DELAKETE

FARMALAB

Atualizado em 08/12/2014

DELAKETE

Delapril

INFORMAÇÕES PARA PRESCRIÇÃO

Formas Farmacêuticas e Apresentações de Delakete

Frascos contendo 30 comprimidos de 15mg. Frascos contendo 30 comprimidos de 30mg.

Fórmula/Composição de Delakete

Cada 1 comprimido contém 15mg ou 30mg de cloridrato de Delapril.
Excipientes: lactose1, hidroxipropicelulose baixa substituída, hidroxipropicelulose, estearato de magnésio.
Uso Adulto

Informações ao Paciente de Delakete

ARMAZENAMENTO: Manter o produto em lugar fresco e ao abrigo da luz e umidade. É aconselhável utilizar o produto até 2 meses após abertura da embalagem. VALIDADE: O prazo de validade é de 24 meses a partir da data de fabricação (vide cartucho).
NÃO USE MEDICAMENTOS COM PRAZO DE VALIDADE VENCIDO.

Ação Esperada de Delakete

O princípio ativo de Delapril atua diminuindo a pressão arterial2 (atividade anti-hipertensiva), além de ter uma ação na insuficiência cardíaca3, melhorando a função do coração4.

Cuidados na Administração de Delakete

O medicamento não deve ser administrado a gestantes e no período da amamentação5. Assim, caso ocorra gravidez6 durante o tratamento com o produto, o médico deve ser informado. Em geral, não são necessários cuidados especiais para a interrupção do tratamento.

Reações Desagradáveis de Delakete

São raras as reações desagradáveis ao medicamento. No entanto, a sua administração pode ocasionalmente provocar eventuais efeitos colaterais7. Nesses casos o médico deve ser informado imediatamente. Embora a incidência8 de reações adversas seja baixa, podem ocorrer inchaço9, queda da pressão arterial2, alteração do funcionamento dos rins10 e do fígado11 e aumento dos níveis sangüíneos de potássio. Foram relatados com o uso deste tipo de medicamento (inibidores de enzima12 de conversão da angiotensina) raros casos de diminuição do número de neutrófilos13 (um tipo de glóbulos brancos) e de glóbulos brancos que contêm grânulos (agranulocitose14).
TODO MEDICAMENTO DEVE SER MANTIDO FORA DO ALCANCE DAS CRIANÇAS.

Precauções e Contra-Indicações de Delakete

O produto não está indicado na pediatria e é contra-indicado a pacientes grávidas ou durante a amamentação5 e aos pacientes que apresentam hipersensibilidade ao príncipio ativo Delapril. Podem ocorrer tonturas15 devido à queda brusca da pressão arterial2, interferindo com a capacidade de dirigir veículos e usar maquinários.
INFORME AO MÉDICO QUAIS OS MEDICAMENTOS QUE ESTÁ UTILIZANDO.
NÃO TOME REMÉDIO SEM O CONHECIMENTO DO SEU MÉDICO, PODE SER PERIGOSO PARA SUA SAÚDE16.

