Norvir (Comprimido)
ABBVIE FARMACÊUTICA LTDA.
IDENTIFICAÇÃO DO MEDICAMENTO
Norvir®
ritonavir
Comprimidos 100 mg
APRESENTAÇÃO
Comprimidos revestidos
Embalagem com 30 comprimidos revestidos
USO ORAL
USO ADULTO E PEDIÁTRICO ACIMA DE 01 MÊS DE IDADE (para crianças capazes de deglutir1 comprimidos)
COMPOSIÇÃO
Cada comprimido de Norvir® contém:
ritonavir | 100 mg |
excipiente q.s.p. | 1 comprimido |
Excipientes: copovidona, laurato de sorbitana, dióxido de silício, estearilfumarato de sódio, fosfato de cálcio dibásico, água purificada. Constituintes do revestimento do comprimido: hipromelose, dióxido de titânio, macrogol, hiprolose, talco, dióxido de silício, polissorbato 80.
INFORMAÇÕES AO PACIENTE
PARA QUE ESTE MEDICAMENTO É INDICADO?
Norvir® é destinado, em combinação com outros medicamentos antirretrovirais, ao tratamento de pacientes adultos e pediátricos infectados pelo
Vírus2 da Imunodeficiência3 Humana (HIV4), quando uma terapia antirretroviral for indicada, com base em evidência clínica ou imunológica de progressão da doença. Norvir® não cura a infecção5 por HIV4 e os pacientes podem adquirir outras doenças associadas à infecção5 por HIV4, incluindo infecções6 oportunistas.
COMO ESTE MEDICAMENTO FUNCIONA?
Norvir® é um inibidor da protease7 do HIV4, apresentando atividade contra o HIV4.
Norvir® é um medicamento de uso contínuo e o início da ação depende de cada paciente. Sua ação e eficácia são mantidas durante os intervalos de doses. Seu médico lhe dará a orientação necessária.
Como é um medicamento de uso contínuo, destinado ao tratamento de pacientes infectados pelo HIV4, a duração do tratamento depende de orientação médica.
QUANDO NÃO DEVO USAR ESTE MEDICAMENTO?
Este medicamento não deve ser tomado por pacientes que tiveram reações alérgicas graves ao ritonavir ou a quaisquer componentes da fórmula.
Quando ritonavir for coadministrado com outro inibidor de protease, o médico deve verificar as informações completas de prescrição destes inibidores de protease, inclusive suas contraindicações.
O uso de Norvir® é contraindicado em combinação com as seguintes substâncias: antagonistas alfa1-adrenoreceptores (cloridrato de alfuzosina), antianginal (ranolazina), antiarrítmicos (amiodarona, bepridila, dronedarona, flecainida, propafenona, quinidina, encainida), antibióticos (ácido fusídico), antifúngicos (voriconazol), agentes antigotosos (colchicina), anti-histamínicos (astemizol, terfenadina), antipsicóticos (blonanserina, lurasidona e pimozida), derivados de ergot (di-hidroergotamina, ergonovina, ergotamina, metilergonovina), agentes de motilidade gastrointestinal (cisaprida), produtos fitoterápicos (erva-de-São-João - Hypericum perforatum), inibidores da HMG- CoA redutase (lovastatina, sinvastatina), agonistas beta-adrenérgicos8 de ação prolongada (salmeterol), inibidores da PDE5 (sildenafila - apenas quando utilizada para o tratamento de hipertensão arterial9 pulmonar), sedativos/hipnóticos (midazolam, triazolam).
O QUE DEVO SABER ANTES DE USAR ESTE MEDICAMENTO?
Advertências e Precauções
Quando ritonavir for coadministrado com outro inibidor de protease, o médico deve verificar as informações completas de prescrição destes inibidores de protease inclusive suas advertências e precauções.
Reações alérgicas: foram relatadas reações alérgicas, incluindo urticária10 (alergia11 de pele12), erupções de pele12, broncoespasmos13 (estreitamento das vias aéreas), angioedema14 (inchaço15 dos lábios e pálpebras16) e, raramente, anafilaxia17 (alergia11 grave) e Síndrome de Stevens-Johnson18.
Reações hepáticas19 (do fígado20): o ritonavir é metabolizado e eliminado principalmente pelo fígado20. Portanto, deve-se ter cautela ao administrar ritonavir a pacientes com insuficiência21 do fígado20 moderada a grave.
Elevações de transaminases hepáticas19 (enzimas do fígado20), excedendo cinco vezes o limite superior de normalidade, hepatite22 clínica e icterícia23 (coloração amarela na pele12) ocorreram em pacientes recebendo ritonavir isoladamente ou em combinação com outros medicamentos antirretrovirais. Pode haver um risco aumentado de elevação de transaminases em pacientes com hepatite22 B ou C subjacente. Portanto, deve-se ter cautela ao administrar ritonavir a pacientes com doença do fígado20 preexistente, alterações em enzimas hepáticas24 ou hepatite22.
Houve relatos de disfunção do fígado20, incluindo alguns óbitos. Esses casos geralmente ocorreram em pacientes tomando múltiplos medicamentos em combinação e/ou com Síndrome25 da Imunodeficiência3 Adquirida (AIDS) avançada. Uma relação causa/efeito definitiva não foi estabelecida.
Pancreatite26: pancreatite26 (inflamação27 do pâncreas28) foi observada em pacientes em uso de ritonavir, incluindo aqueles que desenvolveram aumento dos triglicérides29 (hipertrigliceridemia). Alguns casos fatais foram relatados. Pacientes com doença avançada pelo HIV4 podem apresentar risco aumentado de elevação de triglicérides29 e pancreatite26. Pancreatite26 (inflamação27 do pâncreas28) deve ser considerada pelo médico se ocorrerem sinais30 clínicos (náusea31, vômitos32, dor abdominal) ou alterações laboratoriais (como valores aumentados de lipase ou amilase) sugestivos de pancreatite26. Pacientes que apresentem estes sinais30 ou sintomas33 devem entrar em contato com seu médico imediatamente.
