BLAUFERON B

BLAUSIEGEL

Atualizado em 03/06/2015

Blauferon-B®
Interferon Alfa 2B
Recombinante

- Formas farmacêuticas e apresentações:
Caixas, contendo frasco-ampola com 1; 3; 5 e 10 milhões de U.I. de Interferon Alfa-2B liofilizado1, com glicina, albumina2 humana, fosfato de sódio dibásico e fosfato de sódio monobásico. A solução é preparada antes do uso pela adição de uma ampola de diluente (1 ml de água destilada para injetável).

USO ADULTO.

Fórmula de Composição de Blauferon B

BLAUFERON-B® 1 M.U.I.: Cada frasco-ampola contém:
 Interferon Alfa-2B    1.000.000 U.I.
Excipiente    23,82 mg
Cada ampola contém:
 Água destilada para Injetáveis    1 ml
BLAUFERON-B® 3 M.U.I.:
Cada frasco-ampola contém:
 Interferon Alfa-2B     3.000.000 U.I.
Excipiente    23,82 mg
Cada ampola contém:
 Água destilada para Injetáveis    1 ml
BLAUFERON-B® 5 M.U.I.:
Cada frasco-ampola contém:
 Interferon Alfa-2B    5.000.000 U.I.
Excipiente    23,82 mg
Cada ampola contém:
 Água destilada para Injetáveis    1 ml
BLAUFERON-B® 10 M.U.I.:
Cada frasco-ampola contém:
 Interferon Alfa-2B    10.000.000 U.I.
Excipiente    23,82 mg
Cada ampola contém:
 Água destilada para Injetáveis    1 ml


- INFORMAÇÃO AO PACIENTE:

O Interferon Alfa-2B recombinante é um modificador da resposta biológica que apresenta propriedades antivirais, antiproliferativas e imunomoduladoras.
Cuidados de conservação:
Conservar o produto antes da diluição em temperatura entre 2°C e 8°C. Uma vez reconstituído e na impossibilidade de uso imediato, conservar o produto em geladeira por até 7 dias. A solução diluída é clara e incolor ou ligeiramente amarelada.
Prazo de validade:
24 meses após a data de fabricação (vide cartucho). O prazo de validade encontra-se gravado na embalagem externa; em caso de vencimento inutilize o produto. Nenhum medicamento deverá ser administrado após o término do seu prazo de validade.
Informe ao seu médico se estiver grávida, amamentando ou engravidar durante o tratamento.
O BLAUFERON-B® deve ser administrado por via subcutânea3 ou intramuscular.
Como ocorre com o uso de outras drogas antineoplásicas, o BLAUFERON® não deve ser administrado a homens e mulheres em idade fértil, a não ser que estejam fazendo uso de métodos contraceptivos eficazes.
Hemogramas completos periódicos devem ser realizados durante o tratamento com o BLAUFERON-B® e também antes e durante a terapia em períodos apropriados.
Cuidados na interrupção do tratamento:
Não interrompa o tratamento sem o conhecimento do seu médico.
Informar ao médico o aparecimento de reações desagradáveis como febre4, fadiga5, dores musculares, dores de cabeça6 que possam ser associadas ao uso do medicamento.
TODO MEDICAMENTO DEVE SER MANTIDO FORA DO ALCANCE DAS CRIANÇAS.
Ingestão concomitante com álcool não é aconselhável.
Contra-indicações:
História de hipersensibilidade ao Interferon Alfa-2B Recombinante ou a qualquer um dos componentes de BLAUFERON-B® contra-indica seu uso.
NÃO TOME REMÉDIO SEM CONHECIMENTO DE SEU MÉDICO,
PODE SER PERIGOSO PARA SUA SAÚDE7.

Informação Técnica de Blauferon B

O Interferon Alfa-2B recombinante é uma proteína altamente purificada formada por 165 aminoácidos, com peso molecular aproximado de 19.000 daltons.
O BLAUFERON-B® é produzido por técnicas de DNA recombinante, onde se hibridizou um plasmídeo geneticamente planejado no gen da bactéria8 Escherichia coli.
O Interferon Alfa-2B apresenta-se na forma de liofilizado1 estéril em frasco-ampola de dose única, mais ampola de 1 ml de água estéril para injetáveis que é utilizado para reconstituir o liofilizado1.
Cada frasco-ampola contém: 1; 3; 5 e 10 milhões de unidades internacionais (M.U.I.) de Interferon Alfa-2B recombinante liofilizado1 e excipientes (fosfato dissódico, fosfato monossódico, glicina, albumina2 humana).

