Meritor
Aché Laboratórios Farmacêuticos S.A
IDENTIFICAÇÃO DO MEDICAMENTO
Meritor
glimepirida1 + cloridrato de metformina2
Comprimidos 2/1000 mg e 4/1000 mg
APRESENTAÇÕES
Comprimido revestido 2/1000 mg: embalagens com 10 e 30 comprimidos
Comprimido revestido 4/1000 mg: embalagens com 10 e 30 comprimidos
USO ORAL
USO ADULTO
COMPOSIÇÃO
Cada comprimido de Meritor 2/1000 mg contém:
glimepirida1 | 2 mg |
cloridrato de metformina2 (equivalente a 779,8 mg de metformina2 base) | 1000 mg |
excipiente q.s.p. | 1 comprimido |
Excipientes: celulose microcristalina, povidona, croscarmelose sódica, estearato de magnésio, dióxido de silício e opadry claro YS-1-7006.
Cada comprimido de Meritor 4/1000 mg contém:
glimepirida1 | 4 mg |
cloridrato de metformina2 (equivalente a 779,8 mg de metformina2 base) | 1000 mg |
excipiente q.s.p. | 1 comprimido |
Excipientes: celulose microcristalina, povidona, croscarmelose sódica, estearato de magnésio, dióxido de silício e opadry claro YS-1-7006.
INFORMAÇÕES AO PACIENTE
PARA QUE ESTE MEDICAMENTO É INDICADO?
Meritor é indicado para o controle dos casos de diabetes mellitus3 não insulino-dependente (tipo 2) nos quais não foi obtido controle satisfatório com o uso de dieta, controle do peso corporal e exercícios físicos, devendo então seu uso ser feito em conjunto com tais medidas, a fim de proporcionar um maior controle sobre os níveis de glicemia4.
Meritor pode, a critério médico, ser usado em associação com a insulina5, porém seu uso combinado à insulina5 exige cuidadosa monitorização, pois o potencial para a ocorrência de hipoglicemia6 (diminuição intensa dos níveis de glicose7 no sangue8) pode aumentar.
COMO ESTE MEDICAMENTO FUNCIONA?
Meritor é um medicamento que combina a ação de dois medicamentos destinados ao controle do diabetes melito9: a glimepirida1 e o cloridrato de metformina2.
A glimepirida1 pertence a um grupo de medicamentos denominados de sulfonilureias10 e sua ação se dá principalmente através da estimulação da insulina5 pelas células11 do pâncreas12, aumentando a metabolização da glicose7 e reduzindo a glicemia4 (nível de açúcar13 no sangue8). Já o cloridrato de metformina2 atua aumentando a captação de glicose7 pelo organismo e também reduzindo a produção de glicose7 pelo fígado14. O uso combinado dos dois medicamentos (glimepirida1 e cloridrato de metformina2) proporciona um efeito sinérgico e amplo sobre as diversas etapas envolvidas na manutenção dos níveis de glicose7 no sangue8, e consequentemente, para obter-se um controle efetivo do diabetes15.
Como Meritor age reduzindo os níveis de glicose7 no sangue8 seu uso exige controle médico adequado e também, quando indicado, monitorização regular dos níveis de glicose sanguínea16.
As orientações médicas referentes à dieta, horário de refeições e horário de tomada da medicação devem ser respeitadas rigorosamente para evitar o risco de queda excessiva dos níveis de glicose sanguínea16 (hipoglicemia6).
O início da atividade de Meritor ocorre em aproximadamente 1 hora.
QUANDO NÃO DEVO USAR ESTE MEDICAMENTO?
Meritor não deve ser utilizado por pacientes com história conhecida de alergia17 aos seus componentes.
