REBATEN LA

SIGMA PHARMA

Atualizado em 09/12/2014

Composição de Rebaten La

cada cápsula contém: cloridrato de propranolol80 mg ou 160 mg; excipientes: açúcar1, amido de milho, ácido esteárico, povidone, eudragit, dibutilftalato e talco.

Posologia e Administração de Rebaten La

Rebaten LA contém cloridrato de propranolol sob a forma de cápsulas de liberação prolongada para administração em uma única dose diária. Deve-se tomar cuidado em assegurar a eficácia terapêutica2 desejada naqueles pacientes que faziam uso de propranolol comprimidos e estão mudando para Rebaten LA. A relação 1 mg para 1 mg não deve ser considerada quando da substituição de propranolol comprimidos para Rebaten LA. Rebaten LA apresenta características farmacocinéticas diferentes, produzindo níveis séricos mais baixos. Pode haver necessidade de uma reavaliação da posologia de forma a garantir a eficácia terapêutica2, especialmente próxima do final do período de 24 horas. Hipertensão3: a dose deve ser individualizada. A dose inicial usual é de 80 mg de Rebaten LA 1 vez ao dia, quer usado isoladamente ou associado a um diurético4. A dose pode ser aumentada gradualmente até que se atinja o controle adequado da pressão arterial5. A manutenção usual é de 120 mg a 160 mg, 1 vez ao dia. Em alguns casos, podem ser necessárias doses superiores a 640 mg por dia. O tempo necessário para obtenção de resposta completa à hipertensão3 para uma determinada dose administrada é variável, podendo estender-se de poucos dias a várias semanas. Angina6 pectoris: a dose deve ser individualizada. Iniciando-se com 80 mg de Rebaten LA uma vez ao dia, a dose deve ser gradualmente aumentada em intervalos de 3 a 7 dias, até que uma resposta satisfatória seja obtida. Embora os pacientes possam responder individualmente a qualquer dose, a média da dose satisfatória parece estar em torno de 160 mg, 1 vez ao dia. Em angina6 pectoris, a segurança com doses superiores a 320 mg por dia não está estabelecida. Em caso de interrupção do tratamento, devem-se reduzir as doses gradualmente, durante várias semanas. Enxaqueca7: a dose deve ser individualizada. A dose oral recomendada é de 80 mg de Rebaten LA 1 vez ao dia, aumentando gradualmente até atingir a dose eficaz para a profilaxia da enxaqueca7. A dose usualmente eficaz é geralmente conseguida com 160 mg a 240 mg, 1 vez ao dia. Caso não seja obtida resposta satisfatória dentro de 4 a 6 semanas após atingida a dose máxima, o tratamento deve ser interrompido. A interrupção da droga deve ser feita gradualmente, durante algumas semanas. Estenose8 subaórtica hipertrófica: a dose recomendada é de 80 mg a 160 mg de Rebaten LA 1 vez ao dia. Superdosagem: Rebaten LA não é significantemente dialisável. Caso ocorra superdosagem ou resposta exagerada, devem-se empregar as seguintes medidas: geral: caso a ingestão tenha sido recente, esvaziar o conteúdo gástrico9, prevenindo a aspiração pulmonar. Bradicardia10: deve-se administrar atropina (0,25 mg a 1,0 mg). Caso não haja resposta ao bloqueio vagal, administrar isoproterenol cautelosamente. Insuficiência cardíaca11: digitalização e diuréticos12. Hipotensão13: vasopressores como norepinefrina ou epinefrina (evidências indicam a epinefrina como droga de escolha). Broncospasmo: deve-se administrar um agonista14 beta-2 e/ou um derivado da teofilina.

