Alcytam

TORRENT DO BRASIL LTDA

Atualizado em 29/11/2019

IDENTIFICAÇÃO DO MEDICAMENTO

ALCYTAM®
bromidrato de citalopram

MEDICAMENTO SIMILAR EQUIVALENTE AO MEDICAMENTO DE REFERÊNCIA

APRESENTAÇÕES

Comprimido revestido 20 mg
Embalagem contendo 28 comprimidos revestidos.

USO ORAL
USO ADULTO

COMPOSIÇÃO

Cada comprimido revestido de ALCYTAM® 20 mg contém:

bromidrato de citalopram (equivalente a 20 mg de citalopram) 24,990 mg
excipiente q.s.p. 1 comprimido
Excipientes: lactose1 monoidratada, amido, povidona, amidoglicolato de sódio, estearato de magnésio, óxido de ferro amarelo e cobertura TRC A (hipromelose, talco, dióxido de silício coloidal, dióxido de titânio e macrogol).

INFORMAÇÕES AO PACIENTE

PARA QUE ESTE MEDICAMENTO É INDICADO?

ALCYTAM® é usado para tratar a depressão e, após a melhora, para prevenir a recorrência2 desses sintomas3. ALCYTAM® é usado em tratamentos de longo prazo para prevenir a recorrência2 de novos episódios depressivos em pacientes que tem depressão recorrente.
ALCYTAM® é eficaz também para o tratamento de pacientes com transtorno do pânico e para o tratamento de transtorno obsessivo compulsivo (TOC).
Entretanto, seu médico pode prescrever ALCYTAM® para outros propósitos. Pergunte ao seu médico se você tiver dúvidas sobre porque ALCYTAM® lhe foi prescrito.

COMO ESTE MEDICAMENTO FUNCIONA?

ALCYTAM® é um medicamento da classe dos inibidores seletivos da recaptação de serotonina (ISRS), que é uma classe do grupo dos antidepressivos. Este medicamento age no cérebro4, onde corrige as concentrações inadequadas de determinadas substâncias denominadas neurotransmissores, em especial a serotonina, que causam os sintomas3 na situação de doença.

QUANDO NÃO DEVO USAR ESTE MEDICAMENTO?

Contraindicações do uso do ALCYTAM®

  • Não tomar ALCYTAM® se você for alérgico a qualquer um dos componentes mencionados anteriormente (vide item “COMPOSIÇÃO”).
  • Não tomar ALCYTAM® se estiver em uso de medicamentos conhecidos como inibidores da monoaminoxidase5 (IMAO6). Os IMAOs incluem medicamentos como: fenelzina, iproniazida, isocarboxazida, nialamida, tranilcipromina, selegilina (usada no tratamento do Mal de Parkinson), moclobemida (usada no tratamento da depressão) e linezolida (um antibiótico).
  • Não tomar ALCYTAM® se estiver em uso de pimozida.
  • Não tomar ALCYTAM® se você nasceu ou teve algum episódio de ritmo cardíaco anormal (observado em exames de eletrocardiograma7 (ECG), exame que avalia como o coração8 está funcionando). (vide item O QUE DEVO SABER ANTES DE USAR ESTE MEDICAMENTO?).

Mesmo que você já tenha terminado o tratamento com IMAO6 você deve esperar 2 semanas antes de começar a usar ALCYTAM®.
Você deve esperar pelo menos 1 dia após terminar de usar moclobemida para começar o tratamento com ALCYTAM®.
Após encerrar o tratamento com ALCYTAM® você deve aguardar 1 semana antes de iniciar o tratamento com qualquer IMAO6.

Este medicamento não deve ser utilizado por mulheres grávidas sem orientação médica ou do cirurgião-dentista.

O QUE DEVO SABER ANTES DE USAR ESTE MEDICAMENTO?

Avisar ao seu médico se teve ou tem algum problema de saúde9. Principalmente, fale com seu médico se você teve ou:

  • Tem episódios de mania ou pânico;
  • Tem comprometimento do funcionamento dos rins10 e/ou do fígado11. Seu médico pode precisar ajustar a dose do medicamento;
  • Tem diabetes12. O tratamento com ALCYTAM® pode alterar o controle glicêmico. Pode ser necessário um ajuste da dose do hipoglicemiante13 oral ou da insulina14;
  • Tem epilepsia15 ou histórico de tremores. O tratamento com ALCYTAM® deve ser descontinuado se ocorrerem convulsões ou um aumento da frequência das crises convulsivas (vide item QUAIS OS MALES QUE ESTE MEDICAMENTO PODE ME CAUSAR?);
  • Tem tendência a sangramentos ou algum tipo de distúrbio hemorrágico16;
  • Tem níveis de sódio diminuídos no sangue17;
  • Está em terapia eletroconvulsiva;
  • Tem ou teve problemas do coração8 ou teve um ataque cardíaco recentemente;
  • Tem baixa frequência cardíaca em repouso e/ou sabe que pode ter redução de sal como resultado de diarreia18 e vômito19 severos e prolongados ou usa diuréticos20;
  • Tem batimentos cardíacos rápidos ou irregulares, desmaios, colapso21 ou tonturas22 ao ficar de pé, isto pode indicar funcionamento anormal da frequência cardíaca;
  • Problemas com seus olhos23, como certos casos de glaucoma24.

Consulte o seu médico mesmo que um destes problemas já tenha sido tratado no passado.

Atenção
Alguns pacientes com doença maníaca depressiva podem apresentar uma virada para a fase maníaca. A mania é caracterizada por mudanças incomuns e rápidas das ideias, alegria inapropriada e atividade física excessiva. Se você se sentir assim, contate o seu médico imediatamente.
Sintomas3 como inquietude ou dificuldade de sentar ou permanecer em pé também podem ocorrer nas primeiras semanas de tratamento. Avise imediatamente o seu médico se você sentir esses sintomas3.

Pensamentos suicidas e agravamento da sua depressão ou distúrbio de ansiedade
Ocasionalmente, os sintomas3 da depressão ou de transtornos da ansiedade podem incluir pensamentos de suicídio ou de causar ferimento a si próprio. É possível que estes sintomas3 continuem ou fiquem mais intensos antes que o efeito completo do tratamento antidepressivo se torne evidente, o que ocorre em aproximadamente duas semanas ou até após um período maior.
Assim:

  • Se você possui histórico de ter pensamentos suicidas ou de se autoagredir;
  • Se você é um jovem adulto. (Informação obtida em ensaios clínicos25 tem demonstrado um risco aumentado de comportamento suicida em adultos jovens (menos de 25 anos) com problemas psiquiátricos tratados com antidepressivos).

Contate o seu médico ou vá a um hospital imediatamente se, a qualquer momento, você tiver pensamentos de se autoagredir ou de se matar.

Pode ser útil contar a um parente ou amigo que você sofre de depressão ou de transtornos de ansiedade e pedi-los que também leiam a bula. Algumas vezes você pode não conseguir perceber a existência dos sintomas3 anteriormente citados, portanto pode ser útil pedir a ajuda de um amigo ou familiar para lhe ajudar a observar possíveis sinais26 de mudança no seu comportamento.

