ANCLOMAX

BLAUSIEGEL

Atualizado em 03/06/2015

ANCLOMAX®
ACICLOVIR1

Apresentação de Anclomax

Comprimidos - 200 mg - Cartucho contendo 20 comprimidos.            400 mg - Cartucho contendo 20 comprimidos.

                                 
USO ADULTO E PEDIÁTRICO

Cada comprimido de 200 mg contém:

Aciclovir1    210 mg
 Excipientes    q.s.p.    1 comprimido
 
Componentes não ativos: lactose2, celulose microcristalina, povidona, amidoglicolato de sódio, estearato de magnésio e corante (Azul 2).

Cada comprimido de 400 mg contém:

Aciclovir1    420 mg
 Excipientes    q.s.p.    1 comprimido

 Componentes não ativos: lactose2, celulose microcristalina, povidona, amidoglicolato de sódio, estearato de magnésio e corante (Rosa).

Informações ao Paciente de Anclomax

Ação: Antiviral seletivo que atua contra os tipos I e II de herpes simples e vírus3 de varicela4 zoster5, com baixa toxicidade6 para as células7 infectadas do homem.

Cuidados de conservação: Conservar o produto em temperatura ambiente (entre 15ºC e 30ºC) e protegido da umidade.

Prazo de validade: 36 meses após a data de fabricação (vide cartucho). O prazo de validade encontra-se gravado na embalagem externa; em caso de vencimento inutilize o produto. Nenhum medicamento deverá ser administrado após o término do seu prazo de validade.

Gravidez8 e Lactação9: Informe ao seu médico se estiver grávida, amamentando ou engravidar durante o tratamento.

Cuidados de administração: Anclomax® deve ser administrado por via oral.

Cuidados na interrupção do tratamento:
Não interrompa o tratamento sem o conhecimento do seu médico.
Informar ao médico o aparecimento de reações desagradáveis como febre10, fadiga11, dores musculares, dores de cabeça12 que possam ser associadas ao uso do medicamento.

"TODO MEDICAMENTO DEVE SER MANTIDO FORA DO ALCANCE DAS CRIANÇAS".

Ingestão concomitante com álcool não é aconselhável.

Contra-indicações: história de hipersensibilidade ao aciclovir1 ou a qualquer um dos componentes de Anclomax® contra-indica o seu uso.

"NÃO TOME REMÉDIO SEM CONHECIMENTO DO SEU MÉDICO, PODE SER PERIGOSO PARA SUA SAÚDE13."