Precauções de Rebaten La

gerais: Rebaten LA deve ser usado com cautela em pacientes com insuficiência hepática15 ou renal16. O bloqueio de receptores beta-adrenérgicos17 pode causar redução da pressão intra-ocular. Os pacientes devem ser avisados que Rebaten LA pode interferir em teste de triagem de glaucoma18. A interrupção da droga pode reconduzir ao aumento da pressão intra-ocular. Insuficiência cardíaca11: a estimulação simpática pode ser um componente vital auxiliando a função circulatória em pacientes com insuficiência cardíaca congestiva19, e sua inibição pelo bloqueio beta-adrenérgico20 pode precipitar uma insuficiência cardíaca11 mais intensa. Embora os bloqueadores beta-adrenérgicos17 devam ser evitados na insuficiência cardíaca congestiva19, se necessário, podem ser usados com um acompanhamento cuidadoso em pacientes com história de insuficiência cardíaca11 bem compensada, que estejam recebendo digitálicos e diuréticos12. Os bloqueadores beta-adrenérgicos17 não anulam a ação inotrópica dos digitálicos na musculatura cardíaca. O uso contínuo de bloqueadores beta-adrenérgicos17 em pacientes sem antecedentes de insuficiência cardíaca11 pode, em alguns casos, conduzir à insuficiência cardíaca11. Portanto, ao primeiro sinal21 ou sintoma22 de insuficiência cardíaca11, o paciente deve ser digitalizado e/ou tratado com diuréticos12 e a resposta rigorosamente observada, ou o uso deve ser interrompido (gradualmente, se possível). Angina6 pectoris: há relatos de exacerbação de angina6 e, em alguns casos, infarto do miocárdio23, após interrupção abrupta do tratamento com Rebaten LA. Portanto, quando a descontinuação de Rebaten LA é desejada, a dosagem deve ser gradualmente reduzida durante, pelo menos, algumas semanas e, o paciente deve ser alertado sobre possíveis conseqüências da interrupção ou o término do tratamento sem o conhecimento médico. Se o tratamento com Rebaten LA for interrompido e ocorrer exacerbação da angina6, aconselha-se reiniciar o tratamentos com Rebaten LA e tomar outras medidas apropriadas para o tratamento da angina6 pectoris instável. Uma vez que a doença coronariana24 pode ser de difícil reconhecimento em pacientes ateroscleróticos que estejam recebendo Rebaten LA para outras indicações, aconselha-se seguir as recomendações acima. Broncospasmo não alérgico (bronquite crônica25, enfisema26): de modo geral, pacientes com doença broncoespástica não devem receber bloqueadores beta-adrenérgicos17. Se necessário, Rebaten LA deve ser administrado com cautela, uma vez que pode bloquear a broncodilatação27 produzida pela ação de catecolaminas endógenas e exógenas sobre receptores beta. Grandes cirurgias: a necessidade ou desejo de interrupção do tratamento com bloqueadores beta-adrenérgicos17 antes de grandes cirurgias é controversa. Deve-se salientar, entretanto, que a diminuição da resposta cardíaca aos reflexos estimulantes adrenérgicos17 pode aumentar os riscos da anestesia28 geral e dos procedimentos cirúrgicos. Rebaten LA, como outros bloqueadores beta-adrenérgicos17, é um inibidor competitivo de agonistas de receptores beta-adrenérgicos17 e seus efeitos podem ser revertidos pela administração de alguns agentes, como dobutamina ou isoproterenol. Entretanto, alguns pacientes podem estar sujeitos à hipotensão13 severa prolongada. A dificuldade em iniciar e manter o batimento cardíaco também tem sido relatada com bloqueadores beta-adrenérgicos17. Diabetes29 e hipoglicemia30: os betabloqueadores, quando necessário, devem ser utilizados com cautela em pacientes diabéticos. Os bloqueadores beta-adrenérgicos17 podem mascarar a taquicardia31 conseqüente à hipoglicemia30, mas outras manifestações, tais como, vertigem32 e transpiração33 podem não ser significantemente afetadas. Após a hipoglicemia30 induzida pela insulina34 Rebaten LA pode retardar a recuperação dos níveis normais de glicose35 sangüínea. Tireotoxicose: o bloqueio beta-adrenérgico20 pode mascarar alguns sinais36 clínicos de hipertireoidismo37. Portanto, a interrupção abrupta de Rebaten LA pode ser seguida de exacerbação de sintomas38 de hipertireoidismo37, incluindo crise tireotóxica. Rebaten LA pode alterar testes de função da tireóide, aumentando T4 e T3 reverso, e diminuindo T3. Síndrome39 de Wolff-Parkinson-White: observou-se em diversos pacientes com esta síndrome39 que, após o uso de Rebaten LA, a taquicardia31 foi substituída por uma bradicardia10 intensa, necessitando de marca-passo40 de demanda. Em um caso, este fato ocorreu após uma dose inicial de 5 mg de propranolol. Testes laboratoriais: elevação dos níveis séricos de uréia41 em pacientes com doença cardíaca severa, elevação sérica de transaminases, fosfatase alcalina42 e desidrogenase lática43. Uso durante a gravidez44: não há estudos adequados e bem controlados em mulheres grávidas. Portanto, a segurança do uso de Rebaten LA durante a gravidez44 não está estabelecida. Rebaten LA não deve ser usado durante a gravidez44, a menos que os benefícios esperados para a paciente superem os riscos potenciais para o feto45, segundo critério médico. Uso durante a lactação46: Rebaten LA é excretado no leite materno. Portanto, deve ser utilizado com cautela em mulheres que estão amamentando. Uso em pediatria: a segurança e eficácia de Rebaten LA em crianças não estão estabelecidas. - Interações medicamentosas: pacientes recebendo drogas depletoras de catecolaminas, tais como, reserpina, devem ser rigorosamente observados caso recebam Rebaten LA. A ação bloqueadora adicional de catecolaminas pode provocar uma redução excessiva da atividade nervosa simpática, a qual pode resultar em hipotensão13, bradicardia10 acentuada, vertigem32, crises de síncope47, ou hipotensão13 ortostática. Deve-se ter cautela quando da administração de drogas bloqueadoras de canais de cálcio em pacientes que estejam recebendo betabloqueadores, especialmente verapamil intravenoso, pois ambas as drogas podem deprimir a contratilidade miocárdica ou a condução atrioventricular. O gel de hidróxido de alumínio reduz consideravelmente a absorção intestinal de Rebaten LA. O álcool etílico reduz a velocidade de absorção de Rebaten LA. A fenitoína, fenobarbital e rifampicina aceleram o clearance de Rebaten LA. A clorpromazina quando usada concomitantemente com Rebaten LA resulta em aumento do nível plasmático de ambas as drogas. A antipirina e a lidocaína têm o clearance reduzido quando usadas concomitantemente com Rebaten LA. A administração concomitante de tiroxina e Rebaten LA pode resultar em concentração de T3 menor do que a esperada. A cimetidina diminui o metabolismo48 hepático de Rebaten LA, retardando sua eliminação e aumentando os níveis sangüíneos da droga. O clearance da teofilina é reduzido quando usada concomitantemente com Rebaten LA. Moderação do efeito anti-hipertensivo dos agentes betabloqueadores foi relatado com o uso de drogas antiinflamatórias não hormonais. A ocorrência de hipotensão13 e parada cardíaca já foi relatada com o uso de propranolol e haloperidol.