Uso em crianças e em adolescentes com menos de 18 anos de idade
Normalmente o ALCYTAM® não deve ser usado no tratamento de crianças e adolescentes com menos de 18 anos de idade. Os pacientes com menos de 18 anos de idade apresentam um risco maior para alguns efeitos adversos, tais como tentativas de suicídio, pensamentos suicidas e hostilidade (predominantemente agressividade, comportamento opositor e raiva27), quando fazem uso desta classe de medicamentos. No entanto, o seu médico pode decidir prescrever o ALCYTAM® para pacientes28 com menos de 18 anos de idade, porque decidiu ser a melhor conduta médica para aquele paciente. Se o seu médico prescreveu o ALCYTAM® para um paciente com menos de 18 anos de idade e você quer conversar mais sobre esta indicação, por favor, volte ao seu médico e converse com ele. Você deve informar o seu médico se qualquer um dos sintomas3 aqui citados ocorrer ou se agravar durante o tratamento de menores de 18 anos de idade com o ALCYTAM®.

Este medicamento não é recomendado em crianças.

Informações relacionadas à sua doença
Como ocorre com outros medicamentos usados no tratamento da depressão e doenças relacionadas, a melhora pode não ser obtida imediatamente. Após o início do tratamento com ALCYTAM®, serão necessárias algumas semanas até que você se sinta melhor. No tratamento do transtorno de pânico, usualmente são necessárias de 2 a 4 semanas para que a melhora se inicie.
No início do tratamento alguns pacientes podem sentir um aumento da ansiedade, que irá desaparecer com a continuação do tratamento. Portanto, é muito importante que você siga exatamente as orientações do seu médico e não interrompa o mesmo, nem mude de dose, antes de consultar o seu médico.

Principais interações medicamentosas com o ALCYTAM®
Alguns medicamentos podem afetar a ação de outros, e isso pode causar sérias reações adversas.
Comunicar ao seu médico ou farmacêutico, todos os medicamentos que estiver em uso ou que tenha feito uso recentemente ao início do tratamento com o ALCYTAM® (mesmo os sem necessidade de receita controlada), inclusive outros medicamentos para depressão (vide item QUANDO NÃO DEVO USAR ESTE MEDICAMENTO?).

O ALCYTAM® e os medicamentos abaixo devem ser associados com orientação médica:

  • Inibidores não-seletivos da monoaminoxidase (IMAO6) - que contenham fenelzina, iproniazida, isocarboxazida, nialamida e tranilcipromina como ingredientes ativos. Se você fez uso de algum destes medicamentos, você precisa esperar 14 dias após a interrupção para começar a tomar o ALCYTAM®. Após a interrupção do ALCYTAM®, você deve esperar 7 dias antes de usar qualquer um destes medicamentos;
  • Inibidores seletivos e reversíveis da monoaminoxidase-A contendo moclobemida (usada para tratar depressão);
  • O antibiótico linezolida.
  • Carbonato de lítio (usado na prevenção e tratamento de distúrbios maníaco-depressivos) e triptofano.
  • Imipramina e desipramina (usadas no tratamento da depressão).
  • Inibidores irreversíveis da MAO29-B contendo selegilina (usada para tratar doença de Parkinson30) aumentam o risco de efeitos colaterais31. A dose de selegilina não deve exceder 10 mg por dia;
  • Metoprolol (usado para tratar doenças cardiovasculares32 e pressão alta); os níveis sanguíneos de metoprolol são aumentados, mas não há relatos de aumento do efeito do metoprolol ou de efeitos adversos com metropolol;
  • Sumatriptano e similares (usados para tratar enxaqueca33) e tramadol (usado para tratar dor grave) aumentam o risco de efeitos adversos; se você apresentar qualquer sintoma34 incomum quando usar esta combinação de medicamentos, contatar seu médico.
  • Cimetidina, quando usada em altas doses (para tratar úlceras35 estomacais), pode causar aumento da quantidade de ALCYTAM® no sangue17. No entanto, não há relatos de aumento dos efeitos colaterais31 de bromidrato de citalopram.
  • Medicamentos que alteram a função plaquetária (por exemplo, alguns medicamentos antipsicóticos; antidepressivos tricíclicos), ácido acetilsalicílico (usado como analgésico36), anti-inflamatórios não-esteroidais (usados para a artrite37); leve aumento do risco de sangramentos anormais;
  • Erva de São João (Hypericum perforatum (medicamento fitoterápico usado para depressão)) – o uso associado ao ALCYTAM® pode aumentar o risco de efeitos adversos;
  • Mefloquina (usada para tratar malária), bupropiona (usada para tratar depressão) e tramadol (usado para tratar dor grave), pela possibilidade da diminuição do limiar para convulsões;
  • Neurolépticos38 (para tratar esquizofrenia39, psicoses), devido a um possível risco de diminuir o limiar das convulsões;
  • Medicamentos antiarrítmicos das Classes IA e III (exemplo: quinidina, disopiramida, amiodarona, sotalol), antipsicóticos (exemplo: derivados de fentiazina, pimozida, haloperidol), alguns medicamentos antimicrobianos (exemplo: esparfloxacino, moxifloxacino, eritromicina IV, pentamidina, holofantrinea (usada para tratar malária), alguns anti-histamínicos (astemizol, mizolastina).

Gravidez40, Aleitamento e Fertilidade
Informe o seu médico se você está grávida ou planeja ficar grávida.
Não tome ALCYTAM® se você estiver grávida ou amamentando, exceto se você e seu médico já conversaram sobre os riscos e benefícios relacionados.
Se você tomar ALCYTAM® durante os últimos 3 meses de sua gravidez40 e até a data de nascimento, você deve estar ciente de que os seguintes efeitos podem ser vistos em seu recém-nascido: problemas respiratórios, pele41 azulada, convulsões, mudanças na temperatura corporal, dificuldades de alimentação, vômitos42, açúcar43 baixo no sangue17, contrações espontâneas dos músculos44, reflexos vívidos, tremores, icterícia45, irritabilidade, letargia46, choro constante, sonolência e dificuldades para dormir. Se o seu bebê recém-nascido apresentar algum destes sintomas3 contate o seu médico imediatamente.

Verifique se o seu obstetra e/ ou médico sabe que você está utilizando ALCYTAM®. Quando tomados durante a gravidez40, especialmente nos últimos 3 meses de gravidez40, medicamentos como o ALCYTAM® podem aumentar o risco de uma doença grave em bebês47, chamada de hipertensão48 pulmonar persistente do recém-nascido (HPPN), fazendo o bebê respirar mais rápido e aparentar um tom azulado. Estes sintomas3 geralmente começam nas primeiras 24 horas após o nascimento do bebê. Se isso acontecer com seu bebê, você deve contatar o seu obstetra e/ ou o seu médico imediatamente.

