Lantus
SANOFI-AVENTIS FARMACÊUTICA LTDA
IDENTIFICAÇÃO DO MEDICAMENTO
Lantus®
insulina glargina1
Injetável 100 U/mL
FORMA FARMACÊUTICA E APRESENTAÇÃO:
Solução Injetável
Embalagem com 1 refil com 3 mL para utilização com caneta compatível para aplicação de insulina2 ou embalagem com 1 frasco-ampola com 10 mL
USO SUBCUTÂNEO3
USO ADULTO E PEDIÁTRICO ACIMA DE 2 ANOS
COMPOSIÇÃO:
Cada Lantus refil contém:
insulina glargina1 (equivalente a 100 UI de insulina2 humana) | 3,638 mg |
excipiente q.s.p. | 1 refil |
Excipientes: metacresol, glicerol, ácido clorídrico4, hidróxido de sódio, cloreto de zinco e água para injetáveis.
Cada Lantus frasco-ampola contém:
insulina glargina1 (equivalente a 100 UI de insulina2 humana) | 3,638 mg |
excipiente q.s.p. | 1 frasco-ampola |
Excipientes: metacresol, polissorbato 20, cloreto de zinco, glicerol, hidróxido de sódio, ácido clorídrico4 e água para injetáveis.
INFORMAÇÕES AO PACIENTE
PARA QUE ESTE MEDICAMENTO É INDICADO?
Lantus é indicada para o tratamento de diabetes mellitus5 tipo 2 em adultos e também é indicada para o tratamento de diabetes mellitus5 tipo 1 em adultos e em crianças com 2 anos de idade ou mais que necessitam de insulina2 basal (longa duração) para o controle da hiperglicemia6 (nível alto de açúcar7 no sangue8).
COMO ESTE MEDICAMENTO FUNCIONA?
Lantus é um medicamento que contém insulina glargina1, uma insulina2 parecida com a insulina2 humana, produzida a partir da tecnologia de DNA-recombinante.
A atividade principal das insulinas é a regulação do metabolismo9 da glicose10. Lantus apresenta um efeito mais prolongado quando comparado com a insulina2 humana. Esta ação prolongada da insulina glargina1 está diretamente relacionada à sua menor taxa de absorção, o que permite uma única administração ao dia.
QUANDO NÃO DEVO USAR ESTE MEDICAMENTO?
Lantus não deve ser usada em pacientes com alergia11 à insulina glargina1 ou a qualquer um dos componentes da fórmula.
O QUE DEVO SABER ANTES DE USAR ESTE MEDICAMENTO?
ADVERTÊNCIAS E PRECAUÇÕES
Geral
O tratamento com insulina2 geralmente requer habilidades apropriadas para o autocontrole do diabetes12, incluindo monitorização da glicemia13 (nível de glicose10 no sangue8), técnicas de injeção14 adequadas, medidas para o reconhecimento e controle de aumentos ou reduções nos níveis glicêmicos (hipoglicemia15 - nível baixo de açúcar7 no sangue8 ou hiperglicemia6 - nível elevado de açúcar7 no sangue8). Adicionalmente, você deve aprender como lidar com situações especiais como administração de doses de insulina2 inadvertidamente aumentadas, doses inadequadas ou esquecidas, ingestão inadequada de alimentos ou perda de refeições. O grau de sua participação no próprio controle do diabetes12 é variável e é geralmente determinado pelo seu médico.
O tratamento com insulina2 requer atenção constante para a possibilidade de hiper e hipoglicemia15. Você e seus familiares devem conversar com seu médico para saber quais passos tomar se ocorrer suspeita de hiperglicemia6 ou hipoglicemia15 e devem saber quando informar o médico.
Hipoglicemia15 (nível baixo de glicose10 no sangue8)
O tempo para a ocorrência da hipoglicemia15 depende do perfil de ação das insulinas usadas e pode, portanto, alterar quando o tratamento é substituído.
