Bula do paciente Bula do profissional

Bextra IM/IV
(Bula do profissional de saúde)

LABORATÓRIOS PFIZER LTDA

Atualizado em 07/01/2021

IDENTIFICAÇÃO DO MEDICAMENTO

Bextra® IM/IV
parecoxibe sódico
Injetável 40 mg

FORMA FARMACÊUTICA E APRESENTAÇÃO:

liofilizado1 para solução injetável
Embalagem contendo 10 frascos-ampola

VIA DE ADMINISTRAÇÃO: USO INJETÁVEL POR VIA INTRAVENOSA OU INTRAMUSCULAR
USO ADULTO

COMPOSIÇÃO:

Cada frasco-ampola de Bextra® IM/IV contém:

parecoxibe sódico (equivalente a 40 mg de parecoxibe) 42,36 mg
excipiente q.s.p. 1 frasco-ampola

Excipientes: fosfato de sódio dibásico anidro, ácido fosfóricoa e hidróxido de sódioa.
a para ajuste de pH.

INFORMAÇÕES TÉCNICAS AOS PROFISSIONAIS DE SAÚDE2

INDICAÇÕES

Bextra® IM/IV (parecoxibe sódico) é indicado para a prevenção e tratamento de dor pós-operatória em adultos. Além disso, no tratamento de condições dolorosas no período pós-operatório que requeiram o uso de opioides.

Bextra® IM/IV reduz significativamente o consumo destes medicamentos sem prejuízo da analgesia. Bextra® IM/IV também é indicado no tratamento de cólica renal3 aguda.

RESULTADOS DE EFICÁCIA

Dor pós-operatória moderada a grave

  • O parecoxibe sódico 40 mg, em dose única, é eficaz no tratamento da dor pós-operatória, conforme medido pelo início, magnitude e duração da analgesia; 40 mg é a dose única ou inicial de máxima eficácia.
  • O início e a magnitude da analgesia com doses únicas de parecoxibe sódico 40 mg IV e de cetorolaco 30 ou 60 mg IM foram semelhantes, mas o parecoxibe sódico teve efeito analgésico4 de mais longa duração.
  • O início da analgesia com doses únicas de 40 mg de parecoxibe sódico IV (7–13 minutos) é semelhante ao da morfina 4 mg IV, mas o parecoxibe sódico tem maior eficácia analgésica, conforme medido por PID, alívio da dor e tempo até a medicação de resgate.
  • O parecoxibe sódico 40 mg administrado 1 ou 2 vezes ao dia reduz significativamente o consumo de opiáceos, ao mesmo tempo em que melhora a eficácia analgésica, conforme medido pelo alívio da dor, em pacientes que necessitam de analgesia com opiáceos. Os efeitos poupadores de opiáceos da dose única de parecoxibe sódico 40 mg IV e de doses múltiplas de propacetamol 2 g IV são semelhantes, mas o parecoxibe sódico tem efeito analgésico4 de duração mais longa.

Uso no pré-operatório

  • O parecoxibe sódico 40 mg administrado no pré-operatório (30–45 minutos antes da incisão5 cirúrgica) é eficaz no tratamento da dor pós-operatória; 40 mg IV é a dose de máxima eficácia.
  • 40 mg de parecoxibe sódico IV resultou em melhor qualidade de recuperação no pós-operatório, conforme indicado pela diminuição dos distúrbios relacionados à opiáceos e da interferência da dor nas funções diárias.

Cólica renal3 aguda

A eficácia clínica em cólica renal3 foi demonstrada em estudo randomizado6, duplo-cego e multicêntrico, utilizando parecoxibe 40 mg IV em dose única em comparação com cetoprofeno 100 mg IV. O parecoxibe foi considerado não inferior ao cetoprofeno em eficácia e segurança, apresentando ainda as vantagens associadas à inibição seletiva da COX-2 (rápida infusão endovenosa, sem alteração de função plaquetária, baixo risco de desenvolvimento de eventos adversos gastrointestinais).

Referências

  1. Daniels SE, Grossman EH, Kuss ME, Talwalker S, Hubbard RC. Clin Ther. 2001 Jul;23(7):1018–31. A double-blind, randomized comparision os intramuscularly and intravenously administered parecoxib sodium versus ketorolac and placebo7 in a post-oral surgery pain model. Clin Ther. 2001 Jul;23(7):1018–31.
  2. Barton SF, Langeland FF, Snabes MC, et al. Efficacy and safety of intravenous parecoxib sodium in relieving acute postoperative pain following gynecologic laparotomy surgery. Anesthesiology. 2002;97:306–314.
  3. Bikhazi GB, Snabes MC, Bajwa ZH, Davis DJ, LeComte D, Traylor L, et al. A clinical trial demonstrates the analgesic activity of intravenous parecoxib sodium compared with ketorolac or morphine after gynecologic surgery with laparotomy. Am J Obstet Gynecol. 2004;191:1183–91.
  4. Rassmussen GL, Steckner K, Hogue C, Torri S, Hubbard RC. Intravenous parecoxib sodium for acute pain after orthopedic knee surgery. Am J Orthop. 2002 Jun;31(6):336–43.
  5. Lloyd R, Derry S. Moore RA, McQuay HJ. Intravenous or intramuscular parecoxib for postoperative acute pain in adults. Cochrane Database Syst Rev. 2009;(2):CD004771.
  6. Elseify ZA, et al. Combined parecoxib and I.V. paracetamol provides additional analgesic e-fect with better postoperative satisfaction in patients undergoing anterior cruciate ligament reconstruction. Saudi J Anaesth. 2011;5(1):45–49.
  7. Malan TP Jr, Marsh G, Hakki SI, Grossman E, Traylor L, Hubbard RC. Parecoxib sodium, a parenteral cuclooxygenase-2 selective inhibitor, improves morphine analgesia and is opioid-sparing following total hip arthroplasty. Anesthesiology 2003 Apr;98(4):950–956.
  8. Desjardins PJ, Grossman EH, Kuss ME, Talwalker S, Dhadda S, Baum D, Hubbard RC. The injectable cyclooxygenase-2-specific inhibitor parecoxib sodium has analgesic efficacy when administered preoperatively. Anesth Analg. 2001 Sep;93(3):721–7.
  9. Desjardins PJ, Traylor L, Hubbard RC. Analgesic efficacy or preoperative parecoxib sodium in an orthopedic pain model. J Am Podiatr Med Assoc. 2004 MayJun;94(3):305–14.
  10. Gan TJ, Joshi GP, Viscusi E, et al. Preoperative parenteral parecoxib and follow-up oral valdecoxib reduce lenght of stay and improve quality of patient recovery afeter laparoscopic cholecystectomy surgery. Anesth Analg. 2004;98:1665–1673.
  11. Glina S, Damiao R, Afif-Abdo J, Santa Maria CF, Novoa R, Cairoli CE, Wajsbrot D, Araya G. Efficacy and safety of parecoxib in the treatment of acute renal3 colic: a randomized clinical trial. Int Braz J Urol. 2011 NovDec;37(6):697–705.
  12. Beaussier M, Weickmans H, Paugam C, et al. A randomized, doubleblind comparision between parecoxib sodium and propacetamol for parenteral postoperative analgesia after inguinal hernia8 repair in adult patients. Anesth Analg 2005;100:1309–15.
  13. Joshi GP, Viscusi ER, Gan TJ, et al. Effective treatment of laparoscopic cholecystectomy pain with intravenous followed by oral COX-2 specific inhibitor. Anesth Analg. 2004;98:336–342.

CARACTERÍSTICAS FARMACOLÓGICAS

Propriedades Farmacodinâmicas

O parecoxibe é o pró-fármaco9 de valdecoxibe. O valdecoxibe é um AINEs, que, em modelos animais, apresenta atividades anti-inflamatória, analgésica e antipirética. Acredita-se que o mecanismo de ação de valdecoxibe é a inibição da síntese de prostaglandinas10 mediadas pela inibição da COX-2. Em concentrações plasmáticas terapêuticas em humanos, valdecoxibe não inibe a cicloxigenase 1 (COX-1).

Estudos Clínicos: O parecoxibe tem sido estudado em uma ampla gama de cirurgias maiores e menores. A eficácia do parecoxibe foi estabelecida nos estudos de dor no pós-operatório de cirurgia dentária, ginecológica (histerectomia11), ortopédica (prótese12 de joelho e quadril) e de revascularização do miocárdio13 (vide item 4. Contraindicações). O primeiro efeito analgésico4 perceptível ocorreu em 7 a 13 minutos, com analgesia clinicamente significativa alcançada em 23 a 39 minutos e o efeito máximo foi alcançado dentro de 2 horas após a administração de doses únicas de 40 mg IV ou IM de parecoxibe. A magnitude do efeito analgésico4 da dose de 40 mg foi comparável a do cetorolaco 60 mg IM ou do cetorolaco 30 mg IV. Após uma dose única, a duração da analgesia foi dependente da dose e do modelo de dor clínica, e variou de 6 a mais de 12 horas.

Uso além de 3 dias: A maioria dos ensaios foi projetada para administração de até 3 dias. Os dados de 3 dos 28 ensaios randomizados controlados com placebo7, onde os protocolos permitiram o tratamento de parecoxibe por > 3 dias foram reunidos e analisados, 358 pacientes receberam parecoxibe por > 3 dias e 318 pacientes receberam placebo7 por > 3 dias. Ambos os grupos tinham dados demográficos semelhantes. A duração média (DM) do tratamento foi de 4,1 (0,4) dias para o parecoxibe e 4,2 (0,5) dias para o placebo7, o intervalo foi de 4 a 7 dias para parecoxibe e 4 a 9 dias para o placebo7. A ocorrência de reações adversas (RA) em pacientes que receberam parecoxibe por 4 a 7 dias (duração média de 4 dias) foi baixa após o Dia 3 de tratamento e similar ao placebo7.

Efeitos Poupadores de Opioides: O parecoxibe, nas doses recomendadas, reduziu de forma significativa o consumo de opioides e os efeitos adversos relacionados aos opioides relatados pelos pacientes (fadiga14, sonolência, confusão, dificuldade de concentração, tontura15, náuseas16, constipação17, dificuldade para urinar, coceira, ânsia de vômito18/vômitos19), ao mesmo tempo em que proporcionou maior alívio da dor em comparação com os opioides em monoterapia. Em um estudo placebo7 controlado em cirurgia ortopédica e geral (n=1050), pacientes receberam uma dose inicial parenteral de parecoxibe 40 mg IV seguida de 20 mg duas vezes ao dia por no mínimo 72 horas, além disso, receberam tratamento padrão (standard care) incluindo infusão de opioides suplementar controlada pelo paciente (sulfato de morfina IV). A redução no uso de opioides com o tratamento com o parecoxibe nos Dias 2 e 3 foi de 7,2 mg e 2,8 mg (37% e 28%, respectivamente). A redução no uso de opioides foi acompanhada de reduções significativas nos sintomas20 de angústia relacionados à opioides reportados pelos pacientes, bem como a melhora no alívio da dor em comparação aos opioides em monoterapia. Estudos adicionais em outros ambientes cirúrgicos apresentaram observações similares.

