Micronor

JANSSEN- CILAG FARMACÊUTICA LTDA.

Atualizado em 09/12/2014

Micronor®


Informações ao Paciente

noretisterona 0,35 mg
Comprimidos

Forma Farmacêutica e apresentação
Comprimidos em embalagem contendo um blister com 35 comprimidos.

Uso adulto

Informações Gerais

Marca Comercial: Micronor®
Princípio Ativo: noretisterona
Classe Terapêutica1: Contraceptivos

Composição

Cada comprimido contém:
noretisterona  ...............................................................................   0,35 mg
Excipientes: amido pré-gelatinizado, estearato de magnésio e lactose2 anidra.

Como este medicamento funciona?

Este produto (assim como todos os contraceptivos orais) é usado para prevenir a gravidez3. Não protege contra a infecção4 pelo vírus5 HIV6 (vírus5 da AIDS) ou outras doenças sexualmente transmissíveis. Leia atentamente as informações a seguir antes de iniciar o tratamento.

Onde e como devo guardar este medicamento?

O produto deve ser guardado em temperatura ambiente (temperatura entre 15oC e 30oC). Proteger da luz e umidade.

Ação esperada do medicamento

Quando utilizado como contraceptivo, seu índice de falha durante o primeiro ano de uso é de 0,5% quando usado rigorosamente como recomendado, é de cerca de 5% quando da ocorrência de atraso ou omissão na tomada do medicamento.

Prazo de validade

Observe atentamente o prazo de validade na embalagem externa. Não tome medicamento vencido. Pode ser perigoso para sua saúde7.

Gravidez3 e Lactação8

Gravidez3: Informe seu médico a ocorrência de gravidez3 na vigência do tratamento ou após o seu término. Havendo suspeita de gravidez3, avise imediatamente seu médico e não tome nenhuma pílula até que seja devidamente esclarecida a situação. Você deve fazer o teste de gravidez3 sempre que houver um período de tempo maior que 45 dias desde o início do último período menstrual, ou quando houver atraso menstrual após o esquecimento de uma ou mais pílulas, tendo mantido relações sexuais sem o uso de outro método anticoncepcional. Caso você queira engravidar, simplesmente pare de tomar a pílula. Micronor® não diminui sua capacidade de engravidar.

Lactação8: Em aleitamento materno9 exclusivo (a criança está recebendo somente leite materno), você pode iniciar o uso de Micronor® 6 semanas após o parto. Se você está em aleitamento misto (a criança está recebendo outro alimento além do leite materno), você deve iniciar o uso de Micronor® 3 semanas após o parto. Micronor® não afeta a qualidade e a quantidade do seu leite ou a saúde7 do seu bebê. Informar ao médico se está amamentando.

Cuidados de administração

As pílulas devem ser tomadas todos os dias, sempre na mesma hora. Cada vez que você toma a pílula atrasada, e especialmente se você esquecer de tomá-la, você corre o risco de ficar grávida.
A administração deve ser contínua, não deve haver intervalos entre uma embalagem e outra. Tenha sempre a próxima embalagem de Micronor® pronta para uso. Comece a próxima embalagem de pílulas no dia seguinte ao término da última embalagem.
Você deve começar a tomar a primeira pílula no primeiro dia da menstruação10.
Não inicie o tratamento com este produto, sem prescrição médica.
Se você vomitar logo após ter tomado a pílula, utilize um outro método anticoncepcional de segurança (preservativo, por exemplo) por 48 horas. Não interrompa o tratamento, no dia seguinte tome Micronor®, normalmente no horário habitual.
Você pode apresentar um pequeno sangramento menstrual entre os períodos menstruais durante o uso de Micronor® . Não pare de tomar suas pílulas se isto ocorrer.
Se você esqueceu de tomar a pílula por mais de três horas além do horário habitual:
1. Tome a pílula assim que você tenha se lembrado.
2. Volte a tomar a próxima pílula no horário habitual.
3. Você deve usar um outro método anticoncepcional de segurança (preservativo, por exemplo) a cada vez que tiver relações sexuais nas 48 horas seguintes.
Se você não estiver segura sobre o procedimento a ser tomado em caso de esquecimento, continue tomando os comprimidos de Micronor® e utilizando outro método anticoncepcional para maior segurança e consulte o seu médico para orientação mais específica.
Para trocar de pílulas anticoncepcionais, consulte seu médico.
Siga a orientação do seu médico, respeitando sempre os horários, as doses e a duração do tratamento.

Interrupção do tratamento

Não interromper o tratamento sem o conhecimento do seu médico.

Reações adversas

Informe seu médico sobre o aparecimento de reações desagradáveis, como por exemplo, irregularidade menstrual. Sangramento freqüente e irregular são comuns, enquanto que sangramento de longa duração e ausência de sangramento são menos freqüentes. Dores de cabeça11, náusea12, sensação de desconforto nas mamas13 e vertigem14 podem ocorrer. Efeitos androgênicos15 como acne16, hirsutismo17 e ganho de peso podem ocorrer, mas são raros.

TODO MEDICAMENTO DEVE SER MANTIDO FORA DO ALCANCE DAS CRIANÇAS.

Ingestão concomitante com outras substâncias

O efeito de Micronor® pode ser reduzido com o uso concomitante de preparações a base de Erva de São João (Hypericum perforatum), topiramato, fenilbutazona, fenitoína sódica, carbamazepina, barbitúricos, rifampicina e, possivelmente, griseofulvina.

Advertências e Precauções

Este medicamento pode interromper a menstruação10 por períodos prolongados e/ou causar sangramentos intermenstruais severos.
Este medicamento causa malformação18 ao bebê durante a gravidez3.

Informe seu médico sobre qualquer medicamento que esteja usando, antes do início ou durante o tratamento.
Se você é fumante, não se esqueça que o uso de anticoncepcionais orais aumenta o risco de efeitos secundários cardiovasculares, principalmente se você tem mais de 35 anos e consome mais de 15 cigarros por dia.

Superdose

No caso de uma ingestão acidental de altas doses, procurar assistência médica adequada.

NÃO TOME REMÉDIO SEM O CONHECIMENTO DO SEU MÉDICO. PODE SER PERIGOSO PARA A SAÚDE7.

Cuidados de armazenamento

O produto deve ser guardado em temperatura ambiente (temperatura entre 15ºC e 30ºC). Proteger da luz e umidade.

Informações Técnicas aos Profissionais de Saúde7

noretisterona 0,35 mg
Comprimidos

Forma Farmacêutica e apresentação
Comprimidos em embalagem contendo um blister com 35 comprimidos.