Ação Terapêutica9 de Blauferon B

Em estudos pré-clínicos apresentou atividades antiproliferativas que empregaram tanto sistemas de culturas, quanto xenoenxertos de tumores humanos em animais. Demonstrou atividade imunomoduladora "in vitro".Os interferons manifestam suas atividades celulares mediante ligação a receptores específicos de membrana na superfície celular.
Os resultados de diversos estudos sugerem que, uma vez ligado à membrana celular10, o interferon inicia uma complexa seqüência de reações intracelulares que incluem a indução de determinadas enzimas.  
Acredita-se que este processo, pelo menos em parte, seja responsável pelas diversas respostas celulares ao interferon, incluindo inibição de replicação virótica em células11 infectadas por vírus12, supressão da proliferação celular e atividades imunomoduladoras, tais como a potencialização da atividade fagocitária dos macrófagos13 e aumento da citotoxicidade específica dos linfócitos para as células11-alvo. Todas estas atividades possivelmente contribuem para os efeitos terapêuticos do interferon.
A normalização de um ou mais parâmetros acontece ainda no mês inicial do tratamento.
O aumento do número de granulócitos14, plaquetas15 e níveis de hemoglobina16 ocorre em seis meses ou mais de tratamento. Os pacientes não esplenectomizados tiveram uma resposta similar em relação à necessidade de transfusões de sangue17. Este regime deve ser mantido a menos que o quadro progrida rapidamente ou que se manifeste intolerância grave.

Indicações e Uso de Blauferon B

O BLAUFERON-B® é indicado no tratamento de condiloma18 acuminado, verruga plantar, hepatite19 viral (necrose20 hepática21 subaguda22, deficiência hepática21 viral aguda neonatal, hepatite19 B aguda, hepatite19 crônica ativa B), herpes zoster23, vírus12 da AIDS, leucemia24 mielóide crônica, linfoma25 não-Hodgkins de grau médio e baixo, leucemia24 de células11 pilosas, Sarcoma de Kaposi26 e tumores sólidos.

Via de Administração de Blauferon B

O BLAUFERON-B® é usualmente administrado via intramuscular ou subcutânea3. Também é possível via endovenosa, intratecal ou intraperitoneal.

Contra-Indicações de Blauferon B

O BLAUFERON-B® está contra-indicado para os seguintes casos: a) pacientes que já mostraram alergia27 específica ao interferon ou a alguns excipientes presentes (glicina, albumina2 humana), b) transtornos epilépticos ou alterações funcionais do sistema nervoso28, c) cardiopatia grave, d) alteração renal29 ou hepática21 grave.

Advertências de Blauferon B

O BLAUFERON-B® deve ser administrado sob estrito controle de um médico familiarizado com tratamentos antineoplásicos.Para pacientes30 com histórico de cardiopatias, mesmo sem registros de efeitos cardiotóxicos provocados pelo Interferon Alfa-2B humano, é possível que certos efeitos secundários agudos (febres,calafrios31) venham a agravar a doença cardíaca pré-existente. Administrar o BLAUFERON-B® com prudência em pacientes mielossuprimidos, dado a leucopenia32 ser um dos efeitos citotóxicos33 produzidos pelo medicamento. Sendo o rim34 o órgão metabolizador do fármaco35, o BLAUFERON-B® está contra-indicado nos casos de doença grave que o afete. Em casos leves, deve ser utilizado sob controle restrito.
Em pacientes com doenças hepáticas36 ou mielóides graves, desaconselha-se o uso de BLAUFERON-B® recombinante. Em caso de doenças leves, seu uso deve ser realizado com especial controle das funções.
Seu uso não é recomendado em pacientes que apresentam infecções37 no sistema nervoso central38 e/ou alterações epilépticas.
Em todos os casos é recomendável um cuidadoso acompanhamento neurológico.

Precauções Para o Uso Durante a Gravidez39 e em Lactação40 de Blauferon B

Ainda que não tenham sido relatados efeitos teratogênicos41 para o BLAUFERON-B®, não se pode excluir a possibilidade de uma ação tóxica sobre o feto42 durante a gravidez39. Nestes casos, este fármaco35 somente será administrado nos casos em que o benefício justifique o risco potencial para o feto42. Segundo as normas que regem o uso de fármacos antiproliferativos, os pacientes tratados com BLAUFERON-B® deverão praticar uma anticoncepção eficaz. Não há evidências de que o BLAUFERON-B® passe para o leite materno humano. Desta maneira, a decisão de interromper a lactação40 ou a administração desta droga dependerá de uma correta avaliação do risco-benefício. Em qualquer caso, é necessário realizar contagem sangüínea antes e durante a administração de Interferon Alfa-2B recombinante.

Uso Restrito de Blauferon B

A experiência de uso em pacientes com idade inferior a 18 anos é limitada, e, em tais casos os benefícios esperados devem ser cuidadosamente comparados aos riscos em potencial.

Interações Medicamentosas de Blauferon B

Como os produtos à base de interferon-alfa alteram o metabolismo43 celular, existe a possibilidade de que o BLAUFERON-B® modifique a ação de outros fármacos. Até o momento não há dados suficientes sobre as possíveis interações com outros medicamentos.

Exames Laboratoriais de Blauferon B

As alterações laboratoriais mais freqüentemente observadas, principalmente com doses superiores a 10 milhões de U.I./dia, incluem elevação das transaminases séricas (TGO e TGP) em alguns pacientes sem hepatite19 e, também, em alguns com hepatite19 B crônica, coincidentemente com depuração de DNA viral, redução na contagem de granulócitos14 e na contagem de plaquetas15.Estas anormalidades foram rapidamente reversíveis mediante suspensão ou redução no tratamento com BLAUFERON-B®. Outros achados laboratoriais encontrados incluem a diminuição das concentrações séricas de fosfatase alcalina44, desidrogenase láctica45 e creatinina46.