Plaquetas21: Nos estudos clínicos que avaliaram pacientes adultos jovens (18–55 anos) e idosos (65–83 anos), doses únicas e múltiplas por até 7 dias com parecoxibe 20 mg e 40 mg duas vezes ao dia, não apresentaram efeito sobre a agregação plaquetária ou tempo de sangramento. Por comparação, cetorolaco 15 mg e 30 mg em dose única, ou após 5 dias de tratamento, reduziu significativamente a agregação plaquetária e aumentou significativamente o tempo de sangramento. O parecoxibe (40 mg duas vezes ao dias) não apresentou um efeito clinicamente significativo sobre a inibição da função plaquetária mediada pelo ácido acetilsalicílico, e não alterou os efeitos farmacodinâmicos da heparina sobre o Tempo de Tromboplastina22 Parcial ativada (TTPA) ou sobre as plaquetas21, em comparação com o placebo7.

Estudos Gastrointestinais: Em estudos de curta duração (7 dias), a incidência23 de úlceras24 ou erosões gastroduodenais observadas por endoscopia25 em voluntários jovens e idosos saudáveis (≥ 65 anos) que receberam o parecoxibe (5%-21%), embora maior do que a dos que receberam o placebo7 (5%-12%), foi significativamente menor do ponto de vista estatístico do que a incidência23 observada com AINEs (66%-90%).

Estudos de Segurança no Pós-Operatório de Cirurgia de Revascularização do Miocárdio13: Além do relato de eventos adversos de rotina, categorias de eventos pré-especificadas, julgadas por um comitê independente de especialistas, foram examinadas em dois estudos de segurança controlados por placebo7 nos quais os pacientes receberam parecoxibe sódico por pelo menos 3 dias e, em seguida, tiveram a terapia trocada para valdecoxibe oral por uma duração total de 10 a 14 dias. Todos os pacientes receberam o padrão de tratamento de analgesia durante o tratamento. Os pacientes receberam uma baixa dose de ácido acetilsalicílico antes da randomização e ao longo de dois estudos de cirurgia de revascularização do miocárdio13. O primeiro estudo de cirurgia de revascularização do miocárdio13 avaliou pacientes tratados com parecoxibe sódico 40 mg duas vezes ao dia por via intravenosa por um mínimo de 3 dias, seguido de um tratamento com valdecoxibe 40 mg duas vezes ao dia (grupo parecoxibe sódico/valdecoxibe) (n=311) ou placebo7/placebo7 (n=151) em um estudo duplo-cego26 e controlado por placebo7 de 14 dias de duração. Nove categorias pré-especificadas de eventos adversos foram avaliados (acontecimentos cardiovasculares tromboembólicos, pericardite27, início ou exacerbação de insuficiência cardíaca congestiva28, insuficiência29/disfunção renal3, complicações da úlcera30 do trato gastrointestinal superior31, importante sangramento não relacionado a trato gastrointestinal, infecções32, complicações não infecciosas pulmonares e morte). Houve uma incidência23 significativamente maior (p<0,05) de eventos cardiovasculares/tromboembólicos (infarto do miocárdio33, isquemia34, acidente vascular cerebral35, trombose venosa profunda36 e embolia37 pulmonar) detectados no grupo de tratamento parecoxibe/valdecoxibe em comparação com o grupo de tratamento placebo7/placebo7 para o período de administração IV (2,2% e 0,0%, respectivamente) e por todo o período de estudo (4,8% e 1,3%, respectivamente). Complicações da ferida cirúrgica (a maioria envolvendo cortes do esterno38) foram observadas em uma taxa aumentada no tratamento com parecoxibe/valdecoxibe.

No segundo estudo de cirurgia de revascularização do miocárdio13, foram avaliadas quatro categorias de eventos pré-especificados (cardiovascular/tromboembólicos; disfunção renal3/insuficiência renal39; úlcera30/sangramento do trato gastrointestinal superior31; complicação da ferida cirúrgica). Os pacientes foram randomizados nas 24 horas pós-cirurgia de revascularização do miocárdio13: dose inicial de parecoxibe 40 mg IV, em seguida 20 mg IV a cada 12 horas por um mínimo de 3 dias seguido de valdecoxibe VO (20 mg a cada 12 horas) (n=544) pelo período de tratamento restante de 10 dias; placebo7 IV seguido de valdecoxibe VO (n=544); ou placebo7 IV seguido de placebo7 VO (n=548). Uma incidência23 significativamente maior (p=0,033) de eventos da categoria cardiovascular/tromboembólica foi detectada no grupo de tratamento parecoxibe/valdecoxibe (2,0%) em comparação com o grupo de tratamento placebo7/placebo7 (0,5%). O tratamento com placebo7/valdecoxibe também foi associado a uma incidência23 maior de eventos cardiovasculares tromboembólicos versus tratamento com placebo7, porém esta diferença não atingiu significância estatística. Três de seis eventos cardiovasculares tromboembólicos do grupo de tratamento placebo7/valdecoxibe ocorreram durante o período de tratamento com placebo7; estes pacientes não receberam o valdecoxibe. Os eventos pré-especificados que ocorreram com a incidência23 mais alta de todos os três grupos de tratamento envolveram a categoria de complicações da ferida cirúrgica, incluindo infecções32 e alterações da cicatrização do esterno38.

Não houve diferenças significativas entre os tratamentos ativos e o placebo7 para qualquer uma das outras categorias de eventos pré-especificados (disfunção/insuficiência renal39, complicações de úlceras24 do trato gastrintestinal superior40 ou complicações de corte cirúrgico).

O parecoxibe ainda não foi estudado em outros procedimentos de revascularização cardiovascular diferentes do de revascularização do miocárdio13.

Em uma análise de 17 estudos controlados em cirurgias de grande porte, não cardíaca, na qual a maioria dos pacientes foi tratada por 2 dias, os pacientes que receberam o parecoxibe não apresentaram risco aumentado de eventos adversos cardiovasculares em comparação com o placebo7. Incluindo pacientes com nenhum, um ou dois fatores de risco cardiovascular. Esta análise possui cerca de 77% de poder para detectar uma duplicação da taxa histórica de eventos adversos cardiovasculares em pacientes tratados com o parecoxibe.

Cirurgias Gerais: Em um estudo principal de grande porte (N=1050) em cirurgia ortopédica/geral, os pacientes receberam uma dose inicial de parecoxibe 40 mg IV, seguida de 20 mg IV a cada 12 horas por um mínimo de 3 dias seguido de valdecoxibe VO (20 mg a cada 12 horas) (n=525) pelo período de tempo restante de tratamento de 10 dias, ou placebo7 IV seguido de placebo7 VO (n=525). Não houve diferenças significativas no perfil de segurança global, incluindo as quatro pré-específica categoria descrita acima pelo segundo estudo de revascularização do miocárdio13 (cardiovascular/tromboembólicos; disfunção renal3/insuficiência renal39; úlcera30/sangramento do trato gastrointestinal superior31; complicação da ferida cirúrgica) para parecoxibe sódico/valdecoxibe em comparação com o tratamento placebo7 nestes pacientes pós-cirúrgicos.

Propriedades Farmacocinéticas

Após administração por injeção41 IV ou IM, parecoxibe é rapidamente convertido em valdecoxibe, a substância farmacologicamente ativa, por hidrólise enzimática no fígado42.

Absorção: A exposição de valdecoxibe após dose única de parecoxibe, como medido tanto pela área sob a curva (AUC43) quanto pela concentração máxima (Cmáx), é quase linear na faixa de doses clínicas. A AUC43 e a Cmáx após duas administrações diárias é linear até 50 mg IV e 20 mg IM. O estado de equilíbrio das concentrações plasmáticas de valdecoxibe foi atingido em 4 dias com o esquema posológico de 2 vezes ao dia. Após dose única de 20 mg de parecoxibe sódico por via IV e IM, a Cmáx de valdecoxibe é atingida em aproximadamente 30 minutos e 1 hora, respectivamente. Exposição de valdecoxibe foi similar em relação a AUC43 e Cmáx após administração IV e IM. Exposição de parecoxibe foi similar após administração IV ou IM em relação à AUC43. A Cmáx média de parecoxibe após administração IM foi menor comparado à IV em bolus44, que é atribuído à absorção extravascular45 mais lenta após administração IM. Essas reduções não foram consideradas clinicamente importantes uma vez que a Cmáx de valdecoxibe é comparável após administração IM e IV de parecoxibe sódico.

Distribuição: O volume de distribuição de valdecoxibe depois de sua administração IV é de aproximadamente 55 litros. A ligação às proteínas46 plasmáticas é de aproximadamente 98% na faixa de concentração) atingida com a máxima dose recomendada de 80 mg/dia. O valdecoxibe, mas não parecoxibe, difunde-se extensivamente para o interior dos eritrócitos47.

Metabolismo48: O parecoxibe é rápida e quase completamente convertido em valdecoxibe e ácido propiônico in vivo com meia-vida plasmática de aproximadamente 22 minutos. A eliminação do valdecoxibe é extensivamente por metabolização hepática49 envolvendo vias múltiplas, incluindo citocromo P-450 (CYP-isoenzimas 3A4 e CYP2C9) e glicuronidação (cerca de 20%) do radical sulfonamida. Identificou-se um metabólito50 do valdecoxibe (forma hidroxilada pela via do CYP-450) no plasma51 humano, que é ativo como um inibidor da COX-2. Ele representa cerca de 10% da concentração de valdecoxibe. Por causa da concentração reduzida desse composto, sugere-se que ele não contribua de forma clinicamente significativa para os efeitos da administração de doses terapêuticas de parecoxibe sódico.

Excreção: O valdecoxibe é eliminado por metabolismo48 hepático com menos de 5% da dose excretada inalterada na urina52. Não se detecta parecoxibe inalterado na urina52 e apenas pequena quantidade é detectada nas fezes. Cerca de 70% da dose é excretada na urina52 como metabólitos53 inativos. O clearance plasmático (CLp) de valdecoxibe é de aproximadamente 6 L/h. A meia-vida de eliminação (T½) de valdecoxibe após administração IV ou IM de parecoxibe sódico é de aproximadamente 8 horas.

CONTRAINDICAÇÕES

Bextra® IM/IV é contraindicado nas seguintes situações: pacientes com hipersensibilidade conhecida ao parecoxibe e a outros componentes da fórmula; pacientes que demonstraram reações do tipo alérgicas às sulfonamidas; pacientes que tenham tido asma54, urticária55 ou reações alérgicas depois do uso de ácido acetilsalicílico, AINEs ou outros inibidores específicos da COX-2; pacientes em tratamento da dor pós-operatória imediatamente após cirurgia de revascularização do miocárdio13 (CABG) e não deve ser usado nesses cenários.

ADVERTÊNCIAS E PRECAUÇÕES

Administração que não seja IV ou IM

Modos de administração que não sejam IV ou IM (por exemplo, intra-articular, intratecal) não foram estudados e não devem ser usados.

