

Prednisolon
SANOFI-AVENTIS FARMACÊUTICA LTDA
IDENTIFICAÇÃO DO MEDICAMENTO
Prednisolon®
fosfato sódico de prednisolona
Solução oral 1 mg/mL
FORMA FARMACÊUTICA E APRESENTAÇÃO:
Solução oral
Frasco com 100 mL + copo medida
USO ORAL
USO ADULTO E PEDIÁTRICO
COMPOSIÇÃO:
Cada mL de Prednisolon® contém:
fosfato sódico de prednisolona (equivalente a 1 mg de prednisolona base) | 1,34 mg |
veículo q.s.p. | 1 mL |
Veículo: metilparabeno, sorbitol1 (solução 70%), edetato dissódico, fosfato de sódio dibásico heptaidratado, fosfato de sódio monobásico (anidro), essência de framboesa, água purificada.
A solução oral de Prednisolon não contém corante ou álcool.
INFORMAÇÕES AO PACIENTE
PARA QUE ESTE MEDICAMENTO É INDICADO?
Este medicamento é destinado ao tratamento de:
Desordens das glândulas2: insuficiência3 adrenocortical primária ou secundária (interrupção na produção de hormônios pelas glândulas2 adrenais) (hidrocortisona ou cortisona na primeira escolha; os análogos sintéticos poderão ser utilizados em associação com mineralocorticoides quando necessário; em lactentes4 a suplementação5 mineralocorticoide6 é de particular importância): hiperplasia7 adrenal congênita8 (doença caracterizada pela deficiência nas glândulas2 adrenais); hipercalcemia (nível aumentado de cálcio) associada ao câncer9; tireoidite não supurativa (doença inflamatória que afeta a glândula10 tireoide11).
Desordens reumáticas: como terapia auxiliar para administração a curto prazo em processos inflamatórios da articulação12 como: artrite13 psoriática (inflamação14 das articulações15 associada a psoríase16 da pele17); artrite reumatoide18 (inflamação14 crônica das articulações15), inclusive artrite reumatoide18 juvenil e outras doenças reumáticas como: espondilite anquilosante (inflamação14 das articulações15 da coluna e grandes articulações15, como os quadris, ombros e outras regiões); bursite19 aguda e subaguda20 (inflamação14 do coxim gorduroso21 existente nas articulações15); tenossinovite inespecífica aguda (inflamação14 do tendão22); artrite13 gotosa aguda (inflamação14 comumente conhecida como gota23); osteoartrite24 após traumatismos (inflamação14 das articulações15 após um trauma no local); sinovite25 osteoartrítica (inflamação14 da membrana que envolve as articulações15); epicondilite (inflamação14 dos tendões26).
Doenças do colágeno27: durante uma exacerbação ou como terapia de manutenção em casos selecionados de lúpus28 eritematoso29 sistêmico30 (doença autoimune31 que pode acometer várias partes do corpo), dermatomiosite (polimiosite) sistêmica (doença caracterizada por inflamação14 e degeneração32 dos músculos33 do corpo todo); cardite reumática aguda (inflamação14 no coração34).
Doenças da pele17: pênfigo (doença caracterizada pelo aparecimento de bolhas na pele17 e nas membranas mucosas35); dermatite36 herpetiforme bolhosa (doença crônica que se caracteriza por uma sensação de queimadura intensa e coceira); eritema multiforme37 severo (síndrome de Stevens-Johnson38) (manchas vermelhas planas ou elevadas, bolhas, ulcerações39 que podem acontecer em todo o corpo); dermatite36 esfoliativa (alteração da pele17 acompanhada de descamação40); micose41 fungoide (micose41 causada por fungo42); psoríase16 severa (doença de pele17 caracterizada por lesões43); dermatite seborreica44 severa (doença da pele17 caracterizada por coloração avermelhada, descamação40 oleosa e coceira).
Condições alérgicas: controle de condições alérgicas severas ou incapacitantes que não respondem aos meios convencionais de tratamento em: rinite45 alérgica permanente ou intermitente46 (inflamação14 da mucosa47 nasal produzida por uma reação alérgica48); asma49 brônquica (perturbação da respiração que se caracteriza por crises recorrentes de dificuldade de respirar); dermatite36 de contato (reação alérgica48 da pele17 a substâncias); dermatite36 atópica (doença hereditária e não contagiosa50, caracterizada por inflamação14 crônica da pele17); doença do soro51 (reação imunológica que pode se manifestar com quadro de urticária52, artrite13 e problemas nos rins53); reações de alergia54 a medicamentos.
Doenças oculares: graves processos inflamatórios e alérgicos, agudos ou crônicos envolvendo o olho55 e seus anexos56, tais como: conjuntivite57 alérgica (inflamação14 ou infecção58 na conjuntiva59 causada por alergia54 a alguma substância); ceratite (inflamação14 da córnea60); úlceras61 marginais alérgicas da córnea60 (ferida ao redor da córnea60); herpes zoster62 oftálmico (infecção58 viral no olho55); irite63 (inflamação14 da íris64 (parte colorida do olho55); iridociclite (inflamação14 da íris64 e corpo ciliar65); corioretinite (infecção58 da retina66 (parte do olho55 responsável por formar a imagem) e da coroide67 (estrutura do olho55 que nutre a retina66); inflamação14 do segmento anterior; coroidite e uveite68 (inflamação14 do plexo coroide69 e úvea70 (estruturas dos olhos71); neurite72 ótica (inflamação14 do nervo óptico), oftalmia simpática (tipo de inflamação14 em ambos os olhos71 após o trauma de um olho55).