Reações Adversas de Rebaten La

muitos dos efeitos adversos são transitórios e de leve intensidade e, raramente, exigem a interrupção do tratamento. Cardiovasculares: bradicardia10; insuficiência cardíaca congestiva19; intensificação do bloqueio atrioventricular; hipotensão13; parestesia49 das mãos50; púrpura51 trombocitopênica; insuficiência52 arterial geralmente do tipo Raynaud. Sistema nervoso central53: sensação de vazio na cabeça54; depressão mental manifestada por insônia, lassidão, fraqueza, fadiga55, depressão mental reversível progredindo para catatonia; distúrbios visuais; alucinações56; sonhos vívidos, uma síndrome39 aguda reversível caracterizada por desorientação no tempo e no espaço, perda temporária da memória, labilidade emocional, leves distúrbios sensoriais e desempenho psicomotor57 prejudicado. Para formulações de liberação imediata, fadiga55, letargia58 e sonhos vívidos parecem ser dose-dependentes. Gastrintestinais: náusea59; vômito60; dor epigástrica; cólica abdominal; diarréia61; constipação62; trombose63 arterial mesentérica64; colite65 isquêmica. Alérgicas: faringite66 e agranulocitose67; rash68 eritematoso69; febre70 associada à dor e inflamação71 da garganta72; laringoespasmo; dificuldade respiratória. Respiratória: broncospasmo. Hematológicas: agranulocitose67; púrpura51 não trombocitopênica; púrpura51 trombocitopênica. Auto-imunes: em casos extremamente raros, lúpus73 eritematoso69 sistêmico74 (LES) foi relatado. Outras: em raras situações foram relatadas alopecia75, reações semelhantes as do lúpus73 eritematoso69 sistêmico74, erupções psoriasiformes, olhos76 secos, impotência77 masculina e doença de Peyronie.

Contra-Indicações de Rebaten La

choque78 cardiogênico, bradicardia10 sinusal, bloqueio atrioventricular maior que primeiro grau, asma79 brônquica, insuficiência cardíaca congestiva19, a menos que a insuficiência52 seja secundária a uma taquiarritmia80 tratável com Rebaten LA.