Se você está amamentando, pergunte ao seu médico ou farmacêutico antes de tomar qualquer medicamento. Você não deve amamentar enquanto estiver tomando ALCYTAM® porque pequenas quantidades do medicamento podem passar para o leite materno.
Se usado durante a gravidez40, ALCYTAM® não deve nunca ser interrompido abruptamente (vide item QUANDO NÃO DEVO USAR ESTE MEDICAMENTO?).
Em estudos em animais, bromidrato de citalopram mostrou reduzir a qualidade do esperma49. Teoricamente, isso pode afetar a fertilidade, mas até o momento não foi observado nenhum impacto na fertilidade humana.

Condução de veículos e utilização de máquinas
ALCYTAM® geralmente não causa sonolência, entretanto, se você sentir tonturas22 ou sonolência quando começar a usar o medicamento, não dirija ou utilize ferramentas ou máquinas até esses sintomas3 desaparecerem.
Geralmente ALCYTAM® não afeta a habilidade de suas atividades diárias normais. Entretanto, você precisa ter cautela quando dirigir veículos, operar máquinas ou realizar atividades que requeiram sua atenção.

O ALCYTAM® interage com alimentos ou bebidas?
O ALCYTAM não interage com alimentos ou bebidas.

O ALCYTAM® interage com o álcool?
O ALCYTAM® não potencializa os efeitos do álcool. Apesar de não haver interação, recomenda-se não ingerir álcool durante o tratamento com o ALCYTAM®.

Informe ao seu médico se está fazendo uso de algum outro medicamento.
Não use medicamento sem o conhecimento do seu médico. Pode ser perigoso para a sua saúde9.
Este medicamento contém LACTOSE1.
Pacientes com problemas hereditários raros de intolerância a alguns açúcares não devem utilizar este medicamento. Converse com o seu médico sobre isto.

Este medicamento não deve ser utilizado por mulheres grávidas sem orientação médica ou do cirurgião-dentista.

Durante o tratamento, o paciente não deve dirigir veículos ou operar máquinas, pois sua habilidade e atenção podem estar prejudicadas.

ONDE, COMO E POR QUANTO TEMPO POSSO GUARDAR ESTE MEDICAMENTO?

Conservar em temperatura ambiente (15 a 30°C).
Número de lote e datas de fabricação e validade: vide embalagem.
Não use medicamento com o prazo de validade vencido. Guarde-o em sua embalagem original.

ALCYTAM® 20 mg: comprido revestido de coloração amarela, oval, biconvexo, sulcado de um lado e liso do outro.

Antes de usar, observe o aspecto do medicamento. Caso ele esteja no prazo de validade e você observe alguma mudança no aspecto, consulte o farmacêutico para saber se poderá utilizá-lo.
Todo medicamento deve ser mantido fora do alcance das crianças

COMO DEVO USAR ESTE MEDICAMENTO?

Instruções de uso Os comprimidos do ALCYTAM® são administrados por via oral, uma única vez ao dia. Os comprimidos do ALCYTAM® podem ser tomados em qualquer momento do dia, com ou sem alimentos. Preferencialmente tomar sempre no mesmo horário. Engolir os comprimidos com água, sem mastigá-los.
Se necessário, o comprimido poderá ser partido ao meio. Para isso, coloque-o sobre uma superfície lisa e seca, mantenha a parte sulcada para cima, coloque os dedos indicadores nas extremidades de cada lado do comprimido e pressione para baixo.

Posologia
Para o tratamento da depressão

A dose usual é de 20 mg/dia. A dose pode ser aumentada pelo seu médico até o máximo de 40mg/dia. 
Geralmente são necessárias 2 a 4 semanas para se obter uma resposta antidepressiva. O tratamento dos episódios de depressão exige, além da fase inicial, onde objetiva-se a melhora sintomatológica, um tratamento de manutenção.
Após o desaparecimento dos sintomas3 durante o tratamento inicial é necessário o estabelecimento de um período de manutenção, com duração de vários meses, para a consolidação da resposta.

Para o tratamento do transtorno de pânico
A dose inicial na 1ª semana é de 10 mg/dia, aumentada a seguir para 20 ou 30 mg/dia. A dose pode ser aumentada até um máximo de 40 mg/dia.
Pacientes suscetíveis a ataques de pânico podem apresentar um aumento da ansiedade logo após o início do tratamento, que geralmente se normaliza nas 2 primeiras semanas de uso do medicamento. Uma dose inicial menor é recomendada para evitar ou amenizar esse efeito. A melhora total é atingida após aproximadamente 3 meses. O tratamento é de longa duração.

Para o tratamento do transtorno obsessivo compulsivo (TOC)
A dose usual é de 20 mg/dia. A dose poderá ser aumentada pelo seu médico até um máximo de 40 mg/dia.
Geralmente são necessárias 2 a 4 semanas para se obter uma resposta. Após a melhora dos sintomas3 durante o tratamento inicial é necessário o estabelecimento de um período de manutenção.

Pacientes idosos (> 65 anos de idade)
Para pacientes28 idosos, a dose inicial deve ser diminuída até a metade da dose recomendada, por exemplo: 10-20 mg/dia. Pacientes idosos, não devem receber mais que 20 mg/dia.

Crianças e adolescentes (<18 anos)
O ALCYTAM® não é recomendado para crianças e adolescentes (vide item O QUE DEVO SABER ANTES DE USAR ESTE MEDICAMENTO?).

Função renal50 reduzida
Não é necessário ajuste da dose em pacientes com comprometimento renal50 leve ou moderado. Não está disponível nenhuma informação sobre o tratamento de pacientes com função renal50 gravemente reduzida (depuração de creatinina51 < 30 mL/min).

Função hepática52 reduzida
Pacientes com função hepática52 (do fígado11) reduzida não devem receber doses maiores que 20 mg/dia.

Duração do tratamento com o ALCYTAM®
Como ocorre com outros medicamentos para depressão, transtorno do pânico e TOC, a ação do medicamento demora algumas semanas para ser percebida.
Continue a usar ALCYTAM® mesmo que leve algum tempo para sentir a melhora dos sintomas3. Nunca alterar a dose do medicamento sem antes falar com seu médico.
A duração do tratamento é individual. Geralmente, no mínimo 6 meses. Continue o tratamento pelo tempo que seu médico recomendar. Não interrompa o uso do ALCYTAM® mesmo que você esteja se sentindo melhor a menos que o seu médico lhe diga para fazê-lo. A doença subjacente pode persistir por um longo tempo e se você parar o tratamento antes do tempo, os sintomas3 podem voltar.
Pacientes que tem depressão recorrente se beneficiam de tratamento continuado, às vezes por vários anos, para a prevenção de novos episódios.
Não interrompa o uso do ALCYTAM® a menos que o seu médico lhe diga para fazê-lo. Quando você tiver terminado o seu período de tratamento, é recomendado, geralmente, que a dose do ALCYTAM® seja gradualmente reduzida por algumas semanas.
Quando o tratamento com ALCYTAM® é interrompido de forma abrupta, pode causar sintomas3 leves e transitórios de descontinuação como tonturas22, sensação de formigamento, distúrbios do sono (sonhos vívidos, pesadelos, insônia), ansiedade, dor de cabeça53, náuseas54, vômitos42, aumento do suor, sensação de inquietude ou agitação, tremores, sentir-se confuso ou desorientado, sentir-se emotivo ou irritado, diarreia18, distúrbios visuais, palpitações55. Sendo assim, recomenda-se que quando o tratamento com o ALCYTAM® for encerrado a dose seja reduzida gradualmente por pelo menos 2 semanas ao invés de interromper o tratamento abruptamente.

