Dacogen TM

JANSSEN- CILAG FARMACÊUTICA LTDA.

Atualizado em 08/12/2014

Dacogen


Informações ao Paciente

Forma Farmacêutica e apresentação
liofilizado1 para solução injetável intravenosa em frasco-ampola de uso único. Embalagem com 1 frasco-ampola.

Uso intravenoso
Uso adulto

Informações Gerais

Marca Comercial: Dacogen™
Princípio Ativo: decitabina
Classe Terapêutica2: Doenças hematolígicas

Composição

Cada frasco-ampola de pó liofilizado1 contém 50 mg de decitabina.
Excipientes: fosfato de potássio monobásico, hidróxido de sódio.
Após reconstituição asséptica com 10 mL de água estéril para injeção3, cada mL do concentrado da solução contém 5 mg de decitabina.

Como este medicamento funciona?

A decitabina é um medicamento antineoplásico que inibe enzimas do DNA levando à supressão do tumor4.

Por que este medicamento foi indicado?

DACOGEN™ é indicado para o tratamento de pacientes com Síndrome5 Mielodisplásica, tratada ou não tratada anteriormente.

Quando não devo usar este medicamento?

Contraindicações

DACOGEN™ não deve ser utilizado em pacientes com conhecida hipersensibilidade à decitabina ou a qualquer um dos componentes da fórmula.
O uso de DACOGEN™ é contraindicado durante a gravidez6 e a amamentação7.

Advertências
No tratamento com DACOGEN™ pode ocorrer exacerbação da mielossupressão (inibição da medula óssea8) e complicações da mielossupressão que geralmente ocorrem em pacientes que possuem Síndrome5 Mielodisplásica.

Efeitos sobre a capacidade de dirigir veículos e utilizar máquinas
Não foram realizados estudos sobre os efeitos do DACOGEN™ na capacidade de dirigir veículos ou utilizar máquinas. Se você tiver astenia9 (fraqueza), fadiga10 (cansaço), tontura11 ou anemia12, deve ter cuidado ao dirigir veículos ou operar máquinas.

Gravidez6 e Amamentação7
O uso de DACOGEN™ é contraindicado durante a gravidez6 e a amamentação7.
Gravidez6: Durante o tratamento com DACOGEN™, você não deve engravidar e, portanto, medidas contraceptivas devem ser utilizadas.
Amamentação7: Não é conhecido se a decitabina ou seus metabólitos13 são excretados no leite materno. Portanto, se o tratamento com DACOGEN™ for necessário, a amamentação7 deve ser descontinuada.

Uso em Homens
Os homens devem ser aconselhados a não conceber enquanto estiverem recebendo DACOGEN™. A decitabina altera a fertilidade masculina e é mutagênica. Por isto, homens tratados com DACOGEN™ são aconselhados a não conceber durante o tratamento. Por causa da possibilidade de infertilidade14 como consequência do tratamento com DACOGEN™, os homens devem procurar se aconselhar sobre conservação de esperma15 antes de qualquer tratamento.

Interações Medicamentosas
Pode ocorrer interação medicamentosa do uso combinado de DACOGEN™ com outros medicamentos que também são ativados por fosforilação sequencial, como por exemplo, a citarabina.

Este medicamento não deve ser utilizado por mulheres grávidas sem orientação médica. Informe imediatamente seu médico em caso de suspeita de gravidez6.
Este medicamento não é indicado para crianças.
Informe ao médico ou cirurgião-dentista quanto ao aparecimento de reações indesejáveis.
Informe ao seu médico ou cirurgião-dentista se você está fazendo uso de algum outro medicamento.
Não use medicamento sem o conhecimento do seu médico. Pode ser perigoso para a sua saúde16.

Como devo usar este medicamento?

Aspecto Físico
DACOGEN™ é um pó liofilizado1 estéril de cor branca à quase branca.

Como usar
DACOGEN™ é administrado diluído em soro17 por injeção3 na veia (infusão intravenosa).
DACOGEN™ deve ser administrado sob a supervisão de médicos com experiência no tratamento de Síndrome5 Mielodisplásica (SMD).
DACOGEN™ não é um medicamento vesicante ou irritante. Se ocorrer extravasamento de DACOGEN™, os protocolos da Instituição para o manejo de drogas de administração intravenosa devem ser seguidos.

Dosagem
A dose será calculada pelo médico, de acordo com sua altura e peso.

Dosagem 3 dias
Um ciclo de tratamento com DACOGEN™ consiste de um total de 9 doses, ou seja, uma dose a cada 8 horas por 03 dias consecutivos. Cada dose deve ser administrada diluída em soro17 em infusão lenta de 3 horas. Um novo ciclo se repete a cada 6 semanas.
O médico pode mudar a dosagem, bem como o intervalo entre os ciclos e as doses durante o tratamento e decidirá o número total de ciclos que você vai precisar, dependendo de sua resposta ao tratamento.

Dosagem 5 dias
Um ciclo de tratamento com DACOGEN™ consiste de um total de 5 doses, ou seja, uma dose por dia durante 5 dias consecutivos. Cada dose deve ser administrada diluída em soro17 em infusão lenta de 1 hora. Um novo ciclo se repete a cada 4 semanas.
O médico pode mudar a dosagem, bem como o intervalo entre os ciclos e as doses durante o tratamento e decidirá o número total de ciclos que você vai precisar, dependendo de sua resposta ao tratamento.

Siga a orientação de seu médico, respeitando sempre os horários, as doses e a duração do tratamento.
Não interrompa o tratamento sem o conhecimento do seu médico.
Não use o medicamento com o prazo de validade vencido. Antes de usar observe o aspecto do medicamento.

Quais males que este medicamento pode causar?

Estão mencionados a seguir os eventos adversos e riscos mais frequentes da terapia com DACOGEN™:

- prejuízos ao feto18: DACOGEN™ pode causar danos ao feto18. Mulheres em idade fértil devem evitar engravidar durante o tratamento com DACOGEN™. Homens não devem ser pais durante o tratamento com DACOGEN™ e devem esperar 2 meses após o fim do tratamento;

- neutropenia19, diminuição das células brancas do sangue20, que pode aumentar o risco de você adquirir infecções21;
- trombocitopenia22, diminuição do número de plaquetas23 sanguíneas, que podem fazer com que você tenha manchas roxas facilmente ou aumentar o risco de sangramento;
- outros eventos adversos comuns: anemia12, cansaço, febre24, náusea25, tosse, pequenos pontos vermelhos pela pele26, constipação27, diarreia28, aumento do açúcar29 sanguíneo.

Esta não é uma lista completa dos eventos adversos relatados com DACOGEN™. Converse com seu médico sobre os eventos adversos de DACOGEN™.

Atenção: Este é um medicamento novo e, embora as pesquisas tenham indicado eficácia e segurança aceitáveis para comercialização, efeitos indesejáveis e não conhecidos podem ocorrer. Neste caso, informe seu médico.

O que fazer se alguém usar uma grande quantidade desde medicamento de uma sí vez?

Não há experiência direta de superdose em humanos. Não há antídoto30 específico para tratamento de doses excessivas do medicamento.
Entretanto, dados de ensaios clínicos31 iniciais e publicados na Literatura com doses maiores do que as atuais doses terapêuticas relataram aumento da mielossupressão, incluindo neutropenia19 (diminuição na contagem de neutrófilos32) e trombocitopenia22 (diminuição na contagem de plaquetas23) prolongadas. A toxicidade33 provavelmente irá se manifestar como exacerbações de reações adversas, principalmente mielossupressão .

Onde e como devo guardar este medicamento?

Conservar os frascos-ampola sob refrigeração (2°C a 8°C).
Após reconstituição: quando não usada dentro de 15 minutos após a reconstituição, a solução deve ser preparada usando fluidos de infusão frios (2°C a 8°C) e guardada entre 2°C a 8°C por no máximo 7 horas até a administração.

TODO MEDICAMENTO DEVE SER MANTIDO FORA DO ALCANCE DAS CRIANÇAS.

Informações Técnicas aos Profissionais de Saúde16

Forma Farmacêutica e apresentação
liofilizado1 para solução injetável intravenosa em frasco-ampola de uso único. Embalagem com 1 frasco-ampola.

Uso intravenoso
Uso adulto

Informações Gerais

Marca Comercial: Dacogen™
Princípio Ativo: decitabina
Classe Terapêutica2: Doenças hematolígicas

Composição

Cada frasco-ampola de pó liofilizado1 contém 50 mg de decitabina.
Excipientes: fosfato de potássio monobásico, hidróxido de sódio.
Após reconstituição asséptica com 10 mL de água estéril para injeção3, cada mL do concentrado da solução contém 5 mg de decitabina.

Caracterêsticas Farmacolígicas

Propriedades farmacodinâmicas
Grupo terapêutico: Agente antineoplásico e imunomodulador.
A decitabina (5-Aza-2’-desoxicitidina) é um análogo do nucleosídeo citosina que inibe seletivamente as metiltransferases do DNA em doses baixas, resultando em hipometilação do gene promotor que pode resultar na reativação de genes supressores de tumor4, indução de diferenciação celular ou senescência celular, seguida de morte programada da célula34. Em concentrações altas (> 10-4 M) a decitabina é marcadamente citotóxica.

Propriedades farmacocinéticas
Os parâmetros farmacocinéticos foram avaliados em pacientes com SMD ou LMA; 11 pacientes receberam 20 mg/m2 em infusão intravenosa de 1 hora (regime de 5 dias). Catorze pacientes receberam 15 mg/m2 em infusão intravenosa de 3 horas (regime de 3 dias). Os parâmetros farmacocinéticos são apresentados na Tabela 1. A variabilidade inter-individual na Cmáx (depuração máxima) e AUC (área sob a curva, isto é, biodisponibilidade) foi moderada a alta. Os perfis de concentração versus tempo após a descontinuação da infusão mostraram um declínio exponencial bifásico. Houve diferenças em CL (depuração) e Vd (volume de distribuição) entre os regimes de tratamento. Com doses repetidas não houve acúmulo sistêmico35 de decitabina ou quaisquer alterações nos parâmetros farmacocinéticos. A ligação da decitabina à proteína plasmática é insignificante (<1%).