Assim como com todas as insulinas, você deve ter cuidado particular e monitoração intensificada da glicemia13 quando houver sequelas16 de episódios hipoglicêmicos, como por exemplo, casos de estenoses17 (estreitamentos) significativas das artérias18 do coração19 ou das veias20 sanguíneas que suprem o cérebro21 (risco de complicações cardíacas ou cerebrais da hipoglicemia15), bem como pacientes com retinopatia proliferativa22 (tipo de lesão23 das células24 da retina25), particularmente quando não tratados com fotocoagulação (tratamento para retinopatia), devido ao risco de cegueira transitória após hipoglicemia15.
Os sintomas26 iniciais que indicam o início da hipoglicemia15 ("sintomas de aviso") podem se alterar, ser menos pronunciados ou ausentes em algumas situações, como: controle glicêmico acentuadamente melhor, hipoglicemia15 de desenvolvimento gradual, idade avançada, na presença de neuropatia autonômica27 (doença que afeta um ou vários nervos), em pacientes com história longa de diabetes12, em pacientes com doenças psiquiátricas ou que estejam sob uso concomitante de outros medicamentos (vide Interações Medicamentosas). Nestas circunstâncias, a hipoglicemia15 severa (ou mesmo a perda de consciência) pode desenvolver-se sem que você perceba.
O efeito prolongado da insulina glargina1 subcutânea28 pode atrasar a recuperação de hipoglicemia15.
Para reduzir o risco de hipoglicemia15, é importante que você esteja aderido ao tratamento, respeite a dose prescrita e restrições na dieta, administre corretamente a insulina2 e reconheça os sintomas26 da hipoglicemia15.
Caso ocorram alguns destes fatores que aumentam a susceptibilidade29 à hipoglicemia15, comunique seu médico, pois ele poderá fazer ajuste de dose:
- alteração da área da injeção14;
- aumento na sensibilidade à insulina2 (por exemplo: remoção dos fatores de stress);
- atividade física aumentada ou prolongada ou falta de hábito no exercício físico;
- doenças intercorrentes (por exemplo: vômito30 ou diarreia31);
- ingestão inadequada de alimentos;
- consumo de álcool;
- certos distúrbios endócrinos (hormonais) não compensados;
- uso concomitante de outros medicamentos (vide Interações Medicamentosas).
Hipoglicemia15 pode ser corrigida geralmente pela ingestão imediata de carboidrato32 (como suco de laranja, açúcar7, balas, etc). Pelo fato da ação corretiva inicial ter que ser tomada imediatamente, você deve transportar consigo pelo menos 20 g de carboidrato32 durante todo o tempo, bem como alguma informação que o identifique como diabético.
Doenças intercorrentes
O médico deve ser informado caso ocorram doenças intercorrentes, uma vez que a situação necessita da intensificação da monitoração metabólica. Em muitos casos é necessário ajuste de dose da insulina2. A necessidade de insulina2 é frequentemente aumentada. Em pacientes com diabetes tipo 133, o suprimento de carboidrato32 deve ser mantido mesmo se os pacientes forem capazes de comer ou beber apenas um pouco ou nenhum alimento, ou estiverem vomitando, etc; em pacientes com diabetes12 do tipo 1 a insulina2 não deve nunca ser omitida completamente.
Precauções ao viajar
Antes de viajar, consultar o médico para se informar sobre:
- a disponibilidade da insulina2 no local de destino;
- o suprimento de insulina2, seringas, etc;
- a correta armazenagem da insulina2 durante a viagem;
- o ajuste das refeições e a administração de insulina2 durante a viagem;
- a possibilidade da alteração dos efeitos em diferentes tipos de zonas climáticas;
- a possibilidade de novos riscos à saúde34 nas cidades que serão visitadas.