Se você tiver alguma dúvida sobre o uso do ALCYTAM® consulte o seu médico.
Siga a orientação de seu médico, respeitando sempre os horários, as doses e a duração do tratamento. Não altere o tratamento sem o conhecimento do seu médico.

ALCYTAM® pode ser partido.

O QUE DEVO FAZER QUANDO EU ME ESQUECER DE USAR ESTE MEDICAMENTO?

Não tome a dose em dobro para compensar doses esquecidas. Se você se esqueceu de tomar uma dose, e se lembrar antes de dormir, tome imediatamente. Continue o uso normalmente no dia seguinte. Se você só se lembrar no meio da noite ou no dia seguinte, não tome a dose esquecida e só tome a próxima dose no horário habitual de uso do medicamento.
Em caso de dúvidas, procure orientação do farmacêutico ou de seu médico, ou cirurgião-dentista.

QUAIS OS MALES QUE ESTE MEDICAMENTO PODE ME CAUSAR?

Como todos os medicamentos, o ALCYTAM® pode causar efeitos adversos, embora nem todos os pacientes os apresentem.
Os efeitos adversos são geralmente amenos e desaparecem espontaneamente após alguns dias de tratamento. Por favor, esteja atento, pois muitos desses sintomas3 podem ser da sua doença e desaparecerão quando você melhorar.

Entretanto, se você apresentar algum dos efeitos adversos graves listados abaixo durante o seu tratamento, pare de tomar ALCYTAM® e procure o seu médico imediatamente:

  • Febre56 alta, agitação, confusão, movimentos involuntários dos músculos44: estes podem ser sinais26 de uma condição rara chamada síndrome serotoninérgica57, que pode ocorrer com o uso de antidepressivos.
  • Se você sentir a pele41 inchada, língua58, lábios ou face59 ou se tiver dificuldades em respirar ou engolir (reação alérgica60).
  • Sangramentos não usuais, incluindo hemorragias61 gastrointestinais.

Se você apresentar qualquer dos sintomas3 a seguir você deve interromper o uso do ALCYTAM® e procurar seu médico imediatamente.

Reação rara, porém grave - (ocorre entre 0,01% e 0,1% (>1/10.000 e ≤ 1/1000) dos pacientes que utilizam este medicamento):
Hiponatremia62: níveis diminuídos de sódio no sangue17 que pode causar mal-estar, fraqueza muscular e confusão.
Os efeitos adversos descritos a seguir são geralmente ligeiros e desaparecem habitualmente após alguns dias de tratamento. Esteja ciente de que vários dos efeitos abaixo mencionados também podem ser sintomas3 de sua doença e, portanto, diminuem quando você começar a melhorar.
Se os efeitos colaterais31 forem incômodos ou durarem mais de alguns dias, consulte o seu médico.
A boca63 seca aumenta o risco de cárie. Portanto, você deve escovar os dentes com mais frequência do que o habitual.

Reação muito comum (ocorre em mais de 10% (> 1/10) dos pacientes que utilizam este medicamento):
Náusea64 (enjoos); boca63 seca; dificuldade para dormir; sonolência; aumento do suor.

Reação comum (ocorre entre 1% e 10% (> 1/100 e ≤ 1/10) dos pacientes que utilizam este medicamento):
Diminuição do apetite; agitação; diminuição do desejo sexual; ansiedade; nervosismo; sentir-se confuso; sonhos anormais; tremores; formigamento ou dormência65 nas mãos66 ou nos pés; tonturas22; distúrbios de atenção; tinitus (zumbido no ouvido67); bocejos; diarreia18; vômitos42; constipação68; coceira (prurido69); dores musculares e nas juntas; homens podem apresentar problemas de ereção70 e ejaculação71, e mulheres podem apresentar dificuldade para chegar ao orgasmo; fadiga72; febre56; formigamento na pele41 (parestesia73); perda de peso.

Reação incomum - (ocorre entre 0,1% e 1% (> 1/1.000 e ≤ 1/100) dos pacientes que utilizam este medicamento): Manchas roxas (púrpura74); aumento do apetite; agressividade; despersonalização; alucinação75; mania; desmaio; pupilas aumentadas (midríase76); alteração (aumento ou diminuição) dos batimentos cardíacos; urticária77; perda de cabelo78; erupções cutâneas79 (rash80); sensibilidade à luz, dificuldade para urinar; sangramento menstrual excessivo; inchaços nos braços ou pernas (edema81); sensibilidade à luz.

Reação rara - (ocorre entre 0,01% e 0,1% (> 1/10.000 e ≤ 1/1000) dos pacientes que utilizam este medicamento): Convulsões; movimentos involuntários dos músculos44, alterações do paladar82, sangramento, hepatite83.

Alguns pacientes já apresentaram (frequência desconhecida):
Pensamentos suicidas ou de ferir a si mesmo; diminuição do número de plaquetas84 no sangue17 (trombocitopenia85), o que aumenta o risco de sangramentos ou formação de manchas roxas na pele41; hipersensibilidade (erupções); reação alérgica60 grave, que causa dificuldade de respirar ou tonturas22; aumento da quantidade de urina86 excretada; hipocalemia87 (baixos níveis sanguíneos de potássio) que pode causar fraqueza muscular, espasmos88 ou ritmo cardíaco anormal; ataque de pânico; ranger de dentes (bruxismo); agitação; rigidez muscular ou movimentos musculares incomuns; acatisia89 (movimentos involuntários dos músculos44); distúrbios visuais; baixa da pressão sanguínea; sangramento nasal; distúrbios hemorrágicos90, que incluem sangramentos da pele41 e mucosas91 (equimoses92); inchaço93 súbito da pele41 ou mucosa94; ereção70 dolorosa (priapismo95); produção de leite (galactorreia96) em homens e em mulheres que não estão amamentando; irregularidade no período menstrual; exames de função hepática52 anormais; aumento do risco de fraturas ósseas; alteração no ritmo cardíaco (vide item O QUE DEVO SABER ANTES DE USAR ESTE MEDICAMENTO?).

Informe ao seu médico, cirurgião-dentista ou farmacêutico o aparecimento de reações indesejáveis pelo uso do medicamento. Informe também à empresa através do seu serviço de atendimento.

O QUE FAZER SE ALGUÉM USAR UMA QUANTIDADE MAIOR DO QUE A INDICADA DESTE MEDICAMENTO?

Contatar o seu médico imediatamente ou ir ao hospital mais próximo, mesmo na ausência de desconforto ou sinais26 de intoxicação, para que sejam realizados os procedimentos médicos adequados. Não existe antídoto97 específico. O tratamento é sintomático98 e de suporte. Levar a caixa do ALCYTAM® ao médico ou hospital.
Os sintomas3 de superdose podem incluir: alteração fatal dos batimentos cardíacos, convulsões, alterações dos batimentos cardíacos, sonolência, coma99, vômitos42, tremores, diminuição da pressão arterial100, aumento da pressão arterial100, náuseas54 (enjoos), síndrome serotoninérgica57, agitação, tonturas22, pupilas dos olhos23 dilatadas, suor excessivo, pele41 azulada, hiperventilação.