Diabetes mellitus34/hiperglicemia35 (alta taxa de açúcar36 no sangue37): foram relatados novo aparecimento de diabetes mellitus34, exacerbação de diabetes mellitus34 preexistente e hiperglicemia35 (alta taxa de açúcar36 no sangue37) em pacientes infectados por HIV4 que receberam tratamento com inibidores da protease38. Alguns pacientes necessitaram iniciar ou ajustar as doses de insulina39 ou hipoglicemiantes orais40 para o tratamento destes eventos. Em alguns casos ocorreu cetoacidose diabética41 (disfunção metabólica grave causada pela deficiência relativa ou absoluta de insulina39). Nos pacientes que descontinuaram o tratamento com inibidores da protease38, a hiperglicemia35 persistiu em alguns casos. Como estes eventos foram relatados espontaneamente durante a prática clínica, não se pode estimar a sua frequência, e uma relação causal entre o tratamento com inibidores da protease38 e estes eventos não foi estabelecida. Deve-se considerar a monitoração da glicemia42.
Interações medicamentosas
Agentes antigotosos: interações medicamentosas de risco à vida e fatais foram reportadas em pacientes tratados com colchicina e inibidores fortes de CYP3A como o ritonavir (veja “3. Quando não devo usar este medicamento?”).
Antipsicóticos: deve-se ter cautela no uso concomitante de Norvir® (ritonavir) e quetiapina. Devido à inibição da enzima43 CYP3A por ritonavir, espera-se um aumento das concentrações de quetiapina, podendo levar a efeitos tóxicos relacionados a este antipsicótico.
Corticosteroides: o uso concomitante de ritonavir e fluticasona (inalatória, injetável ou intranasal), budesonida, triancinolona ou outro glicocorticoide que é metabolizado pela enzima43 CYP3A4 não é recomendado a menos que, na avaliação médica, os benefícios potenciais do tratamento sobreponham os riscos dos efeitos sistêmicos44 dos corticosteroides, incluindo Síndrome de Cushing45 (aumento de cortisol no sangue37) e supressão adrenal (diminuição da atividade da glândula46 adrenal). O uso combinado de ritonavir e propionato de fluticasona pode aumentar significativamente a concentração de propionato de fluticasona no plasma47 e reduzir a concentração de cortisol. Síndrome de Cushing45 e supressão adrenal foram relatados quando ritonavir foi administrado combinado a propionato de fluticasona, budesonida ou triancinolona injetável.
Agentes da disfunção erétil (inibidores da PDE5): a coadministração de ritonavir e avanafil não é recomendada. Atenção especial deve ser dada quando sildenafila, tadalafila ou vardenafila forem prescritas para o tratamento da disfunção erétil em pacientes que estejam recebendo ritonavir. Presume-se que a administração concomitante de ritonavir e de tais drogas aumente substancialmente suas concentrações e possa resultar num aumento dos eventos adversos, como hipotensão48 (pressão baixa) e ereção49 prolongada. O uso concomitante de ritonavir e sildenafila é contraindicado em pacientes com hipertensão arterial9 pulmonar (pressão alta no pulmão50).
Produtos fitoterápicos: pacientes utilizando ritonavir não devem usar produtos contendo erva-de-São-João (Hypericum perforatum), pois a administração em conjunto pode reduzir as concentrações de ritonavir. Isto pode resultar em perda do efeito terapêutico e desenvolvimento de resistência.
Inibidores da HMG-CoA redutase: os inibidores da HMG-CoA redutase, medicamentos que atuam na redução do colesterol51, tais como sinvastatina e lovastatina, podem apresentar um aumento acentuado de suas concentrações no sangue37 quando administrados juntamente a Norvir® (ritonavir). Considerando que as concentrações aumentadas de inibidores da HMG-CoA redutase podem causar miopatia52 (alterações nos músculos53), incluindo a rabdomiólise54 (destruição muscular), a combinação desses medicamentos com Norvir® (ritonavir) é contraindicada. Quando a administração em conjunto a atorvastatina estiver indicada, deve-se utilizar a menor dose possível. Mesmo considerando que a eliminação de rosuvastatina não é dependente do CYP3A, uma elevação da exposição de rosuvastatina foi relatada com o uso concomitante a ritonavir. As interações com pravastatina e fluvastatina não são esperadas. Se houver indicação de tratamento combinado de Norvir® (ritonavir) com um inibidor da HMG-CoA redutase, recomenda-se utilizar pravastatina ou fluvastatina.
Antagonistas alfa1-adrenoreceptores: um aumento significativo de alfuzosina ocorreu quando da administração conjunta de ritonavir (600 mg duas vezes ao dia). Portanto, alfuzosina não deve ser administrada com ritonavir. Antimicobacterianos: ritonavir e saquinavir não devem ser administrados conjuntamente a rifampicina, devido ao risco de hepatotoxicidade55 (toxicidade56 do fígado20) grave (aumento das enzimas transaminases).
A coadministração de bedaquilina e Norvir® (ritonavir) pode aumentar o risco de reações adversas relacionadas à bedaquilina. A bedaquilina deve ser usada cautelosamente com Norvir® (ritonavir), ou seja, somente quando, na opinião do médico, o benefício da coadministração for superior ao risco.
A coadministração de delamanide com um potente inibidor da CYP3A (ritonavir) pode aumentar ligeiramente a exposição ao metabólito57 delamanide, que tem sido associada com o prolongamento do intervalo QTc. Portanto, se a coadministração de delamanide com ritonavir é considerada necessária, recomenda-se a monitorização frequente por eletrocardiograma58 (ECG) durante todo o período de tratamento com delamanide.
Inibidor de protease: tipranavir coadministrado com ritonavir foi associado com relatos de hepatite22 clínica e descompensação hepática59, incluindo algumas fatalidades. É necessária vigilância extra em pacientes com hepatite22 B crônica ou coinfecção por hepatite22 C, já que esses pacientes tem um risco aumentado de hepatotoxicidade55 (toxicidade56 do fígado20).
Resistência/Resistência cruzada: não se sabe qual será o efeito do tratamento com ritonavir sobre a atividade dos medicamentos inibidores de protease administrados conjuntamente ou logo após o Norvir® (ritonavir).
Hemofilia60 (distúrbio hereditário originado de um defeito da coagulação61 sanguínea, que provoca sangramento): foi relatado sangramento aumentado, incluindo hematomas62 espontâneos de pele12 e hemartrose (derrame63 de sangue37 numa articulação64), em pacientes com hemofilia60 tipo A e B, tratados com inibidores de protease.
