PARKIDOPA - Comprimidos - 250 mg/25 mg

CRISTALIA

Atualizado em 09/12/2014

PARKIDOPA - Comprimidos - 250 mg/25 mg

PARKIDOPA®
LEVODOPA + CARBIDOPA
Comprimidos - 250 mg/25 mg

Forma Farmacêutica e de Apresentação da Parkidopa - Comprimidos -

Comprimidos Embalagem com 50 blisteres com 10 comprimidos

USO ADULTO

Composição da Parkidopa - Comprimidos -

Cada comprimido contém:
Levodopa DCB 0737.01-1 .................... 250 mg
Carbidopa DCB 0193.01-1 .................... 25 mg
Excipiente q.s.p. .................... 1 comp.
(Excipiente: celulose microcristalina, dióxido de silício coloidal, croscarmelose sódica, estearato de magnésio, polividona).

Informações ao Paciente da Parkidopa - Comprimidos -

O produto é uma combinação de duas substâncias, indicado para o tratamento da doença de Parkinson1.Conservar a embalagem fechada, em temperatura ambiente, entre 15o e 30oC, protegida da luz e da umidade.
O prazo de validade é de 24 meses a partir da data de fabricação, impressa na embalagem. Não utilize medicamento vencido.
Informe seu médico sobre a ocorrência de gravidez2 ou se estiver grávida, durante o tratamento com este medicamento, ou após o seu término. Não deve ser usado se a paciente estiver amamentando.

TODO MEDICAMENTO DEVE SER MANTIDO FORA DO ALCANCE DAS CRIANÇAS.

Siga a orientação do seu médico, respeitando sempre os horários, as doses e a duração do tratamento. Não interromper o tratamento sem o conhecimento do seu médico.
Informe seu médico sobre qualquer medicamento que esteja usando, antes do início, ou durante o tratamento. O médico deve ser informado também sobre o aparecimento de reações desagradáveis como movimentos involuntários, cãibras e contrações musculares, alterações mentais, náuseas3, vômito4, tonturas5, depressão ou qualquer outro sintoma6 ou sensação estranha.

NÃO TOME REMÉDIO SEM O CONHECIMENTO DO SEU MÉDICO, PODE SER PERIGOSO PARA SUA SAÚDE7.

O PARKIDOPA® não deve ser administrado a grávidas, lactentes8 e crianças. Também é contra-indicado em casos de hipersensibilidade a qualquer um dos componentes e em pacientes portadores de glaucoma9, lesões10 de pele11, suspeitas de melanoma12 ou sem diagnóstico13.

Informações Técnicas da Parkidopa - Comprimidos -

O PARKIDOPA® é uma combinação de carbidopa, um inibidor aminoaromático da descarboxilase ácida, e levodopa, o precursor metabólico da dopamina14, para uso no tratamento da doença e síndrome15 de Parkinson. Os pacientes com doença de Parkinson1 tratados com preparações contendo levodopa podem desenvolver flutuações motoras caracterizadas por falência de final de dose, discinesia de pico de dose e acinesia. A forma avançada de flutuações motoras - o fenômeno “liga-desliga”- é caracterizada por mudanças imprevisíveis de mobilidade para imobilidade. Apesar dessas flutuações não estarem completamente esclarecidas, foi demonstrado que elas podem ser amenizadas por regimes terapêuticos que proporcionem níveis plasmáticos estáveis de levodopa. A levodopa alivia os sintomas16 da doença de Parkinson1 pela descarboxilação para dopamina14 no cérebro17. A carbidopa, que não cruza a barreira hemato-encefálica18, inibe apenas a descarboxilação extra cerebral da levodopa, fazendo com que mais levodopa esteja disponível para o cérebro17 e sofra posterior conversão para dopamina14. A posologia menor reduz ou pode facilitar a eliminação dos efeitos colaterais19 cardiovasculares e gastrointestinais, especialmente daqueles atribuídos à dopamina14 formada nos tecidos extra cerebrais.
A levodopa-carbidopa é completa e rapidamente absorvida em 2 a 3 horas.
A meia-vida da carbidopa é de 1 a 2 horas. Quando em combinação com levodopa, a meia-vida plasmática da mesma aumenta de 1 a 2 horas aproximadamente e em alguns casos em até 15 horas.

Indicações da Parkidopa - Comprimidos -

O PARKIDOPA® é indicado na doença de Parkinson1 idiopática20, parkinsonismo pós-encefálico e parkinsonismo sintomático21 (intoxicação por manganês ou monóxido de carbono22 ). Pacientes com doença de Parkinson1 ou parkinsonismo que estejam recebendo preparações vitamínicas contendo piridoxina. Para reduzir os períodos “off” em pacientes previamente tratados com preparações de levodopa/ inibidor da descarboxilase, ou com levodopa apenas, que apresentam flutuações motoras caracterizadas por deterioração de final de dose, discinesias de pico, acinesia, ou evidências semelhantes de distúrbios motores de curta duração.