Informação Técnica de Anclomax

O aciclovir1  penetra na célula14 infectada pelo vírus3 herpes, se fosforila, convertendo-se no composto ativo aciclovir1-trifosfato. Para este primeiro passo é necessária a presença da timidinacinase específica do vírus3 herpes simples. O aciclovir1-trifosfato atua como inibidor da DNA-polimerase do vírus3 herpes, evitando a posterior síntese de DNA viral sem afetar os processos celulares normais.
O aciclovir1 possui atividade inibidora in vitro contra os herpes vírus3 humanos incluindo Herpes simplex tipo I (HSV-1) e II (HSV-2), Varicela4-zoster5 (VZV), vírus3 Epstein-Barr (EBV) e citomegalovírus15 (CMV). Em cultura celular, o aciclovir1 possui  uma maior atividade antiviral contra o HSV-1, seguindo em ordem decrescente de potência contra o HSV-2, o VZV, o EBV e o CMV.
A farmacocinética de aciclovir1 após a administração oral foi avaliada em seis estudos clínicos envolvendo 110 pacientes adultos. Em um estudo de 35 imunocomprometidos com herpes simples ou infecção16 de varicela4-zoster5 administrando cápsulas em doses de 200 a 1000 mg a cada 4 horas, 6 vezes ao dia por 5 dias, a biodisponibilidade foi estimada de 15 a 20%. Neste estudo, os níveis de estado de equilíbrio plamáticos foram atingidos no segundo dia da dose.
Em outro estudo em 6 voluntários, há influência da comida na absorção do aciclovir1.
Na administração oral, o pico plasmático do aciclovir1 em voluntários e pacientes com função renal17 é atingida em pacientes dentro de 2,5 a 3,3 horas. A média da excreção renal17 da droga não modificada é 14,4% (8,6 a 19,8%) na administração da dose oral. Somente um único metabólito18 urinário (identificado por cromatografia líquida de alta performance) é a 9-[(carboximetoxi) metil] guanina. A meia-vida e o clearence corporal total do aciclovir1 são dependentes da função renal17 reduzida (vide Posologia).
Desde que o acúmulo da dose administrada por via oral em pacientes com função renal17 parcialmente ou moderadamente prejudicada permaneça abaixo dos níveis seguros de infusão endovenosa, a dose de ajuste é recomendada somente para pacientes19 com prejuízo renal17 severo.
O aciclovir1 é pouco absorvido por via oral, com biodisponibilidade de 20% e inalterado pela presença de alimentos. A absorção transdérmica, com a pele20 íntegra é mínima e não é detectada no sangue21 nem na urina22. Em infecções23 (herpes zoster5), a absorção é moderada. As concentrações plasmáticas são atingidas em 1,7 horas, por via oral ou no final da infusão via endovenosa (cerca de 1 hora).
Distribui-se amplamente pelo organismo, no encéfalo24, rins25, pulmões26, fígado27, humor aquoso28, intestinos29 e outros tecidos; atravessa a placenta. As maiores concentrações estão nos rins25, fígado27 e intestinos29. A concentração no sistema nervoso central30 é cerca de 50% da plasmática. A taxa de ligação protéica é baixa (9 a 33%).
O aciclovir1 sofre biotransformação hepática31 e excreção renal17, por filtração glomerular e secreção tubular, sendo que 70 a 75% da dose intravenosa são excretados, sob a forma inalterada em 6 horas e mais de 95% em 24 horas; pequena quantidade é excretada pela bile32 e pelos pulmões26. A meia-vida, em adulto com função renal17 normal, é de 2,5 horas; em crianças (1 a 18 anos) 2,6 horas; em recém-nascido (até 3 meses), 4 horas.

Indicações e Uso de Anclomax

O produto é utilizado no tratamento de infecções23 pelo vírus3 Herpes simplex na pele20 e mucosas33, inclusive herpes genital (inicial e recorrente   6 ou mais episódios/ano). Utilizado também na supressão (prevenção de recidivas34) de infecções23 recorrentes por Herpes simplex em pacientes imunocompetentes e na profilaxia de infecções23 por Herpes simplex em pacientes imunocomprometidos.
O tratamento agudo35 de herpes zoster5.
Os resultados de estudos clínicos sugerem que alguns pacientes com doenças recorrentes são beneficiados com a administração oral de aciclovir1 se administrada ao primeiro sinal36 de um episódio de herpes genital. A maioria dos beneficiados são pacientes com experiência severa e recorrências37 prolongadas, dos quais a terapia intermitente38 pode ser mais apropriada que a terapia supressiva quando as recorrências37 não são freqüentes.
Cada tratamento de herpes zoster5 agudo35 em indivíduos imunocompetentes com aciclovir1 oral resulta numa diminuição da difusão viral, diminuição no tempo de cura, menor disseminação; e alívio da dor aguda.

Contra-Indicações de Anclomax

O produto é contra-indicado em pacientes com conhecida hipersensibilidade ao aciclovir1.