Exames laboratoriais: ritonavir foi associado a alterações de triglicérides29, colesterol51, transaminases (enzimas) e ácido úrico. Recomenda-se realizar testes laboratoriais adequados antes do início do tratamento com ritonavir e periodicamente durante o tratamento, ou na presença de sinais30 clínicos.
Efeitos no eletrocardiograma58: Norvir® (ritonavir) mostrou causar discreta alteração no eletrocardiograma58 em alguns pacientes. Norvir® (ritonavir) deve ser utilizado com cautela em pacientes com insuficiência cardíaca65 e alterações do ritmo cardíaco.
Redistribuição de gordura66: foi observada redistribuição ou acúmulo de gordura66 no corpo, incluindo obesidade67, aumento de gordura66 dorso68-cervical (corcunda de búfalo), emagrecimento das extremidades, aumento das mamas69 e aparência cushingoide (face70 arredondada) em pacientes que receberam medicamento para tratar o HIV4 (terapia antirretroviral).
Alterações lipídicas: o tratamento com ritonavir isoladamente ou em combinação com saquinavir resultou em aumentos substanciais na concentração de triglicérides29 e colesterol51. Dosagens de triglicérides29 e colesterol51 devem ser solicitadas pelo seu médico antes do início e a intervalos periódicos durante o tratamento com Norvir® (ritonavir). Alterações lipídicas devem ser controladas de forma clinicamente apropriada.
Síndrome25 da Reconstituição Imunológica: tal síndrome25 foi relatada em pacientes infectados por HIV4 tratados com terapia antirretroviral combinada, incluindo ritonavir. Durante a fase inicial da terapia antirretroviral combinada, quando o sistema imunológico71 reage, os pacientes podem desenvolver uma resposta inflamatória a infecções6 assintomáticas ou a infecções6 oportunistas latentes (como infecção5 causada por Mycobacterium avium, citomegalovírus72, pneumonia73 causada por Pneumocystis jiroveci, ou tuberculose74), que podem necessitar de avaliação e tratamentos adicionais.
Alterações autoimunes75 [como Doença de Graves (doença que afeta o funcionamento da tireoide76), polimiosite (doença inflamatória que afeta os músculos53) e Síndrome25 de Guillain-Barré (doença aguda associada à fraqueza muscular e paralisia77)] também foram reportadas durante a fase de reconstituição imunológica, no entanto, o tempo de início é muito variável e podem ocorrer muitos meses após o início do tratamento.
Uso em idosos
Não há recomendações específicas para o uso de Norvir® em idosos.
Uso pediátrico
Em pacientes com idade entre 01 mês e 21 anos, infectados por HIV4, a atividade antiviral e o perfil de eventos adversos observados foram similares aos de pacientes adultos. Este medicamento não foi estudado em crianças menores de 01 mês de idade.
Uso na gravidez78 e lactação79
Norvir® não deve ser utilizado por mulheres grávidas ou que estejam amamentando uma vez que ritonavir está presente no leite humano. Não se recomenda, portanto, que mulheres que estejam em uso de ritonavir amamentem seus filhos.
Este medicamento não deve ser utilizado por mulheres grávidas sem orientação médica ou do cirurgião-dentista.
Interações medicamentosas
Quando ritonavir for coadministrado com outro inibidor de protease, o médico deve verificar as informações completas de prescrição destes inibidores de protease, inclusive suas interações medicamentosas.
Norvir® não deve ser utilizado com certos tipos de medicamentos, pois podem ocorrer potenciais eventos adversos sérios ou diminuição da atividade de quaisquer dos medicamentos utilizados.
O fumo está associado a uma redução da concentração de ritonavir no sangue37, podendo haver diminuição da ação do medicamento.
O monitoramento cuidadoso dos efeitos adversos pelo médico é recomendado quando as substâncias a seguir forem administradas concomitantemente ao ritonavir. A redução de dose pode ser necessária em alguns casos.
Interações com importantes considerações
bedaquilina: a administração de bedaquilina com Norvir® (ritonavir) pode aumentar a concentração de bedaquilina no sangue37. A bedaquilina deve ser usada cautelosamente com Norvir® (ritonavir), ou seja, somente quando, na opinião do médico, o benefício da coadministração for superior ao risco.
corticosteroides: o uso combinado de ritonavir e fluticasona ou outro glicocorticoide metabolizado pelo CYP3A4 não é recomendado a menos que, na opinião do médico, os benefícios potenciais do tratamento sobreponham os riscos dos efeitos sistêmicos44 dos corticoides, incluindo Síndrome de Cushing45 (aumento de cortisol no sangue37) e supressão adrenal (diminuição da atividade da glândula46 adrenal). Considerar drogas alternativas ao propionato de fluticasona, budesonida e triancinolona injetável, particularmente quando o uso for prolongado.
erva-de-São-João (Hypericum perforatum): pacientes utilizando ritonavir não devem usar produtos contendo erva-de-São-João (Hypericum perforatum), pois a administração concomitante pode reduzir as concentrações plasmáticas de ritonavir, que pode resultar em perda do efeito terapêutico e desenvolvimento de resistência.
saquinavir/ ritonavir + rifampicina: saquinavir e ritonavir não devem ser administrados com rifampicina devido ao risco de hepatotoxicidade55 grave (toxicidade56 do fígado20), apresentado como aumento das enzimas do fígado20, se os três medicamentos forem administrados concomitantemente.
simeprevir: um estudo demonstrou que a administração concomitante de simeprevir e ritonavir resultou em um aumento na concentração de simeprevir. Não é recomendada a coadministração de ritonavir e simeprevir.
sildenafila: o uso conjunto de sildenafila e ritonavir é contraindicado em pacientes com hipertensão arterial9 pulmonar.
voriconazol: a administração de voriconazol juntamente a ritonavir é contraindicada.