Uso adulto

Informações Gerais

Marca Comercial: Micronor®
Princípio Ativo: noretisterona
Classe Terapêutica1: Contraceptivos

Composição

Cada comprimido contém:
noretisterona  ...............................................................................   0,35 mg
Excipientes: amido pré-gelatinizado, estearato de magnésio e lactose2 anidra.

Caracterêsticas Farmacolígicas

Propriedades Farmacodinâmicas
Pílulas à base de progestogênio puro evitam a gravidez3 através de diferentes mecanismos independentes, com extensa variação interindividual e intraindividual. Cinco formas de ação foram descritas. São elas:
1. Inibição da ovulação19 em aproximadamente metade dos ciclos.
2. Diminuição dos picos de LH e de FSH no meio do ciclo.
3. Redução do deslocamento do óvulo20 nos tubos uterinos.
4. Espessamento do muco cervical para impedir a penetração do espermatozóide21.
5. Alteração do endométrio22, tornando-o desfavorável à implantação do óvulo20.

Propriedades Farmacocinéticas
A noretisterona é absorvida rapidamente após a administração oral. A biodisponibilidade da noretisterona é cerca de 60% (47 - 73% em vários estudos), sendo parte dela inativada durante o metabolismo23 de primeira passagem no intestino e no fígado24.
O pico do nível de progestina sérica é atingido aproximadamente duas horas após a administração oral, seguido de rápida distribuição e eliminação. Vinte e quatro horas após a administração oral, os níveis séricos estão próximos aos níveis de base, tornando a eficácia dependente de uma rigorosa aderência ao esquema posológico. A administração de progestogênio puro resulta em um nível de progestina sérica no estado de equilíbrio e meia vida de eliminação menores do que quando há administração concomitante com estrogênios.

Indicações

Contracepção25. Tratamento das hemorragias26 uterinas disfuncionais27 e distúrbios do ciclo menstrual. Dismenorréia28. Tensão pré-menstrual. Algias pélvicas29. Mastodínia. Distúrbios da fertilidade por insuficiência30 progestínica.

Contra Indicações

Anticoncepcionais orais à base de progestogênio puro não devem ser utilizados por mulheres que atualmente possuam as seguintes condições:
– Suspeita ou confirmação de gravidez3
– Suspeita ou confirmação de câncer31 de mama32
– Sangramento vaginal anormal não diagnosticado
– Hipersensibilidade a algum dos componentes da formulação
Tumor33 benigno ou maligno do fígado24
– Doença hepática34 aguda ou crônica com função hepática34 anormal

Posologia

Tomar 1 comprimido ao dia, sempre na mesma hora, ininterruptamente, iniciando o tratamento a partir do primeiro dia da menstruação10. A medicação não deve ser interrompida durante o fluxo menstrual.

Advertências

Este medicamento pode interromper a menstruação10 por períodos prolongados e/ou causar sangramentos intermenstruais severos.
Este medicamento causa malformação18 ao bebê durante a gravidez3.


Micronor® não contém estrógenos e, portanto, esta bula não discute os riscos à saúde7 que têm sido associados ao componente estrogênico dos anticoncepcionais combinados. A discussão destes riscos é encontrada em informações técnicas de anticoncepcionais orais combinados. A relação entre anticoncepcionais orais que contêm progestogênio puro e seus riscos não está completamente definida. O médico deve permanecer alerta às manifestações iniciais de qualquer doença grave e descontinuar o anticoncepcional oral quando for apropriado.
Ao avaliar o risco / benefício do uso de contraceptivos orais, o médico deve estar familiarizado com as seguintes condições, as quais podem aumentar o risco de complicações associadas ao seu uso:
– Doença arterial / cardiovascular atual ou história passada
– Fatores de risco para doença arterial, por exemplo, tabagismo, hiperlipidemia35, hipertensão36 ou obesidade37
Enxaqueca38 com aura focal
Gravidez ectópica39 anterior
– Tabagismo

1. Gravidez Ectópica39
A incidência40 de gestações ectópicas41 em usuárias de anticoncepcionais orais à base de progestogênio puro é de 5 por 1000 mulheres por ano, que é maior que para mulheres usando outros métodos contraceptivos, porém similar à incidência40 em mulheres que não usam nenhuma anticoncepção. Até 10% das gestações relatadas nos estudos clínicos com usuárias de anticoncepcionais contendo apenas progestogênio foram extra-uterinas. Embora sintomas42 de gravidez ectópica39 mereçam atenção, um histórico de gravidez ectópica39 não precisa ser considerado como uma contraindicação ao uso deste método anticoncepcional. Os profissionais de saúde7 devem estar alertas quanto à possibilidade de uma gravidez ectópica39 em mulheres que engravidam, ou quando queixam-se de dor abdominal baixa em uso de anticoncepcionais orais à base de progestogênio puro.
Sangramento vaginal e dor abdominal são sintomas42 típicos de gravidez ectópica39. As mulheres que relatarem estes sintomas42 devem ser avaliadas.

2. Atresia43 Folicular Tardia/ Cistos ovarianos
Caso ocorra desenvolvimento folicular, a atresia43 do folículo44 é ocasionalmente retardada e o mesmo pode continuar a crescer além do tamanho que alcançaria em um ciclo normal. Geralmente, este folículo44 aumentado desaparece espontaneamente. São frequentemente assintomáticos, sendo que em alguns casos são associados à dor abdominal leve. Raramente eles podem sofrer torção45 ou ruptura, requerendo intervenção cirúrgica.

3. Sangramento Vaginal Irregular
Padrões menstruais irregulares são comuns entre mulheres que utilizam anticoncepcionais orais à base de progestogênio puro. Se o sangramento genital é sugestivo de infecção4, malignidade ou outras condições anormais, tais causas não farmacológicas devem ser pesquisadas. Se ocorrer amenorréia46 prolongada, a possibilidade de gravidez3 deve ser avaliada.