A ingestão de bebidas alcoólicas não é recomendada durante o uso desse medicamento. Meritor é contraindicado em pacientes com:
- insuficiência cardíaca18 (deficiência na função de contração do coração19) congestiva que requer tratamento farmacológico;
- infarto20 agudo21 do miocárdio22 (oclusão aguda de uma artéria23 que compromete a uma área muscular do coração19);
- insuficiência renal24 (deficiência ou não funcionamento adequado dos rins25);
- insuficiência hepática26 grave (deficiência no funcionamento do fígado14);
- acidose metabólica27 (distúrbio do metabolismo28 que se caracteriza por sintomas29 como alteração da frequência respiratória, náuseas30 vômitos31 com ou sem alteração do nível de consciência).
Meritor não deve ser utilizado para tratamento de pacientes portadores de diabetes mellitus3 do tipo I (tipo de diabetes15 que se origina geralmente na infância e que requer uso de insulina5 para seu tratamento) e em casos de diabetes15 descompensado que requeira controle hospitalar.
Este medicamento é contraindicado para uso por portadores de Insuficiência Renal24. Este medicamento é contraindicado para menores de 18 anos.
O QUE DEVO SABER ANTES DE USAR ESTE MEDICAMENTO?
A utilização desse medicamento deve ser sempre rigorosamente acompanhada pelo médico, obedecendo-se às dosagens e horários prescritos. Em nenhuma hipótese deve ser feita qualquer tipo de adaptação, alteração de dose ou substituição de medicamentos sem o conhecimento e a orientação do médico.
Meritor deve ser utilizado exclusivamente por via oral, obedecendo-se a dosagem e os horários estabelecidos pelo médico.
O uso combinado de cloridrato de metformina2 e de glimepirida1 não elimina a necessidade de controle dietético em todos os casos de diabetes15, assim como de controle de peso corporal e manutenção de atividade física.
Devem ser regularmente realizados os controles clínicos e bioquímicos habituais do diabetes15.
Se houver necessidade de realizar exames radiográficos com utilização de contrastes (ex: urografia32 excretora, angiografia33, etc), deve-se informar ao médico para que o mesmo oriente quanto à maneira adequada de interromper o tratamento e reiniciar após o procedimento. Também deve ser informado ao médico qualquer caso em que haverá necessidade de realização de procedimentos cirúrgicos e que em virtude disso, você precise parar de se alimentar ou de ingerir líquidos. Em geral recomenda-se suspender temporariamente a administração de Meritor previamente à cirurgia (ao menos 24 horas antes) e não reiniciar seu uso até que a alimentação oral tenha sido restabelecida e a função renal34 avaliada, sendo a orientação quanto ao controle do diabetes15 dada pelo médico.
O cloridrato de metformina2 pode muito raramente desencadear ou contribuir para o aparecimento de acidose35 lática36, que é um distúrbio do equilíbrio metabólico do organismo e que, na ausência de tratamento específico, pode ser bastante grave ou mesmo fatal. A acidose35 lática36 ocorre de maneira rara e em geral está associada a fatores como desidratação37, deficiência na função dos rins25, uso excessivo de bebida alcoólica, estados clínicos que comprometem a oxigenação adequada dos tecidos e órgãos e nos casos de insuficiência38 das funções do fígado14. São sinais39 possíveis desse distúrbio o aparecimento de dores abdominais, alteração da temperatura corporal, cãibras, astenia40 (fraqueza orgânica) intensa e alterações dos níveis de consciência. Caso tal suspeita ocorra procure imediatamente o serviço médico.
Todas as sulfonilureias10 são capazes de produzir hipoglicemia6 (queda nos níveis de glicose7).
A ocorrência de hipoglicemia6 é mais frequente quando a ingestão calórica é baixa, após exercícios físicos, quando há ingestão de álcool, ou quando mais de um agente hipoglicemiante41 é usado. O uso combinado de glimepirida1 com insulina5 pode aumentar o potencial para hipoglicemia6.
Durante as primeiras semanas do tratamento, é recomendada uma monitorização cuidadosa dos níveis de glicose7 a fim de adequar as doses e evitar o risco de hipoglicemia6.