Advertências de Anclomax

A terapia supressiva com aciclovir1 deve ser considerada somente para pacientes19 com infecções23 severas. Avaliação periódica é necessária se a terapia supressiva é recomendada. Em alguns pacientes, há uma tendência para os primeiros episódios da recorrência39 serem mais severos a interrupção da terapia supressiva.
Foram encontradas cepas40 de vírus3 herpes simplex e vírus3 varicela4 zoster5 resistentes ao aciclovir1; porém não é clara a evidência clínica a indução destas cepas40 durante a terapia supressiva ou intermitente38 em pacientes normais.
Entretanto, em pacientes severamente imunocomprometidos, o médico deverá estar informado que tratamentos prolongados ou repetitivos de aciclovir1 podem resultar na seleção de vírus3 resistentes associados a infecções23 na terapia que não respondem com a terapia continuada de aciclovir1. Isto entretanto, parece ser claramente estabelecido e considerado como um fator quando a terapia é administrada. O efeito do uso na história natural de herpes simplex é desconhecido.

Precauções para o uso durante a gravidez8 e em lactação9:
A dose remendada e a duração do tratamento não deverá ser excedida (ver Dose).
A decisão de prescrever uma terapia supressiva deverá ser avaliada na luz dos conhecimentos sobre efeitos de longa-duração do aciclovir1 e claramente exposto ao paciente.
Para descontinuar o regime da terapia supressiva o paciente deve ser monitorado e conforme a situação do paciente será avaliada a necessidade ou não.
As lesões41 cutâneas42 associadas com herpes simplex e varicela4-zoster5 são características freqüentes, o achado de neutrófilos43 gigantes em esfregaços preparados com o exsudato44 de lesões41 ou raspagem podem prover um suporte adicional no diagnóstico45 clínico.
Somente culturas positivas de vírus3 herpes simplex oferecem uma confirmação de diagnóstico45. Exames apropriados deverão ser realizados para o diagnóstico45 de outras doenças sexualmente transmissíveis.
Todos os pacientes devem ser aconselhados a ter um cuidado particular na transmissão do vírus3 se as lesões41 estiverem presentes durante a terapia.

Interações Medicamentosas de Anclomax

A probenicida aumenta a meia-vida média e a área sob a curva de concentração plasmática do aciclovir1, pois ela reduz a secreção tubular renal17. Outras drogas que afetam a fisiologia46 renal17 podem potencialmente influenciar a farmacocinética do aciclovir1.Quando usado conjuntamente com o interferon ou metotrexato intratecal pode resultar em anormalidades neurológicas. Outros fármacos nefrotóxicos podem aumentar o potencial para nefrotoxicidade47, sobretudo na presença de insuficiência renal48.
A zidovudina produz letargia49 extrema.
O uso concomitante de aciclovir1 e petidina (meperidina) pode acarretar aumento de toxicidade6.
Quando se emprega ciclosporina e aciclovir1 conjuntamente, pode ocorrer aumento dos níveis séricos de creatinina50, de nefrotoxicidade47 e dos níveis de aciclovir1, acompanhado por necrose51 aguda tubular reversível.

Posologia de Anclomax

Herpes simplex em adultos:
Tramento da Infecção16 Inicial: 1 comprimido de 200 mg de aciclovir1, cinco vezes ao dia, com intervalos de aproximadamente 4 horas, enquanto estiver acordado, omitindo-se a dose noturna. O tratamento deve ser continuado por 5 dias, mas deve estender em infecções23 iniciais sérias.
Terapia Supressiva para Infecções23 recorrentes: A dose inicial recomendada é 200 mg, 3 vezes ao dia. Esta poderá ser aumentada se ocorrer penetração 5 vezes ao dia. Se necessário, uma dose de 400 mg é administrada duas vezes ao dia deve ser considerada. Uma periódica re-avaliação da necessidade da terapia é recomendada.
Terapia intermitente38: 200 mg a cada 4 horas, 5 vezes ao dia por 5 dias. A terapia deverá ser iniciada nos primeiros sinais52 ou sintomas53 (prodrômicos54) de recorrência39.
Em pacientes gravemente imunocomprometidos ou em pacientes com distúrbios da absorção intestinal, a dose deve ser duplicada (400 mg) ou pode-se considerar a administração do medicamento na forma de pó liófilo injetável. A administração de doses deve ser iniciada, tão cedo quanto possível após o início da infecção16; para os episódios recorrentes, isto deve ser feito, de preferência, durante o período prodômico ou quando as lesões41 começam a aparecer.