Reações Adversas de Blauferon B

A maior parte dos pacientes tratados com BLAUFERON-B® relataram sintomas47 similares aos da gripe48, tais como: febre4, calafrios31, fadiga5, anorexia49, dor de cabeça6, dores articulares e sudorese50. A administração de paracetamol ou aspirina atenuou estes efeitos. A redução da dose também leva à diminuição destes sintomas47.

Trato Digestivo de Blauferon B

A maioria dos casos apresentou anorexia49 e náuseas51. Com menor freqüência vômitos52, diarréias e dor abdominal. São raros os sintomas47 como prisão de ventre, flatulência, hipermotilidade e acidez. Em casos excepcionais observou-se reativação de úlcera péptica53 e hemorragia54 intestinal não graves. Também foi observado aumento dos marcadores enzimáticos hepáticos que em geral não requerem modificações no tratamento.

Sistema Nervoso Central38 de Blauferon B

Sonolência, depressão, vertigem55, confusão, dificuldade de concentração, e outros. Sonolência profunda e coma56 não são freqüentes.

Sistema Cardiovascular57 de Blauferon B

Ainda que com baixa freqüência, relataram-se casos de hipo e hipertensão58 transitórios, arritmias59, palpitações60, edemas61 e cianose62. Raramente edema pulmonar63, insuficiência cardíaca64, parada cardiorespiratória e infarto do miocárdio65.Foi observada hipotensão66 relacionada com depleção67 de fluídos, por este motivo os pacientes tratados com Interferon Alfa-2B deverão ser mantidos adequadamente hidratados.

Pele68 e Mucosas69 de Blauferon B

Prurido70, exantema71, secura da pele68, rinorréia72, epistaxe73.

Trato Urogenital74 de Blauferon B

Foi descrito um aumento de proteínas75 e de contagem celular na urina76. Em casos raros, aumento de nitrogênio uréico no sangue17, creatinina46 e/ou ácido úrico no soro77.

Hematopoiese de Blauferon B

Observou-se leucopenia32 transitória. Menos freqüentemente trombocitopenia78, diminuição da hemoglobina16 e do valor do hematócrito79. Em casos graves, os sintomas47 desapareceram entre os 7-10 dias de interrupção do tratamento. Detectou-se anticorpos80 contra o BLAUFERON-B®, sem o comprometimento clínico desta presença. Ocorreram descrições da presença de anticorpos80 contra o BLAUFERON-B® em pacientes nunca submetidos a terapias com essa proteína.

Posologia de Blauferon B

Em adultos, a dose usual está entre 3 e 6 milhões de unidades internacionais por dia. Em algumas situações particulares em pacientes com câncer81, utilizam-se doses maiores, levando-se em conta que os efeitos secundários são também maiores. Em crianças as doses usuais são de 50.000 a 100.000 U.I. por kg de peso/dia. A freqüência da administração pode variar entre diária, a três, duas e uma vez por semana. As duas últimas opções são utilizadas em esquemas de tratamento amplos. Algumas posologias de tratamento são citadas a seguir:

Condiloma18 Acuminado de Blauferon B

3 M.U.I. intramuscularmente diariamente durante 6 semanas, combinada com aplicação tópica de gel (1 M.U.I./g) 5 gramas.

Verruga Plantar de Blauferon B

5 M.U.I. diariamente durante uma semana, seguidos por 5 M.U.I. na metade da semana e 5 M.U.I. duas vezes por semana durante as sete semanas adicionais. O tratamento se acelera significativamente se combinado com radioterapia82 superficial 1,5 Gy dia na metade da semana durante três semanas.Hepatites83 Virais:
Necrose20 hepática21 subaguda22:

12 a 15 M.U.I. durante 3 a 5 dias, por via intraperitoneal ou intramuscular, seguidos de 5 M.U.I ao dia, por via intramuscular. Este tratamento deverá continuar até o desaparecimento da enfermidade e dos marcadores virais, que costuma ocorrer em um mês e excepcionalmente ao final de três meses.
Deficiência hepática21 viral aguda neonatal:
1 ou 2 M.U.I. (se a criança é maior ou menor de 2 meses respectivamente) por dia intraperitonealmente, durante uma semana. Na segunda semana deve ser administrada a mesma dose intramuscularmente e de acordo com a evolução do paciente, a freqüência de administração pode ser reduzida até três vezes por semana, desde a terceira semana. O tratamento continua até que os marcadores virais e a enfermidade sejam anulados.
Hepatite19 B aguda:
15 M.U.I. intraperitonealmente durante 3 dias ou 10 M.U.I. intramuscular durante 5 dias. O tratamento poderá continuar mediante a administração de 5 M.U.I. diárias de acordo com a evolução dos marcadores virais e da situação clínica.
Hepatite19 crônica ativa B:
Em adultos: 5 M.U.I. intramuscular diariamente durante duas semanas, após três vezes por semana, durante 4 semanas e duas vezes por semana, durante 16 semanas.
Em crianças: 3 M.U.I. intramuscular, três vezes por semana, durante 16 semanas. Se a criança é maior de 12 anos, a dose pode ser de 5 M.U.I.
Herpes Zoster23:
5 M.U.I. diariamente, durante 1 semana seguidos por 5 M.U.I. dia na metade da segunda semana, se necessário, combinada com a administração tópica do gel ou creme (1 M.U.I.) cada seis horas.
Vírus12 da Imunodeficiência84 Adquirida:
3 M.U.I., três vezes por semana, durante o período assintomático. Este tratamento deve ser continuado por tempo prolongado com controles hematológicos que incluem a presença de anticorpos80 anti-interferon alfa.
Em pacientes com Sarcoma de Kaposi26, recomenda-se 30 M.U.I. por dia. Se o diagnóstico85 for realizado precocemente, pode-se produzir a remissão total da doença ao final de seis semanas.
Leucemia24 mielóide crônica:
Após o estado de remissão obtido com quimioterapia86:
5 M.U.I., três vezes por semana, por 20 semanas.
3 M.U.I., três vezes por semana, incluíndo-se  os pacientes em remissão.
Linfoma25 Não-Hodgkin de grau médio e baixo:
Após a resposta obtida com poliquimioterapia, 5 M.U.I., três vezes por semana, durante 1 ano ou mais.
Leucemia24 de células11 pilosas:
Dose inicial: 3 M.U.I. diárias, por via intramuscular, durante 16-24 semanas. Pode recorrer-se à administração subcutânea3 nos pacientes trombocitopênicos (com menos de 50.000 plaquetas15) ou com risco de hemorragia54. Dose de manutenção: 3 M.U.I. por via intramuscular 3 vezes por semana.
Melanona Malígno: 10 M.U.I., por via intramuscular, três vezes por semana.
Sarcoma de Kaposi26 em pacientes com AIDS: Dose inicial: 30 M.U.I. diários, por via intramuscular. Dose de manutenção: 30 M.U.I., por via intramuscular, três vezes por semana.
Tumores sólidos:
Há diferentes esquemas de tratamento, desde alguns com baixas doses durante longos períodos de tempo, como em tumores carcinogênicos (3 a 5 M.U.I. diariamente ou três vezes por semana indefinidamente), a esquemas com maiores doses como em carcinoma87 metastásico a células11 renais (ciclos de três a quatro semanas com 5-15 M.U.I./dia).
Caso surjam reações adversas, a dose deverá ser modificada, ou o tratamento deverá ser temporariamente suspenso, até o seu desaparecimento. Caso ocorra intolerância persistente ou recidivante88 ou evolução da doença após o reajuste posológico adequado, o tratamento com BLAUFERON-B® deverá ser descontinuado. A critério médico, o paciente poderá auto-administrar a dose. O material diluído, assim como todos os medicamentos de uso parenteral, devem ser inspecionados e revisados antes da administração, principalmente quanto à presença de partículas e descoloração.

Instruções Posólogicas Especiais de Blauferon B

As doses serão fixadas levando-se em conta os sintomas47 da enfermidade, os efeitos mielossupressores e outras anomalias detectadas em forma clínica ou em laboratório induzidos pelo BLAUFERON-B® ou por outras drogas que são administradas conjuntamente. Também deve-se considerar a aplicação de outros tratamentos prévios (radioterapia82, quimioterapia86) que possam ter debilitado a medula óssea89. Em geral, recomenda-se não aumentar a dose.

Superdosagem de Blauferon B

Não se observou qualquer caso com humanos. Nos casos com sintomas47 graves, estes desapareceram em pouco tempo após suspensão da terapia e com medidas apropriadas. Como todo composto farmacologicamente ativo, recomenda-se o tratamento sintomático90 e de suporte. Instruções de Uso para a Reconstituição:
Nunca utilizar os frascos imediatamente após serem retirados da geladeira e respeitar as regras de assepsia91 habituais.
• Levar os dois frascos (diluente e pó) à temperatura ambiente.

• Retirar a cápsula protetora do frasco-ampola do liofilizado1 (fig. 1).
• Fazer a assepsia91 da superfície do tampão com o auxílio de um chumaço levemente embebido com álcool (fig. 2).
• Quebrar a ampola de diluente utilizando técnicas de assepsia91 habituais. (Cuidado para não tocar na extremidade aberta da ampola) (fig. 3).
• Com auxílio de uma seringa92 retirar a água da ampola do diluente (fig. 4).
•  Penetrar a mesma na parte central da tampa do frasco-ampola do liofilizado1 (fig. 5).
• Aguardar a completa dissolução do liofilizado1, agitando vagarosamente. O produto reconstituído deve resultar numa solução incolor (fig. 6).
• Retirar com o auxílio da seringa92 a solução reconstituída e aplicar a injeção93 (fig. 7).

A solução é transparente ou levemente opalescente.
Não utilizar se a solução estiver turva ou contiver depósito.

VENDA SOB PRESCRIÇÃO MÉDICA
Nº do Lote, Data de Fabricação e Validade: Vide Cartucho.



BLAUFERON B - Laboratório

BLAUSIEGEL
Rodovia Raposo Tavares km 30,5 No. 2833
Cotia/SP - CEP: 06705-030
Tel: (11) 4612-2922
Site: http://www.blausiegel.net

Antes de consumir qualquer medicamento, consulte seu médico (http://www.catalogo.med.br).