A hipoglicemia6 pode ser quase sempre, controlada pela administração de carboidratos (glicose7 ou açúcar13). Entretanto apesar de se obter um aumento da glicemia4 com medidas de controle, pode ocorrer hipoglicemia6 novamente. Casos graves de hipoglicemia6 requerem tratamento imediato, e em algumas circunstâncias o paciente deve ser hospitalizado.
Pode ocorrer diminuição do estado de alerta devido à hipoglicemia6 ou hiperglicemia42, principalmente no início ou após alterações no tratamento ou quando o medicamento não é tomado regularmente. Afetando, por exemplo, a habilidade em conduzir veículos ou operar máquinas.
Evite usar bebidas alcoólicas durante o tratamento.
GRAVIDEZ43
Este medicamento não deve ser utilizado por mulheres grávidas sem orientação médica. Informe imediatamente seu médico em caso de suspeita de gravidez43.
INTERAÇÕES MEDICAMENTOSAS
Certos agentes hiperglicemiantes (corticosteroides, diuréticos44 tiazídicos, contraceptivos orais) podem alterar o curso do diabetes15 e tornar necessário o aumento da dose de cloridrato de metformina2 ou sua combinação com sulfonilureias10 hipoglicemiantes45 ou terapia com insulina5.
O cloridrato de metformina2 quando usado isoladamente, não ocasiona hipoglicemia6. Entretanto, é necessário estar atento à potencialização da ação, quando administrado em associação com insulina5 ou sulfonilureias10 hipoglicemiantes45.
A seguir são listadas as principais interações de Meritor conforme sua gravidade potencial:
Interações medicamento-medicamento relacionadas à GLIMEPIRIDA1
Maiores
a) Podem causar descontrole glicêmico ou aumentar o risco de hipoglicemia6 Medicamentos: ciprofloxacino, gemifloxacino, levofloxacino, lomefloxacino, moxifloxacino, norfloxacino, ofloxacino, pefloxacino, disopiramida, voriconazol, miconazol, fluconazol.
Moderadas
a) Podem aumentar o risco de hipoglicemia6 ou causar descontrole glicêmico: Medicamentos: atenolol, betaxolol, bisoprolol, carvedilol, esmolol, labetalol, metoprolol, nadolol, nebivolol, pindolol, propranolol, sotalol, timolol, aceclofenaco, claritromicina, clometacina, clonixina, diclofenaco, diflunisal, dipirona, fenofibrato, fenoprofeno, ibuprofeno, indometacina, indoprofeno, cetoprofeno, cetorolaco, lornoxicam, meclofenamato, ácido mefenâmico, meloxicam, nabumetona, naproxeno, nimesulida, oxaprozina, oxifenilbutazona, fenilbutazona, piroxicam, pirprofeno, suprofeno, tenoxicam, cloranfenicol, miconazol, probenecida, acenocumarol, dicumarol, fluoxetina, femprocumona, sulfacitina, sulfadiazina, sulfadoxina, sulfaguanidina, sulfamerazina, sulfametazina, sulfametizol, sulfametoxazol, sulfapiridina, sulfassalazina, sulfisoxasol, varfarina, lanreotida, octreotida, somatropina, Gymnema sylvestre, Ginseng, Psyllium, Hypericum perforatum, eucalipto, glucomanan, goma guar, melão amargo.
b) Podem causar hipoglicemia6 excessiva, depressão do Sistema Nervoso Central46 e convulsões: clorgilina, iproniazida, isocarboxazida, moclobemida, nialamida, pargilina, fenelzina, procarbazina, selegilina, sitagliptina, toloxatona, tranilcipromina.
c) Podem causar alteração de eficácia da medicação antidiabética: levotiroxina47, lanreotida, octreotida.