4. Carcinoma47 de Mama32 e de Órgãos Reprodutivos
Vários estudos epidemiológicos foram realizados para verificar a incidência40 de câncer31 mamário, endometrial, ovariano e cervical em mulheres usando contraceptivos orais. Embora existam relatos conflitantes, a maioria dos estudos sugere que o uso de contraceptivos não está associado a um aumento global no risco de desenvolvimento de câncer31 de mama32.
Alguns estudos epidemiológicos com usuárias de anticoncepcionais orais têm relatado um risco relativo aumentado de desenvolvimento de câncer31 de mama32, particularmente em uma idade mais jovem, aparentemente relacionado com o tempo de uso. Têm sido relatado que este aumento relativo está associado à duração do uso. Estes estudos envolveram predominantemente anticoncepcionais orais combinados e não há dados suficientes para determinar se o uso de anticoncepcionais orais à base de progestogênio puro aumenta o risco de forma similar. Mulheres com câncer31 de mama32 não devem utilizar anticoncepcionais orais porque o papel dos hormônios femininos neste tipo de câncer31 não está totalmente determinado.
Alguns estudos sugerem que o uso de anticoncepcional oral tem sido associado com um aumento do risco de neoplasia48 cervical intra-epitelial em algumas populações de mulheres. Entretanto, continua havendo controvérsias quanto à extensão que tais achados possam ser devido a diferenças no comportamento sexual e outros fatores. Não há dados suficientes para determinar se o uso de anticoncepcionais orais à base de progestogênio puro aumenta o risco de desenvolvimento de neoplasia48 cervical intra-epitelial.

5. Neoplasia48 Hepática34
A incidência40 de tumores hepáticos benignos e malignos (adenoma49 hepático e carcinoma47 hepatocelular) é rara. Estudos de caso-controle indicaram que o risco destes tumores pode aumentar em associação ao uso e à duração da terapia com contraceptivos orais. A ruptura de adenomas hepáticos benignos pode causar óbito50 através de hemorragia51 intra-abdominal. Não existem dados suficientes para determinar se os contraceptivos à base de progestogênio puro aumentam o risco de desenvolvimento de neoplasia48 hepática34.

6. Metabolismo23 de Carboidratos e Lipídeos
As alterações no metabolismo23 de carboidratos em indivíduos saudáveis, nos estudos clínicos, são variadas.
A maioria dos estudos mostra ausência de alteração, mas algumas usuárias podem experimentar pequena diminuição na tolerância à glicose52, com aumentos da insulina53 plasmática. Mulheres diabéticas que utilizam anticoncepcionais orais à base de progestogênio puro, geralmente não apresentam alterações em suas necessidades de insulina53. No entanto, mulheres pré-diabéticas e diabéticas em particular, devem ser cuidadosamente monitoradas enquanto estiverem tomando anticoncepcionais orais à base de progestogênio puro.

O metabolismo23 lipídico é ocasionalmente afetado, pode haver diminuição de HDL54, HDL2 e apolipoproteína A-I e A-II, e aumento da lipase hepática34. Normalmente não há alterações no colesterol55 total, HDL3, LDL56 ou VLDL.

7. Cefaléia57
O início ou exacerbação de enxaqueca38 ou desenvolvimento de cefaléia57 com um novo padrão, recorrente, persistente ou grave, requer a descontinuação do uso de anticoncepcionais orais à base de progestogênio puro e avaliação da causa.

8. Gravidez3
Muitos estudos não têm encontrado efeitos no desenvolvimento fetal associados com o uso prolongado de doses contraceptivas de progestogênios orais. Os poucos estudos sobre o crescimento e desenvolvimento infantil que têm sido conduzidos não demonstraram efeitos adversos significantes. No entanto, é prudente afastar uma suspeita de gravidez3 antes de iniciar o uso de qualquer contraceptivo hormonal.

9. Lactação8
Na maioria das mulheres, contraceptivos com progestagênios apenas, como o Micronor® não afetaram a quantidade e qualidade do leite materno ou extensão da lactação8. Entretanto, casos isolados na pós-comercialização de redução da produção de leite foram relatados. Estudos com vários contraceptivos progestagênicos orais não-combinados demonstraram que pequenas quantidades de progestagênio passam pelo leite materno resultando em níveis de esteróides no plasma58 do lactente59.
Não foram encontrados efeitos adversos sobre o desempenho da amamentação60 ou na saúde7, crescimento ou desenvolvimento do lactente59. Pequenas quantidades de progestogênio passam para o leite materno, resultando em níveis de esteróide no plasma58 da criança de 1-6% dos níveis plasmáticos maternos.
Progestogênios em doses baixas são recomendados como contraceptivos em mulheres lactantes61, desde que seu uso tenha início 6 semanas após o parto (no caso de aleitamento materno9 exclusivo) ou 3 semanas (no caso de aleitamento misto, ou seja que complementam com outro leite que não o materno).
Mulheres que não irão amamentar após o parto podem iniciar a terapia com anticoncepcional oral à base de progestogênio puro imediatamente após o parto.

10. Fertilidade após a Descontinuação
Os dados disponíveis são limitados e indicam um rápido retorno da ovulação19 normal e da fertilidade após a descontinuação do uso de anticoncepcionais orais à base de progestogênio puro.

11. Tabagismo
O hábito de fumar aumenta o risco de doença cardiovascular grave. Mulheres que utilizam anticoncepcionais orais devem ser firmemente orientadas a não fumar.
Em fumantes que usam anticoncepcionais orais o risco de efeitos secundários cardiovasculares aumenta em relação à idade (acima de 35 anos) e ao consumo de cigarros (15 ou mais por dia). As mulheres nestas condições deverão ser severamente advertidas para não fumarem.

Uso em idosos, crianças e outros grupos de pessoas

O uso deste produto não é indicado nas mulheres na pós-menopausa62.

Interações Medicamentosas

Se uma mulher em tratamento com noretisterona também utilizar um medicamento ou um fitoterápico indutor de uma enzima63 que metaboliza a noretisterona, principalmente a CYP3A4, deve ser aconselhada a utilizar um método contraceptivo adicional ou diferente (ex.: método de barreira). Medicamentos ou fitoterápicos que induzem tais enzimas podem diminuir as concentrações plasmáticas de noretisterona, e podem reduzir a eficácia de noretisterona ou aumentar o “sangramento de escape”. Exemplos incluem:

  • barbitúricos,
  • bosentana,
  • carbamazepina,
  • griseofulvina,
  • fenitoína,
  • rifampicina,
  • erva de São João.

Alguns medicamentos antiepilépticos são conhecidos por induzir ou inibir um número de enzimas hepáticas64 do sistema citocromo P450. Em estudos de interação medicamentosa com contraceptivos orais combinados contendo noretisterona, a administração de topiramato (50 mg/dia a 800 mg/dia) não afetou significativamente a exposição à noretisterona.
Alterações significantes (aumento ou diminuição) nos níveis plasmáticos de noretisterona foram observadas em alguns casos de uso concomitante com inibidores de protease para HIV6 e inibidores não-nucleosídeos da transcriptase reversa.
Estudos in vitro sugerem que carvão ativado se liga à noretisterona, entretanto o efeito terapêutico da noretisterona não é afetado quando o carvão ativado é administrado 3 horas após a dose prévia ou 12 horas antes da próxima dose.
Não foi encontrada interação significante com antibióticos de amplo espectro.