Informação Técnica de Delakete

MECANISMO DE AÇÃO:
DELAKETE® parece exercer seus efeitos benéficos na hipertensão arterial17 e na insufiência cardíaca através do bloqueio do sistema renina-angiotensina-aldosterona com a inibição primária da enzima12 responsável pela conversão da angiotensina I em angiotensina II, que é uma substância que determina elevação da pressão arterial2. Esta inibição da produção de angiotensina II acarreta a subseqüente secreção de aldosterona. Acredita-se que também possa colaborar com a atividade do produto, a inibição da cininase II (idêntica à enzima12 conversora da angiotensiva - ECA) responsável pela inativação da brandicinina, envolvida nos mecanismos fisiológicos da redução da pressão. Após a absorção, DELAKETE® é amplamente metabolizado nas formas ativas diácido Delapril e diácido 5-hidroxidelapril. A atividade anti-hipertensiva de DELAKETE® ocorre tanto em clino como em ortostatismo. Tais efeitos estão associados à uma redução da resistência periférica18, não existindo qualquer aumento compensatório da freqüência cardíaca. O risco de hipotensão19 ortostática é praticamente inexistente. A atividade máxima de DELAKETE® ocorre geralmente após uma hora da administração do produto e, nas doses recomendadas, permanece estável durante um período de pelo menos 12 horas.
INDICAÇÕES:
Hipertensão arterial17. Insuficiência cardíaca congestiva20.
CONTRA-INDICAÇÃO:
Hipersensibilidade conhecida ao produto; gravidez6 e lactação21.
PRECAUÇÃO:
Angiodema: Foram relatados raros casos de angiodema durante o uso de inibidores da ECA, principalmente após as primeiras administrações. Caso isto venha a ocorrer, o tratamento deverá ser imediatamente suspenso e o paciente controlado adequadamente e mantido em observação constante até o desaparecimento do edema22. Quando o edema22 estiver limitado ao rosto e aos lábios, a situação geralmente regride ao normal sem tratamento, embora substâncias anti-histamínicas sejam de utilidade no alívio dos sintomas23. O angiodema envolvendo a laringe24 pode ser fatal, necessitando a adoção de terapêutica25 eficaz, como a injeção subcutânea26 de uma solução 1:1000 de adrenalina27 (0,3-0,5 ml).
Hipotensão19: Como ocorre com outros inibidores da ECA, pode-se verificar, às vezes, uma resposta hipotensora durante o tratamento com DELAKETE®, especialmente em algumas categorias de pacientes de risco, tais como naqueles com insuficiência cardíaca3 descompensada, hipertensão28 renovascular, diálise29 renal30, depleção31 salina e/ou hídrica intensa de qualquer etiologia32 (p. ex., terapêutica25 diurética em doses elevadas). Nestes casos, antes de iniciar o tratamento com DELAKETE®, é prudente a redução ou a suspensão da terapêutica25 diurética ou mesmo realizar um tratamento de reidratação.
Função renal30 alterada: Na vigência de tratamento com os inibidores da ECA, há um risco aumentado de os pacientes com insuficiência cardíaca3 descompensada, hipertensão28 renovascular ou intensa depleção31 hídrica ou salina apresentarem sinais33 de disfunção renal30 (aumento de creatina, nitrogênio uréico e potássio séricos; proteinúria34; alterações do volume urinário). Discretos aumentos do nitrogênio uréico e da creatininemia também podem ocorrer ocasionalmente em pacientes com função renal30 íntegra, especialmente se houver tratamento concomitante com diuréticos35. Embora não tenha sido registrada essa eventualidade com DELAKETE®, caso ocorram, é aconselhável a suspensão da eventual terapêutica25 diurética, como também a suspensão ou redução da dose do produto.
Função hepática36: Considerando-se que o Delapril é transformado a nível hepático em suas formas ativas, essa conversão poderá estar prejudicada nos indivíduos com insuficiência hepática37 grave. Nesses casos, é aconselhável observar a resposta do paciente com relação às doses administradas.
Hiperpotassemia: A presença de insuficiência renal38 ou a utilização concomitante de diuréticos35 poupadores de potássio, suplementos de potássio e/ou substitutos do sal que contenham potássio, durante o tratamento com inibidores da ECA poderá determinar maior risco de hiperpotassemia.
Cirurgia/anestesia39: Os inibidores da ECA podem aumentar os efeitos hipotensores dos farmacos anestésicos, sendo aconselhável a reidratação parenteral prévia do paciente.
Neutropenia40/agranulocitose14 : Em casos raros, o tratamento com outros inibidores da ECA esteve associado à agranulocitose14 e à depressão medular, especialmente em pacientes com insulficiência renal30 e/ou colagenose. Mesmo não tendo sido ainda descrito esse fenômeno com o uso do DELAKETE®, é aconselhável controles periódicos dos leucócitos41.
ADMINISTRAÇÃO NA GRAVIDEZ6 E PERÍODO DE LACTAÇÃO21:
DELAKETE® está contra-indicado durante a gravidez6 e a lactação21.
USO EM PEDIATRIA:
Ainda não foram estabelecidas a segurança e a eficácia do uso de DELAKETE® em crianças.
EFEITOS SOBRE A CAPACIDADE DE DIRIGIR E SOBRE O USO DE MÁQUINAS:
Os pacientes deverão ser advertidos sobre a possibilidade de ocorrerem tonturas15 ocasionadas pela ação hipertensora do produto, interferindo com a capacidade de dirigir veículos e com o uso de maquinários.
INTERAÇÕES MEDICAMENTOSAS:
Diuréticos35: Da mesma forma que se observa com outros inibidores da ECA, pode ocorrer uma resposta hipotensora importante ao DELAKETE® quando o paciente está sendo previamente tratado com diuréticos35 em doses elevadas.
Potássio e diuréticos35 poupadores de potássio: O tratamento com DELAKETE® pode reduzir a perda de potássio ocasionada pelos diuréticos35 tiazídicos. Os diuréticos35 poupadores de potássio (espironolactona, amilorida, triamtereno e outros), ou a administração dos sais de potássio podem acarretar o aumento do risco de hipercalcemia. A utilização desses farmacos, se necessária, deverá ser realizada com cautela, controlando-se com freqüência os níveis de potassemia.
Antiácidos42: A administração do DELAKETE® associado a antiácidos42 pode reduzir discretamente a sua absorção intestinal.
Lítio: foram descritos aumentos dos níveis plasmáticos e sintomas23 de intoxicação pelo lítio nos pacientes em uso deste farmaco43 e inibidores da ECA. Dessa forma, a administração concomitante dos dois sais deverá ser realizada com os devidos cuidados, controlando-se com freqüência os níveis séricos do lítio. A administração conjunta de diuréticos35 poderá aumentar a toxicidade44.