Gravidez35 e amamentação36
Mulheres com diabetes12 preexistente ou gestacional devem manter um bom controle metabólico durante a gravidez35 para prevenir resultados adversos associados com a hiperglicemia6. Lantus pode ser utilizada durante a gravidez35, se clinicamente necessário. Nos três primeiros meses, as necessidades de insulina2 podem diminuir e geralmente aumentam durante o segundo e terceiro trimestres. Imediatamente após o parto, as necessidades de insulina2 diminuem rapidamente (aumento do risco de hipoglicemia15). Portanto, você deve monitorar cuidadosamente a glicemia13.
Caso você esteja grávida ou planejando engravidar, informe o seu médico.
Ajustes das doses de insulina2 e dieta podem ser necessários em mulheres que estão amamentando.
Este medicamento não deve ser utilizado por mulheres grávidas sem orientação médica.
Populações especiais
Pacientes idosos: recomenda-se que as doses iniciais, os aumentos de dose e doses de manutenção sejam conservadoras para se evitar as reações hipoglicêmicas. Pode ser difícil reconhecer a hipoglicemia15 em idosos. Crianças: Lantus pode ser administrada em crianças com 2 anos de idade ou mais. Ainda não foi estudada a administração em crianças abaixo de 2 anos de idade. O perfil de segurança para pacientes37 menores de 18 anos é semelhante ao perfil de segurança para pacientes37 maiores de 18 anos. Não há dados clínicos de segurança disponíveis em pacientes com idade abaixo de 2 anos de idade.
Insuficiência38 dos rins39: em pacientes com insuficiência38 dos rins39, as necessidades de insulina2 podem ser menores devido ao metabolismo9 de insulina2 reduzido. Em idosos, a deterioração progressiva da função renal40 (dos rins39) pode levar a uma redução estável das necessidades de insulina2.
Insuficiência38 do fígado41: em pacientes com insuficiência38 severa do fígado41, as necessidades de insulina2 podem ser menores.
Efeitos na habilidade de dirigir e usar máquinas
Como resultado de hipoglicemia15, hiperglicemia6 ou visão42 prejudicada (vide item “8. Quais os males que este medicamento pode me causar?”), a habilidade de concentração e reação pode ser afetada, possivelmente constituindo risco em situações onde estas habilidades são de particular importância.
Você deve conversar com seu médico sobre como tomar precauções para evitar hipoglicemia15 enquanto dirige. Você deve conversar com o médico sobre a prudência de dirigir se apresentar episódios hipoglicêmicos frequentes ou redução ou ausência de sinais43 de advertência de hipoglicemia15.
Informações importantes sobre um dos componentes do medicamento
Este medicamento pode causar doping.
INTERAÇÕES MEDICAMENTOSAS
Várias substâncias afetam o metabolismo9 da glicose10 e podem requerer ajuste da dose de insulina2 e particularmente monitorização cuidadosa. Converse com seu médico caso tome algum destes medicamentos:
- antidiabéticos orais44, inibidores da ECA, salicilatos, disopiramida, fibratos, fluoxetina, inibidores da MAO45, pentoxifilina, propoxifeno, antibióticos sulfonamídicos, devido à possibilidade de aumentar o efeito de redução de glicemia13.
- corticosteroides, danazol, diazóxido, diuréticos46, agentes simpatomiméticos (como epinefrina, salbutamol47, terbutalina), glucagon48, isoniazida, derivados da fenotiazina, somatropina, hormônios da tireoide49, estrógenos e progestágenos (por exemplo: em contraceptivos orais), inibidores da protease50 e medicações antipsicóticas atípicas (por exemplo, olanzapina e clozapina), devido à possibilidade de ocorrer uma diminuição no efeito de redução de glicemia13.
- betabloqueadores, clonidina, sais de lítio e álcool, pois podem tanto potencializar ou diminuir o efeito de redução da glicemia13 da insulina2.
- pentamidina, que pode causar hipoglicemia15, seguida algumas vezes por hiperglicemia6.
- medicamentos simpatolíticos como, por exemplo, betabloqueadores, clonidina, guanetidina e reserpina, pois os sinais43 de contrarregulação adrenérgica podem ficar reduzidos ou ausentes.