Reações Adversas a Medicamentos

As reações adversas relatadas com o uso de anticoncepcionais orais à base de progestogênio puro incluem:

  • O mais frequente efeito colateral65 é a irregularidade menstrual.
  • Sangramentos frequentes e irregulares são comuns, enquanto que sangramento de longa duração e amenorréia46 são menos prováveis.
  • Cefaléia57, desconforto nas mamas13, náusea12 e vertigens66 aumentaram entre usuárias de anticoncepcionais orais à base de progestogênio puro em alguns estudos.
  • Efeitos colaterais67 androgênicos15, tais como acne16, hirsutismo17 e ganho de peso ocorrem raramente.
  • Diminuição da lactação8 foi relatada muito raramente.
Tomar 1 comprimido ao dia, sempre na mesma hora, ininterruptamente, iniciando o tratamento a partir do primeiro dia da menstruação10. A medicação não deve ser interrompida durante o fluxo menstrual.
RECOMENDAÇÕES PARA A ADMINISTRAÇÃO
Os comprimidos devem ser tomados todos os dias, sempre na mesma hora.
Para a obtenção do efeito terapêutico desejado, é necessário que Micronor® seja tomado com a regularidade preconizada68.
Qualquer alteração no esquema posológico fica a critério médico.
Adultos
A administração deve ser contínua, não deve haver intervalos entre uma embalagem e outra. A próxima embalagem de Micronor® deve sempre estar pronta para uso, e deve ser iniciada no dia seguinte ao término da última embalagem.
13
O primeiro ciclo de terapia deve ter início no primeiro dia do período menstrual: um comprimido ao dia com água sempre na mesma hora do dia por 28 dias. Se este procedimento for corretamente seguido, Micronor® protege contra a gravidez3 a partir do primeiro dia de uso.
Crianças
A segurança e a eficácia de Micronor® foi estabelecida em mulheres em idade reprodutiva. Espera-se que a segurança e a eficácia sejam semelhantes em adolescentes pós-puberais com menos de 16 anos e em usuárias com 16 anos ou mais. O uso de Micronor® antes da menarca69 não é indicado.
Pacientes Idosas
O uso de Micronor® em mulheres na pós-menopausa62 não é indicado.
Uso após o parto
As mulheres que não forem amamentar podem iniciar a terapia com contraceptivo oral à base de progestogênio puro imediatamente após o parto. Aquelas que estão amamentando devem iniciar Micronor® 6 semanas após o parto. Entretanto, em mulheres que não estão amamentando exclusivamente com leite materno (mulheres que estão complementando com alguma fórmula ou alimento) a fertilidade pode retornar após 4 semanas do parto, sendo que a possibilidade de gravidez3 deve ser considerada quando Micronor® for iniciado depois de 4 semanas pós parto.
Uso após aborto
Após a ocorrência de um aborto contraceptivos orais à base de progestogênio puro podem ser iniciados no dia seguinte. Como a fertilidade pode retornar em 10 dias após o aborto, a possibilidade de gravidez3 deve ser considerada quando se iniciar Micronor® depois de 10 dias da ocorrência do aborto.
Sangramento de escape ou “spotting”
Na eventualidade de ocorrência de sangramento de escape ou “spotting”, o tratamento deve ser continuado. Sangramento de escape é frequente em mulheres em uso de contraceptivo oral à base de progestogênio puro. Se o sangramento de
14
escape persistir ou se for acompanhado de dor abdominal, uma avaliação médica adicional deve ser considerada.
Em caso de vômito70
Se ocorrer vômito70 no período de 2 horas após a administração do comprimido ou se ocorrer diarréia71 grave por um período maior do que 24 horas, a eficácia da contracepção25 pode ser reduzida. O tratamento não deve ser interrompido e, no dia seguinte, Micronor® deve ser administrado normalmente no horário habitual. Deve ser utilizado outro método anticoncepcional não hormonal adicional de segurança (preservativo, por exemplo) durante a doença e nas 48 horas seguintes.
Caso ocorra esquecimento de tomar o comprimido
Se ocorreu esquecimento de tomar o comprimido por mais de três horas além do horário habitual:
1. Tomar o comprimido assim que tenha se lembrado.
2. Voltar a tomar o próximo comprimido no horário habitual, mesmo que isto signifique tomar 2 comprimidos em 1 dia.
3. Utilizar um método anticoncepcional não hormonal adicional de segurança (preservativo, por exemplo) a cada vez que tiver relações sexuais nas 48 horas seguintes.
4. Caso o esquecimento seja de dois ou mais comprimidos sequenciais, utilizar um método anticoncepcional não hormonal adicional de segurança (preservativo, por exemplo) a cada vez que tiver relações sexuais e procurar o serviço médico para orientação.
Para trocar de comprimidos anticoncepcionais
Se for realizar a troca de anticoncepcionais orais combinados para Micronor®, tomar o primeiro comprimido no dia seguinte ao que tomar o último comprimido combinado. A paciente deve ser alertada que muitas mulheres têm períodos irregulares após trocar para anticoncepcionais à base de progestogênio puro,na maioria das vezes transitório.

Superdose

Não foram relatados efeitos adversos sérios após a ingestão aguda de doses elevadas de contraceptivos orais. A superdose pode causar náusea12, vômito70 e, em mulheres jovens, sangramento vaginal. Não existem antídotos e o tratamento deve ser sintomático72.

PACIENTES IDOSAS
O uso deste produto não é indicado nas mulheres na pós-menopausa62.

Descrição

Micronor® é uma medicação progestínica em dose adequada para uso contínuo que satisfaz plenamente, do ponto de vista terapêutico, como substância controladora dos distúrbios do ciclo menstrual e da fertilidade.
O uso ininterrupto da noretisterona produz alterações bioquímicas do muco cervical e adaptações endometriais típicas da fase luteínica do ciclo menstrual, ligadas à fisiologia73 feminina da menstruação10 e da fertilidade.
O índice de falha durante o primeiro ano de uso é de 0,5% quando usado rigorosamente como recomendado e de cerca de 5% quando da ocorrência de atraso ou omissão na tomada do medicamento. O risco de gravidez3 aumenta a cada esquecimento de tomada de comprimido durante o ciclo menstrual.
Além da nítida atividade progestacional, destacamos a ínfima toxicidade74 e a sua eficácia e segurança.
Em uso contínuo, Micronor® tem sido empregado, com bastante sucesso, nos distúrbios do ciclo menstrual, notadamente a dismenorréia28, tensão pré-menstrual, algias pélvicas29 e mastodínia, proporcionando o controle de várias condições ginecológicas, relacionadas com a ação hormonal progestínica.