Tabela 1: Parâmetros farmacocinéticos em pacientes com SMD ou LMA usando os regimes de 3 dias e 5 dias

Dose

Cmáx (ng/mL)

Tmáx (h)

AUC (ng.h/mL)

T1/2 (h)

CL (L/h/m2)

Vd (L/m2)

5 dias: 20 mg/m2

1h infusão

147

0,85

115

0,54

210

89,7

3 dias: 20 mg/m2

3h infusão

73,8

2,49

163

0,62

125

71,8

Nota: os valores apresentados são valores médios: Valores de 5 dias (DACO-020) são determinados de amostras tomadas no Dia 5 do ciclo 1; valores de 3 dias (DACO-018) são determinados de amostras tomadas no Dia 1 do Ciclo 1.
AUC = área sob a curva de concentração plasmática x tempo; CL= depuração total; Cmáx = concentração máxima; Tmáx = tempo para concentração máxima; T1/2 = meia-vida de eliminação terminal; Vd = volume médio de distribuição.

Distribuição: O volume de distribuição no estado de equilíbrio após a administração intravenosa a pacientes com câncer36 é de ~70 L/m2, indicando distribuição do fármaco37 nos tecidos periféricos. A ligação da decitabina a proteínas38 plasmáticas (in vitro) é negligenciável (<1%). Além disto, a decitabina é um substrato P-gp fraco.

Metabolismo39: Intracelularmente a decitabina é ativada por fosforilação sequencial ao trifosfato correspondente através de atividade de fosfoquinase, que é então incorporado pela DNA polimerase. Dados in vitro indicaram que o sistema do citocromo P450 não está envolvido no metabolismo39 da decitabina. Ao contrário, a via metabólica primária provavelmente é por desaminação através da citidina desaminase principalmente no fígado40, mas também em granulócitos41, epitélio intestinal42 e plasma43. Até o momento, os metabólitos13 da decitabina in vivo não foram identificados inequivocamente. A elevada depuração corporal total e a baixa excreção urinária do fármaco37 inalterado pela urina44 (<1% da dose) sugerem que a decitabina é apreciavelmente metabolizada in vivo.

Eliminação: A depuração plasmática média após a administração intravenosa em pacientes com câncer36 foi de aproximadamente 130 L/h.m2. A variabilidade interpacientes foi moderada (aproximadamente 50%). A excreção do fármaco37 inalterado parece ter um papel menor na eliminação da decitabina.

Dados de segurança pré-clínica
Não foram realizados estudos de carcinogenicidade usando a decitabina. As evidências da Literatura indicam que a decitabina possui potencial carcinogênico.
Os dados disponíveis de estudos in vitro e in vivo fornecem evidências suficientes que a decitabina possui potencial genotóxico.
Dados da Literatura também indicam que a decitabina apresenta efeitos adversos em todos os aspectos do ciclo reprodutivo, incluindo fertilidade, desenvolvimento embrio-fetal e desenvolvimento pós-natal.
Estudos de toxicidade33 de doses repetidas em múltiplos ciclos em ratos e coelhos indicaram que a toxicidade33 principal foi mielossupressão, incluindo efeitos na medula óssea8, que foi reversível com a cessação do tratamento. Também foi observada toxicidade33 gastrintestinal e, em machos, atrofia45 testicular que não reverteu durante os períodos de recuperação programados.

Resultados de Eficácia

- Estudo de Fase II (DACO-020): Esquema posológico de 5 dias
Um estudo multicêntrico, aberto, de braço único (DACO-020) foi conduzido para avaliar a eficácia de DACOGEN™em pacientes com SMD com qualquer subtipo FAB. Neste estudo, 99 pacientes com escore prognóstico46 IPSS Intermediário-1, intermediário-2 ou de alto risco receberam DACOGEN no regime de 5 dias, na dose de 20 mg/m2 diariamente por infusão intravenosa de 1 hora nos Dias 1 a 5, a cada 4 semanas (1 ciclo). Os resultados foram consistentes com os resultados do estudo de Fase 3 e resumidos na Tabela 2.

Tabela 2: Eficácia de DACOGEN™no estudo de fase 2 DACO-020

Parâmetro

DACOGEN (N=99)

Taxa de Resposta Geral (RC+mRC+RP)

33 (33%)

Remissão completa (RC)

17 (17%)

Remissão Completa Marrow

16 (16%)

Taxa de Melhora Global (CR+mCR+PR+HI)

51 (52%)

Estudo de Fase Iii (D-0007): Esquema Posológico de 3 Dias de Dacogen Tm

Um estudo multicêntrico, aberto, randomizado47, controlado (D-0007) avaliou DACOGEN™ em 170 indivíduos com SMD atendendo os critérios de classificação FAB e IPSS de alto risco, Intermediário-2 e Intermediário-1. DACOGEN™ foi administrado no esquema de 3 dias, na dose de 15 mg/m2, por infusão intravenosa contínua durante 3 horas, repetida a cada 8 horas por 3 dias consecutivos, a cada ciclo de 6 semanas.
No estudo clínico de Fase III, remissões completas (RC) e parciais (RP) foram observadas em todos os subgrupos do Sistema de Escore de Prognóstico46 Internacional (IPSS). Entretanto, um efeito superior foi ainda mais evidente nos subgrupos de pacientes classificados como Intermediário-2 (Int-2) e Alto Risco, veja Tabela 3.
Tabela 3: Eficácia por Subgrupo IPSS no estudo D-0007

Subgrupo IPSS

DACOGEN™

Cuidados de suporte

Taxa de resposta global (RC + RP)

Tempo mediano (dias) até LMA ou óbito48

Taxa de

resposta global (RC + RP)

Tempo mediano (dias) até LMA ou óbito48

Todos pacientes

15/89 (17%)

340

0/81

219

Int-2 e Alto Risco

11/61 (18%)

335

0/57

189

Int-2

7/38 (18%)

371

0/36

263

Alto Risco

4/23 (17%)

260

0/21

79

LMA – Leucemia49 Mielóide Aguda; RC = remissão completa; IPSS = Sistema de Escore Prognóstico46 Internacional; Int-2 = Intermediário-2; RP = Remissão parcial.
Fonte: DACO-020 CSR.

Indicações

DACOGEN™ é indicado para o tratamento de pacientes com síndromes mielodisplásicas (SMD), tratados e não tratados previamente, SMD de novo e secundárias de todos os subtipos da classificação FAB (Franco-Americano-Britânica) e grupos Intermediário-1, Intermediário-2 e de Alto Risco do Sistema de Escore Prognóstico46 Internacional (IPSS).

Contra Indicações

DACOGEN™ é contraindicado em pacientes com hipersensibilidade conhecida à decitabina ou a qualquer componente da fórmula, em mulheres grávidas e durante a amamentação7.

Modo de usar e cuidados de conservação depois de aberto

Devem ser adotados os procedimentos-padrões de manuseio de agentes antineoplásicos, bem como o uso de luvas protetoras para evitar o contato da solução com a pele26.
DACOGEN™ deve ser reconstituído assepticamente com 10 mL de água estéril para injeção3. Após a reconstituição, cada mL contém aproximadamente 5,0 mg de decitabina em pH entre 6,7 e 7,3.
Imediatamente após a reconstituição, a solução deve ser diluída com solução de cloreto de sódio a 0,9% injetável, solução de glicose50 a 5% injetável ou solução de Ringer Lactato51 injetável, até uma concentração final do fármaco37 de 0,1 a 1,0 mg/mL.
Quando não usada dentro de 15 minutos após a reconstituição, a solução deve ser preparada usando fluidos de infusão frios (2°C a 8°C) e guardada entre 2°C e 8°C por no máximo 7 horas até a administração.
Qualquer produto não utilizado ou resíduo deve ser eliminado de acordo com os requerimentos locais.
DACOGEN™ não é um medicamento vesicante ou irritante. Se ocorrer extravasamento de DACOGEN™, os protocolos da Instituição para o manejo de drogas de administração intravenosa devem ser seguidos

Incompatibilidades
Na ausência de estudos de compatibilidade, este medicamento não deve ser misturado com outros medicamentos. DACOGEN™ não deve ser infundido com outros medicamentos através do mesmo acesso intravenoso.

Posologia

DACOGEN™ deve ser administrado sob a supervisão de médicos com experiência no tratamento das síndromes mielodisplásicas (SMD).
DACOGEN™ é administrado por infusão intravenosa. Não é necessário cateter venoso central. DACOGEN™ deve ser reconstituído com 10 mL de água estéril para injeção3. A solução reconstituída é diluída ainda mais numa solução de Cloreto de Sódio 0,9%, de Glicose50 5% ou Ringer Lactato51.
Pré-medicação para a prevenção de náuseas52 e vômitos53 não é recomendada rotineiramente, mas pode ser administrada se necessário.

Esquema posológico de 3 dias
Recomenda-se que os pacientes sejam tratados por no mínimo 4 ciclos. Entretanto, a resposta completa ou parcial pode levar mais do que 4 ciclos . No estudo de Fase III, o tempo mediano para a resposta (resposta parcial ou completa), de acordo com os critérios do International Working Group (IWG 2000) que inclui independência transfusional, foi de três ciclos de tratamento. Uma vez obtida a resposta completa, devem ser administrados no mínimo 2 ciclos adicionais. Existe experiência clínica limitada com mais de 8 ciclos de tratamento usando este regime de 3 dias.
Em um único ciclo de tratamento, DACOGEN™ deve ser administrado numa dose fixa de 15 mg/m2 de superfície corpórea, durante um período de 3 horas, a cada oito horas, durante 3 dias consecutivos (ou seja, um total de 9 doses por ciclo). Este ciclo é repetido aproximadamente a cada 6 semanas, dependendo da resposta clínica do paciente e da toxicidade33 observada. A dose total diária não deve ultrapassar 45 mg/m2 e a dose total por ciclo de tratamento não pode ultrapassar 135 g/m2. Se uma dose é omitida, o tratamento deve ser retomado o mais rapidamente possível. Se após 4 ciclos os valores hematológicos do paciente (por exemplo, contagem de plaquetas23 ou contagem absoluta de neutrófilos32) não retornarem aos valores pré-tratamento ou se ocorrer progressão da doença (contagens crescentes de blastos periféricos ou medulares), o paciente pode ser considerado um não-respondedor e opções terapêuticas alternativas ao DACOGEN™ devem ser consideradas.