Doenças respiratórias: sarcoidose73 sintomática74 (doença autoimune31 com aparição de pequenos nódulos inflamatórios); síndrome75 de Loëffler não controlável por outros meios (inflamação14 dos pulmões76 em resposta a processos alérgicos ou inflamatórios nos pulmões76 e no sangue77); beriliose78 (inflamação14 pulmonar causada pela inalação de poeira ou gases que contêm berílio); tuberculose79 pulmonar fulminante ou disseminada quando utilizado concomitantemente à quimioterapia80 antituberculosa adequada; pneumonite81 por aspiração (inflamação14 no pulmão82 causada pela aspiração de líquidos, secreções do próprio corpo ou outras substâncias para dentro dos pulmões76).
Desordens no sangue77: púrpura83 trombocitopênica idiopática84 em adultos (alteração nas plaquetas85, componente do sangue77 importante para a coagulação86); trombocitopenia87 secundária em adultos (alteração nas plaquetas85, componente do sangue77 importante para a coagulação86); anemia hemolítica88 adquirida (autoimune31) (alteração nos glóbulos vermelhos do sangue77); eritroblastopenia (anemia89 eritrocítica) (alteração nos glóbulos vermelhos do sangue77); anemia89 hipoplásica (eritroide) congênita8 (alteração nos glóbulos vermelhos do sangue77).
Neoplasias90: para o tratamento paliativo91 de: leucemias (doenças malignas das células brancas do sangue92) e linfomas (doença maligna do sistema linfático93) em adultos; leucemia94 aguda na infância.
Estados que cursam com inchaço95: para aumentar a quantidade de urina96 eliminada ou remissão da perda de proteínas97 pela urina96 da síndrome nefrótica98 idiopática84 (alteração do funcionamento do rim99), sem altas taxas de ureia100 no sangue77, ou aquela devida ao lúpus28 eritematoso29 (doença autoimune31 que pode acometer várias partes do corpo).
Doenças gastrintestinais: para auxiliar o paciente a superar um período crítico da doença em: colite101 ulcerativa (doença inflamatória intestinal), enterite regional (doença intestinal crônica, também chamada de doença de Chrohn).
Sistema nervoso102: esclerose múltipla103 (doença degenerativa104 que afeta o sistema nervoso102).
Miscelânea: meningite105 tuberculosa (forma grave de tuberculose79 com infecção58 no sistema nervoso central106) com bloqueio subaracnoide ou bloqueio eminente (bloqueio no fluxo de líquido que circula ao redor do sistema nervoso central106, entre as meninges107), quando utilizada concomitantemente à quimioterapia80 apropriada para tratamento da tuberculose79; triquinose108 (doença causada pelos parasitas nemátodes) com envolvimento neurológico ou miocárdico.
COMO ESTE MEDICAMENTO FUNCIONA?
Prednisolon é um glicocorticoide (corticoide) sintético. Este medicamento possui a prednisolona como princípio ativo que é um potente agente terapêutico com atividade anti-inflamatória muito eficaz.
Tempo médio de início de ação: o fosfato sódico de prednisolona apresenta uma rápida absorção pelo trato digestório, entretanto, pela sua ampla aplicação terapêutica109 e dose variável, o tempo de início de ação pode variar conforme a patologia110 e dose utilizada.
QUANDO NÃO DEVO USAR ESTE MEDICAMENTO?
Prednisolon é contraindicado em infecções111 não controladas; infecções111 por micoses generalizadas; e também em casos de alergia54 conhecida à prednisona, prednisolona ou a qualquer componente da fórmula.
Não há contraindicação relativa a faixas etárias.
O QUE DEVO SABER ANTES DE USAR ESTE MEDICAMENTO?
ADVERTÊNCIAS E PRECAUÇÕES
O médico deve avaliar o risco/benefício para cada paciente quanto à dose e à duração do tratamento e quanto ao uso diário ou intermitente46 da medicação, pois as complicações devidas ao tratamento com corticoides são dependentes da concentração da dose e da duração do tratamento.
Durante a terapia de longo prazo com corticosteroide, podem ocorrer supressão e diminuição do tamanho da adrenal (glândula10 localizada acima do rim99) e a secreção de corticotropina (hormônio112 da hipófise113 que regula o hormônio112 cortisol que também é um corticoide) pode ser parada. A duração do tratamento e a dose são fatores importantes na determinação da supressão do eixo pituitário adrenal (eixo de comunicação entre as glândulas2 hipófise113 e adrenal, importante na resposta do corpo ao estresse) e na resposta ao estresse no término do tratamento com esteroide. A suscetibilidade do paciente à supressão é também variável. Alguns pacientes podem recuperar rapidamente a sua função normal. Em outros, a produção de hidrocortisona (corticoide) em resposta ao estresse das infecções111, operações cirúrgicas ou acidentes pode ser insuficiente, resultando em óbito114. Portanto, a interrupção dos corticosteroides sempre deve ser feita de forma gradativa.