Efeitos cardiovasculares

Inibidores COX-2, classe da qual o parecoxibe faz parte, estão associados com o aumento do risco de eventos adversos cardiovasculares e trombóticos56 quando administrados por muito tempo. O aumento relativo desse risco parece ser similar naqueles com ou sem doença CV conhecida ou fatores de risco CV. Entretanto, pacientes com doença cardiovascular conhecida ou fatores de risco CV podem estar sob um risco maior em relação à incidência23 absoluta, devido ao aumento da taxa basal. A exata magnitude do risco associado com uma dose única ainda não foi determinada, assim como a exata duração da terapia associada com risco aumentado. Dois estudos separados sobre a cirurgia de revascularização do miocárdio13 (CABG) mostraram que pacientes recebendo parecoxibe por no mínimo 3 dias seguidos e valdecoxibe via oral (o metabólito50 ativo do parecoxibe) por 7 a 14 dias, apresentaram aumento da incidência23 de eventos cardiovasculares e tromboembólicos (por ex. infarto do miocárdio33 e acidente vascular cerebral35) comparados com aqueles recebendo placebo7 (vide item 3. Características Farmacológicas). Bextra® IM/IV é, portanto, contraindicado, para o tratamento de dor pós-operatória imediata seguida de cirurgia CABG.

Efeitos Gastrointestinais (GI)

Em pacientes tratados com parecoxibe, ocorreu hemorragia57, ulceração58 ou perfuração do TGI superior. Os pacientes sob maior risco de desenvolvimento de complicação gastrintestinais com AINEs são os idosos, aqueles com doença cardiovascular ou pacientes com história ou doença gastrointestinal ativa, como ulceração58, sangramento ou condições inflamatórias; ou pacientes que utilizam ácido acetilsalicílico concomitantemente. A classe dos AINEs também está associada a complicações gastrointestinais aumentadas quando co-administrada com corticosteroides, inibidores seletivos de recaptação da serotonina, outros antiagregantes plaquetários, outros AINEs ou pacientes que ingiram álcool, no entanto, não há dados clínicos específicos para parecoxibe.

Efeitos na Pele59

O valdecoxibe, a parte ativa do parecoxibe, contém o radical sulfonamida e em pacientes com história conhecida de alergia60 à sulfonamidas pode aumentar o risco de reações dermatológicas. Pacientes sem história prévia de alergia60 a sulfonamidas pode também estar sob risco de apresentar reações cutâneas61 graves. Foram relatadas reações dermatológicas graves, incluindo eritema multiforme62 e síndrome de Stevens-Johnson63, através da vigilância pós-comercialização em pacientes que receberam Bextra® IM/IV. Também foi relatado necrólise epidérmica tóxica64, além de eritema multiforme62 e síndrome de Stevens-Johnson63, através da vigilância pós-comercialização em pacientes que receberam valdecoxibe. Foram relatadas fatalidades devido à síndrome de Stevens-Johnson63 e necrólise epidérmica tóxica64 com valdecoxibe e esses desfechos não podem ser descartados com o uso de Bextra® IM/IV. Os pacientes parecem estar sob um risco maior para esses eventos durante o início do tratamento; com o início dos eventos ocorrendo, na maioria dos casos, dentro das duas primeiras semanas de tratamento. Bextra® IM/IV deve ser interrompido ao primeiro sinal65 de erupção66 cutânea67 (rash68), lesões69 na mucosa70 ou qualquer outro indicativo de hipersensibilidade. Reações dermatológicas graves também foram relatadas com outros inibidores da COX-2 durante a experiência pós-comercialização. A frequência desses eventos parece ser maior para valdecoxibe quando comparados a outros agentes da COX-2.

Reações Anafilactoides

Foram relatadas reações de hipersensibilidade (reações anafiláticas71 e angioedema72) durante a experiência pós-comercialização com valdecoxibe e Bextra® IM/IV (vide item 9. Reações Adversas). Essas reações ocorreram em pacientes com e sem história de reações alérgicas a sulfonamidas (vide item 4. Contraindicações).

Hipotensão73 severa

Casos de hipotensão73 severa logo após a administração de parecoxibe foram relatados na experiência pós-comercialização com parecoxibe. Alguns destes casos têm ocorrido sem outros sinais74 de anafilaxia75. O profissional de saúde2 deve estar preparado para tratar a hipotensão73 severa.

Uso com anticoagulantes76 orais

 O uso concomitante de AINEs com anticoagulantes76 orais aumenta o risco de sangramento. Anticoagulantes76 orais incluem varfarina/tipo cumarina e modernos anticoagulantes76 orais (p. ex., apixabana, dabigatran e rivaroxabana). A coadministração de parecoxibe e varfarina causou um pequeno aumento da área sob a curva (AUC43) da varfarina e também do tempo de protrombina77 (medido pelo International Normalized Ratio – INR). Embora os valores médios do INR tenham aumentado pouco com a coadministração de Bextra® IM/IV, a variabilidade diária individual dos valores do INR foi aumentada. A atividade anticoagulante78 deve ser monitorada, particularmente durante os primeiros dias, após o início do tratamento com Bextra® IM/IV em pacientes que estejam em uso de varfarina ou agentes similares, uma vez que estes pacientes apresentam um risco aumentado de complicações hemorrágicas79.

Hipertensão80

Assim como com todos os AINEs, Bextra® IM/IV pode levar ao surgimento de uma nova hipertensão80 ou piora da hipertensão80 preexistente, o que pode contribuir para o aumento da incidência23 de eventos cardiovasculares. AINEs, incluindo parecoxibe, devem ser usados com precaução em pacientes com hipertensão80. A pressão sanguínea deve ser monitorada cuidadosamente durante o início e ao longo de toda terapia com Bextra® IM/IV.

Retenção de Líquido e Edema81

Como acontece com outros fármacos conhecidos por inibir a síntese de prostaglandinas10, observaram-se retenção de líquido e edema81 em alguns pacientes em uso de Bextra® IM/IV. Portanto, Bextra® IM/IV deve ser usado com cautela em pacientes com função cardíaca comprometida, edema81 preexistente ou outras condições que predisponham à, ou sejam agravadas, pela retenção de líquido, incluindo pacientes em tratamento com diuréticos82 ou então com risco de hipovolemia83.

Efeitos Renais

Foi relatada insuficiência renal39 aguda durante a experiência pós-comercialização em pacientes recebendo Bextra® IM/IV (vide item 9. Reações Adversas). Pacientes com doença renal3 avançada em tratamento com Bextra® IM/IV devem ter a função renal3 cuidadosamente monitorada (vide item 8. Posologia e Modo de Usar). Deve-se ter cuidado ao se iniciar o tratamento com Bextra® IM/IV em pacientes com desidratação84. É aconselhável reidratar os pacientes primeiro e, em seguida, iniciar o tratamento com Bextra® IM/IV.

Efeitos Hepáticos

Pacientes com insuficiência hepática85 grave (Classe C de Child-Pugh) não foram estudados. O uso de Bextra® IM/IV em pacientes com insuficiência hepática85 grave não é recomendado. Bextra® IM/IV deve ser utilizado com cautela quando administrado a pacientes com insuficiência hepática85 moderada (Classe B de Child-Pugh) e iniciado na menor dose recomendada (vide item 8. Posologia e Modo de Usar). Durante o tratamento com Bextra® IM/IV, qualquer paciente com sinais74 e/ou sintomas20 sugestivos de insuficiência hepática85, ou que tenha apresentado uma prova de função hepática49 anormal, deve ser monitorado cuidadosamente quanto ao desenvolvimento de uma reação hepática49 mais grave.

Geral

Por reduzir a inflamação86, Bextra® IM/IV pode diminuir a utilidade de sinais74 diagnósticos, como febre87, na detecção de infecções32. O uso concomitante de Bextra® IM/IV com outros AINEs não específicos deve ser evitada.

Populações especiais

Uso em Crianças: Não foram avaliadas a segurança e a eficácia em indivíduos menores de 18 anos.

Fertilidade, Gravidez88 e Lactação89

Com base no mecanismo de ação, o uso de AINEs pode retardar ou impedir a ruptura dos folículos ovarianos, o que tem sido associado com a infertilidade90 reversível em algumas mulheres. Em mulheres que têm dificuldade em engravidar ou que estão sob investigação de infertilidade90, a retirada de AINEs, incluindo Bextra® IM/IV, deve ser considerada.

Não foi evidenciada teratogenicidade em estudos em ratos e coelhos. Estudos em ratos em doses maternalmente tóxicas e estudos em coelhos na dose máxima avaliável não revelaram efeitos embriotóxicos além de perda pós-implantação, que foi observada com outros fármacos que inibem a síntese de prostaglandina91. Não há estudos em mulheres grávidas. Bextra® IM/IV só deve ser usado durante a gravidez88 se o benefício potencial para a mãe justificar o risco potencial para o feto92. Assim como com outros medicamentos que inibem a síntese de prostaglandinas10, deve-se evitar o uso de Bextra® IM/IV no último trimestre de gestação, uma vez que ele pode causar inércia uterina e fechamento prematuro do canal arterial93. A inibição da síntese de prostaglandinas10 pode afetar negativamente a gravidez88. Dados de estudos epidemiológicos sugerem um risco aumentado de aborto espontâneo após o uso de inibidores da síntese de prostaglandinas10 no início da gravidez88. Em animais, a administração de inibidores da síntese de prostaglandinas10 tem demonstrado aumento na perda pré e pós-implantação.

Se usado durante o segundo ou terceiro trimestre da gravidez88, os AINEs podem causar disfunção renal3 fetal que pode resultar na redução do volume de líquido amniótico94 ou oligoidrâmnio em casos graves. Tais efeitos podem ocorrer logo após o início do tratamento e são geralmente reversíveis. As mulheres grávidas utilizando parecoxibe devem ser cuidadosamente monitoradas quanto ao volume de líquido amniótico94.

Bextra® IM/IV é um medicamento classificado na categoria C de risco de gravidez88. Portanto, este medicamento não deve ser utilizado por mulheres grávidas sem orientação médica ou do cirurgião-dentista.

Bextra® IM/IV e seu metabólito50 ativo são excretados no leite de ratas. A administração de uma dose única de parecoxibe a lactantes95 resultou na transferência de uma porção relativamente pequena de parecoxibe e de seu metabólito50 ativo ao leite materno, o que por sua vez resultou em uma dose relativamente pequena para o lactente96 (menos de 1% da dose aplicada à mãe, com os devidos ajustes de peso). Por causa do potencial de reações adversas em crianças lactentes97 devido ao Bextra® IM/IV, deve-se decidir entre suspender o aleitamento ou o tratamento, levando em consideração a importância do fármaco9 para a mãe.

Efeitos na habilidade de dirigir e usar máquinas

Não foi estudado o efeito de Bextra® IM/IV sobre a capacidade de dirigir ou de operar máquinas.