Modificação da dose

-Se a recuperação hematológica ultrapassar 6 semanas, o próximo ciclo de tratamento de DACOGEN™ deve ser retardado por até 2 semanas e a dose deve ser reduzida como segue:

  • Se o período de recuperação hematológica for inferior a 8 semanas, então a dose de DACOGEN™ deve ser reduzida para 11 mg/m2 a cada 8 horas por 3 dias consecutivos (ou seja, 33 mg/m2/dia durante 3 dias) no próximo ciclo.
  • Se o período de recuperação hematológica ultrapassar 8 semanas, os pacientes devem ser avaliados com relação à progressão da doença. Na ausência de progressão da doença (ou seja, com uma avaliação de remissão completa [RC], remissão parcial [RP], melhora hematológica [MH] ou doença estável [DE] em resposta ao tratamento com DACOGEN™), a dose de DACOGEN™ deve ser reduzida para 11 mg/m2 a cada 8 horas por 3 dias consecutivos (ou seja, 33 mg/m2/dia por 3 dias) no próximo ciclo.
-Se ocorrerem as seguintes anormalidades bioquímicas, o próximo ciclo de DACOGEN™ NÃO deve ser aplicado até que os níveis retornem à faixa normal ou à linha de base:

  • Creatinina54 sérica maior ou igual a 2 mg/dL55. Transaminase glutâmico-pirúvica sérica (SGPT) ou alanina aminotransferase (ALT) ou bilirrubina56 total maior ou igual a 2 vezes o limite superior da normalidade.
Esquema de Dose Modificada de 5 dias para paciente57 ambulatorial
A decitabina pode ser administrada em uma posologia de 20 mg/m2 com infusão IV de 1 hora, diariamente por 5 dias consecutivos. A quantidade total por curso é de 100 mg/m2 . Não haverá escalonamento de dose para a decitabina. Os ciclos serão administrados a cada 4 semanas.
A dose total diária não deverá exceder 20 mg/m2 e a dose total por ciclo de tratamento não deve exceder 100 mg/m2. Em alguns casos, a resposta à decitabina é somente observada após múltiplos cursos de tratamento. Portanto, para maximizar a possibilidade de resposta ao tratamento, recomenda-se que os pacientes sejam tratados por um mínimo de 4 ciclos. Entretanto, a resposta completa ou parcial pode levar mais de 4 ciclos. O tratamento pode ser continuado enquanto o paciente se beneficiar, isto é, na ausência evidente de progressão da doença ou de toxicidade33 intolerável.
Antes de cada dose de decitabina, o paciente poderá ser avaliado em relação a possíveis toxicidades que possam ter ocorrido após as doses anteriores e que são pelo menos possivelmente relacionadas, na opinião do médico. Todas as toxicidades estabelecidas previamente ou novas toxicidades observadas a qualquer momento podem ser gerenciadas conforme se segue:
A dose de decitabina pode ser atrasada se qualquer uma das seguintes toxicidades estiverem presentes; o tratamento com a decitabina não deve ser reiniciado até que a toxicidade33 tenha melhorado ou resolvido:

  •  Complicação associada à mielossupressão grave (infecções21 que não são resolvidas com terapia anti-infecciosa adequada, sangramento não resolvido com tratamento adequado);
  • Creatinina54 sérica 1,5 X o limite superior da normalidade;
  • Aspartato transaminase 2,5 X e bilirrubina56 total 1,5 X o limite superior da normalidade;
  • Toxicidade33 não-mielossupressiva de Graus 3-4.

A dose será descontinuada se a recuperação hematológica de um ciclo de tratamento anterior com a decitabina, com citopenia(s) persistente(s) sendo considerada(s) relacionada(s) à adminstração da droga, necessitar mais de 8 semanas. O paciente deve ser avaliado quanto a progressão da doença (por aspirados de medula óssea8) dentro de 7 dias após o término das 8 semanas. Entretanto, para os pacientes que receberam tratamento por pelo menos 6 ciclos e que continuaram a obter benefícios da terapia, um atraso prolongado além de 8 semanas poder ser permitido, na ausência de progressão da doença, a critério do médico.

Advertências

A mielossupressão e suas complicações, que ocorrem em pacientes com SMD, podem ser exacerbadas pelo tratamento com DACOGEN™. A mielossupressão causada pelo DACOGEN™ é reversível. Hemograma completo e contagem de plaquetas23 devem ser realizados regularmente, quando indicados clinicamente e antes de cada ciclo de tratamento. Na presença de mielossupressão ou de suas complicações, o tratamento com DACOGEN™ pode ser interrompido ou a dose reduzida como recomendado na posologia.
O uso de DACOGEN™ em pacientes com insuficiência renal58 ou hepática59 não foi estabelecido. Deve-se ter cuidado ao administrar DACOGEN™ a pacientes com insuficiência renal58 ou hepática59 e os pacientes devem ser monitorados de perto com relação a sinais60 de toxicidade33.

DACOGEN™ e Vacinação
Qualquer agente terapêutico mielossupressor anticâncer pode impactar na resposta da vacinação.
Os efeitos da decitabina na metilação do DNA permanece por pelo menos 2 semanas após a dose. Como o existe risco da interação durante este período, a aplicação de vacinas bacterianas atenuadas deve ocorrer após 2 semanas ou mais a fim de minimizar tal risco.

Gravidez6 (Categoria: D) e lactação61
Dados da Literatura em animais indicam que a decitabina apresenta efeitos adversos em todos aspectos do ciclo reprodutivo, incluindo fertilidade, desenvolvimento embrio-fetal e desenvolvimento pós-natal.

Gravidez6
Mulheres com potencial de engravidar devem ser aconselhadas a fazer uso de medidas contraceptivas e evitar a gestação enquanto estiverem sendo tratadas com DACOGEN™. A decitabina é teratogênica62 em camundongos e ratos.
Não existem estudos adequados e controlados sobre o uso de DACOGEN™ em mulheres grávidas. DACOGEN™ é contraindicado durante a gravidez6. Se uma mulher engravidar enquanto estiver recebendo DACOGEN™, o tratamento deve ser descontinuado imediatamente e a paciente deve ser avisada sobre o potencial dano ao feto18.

Lactação61
Não é conhecido se a decitabina ou seus metabólitos13 são excretados no leite materno. DACOGEN™ é contraindicado durante a lactação61. Portanto, se o tratamento com DACOGEN™ for necessário, a amamentação7 deve ser descontinuada.
Este medicamento não deve ser utilizado por mulheres grávidas sem orientação médica. Informe imediatamente seu médico em caso de suspeita de gravidez6.

Uso em homens
Os homens devem ser aconselhados a não conceber enquanto estiverem recebendo DACOGEN™. A decitabina altera a fertilidade masculina e é mutagênica. Por isto, homens tratados com DACOGEN™ são aconselhados a não conceber durante os tratamentos. Por causa da possibilidade de infertilidade14 como consequência do tratamento com DACOGEN™, os homens devem procurar se aconselhar sobre conservação de esperma15 antes de qualquer tratamento.

Efeitos na capacidade de dirigir veículos e utilizar máquinas

Não foram realizados estudos sobre os efeitos do DACOGEN™ na capacidade de dirigir ou usar máquinas. Se o paciente apresentar astenia9, fadiga10, tontura11 ou anemia12, deve ter cuidado ao dirigir veículos ou operar máquinas.

Uso em idosos, crianças e outros grupos de pessoas

Pacientes idosos: do número total de pacientes tratados com DACOGEN™ em um estudo de fase III, 61 dos 83 pacientes tinham idade igual ou superior a 65 anos, e 21 dos 83 pacientes eram maiores de 75 anos. Nenhuma diferença global, em segurança ou eficácia, foi observada entre estes pacientes e pacientes mais jovens. Outros relatos de estudos clínicos também não identificaram diferenças de resposta entre pacientes mais idosos e mais jovens, mas uma maior sensibilidade em alguns indivíduos mais idosos não pode ser descartada.

Pacientes pediátricos: A segurança e eficácia em pacientes pediátricos não foram estabelecidas.

Insuficiência hepática63: A necessidade de ajuste de dose em pacientes com insuficiência hepática63 não foi avaliada.

Insuficiência renal58: A necessidade de ajuste de dose em pacientes com insuficiência renal58 não foi avaliada.

Interações Medicamentosas

Efeitos de medicamentos co-administrados sobre a decitabina
Deslocamento da decitabina de sua ligação a proteínas38 plasmáticas por medicamentos co-administrados é improvável, tendo em vista ser mínima a ligação da decitabina às proteínas38 plasmáticas (< 1%).
Existe o potencial para uma interação farmacocinética droga-droga com outros agentes, como a citarabina, que também são ativados por fosforilação sequencial (via atividade de fosfoquinase intracelular) e/ou metabolizados por enzimas envolvidas na inativação da decitabina Dados in vitro indicam que a decitabina é um substrato P-glicoproteína (P-gp) fraco e, portanto, não propensa a interagir com inibidores de P-gp.