A interrupção abrupta do tratamento com corticosteroide pode precipitar uma diminuição da função da glândula10 suprarrenal (vide “8. Quais os males que este medicamento pode me causar?”). Em alguns casos, a parada do uso deste medicamento pode levar à volta de sintomas115 semelhantes ao do início do tratamento.
Como a prednisolona apresenta pequena atividade de retenção de sódio, os primeiros sinais116 habituais de superdose de hidrocortisona (ex.: aumento do peso corpóreo devido à retenção de líquidos) não são índices confiáveis de superdose de prednisolona. Devido a este fato, é recomendado que os níveis da dose não sejam excedidos e que todos os pacientes que estejam utilizando prednisolona fiquem sob cuidadosa supervisão médica. Todas as precauções pertinentes ao uso da hidrocortisona devem ser aplicadas ao Prednisolon.
Cautela nas seguintes situações: em casos de colite101 ulcerativa não específica (inflamação14 do intestino grosso117) se houver probabilidade de perfuração, abscesso118 (acúmulo de pus119) ou outras infecções111 piogênicas (causadas por bactérias que formam pus119) iminentes. O medicamento deve ser usado com cautela também em pacientes com processo inflamatório de divertículos intestinais (doença no intestino grosso117), cirurgias com retirada de parte do intestino recentemente, úlcera gástrica120 ou duodenal ativa ou latente, insuficiência3 dos rins53, pressão sanguínea alta e fraqueza muscular grave, quando esteroides são utilizados como terapia direta ou complementar.
Em pacientes com epilepsia121 (doença que provoca repentina convulsão122 ou perda de consciência), diabete mellitus, aumento da ureia100 no sangue77 e na presença de função cardíaca diminuída ou insuficiência cardíaca congestiva123 (vide “8. Quais os males que este medicamento pode me causar?”).
A possibilidade de desenvolvimento de osteoporose124 deve ser uma consideração importante no início e na manutenção do tratamento com corticosteroide, especialmente no período pós-menopausa125 (vide “8. Quais os males que este medicamento pode me causar?”).
O risco de ulceração126 gastrintestinal ou hemorragia127 é aumentado quando o álcool é utilizado junto com os glicocorticoides.
Embora estudos clínicos controlados tenham demonstrado que os corticosteroides são eficazes na rapidez da resolução de exacerbações agudas de escleroses múltiplas (doença degenerativa104 que afeta o sistema nervoso102), eles não demonstram que os corticosteroides afetam o último resultado ou a história natural da doença. Os estudos demonstram que doses relativamente elevadas de corticosteroides são necessárias para demonstrar um efeito significativo.
O uso prolongado de corticosteroides pode provocar catarata128 no olho55, aumento da pressão nos olhos71 com possível lesão129 do nervo óptico e pode intensificar o estabelecimento das infecções111 nos olhos71 causadas por fungos ou vírus130. Os corticosteroides devem ser usados com cautela se você tem herpes simples ocular (infecção58 causada pelo vírus130 da herpes), devido à possível perfuração da córnea60.
O distúrbio visual pode estar associado ao uso sistêmico30 e tópico131 de corticosteroides. Se você apresentar sintomas115 como visão132 turva ou outros distúrbios visuais, deve-se considerar o encaminhamento para um oftalmologista133 para avaliação de possíveis causas que podem incluir catarata128, glaucoma134 (aumento da pressão intraocular135) ou doenças raras, como Coriorretinopatia Central Serosa (CRCS) (alteração que ocorre por acúmulo de líquido em área específica dos olhos71, a área macular).
A crise de feocromocitoma136 (tumor137 da glândula10 suprarrenal), que pode ser fatal, tem sido relatada após administração de corticosteroides. Os corticosteroides só devem ser administrados a pacientes com suspeita ou diagnóstico138 de feocromocitoma136 após uma avaliação adequada do risco/benefício (vide “8. Quais os males que este medicamento pode me causar?”).
Os corticosteroides podem mascarar alguns sinais116 de infecções111 (tais como: febre139 e inflamação14) e novas infecções111 podem aparecer durante o seu uso. O uso de corticosteroides pode diminuir a resistência às infecções111 e pode haver incapacidade em se localizar a infecção58. A suscetibilidade à infecção58 não é específica para qualquer bactéria140 ou fungo42.
Você não deve receber vacinas de vírus130 vivos enquanto estiver sob tratamento com corticosteroide (o seu médico poderá lhe informar se a vacina141 é com vírus130 vivo ou morto). Outros procedimentos de imunização142 não devem ser utilizados caso você esteja em tratamento com corticosteroides, especialmente em doses elevadas, devido aos possíveis riscos de complicações no sistema nervoso central106 e ausência de resposta imunológica (sistema que defende o organismo de invasores, como bactérias, vírus130 e parasitas). Procedimentos de imunização142 podem ser realizados em pacientes que estejam recebendo corticosteroides como terapia de reposição.