Profilaxia de Herpes simplex em adultos imunocomprometidos:
1 comprimido de 200 mg de aciclovir1, quatro vezes ao dia, em intervalos de aproximadamente 6 horas. Para pacientes19 gravemente imunocomprometidos ou para pacientes19 com distúrbios de absorção intestinal, a dose deve ser duplicada (400 mg) ou pose-se considerar a administração do medicamento na forma de pó liófilo injetável. A duração da administração profilática é determinada pela duração do período de risco.

Supressão de Herpes simplex em adultos:
1 comprimido de 200 mg de aciclovir1, quatro vezes ao dia, em intervalos de aproximadamente 6 horas, podendo muitos pacientes serem convenientemente controlados com um regime de 2 comprimidos de 200 mg de aciclovir1 2 vezes ao dia, em intervalos  de aproximadamente 12 horas.

Profilaxia e tratamento do Herpes simplex em crianças imunocomprometidas:
Em crianças acima de 2 anos de idade, as doses indicadas são as mesmas dos adultos. Abaixo de 2 anos de idade, deve ser utilizada a metade das doses dos adultos.

Herpes Zoster5:
Dose de 800 mg a cada 4 horas, 5 vezes ao dia por 7 a 10 dias. Tratamento deverá ser iniciado dentro de 72 horas no início das lesões41. Em triagens clínicas, foi observado um maior benefício quando o tratamento começar dentro das 48 horas do início das lesões41.
Pacientes com insuficiência renal48 aguda ou crônica: Estudos farmacocinéticos foram realizados seguindo a infusão de aciclovir1 em pacientes com insuficiência renal48.
Para pacientes19 que requerem hemodiálise55, a escala posológica deverá ser ajustada, e a dose é administrada após cada diálise56.

Pacientes Idosos de Anclomax

 Em pacientes idosos, o clearance corporal total do aciclovir1 declina paralelamente ao clearance da creatinina50. Deve-se manter uma adequada hidratação dos pacientes que estejam tomando altas doses de aciclovir1. Entretanto, para pacientes19 com insuficiência renal48 grave (clearance de creatinina50 inferior a 10 ml/min), recomenda-se um ajuste da dose para 200 mg de aciclovir1 2 vezes ao dia, em intervalos de aproximadamente 12 horas.

Superdosagem de Anclomax

O aciclovir1 é apenas parcialmente absorvido no trato gastrintestinal. É improvável que ocorram efeitos tóxicos graves se uma dose de até 5 g for tomada em uma única ocasião. Não há dados disponíveis sobre as conseqüências da ingestão de doses mais altas.
Tratamento:
A ingestão de doses de aciclovir1 acima de 5 g exige uma observação rigorosa do paciente.
O aciclovir1 é dialisável.

Uso para pessoas de mais de 65 anos:
O produto  pode ser utilizado em pacientes acima de 65 anos de idade, desde que seja observado os itens  precauções e de acordo com a posologia preconizada57 para os pacientes idosos.


Reg. MS. n° 1.1637.0034
Farm. Resp.: Satoro Tabuchi CRF-SP-4.931

ANCLOMAX - Laboratório

BLAUSIEGEL
Rodovia Raposo Tavares km 30,5 No. 2833
Cotia/SP - CEP: 06705-030
Tel: (11) 4612-2922
Site: http://www.blausiegel.net

Antes de consumir qualquer medicamento, consulte seu médico (http://www.catalogo.med.br).