Interações com recomendações de alteração de dose e monitoramento
Eventos cardíacos e neurológicos foram reportados quando ritonavir foi coadministrado com disopiramida, mexiletina, nefazodona ou fluoxetina. A possibilidade de interação medicamentosa não deve ser excluída.
bosentana: a coadministração de bosentana e ritonavir pode aumentar a concentração de bosentana no sangue37. Consulte as informações da bula de bosentana.
buspirona: quando coadministrada com ritonavir, é recomendado que se use com cautela uma dose baixa ou que se faça uma redução da dosagem.
claritromicina: não é necessária uma redução na dosagem em pacientes com função renal80 normal. Entretanto, para pacientes81 com função renal80 comprometida, seu médico deverá ajustar a dose de acordo com a depuração de creatinina82. Doses de claritromicina superiores a 1 g diário não devem ser administradas com ritonavir.
colchicina: é esperado um aumento das concentrações de colchicina quando coadministrada com ritonavir. Interações medicamentosas de risco à vida e fatais foram relatadas em pacientes tratados com colchicina e ritonavir (veja “3. Quando não devo usar este medicamento?” “4. O que devo saber antes de usar este medicamento?”). Consulte as informações de prescrição de colchicina.
delamanide: não há estudo disponível de interação somente com ritonavir. Em um estudo de interação medicamentosa com voluntários saudáveis administrou-se delamanide 100 mg duas vezes ao dia e lopinavir/ritonavir 400 mg/100 mg duas vezes ao dia por 14 dias. As exposições de delamanide e um metabólito57 de delamanide, DM-6705, aumentaram ligeiramente.
Caso a coadministração de delamanide com ritonavir for considerada necessária, devido ao risco de prolongamento do QTc associado ao DM-6705, recomenda-se a monitorização frequente por ECG durante todo o período de tratamento com delamanide.
delavirdina: com base na comparação de dados históricos, a farmacocinética de delavirdina não parece ser afetada pelo ritonavir. Quando usado juntamente com delavirdina, pode-se considerar a redução na dose de ritonavir.
desipramina: redução na dosagem de desipramina deve ser considerada em pacientes recebendo esta combinação.
didanosina (ddl): não é necessário ajuste de dosagem de ddl, contudo, os dois medicamentos devem ser administrados separadamente, com 2,5 horas de intervalo, para evitar incompatibilidade das formulações.
digoxina: atenção especial deve ser dada quando digoxina e ritonavir forem administrados conjuntamente, com monitoramento apropriado dos níveis de digoxina no sangue37.
fentanila: a coadministração com ritonavir resulta em aumento das concentrações plasmáticas de fentanila. É recomendada monitoração cuidadosa da terapêutica83 e dos eventos adversos (incluindo depressão respiratória) quando fentanila é coadministrada com ritonavir.
indinavir: o ritonavir inibe o metabolismo84 do indinavir. A coadministração do ritonavir e indinavir resultará em aumento das concentrações do indinavir. O risco de nefrolitíase (cálculos nos rins85) pode estar aumentado quando doses de indinavir ≥ 800 mg duas vezes ao dia são administradas concomitantemente a ritonavir. Nestas condições, recomenda-se adequada hidratação e monitoração dos pacientes. cetoconazol: não há necessidade de ajuste de dosagem do ritonavir; entretanto, doses de cetoconazol de 200 mg/dia ou mais, em combinação com ritonavir, devem ser usadas com cautela e uma redução de dosagem pode ser considerada. maraviroque: a administração concomitante de maraviroque e ritonavir aumenta os níveis plasmáticos de maraviroque. A dose de maraviroque deve ser reduzida durante a coadministração com ritonavir. Para mais detalhes consulte as informações completas na bula de maraviroque.
metadona: a administração concomitante de ritonavir com metadona resultou em diminuição das concentrações de metadona. Um aumento na dosagem de metadona pode ser considerado.
contraceptivos orais e adesivos: pacientes que utilizam anticoncepcionais orais e adesivos devem tomar medidas adicionais para evitar gravidez78 durante o uso de Norvir®. O aumento da dosagem de contraceptivos orais e adesivos contendo etinilestradiol ou substituição por métodos alternativos de contracepção86 devem ser considerados.
quetiapina: devido à inibição da enzima43 CYP3A por ritonavir, espera-se um aumento das concentrações de quetiapina. Para instruções de dose de quetiapina, consultar suas informações de prescrição.
rifabutina: uma redução na dosagem de rifabutina de pelo menos três quartos (3/4) da dose usual de 300 mg/dia é recomendada (ex.: 150 mg em dias alternados ou três vezes por semana). Uma redução adicional na dosagem também pode ser necessária.
rivaroxabana: a coadministração de ritonavir e rivaroxabana resultou em um aumento da exposição de rivaroxabana podendo aumentar o risco de sangramentos.
avanafil: um estudo demonstrou que a administração concomitante de avanafil e ritonavir resultou em um aumento na concentração de avanafil. A coadministração de ritonavir com avanafil não é recomendada.
sildenafila: para o tratamento da disfunção erétil, usar a sildenafila com atenção, em doses reduzidas de 25 mg a cada 48 horas, com monitoramento dos efeitos adversos. Espera-se que a coadministração de ritonavir e sildenafila aumente substancialmente as concentrações de sildenafila e possa resultar em aumento dos eventos adversos associados à sildenafila, incluindo hipotensão48 (pressão baixa), síncope87 (perda súbita e transitória da consciência), alterações visuais e ereção49 prolongada.
O uso concomitante de sildenafila com ritonavir é contraindicado em pacientes com hipertensão88 (pressão alta) arterial pulmonar.
tadalafila: usar tadalafila para o tratamento de disfunção erétil com atenção, em doses reduzidas de, no máximo, 10 mg a cada 72 horas, com monitoramento dos efeitos adversos. O médico deve consultar as informações da bula de tadalafila quando esta for coadministrada com ritonavir em pacientes com hipertensão arterial9 pulmonar (pressão alta no pulmão50).
teofilina: um estudo demonstrou que a administração concomitante de ritonavir e teofilina resultou em diminuição da concentração de teofilina. Aumento da dosagem de teofilina pode ser necessário.
trazodona: o uso combinado de ritonavir e trazodona pode aumentar a concentração de trazodona. Efeitos adversos como náuseas89, vertigens90, hipotensão48 e síncope87 foram observados. A combinação deve ser usada com atenção e uma dose menor de trazodona pode ser considerada.
vardenafila: usar vardenafila com atenção, em doses reduzidas de no máximo 2,5 mg a cada 72 horas, com monitoramento dos efeitos adversos.
varfarina: a gama de efeitos da coadministração do ritonavir sobre a ação anticoagulante91 da varfarina é difícil de ser prevista com base em resultados de estudos. Recomenda-se controle inicial frequente da Razão Normalizada Internacional (INR) durante a coadministração de ritonavir e varfarina.
agentes anticancerígenos (dasatinibe, ibrutinibe, nilotinibe, venetoclax, vincristina, vimblastina): as concentrações séricas podem aumentar quando houver administração com ritonavir, resultando em um possível aumento na incidência92 de eventos adversos. A coadministração de venetoclax ou ibrutinibe e Norvir® poderia aumentar potencialmente a exposição a venetoclax ou ibrutinibe, resultando em um sério risco de Síndrome25 da Lise93 Tumoral.