Efeitos da decitabina sobre medicamentos co-administrados
Tendo em vista a sua baixa ligação a proteínas38 plasmáticas in vitro (<1%), é improvável que a decitabina desloque medicamentos co-administrados de suas ligações a proteínas38 plasmáticas.
A decitabina é um inibidor fraco das principais enzimas do citocromo P450 humano (CYP): os valores de CI50 in vitro para a inibição da CYP1A2, CYP2C8, CYP2C9, CYP2C19, CYP2D6 e CYP3A4 estavam acima de 5700 ng/mL. Em cada caso, estes valores de CI50 são muito maiores do que as concentrações plasmáticas máximas da decitabina alcançadas em pacientes tratados de acordo com a posologia (valores de Cmáx plasmáticos < 100 ng/mL)..
Do mesmo modo, a decitabina não induz as principais CYPs (CYP1A2, 2B6, 2C9 e 3A4/5) in vitro, em concentrações de decitabina de até 2280 ng/mL, ou seja, uma concentração que é substancialmente maior do que os valores de Cmáx plasmáticos na dose clínica proposta.
A decitabina, em concentrações de até 2280 ng/mL, também se mostrou um inibidor fraco do transporte mediado por P-gp in vitro e, portanto, não se supõe que afete o transporte mediado por P-gp de medicamentos co-administrados.

Reações Adversas a Medicamentos

As reações adversas mais importantes e frequentes são mielossupressão e aquelas que ocorrem em consequência da mielossupressão.

Dados de ensaios clínicos31
A segurança da decitabina foi avaliada seguindo uma dose intravenosa de 15 mg/m2 de superfície corpórea por um período de 3 horas com intervalos de 8 horas por 3 dias consecutivos (um total de 9 doses por ciclo de 6 semanas) em 170 pacientes com síndrome5 mielodisplásica que participaram de um ensaio clínico de Fase III, randomizado47, aberto, D0007.

As reações adversas reportadas por ≥ 5% dos pacientes tratados com DACOGEN™ nestes ensaios são mostradas na Tabela 4. (Estudo D-0007)
Tabela 4. Reações adversas relatadas por ≥ 5% de pacientes tratados com decitabina em um ensaio clínico de Fase III, randomizado47, aberto de decitabina versus cuidados de suporte

Sistema/Classe Orgânica MedDRA

Evento Adverso (Termo Preferido)

decitabina (15 mg/m2)

(n=83*) %

Cuidados de suporte (n=81) %

Infecções21 e infestações

Pneumonia64**

22

14

Celulite65

12

7

Infecção66 por Cândida

10

1

Infecção66 no local do cateter

8

0

Infecções21 do trato urinário67

7

2

Infecção66 por Staphilococos

7

0

Candidíase68 oral

6

2

Sinusite69

5

2

Bacteremia70

5

0

Danos, envenenamento e complicações de procedimento

Transfusão71

7

4

Abrasão

5

1

Investigação

Sopro cardíaco

16

11

Aumento da fosfatase alcalina72 sanguínea

11

9

Aumento da aspartato aminotransferase

10

9

Aumento da uréia73 sanguínea

10

1

Aumento da lactato51 desidrogenase sanguínea

8

6

Diminuição da albumina74 sanguínea

7

0

Aumento do bicarbonato sanguíneo

6

1

Diminuição dos cloretos sanguíneos

6

1

Diminuição das proteínas38 totais

5

4

Diminuição do bicarbonato sanguíneo

5

1

Diminuição da bilirrubina56 sanguínea

5

1

Distúrbios do metabolismo39 e da nutrição75

Hiperglicemia76

33

20

Hipoalbuminemia77

24

17

Hipomagnesemia

24

7

Hipocalemia78

22

12

Hiponatremia79

19

16

Diminuição do apetite

16

15

Anorexia80

16

10

Hipercalemia81

13

4

Desidratação82

6

5

Distúrbios musculoesqueléticos e do tecido conectivo83

 
Artralgia84

20

10

 
Dor nos membros

19

10

 
Dor nas costas85

17

6

 
Dor torácica

7

1

 
Desconforto musculoesquelético

6

0

 
Mialgia86

5

1

 
Distúrbios do sangue87 e sistema linfático88

 
Neutropenia19**

90

72

 
Trombocitopenia22**

89

79

 
Anemia12

82

74

 
Neutropenia19 febril

29

6

 
Leucopenia89

28

14

 
Linfoadenopatia90

12

7

 
Trombocitemia

5

1

 
Distúrbios do sistema nervoso91

 
Cefaléia92

28

14

 
Tontura11

18

12

 
Hipoestesia93

11

1

 
Distúrbios psiquiátricos

 
Insônia

28

14

 
Estado confusional

12

4

 
Ansiedade

11

10

 
Distúrbios renais e urinários

 
Disúria94

6

4

 
Frequência urinária

5

1

 
Distúrbios respiratórios,

torácicos e mediastinais

 
Epistaxe95

14

19

 
Tosse

40

31

 
Faringite96

16

7

 
Crepitação97 pulmonar

14

1

 
Diminuição dos sons respiratórios

10

9

 
Hipoxia98

10

5

 
Estertores

8

2

 
Corrimento pós nasal

5

2

 
Distúrbios da pele26 e do tecido subcutâneo99

 
Equimose100

22

15

 
Erupção101 cutânea102

19

9

 
Eritema103

14

6

 
Lesão104 na pele26

11

4

 
Prurido105

11

2

 
Alopécia106

8

1

 
Urticária107

6

1

 
Edema108 de face109

6

0

 
Distúrbios vasculares110

 
Petéquia111

39

16

 
Palidez

23

12

 
Hipotensão112

6

5

 
Hematoma113

5

4

 
Distúrbios gastrintestinais

 
Náuseas52

42

16

 
Constipação27

35

14

 
Diarréia28

34

16

 
Vômitos53

25

9

 
Dor abdominal

14

6

 
Petéquias114 na mucosa115 oral

13

5

 
Estomatite116

12

6

 
Dispepsia117

12

1

 
Ascite118

10

2

 
Sangramento da gengiva

8

6

 
Hemorróida

8

4

 
Perda de fezes

7

4

 
Ulceração119 na língua120

7

2

 
Disfagia121

6

2

 
Alteração da mucosa115 oral

6

1

 
Ulceração119 nos lábios

5

4

 
Distensão abdominal

5

1

 
Dor no abdômen superior

5

1

 
Doença do refluxo gastro-esofágico

5

0

 
Glossodinia

5

0

 
Distúrbios cardíacos

 
Edema108 pulmonar

6

0

 
Distúrbios oftalmológicos

 
Visão122 embaçada

6

0

 
Distúrbios gerais e reações no local da administração

 
Pirexia123

53

28

 
Edema108 periférico

25

16

 
Rigor

22

14

 
Edema108

18

6

 
Dor

13

6

 
Letargia124

12

4

 
Fraqueza

11

0

 
Desmaio

8

4

 
Desconforto no peito125

7

4

 
Pirexia123 intermitente126

6

4

 
Mal-estar

5

1

 
Crepitação97

5

1

 
Eritema103 no local do cateter

5

1

 
Dor no local do cateter

5

0

 
Inchaço127 no local da injeção3

5

0

 
Distúrbios hepatobiliares128

 
Hiperbilirrubinemia

14

5

 
*Oitenta e nove (89) pacientes foram randomizados para o braço de decitabina; somente 83 receberam decitabina.
**Inclui eventos com um desfecho fatal.

Outras reações adversas que ocorreram em pacientes tratados com decitabina em todos os ensaios clínicos31 para síndrome5 mielodisplásica e malignidades hematológicas e não hematológicas são relacionadas abaixo na Tabela 5.

Tabela 5. Reações adversas reportadas em pacientes tratados com decitabina em ensaios clínicos31 de decitabina para síndrome5 mielodisplásica e outras malignidades hematológicas e não hematológicas.

Sistema/Classe Orgânica MedDRA

Evento adverso (Termo preferido)

Infecções21 e infestações

Pancitopenia129**

Sepse130**

Choque131 séptico

** Inclui eventos com um desfecho fatal.

A segurança da decitabina foi avaliada seguindo uma dose intravenosa de 20 mg/m2 de superfície corpórea por um período de 1 hora, uma vez ao dia, por 5 dias consecutivos (primeiros 5 dias de cada ciclo de 4 semanas) em 99 pacientes com síndrome5 mielodisplásica em estágio avançado que participaram de um ensaio clínico de Fase II, de braço único, aberto, DACO-020. O número mediano de ciclos administrados neste estudo foi 5, variando de 1 a 27 ciclos. Em geral, este regime posológico teve um perfil de segurança similar quando comparado ao regime posológico de 3 dias (veja a Tabela 2). Com o regime posológico de 5 dias, um número inferior de neutropenia19, neutropenia19 febril, trombocitopenia22 e anemia12 foram relatados como eventos adversos emergentes do tratamento. A incidência132 de infecções21 foi levemente menor. Houve também uma menor incidência132 de eventos adversos gastrintestinais.
As reações adversas relatadas neste estudo por ≥ 5% dos pacientes tratados com DACOGEN™, estão indicadas na Tabela 6.
Tabela 6. Reações adversas relatadas por ≥ 5% de pacientes tratados com decitabina em um ensaio clínico de Fase II não controlado, aberto, de braço único (DACO-020)

Sistema/Classe Orgânica MedDRA

Evento Adverso (Termo Preferido)

decitabina (20 mg/m2)