INTERAÇÕES MEDICAMENTOSAS

Geral

Os estudos de interação medicamentosa foram realizados tanto com Bextra® IM/IV quanto com valdecoxibe, a forma ativa do fármaco9. Em humanos, parecoxibe sofre extenso metabolismo48 hepático envolvendo as isoenzimas P450 3A4 e 2C9, e vias P450-independentes (por ex., glicuronidação). A administração concomitante de parecoxibe com inibidores conhecidos da CYP3A4 e da 2C9 pode resultar em aumento da AUC43 de parecoxibe.

Específicas

  • interação com varfarina e agentes similares: vide item 5. Advertências e Precauções.
  • fluconazol e cetoconazol: a área sob a curva (AUC43) do valdecoxibe aumentou em 62% quando este foi administrado com fluconazol, um inibidor da CYP2C9, e em 38% quando administrado com cetoconazol, um inibidor da CYP3A4. Nos pacientes que estejam recebendo tratamento com fluconazol, Bextra® IM/IV deve ser administrado na menor dose recomendada. Não é necessário ajuste de dose em uso concomitante com cetoconazol (vide item 8. Posologia e Modo de Usar).
  • anti-hipertensivos incluindo inibidores da ECA, antagonistas da angiotensina II, betabloqueadores e diuréticos82: inibição de prostaglandinas10 pode diminuir o efeito dos inibidores da enzima98 conversora de angiotensina (ECA), antagonistas da angiotensina II, betabloqueadores e diuréticos82. Essa interação deve ser levada em consideração em pacientes usando Bextra® IM/IV concomitantemente com inibidores da ECA, antagonistas de angiotensina II, betabloqueadores e diuréticos82.

Em pacientes idosos com depleção99 de volume (incluindo aqueles em tratamento com diurético100), ou com função renal3 comprometida, a coadministração de AINEs, incluindo inibidores seletivos COX-2, com inibidores da ECA e/ou antagonistas da angiotensina II, pode resultar na deterioração da função renal3, incluindo uma possível insuficiência renal39 aguda. Estes efeitos são geralmente reversíveis.

Desse modo, a administração concomitante desses medicamentos deve ser realizada com cuidado. Os pacientes devem receber hidratação adequada e a necessidade de monitoração da função renal3 deve ser avaliada no início do tratamento concomitante e periodicamente desde então.

  • diuréticos82: estudos clínicos demonstraram que AINEs, em alguns pacientes, podem reduzir o efeito natriurético da furosemida e tiazídicos pela inibição da síntese renal3 de prostaglandinas10.
  • ciclosporina: devido a seu efeito sobre prostaglandinas10 renais, AINEs podem aumentar o risco de nefrotoxicidade101 com a ciclosporina.
  • metotrexato: foi conduzido um estudo de interação farmacocinética usando valdecoxibe e metotrexato e não foram encontradas interações clinicamente importantes. No entanto, é aconselhado cuidado quando o metotrexato for administrado concomitantemente com AINEs, pois a administração de AINE pode resultar em aumento dos níveis plasmáticos de metotrexato.
  • lítio: valdecoxibe causou reduções significativas no clearance sérico do lítio (25%) e no clearance renal3 (30%) com uma área sob a curva sérica 34% maior em relação ao lítio isolado. A concentração sérica de lítio deve ser cuidadosamente monitorada ao se iniciar ou ao se modificar o tratamento com parecoxibe em pacientes que já recebam lítio.
  • contraceptivos orais (etinilestradiol/noretindrona): foram realizados estudos de interação entre valdecoxibe oral (comprimidos) e contraceptivos orais (etinilestradiol/noretindrona) e nenhum evento adverso sério ou significativo foi relatado. Neste estudo foram administrados 40 mg de valdecoxibe oral 2 vezes ao dia em conjunto com um ciclo de 35 dias de Ortho Novum 1/35® (doses de 35 µg de etinilestradiol e 1 mg de noretindrona). Isto resultou em um aumento de 34% e 20% na concentração AUC43 de etinilestradiol e noretindrona, respectivamente. Não houve evidência de aumento ou pico de LH ou FSH pré-ovulatório. Não houve perda da eficácia do contraceptivo oral. Não foram relatados eventos adversos relacionados à trombose102 venosa.
  • outros: foram realizados estudos de interação entre Bextra® IM/IV e midazolam oral ou IV, heparina, propofol, fentanila e alfentanila. Foram também realizados estudos de interação entre valdecoxibe e glibenclamida (gliburida), contraceptivos orais (etinilestradiol/noretindrona), fenitoína, omeprazol e diazepam. Nenhuma interação clinicamente importante foi observada nesses estudos.

Bextra® IM/IV pode ser coadministrado com analgésicos103 opioides. Em estudos clínicos, a dose diária requerida de opioides (conforme necessidade – PRN) foi significativamente reduzida quando coadministrada com Bextra® IM/IV.

Não foram realizados estudos formais de interação entre parecoxibe e agentes anestésicos inalatórios, tais como óxido nitroso e isoflurano. No entanto, não há evidência de interação medicamentosa em estudos clínicos. Bextra® IM/IV não tem efeito sobre a inibição da agregação plaquetária mediada pelo ácido acetilsalicílico. Devido à ausência de efeitos plaquetários, Bextra® IM/IV não substitui ácido acetilsalicílico como profilaxia cardiovascular.

CUIDADOS DE ARMAZENAMENTO DO MEDICAMENTO

Cuidados de conservação

Bextra® IM/IV deve ser conservado em temperatura ambiente (entre 15 e 30°C), protegido da luz. Não refrigerar. Pode ser utilizado por 24 meses a partir da data de fabricação.

Bextra® IM/IV deve ser utilizado no período de 24 horas após a reconstituição, desde que armazenado em temperatura ambiente (entre 15 e 30 ºC) e protegido da luz. Após esse período, deve ser descartado. Não refrigerar ou congelar o produto reconstituído.

Número de lote e datas de fabricação e validade: vide embalagem. Não use medicamento com o prazo de validade vencido. Guarde-o em sua embalagem original.

Características físicas e organolépticas do produto

Características físicas e organolépticas: pó liofilizado1 na forma de um sólido branco a esbranquiçado.

Após a reconstituição e antes da administração, Bextra® IM/IV deve ser inspecionado visualmente. O produto não deve ser utilizado se for observada descoloração, turvação ou presença de partículas.

Antes de usar, observe o aspecto do medicamento.

TODO MEDICAMENTO DEVE SER MANTIDO FORA DO ALCANCE DAS CRIANÇAS.

POSOLOGIA E MODO DE USAR

Bextra® IM/IV pode ser administrado por via IV ou IM em dose única ou em dose múltipla em regime regular ou quando necessário. Após o início do tratamento, a dose pode ser ajustada com base na resposta do paciente. O tempo de duração do tratamento não deve exceder a 5 dias. Bextra® IM/IV só é indicado para pacientes104 que precisam de terapia parenteral e para aqueles em que um benefício similar não pode ser obtido com terapia oral alternativa. É recomendado que os pacientes sejam transferidos para a terapia oral alternativa assim que indicado clinicamente. Como o risco de doenças cardiovasculares105 (CV) associadas a inibidores específicos da ciclooxigenase-2 (COX-2) pode aumentar com a dose e duração da exposição, deve ser usada a menor duração possível e a dose efetiva diária mais baixa. No entanto, a relevância desta descoberta para o uso de curto prazo de parecoxibe no cenário pós-operatório não foi avaliada.

Cólica renal3 aguda: A dose única recomendada é de 40 mg por via IV.

Prevenção da Dor Pós-operatória: A dose recomendada na administração pré-operatória é de 40 mg IM ou IV (preferencialmente IV), 30 a 45 minutos antes do procedimento cirúrgico. Pode ser necessário continuar o tratamento com Bextra® IM/IV no pós-operatório para adequar o efeito analgésico4.

Analgesia Imediata para dor pós-operatória: A dose única ou inicial recomendada para tratamento de dor pós-operatória é de 40 mg por via IM ou IV.

Manutenção da Analgesia: Após a prevenção da dor pós-operatória ou da obtenção da analgesia inicial, pode-se repetir o uso de Bextra® IM/IV com 20 mg ou 40 mg a cada 6 a 12 horas. A dose diária máxima é de 80 mg por via IM ou IV.

Uso Concomitante com Analgésicos103 Opioides: Analgésicos103 opioides podem ser usados concomitantemente com parecoxibe na dose descrita acima. Em estudos clínicos, a necessidade diária por opioides foi reduzida significativamente (20%-40%) quando coadministrados com Bextra® IM/IV. O melhor efeito é obtido quando Bextra® IM/IV é dado antes da administração do opioide. Em todas as avaliações clínicas Bextra® IM/IV foi administrado a uma dose fixa com intervalos de dose fixas considerando que os opioides foram administrados conforme necessidade.

Populações Especiais

Geriátrica: O ajuste da dose em idosos geralmente não é necessário. No entanto, em idosos pesando menos de 50 kg, deve-se iniciar o tratamento com metade da dose de Bextra® IM/IV usualmente recomendada. Pacientes com menos de 50 kg, a dose diária recomendada deve ser reduzida para 40 mg.

Pediátrica: Não foram avaliadas a segurança e a eficácia em indivíduos menores de 18 anos.

Insuficiência hepática85: Não é necessário ajustar a dose para pacientes104 com insuficiência hepática85 leve (Classe A de Child-Pugh). O tratamento com Bextra® IM/IV deve ser iniciado com a menor dose recomendada em pacientes com insuficiência hepática85 moderada (Classe B de Child-Pugh). Pacientes com insuficiência hepática85 grave (Classe C de Child-Pugh) não foram estudados, portanto, não se recomenda o uso de parecoxibe nesses pacientes.

Insuficiência renal39: Em pacientes com insuficiência renal39 grave (clearance de creatinina106 < 30 mL/minuto) ou em pacientes predispostos à retenção hídrica, Bextra® IM/IV deve ser iniciado com a menor dose recomendada e a função renal3 do paciente deve ser monitorizada.

Coadministração com fluconazol: quando Bextra® IM/IV é coadministrado com fluconazol deve ser utilizada a menor dose recomendada de Bextra® IM/IV.

Administração

A injeção41 in bolus44 pode ser administrada diretamente na veia ou numa via IV existente (vide “Compatibilidade e Incompatibilidades”). A injeção41 IM deve ser administrada lenta e profundamente no interior do músculo.

Instruções de Uso

Bextra® IM/IV deve ser reconstituído antes do uso. O produto não contém conservantes e sua preparação exige técnica asséptica. Recomenda-se reconstituir Bextra® IM/IV (frascos de 40 mg) com 2 mL de solução IM/IV de cloreto de sódio a 0,9%. Os seguintes diluentes também podem ser utilizados para a reconstituição de Bextra® IM/IV: solução bacteriostática de cloreto de sódio a 0,9%, solução de glicose107 a 5%, solução de glicose107 a 5% com cloreto de sódio a 0,45%. Não se recomenda para a reconstituição o uso de solução de Ringer lactato108 ou solução de glicose107 a 5% em Ringer lactato108, pois ocorrerá a precipitação do fármaco9. Não se recomenda o uso de água para injetáveis para a reconstituição de Bextra® IM/IV, uma vez que a solução resultante não é isotônica109.