Indicações de Rebaten La

tratamento da hipertensão3. Pode ser usado como droga única ou em associação a outros agentes anti-hipertensivos, especialmente diurético4 tiazídico. Rebaten LA não está indicado nas emergências hipertensivas. Angina6 pectoris devido à aterosclerose81 coronariana: tratamento prolongado de pacientes com angina6 pectoris. Enxaqueca7: profilaxia da enxaqueca7 comum. A eficácia de Rebaten LA no tratamento da crise de enxaqueca7 já instalada não está estabelecida, não sendo indicado para tal uso. Estenose8 subaórtica hipertrófica: é útil no tratamento da estenose8 subaórtica hipertrófica, especialmente no tratamento de angina6 de esforço, angina6 de estresse, palpitações82 e síncope47. Rebaten LA (cloridrato de propranolol) também aumenta a tolerância ao exercício físico. A eficácia do cloridrato de propranolol nesta doença, parece ser conseqüente ao bloqueio de receptores beta-adrenérgicos17, reduzindo o elevado gradiente de pressão de saída de fluxo que encontra-se exacerbado em conseqüência ao estímulo contínuo de receptores beta-adrenérgicos17. A melhora clínica pode ser temporária.

Apresentação de Rebaten La

cartucho com 30 cápsulas de 80 mg e 160 mg.