Reações Adversas de Delakete

A boa tolerabilidade do DELAKETE® é confirmada pela baixa incidência8 de reações adversas durante o tratamento. Tais efeitos são geralmente de natureza leve e transitória e os mais freqüentes: tonturas15 e vertigens45 (3,3%), cefaléia46 (1,8%), náusea47 e vômito48 (1,2%), tosse (1,3%), sensação de cansaço (1,1%). Assim como acontece com os demais inibidores da ECA, podem ocorrer ainda os seguintes efeitos indesejáveis:
Sistema cardiovascular49: Hipotensão19 no início do tratamento e nas fases de aumento da dosagem. Raramente observou-se hipotensão19 sintomática50, acompanhada por sensação de vertigens45, fraqueza e náusea47, que porém pode ser verificada nos indivíduos com hipovolemia51 grave e deplessão salina, como por exemplo nos pacientes em tratamento com diuréticos35, nos submetidos à diálise29, ou naqueles com insuficiência cardíaca3 grave. Raramente foram observados casos de síncope52.
Aparelho renal30: Em determinados pacientes o tratamento com inibidores da ECA pode comprometer a função renal30 (ver Precauções).
Aparelho gastrintestinal e fígado11: Em raríssimos casos podem ocorrer alterações gustativas, aumentando das enzimas hepáticas53 e da bilirrubina54.
REAÇÕES ALÉRGICAS:
Podem ocorrer reações de hipersensibilidade acompanhadas de prurido55, erupções cutâneas56 e, às vezes, febre57, que regridem com a suspensão do tratamento. Em casos raros, durante o tratamento com inibidores da ECA, pode verificar-se edema angioneurótico58 (ver Precauções).
REAÇÕES NEUROLÓGICAS:
Insônia, nervosismo, sonolência e parestesia59.
OUTROS EFEITOS INDESEJÁVEIS POSSíVEIS:
Dispnéia60, hiperidrose61 e alterações dos parâmetros clínicos de laboratório, tais como aumento de nitrogênio uréico e da creatininemia, principalmente nos pacientes com insuficiência renal38 ou naqueles tratados anteriormente com diuréticos35 (ver Precauções). Como o tratamento com inibidores da ECA acarreta a diminuição da secreção de aldosterona, pode ocorrer o aumento da potassemia. Assim sendo, deverá evitar-se a utilização concomitante de diuréticos35 poupadores de potássio (como a espironolactona, a amilorida e o triamtereno) ou a administração de suplementos de potássio (ver Precauções).

Posologia de Delakete

O produto deverá ser administrado por via oral.