Complementos

1 Aciclovir: Substância análoga da Guanosina, que age como um antimetabólito, à qual os vírus são especialmente susceptíveis. É usado especialmente contra o herpes.
2 Lactose: Tipo de glicídio que possui ligação glicosídica. É o açúcar encontrado no leite e seus derivados. A lactose é formada por dois carboidratos menores, chamados monossacarídeos, a glicose e a galactose, sendo, portanto, um dissacarídeo.
3 Vírus: Pequeno microorganismo capaz de infectar uma célula de um organismo superior e replicar-se utilizando os elementos celulares do hospedeiro. São capazes de causar múltiplas doenças, desde um resfriado comum até a AIDS.
4 Varicela: Doença viral freqüente na infância e caracterizada pela presença de febre e comprometimento do estado geral juntamente com a aparição característica de lesões que têm vários estágios. Primeiro são pequenas manchas avermelhadas, a seguir formam-se pequenas bolhas que finalmente rompem-se deixando uma crosta. É contagiosa, mas normalmente não traz maiores conseqüências à criança. As bolhas e suas crostas, se não sofrerem infecção secundária, não deixam cicatriz.
5 Zoster: Doença produzida pelo mesmo vírus que causa a varicela (Varicela-Zóster). Em pessoas que já tenham tido varicela, o vírus se encontra em forma latente e pode ser reativado produzindo as características manchas avermelhadas, vesículas e crostas no território de distribuição de um determinado nervo. Como seqüela pode deixar neurite, com dores importantes.
6 Toxicidade: Capacidade de uma substância produzir efeitos prejudiciais ao organismo vivo.
7 Células: Unidades (ou subunidades) funcionais e estruturais fundamentais dos organismos vivos. São compostas de CITOPLASMA (com várias ORGANELAS) e limitadas por uma MEMBRANA CELULAR.
8 Gravidez: Condição de ter um embrião ou feto em desenvolvimento no trato reprodutivo feminino após a união de ovo e espermatozóide.
9 Lactação: Fenômeno fisiológico neuro-endócrino (hormonal) de produção de leite materno pela puérpera no pós-parto; independente dela estar ou não amamentando.Toda mulher após o parto tem produção de leite - lactação; mas, infelizmente nem todas amamentam.
10 Febre: É a elevação da temperatura do corpo acima dos valores normais para o indivíduo. São aceitos como valores de referência indicativos de febre: temperatura axilar ou oral acima de 37,5°C e temperatura retal acima de 38°C. A febre é uma reação do corpo contra patógenos.
11 Fadiga: 1. Sensação de enfraquecimento resultante de esforço físico. 2. Trabalho cansativo. 3. Redução gradual da resistência de um material ou da sensibilidade de um equipamento devido ao uso continuado.
12 Cabeça:
13 Saúde: 1. Estado de equilíbrio dinâmico entre o organismo e o seu ambiente, o qual mantém as características estruturais e funcionais do organismo dentro dos limites normais para sua forma de vida e para a sua fase do ciclo vital. 2. Estado de boa disposição física e psíquica; bem-estar. 3. Brinde, saudação que se faz bebendo à saúde de alguém. 4. Força física; robustez, vigor, energia.
14 Célula: Unidade funcional básica de todo tecido, capaz de se duplicar (porém algumas células muito especializadas, como os neurônios, não conseguem se duplicar), trocar substâncias com o meio externo à célula, etc. Possui subestruturas (organelas) distintas como núcleo, parede celular, membrana celular, mitocôndrias, etc. que são as responsáveis pela sobrevivência da mesma.
15 Citomegalovírus: Citomegalovírus (CMV) é um vírus pertence à família do herpesvírus, a mesma dos vírus da catapora, herpes simples, herpes genital e do herpes zóster.
16 Infecção: Doença produzida pela invasão de um germe (bactéria, vírus, fungo, etc.) em um organismo superior. Como conseqüência da mesma podem ser produzidas alterações na estrutura ou funcionamento dos tecidos comprometidos, ocasionando febre, queda do estado geral, e inúmeros sintomas que dependem do tipo de germe e da reação imunológica perante o mesmo.