Outras interações medicamentosas
alprazolam: foi observado um efeito na curva do efeito sedativo, mas não na extensão da sedação94. Discreta depressão psicomotora95 foi confundida com um efeito de aprendizado. Estes resultados são inconsistentes com o efeito farmacológico do alprazolam. Estes resultados não foram considerados clinicamente significantes.
amprenavir: as concentrações do inibidor de protease do HIV4 amprenavir são aumentadas quando administrado com ritonavir.
bupropiona: é esperado que a administração concomitante de bupropiona com doses repetidas de ritonavir reduza os níveis de bupropiona.
efavirenz: o uso de ritonavir em combinação a efavirenz leva ao aumento de ambas as substâncias no sangue37.
ácido fusídico: presume-se que a administração combinada de inibidores de proteases, incluindo ritonavir, e ácido fusídico resulte em aumento das concentrações tanto de ácido fusídico como do inibidor de protease no plasma47. nelfinavir: a administração concomitante de 400 mg de ritonavir duas vezes ao dia aumenta significativamente as concentrações do M8 (o principal metabólito57 do nelfinavir) e resulta em pequenos aumentos nas concentrações do nelfinavir. raltegravir: um estudo demonstrou que a coadministração de 100 mg de ritonavir duas vezes ao dia e 400 mg de raltegravir uma vez ao dia resultou em redução mínima da quantidade de raltegravir no sangue37.
saquinavir: o ritonavir inibe extensamente o metabolismo84 do saquinavir resultando em concentrações do saquinavir muito aumentadas. Quando usados em terapia combinada96 por até 24 semanas, doses maiores que 400 mg duas vezes ao dia tanto de saquinavir quanto de ritonavir foram associadas com um aumento de eventos adversos. sulfametoxazol/trimetoprima: a administração concomitante de ritonavir e sulfametoxazol/trimetoprima resultou em um decréscimo nas concentrações de sulfametoxazol e aumento nas concentrações de trimetoprima. Pode não ser necessário ajuste de dosagem.
zidovudina (AZT): a administração combinada de ritonavir e zidovudina resultou em uma diminuição da concentração sanguínea da zidovudina. Por outro lado, foi observado pouco ou nenhum efeito na farmacocinética do ritonavir. Pode não ser necessário ajuste de dosagem de zidovudina durante terapia concomitante com ritonavir.
Interações com alimentos
Norvir® comprimido revestido deve ser administrado por via oral, com alimentos.
Informe ao seu médico ou cirurgião-dentista se você está fazendo uso de algum outro medicamento.
Não use medicamento sem o conhecimento do seu médico. Pode ser perigoso para sua saúde97.
Atenção: o uso incorreto causa resistência do vírus2 da AIDS e falha no tratamento.
ONDE, COMO E POR QUANTO TEMPO POSSO GUARDAR ESTE MEDICAMENTO?
Cuidados de conservação
Conservar em temperatura ambiente (temperatura entre 15 e 30°C) e não refrigerar. É importante manter Norvir® no frasco de origem. Não transferir para outra embalagem. Manter o frasco bem fechado.
Número de lote e datas de fabricação e validade: vide embalagem.
Não use medicamento com o prazo de validade vencido. Guarde-o em sua embalagem original.
Características físicas e organolépticas
Norvir® comprimido revestido apresenta-se na forma de comprimidos ovaloides brancos.
Antes de usar, observe o aspecto do medicamento. Caso ele esteja no prazo de validade e você observe alguma mudança no aspecto, consulte o farmacêutico para saber se poderá utilizá-lo.
TODO MEDICAMENTO DEVE SER MANTIDO FORA DO ALCANCE DAS CRIANÇAS.
COMO DEVO USAR ESTE MEDICAMENTO?
Os médicos devem consultar as informações completas de prescrição e estudos clínicos sobre inibidores da protease38, para verificar se estes são coadministrados com doses reduzidas de ritonavir.
Norvir® comprimido revestido deve ser administrado por via oral e com alimentos.
Os comprimidos de Norvir® devem ser engolidos inteiros sem mastigar, não devem ser cortados ou triturados.
A duração do tratamento depende de orientação médica, a partir da avaliação clínica e laboratorial de cada paciente.
Posologia
Adultos
A dose recomendada de Norvir® comprimido revestido é de 600 mg (6 comprimidos) duas vezes por dia.
Habitualmente, inicia-se o tratamento com doses menores, com aumentos gradativos, até que se chegue à dose completa. Seu médico lhe dará a orientação necessária para o seu caso.
Norvir® deve ser iniciado com doses de, no mínimo, 300 mg (3 comprimidos) duas vezes ao dia durante o período de três dias, com aumentos de 100 mg (1 comprimido) duas vezes ao dia, até atingir a dose máxima de 600 mg (6 comprimidos) duas vezes ao dia em um período não superior a 14 dias.
Os eventos adversos frequentemente observados no início do tratamento, como distúrbios gastrointestinais leves a moderados e parestesia98, podem diminuir com a continuidade do tratamento.
Os pacientes não devem ser mantidos com dose de 300 mg (3 comprimidos) duas vezes ao dia por mais de três dias.
A dose máxima diária é de 6 comprimidos de 100 mg duas vezes ao dia, totalizando 1200 mg ao dia.
Esquemas combinados de inibidores de protease
Quando administrado em combinação a outros inibidores da protease38, a dose será definida pelo seu médico.