HIPERTENSÃO ARTERIAL17:

A dose inicial recomendada é de 30mg/dia, subdividida em duas tomadas - um comprimido de 15mg pela manhã e outro à noite. Após duas semanas de tratamento, com base na evolução dos parâmetros pressóricos, a posologia poderá ser mantida ou aumentada para 45mg/dia ou 60mg/dia.
A posologia deverá ser determinada individualmente, embora a maioria dos pacientes com hipertensão arterial17 leve ou moderada obtenha controle pressórico com 30-60mg/dia subdivididos em duas administrações. A dose de 120mg/dia deverá ser reservada a pacientes com hipertensão28 grave e considerada como a dose diária máxima.
Nos pacientes em que não for obtido um controle satisfatório da pressão arterial2 é aconselhável a associação com um diurético62 (por exemplo 25mg/dia de hidroclorotiazida ou 2,5mg/dia de indapamida).
Quando houver estabilização dos valores pressóricos, o esquema posológico poderá ser reduzido para uma só administração da dose diária usual (pela manhã) ou até mesmo de metade da dose.
Nos pacientes hipertensos que já estão em tratamento com diuréticos35 e naqueles intensamente depletados de sódio, é aconselhável o uso de DELAKETE® com doses menores (por exemplo, 15mg/dia em duas administrações). Caso após duas semanas de tratamento o efeito anti-hipertensivo seja insuficiente, a posologia poderá ser aumentada.
Na presença de insuficiência renal38 observa-se redução na excreção de DELAKETE®.
Quando os níveis séricos de creatinina63 forem maiores que 3mg/dia, é aconselhável um ajustamento posológico, iniciando-se com doses de 15mg/dia, subdivididas em duas tomadas.
Nos pacientes idosos, devido a um possível comprometimento da função renal30, deve-se iniciar o tratamento com doses reduzidas e, eventualmente, com uma única dose diária.
INSUFICIÊNCIA CARDÍACA CONGESTIVA20:
A dose inicial recomendada é de 15mg/dia, dividida em duas tomadas - meio comprimido pela manhã e meio comprimido à noite. O tratamento deve ser iniciado sob supervisão médica e o paciente deve ser controlado para se determinar o efeito sob a pressão arterial2. A ocorrência de hipotensão19 com as doses iniciais não significa que a mesma se apresentará durante a terapia crônica, não devendo ser descontinuado o uso do farmaco43.
A posologia poderá ser aumentada para a dose de manutenção de 30mg/dia administrada em duas tomadas, na dependência da resposta do paciente.
Nas formas graves da doença, e considerando-se a tolerabilidade do paciente, a dose pode ser aumentada até o máximo de 60mg/dia (1comprimido de 30mg pela manhã e outro à noite).
Os aumentos posológicos devem ser feitos gradualmente, a cada duas ou quatro semanas para que se possa verificar a ocorrência de uma resposta satisfatória.
DELAKETE® pode ser associado a diuréticos35 depletores de potássio com ou sem digitálicos. Quando possível, a dose do diurético62 deve ser reduzida antes do início do tratamento. Pacientes com risco elevado de hipotensão19 sintomática50, por exemplo, pacientes com depleção31 salina, com ou sem hiponatremia64, com hipovolemia51 ou em tratamento com altas doses de diuréticos35, devem ser compensados antes do ínicio do uso do DELAKETE®.
SUPERDOSAGEM:
Em caso de superdosagem será indispensável supervisionar os parâmetros hemodinâmicos (pressão arterial2, freqüência cardíaca) do paciente. A presença de hipotensão19, manifestação de maior importância, poderá ser controlada através de infusão endovenosa de solução fisiológica65.
VENDA SOB PRESCRIÇÃO MÉDICA.
ATENÇÃO: ESTE PRODUTO É UM NOVO MEDICAMENTO E EMBORA AS PESQUISAS REALIZADAS TENHAM INDICADO EFICÁCIA E TOLERÂNCIA QUANDO CORRETAMENTE INDICADO, PODEM OCORRER REAÇÕES IMPREVISÍVEIS AINDA NÃO DESCRITAS OU CONHECIDAS. EM CASO DE SUSPEITA DE REAÇÃO ADVERSA, O MÉDICO RESPONSÁVEL DEVE SER INFORMADO.
Nº do Lote, Data de Fabricação e validade: VIDE CARTUCHO