Informe ao seu médico se você está fazendo uso de algum outro medicamento.
Não use medicamento sem o conhecimento do seu médico. Pode ser perigoso para a sua saúde34.
ONDE, COMO E POR QUANTO TEMPO POSSO GUARDAR ESTE MEDICAMENTO?
Lantus deve ser mantida em temperatura entre 2–8°C, proteger da luz.
Não congelar e descartar caso o produto tenha sido congelado. Evitar o contato direto do produto com o compartimento do congelador ou pacotes congelados.
Número de lote e datas de fabricação e validade: vide embalagem.
Não use medicamento com o prazo de validade vencido. Guarde-o em sua embalagem original.
Frascos-ampola/ Refis abertos (em uso): Após aberto, válido por quatro semanas (28 dias).
Não congelar e descartar caso o produto tenha sido congelado.
Caso a refrigeração não seja possível, o frasco-ampola de 10 mL ou o refil em uso podem ser mantidos sem refrigeração por até 28 dias, protegidos do calor e luz diretos, em temperatura abaixo de 30°C.
Se o refil estiver em uso na caneta, não armazená-lo na geladeira.
Características físicas e organolépticas do produto
Líquido límpido, incolor a quase incolor.
Antes de usar, observe o aspecto do medicamento. Caso ele esteja no prazo de validade e você observe alguma mudança no aspecto, consulte o farmacêutico para saber se poderá utilizá-lo.
TODO MEDICAMENTO DEVE SER MANTIDO FORA DO ALCANCE DAS CRIANÇAS.
COMO DEVO USAR ESTE MEDICAMENTO?
Lantus é administrada por injeção14 tecidual subcutânea28. Não deve ser administrado intravenosamente. Dentro de uma determinada área de injeção14 (abdome51, coxa52 ou deltoide53), deve ser escolhido um diferente local para cada injeção14. A absorção de insulina glargina1 não é diferente entre as áreas de injeção subcutânea54 do abdome51, coxa52 ou deltoide53. Assim como para todas as insulinas, a taxa de absorção e consequentemente o início e duração da ação podem ser afetados por exercício e outras variáveis.
A prolongada duração de ação da insulina glargina1 é dependente da injeção14 no espaço subcutâneo3. A administração intravenosa da dose subcutânea28 usual pode resultar em hipoglicemia15 severa.
Instruções para uso dos frascos-ampola da Lantus
Inspecionar cada frasco antes do uso. Somente utilizar se a solução estiver clara, incolor, sem a presença de partículas visíveis e se estiver com a consistência de água. Por não ser suspensão, não é necessária a ressuspensão antes do uso. As seringas não devem conter quaisquer outros medicamentos ou vestígios de outros medicamentos (por exemplo, traços de heparina).
Lantus não deve ser misturada ou diluída com qualquer outra insulina2, pois existe risco de alterar o perfil de tempo/ação da Lantus ou causar a sua precipitação.
Recomenda-se anotar a data do primeiro uso da solução injetável do frasco-ampola no rótulo do mesmo, onde aparece uma linha tracejada.
Instruções para uso dos refis da Lantus
Lantus em refil para utilização com caneta compatível para aplicação de insulina2 deve ser utilizada no mecanismo de injeção14 da caneta. O usuário deve saber operar o mecanismo corretamente e ter conhecimento dos possíveis problemas e medidas corretivas a tomar (ler o manual de instruções ao adquirir a caneta). Se você tiver dúvidas relacionadas à caneta e sua utilização, entre em contato com o Serviço de Atendimento ao Consumidor da sanofi-aventis.
Inspecionar cada refil antes do uso. Somente utilizar se a solução estiver clara, incolor, sem a presença de partículas visíveis e se estiver com o aspecto de água. Como Lantus em refil para utilização com caneta compatível para aplicação de insulina2 não é uma suspensão, não é necessária a ressuspensão antes do uso.
Antes de inserir na caneta, manter o refil da Lantus em temperatura ambiente durante 1 a 2 horas. Siga cuidadosamente as instruções contidas no manual de instruções da caneta.