17 Renal: Relacionado aos rins. Uma doença renal é uma doença dos rins. Insuficiência renal significa que os rins pararam de funcionar.
18 Metabólito: Qualquer composto intermediário das reações enzimáticas do metabolismo.
19 Para pacientes: Você pode utilizar este texto livremente com seus pacientes, inclusive alterando-o, de acordo com a sua prática e experiência. Conheça todos os materiais Para Pacientes disponíveis para auxiliar, educar e esclarecer seus pacientes, colaborando para a melhoria da relação médico-paciente, reunidos no canal Para Pacientes . As informações contidas neste texto são baseadas em uma compilação feita pela equipe médica da Centralx. Você deve checar e confirmar as informações e divulgá-las para seus pacientes de acordo com seus conhecimentos médicos.
20 Pele: Camada externa do corpo, que o protege do meio ambiente. Composta por DERME e EPIDERME.
21 Sangue: O sangue é uma substância líquida que circula pelas artérias e veias do organismo. Em um adulto sadio, cerca de 45% do volume de seu sangue é composto por células (a maioria glóbulos vermelhos, glóbulos brancos e plaquetas). O sangue é vermelho brilhante, quando oxigenado nos pulmões (nos alvéolos pulmonares). Ele adquire uma tonalidade mais azulada, quando perde seu oxigênio, através das veias e dos pequenos vasos denominados capilares.
22 Urina: Resíduo líquido produzido pela filtração renal no organismo, estocado na bexiga e expelido pelo ato de urinar.
23 Infecções: Doença produzida pela invasão de um germe (bactéria, vírus, fungo, etc.) em um organismo superior. Como conseqüência da mesma podem ser produzidas alterações na estrutura ou funcionamento dos tecidos comprometidos, ocasionando febre, queda do estado geral, e inúmeros sintomas que dependem do tipo de germe e da reação imunológica perante o mesmo.
24 Encéfalo: A parte do SISTEMA NERVOSO CENTRAL contida no CRÂNIO. O encéfalo embrionário surge do TUBO NEURAL, sendo composto de três partes principais, incluindo o PROSENCÉFALO (cérebro anterior), o MESENCÉFALO (cérebro médio) e o ROMBENCÉFALO (cérebro posterior). O encéfalo desenvolvido consiste em CÉREBRO, CEREBELO e outras estruturas do TRONCO ENCEFÁLICO (MeSH). Conjunto de órgãos do sistema nervoso central que compreende o cérebro, o cerebelo, a protuberância anular (ou ponte de Varólio) e a medula oblonga, estando todos contidos na caixa craniana e protegidos pela meninges e pelo líquido cefalorraquidiano. É a maior massa de tecido nervoso do organismo e contém bilhões de células nervosas. Seu peso médio, em um adulto, é da ordem de 1.360 g, nos homens e 1.250 g nas mulheres. Embriologicamente, corresponde ao conjunto de prosencéfalo, mesencéfalo e rombencéfalo. Seu crescimento é rápido entre o quinto ano de vida e os vinte anos. Na velhice diminui de peso. Inglês
25 Rins: Órgãos em forma de feijão que filtram o sangue e formam a urina. Os rins são localizados na região posterior do abdômen, um de cada lado da coluna vertebral.
26 Pulmões: Órgãos do sistema respiratório situados na cavidade torácica e responsáveis pelas trocas gasosas entre o ambiente e o sangue. São em número de dois, possuem forma piramidal, têm consistência esponjosa e medem cerca de 25 cm de comprimento. Os pulmões humanos são divididos em segmentos denominados lobos. O pulmão esquerdo possui dois lobos e o direito possui três. Os pulmões são compostos de brônquios que se dividem em bronquíolos e alvéolos pulmonares. Nos alvéolos se dão as trocas gasosas ou hematose pulmonar entre o meio ambiente e o corpo, com a entrada de oxigênio na hemoglobina do sangue (formando a oxiemoglobina) e saída do gás carbônico ou dióxido de carbono (que vem da célula como carboemoglobina) dos capilares para o alvéolo.