Interação medicamento-medicamento relacionadas à METFORMINA2
Maiores
a) Podem causar aumento de risco de hipoglicemia6 ou descontrole glicêmico: ciprofloxacino, gemifloxacino, levofloxacino, lomefloxacino, moxifloxacino, norfloxacino, ofloxacino, pefloxacino.
b) Podem causar acidose35 lática36 e alteração de função renal34: ácido iobenzâmico, ácido ioglicâmico, ácido iopanoico, ácido iopronico, ácido iosérico, ácido iotróxico, ácido ioxitalâmico, ácido iocarmico, diatrizoato, iobitridol, iodamida, iodipamida, iodixanol, iodopiracete, iomeprol, iopamidol, iopentol, iopromida, iosimida, iotalamato, iotrolana, ioversol, ioxaglato, metrizamida, tiropanoato de sódio, ácido acetrizoico, ácido iocetâmico, ioexolo, ácido iodopúrico, ácido, ácido metrizóico, meglumina, iotasulum, iofendilato.
c) Podem causar aumento dos níveis de metformina2 sérica: cimetidina.
d) Podem causar arritmias48 cardíacas: dofetilide.
Moderadas
a) Podem causar descontrole glicêmico, dificultar a ação antidiabética ou aumentar o risco de hipoglicemia6: atenolol, betaxolol, bisoprolol, carvedilol, esmolol, labetalol, metoprolol, nadolol, nebivolol, pindolol, propranolol, sotalol, timolol, levotiroxina47, alcaçuz, Hypericum perforatum, Gymnema sylvestre, goma de guar, eucalipto, Ginseng, glucomanan, Psyllium, melão amargo.
b) Podem causar aumento de risco de efeitos colaterais49 de metformina2: amilorida, digoxina, morfina, procainamida, sulfato de morfina lipossômica, quinidina, procainamida quinina, ranitidina, triantereno, trimetropina, vancomicina, cefalexina, dolutegravir.
c) Podem causar hipoglicemia6 e alterações neurológicas: clorgilina, fenelzina, iproniazida, isocarboxazida, moclobemida.
d) Podem interferir na ação de outros medicamentos: fenprocumona.
e) Podem aumentar o risco de acidose35 lática36: maleato de enalapril, etanol, nialamida, parglina, procarbazina, selegilina, toloxatona, tranilcipromina, zonisamida, acetazolamida.
Informe ao seu médico ou cirurgião-dentista se você está fazendo uso de algum outro medicamento.
Não use medicamento sem o conhecimento do seu médico. Pode ser perigoso para a sua saúde50.
ONDE, COMO E POR QUANTO TEMPO POSSO GUARDAR ESTE MEDICAMENTO?
Cuidados de conservação
Conservar em temperatura ambiente (entre 15 e 30°C). Proteger da luz e umidade.
Número de lote e datas de fabricação e validade: vide embalagem.
Não use medicamento com o prazo de validade vencido. Guarde-o em sua embalagem original.
Características físicas e organolépticas do produto
Os comprimidos revestidos de Meritor 2/1000 e Meritor 4/1000 são de coloração branca e formato oblongo com gravação “Silanes” de um lado e vinco do outro.
Antes de usar, observe o aspecto do medicamento. Caso ele esteja no prazo de validade e você observe alguma mudança no aspecto, consulte o farmacêutico para saber se poderá utilizá-lo.
TODO MEDICAMENTO DEVE SER MANTIDO FORA DO ALCANCE DAS CRIANÇAS.
COMO DEVO USAR ESTE MEDICAMENTO?
Meritor deve ser administrado preferencialmente pela manhã juntamente com o café da manhã ou com a primeira refeição principal do dia.
Nos casos em que se tornar necessário a administração de mais de uma dose ao dia, as doses deverão ser divididas em duas tomadas diárias, sempre acompanhando a alimentação.
A dose inicial sugerida para início de terapia deverá ser a mais baixa (2 mg de glimepirida1/1000 mg de metformina2) a fim de evitar o risco de ocorrência de hipoglicemia6 e reduzir a ocorrência de efeitos adversos notadamente gastrintestinais secundários à metformina2.
