Anforicin B
CRISTÁLIA PRODUTOS QUÍMICOS FARMACÊUTICOS LTDA.
IDENTIFICAÇÃO DO MEDICAMENTO
Anforicin B®
anfotericina B
Injetável 50 mg
FORMA FARMACÊUTICA E APRESENTAÇÃO:
Pó liófilo injetável
Caixa com 1 e 25 frascos-ampola com 50 mg de pó liófilo + solução diluente
VIA INTRAVENOSA
USO ADULTO E PEDIÁTRICO
COMPOSIÇÃO:
Cada frasco-ampola contém:
anfotericina B | 50 mg |
excipiente q.s.p. | 1 frasco-ampola |
Excipientes: desoxicolato de sódio, fosfato de sódio dibásico, fosfato de sódio monobásico, hidróxido de sódio e ácido clorídrico1.
Cada ampola de 10 mL de diluente contém:
água para injetáveis q.s.p. | 10 mL |
INFORMAÇÕES AO PACIENTE
PARA QUE ESTE MEDICAMENTO É INDICADO?
Este medicamento é indicado no tratamento de pacientes com infecções2 fúngicas3 progressivas potencialmente graves: aspergilose; blastomicose; candidíase4 disseminada; coccidiodomicose; criptococose5; endocardite6 fúngica7; endoftalmite candidiásica; infecções2 intra-abdominais, incluindo peritonites relacionadas e não relacionadas com o processo de diálise8; leishmaniose mucocutânea (embora não seja um fármaco9 de tratamento primário); meningite10 criptocócica; meningite10 fúngica7 de outras origens; mucormicose (ficomicose); septicemia11 fúngica7; esporotricose disseminada; infecções2 fúngicas3 das vias urinárias; meningoencefalite12 amebiana primária; paracoccidioidomicose. Este fármaco9 não deve ser usado no tratamento de infecções2 fúngicas3 não invasivas. O Anforicin B® não tem efeito contra bactérias, inclusive do gênero Rickettsias e vírus13.
O produto pode ser administrado em pacientes imunocomprometidos com febre14 persistente e que não tiveram sucesso na resposta à terapia antibacteriana apropriada.
COMO ESTE MEDICAMENTO FUNCIONA?
O Anforicin B® contém anforicina B, um antibiótico antifúngico derivado do Streptomyces nodosus.
A anfotericina B inibe o crescimento e elimina os fungos, dependendo da concentração obtida nos fluidos corporais e da sensibilidade dos fungos. A anfotericina B age ligando-se à membrana celular15 do fungo16 sensível e altera a permeabilidade17 da membrana provocando extravasamento dos componentes intracelulares.
A anfotericina B é excretada de forma lenta pelos rins18, sendo que 2 a 5% de uma dose administrada é eliminada sob a forma biologicamente ativa. Após a suspensão do tratamento, o fármaco9 pode ser detectado na urina19 durante um período de 3 a 4 semanas, devido à sua eliminação lenta. A excreção biliar pode representar uma importante via de eliminação. Detalhes de outras vias metabólicas não são conhecidos. Os níveis sanguíneos não são afetados por problemas renais ou hepáticos.
QUANDO NÃO DEVO USAR ESTE MEDICAMENTO?
Este medicamento é contraindicado em pacientes com insuficiência renal20 e em pacientes que tenham demonstrado hipersensibilidade à anfotericina B ou a algum outro componente da formulação, a menos que, na opinião do médico, a condição que requer o tratamento envolva risco de vida e seja sensível somente à terapia com anfotericina B.
Gravidez21 – Categoria de Risco B
Este medicamento não deve ser utilizado por mulheres grávidas sem orientação médica ou do cirurgião-dentista.
O QUE DEVO SABER ANTES DE USAR ESTE MEDICAMENTO?
A anfotericina B pode ser o único tratamento eficaz disponível para as moléstias provocadas por fungos potencialmente fatais. Em cada caso, os prováveis benefícios em termos de sobrevida22 devem ser pesados contra os possíveis riscos e efeitos adversos perigosos.
Deve-se ter precaução para prevenir uma superdose inadvertida de anfotericina B, que pode resultar em parada cardíaca ou cardiopulmonar potencialmente fatal (ver os itens “8. Posologia e Modo de Usar” e “10. Superdose”). A dose deve ser verificada, especialmente se exceder 1,5 mg/kg.
A anfotericina B deve ser administrada somente por via intravenosa e para pacientes23 sob supervisão clínica rigorosa e por pessoas devidamente treinadas.