Compatibilidades e Incompatibilidades

Após a reconstituição com diluente adequado (vide “Instruções de uso”), Bextra® IM/IV pode ser injetado através de uma via de infusão IV, usada para as soluções: solução injetável de cloreto de sódio a 0,9%; solução de glicose107 a 5%; solução de Ringer lactato108; solução de glicose107 a 5% com cloreto de sódio a 0,45%. Não se recomenda a injeção41 em via de administração intravenosa com solução de glicose107 a 5% em Ringer lactato108 ou outras soluções IV não listadas acima, pois isso pode causar a precipitação da solução. Bextra® IM/IV não deve ser misturado a qualquer outro medicamento para administração na mesma seringa110. Não injetar Bextra® IM/IV numa via de infusão IV de qualquer outro fármaco9. A via IV deve ser adequadamente limpa antes e após a injeção41 de parecoxibe com uma solução de compatibilidade conhecida (vide “Instruções de Uso”).

REAÇÕES ADVERSAS

Estudos Clínicos

As seguintes reações adversas foram relatadas por pacientes que receberam Bextra® IM/IV (n = 5.402) em 28 estudos placebo7-controlados.

Eventos com incidência23 ≥ 10%:

  • Gastrointestinal: náusea111.

Eventos com incidência23 ≥ 1% e < 10%:

  • Gastrointestinal: dor abdominal, constipação17, dispepsia112, vômito18.
  • Geral: edema81 periférico.
  • Infecções32 e infestações: osteíte alveolar (por deslocamento do coágulo113 sanguíneo expondo o osso após extração dentária).
  • Sistema Nervoso114: tontura15.
  • Psiquiátrico: insônia.
  • Renal3 e Urinário: oligúria115.
  • Pele e tecido subcutâneo116: suor aumentado, prurido117.
  • Vascular118: hipotensão73.

Eventos com incidência23 ≥ 0,5% e < 1%:

  • Gastrointestinal: boca119 seca, flatulência.
  • Musculoesquelético e tecido conjuntivo120: dor nas costas121.
  • Cardíaco: bradicardia122.
  • Infecções32 e infestações: faringite123.
  • Pele e tecido subcutâneo116: rash68.
  • Vascular118: hipertensão80.

Eventos com incidência23 < 0,5%:

  • Cardíaco: infarto do miocárdio33.
  • Ouvido e labirinto124: dor de ouvido.
  • Gastrintestinal: esofagite125, refluxo gastroesofágico126, diminuição dos ruídos hidroaéreos, pancreatite127, inchaço128 perioral.
  • Geral: dor no local da injeção41, reação no local da injeção41, astenia129. Sistema imune130: reação anafilactoide131.
  • Laboratorial: aumento da ureia132 nitrogenada sanguínea, aumento da creatina fosfoquinase, aumento da creatinina106, aumento de HDL133.
  • Dano, envenenamento e complicações de procedimento: complicações de pele59 pós-operatórias.
  • Metabolismo48 e nutrição134: anorexia135, hiperglicemia136.
  • Musculoesquelético e tecido conjuntivo120: artralgia137.
  • Sistema Nervoso114: distúrbio cerebrovascular.
  • Psiquiátrico: agitação.
  • Renal3 e urinário: insuficiência renal39 aguda.
  • Respiratório, torácico e mediastinal: embolismo138 pulmonar.
  • Pele e tecido subcutâneo116: equimose139, urticária55.
  • Vascular118: hipertensão80 agravada, hipotensão73 postural.

Após cirurgia de revascularização do miocárdio13, pacientes que receberam Bextra® IM/IV tiveram um maior risco de desenvolverem reações adversas, como reações cardiovasculares/tromboembólicas (por ex., infarto do miocárdio33 e acidente vascular cerebral35), infecções32 cirúrgicas ou complicações da cicatrização da ferida do esterno38.

Experiência Pós-Comercialização

Na experiência pós-comercialização, foram relatados os seguintes eventos adversos raros e graves em associação ao uso de Bextra® IM/IV: colapso140 circulatório, eritema multiforme62, síndrome de Stevens-Johnson63, insuficiência renal39 e reações de hipersensibilidade incluindo anafilaxia75 e angioedema72 (vide item 5. Advertências e Precauções). Na experiência pós-comercialização, além de reação adversa cutânea67 grave, eritema multiforme62 e da síndrome141 de Stevens Johnson, necrólise epidérmica tóxica64 foram relatadas durante o uso de valdecoxibe e não podem ser descartadas para o Bextra® IM/IV.

Em casos de eventos adversos, notifique ao Sistema de Notificações em Vigilância Sanitária – NOTIVISA ou à Vigilância Sanitária Estadual ou Municipal.

SUPERDOSE

A experiência clínica com superdose é limitada. Não se observaram sintomas20 de superdose com uma única dose IV de até 200 mg de Bextra® IM/IV em indivíduos saudáveis. Doses de Bextra® IM/IV de 50 mg IV, 2 vezes ao dia (100 mg/dia) por 7 dias não resultaram em sinais74 de toxicidade142. Em caso de suspeita de superdose, cuidados médicos apropriados de suporte devem ser realizados. É pouco provável que a diálise143 seja um método eficiente de remoção do fármaco9 devido à sua alta ligação proteica.

Em caso de intoxicação ligue para 0800 722 6001, se você precisar de mais orientações.

DIZERES LEGAIS


USO RESTRITO A HOSPITAIS
VENDA SOB PRESCRIÇÃO MÉDICA
SÓ PODE SER VENDIDO COM RETENÇÃO DA RECEITA
 

MS - 1.0216.0137
Farmacêutica Responsável: Adriana L. N. Heloany- CRF-SP Nº 21250

Registrado por:
Laboratórios Pfizer Ltda.
Rodovia Presidente Castelo Branco, n° 32501, km 32,5
CEP 06696–000 - Itapevi – SP
CNPJ nº 46.070.868/0036–99

Fabricado por:
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Importado e Embalado por:
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SAC 0800 7701575

Antes de consumir qualquer medicamento, consulte seu médico (http://www.catalogo.med.br).