Precauções

1. Gerais
Os pacientes devem ser alertados que este produto não protege contra infecção4 por HIV6 (AIDS) e outras doenças sexualmente transmissíveis.
Em caso de sangramento vaginal anormal não diagnosticado, persistente ou recorrente, medidas apropriadas devem ser realizadas para excluir malignidades.
Antes da administração de pílulas contraceptivas orais deve-se aguardar três meses (ou seis meses após um quadro grave) a partir da normalização dos testes de função hepática34, após qualquer hepatite75.

2. Exame Físico e Acompanhamento
É considerado como boa prática médica para mulheres sexualmente ativas que utilizam anticoncepcionais orais a realização de anamnese76 e exames anuais. O exame físico pode ser protelado até após o início da utilização do anticoncepcional oral, se solicitado pela paciente e julgado apropriado pelo médico.

3. Interações com Testes Laboratoriais
Certos testes endócrinos, de função hepática34 e de componentes sanguíneos podem ser afetados pelo uso de anticoncepcionais orais à base de progestogênio puro:

  • As concentrações de globulina77 de ligação de hormônio78 sexual (SHBG) podem estar diminuídas.
  • As concentrações de tiroxina podem estar diminuídas devido a uma diminuição da globulina77 de ligação da tireóide (TBG).
Recomendações Para a Administração

Os comprimidos devem ser tomados todos os dias, sempre na mesma hora.
Para a obtenção do efeito terapêutico desejado, é necessário que Micronor® seja tomado com a regularidade preconizada68.
Qualquer alteração no esquema posológico fica a critério médico.

Adultos
A administração deve ser contínua, não deve haver intervalos entre uma embalagem e outra. A próxima embalagem de Micronor® deve sempre estar pronta para uso, e deve ser iniciada no dia seguinte ao término da última embalagem.
O primeiro ciclo de terapia deve ter início no primeiro dia do período menstrual: um comprimido ao dia com água sempre na mesma hora do dia por 28 dias. Se este procedimento for corretamente seguido, Micronor® protege contra a gravidez3 a partir do primeiro dia de uso.
Crianças
A segurança e a eficácia de Micronor® foi estabelecida em mulheres em idade reprodutiva. Espera-se que a segurança e a eficácia sejam semelhantes em adolescentes pós-puberais com menos de 16 anos e em usuárias com 16 anos ou mais. O uso de Micronor® antes da menarca69 não é indicado.
Pacientes Idosas
O uso de Micronor® em mulheres na pós-menopausa62 não é indicado.
Uso após o parto
As mulheres que não forem amamentar podem iniciar a terapia com contraceptivo oral à base de progestogênio puro imediatamente após o parto. Aquelas que estão amamentando devem iniciar Micronor® 6 semanas após o parto. Entretanto, em mulheres que não estão amamentando exclusivamente com leite materno (mulheres que estão complementando com alguma fórmula ou alimento) a fertilidade pode retornar após 4 semanas do parto, sendo que a possibilidade de gravidez3 deve ser considerada quando Micronor® for iniciado depois de 4 semanas pós parto.
Uso após aborto
Após a ocorrência de um aborto contraceptivos orais à base de progestogênio puro podem ser iniciados no dia seguinte. Como a fertilidade pode retornar em 10 dias após o aborto, a possibilidade de gravidez3 deve ser considerada quando se iniciar Micronor® depois de 10 dias da ocorrência do aborto.
Sangramento de escape ou “spotting”
Na eventualidade de ocorrência de sangramento de escape ou “spotting”, o tratamento deve ser continuado. Sangramento de escape é frequente em mulheres em uso de contraceptivo oral à base de progestogênio puro. Se o sangramento de escape persistir ou se for acompanhado de dor abdominal, uma avaliação médica adicional deve ser considerada.
Em caso de vômito70
Se ocorrer vômito70 no período de 2 horas após a administração do comprimido ou se ocorrer diarréia71 grave por um período maior do que 24 horas, a eficácia da contracepção25 pode ser reduzida. O tratamento não deve ser interrompido e, no dia seguinte, Micronor® deve ser administrado normalmente no horário habitual. Deve ser utilizado outro método anticoncepcional não hormonal adicional de segurança (preservativo, por exemplo) durante a doença e nas 48 horas seguintes.
Caso ocorra esquecimento de tomar o comprimido
Se ocorreu esquecimento de tomar o comprimido por mais de três horas além do horário habitual:
1. Tomar o comprimido assim que tenha se lembrado.
2. Voltar a tomar o próximo comprimido no horário habitual, mesmo que isto signifique tomar 2 comprimidos em 1 dia.
3. Utilizar um método anticoncepcional não hormonal adicional de segurança (preservativo, por exemplo) a cada vez que tiver relações sexuais nas 48 horas seguintes.
4. Caso o esquecimento seja de dois ou mais comprimidos sequenciais, utilizar um método anticoncepcional não hormonal adicional de segurança (preservativo, por exemplo) a cada vez que tiver relações sexuais e procurar o serviço médico para orientação.

Para trocar de comprimidos anticoncepcionais
Se for realizar a troca de anticoncepcionais orais combinados para Micronor® , tomar o primeiro comprimido no dia seguinte ao que tomar o último comprimido combinado. A paciente deve ser alertada que muitas mulheres têm períodos irregulares após trocar para anticoncepcionais à base de progestogênio puro,na maioria das vezes transitório.


Micronor - Laboratório

JANSSEN- CILAG FARMACÊUTICA LTDA.
Rod. Presidente Dutra, km 154
São José dos Campos/SP
Tel: 08007011851

Ver outros medicamentos do laboratório "JANSSEN- CILAG FARMACÊUTICA LTDA."

Saiba mais em: Micronor
Antes de consumir qualquer medicamento, consulte seu médico (http://www.catalogo.med.br).