DELAKETE - Laboratório

FARMALAB
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Complementos

1 Lactose: Tipo de glicídio que possui ligação glicosídica. É o açúcar encontrado no leite e seus derivados. A lactose é formada por dois carboidratos menores, chamados monossacarídeos, a glicose e a galactose, sendo, portanto, um dissacarídeo.
2 Pressão arterial: A relação que define a pressão arterial é o produto do fluxo sanguíneo pela resistência. Considerando-se a circulação como um todo, o fluxo total é denominado débito cardíaco, enquanto a resistência é denominada de resistência vascular periférica total.
3 Insuficiência Cardíaca: É uma condição na qual a quantidade de sangue bombeada pelo coração a cada minuto (débito cardíaco) é insuficiente para suprir as demandas normais de oxigênio e de nutrientes do organismo. Refere-se à diminuição da capacidade do coração suportar a carga de trabalho.
4 Coração: Órgão muscular, oco, que mantém a circulação sangüínea.
5 Amamentação: Ato da nutriz dar o peito e o lactente mamá-lo diretamente. É um fenômeno psico-sócio-cultural. Dar de mamar a; criar ao peito; aleitar; lactar... A amamentação é uma forma de aleitamento, mas há outras formas.
6 Gravidez: Condição de ter um embrião ou feto em desenvolvimento no trato reprodutivo feminino após a união de ovo e espermatozóide.
7 Efeitos colaterais: 1. Ação não esperada de um medicamento. Ou seja, significa a ação sobre alguma parte do organismo diferente daquela que precisa ser tratada pelo medicamento. 2. Possível reação que pode ocorrer durante o uso do medicamento, podendo ser benéfica ou maléfica.
8 Incidência: Medida da freqüência em que uma doença ocorre. Número de casos novos de uma doença em um certo grupo de pessoas por um certo período de tempo.
9 Inchaço: Inchação, edema.
10 Rins: Órgãos em forma de feijão que filtram o sangue e formam a urina. Os rins são localizados na região posterior do abdômen, um de cada lado da coluna vertebral.
11 Fígado: Órgão que transforma alimento em energia, remove álcool e toxinas do sangue e fabrica bile. A bile, produzida pelo fígado, é importante na digestão, especialmente das gorduras. Após secretada pelas células hepáticas ela é recolhida por canalículos progressivamente maiores que a levam para dois canais que se juntam na saída do fígado e a conduzem intermitentemente até o duodeno, que é a primeira porção do intestino delgado. Com esse canal biliar comum, chamado ducto hepático, comunica-se a vesícula biliar através de um canal sinuoso, chamado ducto cístico. Quando recebe esse canal de drenagem da vesícula biliar, o canal hepático comum muda de nome para colédoco. Este, ao entrar na parede do duodeno, tem um músculo circular, designado esfíncter de Oddi, que controla o seu esvaziamento para o intestino.
12 Enzima: Proteína produzida pelo organismo que gera uma reação química. Por exemplo, as enzimas produzidas pelo intestino que ajudam no processo digestivo.
13 Neutrófilos: Leucócitos granulares que apresentam um núcleo composto de três a cinco lóbulos conectados por filamenos delgados de cromatina. O citoplasma contém grânulos finos e inconspícuos que coram-se com corantes neutros.
14 Agranulocitose: Doença causada pela falta ou número insuficiente de leucócitos granulócitos (neutrófilos, basófilos e eosinófilos), que se manifesta como ulcerações na garganta e outras mucosas, seguidas por infecções graves.
15 Tonturas: O indivíduo tem a sensação de desequilíbrio, de instabilidade, de pisar no vazio, de que vai cair.
16 Saúde: 1. Estado de equilíbrio dinâmico entre o organismo e o seu ambiente, o qual mantém as características estruturais e funcionais do organismo dentro dos limites normais para sua forma de vida e para a sua fase do ciclo vital. 2. Estado de boa disposição física e psíquica; bem-estar. 3. Brinde, saudação que se faz bebendo à saúde de alguém. 4. Força física; robustez, vigor, energia.
17 Hipertensão arterial: Aumento dos valores de pressão arterial acima dos valores considerados normais, que no adulto são de 140 milímetros de mercúrio de pressão sistólica e 85 milímetros de pressão diastólica.