Complementos

1 Liofilizado: Submetido à liofilização, que é a desidratação de substâncias realizada em baixas temperaturas, usada especialmente na conservação de alimentos, em medicamentos, etc.
2 Saúde: 1. Estado de equilíbrio dinâmico entre o organismo e o seu ambiente, o qual mantém as características estruturais e funcionais do organismo dentro dos limites normais para sua forma de vida e para a sua fase do ciclo vital. 2. Estado de boa disposição física e psíquica; bem-estar. 3. Brinde, saudação que se faz bebendo à saúde de alguém. 4. Força física; robustez, vigor, energia.
3 Renal: Relacionado aos rins. Uma doença renal é uma doença dos rins. Insuficiência renal significa que os rins pararam de funcionar.
4 Analgésico: Medicamento usado para aliviar a dor. As drogas analgésicas incluem os antiinflamatórios não-esteróides (AINE), tais como os salicilatos, drogas narcóticas como a morfina e drogas sintéticas com propriedades narcóticas, como o tramadol.
5 Incisão: 1. Corte ou golpe com instrumento cortante; talho. 2. Em cirurgia, intervenção cirúrgica em um tecido efetuada com instrumento cortante (bisturi ou bisturi elétrico); incisura.
6 Estudo randomizado: Ensaios clínicos comparativos randomizados são considerados o melhor delineamento experimental para avaliar questões relacionadas a tratamento e prevenção. Classicamente, são definidos como experimentos médicos projetados para determinar qual de duas ou mais intervenções é a mais eficaz mediante a alocação aleatória, isto é, randomizada, dos pacientes aos diferentes grupos de estudo. Em geral, um dos grupos é considerado controle - o que algumas vezes pode ser ausência de tratamento, placebo, ou mais frequentemente, um tratamento de eficácia reconhecida. Recursos estatísticos são disponíveis para validar conclusões e maximizar a chance de identificar o melhor tratamento. Esses modelos são chamados de estudos de superioridade, cujo objetivo é determinar se um tratamento em investigação é superior ao agente comparativo.
7 Placebo: Preparação neutra quanto a efeitos farmacológicos, ministrada em substituição a um medicamento, com a finalidade de suscitar ou controlar as reações, geralmente de natureza psicológica, que acompanham tal procedimento terapêutico.
8 Hérnia: É uma massa circunscrita formada por um órgão (ou parte de um órgão) que sai por um orifício, natural ou acidental, da cavidade que o contém. Por extensão de sentido, excrescência, saliência.
9 Fármaco: Qualquer produto ou preparado farmacêutico; medicamento.
10 Prostaglandinas: É qualquer uma das várias moléculas estruturalmente relacionadas, lipossolúveis, derivadas do ácido araquidônico. Ela tem função reguladora de diversas vias metabólicas.
11 Histerectomia: Cirurgia através da qual se extrai o útero. Pode ser realizada mediante a presença de tumores ou hemorragias incontroláveis por outras formas. Quando se acrescenta à retirada dos ovários e trompas de Falópio (tubas uterinas) a esta cirurgia, denomina-se anexo-histerectomia.
12 Prótese: Elemento artificial implantado para substituir a função de um órgão alterado. Existem próteses de quadril, de rótula, próteses dentárias, etc.
13 Miocárdio: Tecido muscular do CORAÇÃO. Composto de células musculares estriadas e involuntárias (MIÓCITOS CARDÍACOS) conectadas, que formam a bomba contrátil geradora do fluxo sangüíneo. Sinônimos: Músculo Cardíaco; Músculo do Coração
14 Fadiga: 1. Sensação de enfraquecimento resultante de esforço físico. 2. Trabalho cansativo. 3. Redução gradual da resistência de um material ou da sensibilidade de um equipamento devido ao uso continuado.
15 Tontura: O indivíduo tem a sensação de desequilíbrio, de instabilidade, de pisar no vazio, de que vai cair.
16 Náuseas: Vontade de vomitar. Forma parte do mecanismo complexo do vômito e pode ser acompanhada de sudorese, sialorréia (salivação excessiva), vertigem, etc .
17 Constipação: Retardo ou dificuldade nas defecações, suficiente para causar desconforto significativo para a pessoa. Pode significar que as fezes são duras, difíceis de serem expelidas ou infreqüentes (evacuações inferiores a três vezes por semana), ou ainda a sensação de esvaziamento retal incompleto, após as defecações.
18 Vômito: É a expulsão ativa do conteúdo gástrico pela boca. Pode ser classificado como: alimentar, fecalóide, biliar, em jato, pós-prandial. Sinônimo de êmese. Os medicamentos que agem neste sintoma são chamados de antieméticos.
19 Vômitos: São a expulsão ativa do conteúdo gástrico pela boca. Podem ser classificados em: alimentar, fecalóide, biliar, em jato, pós-prandial. Sinônimo de êmese. Os medicamentos que agem neste sintoma são chamados de antieméticos.
20 Sintomas: Alterações da percepção normal que uma pessoa tem de seu próprio corpo, do seu metabolismo, de suas sensações, podendo ou não ser um indício de doença. Os sintomas são as queixas relatadas pelo paciente mas que só ele consegue perceber. Sintomas são subjetivos, sujeitos à interpretação pessoal. A variabilidade descritiva dos sintomas varia em função da cultura do indivíduo, assim como da valorização que cada pessoa dá às suas próprias percepções.
21 Plaquetas: Elemento do sangue (não é uma célula porque não apresenta núcleo) produzido na medula óssea, cuja principal função é participar da coagulação do sangue através da formação de conglomerados que tamponam o escape do sangue por uma lesão em um vaso sangüíneo.
22 Tromboplastina: Conhecida como fator tissular ou Fator III, a tromboplastina é uma substância presente nos tecidos e no interior das plaquetas. Ela tem a função de transformar a protrombina em trombina na presença de íons cálcio, atuando de maneira importante no processo de coagulação.
23 Incidência: Medida da freqüência em que uma doença ocorre. Número de casos novos de uma doença em um certo grupo de pessoas por um certo período de tempo.
24 Úlceras: Feridas superficiais em tecido cutâneo ou mucoso que podem ocorrer em diversas partes do organismo. Uma afta é, por exemplo, uma úlcera na boca. A úlcera péptica ocorre no estômago ou no duodeno (mais freqüente). Pessoas que sofrem de estresse são mais susceptíveis a úlcera.
25 Endoscopia: Método no qual se visualiza o interior de órgãos e cavidades corporais por meio de um instrumento óptico iluminado.
26 Estudo duplo-cego: Denominamos um estudo clínico “duplo cego†quando tanto voluntários quanto pesquisadores desconhecem a qual grupo de tratamento do estudo os voluntários foram designados. Denominamos um estudo clínico de “simples cego†quando apenas os voluntários desconhecem o grupo ao qual pertencem no estudo.
27 Pericardite: Inflamação da membrana que recobre externamente o coração e os vasos sanguíneos que saem dele. Os sintomas dependem da velocidade e grau de lesão que produz. Variam desde dor torácica, febre, até o tamponamento cardíaco, que é uma emergência médica potencialmente fatal.
28 Insuficiência Cardíaca Congestiva: É uma incapacidade do coração para efetuar as suas funções de forma adequada como conseqüência de enfermidades do próprio coração ou de outros órgãos. O músculo cardíaco vai diminuindo sua força para bombear o sangue para todo o organismo.
29 Insuficiência: Incapacidade de um órgão ou sistema para realizar adequadamente suas funções.Manifesta-se de diferentes formas segundo o órgão comprometido. Exemplos: insuficiência renal, hepática, cardíaca, respiratória.
30 Úlcera: Ferida superficial em tecido cutâneo ou mucoso que pode ocorrer em diversas partes do organismo. Uma afta é, por exemplo, uma úlcera na boca. A úlcera péptica ocorre no estômago ou no duodeno (mais freqüente). Pessoas que sofrem de estresse são mais susceptíveis a úlcera.
31 Trato Gastrointestinal Superior: O segmento do TRATO GASTROINTESTINAL que inclui o ESÔFAGO, o ESTÔMAGO e o DUODENO.
32 Infecções: Doença produzida pela invasão de um germe (bactéria, vírus, fungo, etc.) em um organismo superior. Como conseqüência da mesma podem ser produzidas alterações na estrutura ou funcionamento dos tecidos comprometidos, ocasionando febre, queda do estado geral, e inúmeros sintomas que dependem do tipo de germe e da reação imunológica perante o mesmo.
33 Infarto do miocárdio: Interrupção do suprimento sangüíneo para o coração por estreitamento dos vasos ou bloqueio do fluxo. Também conhecido por ataque cardíaco.
34 Isquemia: Insuficiência absoluta ou relativa de aporte sanguíneo a um ou vários tecidos. Suas manifestações dependem do tecido comprometido, sendo a mais frequente a isquemia cardíaca, capaz de produzir infartos, isquemia cerebral, produtora de acidentes vasculares cerebrais, etc.
35 Acidente vascular cerebral: Conhecido popularmente como derrame cerebral, o acidente vascular cerebral (AVC) ou encefálico é uma doença que consiste na interrupção súbita do suprimento de sangue com oxigênio e nutrientes para o cérebro, lesando células nervosas, o que pode resultar em graves conseqüências, como inabilidade para falar ou mover partes do corpo. Há dois tipos de derrame, o isquêmico e o hemorrágico.
36 Trombose Venosa Profunda: Caracteriza-se pela formação de coágulos no interior das veias profundas da perna. O que mais chama a atenção é o edema (inchaço) e a dor, normalmente restritos a uma só perna. O edema pode se localizar apenas na panturrilha e pé ou estar mais exuberante na coxa, indicando que o trombo se localiza nas veias profundas dessa região ou mais acima da virilha. Uma de suas principais conseqüências a curto prazo é a embolia pulmonar, que pode deixar seqüelas ou mesmo levar à morte. Fatores individuais de risco são: varizes de membros inferiores, idade maior que 40 anos, obesidade, trombose prévia, uso de anticoncepcionais, terapia de reposição hormonal, entre outras.
37 Embolia: Impactação de uma substância sólida (trombo, colesterol, vegetação, inóculo bacteriano), líquida ou gasosa (embolia gasosa) em uma região do circuito arterial com a conseqüente obstrução do fluxo e isquemia.
38 Esterno: Osso longo e achatado, situado na parte vertebral do tórax dos vertebrados (com exceção dos peixes), e que no homem se articula com as primeiras sete costelas e com a clavícula. Ele é composto de três partes: corpo, manúbrio e apêndice xifoide. Nos artrópodes, é uma placa quitinosa ventral do tórax.
39 Insuficiência renal: Condição crônica na qual o corpo retém líquido e excretas pois os rins não são mais capazes de trabalhar apropriadamente. Uma pessoa com insuficiência renal necessita de diálise ou transplante renal.
40 Trato Gastrintestinal Superior: O segmento do TRATO GASTROINTESTINAL que inclui o ESÔFAGO, o ESTÔMAGO e o DUODENO.
41 Injeção: Infiltração de medicação ou nutrientes líquidos no corpo através de uma agulha e seringa.
42 Fígado: Órgão que transforma alimento em energia, remove álcool e toxinas do sangue e fabrica bile. A bile, produzida pelo fígado, é importante na digestão, especialmente das gorduras. Após secretada pelas células hepáticas ela é recolhida por canalículos progressivamente maiores que a levam para dois canais que se juntam na saída do fígado e a conduzem intermitentemente até o duodeno, que é a primeira porção do intestino delgado. Com esse canal biliar comum, chamado ducto hepático, comunica-se a vesícula biliar através de um canal sinuoso, chamado ducto cístico. Quando recebe esse canal de drenagem da vesícula biliar, o canal hepático comum muda de nome para colédoco. Este, ao entrar na parede do duodeno, tem um músculo circular, designado esfíncter de Oddi, que controla o seu esvaziamento para o intestino.
43 AUC: A área sob a curva ROC (Receiver Operator Characteristic Curve ou Curva Característica de Operação do Receptor), também chamada de AUC, representa a acurácia ou performance global do teste, pois leva em consideração todos os valores de sensibilidade e especificidade para cada valor da variável do teste. Quanto maior o poder do teste em discriminar os indivíduos doentes e não doentes, mais a curva se aproxima do canto superior esquerdo, no ponto que representa a sensibilidade e 1-especificidade do melhor valor de corte. Quanto melhor o teste, mais a área sob a curva ROC se aproxima de 1.