Complementos

1 Liofilizado: Submetido à liofilização, que é a desidratação de substâncias realizada em baixas temperaturas, usada especialmente na conservação de alimentos, em medicamentos, etc.
2 Albumina: Proteína encontrada no plasma, com importantes funções, como equilíbrio osmótico, transporte de substâncias, etc.
3 Subcutânea: Feita ou situada sob a pele; hipodérmica.
4 Febre: É a elevação da temperatura do corpo acima dos valores normais para o indivíduo. São aceitos como valores de referência indicativos de febre: temperatura axilar ou oral acima de 37,5°C e temperatura retal acima de 38°C. A febre é uma reação do corpo contra patógenos.
5 Fadiga: 1. Sensação de enfraquecimento resultante de esforço físico. 2. Trabalho cansativo. 3. Redução gradual da resistência de um material ou da sensibilidade de um equipamento devido ao uso continuado.
6 Cabeça:
7 Saúde: 1. Estado de equilíbrio dinâmico entre o organismo e o seu ambiente, o qual mantém as características estruturais e funcionais do organismo dentro dos limites normais para sua forma de vida e para a sua fase do ciclo vital. 2. Estado de boa disposição física e psíquica; bem-estar. 3. Brinde, saudação que se faz bebendo à saúde de alguém. 4. Força física; robustez, vigor, energia.
8 Bactéria: Organismo unicelular, capaz de auto-reproduzir-se. Existem diferentes tipos de bactérias, classificadas segundo suas características de crescimento (aeróbicas ou anaeróbicas, etc.), sua capacidade de absorver corantes especiais (Gram positivas, Gram negativas), segundo sua forma (bacilos, cocos, espiroquetas, etc.). Algumas produzem infecções no ser humano, que podem ser bastante graves.
9 Terapêutica: Terapia, tratamento de doentes.
10 Membrana Celular: Membrana seletivamente permeável (contendo lipídeos e proteínas) que envolve o citoplasma em células procarióticas e eucarióticas.
11 Células: Unidades (ou subunidades) funcionais e estruturais fundamentais dos organismos vivos. São compostas de CITOPLASMA (com várias ORGANELAS) e limitadas por uma MEMBRANA CELULAR.
12 Vírus: Pequeno microorganismo capaz de infectar uma célula de um organismo superior e replicar-se utilizando os elementos celulares do hospedeiro. São capazes de causar múltiplas doenças, desde um resfriado comum até a AIDS.
13 Macrófagos: É uma célula grande, derivada do monócito do sangue. Ela tem a função de englobar e destruir, por fagocitose, corpos estranhos e volumosos.
14 Granulócitos: Leucócitos que apresentam muitos grânulos no citoplasma. São divididos em três grupos, conforme as características (neutrofílicas, eosinofílicas e basofílicas) de coloração destes grânulos. São granulócitos maduros os NEUTRÓFILOS, EOSINÓFILOS e BASÓFILOS.
15 Plaquetas: Elemento do sangue (não é uma célula porque não apresenta núcleo) produzido na medula óssea, cuja principal função é participar da coagulação do sangue através da formação de conglomerados que tamponam o escape do sangue por uma lesão em um vaso sangüíneo.
16 Hemoglobina: Proteína encarregada de transportar o oxigênio desde os pulmões até os tecidos do corpo. Encontra-se em altas concentrações nos glóbulos vermelhos.
17 Sangue: O sangue é uma substância líquida que circula pelas artérias e veias do organismo. Em um adulto sadio, cerca de 45% do volume de seu sangue é composto por células (a maioria glóbulos vermelhos, glóbulos brancos e plaquetas). O sangue é vermelho brilhante, quando oxigenado nos pulmões (nos alvéolos pulmonares). Ele adquire uma tonalidade mais azulada, quando perde seu oxigênio, através das veias e dos pequenos vasos denominados capilares.
18 Condiloma: Formação em formato de verruga que ocupa a superfície das mucosas genitais ou retais. Pode estar associada à infecção por um vírus chamado HPV (papilomavírus humano). Também é encontrado na sífilis tardia.
19 Hepatite: Inflamação do fígado, caracterizada por coloração amarela da pele e mucosas (icterícia), dor na região superior direita do abdome, cansaço generalizado, aumento do tamanho do fígado, etc. Pode ser produzida por múltiplas causas como infecções virais, toxicidade por drogas, doenças imunológicas, etc.
20 Necrose: Conjunto de processos irreversíveis através dos quais se produz a degeneração celular seguida de morte da célula.
21 Hepática: Relativa a ou que forma, constitui ou faz parte do fígado.
22 Subaguda: Levemente aguda ou que apresenta sintomas pouco intensos, mas que só se atenuam muito lentamente (diz-se de afecção ou doença).
23 Zoster: Doença produzida pelo mesmo vírus que causa a varicela (Varicela-Zóster). Em pessoas que já tenham tido varicela, o vírus se encontra em forma latente e pode ser reativado produzindo as características manchas avermelhadas, vesículas e crostas no território de distribuição de um determinado nervo. Como seqüela pode deixar neurite, com dores importantes.
24 Leucemia: Doença maligna caracterizada pela proliferação anormal de elementos celulares que originam os glóbulos brancos (leucócitos). Como resultado, produz-se a substituição do tecido normal por células cancerosas, com conseqüente diminuição da capacidade imunológica, anemia, distúrbios da função plaquetária, etc.