18 Resistência periférica: A resistência periférica é a dificuldade que o sangue encontra em passar pela rede de vasos sanguíneos. Ela é representada pela vasocontratilidade da rede arteriolar especificamente, sendo este fator importante na regulação da pressão arterial diastólica. A resistência é dependente das fibras musculares na camada média dos vasos, dos esfíncteres pré-capilares e de substâncias reguladoras da pressão como a angiotensina e a catecolamina.
19 Hipotensão: Pressão sanguínea baixa ou queda repentina na pressão sanguínea. A hipotensão pode ocorrer quando uma pessoa muda rapidamente de uma posição sentada ou deitada para a posição de pé, causando vertigem ou desmaio.
20 Insuficiência Cardíaca Congestiva: É uma incapacidade do coração para efetuar as suas funções de forma adequada como conseqüência de enfermidades do próprio coração ou de outros órgãos. O músculo cardíaco vai diminuindo sua força para bombear o sangue para todo o organismo.
21 Lactação: Fenômeno fisiológico neuro-endócrino (hormonal) de produção de leite materno pela puérpera no pós-parto; independente dela estar ou não amamentando.Toda mulher após o parto tem produção de leite - lactação; mas, infelizmente nem todas amamentam.
22 Edema: 1. Inchaço causado pelo excesso de fluidos no organismo. 2. Acúmulo anormal de líquido nos tecidos do organismo, especialmente no tecido conjuntivo.
23 Sintomas: Alterações da percepção normal que uma pessoa tem de seu próprio corpo, do seu metabolismo, de suas sensações, podendo ou não ser um indício de doença. Os sintomas são as queixas relatadas pelo paciente mas que só ele consegue perceber. Sintomas são subjetivos, sujeitos à interpretação pessoal. A variabilidade descritiva dos sintomas varia em função da cultura do indivíduo, assim como da valorização que cada pessoa dá às suas próprias percepções.
24 Laringe: É um órgão fibromuscular, situado entre a traqueia e a base da língua que permite a passagem de ar para a traquéia. Consiste em uma série de cartilagens, como a tiroide, a cricóide e a epiglote e três pares de cartilagens: aritnoide, corniculada e cuneiforme, todas elas revestidas de membrana mucosa que são movidas pelos músculos da laringe. As dobras da membrana mucosa dão origem às pregas vocais.
25 Terapêutica: Terapia, tratamento de doentes.
26 Injeção subcutânea: Injetar fluido no tecido localizado abaixo da pele, o tecido celular subcutâneo, com uma agulha e seringa.
27 Adrenalina: 1. Hormônio secretado pela medula das glândulas suprarrenais. Atua no mecanismo da elevação da pressão sanguínea, é importante na produção de respostas fisiológicas rápidas do organismo aos estímulos externos. Usualmente utilizado como estimulante cardíaco, como vasoconstritor nas hemorragias da pele, para prolongar os efeitos de anestésicos locais e como relaxante muscular na asma brônquica. 2. No sentido informal significa disposição física, emocional e mental na realização de tarefas, projetos, etc. Energia, força, vigor.
28 Hipertensão: Condição presente quando o sangue flui através dos vasos com força maior que a normal. Também chamada de pressão alta. Hipertensão pode causar esforço cardíaco, dano aos vasos sangüíneos e aumento do risco de um ataque cardíaco, derrame ou acidente vascular cerebral, além de problemas renais e morte.
29 Diálise: Quando os rins estão muito doentes, eles deixam de realizar suas funções, o que pode levar a risco de vida. Nesta situação, é preciso substituir as funções dos rins de alguma maneira, o que pode ser feito realizando-se um transplante renal, ou através da diálise. A diálise é um tipo de tratamento que visa repor as funções dos rins, retirando as substâncias tóxicas e o excesso de água e sais minerais do organismo, estabelecendo assim uma nova situação de equilíbrio. Existem dois tipos de diálise: a hemodiálise e a diálise peritoneal.
30 Renal: Relacionado aos rins. Uma doença renal é uma doença dos rins. Insuficiência renal significa que os rins pararam de funcionar.
31 Depleção: 1. Em patologia, significa perda de elementos fundamentais do organismo, especialmente água, sangue e eletrólitos (sobretudo sódio e potássio). 2. Em medicina, é o ato ou processo de extração de um fluido (por exxemplo, sangue) 3. Estado ou condição de esgotamento provocado por excessiva perda de sangue. 4. Na eletrônica, em um material semicondutor, medição da densidade de portadores de carga abaixo do seu nível e do nível de dopagem em uma temperatura específica.