Crianças
Norvir® deve ser utilizado em combinação com outros agentes antirretrovirais. Norvir® pode ser utilizado por crianças acima de 01 mês de idade capazes de deglutir1 comprimidos.
Fica a critério do médico prescritor a escolha pela apresentação que mais se adeque ao paciente pediátrico.
A dosagem recomendada de Norvir® em crianças > 01 mês é de 350 a 400 mg/m2, baseando-se na Área de Superfície Corporal, duas vezes ao dia, não excedendo a dose de 600 mg (6 comprimidos) duas vezes ao dia.
A dose deve ser iniciada em 250 mg/m2 e aumentada, em intervalos de 2 a 3 dias, em 50 mg/m2 duas vezes ao dia.
Se o paciente não tolerar a dose máxima diária devido aos eventos adversos, a dose máxima tolerada deve ser utilizada como terapia de manutenção em combinação com outros agentes antirretrovirais.
A tabela abaixo apresenta o guia para doses pediátricas de Norvir® (ritonavir) baseando-se na Área de Superfície Corporal.
POSOLOGIA PEDIÁTRICA |
||||
Área de superfície corporal (m2)* |
2 doses diárias 250 mg/m2 |
2 doses diárias 300 mg/m2 |
2 doses diárias 350 mg/m2 |
2 doses diárias 400 mg/m2 |
0,20 |
0,6 mL** (50 mg) |
0,75 mL** (60 mg) |
0,9 mL** (70 mg) |
1,0 mL** (80 mg) |
0,25 |
0,8 mL** (62,5 mg) |
0,9 mL**(75 mg) |
1,1 mL** (87,5 mg) |
1,25 mL** (100 mg, 1 comprimido) |
0,50 |
1,6 mL** (125 mg) |
1,9 mL** (150 mg) |
2,2 mL** (175 mg) |
2,5 mL** (200 mg, 2 comprimidos) |
0,75 |
2,3 mL** (187,5 mg) |
2,8 mL**(225 mg) |
3,3 mL** (262,5 mg) |
3,75 mL** (300 mg, 3 comprimidos) |
1,00 |
3,1 mL** (250 mg) |
3,75 mL** (300 mg, 3 comprimidos) |
4,4 mL** (350 mg) |
5 mL** (400 mg, 4 comprimidos) |
1,25 |
3,9 mL** (312,5 mg) |
4,7 mL** (375 mg) |
5,5 mL** (437,5 mg) |
6,25 mL** (500 mg, 5 comprimidos) |
1,50 |
4,7 mL** (375 mg) |
5,6 mL**(450 mg) |
6,6 mL** (525 mg) |
7,5 mL** (600 mg, 6 comprimidos) |
* A Área de Superfície Corporal (ASC) pode ser calculada com a seguinte equação: ASC (m2) = [Altura (cm) X Peso (kg) / 3600]1/2
** volumes referentes à apresentação solução oral.
Siga a orientação do seu médico, respeitando sempre os horários, as doses e a duração do tratamento. Não interrompa o tratamento sem o conhecimento do seu médico.
Este medicamento não deve ser partido, aberto ou mastigado.
O QUE DEVO FAZER QUANDO EU ME ESQUECER DE USAR ESTE MEDICAMENTO?
Caso se esqueça de tomar uma dose de Norvir®, tome-a tão logo se lembre. Se estiver próximo à dose seguinte, espere e tome a dose no horário previsto. Não duplique a dose seguinte.
Em caso de dúvidas, procure orientação do farmacêutico ou de seu médico, ou cirurgião-dentista.
QUAIS OS MALES QUE ESTE MEDICAMENTO PODE ME CAUSAR?
Quando ritonavir for coadministrado com outro inibidor de protease, o médico deve verificar as informações completas de prescrição destes inibidores de protease, inclusive suas reações adversas.
Adultos
Reação adversa muito comum (ocorre em mais de 10% dos pacientes que utilizam este medicamento):
- Alterações do sistema nervoso99: disgeusia100 (alteração do paladar101), cefaleia102 (dor de cabeça103) e parestesia98 (sensações cutâneas104 sem estimulação).
- Alterações gastrointestinais: diarreia105, náusea31, parestesia98 oral e vômito106.
- Gerais: fadiga107 (cansaço).
Reação adversa comum (ocorre entre 1% e 10% dos pacientes que utilizam este medicamento):
- Alterações laboratoriais: aumento sanguíneo de triglicérides29, teste de função hepática59 (do fígado20) anormal.
- Alterações sanguíneas e linfáticas: linfadenopatia (aumento dos gânglios108).
- lterações do sistema nervoso99: distúrbio de atenção, tontura109, hiperestesia (exaltação da sensibilidade), hipoestesia110 (diminuição da sensibilidade), hiporreflexia (diminuição de reflexos), neuropatia111 (dano em um ou mais nervos) periférica, sonolência e tremor.
- Alterações respiratórias, torácicas e mediastinais: dispneia112 (falta de ar), aumento da tosse, dor orofaríngea113, irritação na garganta114.
- Alterações gastrointestinais: desconforto abdominal, distensão abdominal, dor abdominal, dor abdominal superior, fezes alteradas, constipação115 (prisão de ventre), boca116 seca, indigestão, eructação117, flatulência e hipoestesia110 oral (sensação de boca116 dormente).
- Alterações renais e urinárias: disúria118 (dificuldade para urinar).
- Alterações na pele e tecido subcutâneo119: hiperidrose120 (sudorese121 excessiva), suores noturnos, prurido122 (coceira), rash123, rash123 maculopapular124, rash123 papular e sensação de queimação na pele12.
- Alterações metabólicas e nutricionais: diminuição do apetite e hipertrigliceridemia (aumento dos triglicérides29 sanguíneos), perda de peso.
- Alterações musculoesqueléticas e de articulações125: artralgia126 (dor nas articulações125), espasmos127 musculares e mialgia128 (dor muscular).
- Infestações e infecções6: faringite129.
- Alterações vasculares130: rubor, fogachos (ondas de calor).
- Gerais: astenia131 (fraqueza), calafrios132, calor, indisposição, edema133 (inchaço15) periférico, dor e febre134.
- Alterações psiquiátricas: ansiedade, depressão e insônia.