25 Linfoma: Doença maligna que se caracteriza pela proliferação descontrolada de linfócitos ou seus precursores. A pessoa com linfoma pode apresentar um aumento de tamanho dos gânglios linfáticos, do baço, do fígado e desenvolver febre, perda de peso e debilidade geral.
26 Sarcoma de Kaposi: Câncer originado de células do tecido vascular, freqüentemente associado à AIDS. Manifesta-se por lesões vermelho-violáceas em diferentes territórios cutâneos e mucosos.
27 Alergia: Reação inflamatória anormal, perante substâncias (alérgenos) que habitualmente não deveriam produzi-la. Entre estas substâncias encontram-se poeiras ambientais, medicamentos, alimentos etc.
28 Sistema nervoso: O sistema nervoso é dividido em sistema nervoso central (SNC) e o sistema nervoso periférico (SNP). O SNC é formado pelo encéfalo e pela medula espinhal e a porção periférica está constituída pelos nervos cranianos e espinhais, pelos gânglios e pelas terminações nervosas.
29 Renal: Relacionado aos rins. Uma doença renal é uma doença dos rins. Insuficiência renal significa que os rins pararam de funcionar.
30 Para pacientes: Você pode utilizar este texto livremente com seus pacientes, inclusive alterando-o, de acordo com a sua prática e experiência. Conheça todos os materiais Para Pacientes disponíveis para auxiliar, educar e esclarecer seus pacientes, colaborando para a melhoria da relação médico-paciente, reunidos no canal Para Pacientes . As informações contidas neste texto são baseadas em uma compilação feita pela equipe médica da Centralx. Você deve checar e confirmar as informações e divulgá-las para seus pacientes de acordo com seus conhecimentos médicos.
31 Calafrios: 1. Conjunto de pequenas contrações da pele e dos músculos cutâneos ao longo do corpo, muitas vezes com tremores fortes e palidez, que acompanham uma sensação de frio provocada por baixa temperatura, má condição orgânica ou ainda por medo, horror, nojo, etc. 2. Sensação de frio e tremores fortes, às vezes com bater de dentes, que precedem ou acompanham acessos de febre.
32 Leucopenia: Redução no número de leucócitos no sangue. Os leucócitos são responsáveis pelas defesas do organismo, são os glóbulos brancos. Quando a quantidade de leucócitos no sangue é inferior a 6000 leucócitos por milímetro cúbico, diz-se que o indivíduo apresenta leucopenia.
33 Citotóxicos: Diz-se das substâncias que são tóxicas às células ou que impedem o crescimento de um tecido celular.
34 Rim: Os rins são órgãos em forma de feijão que filtram o sangue e formam a urina. Os rins são localizados na região posterior do abdômen, um de cada lado da coluna vertebral.
35 Fármaco: Qualquer produto ou preparado farmacêutico; medicamento.
36 Hepáticas: Relativas a ou que forma, constitui ou faz parte do fígado.
37 Infecções: Doença produzida pela invasão de um germe (bactéria, vírus, fungo, etc.) em um organismo superior. Como conseqüência da mesma podem ser produzidas alterações na estrutura ou funcionamento dos tecidos comprometidos, ocasionando febre, queda do estado geral, e inúmeros sintomas que dependem do tipo de germe e da reação imunológica perante o mesmo.
38 Sistema Nervoso Central: Principais órgãos processadores de informação do sistema nervoso, compreendendo cérebro, medula espinhal e meninges.
39 Gravidez: Condição de ter um embrião ou feto em desenvolvimento no trato reprodutivo feminino após a união de ovo e espermatozóide.
40 Lactação: Fenômeno fisiológico neuro-endócrino (hormonal) de produção de leite materno pela puérpera no pós-parto; independente dela estar ou não amamentando.Toda mulher após o parto tem produção de leite - lactação; mas, infelizmente nem todas amamentam.
41 Teratogênicos: Agente teratogênico ou teratógeno é tudo aquilo capaz de produzir dano ao embrião ou feto durante a gravidez. Estes danos podem se refletir como perda da gestação, malformações ou alterações funcionais ou ainda distúrbios neurocomportamentais, como retardo mental.
42 Feto: Filhote por nascer de um mamífero vivíparo no período pós-embrionário, depois que as principais estruturas foram delineadas. Em humanos, do filhote por nascer vai do final da oitava semana após a CONCEPÇÃO até o NASCIMENTO, diferente do EMBRIÃO DE MAMÍFERO prematuro.
43 Metabolismo: É o conjunto de transformações que as substâncias químicas sofrem no interior dos organismos vivos. São essas reações que permitem a uma célula ou um sistema transformar os alimentos em energia, que será ultilizada pelas células para que as mesmas se multipliquem, cresçam e movimentem-se. O metabolismo divide-se em duas etapas: catabolismo e anabolismo.
44 Fosfatase alcalina: É uma hidrolase, ou seja, uma enzima que possui capacidade de retirar grupos de fosfato de uma distinta gama de moléculas, tais como nucleotídeos, proteínas e alcaloides. Ela é sintetizada por diferentes órgãos e tecidos, como, por exemplo, os ossos, fígado e placenta.
45 Láctica: Diz-se de ou ácido usado como acidulante e intermediário químico; lática.