Durante o emprego intravenoso da anfotericina B, comumente, você poderá apresentar reações agudas tais como: calafrio24, febre14, falta de apetite, náuseas25, vômitos26, cefaleias27, dor muscular, dor na articulação28 e diminuição da pressão arterial29 1 a 3 horas após o início da infusão intravenosa. Estas reações são usualmente mais graves com as primeiras doses de anfotericina B e usualmente diminuem com doses subsequentes.
A infusão intravenosa rápida, em menos de 1 hora, particularmente em pacientes com insuficiência renal20, deve ser evitada, pois poderá ocorrer aumento de potássio, hipotensão30, choque31 e arritmias32 (alteração da frequência cardíaca) (ver ite m “6 .Como devo usar este medicamento?”). Em alguns pacientes, a hidratação e a repleção de sódio antes da administração de anfotericina B podem reduzir o risco de desenvolver nefrotoxicidade33. A medicação alcalina suplementar pode diminuir as complicações da acidose34 tubular renal35.
Uma vez que foram relatadas reações pulmonares agudas em doentes tratados com anfotericina B durante ou pouco tempo após a transfusão36 de leucócitos37, é aconselhável separar temporariamente estas infusões na medida do possível e monitorar a função pulmonar.
Pacientes submetidos à irradiação total do corpo poderão apresentar leucoencefalopatia após a administração de anfotericina B.
Durante a terapia com anfotericina B, seu médico poderá solicitar monitorização da função renal35, do fígado38, eletrólitos39 séricos e dos componentes sanguíneos.
Testes laboratoriais
Os pacientes devem ser monitorizados quanto à concentração de:
- nitrogênio uréico no sangue40 (BUN);
- concentração sérica de creatinina41.
Caso a dose esteja sendo aumentada, deve-se realizar estes testes em dias alternados e, posteriormente, uma vez por semana, durante o tratamento. Caso o BUN e a creatinina41 aumentem a concentrações clinicamente significativas, poderá ser necessário suspender a medicação até que a função renal35 melhore.
Fertilidade, Gravidez21 e Lactação42
Não foram realizados estudos para se avaliar o potencial do produto em provocar câncer43, mutação44 ou se esta medicação afeta a fertilidade em machos e fêmeas.
A anfotericina B atravessa a barreira placentária. Estudos de reprodução45 em animais não evidenciaram danos para o feto46 atribuídos à infusão intravenosa de anfotericina B.
Este medicamento deverá ser empregado durante a gravidez21 com cuidado e somente se os prováveis benefícios a serem obtidos com a medicação prevalecerem sobre os potenciais riscos envolvidos ao feto46.
Este medicamento não ser utilizada por mulheres grávidas sem orientação médica.
Devido ao fato de que muitos fármacos são excretados no leite humano e considerando-se a toxicidade47 potencial da anfotericina B, é prudente que os médicos aconselhem as mães para suspenderem a lactação42.
Populações especiais
Uso Geriátrico: A tolerância dos pacientes ao Anforicin B® é muito variada e a dose deve ser ajustada às necessidades individuais de cada paciente (p. ex.: local e intensidade da infecção48, agente etiológico49, etc.).
Uso em crianças: A segurança e eficácia do uso em pacientes pediátricos não foram estabelecidas por estudos adequados e bem controlados. Pacientes pediátricos com infecções2 fúngicas3 sistêmicas foram tratados sem relato de efeitos adversos incomuns.
Para o controle de infecções2 fúngicas3 é importante a prevenção da transmissão cruzada. As principais medidas que devem ser enfatizadas são: higiene das mãos50, precauções de contato e limpeza do ambiente.
INTERAÇÕES MEDICAMENTOSAS
O Anforicin B® possui interações com medicações tóxicas aos rins18, corticosteroides, corticotrofina, agentes cujos efeitos ou toxicidades possam ser aumentados pela hipocalemia51, flucitosina e embora não observada em todos os estudos, pacientes que receberam anfotericina B durante ou logo após transfusão36 de leucócitos37 podem apresentar reações pulmonares, fármacos depressores da medula óssea52, radioterapia53, fármacos eliminadores de potássio, imidazólicos (ex: cetoconazol, miconazol) e medicações nefrotóxicas (ex: cisplatina, pentamidina).
Gravidez21 e Lactação42
Categoria de Risco B
Este medicamento não deve ser utilizado por mulheres grávidas sem orientação médica ou do cirurgião-dentista.
Informe ao seu médico ou cirurgião-dentista se você está fazendo uso de algum outro medicamento. Não use medicamento sem o conhecimento do seu médico. Pode ser perigoso para a sua saúde54.
