Butovent Pulvinal

FARMALAB

Atualizado em 03/06/2015

Butovent® Pulvinal®
salbutamol1 200 mcg

Forma Farmacêutica e Apresentações de Butovent Pulvinal

Pó seco para inalação. Cartucho contendo inalador Pulvinalâ multidose (100 doses). .

Uso Adulto ou Pediátrico de Butovent Pulvinal

Cada dose inalada de BUTOVENT® PULVINAL® 200 mcg contém:
Salbutamol1 micronizado...... 200 mg
Lactose2 monoidratada.........23,800 mg

Informações ao Paciente de Butovent Pulvinal

BUTOVENT® PULVINAL® é indicado no tratamento sintomático3 das crises de asma4 e das exacerbações que podem ocorrer durante o curso da asma4 ou bronquite obstrutiva crônica quando existe um componente reversível; é, também, indicado na prevenção da asma4 induzida por exercício.

O sistema Pulvinal, livre de propelente, é particularmente indicado em pacientes que apresentam dificuldades de manuseio de inaladores de dose medida ou naqueles que tem dificuldades de coordenação com a inalação (pessoas idosas em particular).

Contra-Indicações de Butovent Pulvinal

BUTOVENT® PULVINAL® é contra-indicado em pacientes com história de hipersensibilidade a qualquer dos componentes da fórmula.

Precauções de Butovent Pulvinal

Salbutamol1, administrado pela via inalatória com o dispositivo Pulvinalâ, deve ser utilizado com cautela e no caso de absoluta necessidade em pacientes com hipertireoidismo5, distúrbios coronarianos, cardiomiopatia obstrutiva, distúrbios do ritmo ventricular, hipertensão arterial6, diabetes mellitus7, glaucoma8 e hipertrofia9 prostática.

Como ocorre com a maioria das drogas, o salbutamol1 não deve ser administrado durante os primeiros três meses de gravidez10. O uso após o primeiro trimestre da gravidez10 deve ser restrito àquelas situações onde o benefício terapêutico esperado para a mãe supera qualquer risco possível para o feto11.

O salbutamol1 é, provavelmente, secretado no leite materno e seu efeito sobre o lactente12 não é conhecido.

Salbutamol1 não deve ser administrado junto com b-bloqueadores não seletivos.

Administração concomitante com derivados xantínicos, diuréticos13 ou esteróides pode levar a hipocalemia14 severa.

Reações Adversas de Butovent Pulvinal

Em raras ocasiões, pode ser observado em doses terapêuticas: tremores das extremidades, cãibras musculares, palpitações15 e taquicardia16 sinusal, cefaléia17.

Em pacientes sensíveis a inalação de um pó seco, pode determinar, ocasionalmente, irritação da garganta18 com tosse e rouquidão. Este efeito pode ser prevenido lavando-se a boca19 após a inalação.

Posologia de Butovent Pulvinal

Adulto: Tratamento das crises de asma4 e exacerbações durante o curso da asma4: 1 a 2 inalações, assim que surgirem os sintomas20.

Essas doses geralmente são suficientes. Caso os sintomas20 persistirem, a dose deve ser repetida, alguns minutos após.

Prevenção ou asma4 induzida por exercício: 1 a 2 inalações, 15 a 30 minutos antes do exercício.

A dose diária não deve exceder a 15 doses (inalações) em 24 horas. Não há necessidade de ajuste de posologia em pacientes idosos.

Crianças: A posologia recomendada no tratamento da crise de asma4 ou na prevenção da asma4 induzida pelo esforço é de 1 inalação de BUTOVENT® PULVINAL® por dia. O uso de BUTOVENT® PULVINAL® em crianças deve ser realizado sob supervisão de um adulto e sob prescrição médica.

BUTOVENT® PULVINAL® não é adequado para pacientes21 com pico de capacidade respiratória menor que 28 l/min.

Butovent Pulvinal - Laboratório

FARMALAB
Av. Brig. Faria Lima, 1734 - 2º e 3º and
São Paulo/SP - CEP: 01452-001
Tel: 55 (011) 867- 0012
Fax: 55 (011) 813-0500
Email: chiesi.brasil@ibm.net
Site: http://www.farmalabchiesi.com.br/

