite73, constipação76, mucosite105, desconforto estomacal, dispepsia119 (dificuldade de digestão120) |
Desordens hepatobiliares96 |
Comum |
Hepatotoxidade1, aumento das enzimas hepáticas121, colestase99, hepatite100 |
Desordens do tecido subcutâneo122 e pele29 |
Muito comum |
Vasculites cutâneas123, dermatomiosites, alopecia87, erupção77 maculopapular78, erupção77 papular, esfoliação cutânea39, atrofia83 cutânea39, úlcera124 cutânea39, eritema28, hiperpigmentação cutânea39, desordens nas unhas82 |
Não conhecida |
Pigmentação das unhas82 |
|
Desordens renais e urinárias |
Muito comum |
Disúria94 aumento de creatinina93 no sangue21, aumento de ureia58 no sangue21, aumento de ácido úrico no sangue21 |
Desordens gerais e condições de administração local |
Muito comum |
Pirexia125 (febre95), astenia98, calafrios97, mal-estar |
1 Pancreatite34 fatal e não-fatal e hepatotoxicidade30 foram relatadas em pacientes HIV33-positivos que receberam hidroxiureia em combinação com agentes antirretrovirais, em particular didanosina + estavudina.
Informe ao seu médico ou farmacêutico o aparecimento de reações indesejáveis pelo uso do medicamento. Informe também à empresa através do seu serviço de atendimento.
O QUE FAZER SE ALGUÉM USAR UMA QUANTIDADE MAIOR DO QUE A INDICADA DESTE MEDICAMENTO?
Relatou-se toxicidade62 mucocutânea aguda em pacientes recebendo hidroxiureia em doses várias vezes superiores à dose terapêutica126. Irritação da pele29 acompanhada por quadro doloroso, eritema28 violáceo (manchas com tons violeta), edema127 (inchaço80) das palmas das mãos72 e sola dos pés seguida de descamação84 dos mesmos, hiperpigmentação (escurecimento) grave generalizada da pele29 e estomatite73 também foram observadas.
Em caso de uso de grande quantidade deste medicamento, procure rapidamente socorro médico e leve a embalagem ou bula do medicamento, se possível. Ligue para 0800 722 6001, se você precisar de mais orientações.
DIZERES LEGAIS
VENDA SOB PRESCRIÇÃO MÉDICA
Reg. MS n°1.0235.1219
Farm. Resp.: Dr. Ronoel Caza de Dio CRF-SP nº 19.710
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