Em caso de uso de grande quantidade deste medicamento, procure rapidamente socorro médico e leve a embalagem ou bula do medicamento, se possível. Ligue para 0800 722 6001, se você precisar de mais orientações.

DIZERES LEGAIS

 

VENDA SOB PRESCRIÇÃO MÉDICA
SÓ PODE SER VENDIDO COM RETENÇÃO DA RECEITA

 

MS - 1.0525.0016
Farmacêutica Responsável: Dra. Ana Carolina P. Forti - CRF-SP nº 47.244

Fabricado por:
Torrent Pharmaceuticals Ltd.
Indrad-Índia

OU

Fabricado por:
Torrent Pharmaceuticals Ltd.
Baddi-Índia

OU

Fabricado por:
Torrent Pharmaceuticals Ltd.
Baddi-Índia

Embalado por:
Torrent Pharmaceuticals Ltd.
Indrad-Índia

Importado por:
Torrent do Brasil Ltda.
Av. Tamboré, 1180 - Módulos A4, A5 e A6
Barueri - SP
CNPJ 33.078.528/0001-32

 

SAC: 08007708818


 

Antes de consumir qualquer medicamento, consulte seu médico (http://www.catalogo.med.br).

Complementos

1 Lactose: Tipo de glicídio que possui ligação glicosídica. É o açúcar encontrado no leite e seus derivados. A lactose é formada por dois carboidratos menores, chamados monossacarídeos, a glicose e a galactose, sendo, portanto, um dissacarídeo.
2 Recorrência: 1. Retorno, repetição. 2. Em medicina, é o reaparecimento dos sintomas característicos de uma doença, após a sua completa remissão. 3. Em informática, é a repetição continuada da mesma operação ou grupo de operações. 4. Em psicologia, é a volta à memória.
3 Sintomas: Alterações da percepção normal que uma pessoa tem de seu próprio corpo, do seu metabolismo, de suas sensações, podendo ou não ser um indício de doença. Os sintomas são as queixas relatadas pelo paciente mas que só ele consegue perceber. Sintomas são subjetivos, sujeitos à interpretação pessoal. A variabilidade descritiva dos sintomas varia em função da cultura do indivíduo, assim como da valorização que cada pessoa dá às suas próprias percepções.
4 Cérebro: Derivado do TELENCÉFALO, o cérebro é composto dos hemisférios direito e esquerdo. Cada hemisfério contém um córtex cerebral exterior e gânglios basais subcorticais. O cérebro inclui todas as partes dentro do crânio exceto MEDULA OBLONGA, PONTE e CEREBELO. As funções cerebrais incluem as atividades sensório-motora, emocional e intelectual.
5 Inibidores da monoaminoxidase: Tipo de antidepressivo que inibe a enzima monoaminoxidase (ou MAO), hoje usado geralmente como droga de terceira linha para a depressão devido às restrições dietéticas e ao uso de certos medicamentos que seu uso impõe. Deve ser considerada droga de primeira escolha no tratamento da depressão atípica (com sensibilidade à rejeição) ou agente útil no distúrbio do pânico e na depressão refratária. Pode causar hipotensão ortostática e efeitos simpaticomiméticos tais como taquicardia, suores e tremores. Náusea, insônia (associada à intensa sonolência à tarde) e disfunção sexual são comuns. Os efeitos sobre o sistema nervoso central incluem agitação e psicoses tóxicas. O término da terapia com inibidores da MAO pode estar associado à ansiedade, agitação, desaceleração cognitiva e dor de cabeça, por isso sua retirada deve ser muito gradual e orientada por um médico psiquiatra.
6 IMAO: Tipo de antidepressivo que inibe a enzima monoaminoxidase (ou MAO), hoje usado geralmente como droga de terceira linha para a depressão devido às restrições dietéticas e ao uso de certos medicamentos que seu uso impõe. Deve ser considerada droga de primeira escolha no tratamento da depressão atípica (com sensibilidade à rejeição) ou agente útil no distúrbio do pânico e na depressão refratária. Pode causar hipotensão ortostática e efeitos simpaticomiméticos tais como taquicardia, suores e tremores. Náusea, insônia (associada à intensa sonolência à tarde) e disfunção sexual são comuns. Os efeitos sobre o sistema nervoso central incluem agitação e psicoses tóxicas. O término da terapia com inibidores da MAO pode estar associado à ansiedade, agitação, desaceleração cognitiva e dor de cabeça, por isso sua retirada deve ser muito gradual e orientada por um médico psiquiatra.
7 Eletrocardiograma: Registro da atividade elétrica produzida pelo coração através da captação e amplificação dos pequenos potenciais gerados por este durante o ciclo cardíaco.
8 Coração: Órgão muscular, oco, que mantém a circulação sangüínea.
9 Saúde: 1. Estado de equilíbrio dinâmico entre o organismo e o seu ambiente, o qual mantém as características estruturais e funcionais do organismo dentro dos limites normais para sua forma de vida e para a sua fase do ciclo vital. 2. Estado de boa disposição física e psíquica; bem-estar. 3. Brinde, saudação que se faz bebendo à saúde de alguém. 4. Força física; robustez, vigor, energia.
10 Rins: Órgãos em forma de feijão que filtram o sangue e formam a urina. Os rins são localizados na região posterior do abdômen, um de cada lado da coluna vertebral.
11 Fígado: Órgão que transforma alimento em energia, remove álcool e toxinas do sangue e fabrica bile. A bile, produzida pelo fígado, é importante na digestão, especialmente das gorduras. Após secretada pelas células hepáticas ela é recolhida por canalículos progressivamente maiores que a levam para dois canais que se juntam na saída do fígado e a conduzem intermitentemente até o duodeno, que é a primeira porção do intestino delgado. Com esse canal biliar comum, chamado ducto hepático, comunica-se a vesícula biliar através de um canal sinuoso, chamado ducto cístico. Quando recebe esse canal de drenagem da vesícula biliar, o canal hepático comum muda de nome para colédoco. Este, ao entrar na parede do duodeno, tem um músculo circular, designado esfíncter de Oddi, que controla o seu esvaziamento para o intestino.
12 Diabetes: Nome que designa um grupo de doenças caracterizadas por diurese excessiva. A mais frequente é o Diabetes mellitus, ainda que existam outras variantes (Diabetes insipidus) de doença nas quais o transtorno primário é a incapacidade dos rins de concentrar a urina.
13 Hipoglicemiante: Medicamento que contribui para manter a glicose sangüínea dentro dos limites normais, sendo capaz de diminuir níveis de glicose previamente elevados.
14 Insulina: Hormônio que ajuda o organismo a usar glicose como energia. As células-beta do pâncreas produzem insulina. Quando o organismo não pode produzir insulna em quantidade suficiente, ela é usada por injeções ou bomba de insulina.