32 Etiologia: 1. Ramo do conhecimento cujo objeto é a pesquisa e a determinação das causas e origens de um determinado fenômeno. 2. Estudo das causas das doenças.
33 Sinais: São alterações percebidas ou medidas por outra pessoa, geralmente um profissional de saúde, sem o relato ou comunicação do paciente. Por exemplo, uma ferida.
34 Proteinúria: Presença de proteínas na urina, indicando que os rins não estão trabalhando apropriadamente.
35 Diuréticos: Grupo de fármacos que atuam no rim, aumentando o volume e o grau de diluição da urina. Eles depletam os níveis de água e cloreto de sódio sangüíneos. São usados no tratamento da hipertensão arterial, insuficiência renal, insuficiência cardiaca ou cirrose do fígado. Há dois tipos de diuréticos, os que atuam diretamente nos túbulos renais, modificando a sua atividade secretora e absorvente; e aqueles que modificam o conteúdo do filtrado glomerular, dificultando indiretamente a reabsorção da água e sal.
36 Hepática: Relativa a ou que forma, constitui ou faz parte do fígado.
37 Insuficiência hepática: Deterioração grave da função hepática. Pode ser decorrente de hepatite viral, cirrose e hepatopatia alcoólica (lesão hepática devido ao consumo de álcool) ou medicamentosa (causada por medicamentos como, por exemplo, o acetaminofeno). Para que uma insuficiência hepática ocorra, deve haver uma lesão de grande porção do fígado.
38 Insuficiência renal: Condição crônica na qual o corpo retém líquido e excretas pois os rins não são mais capazes de trabalhar apropriadamente. Uma pessoa com insuficiência renal necessita de diálise ou transplante renal.
39 Anestesia: Diminuição parcial ou total da sensibilidade dolorosa. Pode ser induzida por diferentes medicamentos ou ser parte de uma doença neurológica.
40 Neutropenia: Queda no número de neutrófilos no sangue abaixo de 1000 por milímetro cúbico. Esta é a cifra considerada mínima para manter um sistema imunológico funcionando adequadamente contra os agentes infecciosos mais freqüentes. Quando uma pessoa neutropênica apresenta febre, constitui-se uma situação de “emergência infecciosa”.
41 Leucócitos: Células sangüíneas brancas. Compreendem tanto os leucócitos granulócitos (BASÓFILOS, EOSINÓFILOS e NEUTRÓFILOS) como os não granulócitos (LINFÓCITOS e MONÓCITOS). Sinônimos: Células Brancas do Sangue; Corpúsculos Sanguíneos Brancos; Corpúsculos Brancos Sanguíneos; Corpúsculos Brancos do Sangue; Células Sanguíneas Brancas
42 Antiácidos: É uma substância que neutraliza o excesso de ácido, contrariando o seu efeito. É uma base que aumenta os valores de pH de uma solução ácida.
43 Fármaco: Qualquer produto ou preparado farmacêutico; medicamento.
44 Toxicidade: Capacidade de uma substância produzir efeitos prejudiciais ao organismo vivo.
45 Vertigens: O termo vem do latim “vertere” e quer dizer rodar. A definição clássica de vertigem é alucinação do movimento. O indivíduo vê os objetos do ambiente rodarem ao seu redor ou seu corpo rodar em relação ao ambiente.
46 Cefaleia: Sinônimo de dor de cabeça. Este termo engloba todas as dores de cabeça existentes, ou seja, enxaqueca ou migrânea, cefaleia ou dor de cabeça tensional, cefaleia cervicogênica, cefaleia em pontada, cefaleia secundária a sinusite, etc... são tipos dentro do grupo das cefaleias ou dores de cabeça. A cefaleia tipo tensional é a mais comum (acomete 78% da população), seguida da enxaqueca ou migrânea (16% da população).
47 Náusea: Vontade de vomitar. Forma parte do mecanismo complexo do vômito e pode ser acompanhada de sudorese, sialorréia (salivação excessiva), vertigem, etc.
48 Vômito: É a expulsão ativa do conteúdo gástrico pela boca. Pode ser classificado como: alimentar, fecalóide, biliar, em jato, pós-prandial. Sinônimo de êmese. Os medicamentos que agem neste sintoma são chamados de antieméticos.
49 Sistema cardiovascular: O sistema cardiovascular ou sistema circulatório sanguíneo é formado por um circuito fechado de tubos (artérias, veias e capilares) dentro dos quais circula o sangue e por um órgão central, o coração, que atua como bomba. Ele move o sangue através dos vasos sanguíneos e distribui substâncias por todo o organismo.