(n=99) %

Distúrbios do sangue87 e sistema linfático88

Anemia12

31

Neutropenia19 Febril

20

Leucopenia89

6

Neutropenia19

38

Pancitopenia129

5

Trombocitemia

5

Trombocitopenia22

27

Distúrbios Cardíacos

Insuficiência133 cardíaca congestiva

5

Taquicardia134

8

Distúrbios do Ouvido e Labirinto135

Dor no ouvido

6

Distúrbios Gastrintestinais

Dor abdominal

14

Dor abdominal no trato superior

6

Constipação27

30

Diarréia28

28

Dispepsia117

10

Disfagia121

5

Doença do refluxo gastroesofágico136

5

Náusea25

40

Dor oral

5

Estomatite116

11

Dor de dente137

6

Vômito138

16

Distúrbios gerais e reações no local da administração

Astenia9

15

Dor torácica

6

Calafrios139

16

Fadiga10

46

Inflamação140 na mucosa115

9

Edema108

5

Edema108 periférico

27

Dor

5

Pirexia123

36

Infecções21 e Infestações

 
Celulite65

9

 
Candidíase68 oral

6

 
Pneumonia64

20

 
Sinusite69

6

 
Bacteremia70 por Staphylococcus

8

 
Abcesso dentário

5

 
Infecção66 do trato respiratório superior

10

 
Infecção66 do trato urinário67

7

 
Danos, envenenamento e complicações no procedimento

 
Contusão141

9

 
Investigações

 
Bilirrubina56 sérica aumentada

6

 
Ruídos respiratórios anormais

5

 
Diminuição do peso

9

 
Distúrbios Metabólicos e Nutricionais

 
Anorexia80

23

 
Diminuição do apetite

8

 
Desidratação82

8

 
Hiperglicemia76

6

 
Hipocalemia78

12

 
Hipomagnesemia

5

 
Distúrbios musculoesqueléticos e do tecido conectivo83

 
Artralgia84

17

 
Dor lombar

18

 
Dor óssea

6

 
Espamos muscuclares

7

 
Fraqueza muscular

5

 
Dor musculoesquelética

5

 
Mialgia86

9

 
Dor nas extremidades

18

 
Distúrbios do Sistema Nervoso91

 
Tontura11

21

 
Cefaléia92

23

 
Distúrbios Psiquiátricos

 
Ansiedade

9

 
Estado confusional

8

 
Depressão

9

 
Insônia

14

 
Distúrbios Respirátorios, Torácicos e do Mediastino142

 
Tosse

27

 
Dispnéia143

29

 
Epistaxe95

13

 
Dor faringolaringeal

8

 
Efusão144 pleural

5

 
Congestão sinusal

5

 
Distúrbios da Pele e Tecido Subcutâneo145

 
Pele26 ressecada

8

 
Equimose100

9

 
Eritema103

5

 
Sudorese146 noturna

5

 
Petéquia111

12

 
Prurido105

9

 
Erupção101 cutânea102

11

 
Lesão104 na pele26

5

 
Distúrbios vasculares110

 
Hipertensão147

6

 
Hipotensão112

 
Atenção: Este é um medicamento novo e, embora as pesquisas tenham indicado eficácia e segurança aceitáveis para comercialização, efeitos indesejáveis e não conhecidos podem ocorrer. Neste caso, informe seu médico.

Superdose

Não há experiência direta de superdose humana e nenhum antídoto30 específico. Entretanto, dados de estudos clínicos iniciais e publicados na Literatura com doses maiores do que as atuais doses terapêuticas relataram aumento da mielossupressão, incluindo neutropenia19 e trombocitopenia22 prolongadas. A toxicidade33 provavelmente irá se manifestar como exacerbações de reações adversas, principalmente mielossupressão. O tratamento da superdose deve ser de suporte.

Armazenagem

Conservar os frascos-ampola sob refrigeração (2°C a 8°C).
Após reconstituição: quando não usada dentro de 15 minutos após a reconstituição, a solução deve ser preparada usando fluidos de infusão frios (2°C a 8°C) e guardada entre 2°C e 8°C por no máximo 7 horas até a administração.


Dacogen TM - Laboratório

JANSSEN- CILAG FARMACÊUTICA LTDA.
Rod. Presidente Dutra, km 154
São José dos Campos/SP
Tel: 08007011851

Ver outros medicamentos do laboratório "JANSSEN- CILAG FARMACÊUTICA LTDA."

Saiba mais em: Dacogen TM
Antes de consumir qualquer medicamento, consulte seu médico (http://www.catalogo.med.br).