15 Epilepsia: Alteração temporária e reversível do funcionamento cerebral, que não tenha sido causada por febre, drogas ou distúrbios metabólicos. Durante alguns segundos ou minutos, uma parte do cérebro emite sinais incorretos, que podem ficar restritos a esse local ou espalhar-se. Quando restritos, a crise será chamada crise epiléptica parcial; quando envolverem os dois hemisférios cerebrais, será uma crise epiléptica generalizada. O paciente pode ter distorções de percepção, movimentos descontrolados de uma parte do corpo, medo repentino, desconforto no estômago, ver ou ouvir de maneira diferente e até perder a consciência - neste caso é chamada de crise complexa. Depois do episódio, enquanto se recupera, a pessoa pode sentir-se confusa e ter déficits de memória. Existem outros tipos de crises epilépticas.
16 Hemorrágico: Relativo à hemorragia, ou seja, ao escoamento de sangue para fora dos vasos sanguíneos.
17 Sangue: O sangue é uma substância líquida que circula pelas artérias e veias do organismo. Em um adulto sadio, cerca de 45% do volume de seu sangue é composto por células (a maioria glóbulos vermelhos, glóbulos brancos e plaquetas). O sangue é vermelho brilhante, quando oxigenado nos pulmões (nos alvéolos pulmonares). Ele adquire uma tonalidade mais azulada, quando perde seu oxigênio, através das veias e dos pequenos vasos denominados capilares.
18 Diarréia: Aumento do volume, freqüência ou quantidade de líquido nas evacuações.Deve ser a manifestação mais freqüente de alteração da absorção ou transporte intestinal de substâncias, alterações estas que em geral são devidas a uma infecção bacteriana ou viral, a toxinas alimentares, etc.
19 Vômito: É a expulsão ativa do conteúdo gástrico pela boca. Pode ser classificado como: alimentar, fecalóide, biliar, em jato, pós-prandial. Sinônimo de êmese. Os medicamentos que agem neste sintoma são chamados de antieméticos.
20 Diuréticos: Grupo de fármacos que atuam no rim, aumentando o volume e o grau de diluição da urina. Eles depletam os níveis de água e cloreto de sódio sangüíneos. São usados no tratamento da hipertensão arterial, insuficiência renal, insuficiência cardiaca ou cirrose do fígado. Há dois tipos de diuréticos, os que atuam diretamente nos túbulos renais, modificando a sua atividade secretora e absorvente; e aqueles que modificam o conteúdo do filtrado glomerular, dificultando indiretamente a reabsorção da água e sal.
21 Colapso: 1. Em patologia, é um estado semelhante ao choque, caracterizado por prostração extrema, grande perda de líquido, acompanhado geralmente de insuficiência cardíaca. 2. Em medicina, é o achatamento conjunto das paredes de uma estrutura. 3. No sentido figurado, é uma diminuição súbita de eficiência, de poder. Derrocada, desmoronamento, ruína. 4. Em botânica, é a perda da turgescência de tecido vegetal.
22 Tonturas: O indivíduo tem a sensação de desequilíbrio, de instabilidade, de pisar no vazio, de que vai cair.
23 Olhos:
24 Glaucoma: É quando há aumento da pressão intra-ocular e danos ao nervo óptico decorrentes desse aumento de pressão. Esses danos se expressam no exame de fundo de olho e por alterações no campo de visão.
25 Ensaios clínicos: Há três fases diferentes em um ensaio clínico. A Fase 1 é o primeiro teste de um tratamento em seres humanos para determinar se ele é seguro. A Fase 2 concentra-se em saber se um tratamento é eficaz. E a Fase 3 é o teste final antes da aprovação para determinar se o tratamento tem vantagens sobre os tratamentos padrões disponíveis.
26 Sinais: São alterações percebidas ou medidas por outra pessoa, geralmente um profissional de saúde, sem o relato ou comunicação do paciente. Por exemplo, uma ferida.
27 Raiva: 1. Doença infecciosa freqüentemente mortal, transmitida ao homem através da mordida de animais domésticos e selvagens infectados e que produz uma paralisia progressiva juntamente com um aumento de sensibilidade perante estímulos visuais ou sonoros mínimos. 2. Fúria, ódio.
28 Para pacientes: Você pode utilizar este texto livremente com seus pacientes, inclusive alterando-o, de acordo com a sua prática e experiência. Conheça todos os materiais Para Pacientes disponíveis para auxiliar, educar e esclarecer seus pacientes, colaborando para a melhoria da relação médico-paciente, reunidos no canal Para Pacientes . As informações contidas neste texto são baseadas em uma compilação feita pela equipe médica da Centralx. Você deve checar e confirmar as informações e divulgá-las para seus pacientes de acordo com seus conhecimentos médicos.
29 Mão: Articulação entre os ossos do metacarpo e as falanges.
30 Doença de Parkinson: Doença degenerativa que afeta uma região específica do cérebro (gânglios da base), e caracteriza-se por tremores em repouso, rigidez ao realizar movimentos, falta de expressão facial e, em casos avançados, demência. Os sintomas podem ser aliviados por medicamentos adequados, mas ainda não se conhece, até o momento, uma cura definitiva.
31 Efeitos colaterais: 1. Ação não esperada de um medicamento. Ou seja, significa a ação sobre alguma parte do organismo diferente daquela que precisa ser tratada pelo medicamento. 2. Possível reação que pode ocorrer durante o uso do medicamento, podendo ser benéfica ou maléfica.
32 Doenças cardiovasculares: Doença do coração e vasos sangüíneos (artérias, veias e capilares).
33 Enxaqueca: Sinônimo de migrânea. É a cefaléia cuja prevalência varia de 10 a 20% da população. Ocorre principalmente em mulheres com uma proporção homem:mulher de 1:2-3. As razões para esta preponderância feminina ainda não estão bem entendidas, mas suspeita-se de alguma relação com o hormônio feminino. Resulta da pressão exercida por vasos sangüíneos dilatados no tecido nervoso cerebral subjacente. O tratamento da enxaqueca envolve normalmente drogas vaso-constritoras para aliviar esta pressão. No entanto, esta medicamentação pode causar efeitos secundários no sistema circulatório e é desaconselhada a pessoas com problemas cardiológicos.
34 Sintoma: Qualquer alteração da percepção normal que uma pessoa tem de seu próprio corpo, do seu metabolismo, de suas sensações, podendo ou não ser um indício de doença. O sintoma é a queixa relatada pelo paciente mas que só ele consegue perceber. Sintomas são subjetivos, sujeitos à interpretação pessoal. A variabilidade descritiva dos sintomas varia em função da cultura do indivíduo, assim como da valorização que cada pessoa dá às suas próprias percepções.
35 Úlceras: Feridas superficiais em tecido cutâneo ou mucoso que podem ocorrer em diversas partes do organismo. Uma afta é, por exemplo, uma úlcera na boca. A úlcera péptica ocorre no estômago ou no duodeno (mais freqüente). Pessoas que sofrem de estresse são mais susceptíveis a úlcera.
36 Analgésico: Medicamento usado para aliviar a dor. As drogas analgésicas incluem os antiinflamatórios não-esteróides (AINE), tais como os salicilatos, drogas narcóticas como a morfina e drogas sintéticas com propriedades narcóticas, como o tramadol.