A utilização de Meritor deve ser sempre acompanhada do tratamento dietético, controle do peso corporal e manutenção de atividade física.
Posologia inicial recomendada em pacientes diabéticos não adequadamente controlados com a terapia não farmacológica:
Um comprimido ao dia na dose 2 mg de glimepirida1/1000 mg de metformina2 administrado junto com a refeição (preferencialmente após o café da manhã), recomendando-se acompanhamento apropriado dos níveis glicêmicos na fase inicial do tratamento.
Pacientes diabéticos previamente tratados com sulfonilureias10 ou metformina2 isoladamente:
Em pacientes previamente tratados com monoterapia (uma única terapia) utilizando glimepirida1 (ou outras sulfonilureias10) ou metformina2 isoladamente em que não se esteja obtendo o controle adequado dos níveis glicêmicos, é recomendável que a dose inicial de Meritor não contenha quantidade superior de metformina2 ou glimepirida1 (ou o equivalente de outras sulfonilureias10) àquela anteriormente utilizada pelo paciente.
Da mesma forma, em caso de controle não satisfatório, a dose pode ser aumentada a cada 2 semanas, podendo-se utilizar a combinação na dose de 4 mg de glimepirida1/1000 mg de metformina2 1 vez ao dia Para se evitar o risco de hipoglicemia6 é recomendável que a dose inicial de Meritor não contenha quantidade superior de metformina2 ou glimepirida1 à qual é previamente utilizada pelo paciente.
Pacientes previamente tratados com glimepirida1 (ou outras sulfonilureias10) e metformina2 em combinação:
A dose inicial não deve passar a dose diária de glimepirida1 (o equivalente de outra sulfonilureia) e de metformina2 previamente em uso pelo paciente.
Após a troca por Meritor, os pacientes devem ser rigorosamente monitorizados para evitar-se a ocorrência de hipoglicemia6 e os aumentos de dosagem devem ser feitos como descritos anteriormente.
Pacientes diabéticos tipo 2 em uso de insulina5: Nesses casos, deve-se considerar que a utilização da associação glimepirida1/metformina2 pode diminuir a necessidade diária de insulina5, devendo-se efetuar acompanhamento rigoroso dos parâmetros glicêmicos.
Em pacientes idosos, recomenda-se iniciar o tratamento com a dose mais baixa de Meritor. As doses máximas diárias são:
Concentração |
Dose máxima diária |
2 mg de glimepirida1/1000 mg de metformina2 |
2 comprimidos |
4 mg de glimepirida1/1000 mg de metformina2 |
2 comprimidos |
Siga a orientação de seu médico, respeitando sempre os horários, as doses e a duração do tratamento.
Não interrompa o tratamento sem o conhecimento do seu médico.
O QUE DEVO FAZER QUANDO EU ME ESQUECER DE USAR ESTE MEDICAMENTO?
Caso o medicamento esteja sendo utilizado uma vez ao dia, junto ao café da manhã, a dose esquecida pode ser tomada junto ao almoço.
Se o horário da medicação for junto ao almoço, só deve ser tomada a medicação no horário noturno se isto for autorizado pelo médico e em caso contrário, recomenda-se aguardar o próximo horário habitual de uso da medicação e tomar a dose diária recomendada. Em nenhuma hipótese, a dose deve ser dobrada em função de esquecimento de uma tomada de medicação.
Em caso de dúvidas, procure orientação do farmacêutico ou de seu médico, ou cirurgião- dentista.
QUAIS OS MALES QUE ESTE MEDICAMENTO PODE ME CAUSAR?
A utilização de Meritor mostra ser bem tolerada pela grande maioria dos pacientes, não provocando efeitos prejudiciais sobre as atividades psíquicas e motoras.