Lantus não deve ser misturada ou diluída com qualquer outra insulina2, pois existe risco de alterar o perfil de tempo/ação da Lantus ou causar a sua precipitação. Não encher os refis vazios.
Em casos de mau funcionamento da caneta, você pode transferir a insulina2 do refil para uma seringa55 (adequada para uma insulina2 de 100 U/mL) e utilizá-la para injeção14. As seringas não devem conter quaisquer outros medicamentos ou vestígios de outros medicamentos.
Após a inserção de um novo refil, verificar se a caneta compatível para aplicação de insulina2 está funcionando corretamente antes de injetar a primeira dose. Veja o manual de instruções da caneta para maiores detalhes. Não use qualquer outro tipo de insulina2 sem a orientação médica.
POSOLOGIA
Insulina glargina1 é uma nova insulina2 humana recombinante análoga, equipotente à insulina2 humana.
Devido ao perfil de redução de glicose10 sem pico com duração de ação prolongada da Lantus, a dose é administrada por via subcutânea28 uma vez ao dia. Pode ser administrada a qualquer hora do dia, entretanto, no mesmo horário todos os dias. Os níveis desejados de glicemia13, bem como as doses e intervalos das medicações antidiabéticas devem ser determinados e ajustados individualmente.
Os ajustes na dose podem também ser necessários, por exemplo, se houver alterações de peso, estilo de vida, planejamento da dose de insulina2 dos pacientes, ou outras circunstâncias que possam promover aumento na susceptibilidade29 à hipoglicemia15 ou hiperglicemia6 (vide item “4. O que devo saber antes de usar este medicamento?”). Qualquer alteração de dose deve ser feita somente sob supervisão médica.
Em regimes de injeção14 basal em bolus56, geralmente 40–60% da dose diária é administrada como insulina glargina1 para cobrir os requerimentos de insulina2 basal. Em um estudo clínico com pacientes diabéticos tipo 2, sob tratamento com antidiabético oral57, foi iniciada terapia com dose de 10 U de insulina glargina1, 1 vez ao dia, e subsequentemente o tratamento foi ajustado individualmente.
Lantus não é a insulina2 de escolha para o tratamento de cetoacidose diabética58 (circunstância que ocorre toda vez que não há insulina2 em quantidades suficientes para metabolizar a glicose10). Insulina2 intravenosa de curta duração deve ser o tratamento preferido.
Quando ocorrer a alteração de um tratamento com insulina2 intermediária ou uma insulina2 de longa-duração para um tratamento com Lantus, pode ser necessário ajuste na quantidade e intervalo da insulina de curta duração59 ou da insulina2 análoga de ação rápida ou da dose de qualquer antidiabético oral57.
Para reduzir o risco de hipoglicemia15, quando os pacientes são transferidos de insulina glargina1 300 U/mL uma vez ao dia, para Lantus 100U/mL uma vez ao dia, a dose inicial recomendada Lantus 100 U/mL é de 80% da dose de insulina glargina1 300 U/ml que será descontinuada.
Um programa de monitorização metabólica cuidadosa, sob supervisão médica, é recomendado durante a transferência, e nas semanas iniciais subsequentes. Assim como com todas as insulinas análogas, isso é particularmente verdadeiro se você, devido aos anticorpos60 à insulina2 humana, necessita de altas doses de insulina2 e pode apresentar uma resposta acentuadamente melhor com insulina glargina1.
Um controle metabólico melhor pode resultar em aumento da sensibilidade à insulina2 (necessidades reduzidas de insulina2) podendo ser necessário posterior ajuste das doses da Lantus e outras insulinas ou antidiabéticos orais44. A monitorização da glicemia13 é recomendada para todos os pacientes com diabetes12.
Populações especiais
Crianças acima de 2 anos: assim como nos pacientes adultos, a dose de Lantus dos pacientes pediátricos deve ser individualizada pelo médico baseada nas necessidades metabólicas e na monitorização frequente dos níveis de glicose10.