37 Artrite: Inflamação de uma articulação, caracterizada por dor, aumento da temperatura, dificuldade de movimentação, inchaço e vermelhidão da área afetada.
38 Neurolépticos: Medicamento que exerce ação calmante sobre o sistema nervoso, tranquilizante, psicoléptico.
39 Esquizofrenia: Doença mental do grupo das Psicoses, caracterizada por alterações emocionais, de conduta e intelectuais, caracterizadas por uma relação pobre com o meio social, desorganização do pensamento, alucinações auditivas, etc.
40 Gravidez: Condição de ter um embrião ou feto em desenvolvimento no trato reprodutivo feminino após a união de ovo e espermatozóide.
41 Pele: Camada externa do corpo, que o protege do meio ambiente. Composta por DERME e EPIDERME.
42 Vômitos: São a expulsão ativa do conteúdo gástrico pela boca. Podem ser classificados em: alimentar, fecalóide, biliar, em jato, pós-prandial. Sinônimo de êmese. Os medicamentos que agem neste sintoma são chamados de antieméticos.
43 Açúcar: 1. Classe de carboidratos com sabor adocicado, incluindo glicose, frutose e sacarose. 2. Termo usado para se referir à glicemia sangüínea.
44 Músculos: Tecidos contráteis que produzem movimentos nos animais.
45 Icterícia: Coloração amarelada da pele e mucosas devido a uma acumulação de bilirrubina no organismo. Existem dois tipos de icterícia que têm etiologias e sintomas distintos: icterícia por acumulação de bilirrubina conjugada ou direta e icterícia por acumulação de bilirrubina não conjugada ou indireta.
46 Letargia: Em psicopatologia, é o estado de profunda e prolongada inconsciência, semelhante ao sono profundo, do qual a pessoa pode ser despertada, mas ao qual retorna logo a seguir. Por extensão de sentido, é a incapacidade de reagir e de expressar emoções; apatia, inércia e/ou desinteresse.
47 Bebês: Lactentes. Inclui o período neonatal e se estende até 1 ano de idade (12 meses).
48 Hipertensão: Condição presente quando o sangue flui através dos vasos com força maior que a normal. Também chamada de pressão alta. Hipertensão pode causar esforço cardíaco, dano aos vasos sangüíneos e aumento do risco de um ataque cardíaco, derrame ou acidente vascular cerebral, além de problemas renais e morte.
49 Esperma: Esperma ou sêmen. Líquido denso, gelatinoso, branco acinzentado e opaco, que contém espermatozoides e que serve para conduzi-los até o óvulo. O esperma é o líquido da ejaculação. Ele é composto de plasma seminal e espermatozoides. Este plasma contém nutrientes que alimentam e protegem os espermatozoides.
50 Renal: Relacionado aos rins. Uma doença renal é uma doença dos rins. Insuficiência renal significa que os rins pararam de funcionar.
51 Creatinina: Produto residual das proteínas da dieta e dos músculos do corpo. É excretada do organismo pelos rins. Uma vez que as doenças renais progridem, o nível de creatinina aumenta no sangue.
52 Hepática: Relativa a ou que forma, constitui ou faz parte do fígado.
53 Cabeça:
54 Náuseas: Vontade de vomitar. Forma parte do mecanismo complexo do vômito e pode ser acompanhada de sudorese, sialorréia (salivação excessiva), vertigem, etc .
55 Palpitações: Designa a sensação de consciência do batimento do coração, que habitualmente não se sente. As palpitações são detectadas usualmente após um exercício violento, em situações de tensão ou depois de um grande susto, quando o coração bate com mais força e/ou mais rapidez que o normal.
56 Febre: É a elevação da temperatura do corpo acima dos valores normais para o indivíduo. São aceitos como valores de referência indicativos de febre: temperatura axilar ou oral acima de 37,5°C e temperatura retal acima de 38°C. A febre é uma reação do corpo contra patógenos.
57 Síndrome serotoninérgica: Síndrome serotoninérgica ou síndrome da serotonina é caracterizada por uma tríade de alterações do estado mental (ansiedade, agitação, confusão mental, hipomania, alucinações e coma), das funções motoras (englobando tremores, mioclonias, hipertonia, hiperreflexia e incoordenação) e do sistema nervoso autônomo (febre, sudorese, náuseas, vômitos, diarreia e hipertensão). Ela pode ter causas diversas, mas na maioria das vezes ocorre por uma má interação medicamentosa, quando dois ou mais medicamentos que elevam a neurotransmissão serotoninérgica por meio de distintos mecanismos são utilizados concomitantemente ou em overdose.
58 Língua:
59 Face: Parte anterior da cabeça que inclui a pele, os músculos e as estruturas da fronte, olhos, nariz, boca, bochechas e mandíbula.
60 Reação alérgica: Sensibilidade a uma substância específica, chamada de alérgeno, com a qual se entra em contato por meio da pele, pulmões, deglutição ou injeções.
61 Hemorragias: Saída de sangue dos vasos sanguíneos ou do coração para o exterior, para o interstício ou para cavidades pré-formadas do organismo.
62 Hiponatremia: Concentração de sódio sérico abaixo do limite inferior da normalidade; na maioria dos laboratórios, isto significa [Na+] < 135 meq/L, mas o ponto de corte [Na+] < 136 meq/L também é muito utilizado.
63 Boca: Cavidade oral ovalada (localizada no ápice do trato digestivo) composta de duas partes
64 Náusea: Vontade de vomitar. Forma parte do mecanismo complexo do vômito e pode ser acompanhada de sudorese, sialorréia (salivação excessiva), vertigem, etc.
65 Dormência: 1. Estado ou característica de quem ou do que dorme. 2. No sentido figurado, inércia com relação a se fazer alguma coisa, a se tomar uma atitude, etc., resultando numa abulia ou falta de ação; entorpecimento, estagnação, marasmo. 3. Situação de total repouso; quietação. 4. No sentido figurado, insensibilidade espiritual de um ser diante do mundo. Sensação desagradável caracterizada por perda da sensibilidade e sensação de formigamento, e que geralmente ocorre nas extremidades dos membros. 5. Em biologia, é um período longo de inatividade, com metabolismo reduzido ou suspenso, geralmente associado a condições ambientais desfavoráveis; estivação.
66 Mãos: Articulação entre os ossos do metacarpo e as falanges.
67 Zumbido no ouvido: Pode ser descrito como um som parecido com campainhas no ouvido ou outros barulhos dentro da cabeça que são percebidos na ausência de qualquer fonte de barulho externa.
68 Constipação: Retardo ou dificuldade nas defecações, suficiente para causar desconforto significativo para a pessoa. Pode significar que as fezes são duras, difíceis de serem expelidas ou infreqüentes (evacuações inferiores a três vezes por semana), ou ainda a sensação de esvaziamento retal incompleto, após as defecações.