44 Bolus: Uma quantidade extra de insulina usada para reduzir um aumento inesperado da glicemia, freqüentemente relacionada a uma refeição rápida.
45 Extravascular: Relativo ao exterior dos vasos sanguíneos e linfáticos, ou que ali se situa ou ocorre.
46 Proteínas: Um dos três principais nutrientes dos alimentos. Alimentos que fornecem proteína incluem carne vermelha, frango, peixe, queijos, leite, derivados do leite, ovos.
47 Eritrócitos: Células vermelhas do sangue. Os eritrócitos maduros são anucleados, têm forma de disco bicôncavo e contêm HEMOGLOBINA, cuja função é transportar OXIGÊNIO. Sinônimos: Corpúsculos Sanguíneos Vermelhos; Corpúsculos Vermelhos Sanguíneos; Corpúsculos Vermelhos do Sangue; Glóbulos Vermelhos; Hemácias
48 Metabolismo: É o conjunto de transformações que as substâncias químicas sofrem no interior dos organismos vivos. São essas reações que permitem a uma célula ou um sistema transformar os alimentos em energia, que será ultilizada pelas células para que as mesmas se multipliquem, cresçam e movimentem-se. O metabolismo divide-se em duas etapas: catabolismo e anabolismo.
49 Hepática: Relativa a ou que forma, constitui ou faz parte do fígado.
50 Metabólito: Qualquer composto intermediário das reações enzimáticas do metabolismo.
51 Plasma: Parte que resta do SANGUE, depois que as CÉLULAS SANGÜÍNEAS são removidas por CENTRIFUGAÇÃO (sem COAGULAÇÃO SANGÜÍNEA prévia).
52 Urina: Resíduo líquido produzido pela filtração renal no organismo, estocado na bexiga e expelido pelo ato de urinar.
53 Metabólitos: Qualquer composto intermediário das reações enzimáticas do metabolismo.
54 Asma: Doença das vias aéreas inferiores (brônquios), caracterizada por uma diminuição aguda do calibre bronquial em resposta a um estímulo ambiental. Isto produz obstrução e dificuldade respiratória que pode ser revertida de forma espontânea ou com tratamento médico.
55 Urticária: Reação alérgica manifestada na pele como elevações pruriginosas, acompanhadas de vermelhidão da mesma. Pode afetar uma parte ou a totalidade da pele. Em geral é autolimitada e cede em pouco tempo, podendo apresentar períodos de melhora e piora ao longo de vários dias.
56 Trombóticos: Relativo à trombose, ou seja, à formação ou desenvolvimento de um trombo (coágulo).
57 Hemorragia: Saída de sangue dos vasos sanguíneos ou do coração para o exterior, para o interstício ou para cavidades pré-formadas do organismo.
58 Ulceração: 1. Processo patológico de formação de uma úlcera. 2. A úlcera ou um grupo de úlceras.
59 Pele: Camada externa do corpo, que o protege do meio ambiente. Composta por DERME e EPIDERME.
60 Alergia: Reação inflamatória anormal, perante substâncias (alérgenos) que habitualmente não deveriam produzi-la. Entre estas substâncias encontram-se poeiras ambientais, medicamentos, alimentos etc.
61 Cutâneas: Que dizem respeito à pele, à cútis.
62 Eritema multiforme: Condição aguda, auto-limitada, caracterizada pelo início abrupto de pápulas vermelhas fixas simétricas, algumas evoluindo em lesões em forma de “alvo”. A lesão alvo são zonas concêntricas de alterações de coloração com a área central púrpura ou escura e a externa vermelha. Elas irão desenvolver vesícula ou crosta na zona central após vários dias. Vinte porcento de todos os casos ocorrem na infância.O eritema multiforme geralmente é precipitado pelo vírus do herpes simples, Mycoplasma pneumoniae ou histoplasmose.
63 Síndrome de Stevens-Johnson: Forma grave, às vezes fatal, de eritema bolhoso, que acomete a pele e as mucosas oral, genital, anal e ocular. O início é geralmente abrupto, com febre, mal-estar, dores musculares e artralgia. Pode evoluir para um quadro toxêmico com alterações do sistema gastrointestinal, sistema nervoso central, rins e coração (arritmias e pericardite). O prognóstico torna-se grave principalmente em pessoas idosas e quando ocorre infecção secundária. Pode ser desencadeado por: sulfas, analgésicos, barbitúricos, hidantoínas, penicilinas, infecções virais e bacterianas.
64 Necrólise Epidérmica Tóxica: Sinônimo de Síndrome de Lyell. Caracterizada por necrólise da epiderme. Tem como características iniciais sintomas inespecíficos, influenza-símile, tais como febre, dor de garganta, tosse e queimação ocular, considerados manifestações prodrômicas que precedem o acometimento cutâneo-mucoso. Erupção eritematosa surge simetricamente na face e na parte superior do tronco, provocando sintomas de queimação ou dolorimento da pele. Progressivamente envolvem o tórax anterior e o dorso. O ápice do processo é constituído pela característica denudação da epiderme necrótica, a qual é destacada em verdadeiras lamelas ou retalhos, dentro das áreas acometidas pelo eritema de base. O paciente tem o aspecto de grande queimado, com a derme desnuda, sangrante, eritêmato-purpúrica e com contínua eliminação de serosidade, contribuindo para o desequilíbrio hidroeletrolítico e acentuada perda protéica. Graves seqüelas oculares e esofágicas têm sido relatadas.Constitui uma reação adversa a medicamentos rara. As drogas que mais comumente a causam são as sulfas, o fenobarbital, a carbamazepina, a dipirona, piroxicam, fenilbutazona, aminopenicilinas e o alopurinol.
65 Sinal: 1. É uma alteração percebida ou medida por outra pessoa, geralmente um profissional de saúde, sem o relato ou comunicação do paciente. Por exemplo, uma ferida. 2. Som ou gesto que indica algo, indício. 3. Dinheiro que se dá para garantir um contrato.
66 Erupção: 1. Ato, processo ou efeito de irromper. 2. Aumento rápido do brilho de uma estrela ou de pequena região da atmosfera solar. 3. Aparecimento de lesões de natureza inflamatória ou infecciosa, geralmente múltiplas, na pele e mucosas, provocadas por vírus, bactérias, intoxicações, etc. 4. Emissão de materiais magmáticos por um vulcão (lava, cinzas etc.).
67 Cutânea: Que diz respeito à pele, à cútis.
68 Rash: Coloração avermelhada da pele como conseqüência de uma reação alérgica ou infecção.
69 Lesões: 1. Ato ou efeito de lesar (-se). 2. Em medicina, ferimento ou traumatismo. 3. Em patologia, qualquer alteração patológica ou traumática de um tecido, especialmente quando acarreta perda de função de uma parte do corpo. Ou também, um dos pontos de manifestação de uma doença sistêmica. 4. Em termos jurídicos, prejuízo sofrido por uma das partes contratantes que dá mais do que recebe, em virtude de erros de apreciação ou devido a elementos circunstanciais. Ou também, em direito penal, ofensa, dano à integridade física de alguém.
70 Mucosa: Tipo de membrana, umidificada por secreções glandulares, que recobre cavidades orgânicas em contato direto ou indireto com o meio exterior.
71 Reações anafiláticas: É um tipo de reação alérgica sistêmica aguda. Esta reação ocorre quando a pessoa foi sensibilizada (ou seja, quando o sistema imune foi condicionado a reconhecer uma substância como uma ameaça ao organismo). Na segunda exposição ou nas exposições subseqüentes, ocorre uma reação alérgica. Essa reação é repentina, grave e abrange o corpo todo. O sistema imune libera anticorpos. Os tecidos liberam histamina e outras substâncias. Esse mecanismo causa contrações musculares, constrição das vias respiratórias, dificuldade respiratória, dor abdominal, cãimbras, vômitos e diarréia. A histamina leva à dilatação dos vasos sangüíneos (que abaixa a pressão sangüínea) e o vazamento de líquidos da corrente sangüínea para os tecidos (que reduzem o volume de sangue) o que provoca o choque. Ocorrem com freqüência a urticária e o angioedema - este angioedema pode resultar na obstrução das vias respiratórias. Uma anafilaxia prolongada pode causar arritmia cardíaca.
72 Angioedema: Caracteriza-se por áreas circunscritas de edema indolor e não-pruriginoso decorrente de aumento da permeabilidade vascular. Os locais mais acometidos são a cabeça e o pescoço, incluindo os lábios, assoalho da boca, língua e laringe, mas o edema pode acometer qualquer parte do corpo. Nos casos mais avançados, o angioedema pode causar obstrução das vias aéreas. A complicação mais grave é o inchaço na garganta (edema de glote).
73 Hipotensão: Pressão sanguínea baixa ou queda repentina na pressão sanguínea. A hipotensão pode ocorrer quando uma pessoa muda rapidamente de uma posição sentada ou deitada para a posição de pé, causando vertigem ou desmaio.
74 Sinais: São alterações percebidas ou medidas por outra pessoa, geralmente um profissional de saúde, sem o relato ou comunicação do paciente. Por exemplo, uma ferida.
75 Anafilaxia: É um tipo de reação alérgica sistêmica aguda. Esta reação ocorre quando a pessoa foi sensibilizada (ou seja, quando o sistema imune foi condicionado a reconhecer uma substância como uma ameaça ao organismo). Na segunda exposição ou nas exposições subseqüentes, ocorre uma reação alérgica. Essa reação é repentina, grave e abrange o corpo todo. O sistema imune libera anticorpos. Os tecidos liberam histamina e outras substâncias. Esse mecanismo causa contrações musculares, constrição das vias respiratórias, dificuldade respiratória, dor abdominal, cãimbras, vômitos e diarréia. A histamina leva à dilatação dos vasos sangüíneos (que abaixa a pressão sangüínea) e o vazamento de líquidos da corrente sangüínea para os tecidos (que reduzem o volume de sangue) o que provoca o choque. Ocorrem com freqüência a urticária e o angioedema - este angioedema pode resultar na obstrução das vias respiratórias. Uma anafilaxia prolongada pode causar arritmia cardíaca.
76 Anticoagulantes: Substâncias ou medicamentos que evitam a coagulação, especialmente do sangue.
77 Protrombina: Proteína plasmática inativa, é a precursora da trombina e essencial para a coagulação sanguínea.
78 Anticoagulante: Substância ou medicamento que evita a coagulação, especialmente do sangue.
79 Hemorrágicas: Relativo à hemorragia, ou seja, ao escoamento de sangue para fora dos vasos sanguíneos.
80 Hipertensão: Condição presente quando o sangue flui através dos vasos com força maior que a normal. Também chamada de pressão alta. Hipertensão pode causar esforço cardíaco, dano aos vasos sangüíneos e aumento do risco de um ataque cardíaco, derrame ou acidente vascular cerebral, além de problemas renais e morte.
81 Edema: 1. Inchaço causado pelo excesso de fluidos no organismo. 2. Acúmulo anormal de líquido nos tecidos do organismo, especialmente no tecido conjuntivo.
82 Diuréticos: Grupo de fármacos que atuam no rim, aumentando o volume e o grau de diluição da urina. Eles depletam os níveis de água e cloreto de sódio sangüíneos. São usados no tratamento da hipertensão arterial, insuficiência renal, insuficiência cardiaca ou cirrose do fígado. Há dois tipos de diuréticos, os que atuam diretamente nos túbulos renais, modificando a sua atividade secretora e absorvente; e aqueles que modificam o conteúdo do filtrado glomerular, dificultando indiretamente a reabsorção da água e sal.
83 Hipovolemia: Diminuição do volume de sangue secundário a hemorragias, desidratação ou seqüestro de sangue para um terceiro espaço (p. ex. peritônio).
84 Desidratação: Perda de líquidos do organismo pelo aumento importante da freqüência urinária, sudorese excessiva, diarréia ou vômito.
85 Insuficiência hepática: Deterioração grave da função hepática. Pode ser decorrente de hepatite viral, cirrose e hepatopatia alcoólica (lesão hepática devido ao consumo de álcool) ou medicamentosa (causada por medicamentos como, por exemplo, o acetaminofeno). Para que uma insuficiência hepática ocorra, deve haver uma lesão de grande porção do fígado.
86 Inflamação: Conjunto de processos que se desenvolvem em um tecido em resposta a uma agressão externa. Incluem fenômenos vasculares como vasodilatação, edema, desencadeamento da resposta imunológica, ativação do sistema de coagulação, etc.Quando se produz em um tecido superficial (pele, tecido celular subcutâneo) pode apresentar tumefação, aumento da temperatura local, coloração avermelhada e dor (tétrade de Celso, o cientista que primeiro descreveu as características clínicas da inflamação).