O perfil de segurança para pacientes37 menores de 18 anos é semelhante ao perfil de segurança para pacientes37 maiores de 18 anos. Não há dados clínicos de segurança disponíveis em pacientes com idade abaixo de 2 anos de idade.
Uso em idosos: recomenda-se que as doses iniciais, os aumentos de dose e doses de manutenção sejam conservadoras para se evitar as reações hipoglicêmicas. Pode ser difícil reconhecer a hipoglicemia15 em idosos.
Siga a orientação de seu médico, respeitando sempre os horários, as doses e a duração do tratamento. Não interrompa o tratamento sem o conhecimento de seu médico.
O QUE DEVO FAZER QUANDO EU ME ESQUECER DE USAR ESTE MEDICAMENTO?
Caso tenha esquecido de administrar uma dose da Lantus ou caso tenha administrado uma dose muito baixa da Lantus, o nível de glicose10 no sangue8 pode se elevar demasiadamente. Checar o nível de glicose10 no sangue8 frequentemente e questionar o médico sobre qual procedimento adotar.
Em caso de dúvidas, procure orientação do farmacêutico ou de seu médico.
QUAIS OS MALES QUE ESTE MEDICAMENTO PODE ME CAUSAR?
Hipoglicemia15
Pode ocorrer hipoglicemia15 (em geral a reação adversa mais frequente da terapia com insulina2), caso a dose de insulina2 seja muito alta em relação às necessidades de insulina2. Os ataques hipoglicêmicos severos, especialmente se recorrentes, podem levar a distúrbios neurológicos. Episódios hipoglicêmicos severos ou prolongados podem ser de risco à vida. Em muitos pacientes, os sinais43 e sintomas26 de neuroglicopenia (escassez de glicose10 no cérebro21) são precedidos por sinais43 de contrarregulação adrenérgica. Geralmente, quanto mais rápido e maior o declínio na glicemia13 (nível de glicose10 no sangue8), mais acentuados são os fenômenos de contrarregulação e os seus sintomas26.
Visão42
Uma alteração acentuada nos níveis glicêmicos pode causar distúrbios visuais temporários. O controle glicêmico diminui o risco de progressão de retinopatia diabética61 (lesão23 nas células24 da retina25 em função do baixo controle da glicemia13). Contudo, a terapia intensificada com insulina2 com melhora repentina nos níveis de glicemia13 pode estar associada com a piora temporária da retinopatia diabética61. Em pacientes com retinopatia proliferativa22, particularmente se não forem tratados com fotocoagulação, episódios hipoglicêmicos severos podem causar perda transitória da visão42.
Lipodistrofia62 (alteração da distribuição da gordura63)
Pode ocorrer lipodistrofia62 no local da injeção14 e retardo da absorção da insulina2. Em estudos clínicos, foi observada lipo-hipertrofia64 (aumento do tecido gorduroso65) em 1 a 2% dos pacientes, enquanto que lipoatrofia66 (diminuição do tecido gorduroso65) era incomum. A rotação contínua do local de injeção14 dentro de determinada área pode ajudar a reduzir ou evitar essas reações.
Local da injeção14 e reações alérgicas
Em estudos clínicos, reações no local das injeções foram observadas em 3 a 4% dos pacientes. Assim como com qualquer terapia com insulina2, tais reações incluem rubor (vermelhidão), dor, coceira, urticária67 (erupção68 na pele69), inchaço70, inflamação71. A maioria das pequenas reações geralmente é resolvida em poucos dias ou poucas semanas. Reações alérgicas do tipo imediata são raras. Tais reações à insulina2 ou aos excipientes podem, por exemplo, ser associadas com reações cutâneas72 generalizadas, angioedema73 (inchaço70 em região subcutânea28 ou em mucosas74, geralmente de origem alérgica), broncoespasmo75 (contração dos brônquios76 e bronquíolos77), hipotensão78 (pressão baixa) e choque79, podendo ser de risco à vida.