Adultos recebendo tratamento com medicamentos imunossupressores e que não tenham contraído doenças como varicela143 e sarampo144, devem ter cautela especial para evitar estas exposições. Em caso de exposição, procure seu médico.
Foi relatado Sarcoma de Kaposi145 (tipo de tumor137 maligno) em pacientes recebendo tratamento com corticosteroides.
A descontinuação dos corticosteroides pode resultar em debilitação clínica. Cuidados a serem considerados antes do uso de Prednisolon:
Durante o tratamento de longo prazo, deve-se realizar estudos laboratoriais e metabólicos. A retenção de líquidos
deve ser monitorada pelo balanço de líquidos e pesagem diária. Pode ser necessário reduzir a ingestão de sódio para menos do que 1 g diário e também de suplementos de potássio.
Foi relatada miocardiopatia146 hipertrófica após a administração sistêmica de glicocorticosteroides em recém- nascidos prematuros. Em recém-nascidos que recebem administração de glicocorticoides sistêmicos147, devem ser realizados ecocardiogramas para monitorar a estrutura e a função do miocárdio148 “8. Quais os males que este medicamento pode me causar?”).
Converse com seu médico antes de tomar prednisolona, caso você tenha: esclerodermia (doença autoimune31 que pode ter várias manifestações, entre elas o endurecimento da pele17), pois doses diárias de 15 mg ou mais podem aumentar o risco de uma complicação grave chamada crise renal149 esclerodérmica. Sinais116 de crise renal149 esclerodérmica incluem aumento da pressão arterial150 e diminuição da produção de urina96. O médico pode aconselhar para que você tenha sua pressão arterial150 e urina96 regularmente verificadas.
Gravidez151 e Lactação152
Informar seu médico a ocorrência de gravidez151 na vigência do tratamento com Prednisolon ou após o seu término.
Nas experiências realizadas com animais, os corticosteroides causaram malformações153 de diversos tipos (fenda palatina (abertura no céu da boca154), malformações153 esqueléticas) e aborto. Estes resultados não parecem ser relevantes em humanos.
Após tratamento de longo prazo, foi relatada a diminuição do tamanho da placenta e do peso fetal em animais e em humanos.
Devido à possibilidade de supressão do córtex adrenal (parte da glândula10 suprarrenal) do recém-nascido, após tratamento prolongado da mãe, a prescrição pelo médico de corticosteroides a mulheres grávidas deve ser feita com cautela, considerando o risco ao feto155.
No período pré-parto, o uso de corticosteroides em curto prazo, para a prevenção da síndrome75 de insuficiência respiratória156, não causou risco ao feto155 ou ao recém-nascido.
Edema pulmonar157 materno com tocólise (inibição do trabalho de parto) e excesso de líquidos foram relatados com o uso de Prednisolon.
Este medicamento não deve ser utilizado por mulheres grávidas sem orientação médica ou do cirurgião- dentista.
Informar ao médico se você estiver amamentando. A administração de Prednisolon não é recomendada durante a amamentação158.
O fármaco159 é excretado no leite materno; portanto, não se recomenda a administração a mulheres que estejam amamentando.
Populações especiais
Uso em idosos: pacientes idosos devem ter cautela com o uso de Prednisolon, pois são mais suscetíveis a reações adversas.
Uso em crianças: as crianças que utilizam esteroides em longo prazo devem ser cuidadosamente observadas em relação ao aparecimento de reações adversas graves potenciais, como: obesidade160, retardo no crescimento, osteoporose124 e supressão da glândula10 suprarrenal.
As crianças tratadas com medicamentos imunossupressores são mais suscetíveis a infecções111 do que as crianças saudáveis. Varicela143 e sarampo144, por exemplo, podem apresentar consequências mais graves ou até mesmo fatais em crianças recebendo tratamento com corticosteroides imunossupressores. Nestas crianças, ou em adultos que não tenham contraído estas doenças, deve-se ter cautela especial para evitar tal exposição. Se ocorrer exposição, procure seu médico.
Insuficiência hepática161: Nos pacientes com insuficiência3 do fígado162, pode ser necessária uma redução da dose. No tratamento com Prednisolon em doenças crônicas ativas do fígado162, as principais reações adversas, como fratura163 vertebral, diabetes164, pressão sanguínea alta, catarata128 e síndrome de Cushing165 (alteração no corpo desencadeado pelo uso prolongado de corticoide em grande quantidade), ocorreram em cerca de 30% dos pacientes.
Nos pacientes com diminuição da função da tireoide11 e naqueles com cirrose166 (alteração no fígado162) existe efeito acentuado dos corticosteroides.
Tuberculose79: Pacientes com tuberculose79 ativa ou não-ativa duvidosa, não devem utilizar Prednisolon, exceto como complemento ao tratamento com medicamentos tuberculostáticos, pois pode ocorrer reincidência167 da doença. Um tratamento preventivo168 contra a tuberculose79 é indicado durante o tratamento prolongado com corticosteroide.