REBATEN LA - Laboratório

SIGMA PHARMA
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Complementos

1 Açúcar: 1. Classe de carboidratos com sabor adocicado, incluindo glicose, frutose e sacarose. 2. Termo usado para se referir à glicemia sangüínea.
2 Terapêutica: Terapia, tratamento de doentes.
3 Hipertensão: Condição presente quando o sangue flui através dos vasos com força maior que a normal. Também chamada de pressão alta. Hipertensão pode causar esforço cardíaco, dano aos vasos sangüíneos e aumento do risco de um ataque cardíaco, derrame ou acidente vascular cerebral, além de problemas renais e morte.
4 Diurético: Grupo de fármacos que atuam no rim, aumentando o volume e o grau de diluição da urina. Eles depletam os níveis de água e cloreto de sódio sangüíneos. São usados no tratamento da hipertensão arterial, insuficiência renal, insuficiência cardiaca ou cirrose do fígado. Há dois tipos de diuréticos, os que atuam diretamente nos túbulos renais, modificando a sua atividade secretora e absorvente; e aqueles que modificam o conteúdo do filtrado glomerular, dificultando indiretamente a reabsorção da água e sal.
5 Pressão arterial: A relação que define a pressão arterial é o produto do fluxo sanguíneo pela resistência. Considerando-se a circulação como um todo, o fluxo total é denominado débito cardíaco, enquanto a resistência é denominada de resistência vascular periférica total.
6 Angina: Inflamação dos elementos linfáticos da garganta (amígdalas, úvula). Também é um termo utilizado para se referir à sensação opressiva que decorre da isquemia (falta de oxigênio) do músculo cardíaco (angina do peito).
7 Enxaqueca: Sinônimo de migrânea. É a cefaléia cuja prevalência varia de 10 a 20% da população. Ocorre principalmente em mulheres com uma proporção homem:mulher de 1:2-3. As razões para esta preponderância feminina ainda não estão bem entendidas, mas suspeita-se de alguma relação com o hormônio feminino. Resulta da pressão exercida por vasos sangüíneos dilatados no tecido nervoso cerebral subjacente. O tratamento da enxaqueca envolve normalmente drogas vaso-constritoras para aliviar esta pressão. No entanto, esta medicamentação pode causar efeitos secundários no sistema circulatório e é desaconselhada a pessoas com problemas cardiológicos.
8 Estenose: Estreitamento patológico de um conduto, canal ou orifício.
9 Conteúdo Gástrico: Conteúdo compreendido em todo ou qualquer segmento do TRATO GASTROINTESTINAL
10 Bradicardia: Diminuição da freqüência cardíaca a menos de 60 batimentos por minuto. Pode estar associada a distúrbios da condução cardíaca, ao efeito de alguns medicamentos ou a causas fisiológicas (bradicardia do desportista).
11 Insuficiência Cardíaca: É uma condição na qual a quantidade de sangue bombeada pelo coração a cada minuto (débito cardíaco) é insuficiente para suprir as demandas normais de oxigênio e de nutrientes do organismo. Refere-se à diminuição da capacidade do coração suportar a carga de trabalho.
12 Diuréticos: Grupo de fármacos que atuam no rim, aumentando o volume e o grau de diluição da urina. Eles depletam os níveis de água e cloreto de sódio sangüíneos. São usados no tratamento da hipertensão arterial, insuficiência renal, insuficiência cardiaca ou cirrose do fígado. Há dois tipos de diuréticos, os que atuam diretamente nos túbulos renais, modificando a sua atividade secretora e absorvente; e aqueles que modificam o conteúdo do filtrado glomerular, dificultando indiretamente a reabsorção da água e sal.
13 Hipotensão: Pressão sanguínea baixa ou queda repentina na pressão sanguínea. A hipotensão pode ocorrer quando uma pessoa muda rapidamente de uma posição sentada ou deitada para a posição de pé, causando vertigem ou desmaio.
14 Agonista: 1. Em farmacologia, agonista refere-se às ações ou aos estímulos provocados por uma resposta, referente ao aumento (ativação) ou diminuição (inibição) da atividade celular. Sendo uma droga receptiva. 2. Lutador. Na Grécia antiga, pessoa que se dedicava à ginástica para fortalecer o físico ou como preparação para o serviço militar.
15 Insuficiência hepática: Deterioração grave da função hepática. Pode ser decorrente de hepatite viral, cirrose e hepatopatia alcoólica (lesão hepática devido ao consumo de álcool) ou medicamentosa (causada por medicamentos como, por exemplo, o acetaminofeno). Para que uma insuficiência hepática ocorra, deve haver uma lesão de grande porção do fígado.
16 Renal: Relacionado aos rins. Uma doença renal é uma doença dos rins. Insuficiência renal significa que os rins pararam de funcionar.
17 Adrenérgicos: Que agem sobre certos receptores específicos do sistema simpático, como o faz a adrenalina.
18 Glaucoma: É quando há aumento da pressão intra-ocular e danos ao nervo óptico decorrentes desse aumento de pressão. Esses danos se expressam no exame de fundo de olho e por alterações no campo de visão.