Um dos principais riscos de qualquer terapia hipoglicemiante41 é a ocorrência de hipoglicemia6 (glicemia4 menor do que 60 mg).
Sinais39 como sudorese51, pele52 úmida e fria, ansiedade, taquicardia53, hipertensão54, palpitação55, dor no peito56 e arritmias48 cardíacas podem surgir e alertar para ocorrência de hipoglicemia6. Os sintomas29 podem variar de paciente para paciente57, e melhoram ou desaparecem com a correção da glicemia4.
Reações adversas relacionadas à GLIMEPIRIDA1:
Os sintomas29 desagradáveis que podem ocorrer quando da ocorrência de quadros de hipoglicemia6 incluem cefaleia58 (dor de cabeça59), excesso de apetite, fadiga60 (cansaço), anormalidades do sono, inquietação, agressividade, depressão, confusão, alterações na fala, alterações visuais, tremor, paresias (é a disfunção ou interrupção dos movimentos de um ou mais membros), distúrbios sensoriais, delírio61, tontura62, sensação de abandono, perda do autocontrole, convulsões (contração repentina, violenta e incontrolável de um grupo de músculos63), sonolência, podendo evoluir para coma64, dificuldade respiratória e bradicardia65 (diminuição na frequência cardíaca), hiponatremia66, ocorrer vasculite67 alérgica ou hipersensibilidade cutânea68 a luz, elevação de transaminases séricas. Sudorese51 (suor excessivo), pele52 úmida e fria, ansiedade, taquicardia53 (aumento da frequência cardíaca), hipertensão54 (pressão alta), palpitação55 (alteração no ritmo do coração19), dor no peito56 e arritmias48 cardíacas (alteração no ritmo do coração19). Os sintomas29 podem variar de paciente para paciente57, e melhoram ou desaparecem com a correção da glicemia4.
Reação comum (ocorre entre 1% e 10% dos pacientes que utilizam este medicamento): hipoglicemia6 (glicemia4 menor do que 60 mg/dl69),náuseas30
Reação incomum (ocorre entre 0,1% e 1% dos pacientes que utilizam este medicamento): diarreia70, vômito71, visão72 turva, dor abdominal, reações cutâneas73 do tipo alérgicas.
Ocorrem raramente leucopenia74 e trombocitopenia75 (redução de glóbulos brancos e plaquetas76 e casos isolados de outras alterações sanguíneas como anemia hemolítica77 ou, por exemplo, eritrocitopenia, granulocitopenia, agranulocitose78 e pancitopenia79.
Reações adversas relacionadas à METFORMINA2
As reações adversas decorrentes do uso do cloridrato de metformina2 compreendem alterações gastrintestinais como náuseas30, vômitos31 e diarreia70, que ocorrem principalmente no início do tratamento e desaparecem espontaneamente na maioria dos casos.
Para reduzir a ocorrência de alterações digestivas, recomenda-se administrar o cloridrato de metformina2 em duas tomadas diárias, durante ou ao término das refeições.
Cefaleia58 e tontura62 podem ocorrer ocasionalmente e apenas em um pequeno número dos pacientes com problemas digestivos (cerca de 10%) foi necessário interromper o tratamento.
O cloridrato de metformina2 pode desencadear ou contribuir para o aparecimento de acidose35 lática36, complicação que, na ausência de tratamento específico, pode ser fatal. A acidose35 lática36 é uma emergência80 médica e seu tratamento exige sempre a hospitalização do paciente.
A acidose35 lática36 caracteriza-se por dispneia81 acidótica (falta de ar), dores abdominais, hipotermia82 (baixa na temperatura do corpo) e, a seguir, coma64.
Reação muito comum (ocorre entre 10% dos pacientes que utilizam este medicamento): Distensão (inchaço83) abdominal, flatulências, diarreia70 e vômito71.
Reação comum (ocorre entre 1% e 10% dos pacientes que utilizam este medicamento): náuseas30, deficiência de cobalamina.