Medicamentos imunossupressores podem ativar focos primários de tuberculose79. Os médicos que acompanham pacientes sob imunossupressão169 devem estar alertas quanto à possibilidade de surgimento de doença ativa, tomando, assim, todos os cuidados para o diagnóstico138 precoce e tratamento.
INTERAÇÕES MEDICAMENTOSAS
Medicamento-medicamento
Com base no seu potencial de significância clínica, foram selecionadas as seguintes interações medicamentosas com corticosteroides: antiácidos170; agentes antidiabéticos (oral ou insulina171); glicosídeos digitálicos; diuréticos172; medicamentos que induzem enzimas microssomais do fígado162, tais como: barbitúricos, fenitoína e rifampicina; suplementos de potássio; ritodrina; medicações ou alimentos contendo sódio; somatropina; vacinas de vírus130 vivos ou outras imunizações.
Convulsões foram relatadas durante o uso concomitante de metilprednisolona e ciclosporina. Visto que o uso concomitante destes medicamentos resulta em inibição mútua do metabolismo173, é possível que os efeitos adversos associados ao uso isolado de cada medicamento sejam mais propensos a ocorrerem.
Os medicamentos que induzem as enzimas do fígado162 como fenobarbital, fenitoína e rifampicina, podem aumentar a eliminação dos corticosteroides e podem requerer aumento da dose de corticosteroide para atingir a resposta desejada.
Medicamentos como troleandomicina e cetoconazol podem inibir o metabolismo173 dos corticosteroides e consequentemente diminuir a eliminação. Portanto, a dose de corticosteroide deve ser adequada para evitar toxicidade174 esteroidal.
Pode ocorrer aumento do risco de toxicidade174 com salicilatos quando da interrupção da terapia com corticosteroides. Pacientes portadores de hipoprotrombinemia (alteração que pode diminuir a coagulação86) devem ter cautela quando do uso concomitante de aspirina com corticosteroides.
O efeito dos corticosteroides sobre os anticoagulantes175 orais é variável. Foram observados tanto aumento como diminuição dos efeitos dos anticoagulantes175, quando administrados concomitantemente com corticosteroides. Portanto, os índices de coagulação86 devem ser monitorados para manter o efeito anticoagulante176 desejado.
Em pacientes tratados com corticosteroides sistêmicos147, o uso de relaxantes musculares não-despolarizantes pode resultar em relaxamento prolongado.
O uso concomitante de estrogênios pode diminuir o metabolismo173 dos corticosteroides, incluindo a hidrocortisona. A necessidade de corticosteroide pode ser reduzida em pacientes que utilizam estrogênios (por exemplo: medicamentos contraceptivos).
O tratamento concomitante com inibidores da CYP3A, incluindo produtos que contenham cobicistate, pode aumentar o risco de eventos adversos sistêmicos147 dos corticosteroides. A combinação deve ser evitada a menos que o benefício ultrapasse o aumento do risco de tais eventos adversos, neste caso os pacientes devem ser monitorados de perto.
Medicamento-substância química, com destaque para o álcool
O risco de ulceração126 gastrintestinal ou hemorragia127 é aumentado quando o álcool é utilizado concomitantemente aos glicocorticoides.
Medicamento-exame laboratorial
Os glicocorticoides podem diminuir a absorção de iodo e as concentrações de iodo ligado às proteínas97, dificultando a monitoração da resposta terapêutica109 dos pacientes recebendo medicamento para tireoidite.
Os glicocorticoides podem produzir resultados falso-negativos no teste para infecções111 bacterianas sistêmicas. Os glicocorticoides podem suprimir as reações de testes cutâneos.
Informe ao seu médico ou cirurgião-dentista se você está fazendo uso de algum outro medicamento. Não use medicamento sem o conhecimento do seu médico. Pode ser perigoso para a sua saúde177.
ONDE, COMO E POR QUANTO TEMPO POSSO GUARDAR ESTE MEDICAMENTO?
Cuidados de conservação
Prednisolon deve ser mantido em temperatura ambiente (entre 15 e 30°C).
Número de lote e datas de fabricação e validade: vide embalagem.
Não use medicamento com o prazo de validade vencido. Guarde-o em sua embalagem original.
Características físicas e organolépticas do produto
Prednisolon é uma solução transparente, incolor a levemente amarelada. Possui odor e sabor framboesa.
Antes de usar, observe o aspecto do medicamento. Caso ele esteja no prazo de validade e você observe alguma mudança no aspecto, consulte o farmacêutico para saber se poderá utilizá-lo.
TODO MEDICAMENTO DEVE SER MANTIDO FORA DO ALCANCE DAS CRIANÇAS.
COMO DEVO USAR ESTE MEDICAMENTO?
Prednisolon deve ser administrado por via oral com o auxílio do copo medida que acompanha o medicamento.
A dose inicial de Prednisolon poderá variar de 5 a 60 mL (5 a 60 mg de prednisolona básica) por dia, dependendo da doença específica em tratamento.
Em situações de menor gravidade, doses mais baixas podem ser suficientes, enquanto que determinados pacientes necessitam de doses iniciais mais elevadas.