46 Creatinina: Produto residual das proteínas da dieta e dos músculos do corpo. É excretada do organismo pelos rins. Uma vez que as doenças renais progridem, o nível de creatinina aumenta no sangue.
47 Sintomas: Alterações da percepção normal que uma pessoa tem de seu próprio corpo, do seu metabolismo, de suas sensações, podendo ou não ser um indício de doença. Os sintomas são as queixas relatadas pelo paciente mas que só ele consegue perceber. Sintomas são subjetivos, sujeitos à interpretação pessoal. A variabilidade descritiva dos sintomas varia em função da cultura do indivíduo, assim como da valorização que cada pessoa dá às suas próprias percepções.
48 Gripe: Doença viral adquirida através do contágio interpessoal que se caracteriza por faringite, febre, dores musculares generalizadas, náuseas, etc. Sua duração é de aproximadamente cinco a sete dias e tem uma maior incidência nos meses frios. Em geral desaparece naturalmente sem tratamento, apenas com medidas de controle geral (repouso relativo, ingestão de líquidos, etc.). Os antibióticos não funcionam na gripe e não devem ser utilizados de rotina.
49 Anorexia: Perda do apetite ou do desejo de ingerir alimentos.
50 Sudorese: Suor excessivo
51 Náuseas: Vontade de vomitar. Forma parte do mecanismo complexo do vômito e pode ser acompanhada de sudorese, sialorréia (salivação excessiva), vertigem, etc .
52 Vômitos: São a expulsão ativa do conteúdo gástrico pela boca. Podem ser classificados em: alimentar, fecalóide, biliar, em jato, pós-prandial. Sinônimo de êmese. Os medicamentos que agem neste sintoma são chamados de antieméticos.
53 Úlcera péptica: Lesão na mucosa do esôfago, estômago ou duodeno. Também chamada de úlcera gástrica ou duodenal. Pode ser provocada por excesso de ácido clorídrico produzido pelo próprio estômago ou por medicamentos como antiinflamatórios ou aspirina. É uma doença infecciosa, causada pela bactéria Helicobacter pylori em quase 100% dos casos. Os principais sintomas são: dor, má digestão, enjôo, queimação (azia), sensação de estômago vazio.
54 Hemorragia: Saída de sangue dos vasos sanguíneos ou do coração para o exterior, para o interstício ou para cavidades pré-formadas do organismo.
55 Vertigem: Alucinação de movimento. Pode ser devido à doença do sistema de equilíbrio, reação a drogas, etc.
56 Coma: 1. Alteração do estado normal de consciência caracterizado pela falta de abertura ocular e diminuição ou ausência de resposta a estímulos externos. Pode ser reversível ou evoluir para a morte. 2. Presente do subjuntivo ou imperativo do verbo “comer.“
57 Sistema cardiovascular: O sistema cardiovascular ou sistema circulatório sanguíneo é formado por um circuito fechado de tubos (artérias, veias e capilares) dentro dos quais circula o sangue e por um órgão central, o coração, que atua como bomba. Ele move o sangue através dos vasos sanguíneos e distribui substâncias por todo o organismo.
58 Hipertensão: Condição presente quando o sangue flui através dos vasos com força maior que a normal. Também chamada de pressão alta. Hipertensão pode causar esforço cardíaco, dano aos vasos sangüíneos e aumento do risco de um ataque cardíaco, derrame ou acidente vascular cerebral, além de problemas renais e morte.
59 Arritmias: Arritmia cardíaca é o nome dado a diversas perturbações que alteram a frequência ou o ritmo dos batimentos cardíacos.
60 Palpitações: Designa a sensação de consciência do batimento do coração, que habitualmente não se sente. As palpitações são detectadas usualmente após um exercício violento, em situações de tensão ou depois de um grande susto, quando o coração bate com mais força e/ou mais rapidez que o normal.
61 Edemas: 1. Inchaço causado pelo excesso de fluidos no organismo. 2. Acúmulo anormal de líquido nos tecidos do organismo, especialmente no tecido conjuntivo.
62 Cianose: Coloração azulada da pele e mucosas. Pode significar uma falta de oxigenação nos tecidos.
63 Edema pulmonar: Acúmulo anormal de líquidos nos pulmões. Pode levar a dificuldades nas trocas gasosas e dificuldade respiratória.
64 Insuficiência Cardíaca: É uma condição na qual a quantidade de sangue bombeada pelo coração a cada minuto (débito cardíaco) é insuficiente para suprir as demandas normais de oxigênio e de nutrientes do organismo. Refere-se à diminuição da capacidade do coração suportar a carga de trabalho.
65 Infarto do miocárdio: Interrupção do suprimento sangüíneo para o coração por estreitamento dos vasos ou bloqueio do fluxo. Também conhecido por ataque cardíaco.
66 Hipotensão: Pressão sanguínea baixa ou queda repentina na pressão sanguínea. A hipotensão pode ocorrer quando uma pessoa muda rapidamente de uma posição sentada ou deitada para a posição de pé, causando vertigem ou desmaio.
67 Depleção: 1. Em patologia, significa perda de elementos fundamentais do organismo, especialmente água, sangue e eletrólitos (sobretudo sódio e potássio). 2. Em medicina, é o ato ou processo de extração de um fluido (por exxemplo, sangue) 3. Estado ou condição de esgotamento provocado por excessiva perda de sangue. 4. Na eletrônica, em um material semicondutor, medição da densidade de portadores de carga abaixo do seu nível e do nível de dopagem em uma temperatura específica.