Complementos

1 Terapêutica: Terapia, tratamento de doentes.
2 Lactose: Tipo de glicídio que possui ligação glicosídica. É o açúcar encontrado no leite e seus derivados. A lactose é formada por dois carboidratos menores, chamados monossacarídeos, a glicose e a galactose, sendo, portanto, um dissacarídeo.
3 Gravidez: Condição de ter um embrião ou feto em desenvolvimento no trato reprodutivo feminino após a união de ovo e espermatozóide.
4 Infecção: Doença produzida pela invasão de um germe (bactéria, vírus, fungo, etc.) em um organismo superior. Como conseqüência da mesma podem ser produzidas alterações na estrutura ou funcionamento dos tecidos comprometidos, ocasionando febre, queda do estado geral, e inúmeros sintomas que dependem do tipo de germe e da reação imunológica perante o mesmo.
5 Vírus: Pequeno microorganismo capaz de infectar uma célula de um organismo superior e replicar-se utilizando os elementos celulares do hospedeiro. São capazes de causar múltiplas doenças, desde um resfriado comum até a AIDS.
6 HIV: Abreviatura em inglês do vírus da imunodeficiência humana. É o agente causador da AIDS.
7 Saúde: 1. Estado de equilíbrio dinâmico entre o organismo e o seu ambiente, o qual mantém as características estruturais e funcionais do organismo dentro dos limites normais para sua forma de vida e para a sua fase do ciclo vital. 2. Estado de boa disposição física e psíquica; bem-estar. 3. Brinde, saudação que se faz bebendo à saúde de alguém. 4. Força física; robustez, vigor, energia.
8 Lactação: Fenômeno fisiológico neuro-endócrino (hormonal) de produção de leite materno pela puérpera no pós-parto; independente dela estar ou não amamentando.Toda mulher após o parto tem produção de leite - lactação; mas, infelizmente nem todas amamentam.
9 Aleitamento Materno: Compreende todas as formas do lactente receber leite humano ou materno e o movimento social para a promoção, proteção e apoio à esta cultura. Toda mulher após o parto tem produção de leite - lactação; mas, infelizmente nem todas amamentam.
10 Menstruação: Sangramento cíclico através da vagina, que é produzido após um ciclo ovulatório normal e que corresponde à perda da camada mais superficial do endométrio uterino.
11 Cabeça:
12 Náusea: Vontade de vomitar. Forma parte do mecanismo complexo do vômito e pode ser acompanhada de sudorese, sialorréia (salivação excessiva), vertigem, etc.
13 Mamas: Em humanos, uma das regiões pareadas na porção anterior do TÓRAX. As mamas consistem das GLÂNDULAS MAMÁRIAS, PELE, MÚSCULOS, TECIDO ADIPOSO e os TECIDOS CONJUNTIVOS.
14 Vertigem: Alucinação de movimento. Pode ser devido à doença do sistema de equilíbrio, reação a drogas, etc.
15 Androgênicos: Relativos à androgenia e a androgênios. Androgênios são hormônios esteroides, controladores do crescimento dos órgãos sexuais masculinos. O hormônio natural masculino é a testosterona.
16 Acne: Doença de predisposição genética cujas manifestações dependem da presença dos hormônios sexuais. As lesões começam a surgir na puberdade, atingindo a maioria dos jovens de ambos os sexos. Os cravos e espinhas ocorrem devido ao aumento da secreção sebácea associada ao estreitamento e obstrução da abertura do folículo pilosebáceo, dando origem aos comedões abertos (cravos pretos) e fechados (cravos brancos). Estas condições favorecem a proliferação de microorganismos que provocam a inflamação característica das espinhas, sendo o Propionibacterium acnes o agente infeccioso mais comumente envolvido.
17 Hirsutismo: Presença de pêlos terminais (mais grossos e escuros) na mulher, em áreas anatômicas características de distribuição masculina, como acima dos lábios, no mento, em torno dos mamilos e ao longo da linha alba no abdome inferior. Pode manifestar-se como queixa isolada ou como parte de um quadro clínico mais amplo, acompanhado de outros sinais de hiperandrogenismo (acne, seborréia, alopécia), virilização (hipertrofia do clitóris, aumento da massa muscular, modificação do tom de voz), distúrbios menstruais e/ou infertilidade.
18 Malformação: 1. Defeito na forma ou na formação; anomalia, aberração, deformação. 2. Em patologia, é vício de conformação de uma parte do corpo, de origem congênita ou hereditária, geralmente curável por cirurgia. Ela é diferente da deformação (que é adquirida) e da monstruosidade (que é incurável).
19 Ovulação: Ovocitação, oocitação ou ovulação nos seres humanos, bem como na maioria dos mamíferos, é o processo que libera o ovócito II em metáfase II do ovário. (Em outras espécies em vez desta célula é liberado o óvulo.) Nos dias anteriores à ovocitação, o folículo secundário cresce rapidamente, sob a influência do FSH e do LH. Ao mesmo tempo que há o desenvolvimento final do folículo, há um aumento abrupto de LH, fazendo com que o ovócito I no seu interior complete a meiose I, e o folículo passe ao estágio de pré-ovocitação. A meiose II também é iniciada, mas é interrompida em metáfase II aproximadamente 3 horas antes da ovocitação, caracterizando a formação do ovócito II. A elevada concentração de LH provoca a digestão das fibras colágenas em torno do folículo, e os níveis mais altos de prostaglandinas causam contrações na parede ovariana, que provocam a extrusão do ovócito II.
20 Óvulo: Célula germinativa feminina (haplóide e madura) expelida pelo OVÁRIO durante a OVULAÇÃO.
21 Espermatozóide: Célula reprodutiva masculina.
22 Endométrio: Membrana mucosa que reveste a cavidade uterina (responsável hormonalmente) durante o CICLO MENSTRUAL e GRAVIDEZ. O endométrio sofre transformações cíclicas que caracterizam a MENSTRUAÇÃO. Após FERTILIZAÇÃO bem sucedida, serve para sustentar o desenvolvimento do embrião.
23 Metabolismo: É o conjunto de transformações que as substâncias químicas sofrem no interior dos organismos vivos. São essas reações que permitem a uma célula ou um sistema transformar os alimentos em energia, que será ultilizada pelas células para que as mesmas se multipliquem, cresçam e movimentem-se. O metabolismo divide-se em duas etapas: catabolismo e anabolismo.