A dose inicial deverá ser mantida ou ajustada até que se observe uma resposta clínica favorável. Se após um período razoável de tempo não houver uma resposta clínica favorável, o tratamento com a prednisolona deverá ser interrompido e o paciente transferido para outra terapia apropriada.
As necessidades posológicas são variáveis e devem ser individualizadas, tendo por base a gravidade da doença e a resposta do paciente ao tratamento.
Após a obtenção de uma resposta favorável, a dose de manutenção deverá ser determinada diminuindo gradativamente a dose inicial a intervalos apropriados, até atingir a dose mínima efetiva.
É necessário que o médico observe constantemente o paciente em relação à posologia.
Dentre as situações que tornam necessário o ajuste de dose incluem-se as alterações do quadro clínico por remissão ou exacerbação da doença, a resposta individual do paciente à medicação e o efeito da exposição do paciente a situações estressantes não diretamente relacionadas à doença sob tratamento. Neste último caso, poderá ser necessário o aumento da dose de prednisolona por um período de tempo adequado à condição do paciente.
Caso seja necessário interromper o tratamento com Prednisolon 1 mg/mL após um longo período de tempo, recomenda-se que a dose seja reduzida gradualmente, e nunca abruptamente.
Procedimentos terapêuticos que devem ser realizados em todo tratamento com corticosteroides:
Sempre que este medicamento for utilizado por tempo prolongado, sua retirada deve ser feita gradualmente e sob supervisão médica a fim de evitar problemas causados por uma possível interrupção da medicação (vide “4. O que devo saber antes de usar este medicamento?”).
É essencial uma supervisão contínua do paciente após a finalização do tratamento com corticosteroide, pois pode ocorrer reincidência167 de graves manifestações da patologia110 para a qual o paciente foi tratado.
Em geral, a dose inicial deve ser mantida ou ajustada até que a resposta seja observada. A dose deve então ser gradualmente reduzida até que se alcance a menor dose que mantém uma resposta clínica adequada.
Populações especiais
Estresse e Doença intercorrente: Nos pacientes sob tratamento prolongado com corticosteroide sujeitos ao estresse por traumatismos ou infecção58, geralmente, a dose de esteroide deve ser aumentada para cobrir o período de estresse.
Para infecções111 moderadas sem febre139, nenhum aumento é necessário. Para infecções111 mais graves, a dose de prednisona/ prednisolona deve ser duplicada (para um máximo de 20 mg ao dia, caso a dose usual seja inferior a esta).
Insuficiência3 adrenocortical: Insuficiência3 adrenocortical secundária (falta de produção do cortisol pela glândula10 suprarrenal) induzida por medicamentos pode ser resultante de uma retirada muito brusca de corticosteroides e pode ser minimizada pela redução gradual da dose (vide “4. O que devo saber antes de usar este medicamento?”). Este tipo de insuficiência3 relativa pode persistir durante meses após a descontinuação do tratamento; portanto, em qualquer situação de estresse durante este período, pode ser necessário retomar a terapia hormonal. Se você já está recebendo esteroides, pode ser necessário aumento de dose.
Não há estudos dos efeitos de Prednisolon administrado por vias não recomendadas. Portanto, por segurança e para eficácia deste medicamento, a administração deve ser somente pela via oral, conforme recomendado pelo médico.
Siga a orientação de seu médico, respeitando sempre os horários, as doses e a duração do tratamento. Não interrompa o tratamento sem o conhecimento de seu médico.
O QUE DEVO FAZER QUANDO EU ME ESQUECER DE USAR ESTE MEDICAMENTO?
Caso esqueça de administrar uma dose, administre-a assim que possível. No entanto, se estiver próximo do horário da dose seguinte, espere por este horário, respeitando sempre o intervalo determinado pela posologia. Nunca devem ser administradas duas doses ao mesmo tempo.
Em caso de dúvidas, procure orientação do farmacêutico ou de seu médico ou cirurgião-dentista.
QUAIS OS MALES QUE ESTE MEDICAMENTO PODE ME CAUSAR?
As reações podem ser classificadas em:
Categoria | Frequência |
Muito comum | ≥ 10% |
Comum | ≥ 1% e < 10% |
Incomum | ≥ 0,1% e < 1% |
Raro | ≥ 0,01% e < 0,1% |
Muito raro | < 0,01% |
Desconhecida | Não pode ser estimada pelos dados disponíveis |
Efeitos prejudiciais são pouco prováveis de ocorrerem com a administração em curto prazo de Prednisolon, mesmo em altas doses. A maioria das reações adversas dos corticosteroides são aquelas resultantes de interrupção ou de uso prolongado em doses elevadas.
Em doses elevadas necessárias para produzir a resposta esperada, os efeitos adversos associados ao uso dos corticosteroides são resultantes da:
- ação excessiva sobre a troca de eletrólitos178;
- ação excessiva em outros aspectos do metabolismo173 incluindo formação de glicose179;
- ação sobre a reconstituição das células180 e cicatrização.