Complementos

1 Liofilizado: Submetido à liofilização, que é a desidratação de substâncias realizada em baixas temperaturas, usada especialmente na conservação de alimentos, em medicamentos, etc.
2 Terapêutica: Terapia, tratamento de doentes.
3 Injeção: Infiltração de medicação ou nutrientes líquidos no corpo através de uma agulha e seringa.
4 Tumor: Termo que literalmente significa massa ou formação de tecido. É utilizado em geral para referir-se a uma formação neoplásica.
5 Síndrome: Conjunto de sinais e sintomas que se encontram associados a uma entidade conhecida ou não.
6 Gravidez: Condição de ter um embrião ou feto em desenvolvimento no trato reprodutivo feminino após a união de ovo e espermatozóide.
7 Amamentação: Ato da nutriz dar o peito e o lactente mamá-lo diretamente. É um fenômeno psico-sócio-cultural. Dar de mamar a; criar ao peito; aleitar; lactar... A amamentação é uma forma de aleitamento, mas há outras formas.
8 Medula Óssea: Tecido mole que preenche as cavidades dos ossos. A medula óssea apresenta-se de dois tipos, amarela e vermelha. A medula amarela é encontrada em cavidades grandes de ossos grandes e consiste em sua grande maioria de células adiposas e umas poucas células sangüíneas primitivas. A medula vermelha é um tecido hematopoiético e é o sítio de produção de eritrócitos e leucócitos granulares. A medula óssea é constituída de um rede, em forma de treliça, de tecido conjuntivo, contendo fibras ramificadas e preenchida por células medulares.
9 Astenia: Sensação de fraqueza, sem perda real da capacidade muscular.
10 Fadiga: 1. Sensação de enfraquecimento resultante de esforço físico. 2. Trabalho cansativo. 3. Redução gradual da resistência de um material ou da sensibilidade de um equipamento devido ao uso continuado.
11 Tontura: O indivíduo tem a sensação de desequilíbrio, de instabilidade, de pisar no vazio, de que vai cair.
12 Anemia: Condição na qual o número de células vermelhas do sangue está abaixo do considerado normal para a idade, resultando em menor oxigenação para as células do organismo.
13 Metabólitos: Qualquer composto intermediário das reações enzimáticas do metabolismo.
14 Infertilidade: Capacidade diminuída ou ausente de gerar uma prole. O termo não implica a completa inabilidade para ter filhos e não deve ser confundido com esterilidade. Os clínicos introduziram elementos físicos e temporais na definição. Infertilidade é, portanto, freqüentemente diagnosticada quando, após um ano de relações sexuais não protegidas, não ocorre a concepção.
15 Esperma: Esperma ou sêmen. Líquido denso, gelatinoso, branco acinzentado e opaco, que contém espermatozoides e que serve para conduzi-los até o óvulo. O esperma é o líquido da ejaculação. Ele é composto de plasma seminal e espermatozoides. Este plasma contém nutrientes que alimentam e protegem os espermatozoides.
16 Saúde: 1. Estado de equilíbrio dinâmico entre o organismo e o seu ambiente, o qual mantém as características estruturais e funcionais do organismo dentro dos limites normais para sua forma de vida e para a sua fase do ciclo vital. 2. Estado de boa disposição física e psíquica; bem-estar. 3. Brinde, saudação que se faz bebendo à saúde de alguém. 4. Força física; robustez, vigor, energia.
17 Soro: Chama-se assim qualquer líquido de características cristalinas e incolor.
18 Feto: Filhote por nascer de um mamífero vivíparo no período pós-embrionário, depois que as principais estruturas foram delineadas. Em humanos, do filhote por nascer vai do final da oitava semana após a CONCEPÇÃO até o NASCIMENTO, diferente do EMBRIÃO DE MAMÍFERO prematuro.
19 Neutropenia: Queda no número de neutrófilos no sangue abaixo de 1000 por milímetro cúbico. Esta é a cifra considerada mínima para manter um sistema imunológico funcionando adequadamente contra os agentes infecciosos mais freqüentes. Quando uma pessoa neutropênica apresenta febre, constitui-se uma situação de “emergência infecciosa”.
20 Células Brancas do Sangue: Células sangüíneas brancas. Compreendem tanto os leucócitos granulócitos (BASÓFILOS, EOSINÓFILOS e NEUTRÓFILOS) como os não granulócitos (LINFÓCITOS e MONÓCITOS).
21 Infecções: Doença produzida pela invasão de um germe (bactéria, vírus, fungo, etc.) em um organismo superior. Como conseqüência da mesma podem ser produzidas alterações na estrutura ou funcionamento dos tecidos comprometidos, ocasionando febre, queda do estado geral, e inúmeros sintomas que dependem do tipo de germe e da reação imunológica perante o mesmo.
22 Trombocitopenia: É a redução do número de plaquetas no sangue. Contrário de trombocitose. Quando a quantidade de plaquetas no sangue é inferior a 150.000/mm³, diz-se que o indivíduo apresenta trombocitopenia (ou plaquetopenia). As pessoas com trombocitopenia apresentam tendência de sofrer hemorragias.
23 Plaquetas: Elemento do sangue (não é uma célula porque não apresenta núcleo) produzido na medula óssea, cuja principal função é participar da coagulação do sangue através da formação de conglomerados que tamponam o escape do sangue por uma lesão em um vaso sangüíneo.
24 Febre: É a elevação da temperatura do corpo acima dos valores normais para o indivíduo. São aceitos como valores de referência indicativos de febre: temperatura axilar ou oral acima de 37,5°C e temperatura retal acima de 38°C. A febre é uma reação do corpo contra patógenos.
25 Náusea: Vontade de vomitar. Forma parte do mecanismo complexo do vômito e pode ser acompanhada de sudorese, sialorréia (salivação excessiva), vertigem, etc.
26 Pele: Camada externa do corpo, que o protege do meio ambiente. Composta por DERME e EPIDERME.
27 Constipação: Retardo ou dificuldade nas defecações, suficiente para causar desconforto significativo para a pessoa. Pode significar que as fezes são duras, difíceis de serem expelidas ou infreqüentes (evacuações inferiores a três vezes por semana), ou ainda a sensação de esvaziamento retal incompleto, após as defecações.
28 Diarréia: Aumento do volume, freqüência ou quantidade de líquido nas evacuações.Deve ser a manifestação mais freqüente de alteração da absorção ou transporte intestinal de substâncias, alterações estas que em geral são devidas a uma infecção bacteriana ou viral, a toxinas alimentares, etc.
29 Açúcar: 1. Classe de carboidratos com sabor adocicado, incluindo glicose, frutose e sacarose. 2. Termo usado para se referir à glicemia sangüínea.
30 Antídoto: Substância ou mistura que neutraliza os efeitos de um veneno. Esta ação pode reagir diretamente com o veneno ou amenizar/reverter a ação biológica causada por ele.
31 Ensaios clínicos: Há três fases diferentes em um ensaio clínico. A Fase 1 é o primeiro teste de um tratamento em seres humanos para determinar se ele é seguro. A Fase 2 concentra-se em saber se um tratamento é eficaz. E a Fase 3 é o teste final antes da aprovação para determinar se o tratamento tem vantagens sobre os tratamentos padrões disponíveis.
32 Neutrófilos: Leucócitos granulares que apresentam um núcleo composto de três a cinco lóbulos conectados por filamenos delgados de cromatina. O citoplasma contém grânulos finos e inconspícuos que coram-se com corantes neutros.
33 Toxicidade: Capacidade de uma substância produzir efeitos prejudiciais ao organismo vivo.
34 Célula: Unidade funcional básica de todo tecido, capaz de se duplicar (porém algumas células muito especializadas, como os neurônios, não conseguem se duplicar), trocar substâncias com o meio externo à célula, etc. Possui subestruturas (organelas) distintas como núcleo, parede celular, membrana celular, mitocôndrias, etc. que são as responsáveis pela sobrevivência da mesma.
35 Sistêmico: 1. Relativo a sistema ou a sistemática. 2. Relativo à visão conspectiva, estrutural de um sistema; que se refere ou segue um sistema em seu conjunto. 3. Disposto de modo ordenado, metódico, coerente. 4. Em medicina, é o que envolve o organismo como um todo ou em grande parte.
36 Câncer: Crescimento anormal de um tecido celular capaz de invadir outros órgãos localmente ou à distância (metástases).
37 Fármaco: Qualquer produto ou preparado farmacêutico; medicamento.
38 Proteínas: Um dos três principais nutrientes dos alimentos. Alimentos que fornecem proteína incluem carne vermelha, frango, peixe, queijos, leite, derivados do leite, ovos.
39 Metabolismo: É o conjunto de transformações que as substâncias químicas sofrem no interior dos organismos vivos. São essas reações que permitem a uma célula ou um sistema transformar os alimentos em energia, que será ultilizada pelas células para que as mesmas se multipliquem, cresçam e movimentem-se. O metabolismo divide-se em duas etapas: catabolismo e anabolismo.
40 Fígado: Órgão que transforma alimento em energia, remove álcool e toxinas do sangue e fabrica bile. A bile, produzida pelo fígado, é importante na digestão, especialmente das gorduras. Após secretada pelas células hepáticas ela é recolhida por canalículos progressivamente maiores que a levam para dois canais que se juntam na saída do fígado e a conduzem intermitentemente até o duodeno, que é a primeira porção do intestino delgado. Com esse canal biliar comum, chamado ducto hepático, comunica-se a vesícula biliar através de um canal sinuoso, chamado ducto cístico. Quando recebe esse canal de drenagem da vesícula biliar, o canal hepático comum muda de nome para colédoco. Este, ao entrar na parede do duodeno, tem um músculo circular, designado esfíncter de Oddi, que controla o seu esvaziamento para o intestino.
41 Granulócitos: Leucócitos que apresentam muitos grânulos no citoplasma. São divididos em três grupos, conforme as características (neutrofílicas, eosinofílicas e basofílicas) de coloração destes grânulos. São granulócitos maduros os NEUTRÓFILOS, EOSINÓFILOS e BASÓFILOS.
42 Epitélio Intestinal: Revestimento dos INTESTINOS, consistindo em um EPITÉLIO interior, uma LÂMINA PRÓPRIA média, e uma MUSCULARIS MUCOSAE exterior. No INTESTINO DELGADO, a mucosa é caracterizada por várias dobras e muitas células absortivas (ENTERÓCITOS) com MICROVILOSIDADES.
43 Plasma: Parte que resta do SANGUE, depois que as CÉLULAS SANGÜÍNEAS são removidas por CENTRIFUGAÇÃO (sem COAGULAÇÃO SANGÜÍNEA prévia).
44 Urina: Resíduo líquido produzido pela filtração renal no organismo, estocado na bexiga e expelido pelo ato de urinar.
45 Atrofia: 1. Em biologia, é a falta de desenvolvimento de corpo, órgão, tecido ou membro. 2. Em patologia, é a diminuição de peso e volume de órgão, tecido ou membro por nutrição insuficiente das células ou imobilização. 3. No sentido figurado, é uma debilitação ou perda de alguma faculdade mental ou de um dos sentidos, por exemplo, da memória em idosos.
46 Prognóstico: 1. Juízo médico, baseado no diagnóstico e nas possibilidades terapêuticas, em relação à duração, à evolução e ao termo de uma doença. Em medicina, predição do curso ou do resultado provável de uma doença; prognose. 2. Predição, presságio, profecia relativos a qualquer assunto. 3. Relativo a prognose. 4. Que traça o provável desenvolvimento futuro ou o resultado de um processo. 5. Que pode indicar acontecimentos futuros (diz-se de sinal, sintoma, indício, etc.). 6. No uso pejorativo, pernóstico, doutoral, professoral; prognóstico.
47 Randomizado: Ensaios clínicos comparativos randomizados são considerados o melhor delineamento experimental para avaliar questões relacionadas a tratamento e prevenção. Classicamente, são definidos como experimentos médicos projetados para determinar qual de duas ou mais intervenções é a mais eficaz mediante a alocação aleatória, isto é, randomizada, dos pacientes aos diferentes grupos de estudo. Em geral, um dos grupos é considerado controle – o que algumas vezes pode ser ausência de tratamento, placebo, ou mais frequentemente, um tratamento de eficácia reconhecida. Recursos estatísticos são disponíveis para validar conclusões e maximizar a chance de identificar o melhor tratamento. Esses modelos são chamados de estudos de superioridade, cujo objetivo é determinar se um tratamento em investigação é superior ao agente comparativo.