19 Insuficiência Cardíaca Congestiva: É uma incapacidade do coração para efetuar as suas funções de forma adequada como conseqüência de enfermidades do próprio coração ou de outros órgãos. O músculo cardíaco vai diminuindo sua força para bombear o sangue para todo o organismo.
20 Adrenérgico: Que age sobre certos receptores específicos do sistema simpático, como o faz a adrenalina.
21 Sinal: 1. É uma alteração percebida ou medida por outra pessoa, geralmente um profissional de saúde, sem o relato ou comunicação do paciente. Por exemplo, uma ferida. 2. Som ou gesto que indica algo, indício. 3. Dinheiro que se dá para garantir um contrato.
22 Sintoma: Qualquer alteração da percepção normal que uma pessoa tem de seu próprio corpo, do seu metabolismo, de suas sensações, podendo ou não ser um indício de doença. O sintoma é a queixa relatada pelo paciente mas que só ele consegue perceber. Sintomas são subjetivos, sujeitos à interpretação pessoal. A variabilidade descritiva dos sintomas varia em função da cultura do indivíduo, assim como da valorização que cada pessoa dá às suas próprias percepções.
23 Infarto do miocárdio: Interrupção do suprimento sangüíneo para o coração por estreitamento dos vasos ou bloqueio do fluxo. Também conhecido por ataque cardíaco.
24 Doença coronariana: Doença do coração causada por estreitamento das artérias que fornecem sangue ao coração. Se o fluxo é cortado, o resultado é um ataque cardíaco.
25 Bronquite crônica: Inflamação persistente da mucosa dos brônquios, em geral produzida por tabagismo, e caracterizada por um grande aumento na produção de muco bronquial que produz tosse e expectoração durante pelo menos três meses consecutivos durante dois anos.
26 Enfisema: Doença respiratória caracterizada por destruição das paredes que separam um alvéolo de outro, com conseqüente perda da retração pulmonar normal. É produzida pelo hábito de fumar e, em algumas pessoas, pela deficiência de uma proteína chamada Antitripsina.
27 Broncodilatação: Aumento do diâmetro dos brônquios e dos bronquíolos pulmonares devido ao relaxamento do músculo liso das vias aéreas.
28 Anestesia: Diminuição parcial ou total da sensibilidade dolorosa. Pode ser induzida por diferentes medicamentos ou ser parte de uma doença neurológica.
29 Diabetes: Nome que designa um grupo de doenças caracterizadas por diurese excessiva. A mais frequente é o Diabetes mellitus, ainda que existam outras variantes (Diabetes insipidus) de doença nas quais o transtorno primário é a incapacidade dos rins de concentrar a urina.
30 Hipoglicemia: Condição que ocorre quando há uma queda excessiva nos níveis de glicose, freqüentemente abaixo de 70 mg/dL, com aparecimento rápido de sintomas. Os sinais de hipoglicemia são: fome, fadiga, tremores, tontura, taquicardia, sudorese, palidez, pele fria e úmida, visão turva e confusão mental. Se não for tratada, pode levar ao coma. É tratada com o consumo de alimentos ricos em carboidratos como pastilhas ou sucos com glicose. Pode também ser tratada com uma injeção de glucagon caso a pessoa esteja inconsciente ou incapaz de engolir. Também chamada de reação à insulina.
31 Taquicardia: Aumento da frequência cardíaca. Pode ser devido a causas fisiológicas (durante o exercício físico ou gravidez) ou por diversas doenças como sepse, hipertireoidismo e anemia. Pode ser assintomática ou provocar palpitações.
32 Vertigem: Alucinação de movimento. Pode ser devido à doença do sistema de equilíbrio, reação a drogas, etc.
33 Transpiração: 1. Ato ou efeito de transpirar. 2. Em fisiologia, é a eliminação do suor pelas glândulas sudoríparas da pele; sudação. Ou o fluido segregado pelas glândulas sudoríparas; suor. 3. Em botânica, é a perda de água por evaporação que ocorre na superfície de uma planta, principalmente através dos estômatos, mas também pelas lenticelas e, diretamente, pelas células epidérmicas.
34 Insulina: Hormônio que ajuda o organismo a usar glicose como energia. As células-beta do pâncreas produzem insulina. Quando o organismo não pode produzir insulna em quantidade suficiente, ela é usada por injeções ou bomba de insulina.
35 Glicose: Uma das formas mais simples de açúcar.
36 Sinais: São alterações percebidas ou medidas por outra pessoa, geralmente um profissional de saúde, sem o relato ou comunicação do paciente. Por exemplo, uma ferida.
37 Hipertireoidismo: Doença caracterizada por um aumento anormal da atividade dos hormônios tireoidianos. Pode ser produzido pela administração externa de hormônios tireoidianos (hipertireoidismo iatrogênico) ou pelo aumento de uma produção destes nas glândulas tireóideas. Seus sintomas, entre outros, são taquicardia, tremores finos, perda de peso, hiperatividade, exoftalmia.
38 Sintomas: Alterações da percepção normal que uma pessoa tem de seu próprio corpo, do seu metabolismo, de suas sensações, podendo ou não ser um indício de doença. Os sintomas são as queixas relatadas pelo paciente mas que só ele consegue perceber. Sintomas são subjetivos, sujeitos à interpretação pessoal. A variabilidade descritiva dos sintomas varia em função da cultura do indivíduo, assim como da valorização que cada pessoa dá às suas próprias percepções.