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Complementos

1 Salbutamol: Fármaco padrão para o tratamento da asma. Broncodilatador. Inibidor do trabalho de parto prematuro.
2 Lactose: Tipo de glicídio que possui ligação glicosídica. É o açúcar encontrado no leite e seus derivados. A lactose é formada por dois carboidratos menores, chamados monossacarídeos, a glicose e a galactose, sendo, portanto, um dissacarídeo.
3 Sintomático: 1. Relativo a ou que constitui sintoma. 2. Que é efeito de alguma doença. 3. Por extensão de sentido, é o que indica um particular estado de coisas, de espírito; revelador, significativo.
4 Asma: Doença das vias aéreas inferiores (brônquios), caracterizada por uma diminuição aguda do calibre bronquial em resposta a um estímulo ambiental. Isto produz obstrução e dificuldade respiratória que pode ser revertida de forma espontânea ou com tratamento médico.
5 Hipertireoidismo: Doença caracterizada por um aumento anormal da atividade dos hormônios tireoidianos. Pode ser produzido pela administração externa de hormônios tireoidianos (hipertireoidismo iatrogênico) ou pelo aumento de uma produção destes nas glândulas tireóideas. Seus sintomas, entre outros, são taquicardia, tremores finos, perda de peso, hiperatividade, exoftalmia.
6 Hipertensão arterial: Aumento dos valores de pressão arterial acima dos valores considerados normais, que no adulto são de 140 milímetros de mercúrio de pressão sistólica e 85 milímetros de pressão diastólica.
7 Diabetes mellitus: Distúrbio metabólico originado da incapacidade das células de incorporar glicose. De forma secundária, podem estar afetados o metabolismo de gorduras e proteínas.Este distúrbio é produzido por um déficit absoluto ou relativo de insulina. Suas principais características são aumento da glicose sangüínea (glicemia), poliúria, polidipsia (aumento da ingestão de líquidos) e polifagia (aumento da fome).
8 Glaucoma: É quando há aumento da pressão intra-ocular e danos ao nervo óptico decorrentes desse aumento de pressão. Esses danos se expressam no exame de fundo de olho e por alterações no campo de visão.
9 Hipertrofia: 1. Desenvolvimento ou crescimento excessivo de um órgão ou de parte dele devido a um aumento do tamanho de suas células constituintes. 2. Desenvolvimento ou crescimento excessivo, em tamanho ou em complexidade (de alguma coisa). 3. Em medicina, é aumento do tamanho (mas não da quantidade) de células que compõem um tecido. Pode ser acompanhada pelo aumento do tamanho do órgão do qual faz parte.
10 Gravidez: Condição de ter um embrião ou feto em desenvolvimento no trato reprodutivo feminino após a união de ovo e espermatozóide.
11 Feto: Filhote por nascer de um mamífero vivíparo no período pós-embrionário, depois que as principais estruturas foram delineadas. Em humanos, do filhote por nascer vai do final da oitava semana após a CONCEPÇÃO até o NASCIMENTO, diferente do EMBRIÃO DE MAMÍFERO prematuro.
12 Lactente: Que ou aquele que mama, bebê. Inclui o período neonatal e se estende até 1 ano de idade (12 meses).
13 Diuréticos: Grupo de fármacos que atuam no rim, aumentando o volume e o grau de diluição da urina. Eles depletam os níveis de água e cloreto de sódio sangüíneos. São usados no tratamento da hipertensão arterial, insuficiência renal, insuficiência cardiaca ou cirrose do fígado. Há dois tipos de diuréticos, os que atuam diretamente nos túbulos renais, modificando a sua atividade secretora e absorvente; e aqueles que modificam o conteúdo do filtrado glomerular, dificultando indiretamente a reabsorção da água e sal.
14 Hipocalemia: Concentração sérica de potássio inferior a 3,5 mEq/l. Pode ocorrer por alterações na distribuição de potássio (desvio do compartimento extracelular para intracelular) ou de reduções efetivas no conteúdo corporal de potássio por uma menor ingesta ou por perda aumentada. Fraqueza muscular e arritimias cardíacas são os sinais e sintomas mais comuns, podendo haver também poliúria, polidipsia e constipação. Pode ainda ser assintomática.
15 Palpitações: Designa a sensação de consciência do batimento do coração, que habitualmente não se sente. As palpitações são detectadas usualmente após um exercício violento, em situações de tensão ou depois de um grande susto, quando o coração bate com mais força e/ou mais rapidez que o normal.
16 Taquicardia: Aumento da frequência cardíaca. Pode ser devido a causas fisiológicas (durante o exercício físico ou gravidez) ou por diversas doenças como sepse, hipertireoidismo e anemia. Pode ser assintomática ou provocar palpitações.
17 Cefaleia: Sinônimo de dor de cabeça. Este termo engloba todas as dores de cabeça existentes, ou seja, enxaqueca ou migrânea, cefaleia ou dor de cabeça tensional, cefaleia cervicogênica, cefaleia em pontada, cefaleia secundária a sinusite, etc... são tipos dentro do grupo das cefaleias ou dores de cabeça. A cefaleia tipo tensional é a mais comum (acomete 78% da população), seguida da enxaqueca ou migrânea (16% da população).
18 Garganta: Tubo fibromuscular em forma de funil, que leva os alimentos ao ESÔFAGO e o ar à LARINGE e PULMÕES. Situa-se posteriormente à CAVIDADE NASAL, à CAVIDADE ORAL e à LARINGE, extendendo-se da BASE DO CRÂNIO à borda inferior da CARTILAGEM CRICÓIDE (anteriormente) e à borda inferior da vértebra C6 (posteriormente). É dividida em NASOFARINGE, OROFARINGE e HIPOFARINGE (laringofaringe).
19 Boca: Cavidade oral ovalada (localizada no ápice do trato digestivo) composta de duas partes
20 Sintomas: Alterações da percepção normal que uma pessoa tem de seu próprio corpo, do seu metabolismo, de suas sensações, podendo ou não ser um indício de doença. Os sintomas são as queixas relatadas pelo paciente mas que só ele consegue perceber. Sintomas são subjetivos, sujeitos à interpretação pessoal. A variabilidade descritiva dos sintomas varia em função da cultura do indivíduo, assim como da valorização que cada pessoa dá às suas próprias percepções.
21 Para pacientes: Você pode utilizar este texto livremente com seus pacientes, inclusive alterando-o, de acordo com a sua prática e experiência. Conheça todos os materiais Para Pacientes disponíveis para auxiliar, educar e esclarecer seus pacientes, colaborando para a melhoria da relação médico-paciente, reunidos no canal Para Pacientes . As informações contidas neste texto são baseadas em uma compilação feita pela equipe médica da Centralx. Você deve checar e confirmar as informações e divulgá-las para seus pacientes de acordo com seus conhecimentos médicos.

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