ONDE, COMO E POR QUANTO TEMPO POSSO GUARDAR ESTE MEDICAMENTO?
Cuidados de conservação
Antes da reconstituição, Anforicin B® deve ser mantido sob refrigeração (temperatura entre 2°C e 8°C) e protegido da luz.
Após a reconstituição, as soluções concentradas (5 mg/mL) em água para injetáveis, mantém sua potência durante 24 horas em temperatura ambiente e protegidas da luz, ou por uma semana em refrigerador.
As soluções diluídas para infusão intravenosa (0,1 mg/mL ou menos) em glicose55 a 5% injetável devem ser utilizadas imediatamente após efetuada a diluição.
O prazo de validade é de 36 meses a partir da data de fabricação impressa na embalagem. Não use o medicamento com prazo de validade vencido. Guarde-o em sua embalagem original.
Características físicas e organolépticas do produto
Anforicin B® é um pó liofilizado56 amarelo, uniforme e isento de partículas estranhas.
Após a reconstituição com 10 mL de água para injetáveis, apresenta-se como uma solução límpida, amarela e praticamente isenta de partículas.
Antes de usar, observe o aspecto do medicamento. Caso ele esteja no prazo de validade e você observe alguma mudança no aspecto, consulte o farmacêutico para saber se poderá utiliza-lo.
TODO MEDICAMENTO DEVE SER MANTIDO FORA DO ALCANCE DAS CRIANÇAS.
COMO DEVO USAR ESTE MEDICAMENTO?
Devido ao fato deste produto ser de uso restrito a hospitais ou ambulatórios especializados, de emprego específico e ser manipulado apenas por pessoal treinado, somente podendo ser admistrado pelos mesmos.
Posologia
Anforicin B® deve ser administrado por infusão intravenosa lenta, aplicando durante um período de aproximadamente 2 a 6 horas, observando-se as precauções usuais para a terapêutica57 intravenosa. A concentração recomendada para infusão é de 0,1 mg/mL (1 mg/10 mL).
A tolerância dos pacientes ao Anforicin B® é muito variada e a dose deve ser ajustada às necessidades individuais de cada paciente (p. ex.: local e intensidade da infecção48, agente etiológico49, etc.). Normalmente, a terapia é iniciada com uma dose diária de 0,25 mg/kg de peso corpóreo administrada por um período entre 2 a 6 horas em pacientes com boa função cardiorrenal e dose teste inicial bem-tolerada. Apesar de não estar comprovado o prognóstico58 de intolerância, pode ser preferível aplicar uma dose-teste inicial (1 mg em 20 mL de solução glicosada a 5%), administrada intravenosamente por 20 a 30 minutos. A temperatura do paciente, pulso, respiração e pressão arterial29 devem ser anotados a cada 30 minutos durante 2 a 4 horas. Um paciente com uma infecção48 fúngica7 severa rapidamente progressiva, com boa função cardiopulmonar e que tolere a dose-teste sem uma reação grave, pode receber 0,3 mg/kg de anfotericina B intravenosamente por um período de 2 a 6 horas. Uma segunda dose menor, i.e., 5 a 10 mg, é recomendada para os pacientes com disfunção cardiopulmonar ou para os que apresentaram reação grave à dose-teste. As doses podem ser gradualmente aumentadas em 5 a 10 mg/dia para uma dose diária final de 0,5 a 1,0 mg/kg.
Atualmente os dados disponíveis são insuficientes para definir a dose total e a duração do tratamento necessárias para a erradicação de micoses específicas (p.ex.: mucormicose). A dose ideal é desconhecida. A dose diária total pode chegar até 1,0 mg/kg de peso corpóreo ou até 1,5 mg/kg quando administrada em dias alternados, em infecções2 causadas por patógenos menos sensíveis.
Cuidado: em nenhuma circunstância a dose total diária deverá exceder a 1,5 mg/kg. Uma superdose de anfotericina B pode resultar em parada cardio-respiratória (ver conduta no caso de superdose).
Uso Adulto
Candidíase4: Em infecções2 disseminadas e/ou graves por Candida, as doses usuais de Anforicin B® variam de 0,4 a 0,6 mg/kg/dia por 4 semanas ou mais. Doses de até 1 mg/kg/dia podem ser necessárias dependendo da gravidade da infecção48. O tratamento persiste até que se observe claramente uma melhora clínica, podendo haver necessidade de se administrar doses cumulativas totais de até 2 a 4 g em adultos. Doses menores (0,3 mg/kg/dia) podem ser empregadas em circunstâncias especiais, por exemplo, em casos de esofagite59 (causada por Candida) resistente à terapia local, ou quando a anfotericina B é usada em associação com outros agentes antifúngicos.