27 Fígado: Órgão que transforma alimento em energia, remove álcool e toxinas do sangue e fabrica bile. A bile, produzida pelo fígado, é importante na digestão, especialmente das gorduras. Após secretada pelas células hepáticas ela é recolhida por canalículos progressivamente maiores que a levam para dois canais que se juntam na saída do fígado e a conduzem intermitentemente até o duodeno, que é a primeira porção do intestino delgado. Com esse canal biliar comum, chamado ducto hepático, comunica-se a vesícula biliar através de um canal sinuoso, chamado ducto cístico. Quando recebe esse canal de drenagem da vesícula biliar, o canal hepático comum muda de nome para colédoco. Este, ao entrar na parede do duodeno, tem um músculo circular, designado esfíncter de Oddi, que controla o seu esvaziamento para o intestino.
28 Humor aquoso: Fluido aquosa e claro que preenche as câmaras anterior e posterior do olho. Apresenta um índice de refração menor que o cristalino, o qual está envolvido pelo humor aquoso, e está relacionado com o metabolismo da córnea e do cristalino.
29 Intestinos: Seção do canal alimentar que vai do ESTÔMAGO até o CANAL ANAL. Inclui o INTESTINO GROSSO e o INTESTINO DELGADO.
30 Sistema Nervoso Central: Principais órgãos processadores de informação do sistema nervoso, compreendendo cérebro, medula espinhal e meninges.
31 Hepática: Relativa a ou que forma, constitui ou faz parte do fígado.
32 Bile: Agente emulsificador produzido no FÍGADO e secretado para dentro do DUODENO. Sua composição é formada por s ÁCIDOS E SAIS BILIARES, COLESTEROL e ELETRÓLITOS. A bile auxilia a DIGESTÃO das gorduras no duodeno.
33 Mucosas: Tipo de membranas, umidificadas por secreções glandulares, que recobrem cavidades orgânicas em contato direto ou indireto com o meio exterior.
34 Recidivas: 1. Em medicina, é o reaparecimento de uma doença ou de um sintoma, após período de cura mais ou menos longo; recorrência. 2. Em direito penal, significa recaída na mesma falta, no mesmo crime; reincidência.
35 Agudo: Descreve algo que acontece repentinamente e por curto período de tempo. O oposto de crônico.
36 Sinal: 1. É uma alteração percebida ou medida por outra pessoa, geralmente um profissional de saúde, sem o relato ou comunicação do paciente. Por exemplo, uma ferida. 2. Som ou gesto que indica algo, indício. 3. Dinheiro que se dá para garantir um contrato.
37 Recorrências: 1. Retornos, repetições. 2. Em medicina, é o reaparecimento dos sintomas característicos de uma doença, após a sua completa remissão. 3. Em informática, é a repetição continuada da mesma operação ou grupo de operações. 4. Em psicologia, é a volta à memória.
38 Intermitente: Nos quais ou em que ocorrem interrupções; que cessa e recomeça por intervalos; intervalado, descontínuo. Em medicina, diz-se de episódios de febre alta que se alternam com intervalos de temperatura normal ou cujas pulsações têm intervalos desiguais entre si.
39 Recorrência: 1. Retorno, repetição. 2. Em medicina, é o reaparecimento dos sintomas característicos de uma doença, após a sua completa remissão. 3. Em informática, é a repetição continuada da mesma operação ou grupo de operações. 4. Em psicologia, é a volta à memória.
40 Cepas: Cepa ou estirpe é um termo da biologia e da genética que se refere a um grupo de descendentes com um ancestral comum que compartilham semelhanças morfológicas e/ou fisiológicas.
41 Lesões: 1. Ato ou efeito de lesar (-se). 2. Em medicina, ferimento ou traumatismo. 3. Em patologia, qualquer alteração patológica ou traumática de um tecido, especialmente quando acarreta perda de função de uma parte do corpo. Ou também, um dos pontos de manifestação de uma doença sistêmica. 4. Em termos jurídicos, prejuízo sofrido por uma das partes contratantes que dá mais do que recebe, em virtude de erros de apreciação ou devido a elementos circunstanciais. Ou também, em direito penal, ofensa, dano à integridade física de alguém.