39 Síndrome: Conjunto de sinais e sintomas que se encontram associados a uma entidade conhecida ou não.
40 Marca-passo: Dispositivo implantado no peito ou no abdômen com o por objetivo de regular os batimentos cardíacos.
41 Ureia: 1. Resíduo tóxico produzido pelo organismo, resulta da quebra de proteínas pelo fígado. É normalmente removida do organismo pelos rins e excretada na urina. 2. Substância azotada. Composto orgânico cristalino, incolor, de fórmula CO(NH2)2 (ou CH4N2O), com um ponto de fusão de 132,7 °C.
42 Fosfatase alcalina: É uma hidrolase, ou seja, uma enzima que possui capacidade de retirar grupos de fosfato de uma distinta gama de moléculas, tais como nucleotídeos, proteínas e alcaloides. Ela é sintetizada por diferentes órgãos e tecidos, como, por exemplo, os ossos, fígado e placenta.
43 Lática: Diz-se de ou ácido usado como acidulante e intermediário químico; láctica.
44 Gravidez: Condição de ter um embrião ou feto em desenvolvimento no trato reprodutivo feminino após a união de ovo e espermatozóide.
45 Feto: Filhote por nascer de um mamífero vivíparo no período pós-embrionário, depois que as principais estruturas foram delineadas. Em humanos, do filhote por nascer vai do final da oitava semana após a CONCEPÇÃO até o NASCIMENTO, diferente do EMBRIÃO DE MAMÍFERO prematuro.
46 Lactação: Fenômeno fisiológico neuro-endócrino (hormonal) de produção de leite materno pela puérpera no pós-parto; independente dela estar ou não amamentando.Toda mulher após o parto tem produção de leite - lactação; mas, infelizmente nem todas amamentam.
47 Síncope: Perda breve e repentina da consciência, geralmente com rápida recuperação. Comum em pessoas idosas. Suas causas são múltiplas: doença cerebrovascular, convulsões, arritmias, doença cardíaca, embolia pulmonar, hipertensão pulmonar, hipoglicemia, intoxicações, hipotensão postural, síncope situacional ou vasopressora, infecções, causas psicogênicas e desconhecidas.
48 Metabolismo: É o conjunto de transformações que as substâncias químicas sofrem no interior dos organismos vivos. São essas reações que permitem a uma célula ou um sistema transformar os alimentos em energia, que será ultilizada pelas células para que as mesmas se multipliquem, cresçam e movimentem-se. O metabolismo divide-se em duas etapas: catabolismo e anabolismo.
49 Parestesia: Sensação cutânea subjetiva (ex.: frio, calor, formigamento, pressão, etc.) vivenciada espontaneamente na ausência de estimulação.
50 Mãos: Articulação entre os ossos do metacarpo e as falanges.
51 Púrpura: Lesão hemorrágica de cor vinhosa, que não desaparece à pressão, com diâmetro superior a um centímetro.
52 Insuficiência: Incapacidade de um órgão ou sistema para realizar adequadamente suas funções.Manifesta-se de diferentes formas segundo o órgão comprometido. Exemplos: insuficiência renal, hepática, cardíaca, respiratória.
53 Sistema Nervoso Central: Principais órgãos processadores de informação do sistema nervoso, compreendendo cérebro, medula espinhal e meninges.
54 Cabeça:
55 Fadiga: 1. Sensação de enfraquecimento resultante de esforço físico. 2. Trabalho cansativo. 3. Redução gradual da resistência de um material ou da sensibilidade de um equipamento devido ao uso continuado.
56 Alucinações: Perturbações mentais que se caracterizam pelo aparecimento de sensações (visuais, auditivas, etc.) atribuídas a causas objetivas que, na realidade, inexistem; sensações sem objeto. Impressões ou noções falsas, sem fundamento na realidade; devaneios, delírios, enganos, ilusões.
57 Psicomotor: Próprio ou referente a qualquer resposta que envolva aspectos motores e psíquicos, tais como os movimentos corporais governados pela mente.
58 Letargia: Em psicopatologia, é o estado de profunda e prolongada inconsciência, semelhante ao sono profundo, do qual a pessoa pode ser despertada, mas ao qual retorna logo a seguir. Por extensão de sentido, é a incapacidade de reagir e de expressar emoções; apatia, inércia e/ou desinteresse.
59 Náusea: Vontade de vomitar. Forma parte do mecanismo complexo do vômito e pode ser acompanhada de sudorese, sialorréia (salivação excessiva), vertigem, etc.
60 Vômito: É a expulsão ativa do conteúdo gástrico pela boca. Pode ser classificado como: alimentar, fecalóide, biliar, em jato, pós-prandial. Sinônimo de êmese. Os medicamentos que agem neste sintoma são chamados de antieméticos.
61 Diarréia: Aumento do volume, freqüência ou quantidade de líquido nas evacuações.Deve ser a manifestação mais freqüente de alteração da absorção ou transporte intestinal de substâncias, alterações estas que em geral são devidas a uma infecção bacteriana ou viral, a toxinas alimentares, etc.
62 Constipação: Retardo ou dificuldade nas defecações, suficiente para causar desconforto significativo para a pessoa. Pode significar que as fezes são duras, difíceis de serem expelidas ou infreqüentes (evacuações inferiores a três vezes por semana), ou ainda a sensação de esvaziamento retal incompleto, após as defecações.