Criptococose5: A terapia da criptococose5 com Anforicin B® em pacientes não-imunodeprimidos normalmente requer doses de 0,3 mg/kg/dia por períodos de aproximadamente 4–6 semanas ou até que as culturas semanais dêem resultados negativo durante 1 mês. Em pacientes imunodeprimidos e/ou naqueles com meningite10, a anfotericina B pode ser administrada em associação com outros agentes antifúngicos por 6 semanas. Doses diárias maiores de anfotericina B podem ser necessárias em pacientes gravemente enfermos ou em pacientes em tratamento com anfotericina B isolada.
Em pacientes com meningite10 criptococócica e com Síndrome60 da Imunodeficiência61 Adquirida (SIDA), podem ser necessárias doses maiores (0,7–0,8 mg/kg/dia) e o tratamento pode se estender por 12 semanas. Em pacientes que desenvolveram a Síndrome60 da Imunodeficiência61 Adquirida (SIDA), cujas culturas dão resultado negativo após um ciclo padrão de tratamento, pode-se considerar uma terapia crônica supressora, por exemplo, de 1 mg/kg/semana.
Coccidioidomicose: Em coccidioidomicose primária que requer tratamento, administra-se Anforicin B® em doses de 1,0 até um máximo de 1,5 mg/kg/dia, com doses acumuladas de 0,5 a 2,5 g em adultos, dependendo da gravidade e do local da infecção48. Na meningite10 coccidioidal, podem ser necessárias administrações sistêmica e intratecal, de acordo com as referências padrões (por exemplo: Stevens, D. A. – capítulo 244 do Principles and Practice of Infectious Diseases, 3 ed., Mandell, Douglas, Bennett, Churchill Livingstone, New York, 1990).
Blastomicose: Em pacientes gravemente enfermos devido à blastomicose, recomenda-se doses de 0,3 a 1 mg/kg/dia do fármaco9, com dose acumulada de 1,5 a 2,5 g em adultos.
Histoplasmose: Em casos de histoplasmose pulmonar crônica ou disseminada, recomenda-se geralmente doses aproximadas de 0,5 a 1 mg/kg/dia, com dose acumulada de 2 a 2,5 g em adultos.
Esporotricose: A terapêutica57 com anfotericina B intravenosa para esporotricose varia até nove meses com uma dose total de até 2,5 g.
Aspergilose: A aspergilose tem sido tratada com anfotericina via I.V. por um período de até 11 meses. Doses de 0,5 a 1 mg/kg/dia ou mais e doses acumuladas de 2 a 4 g em adultos podem ser necessárias em casos de infecções2 graves (por exemplo, pneumonia62 ou fungemia).
A duração do tratamento para micoses graves pode ser de 6 a 12 semanas ou mais.
Mucormicose rinocerebral: Esta doença fulminante, geralmente ocorre em associação com cetoacidose diabética63. É imperativo que a rápida recuperação do controle diabético seja realizado para que o tratamento com anfotericina B seja bem sucedido. Uma vez que a mucormicose rinocerebral geralmente segue um curso rapidamente fatal, a conduta terapêutica57 deve ser necessariamente mais agressiva do que aquela usada em micoses mais indolentes e as doses de anfotericina B tipicamente variam de 0,7 a 1,5 mg/kg por dia.
Uso pediátrico: Utilizar a menor dose efetiva de Anforicin® B. A dose para o tratamento de infecções2 fúngicas3 invasivas pode variar de 0,5 a 1 mg/kg uma vez ao dia, de acordo com a condição clínica do paciente, considerando se este é imunodeprimido ou não. Em alguns casos, a terapia pode ser consolidada com o uso de um antifúngico oral (ex: fluconazol, itraconazol). A duração do tratamento irá depender da resposta clínica do paciente. Não ultrapassar a dose de 1,5 mg/kg/dia.
Siga a orientação de seu médico, respeitando sempre os horários, as doses e a duração do tratamento. Não interrompa o tratamento sem o conhecimento do seu médico.
O QUE DEVO FAZER QUANDO EU ME ESQUECER DE USAR ESTE MEDICAMENTO?
Uma vez que este medicamento é administrado por um profissional da saúde54 em ambiente hospitalar não deverá ocorrer esquecimento do seu uso.
Em caso de dúvidas, procure orientação do farmacêutico ou de seu médico, ou cirurgião-dentista.
QUAIS OS MALES QUE ESTE MEDICAMENTO PODE ME CAUSAR?