Reação adversa incomum (ocorre entre 0,1% e 1% dos pacientes que utilizam este medicamento):
- Alterações laboratoriais: anormalidade de enzimas hepáticas24.
- Alterações cardíacas: palpitações135, taquicardia136 (aumento da frequência cardíaca) e taquicardia136 sinusal (taquicardia136 é originada no nódulo sinusal137), aumento do fluxo cardíaco.
- Alterações sanguíneas e linfáticas: anemia138, neutropenia139 (quantidade reduzida de neutrófilos140 no sangue37) e trombocitopenia141 (quantidade reduzida de plaquetas142 no sangue37).
- Alterações do sistema nervoso99: ageusia (perda de paladar101), amnésia143 (perda de memória), alterações de equilíbrio, descoordenação, vertigem144 postural, hipogeusia (diminuição do paladar101), danos mentais, parosmia (sensação distorcida do olfato), pré-síncope87, hiperatividade psicomotora95, síncope87 (perda súbita e transitória da consciência), alteração no campo visual145.
- Alterações visuais: visão146 anormal, dor ocular, uveíte147 (inflamação27 do trato uveal, que inclui a íris148, o corpo ciliar149 e a coroide150 do olho151), acuracidade visual diminuída, visão146 turva, prejuízo visual.
- Alterações do ouvido e labirinto152: desconforto auricular, dor de ouvido, zumbido e vertigem144.
- Alterações respiratórias, torácicas e mediastinais: garganta114 seca, soluços, dificuldade de respirar, roncos no peito153, alterações respiratórias.
- Alterações gastrointestinais: estomatite154 aftosa (aftas), quelite (inflamação27 nos lábios), colite155 (doença inflamatória intestinal), disfagia156 (dificuldade de deglutição157), desconforto epigástrico, fezes pálidas, gastrite158, hipermotilidade gastrointestinal, sons gastrointestinais anormais, doença do refluxo gastroesofágico159, gengivite160 (inflamação27 gengival), glossodinia (dor na língua161), hematoquesia (sangue37 nas fezes), hemorroida, ulcerações162 na boca116, dor esofágica, proctalgia (distúrbio anorretal), tentativa de vômito106 sem êxito e estomatite154 (sapinho).
- Alterações renais e urinárias: noctúria (urina163 noturna), poliúria164 (aumento do volume urinário) e polaquiúria (aumento da frequência das micções165).
- Alterações na pele e tecido subcutâneo119: acne166, suor frio, pele12 seca, eczema167, eritema168, petéquia169 (pequenos pontos vermelhos), reação de fotossensibilidade, rash123 eritematoso170, rash123 macular, rash123 pruriginoso, seborreia171 (produção excessiva de sebo no couro cabeludo), esfoliação da pele12, irritação da pele12, aquecimento da pele12 e urticária10 (alergia11 de pele12).
- Alterações metabólicas e nutricionais: desidratação172 e diabetes mellitus34. Alterações musculoesqueléticas e de articulações125: dor nas costas173, dor na costela, rigidez na articulação64, inchaço15 na articulação64, espasmo174 muscular, fraqueza muscular, rigidez musculoesquelética, dor no pescoço175 e sensação de peso. Infestações e infecções6: foliculite, rinite176, sinusite177 e infecção5 viral.
- Alterações vasculares130: frieza periférica.
- Alterações do sistema imune178: hipersensibilidade (reação alérgica179).
- Gerais: desconforto no peito153, dor torácica, desconforto, frio, nervosismo, modo de andar anormal, sintomas33 de gripe180, irritabilidade, sensibilidade e sede, aumento da temperatura corpórea.
- Alterações hepatobiliares181: hepatite22 (inflamação27 do fígado20), hepatomegalia182 (aumento do fígado20 além de seu tamanho normal), hepatotoxicidade55 (toxicidade56 do fígado20) e amolecimento do fígado20.
- Alterações do sistema reprodutivo e mamas69: disfunção erétil (impotência183) e alterações penianas.
- Alterações psiquiátricas: alterações nos sonhos, agitação, confusão, desorientação, euforia, alucinações184, diminuição da libido185, nervosismo e alterações de sono.
- Danos, envenenamento e complicações de procedimento: contusão186 e queimadura de sol.
- Procedimentos médicos e cirúrgicos: vasodilatação.
Reação adversa rara (ocorre entre 0,01% e 0,1% dos pacientes que utilizam este medicamento):
- Alterações laboratoriais e investigações: diminuição da hemoglobina187 e exames neurológicos anormais.
- Alterações sanguíneas e linfáticas: linfadenite188 (inflamação27 de gânglios linfáticos189) e linfocitose (aumento do número de linfócitos no sangue37).
- Alterações do sistema nervoso99: ataxia190 (falta de coordenação dos movimentos), alterações cognitivas, convulsão191, convulsão191 do tipo Grande Mal, enxaqueca192, contrações musculares involuntárias, neuralgia193 (dor em um ou mais nervos), paralisia77, sono de baixa qualidade e sedação94.
- Alterações visuais: blefarite194 (inflamação27 comum e persistente das pálpebras16), diplopia195 (visão146 dupla), irite196 (inflamação27 da íris148), fotofobia197 e escotoma198 cintilante (pontos brilhantes na visão146).
- Alterações do ouvido e labirinto152: hipoacusia199 (deficiência auditiva).
- Alterações respiratórias, torácicas e mediastinais: broncoespasmo200 (estreitamento das vias aéreas), epistaxe201 (sangramento pelo nariz202), hipoventilação (diminuição da quantidade de ar que entra e sai dos pulmões203 durante a respiração), distúrbio pulmonar, congestão nasal, edema133 (inchaço15) faríngeo, congestão sinusal e espirros.
- Alterações gastrointestinais: prurido122 (coceira) anal, distúrbio retal, doença de Crohn204 (doença inflamatória séria do trato gastrointestinal), diarreia105 sanguinolenta205, fezes sem cor, distúrbio gastrointestinal, hipercloridria (acidez estomacal), edema133 e inchaço15 dos lábios, ulceração206 labial, esofagite207 (inflamação27 do esôfago208), pancreatite26 (inflamação27 do pâncreas28), incapacidade de defecar e ulceração206 lingual.