Outras reações
A administração de insulina2 pode causar a formação de anticorpos60. Em casos raros, a presença de tais anticorpos60 pode necessitar ajuste de dose da insulina2 para corrigir a tendência à hiperglicemia6 ou hipoglicemia15. Raramente, a insulina2 pode causar retenção de sódio e edema80 (acúmulo de líquido).
Misturas acidentais entre insulina glargina1 e outras insulinas, particularmente insulinas de ação curta, foram relatadas. De modo a evitar erros de medicação entre insulina glargina1 e outras insulinas você deve sempre verificar o rótulo da insulina2 antes de cada injeção14.
População pediátrica
Em geral, o perfil de segurança para pacientes37 menores de 18 anos é semelhante ao perfil de segurança para pacientes37 maiores de 18 anos.
As reações adversas reportadas no período pós-comercialização incluem relativamente com maior frequência em crianças e adolescentes (≤ 18 anos) que nos adultos: reações no local da injeção14 e reações na pele69 [rash81 (erupções cutâneas72), urticária67 (erupção68 na pele69, geralmente de origem alérgica, que causa coceira)].
Informe ao seu médico ou farmacêutico o aparecimento de reações indesejáveis pelo uso do medicamento. Informe também a empresa através do seu serviço de atendimento.
O QUE FAZER SE ALGUÉM USAR UMA QUANTIDADE MAIOR DO QUE A INDICADA DESTE MEDICAMENTO?
Sintomas26
A superdose com insulina2, relacionada com a ingestão de alimentos, consumo de energia ou ambos, pode levar à hipoglicemia15 severa e algumas vezes prolongada e apresentar risco de vida. Checar a glicose10 no sangue8 frequentemente.
Tratamento
Episódios leves de hipoglicemia15 podem geralmente ser tratados com carboidratos por via oral. Os ajustes da dose, padrões de alimentação ou atividade física podem ser necessários. Episódios mais severos culminando em coma82, convulsões ou danos neurológicos podem ser tratados com glucagon48 (intramuscular ou subcutâneo3) ou solução de glicose10 intravenosa concentrada. A ingestão sustentada de carboidrato32 e observação podem ser necessárias devido à possibilidade de recorrência83 de hipoglicemia15 após aparente recuperação clínica.
Em caso de uso de grande quantidade deste medicamento, procure rapidamente socorro médico e leve a embalagem ou bula do medicamento, se possível. Ligue para 0800 722 6001, se você precisar de mais orientações.
DIZERES LEGAIS
VENDA SOB PRESCRIÇÃO MÉDICA
MS 1.1300.0285
Farm. Resp.: Silvia Regina Brollo CRF-SP n° 9.815
Registrado por:
Sanofi-Aventis Farmacêutica Ltda.
Av. Mj. Sylvio de M. Padilha, 5200 – São Paulo – SP CNPJ 02.685.377/0001–57
Indústria Brasileira - ® Marca Registrada
Fabricado por:
Sanofi-Aventis Deutschland GmbH Brüningstrasse 50, Industriepark Höchst 65926 Frankfurt am Main - Alemanha
Importado por:
Sanofi-Aventis Farmacêutica Ltda.
Rua Conde Domingos Papaiz, 413 – Suzano – SP CNPJ 02.685.377/0008–23
Ou
Registrado por:
Sanofi-Aventis Farmacêutica Ltda.
Av. Mj. Sylvio de M. Padilha, 5200 – São Paulo – SP CNPJ 02.685.377/0001–57
Indústria Brasileira - ® Marca Registrada Fabricado por:
Sanofi-Aventis Deutschland GmbH Brüningstrasse 50, Industriepark Höchst 65926 Frankfurt am Main - Alemanha
Importado e embalado por:
Sanofi-Aventis Farmacêutica Ltda.
Rua Conde Domingos Papaiz, 413 – Suzano – SP CNPJ 02.685.377/0008–23
SAC 0800 703 0014