48 Óbito: Morte de pessoa; passamento, falecimento.
49 Leucemia: Doença maligna caracterizada pela proliferação anormal de elementos celulares que originam os glóbulos brancos (leucócitos). Como resultado, produz-se a substituição do tecido normal por células cancerosas, com conseqüente diminuição da capacidade imunológica, anemia, distúrbios da função plaquetária, etc.
50 Glicose: Uma das formas mais simples de açúcar.
51 Lactato: Sal ou éster do ácido láctico ou ânion dele derivado.
52 Náuseas: Vontade de vomitar. Forma parte do mecanismo complexo do vômito e pode ser acompanhada de sudorese, sialorréia (salivação excessiva), vertigem, etc .
53 Vômitos: São a expulsão ativa do conteúdo gástrico pela boca. Podem ser classificados em: alimentar, fecalóide, biliar, em jato, pós-prandial. Sinônimo de êmese. Os medicamentos que agem neste sintoma são chamados de antieméticos.
54 Creatinina: Produto residual das proteínas da dieta e dos músculos do corpo. É excretada do organismo pelos rins. Uma vez que as doenças renais progridem, o nível de creatinina aumenta no sangue.
55 Mg/dL: Miligramas por decilitro, unidade de medida que mostra a concentração de uma substância em uma quantidade específica de fluido.
56 Bilirrubina: Pigmento amarelo que é produto da degradação da hemoglobina. Quando aumenta no sangue, acima de seus valores normais, pode produzir uma coloração amarelada da pele e mucosas, denominada icterícia. Pode estar aumentado no sangue devido a aumento da produção do mesmo (excesso de degradação de hemoglobina) ou por dificuldade de escoamento normal (por exemplo, cálculos biliares, hepatite).
57 Para paciente: Você pode utilizar este texto livremente com seus pacientes, inclusive alterando-o, de acordo com a sua prática e experiência. Conheça todos os materiais Para Paciente disponíveis para auxiliar, educar e esclarecer seus pacientes, colaborando para a melhoria da relação médico-paciente, reunidos no canal Para Pacientes . As informações contidas neste texto são baseadas em uma compilação feita pela equipe médica da Centralx. Você deve checar e confirmar as informações e divulgá-las para seus pacientes de acordo com seus conhecimentos médicos.
58 Insuficiência renal: Condição crônica na qual o corpo retém líquido e excretas pois os rins não são mais capazes de trabalhar apropriadamente. Uma pessoa com insuficiência renal necessita de diálise ou transplante renal.
59 Hepática: Relativa a ou que forma, constitui ou faz parte do fígado.
60 Sinais: São alterações percebidas ou medidas por outra pessoa, geralmente um profissional de saúde, sem o relato ou comunicação do paciente. Por exemplo, uma ferida.
61 Lactação: Fenômeno fisiológico neuro-endócrino (hormonal) de produção de leite materno pela puérpera no pós-parto; independente dela estar ou não amamentando.Toda mulher após o parto tem produção de leite - lactação; mas, infelizmente nem todas amamentam.
62 Teratogênica: Agente teratogênico ou teratógeno é tudo aquilo capaz de produzir dano ao embrião ou feto durante a gravidez. Estes danos podem se refletir como perda da gestação, malformações ou alterações funcionais ou ainda distúrbios neurocomportamentais, como retardo mental.
63 Insuficiência hepática: Deterioração grave da função hepática. Pode ser decorrente de hepatite viral, cirrose e hepatopatia alcoólica (lesão hepática devido ao consumo de álcool) ou medicamentosa (causada por medicamentos como, por exemplo, o acetaminofeno). Para que uma insuficiência hepática ocorra, deve haver uma lesão de grande porção do fígado.
64 Pneumonia: Inflamação do parênquima pulmonar. Sua causa mais freqüente é a infecção bacteriana, apesar de que pode ser produzida por outros microorganismos. Manifesta-se por febre, tosse, expectoração e dor torácica. Em pacientes idosos ou imunodeprimidos pode ser uma doença fatal.
65 Celulite: Inflamação aguda das estruturas cutâneas, incluindo o tecido adiposo subjacente, geralmente produzida por um agente infeccioso e manifestada por dor, rubor, aumento da temperatura local, febre e mal estar geral.
66 Infecção: Doença produzida pela invasão de um germe (bactéria, vírus, fungo, etc.) em um organismo superior. Como conseqüência da mesma podem ser produzidas alterações na estrutura ou funcionamento dos tecidos comprometidos, ocasionando febre, queda do estado geral, e inúmeros sintomas que dependem do tipo de germe e da reação imunológica perante o mesmo.
67 Trato Urinário:
68 Candidíase: É o nome da infecção produzida pela Candida albicans, um fungo que produz doença em mucosas, na pele ou em órgãos profundos (candidíase sistêmica).As infecções profundas podem ser mais freqüentes em pessoas com deficiência no sistema imunológico (pacientes com câncer, SIDA, etc.).
69 Sinusite: Infecção aguda ou crônica dos seios paranasais. Podem complicar o curso normal de um resfriado comum, acompanhando-se de febre e dor retro-ocular.
70 Bacteremia: Presença de bactérias no sangue, porém sem que as mesmas se multipliquem neste. Quando elas se multiplicam no sangue chamamos “septicemia”.
71 Transfusão: Introdução na corrente sangüínea de sangue ou algum de seus componentes. Podem ser transfundidos separadamente glóbulos vermelhos, plaquetas, plasma, fatores de coagulação, etc.
72 Fosfatase alcalina: É uma hidrolase, ou seja, uma enzima que possui capacidade de retirar grupos de fosfato de uma distinta gama de moléculas, tais como nucleotídeos, proteínas e alcaloides. Ela é sintetizada por diferentes órgãos e tecidos, como, por exemplo, os ossos, fígado e placenta.
73 Ureia: 1. Resíduo tóxico produzido pelo organismo, resulta da quebra de proteínas pelo fígado. É normalmente removida do organismo pelos rins e excretada na urina. 2. Substância azotada. Composto orgânico cristalino, incolor, de fórmula CO(NH2)2 (ou CH4N2O), com um ponto de fusão de 132,7 °C.
74 Albumina: Proteína encontrada no plasma, com importantes funções, como equilíbrio osmótico, transporte de substâncias, etc.
75 Nutrição: Incorporação de vitaminas, minerais, proteínas, lipídios, carboidratos, oligoelementos, etc. indispensáveis para o desenvolvimento e manutenção de um indivíduo normal.
76 Hiperglicemia: Excesso de glicose no sangue. Hiperglicemia de jejum é o nível de glicose acima dos níveis considerados normais após jejum de 8 horas. Hiperglicemia pós-prandial acima de níveis considerados normais após 1 ou 2 horas após alimentação.
77 Hipoalbuminemia: Queda da albumina no sangue.
78 Hipocalemia: Concentração sérica de potássio inferior a 3,5 mEq/l. Pode ocorrer por alterações na distribuição de potássio (desvio do compartimento extracelular para intracelular) ou de reduções efetivas no conteúdo corporal de potássio por uma menor ingesta ou por perda aumentada. Fraqueza muscular e arritimias cardíacas são os sinais e sintomas mais comuns, podendo haver também poliúria, polidipsia e constipação. Pode ainda ser assintomática.
79 Hiponatremia: Concentração de sódio sérico abaixo do limite inferior da normalidade; na maioria dos laboratórios, isto significa [Na+] < 135 meq/L, mas o ponto de corte [Na+] < 136 meq/L também é muito utilizado.
80 Anorexia: Perda do apetite ou do desejo de ingerir alimentos.
81 Hipercalemia: É a concentração de potássio sérico maior que 5.5 mmol/L (mEq/L). Uma concentração acima de 6.5 mmol/L (mEq/L) é considerada crítica.
82 Desidratação: Perda de líquidos do organismo pelo aumento importante da freqüência urinária, sudorese excessiva, diarréia ou vômito.
83 Tecido conectivo: Tecido que sustenta e conecta outros tecidos. Consiste de CÉLULAS DO TECIDO CONJUNTIVO inseridas em uma grande quantidade de MATRIZ EXTRACELULAR.
84 Artralgia: Dor em uma articulação.
85 Costas:
86 Mialgia: Dor que se origina nos músculos. Pode acompanhar outros sintomas como queda no estado geral, febre e dor de cabeça nas doenças infecciosas. Também pode estar associada a diferentes doenças imunológicas.
87 Sangue: O sangue é uma substância líquida que circula pelas artérias e veias do organismo. Em um adulto sadio, cerca de 45% do volume de seu sangue é composto por células (a maioria glóbulos vermelhos, glóbulos brancos e plaquetas). O sangue é vermelho brilhante, quando oxigenado nos pulmões (nos alvéolos pulmonares). Ele adquire uma tonalidade mais azulada, quando perde seu oxigênio, através das veias e dos pequenos vasos denominados capilares.
88 Sistema Linfático: Um sistema de órgãos e tecidos que processa e transporta células imunes e LINFA.
89 Leucopenia: Redução no número de leucócitos no sangue. Os leucócitos são responsáveis pelas defesas do organismo, são os glóbulos brancos. Quando a quantidade de leucócitos no sangue é inferior a 6000 leucócitos por milímetro cúbico, diz-se que o indivíduo apresenta leucopenia.
90 Linfoadenopatia: Também conhecida como linfadenopatia, é qualquer processo patológico que afeta os nódulos linfáticos.
91 Sistema nervoso: O sistema nervoso é dividido em sistema nervoso central (SNC) e o sistema nervoso periférico (SNP). O SNC é formado pelo encéfalo e pela medula espinhal e a porção periférica está constituída pelos nervos cranianos e espinhais, pelos gânglios e pelas terminações nervosas.
92 Cefaleia: Sinônimo de dor de cabeça. Este termo engloba todas as dores de cabeça existentes, ou seja, enxaqueca ou migrânea, cefaleia ou dor de cabeça tensional, cefaleia cervicogênica, cefaleia em pontada, cefaleia secundária a sinusite, etc... são tipos dentro do grupo das cefaleias ou dores de cabeça. A cefaleia tipo tensional é a mais comum (acomete 78% da população), seguida da enxaqueca ou migrânea (16% da população).
93 Hipoestesia: Perda ou diminuição de sensibilidade em determinada região do organismo.
94 Disúria: Dificuldade para urinar. Pode produzir ardor, dor, micção intermitente, etc. Em geral corresponde a uma infecção urinária.
95 Epistaxe: Hemorragia de origem nasal.
96 Faringite: Inflamação da mucosa faríngea em geral de causa bacteriana ou viral. Caracteriza-se por dor, dificuldade para engolir e vermelhidão da mucosa, acompanhada de exsudatos ou não.
97 Crepitação: 1. Ato ou efeito de crepitar 2. Estalo ou estalido provocado pelas fagulhas provenientes do fogo ou da brasa que chamusca ou queima alguma coisa. 3. Qualquer ruído semelhante ao estalo seco e rápido provocado pelo fogo. 4. Em medicina, é a sensação tátil semelhante a um estalido que se tem à palpação da pele, quando ocorre infiltração gasosa devida a enfisema subcutâneo ou a gangrena gasosa. 5. Em ortopedia, é o estalido que fazem as partes de um osso fraturado sob estímulo de certos movimentos. 6. Em pneumologia, é o ruído semelhante a pequenos estalidos que se percebe na ausculta pulmonar em casos de pneumonia ou edema, provocado pela fricção dos alvéolos pulmonares uns contra os outros.
98 Hipóxia: Estado de baixo teor de oxigênio nos tecidos orgânicos que pode ocorrer por diversos fatores, tais como mudança repentina para um ambiente com ar rarefeito (locais de grande altitude) ou por uma alteração em qualquer mecanismo de transporte de oxigênio, desde as vias respiratórias superiores até os tecidos orgânicos.
99 Tecido Subcutâneo: Tecido conectivo frouxo (localizado sob a DERME), que liga a PELE fracamente aos tecidos subjacentes. Pode conter uma camada (pad) de ADIPÓCITOS, que varia em número e tamanho, conforme a área do corpo e o estado nutricional, respectivamente.