- Alterações renais e urinárias: hematúria209 (sangue37 na urina163), nefrolitíase (cálculos nos rins85) e insuficiência renal210 (dos rins85).
- Alterações da pele e tecido subcutâneo119: dermatite211, dermatite211 acneiforme, dermatite211 de contato, dermatite211 esfoliativa, dermatite211 psoriasiforme, equimose212 (hematomas62), erupção213 esfoliativa (rash123 esfoliativo), edema133 periorbital, psoríase214, rash123 folicular, rash123 vesicular, rosácea (doença vascular215 inflamatória), dermatite seborreica216, edema133 facial, telangiectasia217 (dilatação anormal dos vasos sanguíneos218). Alterações metabólicas e nutricionais: hipercolesterolemia219 (alto nível de colesterol51 no sangue37), hiperglicemia35 (alta taxa de açúcar36 no sangue37), hiperlipemia (aumento da taxa de gordura66 no sangue37), hipovitaminose (deficiência de vitaminas), polidipsia220 (sede em demasia).
- Alterações musculoesqueléticas e de articulações125: artropatia221 (dificuldade de se mover), miosite (inflamação27 muscular) e dor mandibular.
- Infestações e infecções6: gastroenterite222 (inflamação27 do estômago223 e intestino), hepatite22 infecciosa, síndrome25 gripal, abscesso224 dentário e uretrite225 (inflamação27 da uretra226).
- Alterações vasculares130: hipotensão48 (pressão arterial227 baixa), hipotensão48 postural, distúrbio vascular215 periférico.
- Gerais: edema133 (inchaço15).
- Alterações hepatobiliares181: colangite (inflamação27 das vias biliares228).
- Alterações psiquiátricas: alterações de ciclotimia, alterações emocionais, perda de libido185, depressão maior, pesadelos, inquietação, inibição sexual, terror noturno, alteração do pensamento e tiques.
Danos, envenenamento e complicações de procedimento: quedas e ferimentos acidentais.
Experiência pós-comercialização
Os seguintes eventos foram relatados durante o período de comercialização de Norvir®. A frequência das reações adversas na pós-comercialização é desconhecida.
Alterações do sistema nervoso99: há relatos de convulsões. Relação de causa e efeito não foi estabelecida.
Distúrbios metabólicos e nutricionais: desidratação172, geralmente associada a sintomas33 gastrointestinais, e algumas vezes resultando em hipotensão48 (pressão baixa), síncope87 (desmaio) ou insuficiência renal210. Síncope87, hipotensão48 ortostática e insuficiência renal210 também foram relatadas sem evidência de desidratação172. Alterações cardíacas: há relatos de infarto do miocárdio229 (músculo do coração230). Alterações do sistema reprodutor: menorragia231 (menstruação232 abundante ou prolongada).
Alterações de pele e tecido subcutâneo119: necrólise epidérmica tóxica233 (reação severa que provoca descolamento da pele12).
Pacientes pediátricos
O ritonavir foi estudado em pacientes pediátricos com idades entre 01 mês e 21 anos. O perfil de eventos adversos observado durante os estudos clínicos pediátricos e através da experiência pós-comercialização foi similar àquele de pacientes adultos.
Vômito106, diarreia105 e erupção213 cutânea234/alergia11 foram os únicos eventos adversos clínicos relacionados à droga de intensidade moderada a grave observados em > 2% dos pacientes pediátricos registrados em estudos clínicos do ritonavir.
Anormalidades laboratoriais
As seguintes anormalidades laboratoriais ocorreram em mais de 3% dos pacientes pediátricos que receberam tratamento com ritonavir, seja sozinho ou combinado com inibidores da transcriptase reversa: neutropenia139 (quantidade reduzida de neutrófilos140 no sangue37), hiperamilasemia (aumento da amilase sanguínea), trombocitopenia141 (quantidade reduzida de plaquetas142 no sangue37), anemia138 e AST (enzima43 do fígado20) elevada.
Atenção: este produto é um medicamento que possui nova forma farmacêutica no país e, embora as pesquisas tenham indicado eficácia e segurança aceitáveis, mesmo que indicado e utilizado corretamente, podem ocorrer eventos adversos imprevisíveis ou desconhecidos. Neste caso, informe seu médico.
O QUE FAZER SE ALGUÉM USAR UMA QUANTIDADE MAIOR DO QUE A INDICADA DESTE MEDICAMENTO?
A experiência humana de superdosagem aguda com ritonavir é limitada. Um paciente em um ensaio clínico tomou 1500 mg/dia de ritonavir durante 2 dias e relatou parestesia98 (sensações cutâneas104 sem estimulação), que regrediu depois que a dose foi reduzida. Insuficiência21 dos rins85 com eosinofilia235 (aumento da concentração de eosinófilos236 no sangue37) foi relatada com superdosagem de ritonavir em um caso na pós-comercialização.
Não há antídoto237 específico para ritonavir. O tratamento de superdosagem com ritonavir deve consistir de medidas gerais de suporte, incluindo o monitoramento de sinais vitais238 e observação do estado clínico do paciente. É proposto que o tratamento da superdosagem inclua também lavagem gástrica239 e administração de carvão ativado. Como ritonavir é extensamente metabolizado pelo fígado20 e altamente ligado a proteínas240 plasmáticas, é improvável que a diálise241 seja benéfica na remoção significativa do fármaco242.
Em caso de superdosagem com Norvir®, deve-se procurar socorro médico imediatamente.
Em caso de uso de grande quantidade deste medicamento, procure rapidamente socorro médico e leve a embalagem ou bula do medicamento, se possível. Ligue para 0800 722 6001, se você precisar de mais orientações.
DIZERES LEGAIS
VENDA PROIBIDA AO COMÉRCIO
MS: 1.9860.0009
Farm. Resp.: Carlos E. A. Thomazini CRF-SP nº 24762
Fabricado e embalado por:
AbbVie Deutschland GmbH & Co. KG Ludwigshafen, Alemanha
Ou
Fabricado por:
AbbVie Deutschland GmbH & Co. KG Ludwigshafen, Alemanha
Embalado por:
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N Waukegan Road North Chicago,EUA.
Importado por:
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Av. Guido Caloi, 1935, 1º andar, Bloco C - São Paulo - SP
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