68 Pele: Camada externa do corpo, que o protege do meio ambiente. Composta por DERME e EPIDERME.
69 Mucosas: Tipo de membranas, umidificadas por secreções glandulares, que recobrem cavidades orgânicas em contato direto ou indireto com o meio exterior.
70 Prurido: 1.    Na dermatologia, o prurido significa uma sensação incômoda na pele ou nas mucosas que leva a coçar, devido à liberação pelo organismo de substâncias químicas, como a histamina, que irritam algum nervo periférico. 2.    Comichão, coceira. 3.    No sentido figurado, prurido é um estado de hesitação ou dor na consciência; escrúpulo, preocupação, pudor. Também pode significar um forte desejo, impaciência, inquietação.
71 Exantema: Alteração difusa da coloração cutânea, caracterizada por eritema, com elevação das camadas mais superficiais da pele (pápulas), vesículas, etc. Pode ser produzido por uma infecção geralmente viral (rubéola, varicela, sarampo), por alergias a medicamentos, etc.
72 Rinorreia: Escoamento abundante de fluido pelo nariz, com ausência de fenômeno inflamatório.
73 Epistaxe: Hemorragia de origem nasal.
74 Urogenital: Na anatomia geral, é a região relativa aos órgãos genitais e urinários; geniturinário.
75 Proteínas: Um dos três principais nutrientes dos alimentos. Alimentos que fornecem proteína incluem carne vermelha, frango, peixe, queijos, leite, derivados do leite, ovos.
76 Urina: Resíduo líquido produzido pela filtração renal no organismo, estocado na bexiga e expelido pelo ato de urinar.
77 Soro: Chama-se assim qualquer líquido de características cristalinas e incolor.
78 Trombocitopenia: É a redução do número de plaquetas no sangue. Contrário de trombocitose. Quando a quantidade de plaquetas no sangue é inferior a 150.000/mm³, diz-se que o indivíduo apresenta trombocitopenia (ou plaquetopenia). As pessoas com trombocitopenia apresentam tendência de sofrer hemorragias.
79 Hematócrito: Exame de laboratório que expressa a concentração de glóbulos vermelhos no sangue.
80 Anticorpos: Proteínas produzidas pelo organismo para se proteger de substâncias estranhas como bactérias ou vírus. As pessoas que têm diabetes tipo 1 produzem anticorpos que destroem as células beta produtoras de insulina do próprio organismo.
81 Câncer: Crescimento anormal de um tecido celular capaz de invadir outros órgãos localmente ou à distância (metástases).
82 Radioterapia: Método que utiliza diversos tipos de radiação ionizante para tratamento de doenças oncológicas.
83 Hepatites: Inflamação do fígado, caracterizada por coloração amarela da pele e mucosas (icterícia), dor na região superior direita do abdome, cansaço generalizado, aumento do tamanho do fígado, etc. Pode ser produzida por múltiplas causas como infecções virais, toxicidade por drogas, doenças imunológicas, etc.
84 Imunodeficiência: Distúrbio do sistema imunológico que se caracteriza por um defeito congênito ou adquirido em um ou vários mecanismos que interferem na defesa normal de um indivíduo perante infecções ou doenças tumorais.
85 Diagnóstico: Determinação de uma doença a partir dos seus sinais e sintomas.
86 Quimioterapia: Método que utiliza compostos químicos, chamados quimioterápicos, no tratamento de doenças causadas por agentes biológicos. Quando aplicada ao câncer, a quimioterapia é chamada de quimioterapia antineoplásica ou quimioterapia antiblástica.
87 Carcinoma: Tumor maligno ou câncer, derivado do tecido epitelial.
88 Recidivante: Característica da doença que recidiva, que acontece de forma recorrente ou repetitiva.
89 Medula Óssea: Tecido mole que preenche as cavidades dos ossos. A medula óssea apresenta-se de dois tipos, amarela e vermelha. A medula amarela é encontrada em cavidades grandes de ossos grandes e consiste em sua grande maioria de células adiposas e umas poucas células sangüíneas primitivas. A medula vermelha é um tecido hematopoiético e é o sítio de produção de eritrócitos e leucócitos granulares. A medula óssea é constituída de um rede, em forma de treliça, de tecido conjuntivo, contendo fibras ramificadas e preenchida por células medulares.
90 Sintomático: 1. Relativo a ou que constitui sintoma. 2. Que é efeito de alguma doença. 3. Por extensão de sentido, é o que indica um particular estado de coisas, de espírito; revelador, significativo.
91 Assepsia: É o conjunto de medidas que utilizamos para impedir a penetração de micro-organismos em um ambiente que logicamente não os tem. Logo um ambiente asséptico é aquele que está livre de infecção.
92 Seringa: Dispositivo usado para injetar medicações ou outros líquidos nos tecidos do corpo. A seringa de insulina é formada por um tubo plástico com um êmbolo e uma agulha pequena na ponta.
93 Injeção: Infiltração de medicação ou nutrientes líquidos no corpo através de uma agulha e seringa.
Artigos relacionados

Pergunte diretamente a um especialista

Sua pergunta será enviada aos especialistas do CatalogoMed, veja as dúvidas já respondidas.