87 Febre: É a elevação da temperatura do corpo acima dos valores normais para o indivíduo. São aceitos como valores de referência indicativos de febre: temperatura axilar ou oral acima de 37,5°C e temperatura retal acima de 38°C. A febre é uma reação do corpo contra patógenos.
88 Gravidez: Condição de ter um embrião ou feto em desenvolvimento no trato reprodutivo feminino após a união de ovo e espermatozóide.
89 Lactação: Fenômeno fisiológico neuro-endócrino (hormonal) de produção de leite materno pela puérpera no pós-parto; independente dela estar ou não amamentando.Toda mulher após o parto tem produção de leite - lactação; mas, infelizmente nem todas amamentam.
90 Infertilidade: Capacidade diminuída ou ausente de gerar uma prole. O termo não implica a completa inabilidade para ter filhos e não deve ser confundido com esterilidade. Os clínicos introduziram elementos físicos e temporais na definição. Infertilidade é, portanto, freqüentemente diagnosticada quando, após um ano de relações sexuais não protegidas, não ocorre a concepção.
91 Prostaglandina: É qualquer uma das várias moléculas estruturalmente relacionadas, lipossolúveis, derivadas do ácido araquidônico. Ela tem função reguladora de diversas vias metabólicas.
92 Feto: Filhote por nascer de um mamífero vivíparo no período pós-embrionário, depois que as principais estruturas foram delineadas. Em humanos, do filhote por nascer vai do final da oitava semana após a CONCEPÇÃO até o NASCIMENTO, diferente do EMBRIÃO DE MAMÍFERO prematuro.
93 Canal Arterial: Vaso sangüíneo fetal que conecta a artéria pulmonar à aorta descendente.
94 Líquido amniótico: Fluido viscoso, incolor ou levemente esbranquiçado, que preenche a bolsa amniótica e envolve o embrião durante toda a gestação, protegendo-o contra infecções e choques mecânicos e térmicos.
95 Lactantes: Que produzem leite; que aleitam.
96 Lactente: Que ou aquele que mama, bebê. Inclui o período neonatal e se estende até 1 ano de idade (12 meses).
97 Lactentes: Que ou aqueles que mamam, bebês. Inclui o período neonatal e se estende até 1 ano de idade (12 meses).
98 Enzima: Proteína produzida pelo organismo que gera uma reação química. Por exemplo, as enzimas produzidas pelo intestino que ajudam no processo digestivo.
99 Depleção: 1. Em patologia, significa perda de elementos fundamentais do organismo, especialmente água, sangue e eletrólitos (sobretudo sódio e potássio). 2. Em medicina, é o ato ou processo de extração de um fluido (por exxemplo, sangue) 3. Estado ou condição de esgotamento provocado por excessiva perda de sangue. 4. Na eletrônica, em um material semicondutor, medição da densidade de portadores de carga abaixo do seu nível e do nível de dopagem em uma temperatura específica.
100 Diurético: Grupo de fármacos que atuam no rim, aumentando o volume e o grau de diluição da urina. Eles depletam os níveis de água e cloreto de sódio sangüíneos. São usados no tratamento da hipertensão arterial, insuficiência renal, insuficiência cardiaca ou cirrose do fígado. Há dois tipos de diuréticos, os que atuam diretamente nos túbulos renais, modificando a sua atividade secretora e absorvente; e aqueles que modificam o conteúdo do filtrado glomerular, dificultando indiretamente a reabsorção da água e sal.
101 Nefrotoxicidade: É um dano nos rins causado por substâncias químicas chamadas nefrotoxinas.
102 Trombose: Formação de trombos no interior de um vaso sanguíneo. Pode ser venosa ou arterial e produz diferentes sintomas segundo os territórios afetados. A trombose de uma artéria coronariana pode produzir um infarto do miocárdio.
103 Analgésicos: Grupo de medicamentos usados para aliviar a dor. As drogas analgésicas incluem os antiinflamatórios não-esteróides (AINE), tais como os salicilatos, drogas narcóticas como a morfina e drogas sintéticas com propriedades narcóticas, como o tramadol.
104 Para pacientes: Você pode utilizar este texto livremente com seus pacientes, inclusive alterando-o, de acordo com a sua prática e experiência. Conheça todos os materiais Para Pacientes disponíveis para auxiliar, educar e esclarecer seus pacientes, colaborando para a melhoria da relação médico-paciente, reunidos no canal Para Pacientes . As informações contidas neste texto são baseadas em uma compilação feita pela equipe médica da Centralx. Você deve checar e confirmar as informações e divulgá-las para seus pacientes de acordo com seus conhecimentos médicos.
105 Doenças cardiovasculares: Doença do coração e vasos sangüíneos (artérias, veias e capilares).
106 Creatinina: Produto residual das proteínas da dieta e dos músculos do corpo. É excretada do organismo pelos rins. Uma vez que as doenças renais progridem, o nível de creatinina aumenta no sangue.
107 Glicose: Uma das formas mais simples de açúcar.
108 Lactato: Sal ou éster do ácido láctico ou ânion dele derivado.
109 Isotônica: Relativo à ou pertencente à ação muscular que ocorre com uma contração normal. Em química, significa a igualdade de pressão entre duas soluções.
110 Seringa: Dispositivo usado para injetar medicações ou outros líquidos nos tecidos do corpo. A seringa de insulina é formada por um tubo plástico com um êmbolo e uma agulha pequena na ponta.
111 Náusea: Vontade de vomitar. Forma parte do mecanismo complexo do vômito e pode ser acompanhada de sudorese, sialorréia (salivação excessiva), vertigem, etc.
112 Dispepsia: Dor ou mal-estar localizado no abdome superior. O mal-estar pode caracterizar-se por saciedade precoce, sensação de plenitude, distensão ou náuseas. A dispepsia pode ser intermitente ou contínua, podendo estar relacionada com os alimentos.
113 Coágulo: 1. Em fisiologia, é uma massa semissólida de sangue ou de linfa. 2. Substância ou produto que promove a coagulação do leite.
114 Sistema nervoso: O sistema nervoso é dividido em sistema nervoso central (SNC) e o sistema nervoso periférico (SNP). O SNC é formado pelo encéfalo e pela medula espinhal e a porção periférica está constituída pelos nervos cranianos e espinhais, pelos gânglios e pelas terminações nervosas.
115 Oligúria: Clinicamente, a oligúria é o débito urinário menor de 400 ml/24 horas ou menor de 30 ml/hora.
116 Pele e Tecido Subcutâneo: Revestimento externo do corpo composto por PELE, seus acessórios (CABELO, UNHAS, GLÂNDULAS SEBÁCEAS e GLÂNDULAS SUDORÍPARAS) e seus ductos.
117 Prurido: 1.    Na dermatologia, o prurido significa uma sensação incômoda na pele ou nas mucosas que leva a coçar, devido à liberação pelo organismo de substâncias químicas, como a histamina, que irritam algum nervo periférico. 2.    Comichão, coceira. 3.    No sentido figurado, prurido é um estado de hesitação ou dor na consciência; escrúpulo, preocupação, pudor. Também pode significar um forte desejo, impaciência, inquietação.
118 Vascular: Relativo aos vasos sanguíneos do organismo.
119 Boca: Cavidade oral ovalada (localizada no ápice do trato digestivo) composta de duas partes
120 Tecido conjuntivo: Tecido que sustenta e conecta outros tecidos. Consiste de CÉLULAS DO TECIDO CONJUNTIVO inseridas em uma grande quantidade de MATRIZ EXTRACELULAR.
121 Costas:
122 Bradicardia: Diminuição da freqüência cardíaca a menos de 60 batimentos por minuto. Pode estar associada a distúrbios da condução cardíaca, ao efeito de alguns medicamentos ou a causas fisiológicas (bradicardia do desportista).
123 Faringite: Inflamação da mucosa faríngea em geral de causa bacteriana ou viral. Caracteriza-se por dor, dificuldade para engolir e vermelhidão da mucosa, acompanhada de exsudatos ou não.
124 Labirinto: 1. Vasta construção de passagens ou corredores que se entrecruzam de tal maneira que é difícil encontrar um meio ou um caminho de saída. 2. Anatomia: conjunto de canais e cavidades entre o tímpano e o canal auditivo, essencial para manter o equilíbrio físico do corpo. 3. Sentido figurado: coisa complicada, confusa, de difícil solução. Emaranhado, imbróglio.
125 Esofagite: Inflamação da mucosa esofágica. Pode ser produzida pelo refluxo do conteúdo ácido estomacal (esofagite de refluxo), por ingestão acidental ou intencional de uma substância tóxica (esofagite cáustica), etc.
126 Refluxo gastroesofágico: Presença de conteúdo ácido proveniente do estômago na luz esofágica. Como o dito órgão não está adaptado fisiologicamente para suportar a acidez do suco gástrico, pode ser produzida inflamação de sua mucosa (esofagite).
127 Pancreatite: Inflamação do pâncreas. A pancreatite aguda pode ser produzida por cálculos biliares, alcoolismo, drogas, etc. Pode ser uma doença grave e fatal. Os primeiros sintomas consistem em dor abdominal, vômitos e distensão abdominal.
128 Inchaço: Inchação, edema.
129 Astenia: Sensação de fraqueza, sem perda real da capacidade muscular.
130 Sistema imune: Sistema de defesa do organismo contra infecções e outros ataques de micro-organismos que enfraquecem o nosso corpo.
131 Anafilactoide: Diz-se de reação semelhante à da anafilaxia, porém sem participação de imunoglobulinas.
132 Ureia: 1. Resíduo tóxico produzido pelo organismo, resulta da quebra de proteínas pelo fígado. É normalmente removida do organismo pelos rins e excretada na urina. 2. Substância azotada. Composto orgânico cristalino, incolor, de fórmula CO(NH2)2 (ou CH4N2O), com um ponto de fusão de 132,7 °C.
133 HDL: Abreviatura utilizada para denominar um tipo de proteína encarregada de transportar o colesterol sanguíneo, que se relaciona com menor risco cardiovascular. Também é conhecido como “Bom Colesterolâ€. Seus valores normais são de 35-50mg/dl.
134 Nutrição: Incorporação de vitaminas, minerais, proteínas, lipídios, carboidratos, oligoelementos, etc. indispensáveis para o desenvolvimento e manutenção de um indivíduo normal.
135 Anorexia: Perda do apetite ou do desejo de ingerir alimentos.
136 Hiperglicemia: Excesso de glicose no sangue. Hiperglicemia de jejum é o nível de glicose acima dos níveis considerados normais após jejum de 8 horas. Hiperglicemia pós-prandial acima de níveis considerados normais após 1 ou 2 horas após alimentação.
137 Artralgia: Dor em uma articulação.
138 Embolismo: É o mesmo que embolia, mas é um termo menos usado. Significa obstrução de um vaso, frequentemente uma artéria, pela migração de um corpo estranho (chamado de êmbolo) levado pela corrente sanguínea.
139 Equimose: Mancha escura ou azulada devido à infiltração difusa de sangue no tecido subcutâneo. A maioria aparece após um traumatismo, mas pode surgir espontaneamente em pessoas que apresentam fragilidade capilar ou alguma coagulopatia. Após um período de tempo variável, a equimose desaparece passando por diferentes gradações: violácea, acastanhada, esverdeada e amarelada.
140 Colapso: 1. Em patologia, é um estado semelhante ao choque, caracterizado por prostração extrema, grande perda de líquido, acompanhado geralmente de insuficiência cardíaca. 2. Em medicina, é o achatamento conjunto das paredes de uma estrutura. 3. No sentido figurado, é uma diminuição súbita de eficiência, de poder. Derrocada, desmoronamento, ruína. 4. Em botânica, é a perda da turgescência de tecido vegetal.
141 Síndrome: Conjunto de sinais e sintomas que se encontram associados a uma entidade conhecida ou não.
142 Toxicidade: Capacidade de uma substância produzir efeitos prejudiciais ao organismo vivo.
143 Diálise: Quando os rins estão muito doentes, eles deixam de realizar suas funções, o que pode levar a risco de vida. Nesta situação, é preciso substituir as funções dos rins de alguma maneira, o que pode ser feito realizando-se um transplante renal, ou através da diálise. A diálise é um tipo de tratamento que visa repor as funções dos rins, retirando as substâncias tóxicas e o excesso de água e sais minerais do organismo, estabelecendo assim uma nova situação de equilíbrio. Existem dois tipos de diálise: a hemodiálise e a diálise peritoneal.

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