- efeito inibitório da secreção de hormônio112 pela suprarrenal através da hipófise113;
A alteração do balanço entre água e eletrólitos178 manifesta-se na retenção de sódio: com inchaço95 e aumento da pressão sanguínea; e na maior perda de potássio pela urina96: com o desenvolvimento de alcalose181 com baixo potássio. Em casos extremos, pode induzir à insuficiência cardíaca182.
Doses elevadas de corticosteroides ou corticotropinas podem produzir sintomas115 típicos de aumento da atividade da suprarrenal, como “cara de lua”, “corcova de búfalo”, estrias e acne183, algumas vezes levando ao desenvolvimento completo da síndrome de Cushing165. Se a administração do hormônio112 for imediatamente suspensa na presença destes sintomas115, eles são geralmente reversíveis, mas a brusca suspensão pode ser perigosa. A dose de corticosteroide necessária para causar diminuição ou ausência da corticotropina no sangue77, com consequente atrofia184 da suprarrenal e o tempo necessário para isto ocorrer são variáveis. A insuficiência3 aguda da suprarrenal, com perda de consciência, pode ocorrer durante o tratamento prolongado ou na interrupção do tratamento e pode ser precipitada por infecção58 ou traumatismos.
Foi relatado retardo do crescimento em crianças e neste aspecto a cortisona apresenta 1/10 da potência quando comparada à prednisona e prednisolona. Outros efeitos tóxicos incluem alterações mentais e neurológicas, aumento da pressão sanguínea dentro do crânio185 e na redução abrupta da dose durante o tratamento de artrite reumatoide18, fatalidades atribuídas a lesões43 de pequenas artérias186 e arteríolas187.
Infecções111 podem ser mascaradas, visto que os corticosteroides apresentam propriedades anti-inflamatórias e para diminuição da febre139 e podem produzir sensação de bem-estar. A administração dos corticosteroides pode também causar redução no número de células brancas do sangue92 responsáveis pela imunidade188. Fraqueza muscular é um evento adverso ocasional da maioria dos corticosteroides, principalmente quando administrados em doses elevadas.
Distúrbios cardíacos, como cardiomiopatia hipertrófica em bebês189 prematuros, podem ocorrer.
Pós-comercialização
Reação comum:
- Gastrintestinais: aumento de apetite; indigestão.
- Neurológicas: nervosismo ou cansaço; insônia.
- Dermatológicas: reações alérgicas locais.
- Gastrintestinais: podem ocorrer inflamação14 do pâncreas190 e ulceração126 no esôfago191 (ferida no estômago192). Ulceração126 em estômago192 e/ou duodeno193 é uma complicação ocasional. A elevada incidência194 de sangramento e perfuração nestas úlceras61 e o seu desenvolvimento natural tornaram-se problemas graves.
- Oftalmológicas: o uso prolongado dos glicocorticoides pode resultar em catarata128 (particularmente em crianças), projeção do globo ocular195 para frente, ou aumento da pressão dentro do olho55 que pode resultar em glaucoma134 ou pode, ocasionalmente, danificar o nervo óptico e em casos raros, levar à cegueira. O estabelecimento de infecções111 secundárias por fungos ou vírus130 dos olhos71 pode também ser intensificado.
- Bioquímicas: todos os glicocorticoides aumentam a formação de glicose179. 1/5 dos pacientes tratados com elevadas doses de glicocorticoides desenvolveu diabetes164 por esteroide. O tratamento com doses elevadas de corticosteroides pode induzir ao aumento acentuado dos triglicérides196 no sangue77, com plasma197 leitoso.
Reação incomum a muito rara:
- Dermatológicas: retardo da cicatrização das feridas, face198 avermelhada, aumento do suor, facilidade em ter hematoma199, barba, acne183 na face198, peito200 e costas201, estrias das coxas202 avermelhadas, nádegas203 e ombros. Após vários meses de tratamento com doses elevadas, pode ocorrer diminuição da espessura da pele17. Manifestações dermatológicas alérgicas a corticosteroides incluem erupção204 cutânea205 e/ ou dermatite36 alérgica, urticária52 e angioedema206 (inchaço95 em região subcutânea207 ou em mucosas35, geralmente de origem alérgica). Áreas arroxeadas normalmente ocorrem em superfícies extensoras, no dorso208 da mão209 e na parte radial do antebraço210.
- Neurológicas: dor de cabeça211, tontura212, atividade motora aumentada, alterações isquêmicas de nervos, alterações no eletroencefalograma213 (EEG) e crises. Doses elevadas podem causar alterações comportamentais e de personalidade, variando de nervosismo, euforia ou alterações no humor a episódios psicóticos que podem incluir tanto estado maníaco quanto depressivo, estado paranóico e psicose214 tóxica aguda.
- Endócrinas: Existem efeitos metabólicos, envolvendo principalmente os carboidratos. Pode ocorrer supressão do crescimento nas crianças. A síndrome de Cushing165 pode resultar de elevação prolongada dos níveis de glicocorticoide no sangue77. Em alguns homens, o uso de corticosteroides resultou em aumento ou diminuição da motilidade e do número de espermatozoides215. Irregularidades menstruais são comuns. A retenção de fosfato decorrente de insuficiência renal216 causada pela insuficiência3 adrenal pode também provocar manifestações de hipoparatireoidismo.