42 Cutâneas: Que dizem respeito à pele, à cútis.
43 Neutrófilos: Leucócitos granulares que apresentam um núcleo composto de três a cinco lóbulos conectados por filamenos delgados de cromatina. O citoplasma contém grânulos finos e inconspícuos que coram-se com corantes neutros.
44 Exsudato: Líquido com alto teor de proteínas séricas e leucócitos, produzido como reação a danos nos tecidos e vasos sanguíneos.
45 Diagnóstico: Determinação de uma doença a partir dos seus sinais e sintomas.
46 Fisiologia: Estudo das funções e do funcionamento normal dos seres vivos, especialmente dos processos físico-químicos que ocorrem nas células, tecidos, órgãos e sistemas dos seres vivos sadios.
47 Nefrotoxicidade: É um dano nos rins causado por substâncias químicas chamadas nefrotoxinas.
48 Insuficiência renal: Condição crônica na qual o corpo retém líquido e excretas pois os rins não são mais capazes de trabalhar apropriadamente. Uma pessoa com insuficiência renal necessita de diálise ou transplante renal.
49 Letargia: Em psicopatologia, é o estado de profunda e prolongada inconsciência, semelhante ao sono profundo, do qual a pessoa pode ser despertada, mas ao qual retorna logo a seguir. Por extensão de sentido, é a incapacidade de reagir e de expressar emoções; apatia, inércia e/ou desinteresse.
50 Creatinina: Produto residual das proteínas da dieta e dos músculos do corpo. É excretada do organismo pelos rins. Uma vez que as doenças renais progridem, o nível de creatinina aumenta no sangue.
51 Necrose: Conjunto de processos irreversíveis através dos quais se produz a degeneração celular seguida de morte da célula.
52 Sinais: São alterações percebidas ou medidas por outra pessoa, geralmente um profissional de saúde, sem o relato ou comunicação do paciente. Por exemplo, uma ferida.
53 Sintomas: Alterações da percepção normal que uma pessoa tem de seu próprio corpo, do seu metabolismo, de suas sensações, podendo ou não ser um indício de doença. Os sintomas são as queixas relatadas pelo paciente mas que só ele consegue perceber. Sintomas são subjetivos, sujeitos à interpretação pessoal. A variabilidade descritiva dos sintomas varia em função da cultura do indivíduo, assim como da valorização que cada pessoa dá às suas próprias percepções.
54 Prodrômicos: Relativos aos pródromos, ou seja, aos sinais e sintomas iniciais de uma doença.
55 Hemodiálise: Tipo de diálise que vai promover a retirada das substâncias tóxicas, água e sais minerais do organismo através da passagem do sangue por um filtro. A hemodiálise, em geral, é realizada 3 vezes por semana, em sessões com duração média de 3 a 4 horas, com o auxílio de uma máquina, dentro de clínicas especializadas neste tratamento. Para que o sangue passe pela máquina, é necessária a colocação de um catéter ou a confecção de uma fístula, que é um procedimento realizado mais comumente nas veias do braço, para permitir que estas fiquem mais calibrosas e, desta forma, forneçam o fluxo de sangue adequado para ser filtrado.
56 Diálise: Quando os rins estão muito doentes, eles deixam de realizar suas funções, o que pode levar a risco de vida. Nesta situação, é preciso substituir as funções dos rins de alguma maneira, o que pode ser feito realizando-se um transplante renal, ou através da diálise. A diálise é um tipo de tratamento que visa repor as funções dos rins, retirando as substâncias tóxicas e o excesso de água e sais minerais do organismo, estabelecendo assim uma nova situação de equilíbrio. Existem dois tipos de diálise: a hemodiálise e a diálise peritoneal.
57 Preconizada: Recomendada, aconselhada, pregada.

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