24 Fígado: Órgão que transforma alimento em energia, remove álcool e toxinas do sangue e fabrica bile. A bile, produzida pelo fígado, é importante na digestão, especialmente das gorduras. Após secretada pelas células hepáticas ela é recolhida por canalículos progressivamente maiores que a levam para dois canais que se juntam na saída do fígado e a conduzem intermitentemente até o duodeno, que é a primeira porção do intestino delgado. Com esse canal biliar comum, chamado ducto hepático, comunica-se a vesícula biliar através de um canal sinuoso, chamado ducto cístico. Quando recebe esse canal de drenagem da vesícula biliar, o canal hepático comum muda de nome para colédoco. Este, ao entrar na parede do duodeno, tem um músculo circular, designado esfíncter de Oddi, que controla o seu esvaziamento para o intestino.
25 Contracepção: Qualquer processo que evite a fertilização do óvulo ou a implantação do ovo. Os métodos de contracepção podem ser classificados de acordo com o seu objetivo em barreiras mecânicas ou químicas, impeditivas de nidação e contracepção hormonal.
26 Hemorragias: Saída de sangue dos vasos sanguíneos ou do coração para o exterior, para o interstício ou para cavidades pré-formadas do organismo.
27 Disfuncionais: 1. Funcionamento anormal ou prejudicado. 2. Em patologia, distúrbio da função de um órgão.
28 Dismenorréia: Dor associada à menstruação. Em uma porcentagem importante de mulheres é um sintoma normal. Em alguns casos está associada a doenças ginecológicas (endometriose, etc.).
29 Pélvicas: Relativo a ou próprio de pelve. A pelve é a cavidade no extremo inferior do tronco, formada pelos dois ossos do quadril (ilíacos), sacro e cóccix; bacia. Ou também é qualquer cavidade em forma de bacia ou taça (por exemplo, a pelve renal).
30 Insuficiência: Incapacidade de um órgão ou sistema para realizar adequadamente suas funções.Manifesta-se de diferentes formas segundo o órgão comprometido. Exemplos: insuficiência renal, hepática, cardíaca, respiratória.
31 Câncer: Crescimento anormal de um tecido celular capaz de invadir outros órgãos localmente ou à distância (metástases).
32 Mama: Em humanos, uma das regiões pareadas na porção anterior do TÓRAX. As mamas consistem das GLÂNDULAS MAMÁRIAS, PELE, MÚSCULOS, TECIDO ADIPOSO e os TECIDOS CONJUNTIVOS.
33 Tumor: Termo que literalmente significa massa ou formação de tecido. É utilizado em geral para referir-se a uma formação neoplásica.
34 Hepática: Relativa a ou que forma, constitui ou faz parte do fígado.
35 Hiperlipidemia: Condição em que os níveis de gorduras e colesterol estão mais altos que o normal.
36 Hipertensão: Condição presente quando o sangue flui através dos vasos com força maior que a normal. Também chamada de pressão alta. Hipertensão pode causar esforço cardíaco, dano aos vasos sangüíneos e aumento do risco de um ataque cardíaco, derrame ou acidente vascular cerebral, além de problemas renais e morte.
37 Obesidade: Condição em que há acúmulo de gorduras no organismo além do normal, mais severo que o sobrepeso. O índice de massa corporal é igual ou maior que 30.
38 Enxaqueca: Sinônimo de migrânea. É a cefaléia cuja prevalência varia de 10 a 20% da população. Ocorre principalmente em mulheres com uma proporção homem:mulher de 1:2-3. As razões para esta preponderância feminina ainda não estão bem entendidas, mas suspeita-se de alguma relação com o hormônio feminino. Resulta da pressão exercida por vasos sangüíneos dilatados no tecido nervoso cerebral subjacente. O tratamento da enxaqueca envolve normalmente drogas vaso-constritoras para aliviar esta pressão. No entanto, esta medicamentação pode causar efeitos secundários no sistema circulatório e é desaconselhada a pessoas com problemas cardiológicos.
39 Gravidez ectópica: Implantação do produto da fecundação fora da cavidade uterina (trompas, peritôneo, etc.).
40 Incidência: Medida da freqüência em que uma doença ocorre. Número de casos novos de uma doença em um certo grupo de pessoas por um certo período de tempo.
41 Ectópicas: Relativo à ectopia, ou seja, à posição anômala de um órgão.
42 Sintomas: Alterações da percepção normal que uma pessoa tem de seu próprio corpo, do seu metabolismo, de suas sensações, podendo ou não ser um indício de doença. Os sintomas são as queixas relatadas pelo paciente mas que só ele consegue perceber. Sintomas são subjetivos, sujeitos à interpretação pessoal. A variabilidade descritiva dos sintomas varia em função da cultura do indivíduo, assim como da valorização que cada pessoa dá às suas próprias percepções.
43 Atresia: 1. Estreitamento de qualquer canal do corpo. 2. Imperfuração ou oclusão de uma abertura ou canal normal do organismo, como das vias biliares, do meato urinário, da pupila, etc.
44 Folículo: 1. Bolsa, cavidade em forma de saco. 2. Fruto simples, seco e unicarpelar, cuja deiscência se dá pela sutura que pode conter uma ou mais sementes (Ex.: fruto da magnólia).
45 Torção: 1. Ato ou efeito de torcer. 2. Na geometria diferencial, é a medida da derivada do vetor binormal em relação ao comprimento de arco. 3. Em física, é a deformação de um sólido em que os planos vizinhos, transversais a um eixo comum, sofrem, cada um deles, um deslocamento angular relativo aos outros planos. 4. Em medicina, é o mesmo que entorse. 5. Na patologia, é o movimento de rotação de um órgão sobre si mesmo. 6. Em veterinária, é a cólica de alguns animais, especialmente a do cavalo.
46 Amenorréia: É a ausência de menstruação pelo período equivalente a 3 ciclos menstruais ou 6 meses (o que ocorrer primeiro). Para períodos inferiores, utiliza-se o termo atraso menstrual.
47 Carcinoma: Tumor maligno ou câncer, derivado do tecido epitelial.
48 Neoplasia: Termo que denomina um conjunto de doenças caracterizadas pelo crescimento anormal e em certas situações pela invasão de órgãos à distância (metástases). As neoplasias mais frequentes são as de mama, cólon, pele e pulmões.
49 Adenoma: Tumor do epitélio glandular de características benignas.
50 Óbito: Morte de pessoa; passamento, falecimento.
51 Hemorragia: Saída de sangue dos vasos sanguíneos ou do coração para o exterior, para o interstício ou para cavidades pré-formadas do organismo.
52 Glicose: Uma das formas mais simples de açúcar.
53 Insulina: Hormônio que ajuda o organismo a usar glicose como energia. As células-beta do pâncreas produzem insulina. Quando o organismo não pode produzir insulna em quantidade suficiente, ela é usada por injeções ou bomba de insulina.