- Gastrintestinais: incluem náusea217, vômitos218, perda do apetite (que pode resultar em perda de peso), diarreia219 ou prisão de ventre, distensão abdominal e irritação do estômago192.
- Cardiovascular: retenção de sal e água, que pode resultar também em aumento da pressão sanguínea. Queda dos níveis de potássio no sangue77 pode causar arritmia220 e parada cardíaca.
- Musculoesqueléticas: osteoporose124 e fraturas por compressão de vértebras podem ocorrer em pacientes de todas as idades. A osteoporose124 é uma indicação para a suspensão do tratamento. Miopatia221 (problema no sistema muscular222), caracterizada por enfraquecimento da musculatura proximal223 dos braços, pernas e da sua musculatura da bacia e do ombro associadas, é ocasionalmente relatada em pacientes que estão sob tratamento com doses elevadas de corticosteroides e pode ser causada por relaxantes musculares não- despolarizantes. Isto pode ocorrer logo após o início do tratamento e pode ser suficientemente grave, impedindo os movimentos. Isto é uma indicação para a suspensão do tratamento. Morte de células180 dos ossos foi frequentemente descrita e envolve preferencialmente a cabeça211 do fêmur224 e úmero225.
Reação com frequência desconhecida
- Oftalmológicas: visão132 turva, coriorretinopatia.
- Endócrinas (reações químicas que acontecem no corpo pelo sistema): crise de feocromocitoma136 (tumor137 da glândula10 suprarrenal) - efeito da classe de corticosteroides (vide “4. O que devo saber antes de usar este medicamento?”).
- Distúrbios renais e urinários: crise renal149 esclerodérmica* em pacientes que já sofrem de esclerodermia (doença autoimune31). Sinais116 de crise renal149 esclerodérmica incluem aumento da pressão arterial150 e diminuição da produção de urina96. *Entre as diferentes subpopulações, a prevalência226 de crise renal149 esclerodérmica varia. O maior risco foi reportado em pacientes com esclerose227 sistêmica difusa. O menor risco, foi reportado em pacientes com esclerose227 sistêmica limitada e esclerose227 sistêmica com início na juventude.
Efeitos adversos causados pela interrupção do tratamento: fraqueza muscular, queda da pressão sanguínea, queda da taxa de açúcar228 no sangue77 (hipoglicemia229), dor de cabeça211, náusea217, vômitos218, cansaço e dores musculares e nas articulações15. Fraqueza muscular e endurecimento nas articulações15 podem persistir por um período de 3 a 6 meses após a descontinuação do tratamento. Reações adversas dos corticosteroides são aquelas resultantes da interrupção ou do uso prolongado em altas doses.
As seguintes reações adversas foram relatadas; entretanto, não existe nenhuma informação sobre sua incidência194.
- Gerais: retardo do crescimento em crianças pelo tratamento de longo prazo com corticosteroides.
- No sangue77: aumento da contagem total de leucócitos230 (glóbulos brancos do sangue77), com aumento nos neutrófilos231 e diminuição nos monócitos232, linfócitos e eosinófilos233 (tipos de leucócito).
- Imunológicas: a frequência e a gravidade das infecções111 clínicas aumentam durante a terapia com glicocorticoide.
- Reações graves ou com risco de vida: supressão do eixo entre o hipotálamo234 e a suprarrenal é uma das consequências de administrações repetidas de glicocorticoides (vide “4. O que devo saber antes de usar este medicamento?”). Em alguns casos, a insuficiência3 adrenal aguda após um período de tratamento com glicocorticoides foi fatal.
- Neurológicas: epilepsia121 latente pode ser manifestada pelo tratamento com corticosteroide. Tratamento em longo prazo pode resultar em aumento da pressão sanguínea benigna dentro do crânio185.
Informe ao seu médico, cirurgião-dentista ou farmacêutico o aparecimento de reações indesejáveis pelo uso do medicamento. Informe também a empresa através do seu serviço de atendimento.
O QUE FAZER SE ALGUÉM USAR UMA QUANTIDADE MAIOR DO QUE A INDICADA DESTE MEDICAMENTO?
Os primeiros sinais116 habituais de superdose de hidrocortisona (ex.: aumento do peso corpóreo devido à retenção de líquidos) não são índices confiáveis de superdose de prednisolona. Devido a este fato, é recomendado que os níveis da dose não sejam excedidos e que todos os pacientes que estejam utilizando prednisolona fiquem sob cuidadosa supervisão médica.
O tratamento da superdose é sintomático235, sendo que a dose deve ser diminuída ou o tratamento com o produto ser interrompido.
Em caso de uso de grande quantidade deste medicamento, procure rapidamente socorro médico e leve a embalagem ou bula do medicamento, se possível. Ligue para 0800 722 6001, se você precisar de mais orientações.
DIZERES LEGAIS
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MS 1.1300.0282
Farm. Resp.: Silvia Regina Brollo CRF-SP n° 9.815
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