50 Sintomática: 1. Relativo a ou que constitui sintoma. 2. Que é efeito de alguma doença. 3. Por extensão de sentido, é o que indica um particular estado de coisas, de espírito; revelador, significativo.
51 Hipovolemia: Diminuição do volume de sangue secundário a hemorragias, desidratação ou seqüestro de sangue para um terceiro espaço (p. ex. peritônio).
52 Síncope: Perda breve e repentina da consciência, geralmente com rápida recuperação. Comum em pessoas idosas. Suas causas são múltiplas: doença cerebrovascular, convulsões, arritmias, doença cardíaca, embolia pulmonar, hipertensão pulmonar, hipoglicemia, intoxicações, hipotensão postural, síncope situacional ou vasopressora, infecções, causas psicogênicas e desconhecidas.
53 Enzimas hepáticas: São duas categorias principais de enzimas hepáticas. A primeira inclui as enzimas transaminasas alaninoaminotransferase (ALT ou TGP) e a aspartato aminotransferase (AST ou TOG). Estas são enzimas indicadoras do dano às células hepáticas. A segunda categoria inclui certas enzimas hepáticas como a fosfatase alcalina (FA) e a gamaglutamiltranspeptidase (GGT) as quais indicam obstrução do sistema biliar, quer seja no fígado ou nos canais maiores da bile que se encontram fora deste órgão.
54 Bilirrubina: Pigmento amarelo que é produto da degradação da hemoglobina. Quando aumenta no sangue, acima de seus valores normais, pode produzir uma coloração amarelada da pele e mucosas, denominada icterícia. Pode estar aumentado no sangue devido a aumento da produção do mesmo (excesso de degradação de hemoglobina) ou por dificuldade de escoamento normal (por exemplo, cálculos biliares, hepatite).
55 Prurido: 1.    Na dermatologia, o prurido significa uma sensação incômoda na pele ou nas mucosas que leva a coçar, devido à liberação pelo organismo de substâncias químicas, como a histamina, que irritam algum nervo periférico. 2.    Comichão, coceira. 3.    No sentido figurado, prurido é um estado de hesitação ou dor na consciência; escrúpulo, preocupação, pudor. Também pode significar um forte desejo, impaciência, inquietação.
56 Cutâneas: Que dizem respeito à pele, à cútis.
57 Febre: É a elevação da temperatura do corpo acima dos valores normais para o indivíduo. São aceitos como valores de referência indicativos de febre: temperatura axilar ou oral acima de 37,5°C e temperatura retal acima de 38°C. A febre é uma reação do corpo contra patógenos.
58 Edema angioneurótico: Ataques recidivantes de edema transitório que aparecem subitamente em áreas da pele, membranas mucosas e ocasionalmente nas vísceras, geralmente associadas com dermatografismo, urticária, eritema e púrpura.
59 Parestesia: Sensação cutânea subjetiva (ex.: frio, calor, formigamento, pressão, etc.) vivenciada espontaneamente na ausência de estimulação.
60 Dispnéia: Falta de ar ou dificuldade para respirar caracterizada por respiração rápida e curta, geralmente está associada a alguma doença cardíaca ou pulmonar.
61 Hiperidrose: Excesso de suor, que costuma acometer axilas, palmas das mãos e plantas dos pés.
62 Diurético: Grupo de fármacos que atuam no rim, aumentando o volume e o grau de diluição da urina. Eles depletam os níveis de água e cloreto de sódio sangüíneos. São usados no tratamento da hipertensão arterial, insuficiência renal, insuficiência cardiaca ou cirrose do fígado. Há dois tipos de diuréticos, os que atuam diretamente nos túbulos renais, modificando a sua atividade secretora e absorvente; e aqueles que modificam o conteúdo do filtrado glomerular, dificultando indiretamente a reabsorção da água e sal.
63 Creatinina: Produto residual das proteínas da dieta e dos músculos do corpo. É excretada do organismo pelos rins. Uma vez que as doenças renais progridem, o nível de creatinina aumenta no sangue.
64 Hiponatremia: Concentração de sódio sérico abaixo do limite inferior da normalidade; na maioria dos laboratórios, isto significa [Na+] < 135 meq/L, mas o ponto de corte [Na+] < 136 meq/L também é muito utilizado.
65 Fisiológica: Relativo à fisiologia. A fisiologia é estudo das funções e do funcionamento normal dos seres vivos, especialmente dos processos físico-químicos que ocorrem nas células, tecidos, órgãos e sistemas dos seres vivos sadios.

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