Reações comuns (>1/100 e <1/10): hipotensão30, tromboflebite64, dor no local da aplicação, diarreia65, indigestão, dispepsia66, perda de apetite, anorexia67, náuseas25, vômitos26, anemia68 normocrômica e normocítica, artralgia69 e mialgia70 (eventos relativos à infusão e que diminuem com as doses subsequentes), cefaleia71, taquipneia72, febre14 às vezes com calafrios73 (não depende da taxa de infusão), mal estar, tremores.
Reações muito raras (<1/10.000): bradiarritmia, Insuficiência Cardíaca Congestiva74 (ICC), Fenômeno de Raynaud75, eritema76 (de mãos50, solas, face77 e pescoço78), extravasamento no local da aplicação, hipotermia79 (em paciente com HIV80), aumento de enzimas hepáticas81, anafilaxia82, déficit neurológico (em dois pacientes com meningite10 logo após administração intratecal), Parkinsonismo, visão83 anormal (em paciente com Lupus84 Eritematoso85 Sistêmico86 e Meningite10), cisto subconjuntival,
Reações com frequência desconhecida: assistolia, parada cardíaca, arritmia87 cardíaca (incluindo bradicardia88, taquicardia89 sinusal, taquicardia89 atrial multifocal, contrações ventriculares prematuras, fibrilação ventricular, assistolia e parada cardíaca, sendo que essas ocorrências podem estar associadas à hiperpotassemia), cardiomiopatia, hipertensão90, fibrilação ventricular, erupção91 maculopapular92, rash93, rash93 maculopapular92, prurido94, Síndrome de Stevens-Johnson95, necrólise epidérmica tóxica96, hiperpotassemia, distúrbios eletrolíticos como hipocalcemia97, hipopotassemia98 particularmente em administração rápida, hipomagnesemia, Diabetes insipidus99 nefrogênica, eritropoiese100 anormal (atraso na recuperação celular hematopoiética normal em pacientes recebendo terapia antifúngica com anfotericina B associada à Flucitosina), agranulocitose101, trombocitopenia102, hepatite103, hepatotoxicidade104, falência hepática105 aguda, hepatite103, icterícia106, reações anafilactoides, reações de hipersensibilidade, encefalopatia107, neuropatia periférica108, convulsões, diplopia109, perda auditiva, zumbido, delírio110 tóxico agudo111, função renal35 anormal - comprometimento da função renal35 (os efeitos na função renal35 geralmente melhoram com a interrupção da terapia, podem ocorrer danos permanentes, os efeitos são dose dependente), anúria112, nefrotoxicidade33 incluindo falência renal35 aguda (os efeitos são dose dependente), oligúria113, acidose34 tubular renal35 (melhoria com a interrupção da terapia), broncoespasmo114, chiado, dispneia115, falência respiratória, hemoptise116, doença bilateral de vias respiratórias.
Informe ao seu médico, cirurgião-dentista ou farmacêutico o aparecimento de reações inadequadas pelo uso do medicamento. Informe também à empresa através do seu serviço de atendimento.
O QUE FAZER SE ALGUÉM USAR UMA QUANTIDADE MAIOR DO QUE A INDICADA DESTE MEDICAMENTO?
A superdose do Anforicin B® pode provocar problemas renais e distúrbios eletrolíticos, podendo resultar em parada cardio-respiratória. Se houver suspeita de superdose, descontinuar a terapia e monitorizar o estado clínico do paciente (funções cardio-respiratória, renal35 e hepática105, condição hematológica, eletrólitos39 séricos) e administrar terapia de suporte conforme necessário. A anfotericina B não é hemodialisável. Antes da reinstituição da terapia, o estado do paciente deve estar estabilizado (incluindo-se correção das deficiências eletrolíticas, etc.).
Para evitar a superdose, não exceder a dose diária de 1,5 mg/kg.
Em caso de uso de grande quantidade deste medicamento, procure rapidamente socorro médico e leve a embalagem ou bula do medicamento, se possível. Ligue para 0800 722 6001, se você precisar de mais orientações.
DIZERES LEGAIS
USO SOB PRESCRIÇÃO MÉDICA
USO RESTRITO A HOSPITAIS
Registro M.S.: 1.0298.0229
Farm. Resp.: Dr. José Carlos Módolo – CRF-SP N.º 10.446
Cristália Produtos Químicos Farmacêuticos Ltda.
Rodovia Itapira-Lindóia, km 14 - Itapira-SP
CNPJ N.º 44.734.671/0001-51
Indústria Brasileira
SAC 0800 701 19 18