100 Equimose: Mancha escura ou azulada devido à infiltração difusa de sangue no tecido subcutâneo. A maioria aparece após um traumatismo, mas pode surgir espontaneamente em pessoas que apresentam fragilidade capilar ou alguma coagulopatia. Após um período de tempo variável, a equimose desaparece passando por diferentes gradações: violácea, acastanhada, esverdeada e amarelada.
101 Erupção: 1. Ato, processo ou efeito de irromper. 2. Aumento rápido do brilho de uma estrela ou de pequena região da atmosfera solar. 3. Aparecimento de lesões de natureza inflamatória ou infecciosa, geralmente múltiplas, na pele e mucosas, provocadas por vírus, bactérias, intoxicações, etc. 4. Emissão de materiais magmáticos por um vulcão (lava, cinzas etc.).
102 Cutânea: Que diz respeito à pele, à cútis.
103 Eritema: Vermelhidão da pele, difusa ou salpicada, que desaparece à pressão.
104 Lesão: 1. Ato ou efeito de lesar (-se). 2. Em medicina, ferimento ou traumatismo. 3. Em patologia, qualquer alteração patológica ou traumática de um tecido, especialmente quando acarreta perda de função de uma parte do corpo. Ou também, um dos pontos de manifestação de uma doença sistêmica. 4. Em termos jurídicos, prejuízo sofrido por uma das partes contratantes que dá mais do que recebe, em virtude de erros de apreciação ou devido a elementos circunstanciais. Ou também, em direito penal, ofensa, dano à integridade física de alguém.
105 Prurido: 1.    Na dermatologia, o prurido significa uma sensação incômoda na pele ou nas mucosas que leva a coçar, devido à liberação pelo organismo de substâncias químicas, como a histamina, que irritam algum nervo periférico. 2.    Comichão, coceira. 3.    No sentido figurado, prurido é um estado de hesitação ou dor na consciência; escrúpulo, preocupação, pudor. Também pode significar um forte desejo, impaciência, inquietação.
106 Alopécia: Redução parcial ou total de pêlos ou cabelos em uma determinada área de pele. Ela apresenta várias causas, podendo ter evolução progressiva, resolução espontânea ou ser controlada com tratamento médico. Quando afeta todos os pêlos do corpo, é chamada de alopécia universal.
107 Urticária: Reação alérgica manifestada na pele como elevações pruriginosas, acompanhadas de vermelhidão da mesma. Pode afetar uma parte ou a totalidade da pele. Em geral é autolimitada e cede em pouco tempo, podendo apresentar períodos de melhora e piora ao longo de vários dias.
108 Edema: 1. Inchaço causado pelo excesso de fluidos no organismo. 2. Acúmulo anormal de líquido nos tecidos do organismo, especialmente no tecido conjuntivo.
109 Face: Parte anterior da cabeça que inclui a pele, os músculos e as estruturas da fronte, olhos, nariz, boca, bochechas e mandíbula.
110 Vasculares: Relativo aos vasos sanguíneos do organismo.
111 Petéquia: Pequena lesão da pele ou das mucosas, de cor vermelha ou azulada, característica da púrpura. É uma lesão hemorrágica, que não desaparece à pressão, cujo tamanho não ultrapassa alguns milímetros.
112 Hipotensão: Pressão sanguínea baixa ou queda repentina na pressão sanguínea. A hipotensão pode ocorrer quando uma pessoa muda rapidamente de uma posição sentada ou deitada para a posição de pé, causando vertigem ou desmaio.
113 Hematoma: Acúmulo de sangue em um órgão ou tecido após uma hemorragia.
114 Petéquias: Pequenas lesões da pele ou das mucosas, de cor vermelha ou azulada, características da púrpura. São lesões hemorrágicas, que não desaparecem à pressão, cujo tamanho não ultrapassa alguns milímetros.
115 Mucosa: Tipo de membrana, umidificada por secreções glandulares, que recobre cavidades orgânicas em contato direto ou indireto com o meio exterior.
116 Estomatite: Inflamação da mucosa oral produzida por infecção viral, bacteriana, micótica ou por doença auto-imune. É caracterizada por dor, ardor e vermelhidão da mucosa, podendo depositar-se sobre a mesma uma membrana brancacenta (leucoplasia), ou ser acompanhada de bolhas e vesículas.
117 Dispepsia: Dor ou mal-estar localizado no abdome superior. O mal-estar pode caracterizar-se por saciedade precoce, sensação de plenitude, distensão ou náuseas. A dispepsia pode ser intermitente ou contínua, podendo estar relacionada com os alimentos.
118 Ascite: Acúmulo anormal de líquido na cavidade peritoneal. Pode estar associada a diferentes doenças como cirrose, insuficiência cardíaca, câncer de ovário, esquistossomose, etc.
119 Ulceração: 1. Processo patológico de formação de uma úlcera. 2. A úlcera ou um grupo de úlceras.
120 Língua:
121 Disfagia: Sensação consciente da passagem dos alimentos através do esôfago. Pode estar associado a doenças motoras, inflamatórias ou tumorais deste órgão.
122 Visão: 1. Ato ou efeito de ver. 2. Percepção do mundo exterior pelos órgãos da vista; sentido da vista. 3. Algo visto, percebido. 4. Imagem ou representação que aparece aos olhos ou ao espírito, causada por delírio, ilusão, sonho; fantasma, visagem. 5. No sentido figurado, concepção ou representação, em espírito, de situações, questões etc.; interpretação, ponto de vista. 6. Percepção de fatos futuros ou distantes, como profecia ou advertência divina.
123 Pirexia: Sinônimo de febre. É a elevação da temperatura do corpo acima dos valores normais para o indivíduo. São aceitos como valores de referência indicativos de febre: temperatura axilar ou oral acima de 37,5°C e temperatura retal acima de 38°C. A febre é uma reação do corpo contra patógenos.
124 Letargia: Em psicopatologia, é o estado de profunda e prolongada inconsciência, semelhante ao sono profundo, do qual a pessoa pode ser despertada, mas ao qual retorna logo a seguir. Por extensão de sentido, é a incapacidade de reagir e de expressar emoções; apatia, inércia e/ou desinteresse.
125 Peito: Parte superior do tronco entre o PESCOÇO e o ABDOME; contém os principais órgãos dos sistemas circulatório e respiratório. (Tradução livre do original
126 Intermitente: Nos quais ou em que ocorrem interrupções; que cessa e recomeça por intervalos; intervalado, descontínuo. Em medicina, diz-se de episódios de febre alta que se alternam com intervalos de temperatura normal ou cujas pulsações têm intervalos desiguais entre si.
127 Inchaço: Inchação, edema.
128 Hepatobiliares: Diz-se do que se refere ao fígado e às vias biliares.
129 Pancitopenia: É a diminuição global de elementos celulares do sangue (glóbulos brancos, vermelhos e plaquetas).
130 Sepse: Infecção produzida por um germe capaz de provocar uma resposta inflamatória em todo o organismo. Os sintomas associados a sepse são febre, hipotermia, taquicardia, taquipnéia e elevação na contagem de glóbulos brancos. Pode levar à morte, se não tratada a tempo e corretamente.
131 Choque: 1. Estado de insuficiência circulatória a nível celular, produzido por hemorragias graves, sepse, reações alérgicas graves, etc. Pode ocasionar lesão celular irreversível se a hipóxia persistir por tempo suficiente. 2. Encontro violento, com impacto ou abalo brusco, entre dois corpos. Colisão ou concussão. 3. Perturbação brusca no equilíbrio mental ou emocional. Abalo psíquico devido a uma causa externa.
132 Incidência: Medida da freqüência em que uma doença ocorre. Número de casos novos de uma doença em um certo grupo de pessoas por um certo período de tempo.
133 Insuficiência: Incapacidade de um órgão ou sistema para realizar adequadamente suas funções.Manifesta-se de diferentes formas segundo o órgão comprometido. Exemplos: insuficiência renal, hepática, cardíaca, respiratória.
134 Taquicardia: Aumento da frequência cardíaca. Pode ser devido a causas fisiológicas (durante o exercício físico ou gravidez) ou por diversas doenças como sepse, hipertireoidismo e anemia. Pode ser assintomática ou provocar palpitações.
135 Labirinto: 1. Vasta construção de passagens ou corredores que se entrecruzam de tal maneira que é difícil encontrar um meio ou um caminho de saída. 2. Anatomia: conjunto de canais e cavidades entre o tímpano e o canal auditivo, essencial para manter o equilíbrio físico do corpo. 3. Sentido figurado: coisa complicada, confusa, de difícil solução. Emaranhado, imbróglio.
136 Refluxo gastroesofágico: Presença de conteúdo ácido proveniente do estômago na luz esofágica. Como o dito órgão não está adaptado fisiologicamente para suportar a acidez do suco gástrico, pode ser produzida inflamação de sua mucosa (esofagite).
137 Dente: Uma das estruturas cônicas duras situadas nos alvéolos da maxila e mandíbula, utilizadas na mastigação e que auxiliam a articulação. O dente é uma estrutura dérmica composta de dentina e revestida por cemento na raiz anatômica e por esmalte na coroa anatômica. Consiste numa raiz mergulhada no alvéolo, um colo recoberto pela gengiva e uma coroa, a parte exposta. No centro encontra-se a cavidade bulbar preenchida com retículo de tecido conjuntivo contendo uma substância gelatinosa (polpa do dente) e vasos sangüíneos e nervos que penetram através de uma abertura ou aberturas no ápice da raiz. Os 20 dentes decíduos ou dentes primários surgem entre o sexto e o nono e o vigésimo quarto mês de vida; sofrem esfoliação e são substituídos pelos 32 dentes permanentes, que aparecem entre o quinto e sétimo e entre o décimo sétimo e vigésimo terceiro anos. Existem quatro tipos de dentes
138 Vômito: É a expulsão ativa do conteúdo gástrico pela boca. Pode ser classificado como: alimentar, fecalóide, biliar, em jato, pós-prandial. Sinônimo de êmese. Os medicamentos que agem neste sintoma são chamados de antieméticos.
139 Calafrios: 1. Conjunto de pequenas contrações da pele e dos músculos cutâneos ao longo do corpo, muitas vezes com tremores fortes e palidez, que acompanham uma sensação de frio provocada por baixa temperatura, má condição orgânica ou ainda por medo, horror, nojo, etc. 2. Sensação de frio e tremores fortes, às vezes com bater de dentes, que precedem ou acompanham acessos de febre.
140 Inflamação: Conjunto de processos que se desenvolvem em um tecido em resposta a uma agressão externa. Incluem fenômenos vasculares como vasodilatação, edema, desencadeamento da resposta imunológica, ativação do sistema de coagulação, etc.Quando se produz em um tecido superficial (pele, tecido celular subcutâneo) pode apresentar tumefação, aumento da temperatura local, coloração avermelhada e dor (tétrade de Celso, o cientista que primeiro descreveu as características clínicas da inflamação).
141 Contusão: Lesão associada a um traumatismo que pode produzir desvitalização de tecidos profundos.
142 Mediastino: Região anatômica do tórax onde se localizam diversas estruturas, dentre elas o coração.
143 Dispnéia: Falta de ar ou dificuldade para respirar caracterizada por respiração rápida e curta, geralmente está associada a alguma doença cardíaca ou pulmonar.
144 Efusão: 1. Saída de algum líquido ou gás; derramamento, espalhamento. 2. No sentido figurado, manifestação expansiva de sentimentos amistosos, de afeto, de alegria. 3. Escoamento de um gás através de uma pequena abertura, causado pela agitação térmica das moléculas do gás. 4. Derramamento de lava relativamente fluida sobre a superfície terrestre.
145 Pele e Tecido Subcutâneo: Revestimento externo do corpo composto por PELE, seus acessórios (CABELO, UNHAS, GLÂNDULAS SEBÁCEAS e GLÂNDULAS SUDORÍPARAS) e seus ductos.
146 Sudorese: Suor excessivo
147 Hipertensão: Condição presente quando o sangue flui através dos vasos com força maior que a normal. Também chamada de pressão alta. Hipertensão pode causar esforço cardíaco, dano aos vasos sangüíneos e aumento do risco de um ataque cardíaco, derrame ou acidente vascular cerebral, além de problemas renais e morte.

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