Teratogenicidade/Gravidez43
Uma hipoglicemia6 grave pode desenvolver-se nos primeiros dias após o parto das mães que tomaram sulfonilureias10 no final da gravidez43.
Revisões da literatura verificaram que, em geral, crianças expostas, durante a gestação, a agentes hipoglicemiantes orais84 apresentam malformações85 congênitas86 em uma incidência87 mais frequentes do que crianças não expostas.
Amamentação88
A evidência disponível e/ou consenso entre os especialistas é inconclusiva ou é insuficiente para determinar risco infantil quando usado durante a amamentação88. Devem-se pesar os benefícios potenciais do tratamento de drogas contra os riscos potenciais antes de prescrever este fármaco89 durante a amamentação88.
Dado ao baixo peso molecular da droga há transferência para o leite materno, não se sabe o potencial de reações adversas no lactente90 e os riscos à exposição à droga são desconhecidos.
A metformina2 é eliminada no leite materno, entretanto, estudos clínicos não verificaram efeitos adversos em crianças expostas à droga através da amamentação88.
Atenção: este produto é um medicamento novo e, embora as pesquisas tenham indicado eficácia e segurança aceitáveis, mesmo que indicado e utilizado corretamente, podem ocorrer eventos adversos imprevisíveis ou desconhecidos. Nesse caso, informe seu médico ou cirurgião-dentista.
O QUE FAZER SE ALGUÉM USAR UMA QUANTIDADE MAIOR DO QUE A INDICADA DESTE MEDICAMENTO?
A superdosagem de glimepirida1 pode produzir hipoglicemia6 grave com risco de vida.
Todo caso suspeito de superdose envolvendo o uso de glimepirida1 e metformina2 deve ser encaminhado para avaliação médica urgente ainda que medidas em casos leves possam ser tomadas em domicílio.
Leve hipoglicemia6 sem perda da consciência ou sintomas29 neurológicos pode ser tratada com glicose7 oral e uso de alimentos, porém o médico deve monitorar o paciente por no mínimo 12 horas. Hipoglicemia6 grave, com coma64, convulsões ou outras manifestações neurológicas são infrequentes, mas constituem emergência80 médica com necessidade de internação.
Não é recomendado induzir vômito71.
A ingestão de doses elevadas de metformina2 pode causar um quadro chamado de acidose35 lática36 que se caracteriza por alteração da respiração, náuseas30, vômitos31, cãibras, podendo evoluir até para estado de coma91 se não houver tratamento adequado.
A suspeita de ingestão excessiva de metformina2 exige a imediata avaliação médica e em caso de confirmação de acidose35 lática36, a internação para o tratamento adequado. Nestes casos pode ocorrer um distúrbio denominado acidose35 lática36, que exige internação do paciente para tratamento adequado.
No caso de suspeita de ingestão excessiva deste medicamento, procure imediatamente seu médico ou dirija-se a um pronto-socorro, informando a quantidade ingerida, o horário de ingestão e os sintomas29.
Em caso de uso de grande quantidade deste medicamento, procure rapidamente socorro médico e leve a embalagem ou bula do medicamento, se possível.
Em caso de intoxicação ligue para 0800 722 6001, se você precisar de mais orientações sobre como proceder.
DIZERES LEGAIS
VENDA SOB PRESCRIÇÃO MÉDICA
MS - 1.0573.0377
Farmacêutica Responsável: Gabriela Mallmann - CRF-SP nº 30.138
Fabricado por:
Laboratórios Silanes S.A. de C.V.
Toluca – México
Importado e embalado por:
Aché Laboratórios Farmacêuticos S.A.
Guarulhos - SP
Registrado por:
Aché Laboratórios Farmacêuticos S.A.
Av. Brigadeiro Faria Lima, 201 - 20º andar
São Paulo - SP
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Indústria Brasileira
SAC 0800 701 6900