69 Prurido: 1.    Na dermatologia, o prurido significa uma sensação incômoda na pele ou nas mucosas que leva a coçar, devido à liberação pelo organismo de substâncias químicas, como a histamina, que irritam algum nervo periférico. 2.    Comichão, coceira. 3.    No sentido figurado, prurido é um estado de hesitação ou dor na consciência; escrúpulo, preocupação, pudor. Também pode significar um forte desejo, impaciência, inquietação.
70 Ereção: 1. Ato ou efeito de erigir ou erguer. 2. Inauguração, criação. 3. Levantamento ou endurecimento do pênis.
71 Ejaculação: 1. Ato de ejacular. Expulsão vigorosa; forte derramamento (de líquido); jato. 2. Em fisiologia, emissão de esperma pela uretra no momento do orgasmo. 3. Por extensão de sentido, qualquer emissão. 4. No sentido figurado, fartura de palavras; arrazoado.
72 Fadiga: 1. Sensação de enfraquecimento resultante de esforço físico. 2. Trabalho cansativo. 3. Redução gradual da resistência de um material ou da sensibilidade de um equipamento devido ao uso continuado.
73 Parestesia: Sensação cutânea subjetiva (ex.: frio, calor, formigamento, pressão, etc.) vivenciada espontaneamente na ausência de estimulação.
74 Púrpura: Lesão hemorrágica de cor vinhosa, que não desaparece à pressão, com diâmetro superior a um centímetro.
75 Alucinação: Perturbação mental que se caracteriza pelo aparecimento de sensações (visuais, auditivas, etc.) atribuídas a causas objetivas que, na realidade, inexistem; sensação sem objeto. Impressão ou noção falsa, sem fundamento na realidade; devaneio, delírio, engano, ilusão.
76 Midríase: Dilatação da pupila. Ela pode ser fisiológica, patológica ou terapêutica.
77 Urticária: Reação alérgica manifestada na pele como elevações pruriginosas, acompanhadas de vermelhidão da mesma. Pode afetar uma parte ou a totalidade da pele. Em geral é autolimitada e cede em pouco tempo, podendo apresentar períodos de melhora e piora ao longo de vários dias.
78 Cabelo: Estrutura filamentosa formada por uma haste que se projeta para a superfície da PELE a partir de uma raiz (mais macia que a haste) e se aloja na cavidade de um FOLÍCULO PILOSO. É encontrado em muitas áreas do corpo.
79 Cutâneas: Que dizem respeito à pele, à cútis.
80 Rash: Coloração avermelhada da pele como conseqüência de uma reação alérgica ou infecção.
81 Edema: 1. Inchaço causado pelo excesso de fluidos no organismo. 2. Acúmulo anormal de líquido nos tecidos do organismo, especialmente no tecido conjuntivo.
82 Paladar: Paladar ou sabor. Em fisiologia, é a função sensorial que permite a percepção dos sabores pela língua e sua transmissão, através do nervo gustativo ao cérebro, onde são recebidos e analisados.
83 Hepatite: Inflamação do fígado, caracterizada por coloração amarela da pele e mucosas (icterícia), dor na região superior direita do abdome, cansaço generalizado, aumento do tamanho do fígado, etc. Pode ser produzida por múltiplas causas como infecções virais, toxicidade por drogas, doenças imunológicas, etc.
84 Plaquetas: Elemento do sangue (não é uma célula porque não apresenta núcleo) produzido na medula óssea, cuja principal função é participar da coagulação do sangue através da formação de conglomerados que tamponam o escape do sangue por uma lesão em um vaso sangüíneo.
85 Trombocitopenia: É a redução do número de plaquetas no sangue. Contrário de trombocitose. Quando a quantidade de plaquetas no sangue é inferior a 150.000/mm³, diz-se que o indivíduo apresenta trombocitopenia (ou plaquetopenia). As pessoas com trombocitopenia apresentam tendência de sofrer hemorragias.
86 Urina: Resíduo líquido produzido pela filtração renal no organismo, estocado na bexiga e expelido pelo ato de urinar.
87 Hipocalemia: Concentração sérica de potássio inferior a 3,5 mEq/l. Pode ocorrer por alterações na distribuição de potássio (desvio do compartimento extracelular para intracelular) ou de reduções efetivas no conteúdo corporal de potássio por uma menor ingesta ou por perda aumentada. Fraqueza muscular e arritimias cardíacas são os sinais e sintomas mais comuns, podendo haver também poliúria, polidipsia e constipação. Pode ainda ser assintomática.
88 Espasmos: 1. Contrações involuntárias, não ritmadas, de um ou vários músculos, podendo ocorrer isolada ou continuamente, sendo dolorosas ou não. 2. Qualquer contração muscular anormal. 3. Sentido figurado: arrebatamento, exaltação, espanto.
89 Acatisia: Síndrome caracterizada por sentimentos de inquietação interna que se manifesta por incapacidade de se manter quieta. É frequentemente causada por medicamentos neurolépticos.
90 Hemorrágicos: Relativo à hemorragia, ou seja, ao escoamento de sangue para fora dos vasos sanguíneos.
91 Mucosas: Tipo de membranas, umidificadas por secreções glandulares, que recobrem cavidades orgânicas em contato direto ou indireto com o meio exterior.
92 Equimoses: Manchas escuras ou azuladas devido à infiltração difusa de sangue no tecido subcutâneo. A maioria aparece após um traumatismo, mas pode surgir espontaneamente em pessoas que apresentam fragilidade capilar ou alguma coagulopatia. Após um período de tempo variável, as equimoses desaparecem passando por diferentes gradações: violácea, acastanhada, esverdeada e amarelada.
93 Inchaço: Inchação, edema.
94 Mucosa: Tipo de membrana, umidificada por secreções glandulares, que recobre cavidades orgânicas em contato direto ou indireto com o meio exterior.
95 Priapismo: Condição, associada ou não a um estímulo sexual, na qual o pênis ereto não retorna ao seu estado flácido habitual. Essa ereção é involuntária, duradora (cerca de 4 horas), geralmente dolorosa e potencialmente danosa, podendo levar à impotência sexual irreversível, constituindo-se numa emergência médica.
96 Galactorréia: Secreção mamária anormal de leite fora do período de amamentação. Pode ser produzida por distúrbios hormonais ou pela ação de medicamentos.
97 Antídoto: Substância ou mistura que neutraliza os efeitos de um veneno. Esta ação pode reagir diretamente com o veneno ou amenizar/reverter a ação biológica causada por ele.
98 Sintomático: 1. Relativo a ou que constitui sintoma. 2. Que é efeito de alguma doença. 3. Por extensão de sentido, é o que indica um particular estado de coisas, de espírito; revelador, significativo.
99 Coma: 1. Alteração do estado normal de consciência caracterizado pela falta de abertura ocular e diminuição ou ausência de resposta a estímulos externos. Pode ser reversível ou evoluir para a morte. 2. Presente do subjuntivo ou imperativo do verbo “comer.“
100 Pressão arterial: A relação que define a pressão arterial é o produto do fluxo sanguíneo pela resistência. Considerando-se a circulação como um todo, o fluxo total é denominado débito cardíaco, enquanto a resistência é denominada de resistência vascular periférica total.

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