54 HDL: Abreviatura utilizada para denominar um tipo de proteína encarregada de transportar o colesterol sanguíneo, que se relaciona com menor risco cardiovascular. Também é conhecido como “Bom Colesterolâ€. Seus valores normais são de 35-50mg/dl.
55 Colesterol: Tipo de gordura produzida pelo fígado e encontrada no sangue, músculos, fígado e outros tecidos. O colesterol é usado pelo corpo para a produção de hormônios esteróides (testosterona, estrógeno, cortisol e progesterona). O excesso de colesterol pode causar depósito de gordura nos vasos sangüíneos. Seus componentes são: HDL-Colesterol: tem efeito protetor para as artérias, é considerado o bom colesterol. LDL-Colesterol: relacionado às doenças cardiovasculares, é o mau colesterol. VLDL-Colesterol: representa os triglicérides (um quinto destes).
56 LDL: Lipoproteína de baixa densidade, encarregada de transportar colesterol através do sangue. Devido à sua tendência em depositar o colesterol nas paredes arteriais e a produzir aterosclerose, tem sido denominada “mau colesterol“.
57 Cefaleia: Sinônimo de dor de cabeça. Este termo engloba todas as dores de cabeça existentes, ou seja, enxaqueca ou migrânea, cefaleia ou dor de cabeça tensional, cefaleia cervicogênica, cefaleia em pontada, cefaleia secundária a sinusite, etc... são tipos dentro do grupo das cefaleias ou dores de cabeça. A cefaleia tipo tensional é a mais comum (acomete 78% da população), seguida da enxaqueca ou migrânea (16% da população).
58 Plasma: Parte que resta do SANGUE, depois que as CÉLULAS SANGÜÍNEAS são removidas por CENTRIFUGAÇÃO (sem COAGULAÇÃO SANGÜÍNEA prévia).
59 Lactente: Que ou aquele que mama, bebê. Inclui o período neonatal e se estende até 1 ano de idade (12 meses).
60 Amamentação: Ato da nutriz dar o peito e o lactente mamá-lo diretamente. É um fenômeno psico-sócio-cultural. Dar de mamar a; criar ao peito; aleitar; lactar... A amamentação é uma forma de aleitamento, mas há outras formas.
61 Lactantes: Que produzem leite; que aleitam.
62 Menopausa: Estado fisiológico caracterizado pela interrupção dos ciclos menstruais normais, acompanhada de alterações hormonais em mulheres após os 45 anos.
63 Enzima: Proteína produzida pelo organismo que gera uma reação química. Por exemplo, as enzimas produzidas pelo intestino que ajudam no processo digestivo.
64 Enzimas hepáticas: São duas categorias principais de enzimas hepáticas. A primeira inclui as enzimas transaminasas alaninoaminotransferase (ALT ou TGP) e a aspartato aminotransferase (AST ou TOG). Estas são enzimas indicadoras do dano às células hepáticas. A segunda categoria inclui certas enzimas hepáticas como a fosfatase alcalina (FA) e a gamaglutamiltranspeptidase (GGT) as quais indicam obstrução do sistema biliar, quer seja no fígado ou nos canais maiores da bile que se encontram fora deste órgão.
65 Efeito colateral: 1. Ação não esperada de um medicamento. Ou seja, significa a ação sobre alguma parte do organismo diferente daquela que precisa ser tratada pelo medicamento. 2. Possível reação que pode ocorrer durante o uso do medicamento, podendo ser benéfica ou maléfica.
66 Vertigens: O termo vem do latim “vertere” e quer dizer rodar. A definição clássica de vertigem é alucinação do movimento. O indivíduo vê os objetos do ambiente rodarem ao seu redor ou seu corpo rodar em relação ao ambiente.
67 Efeitos colaterais: 1. Ação não esperada de um medicamento. Ou seja, significa a ação sobre alguma parte do organismo diferente daquela que precisa ser tratada pelo medicamento. 2. Possível reação que pode ocorrer durante o uso do medicamento, podendo ser benéfica ou maléfica.
68 Preconizada: Recomendada, aconselhada, pregada.
69 Menarca: Refere-se à ocorrência da primeira menstruação.
70 Vômito: É a expulsão ativa do conteúdo gástrico pela boca. Pode ser classificado como: alimentar, fecalóide, biliar, em jato, pós-prandial. Sinônimo de êmese. Os medicamentos que agem neste sintoma são chamados de antieméticos.
71 Diarréia: Aumento do volume, freqüência ou quantidade de líquido nas evacuações.Deve ser a manifestação mais freqüente de alteração da absorção ou transporte intestinal de substâncias, alterações estas que em geral são devidas a uma infecção bacteriana ou viral, a toxinas alimentares, etc.
72 Sintomático: 1. Relativo a ou que constitui sintoma. 2. Que é efeito de alguma doença. 3. Por extensão de sentido, é o que indica um particular estado de coisas, de espírito; revelador, significativo.
73 Fisiologia: Estudo das funções e do funcionamento normal dos seres vivos, especialmente dos processos físico-químicos que ocorrem nas células, tecidos, órgãos e sistemas dos seres vivos sadios.
74 Toxicidade: Capacidade de uma substância produzir efeitos prejudiciais ao organismo vivo.
75 Hepatite: Inflamação do fígado, caracterizada por coloração amarela da pele e mucosas (icterícia), dor na região superior direita do abdome, cansaço generalizado, aumento do tamanho do fígado, etc. Pode ser produzida por múltiplas causas como infecções virais, toxicidade por drogas, doenças imunológicas, etc.
76 Anamnese: Lembrança pouco precisa, reminiscência, recordação. Na filosofia platônica, é a rememoração gradativa através da qual o filósofo redescobre dentro de si as verdades essenciais e latentes que remontam a um tempo anterior ao de sua existência empírica. Na medicina, é o histórico de todos os sintomas narrados pelo paciente sobre o seu caso clínico. É uma espécie de “entrevista†feita pelo profissional da saúde, em que o paciente é submetido a perguntas que ajudarão na condução a um diagnóstico mais preciso. Ela precede o exame físico em uma consulta médica.
77 Globulina: Qualquer uma das várias proteínas globulares pouco hidrossolúveis de uma mesma família que inclui os anticorpos e as proteínas envolvidas no transporte de lipídios pelo plasma.
78 Hormônio: Substância química produzida por uma parte do corpo e liberada no sangue para desencadear ou regular funções particulares do organismo. Por exemplo, a insulina é um hormônio produzido pelo pâncreas que diz a outras células quando usar a glicose para energia. Hormônios sintéticos, usados como medicamentos, podem ser semelhantes ou diferentes daqueles produzidos pelo organismo.

Pergunte diretamente a um especialista

Sua pergunta será enviada aos especialistas do CatalogoMed, veja as dúvidas já respondidas.