63 Trombose: Formação de trombos no interior de um vaso sanguíneo. Pode ser venosa ou arterial e produz diferentes sintomas segundo os territórios afetados. A trombose de uma artéria coronariana pode produzir um infarto do miocárdio.
64 Mesentérica: Relativo ao mesentério, ou seja, na anatomia geral o mesentério é uma dobra do peritônio que une o intestino delgado à parede posterior do abdome.
65 Colite: Inflamação da porção terminal do cólon (intestino grosso). Pode ser devido a infecções intestinais (a causa mais freqüente), ou a processos inflamatórios diversos (colite ulcerativa, colite isquêmica, colite por radiação, etc.).
66 Faringite: Inflamação da mucosa faríngea em geral de causa bacteriana ou viral. Caracteriza-se por dor, dificuldade para engolir e vermelhidão da mucosa, acompanhada de exsudatos ou não.
67 Agranulocitose: Doença causada pela falta ou número insuficiente de leucócitos granulócitos (neutrófilos, basófilos e eosinófilos), que se manifesta como ulcerações na garganta e outras mucosas, seguidas por infecções graves.
68 Rash: Coloração avermelhada da pele como conseqüência de uma reação alérgica ou infecção.
69 Eritematoso: Relativo a ou próprio de eritema. Que apresenta eritema. Eritema é uma vermelhidão da pele, devido à vasodilatação dos capilares cutâneos.
70 Febre: É a elevação da temperatura do corpo acima dos valores normais para o indivíduo. São aceitos como valores de referência indicativos de febre: temperatura axilar ou oral acima de 37,5°C e temperatura retal acima de 38°C. A febre é uma reação do corpo contra patógenos.
71 Inflamação: Conjunto de processos que se desenvolvem em um tecido em resposta a uma agressão externa. Incluem fenômenos vasculares como vasodilatação, edema, desencadeamento da resposta imunológica, ativação do sistema de coagulação, etc.Quando se produz em um tecido superficial (pele, tecido celular subcutâneo) pode apresentar tumefação, aumento da temperatura local, coloração avermelhada e dor (tétrade de Celso, o cientista que primeiro descreveu as características clínicas da inflamação).
72 Garganta: Tubo fibromuscular em forma de funil, que leva os alimentos ao ESÔFAGO e o ar à LARINGE e PULMÕES. Situa-se posteriormente à CAVIDADE NASAL, à CAVIDADE ORAL e à LARINGE, extendendo-se da BASE DO CRÂNIO à borda inferior da CARTILAGEM CRICÓIDE (anteriormente) e à borda inferior da vértebra C6 (posteriormente). É dividida em NASOFARINGE, OROFARINGE e HIPOFARINGE (laringofaringe).
73 Lúpus: 1. É uma inflamação crônica da pele, caracterizada por ulcerações ou manchas, conforme o tipo específico. 2. Doença autoimune rara, mais frequente nas mulheres, provocada por um desequilíbrio do sistema imunológico. Nesta patologia, a defesa imunológica do indivíduo se vira contra os tecidos do próprio organismo como pele, articulações, fígado, coração, pulmão, rins e cérebro. Essas múltiplas formas de manifestação clínica, às vezes, podem confundir e retardar o diagnóstico. Lúpus exige tratamento cuidadoso por médicos especializados no assunto.
74 Sistêmico: 1. Relativo a sistema ou a sistemática. 2. Relativo à visão conspectiva, estrutural de um sistema; que se refere ou segue um sistema em seu conjunto. 3. Disposto de modo ordenado, metódico, coerente. 4. Em medicina, é o que envolve o organismo como um todo ou em grande parte.
75 Alopécia: Redução parcial ou total de pêlos ou cabelos em uma determinada área de pele. Ela apresenta várias causas, podendo ter evolução progressiva, resolução espontânea ou ser controlada com tratamento médico. Quando afeta todos os pêlos do corpo, é chamada de alopécia universal.
76 Olhos:
77 Impotência: Incapacidade para ter ou manter a ereção para atividades sexuais. Também chamada de disfunção erétil.
78 Choque: 1. Estado de insuficiência circulatória a nível celular, produzido por hemorragias graves, sepse, reações alérgicas graves, etc. Pode ocasionar lesão celular irreversível se a hipóxia persistir por tempo suficiente. 2. Encontro violento, com impacto ou abalo brusco, entre dois corpos. Colisão ou concussão. 3. Perturbação brusca no equilíbrio mental ou emocional. Abalo psíquico devido a uma causa externa.
79 Asma: Doença das vias aéreas inferiores (brônquios), caracterizada por uma diminuição aguda do calibre bronquial em resposta a um estímulo ambiental. Isto produz obstrução e dificuldade respiratória que pode ser revertida de forma espontânea ou com tratamento médico.
80 Taquiarritmia: Cadência rápida do ritmo do coração, arritmia rápida.
81 Aterosclerose: Tipo de arteriosclerose caracterizado pela formação de placas de ateroma sobre a parede das artérias.
82 Palpitações: Designa a sensação de consciência do batimento do coração, que habitualmente não se sente. As palpitações são detectadas usualmente após um exercício violento, em situações de tensão ou depois de um grande susto, quando o coração bate com mais força e/ou mais rapidez que o normal.

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