Contra-Indicações da Parkidopa - Comprimidos -

Não se deve usar simultaneamente inibidores da monoaminoxidase23 (IMAO24) e PARKIDOPA® (exceto doses baixas de inibidores seletivos da MAO25-B). O tratamento com esses inibidores deve ser interrompido duas semanas antes de se iniciar o tratamento com PARKIDOPA®.
Este medicamento também é contra-indicado em pacientes com história de hipersensibilidade a qualquer um dos componentes da fórmula, em pacientes com asma26 brônquica, enfisema27 e outra doença pulmonar grave, doença cardiovascular grave, história de desordens convulsivas, diabetes mellitus28, doenças endócrinas, glaucoma9 de ângulo estreito ou predisposição a esta doença, glaucoma9 de ângulo aberto crônico29, diminuição da função hepática30, história ou suspeita de melanoma12, história de infarto do miocárdio31 ou com arritmias32 residuais, história de úlcera péptica33, estados psicóticos, diminuição da função renal34 e retenção urinária35.

Precauções da Parkidopa - Comprimidos -

Quando os pacientes estiverem recebendo monoterapia com levodopa, esta deve ser interrompida pelo menos 8 horas antes do início da terapia com PARKIDOPA® (ou pelo menos 12 horas, se tiver sido administrada levodopa pura, de liberação lenta). Podem ocorrer discinesias em pacientes previamente tratados com levodopa apenas, pois a carbidopa permite que mais levodopa atinja o cérebro17 e, portanto, que mais dopamina14 seja formada. A ocorrência de discinesias pode requerer redução posológica. A exemplo da levodopa, o PARKIDOPA® pode causar movimentos involuntários e distúrbios mentais. Estas reações são consideradas resultantes do aumento da dopamina14 cerebral após a administração de levodopa. Redução posológica pode ser necessária. Todos os pacientes devem ser observados cuidadosamente quanto ao desenvolvimento de depressão com tendências suicidas concomitantes.Foi relatado um complexo sintomático21 que lembra a síndrome15 neuroléptica maligna, com rigidez muscular, elevação da temperatura corpórea, alterações mentais e aumento da CPK sérica, quando agentes antiparkinsonianos foram retirados abruptamente. Portanto, os pacientes devem ser observados cuidadosamente, quando a posologia de combinações levodopa-carbidopa for reduzida abruptamente ou interrompida, principalmente se estiverem recebendo neurolépticos36. Recomendam-se avaliações periódicas das funções renal34, cardiovascular, hematopoiética e hepática30 durante terapia a longo prazo.
As preparações de levodopa-carbidopa podem acarretar anormalidades em exames laboratoriais como elevação dos testes de função hepática30 [fosfatase alcalina37, TGO (AST), TGP (ALT), desidrogenase lática38, bilirrubina39, uréia40 e teste de Coombs positivo]. Podem ainda causar reação falso-positiva para corpos cetônicos urinários, quando se utiliza teste de fita para determinação de cetonúria41 ou ainda testes falso-negativos podem resultar do uso de métodos oxidativos de glicose42 para testar a glicosúria43.
Gravidez2: Não existem estudos sobre a gravidez2 humana. Entretanto, estudos em coelhos demonstraram causar mal formações viscerais e esqueléticas após administração de combinações de levodopa e carbidopa. Portanto, o médico deverá estabelecer antes da decisão de administrar PARKIDOPA® durante a gravidez2, os possíveis riscos para o feto44 em relação aos benefícios terapêuticos esperados para a mãe.

Amamentação45 da Parkidopa - Comprimidos -

Não se sabe se a carbidopa ou a levodopa são excretadas no leite humano. Como muitas drogas são excretadas desta forma e, em virtude do potencial para reações adversas graves em lactentes8, deve-se decidir entre interromper a amamentação45 ou o uso do PARKIDOPA®, levando em consideração a importância da droga para a mãe.

Uso em Pediatria da Parkidopa - Comprimidos -

Não foram estabelecidas a eficácia e segurança deste medicamento em crianças e o uso em paciente abaixo de 18 anos de idade não é recomendado.

Interações Medicamentosas da Parkidopa - Comprimidos -

Deve-se ter cautela quando o PARKIDOPA® for administrado com as seguintes drogas: pode ocorrer hipotensão46 postural sintomática47 quando PARKIDOPA® é administrado a pacientes que fazem uso de anti-hipertensivos. Portanto, quando se iniciar o tratamento com PARKIDOPA®, pode ser necessário ajustar a posologia do anti-hipertensivo. (Para pacientes48 em uso de inibidores da monoaminoxidase23, veja contra-indicações)
O uso concomitante de antidepressivos tricíclicos e PARKIDOPA® podem ocorrer reações adversas, incluindo hipertensão49 e discinesia.
As fenotiazinas e butirofenonas podem reduzir os efeitos terapêuticos da levodopa. Além disso, os efeitos benéficos da levodopa na doença de Parkinson1 foram revertidos pela fenitoína e papaverina, em alguns relatos. Os pacientes que usam estas drogas com PARKIDOPA® devem ser cuidadosamente observados quanto à perda de resposta terapêutica50.
Como a levodopa compete com certos aminoácidos, a absorção de levodopa pode ser prejudicada em alguns pacientes sob dieta rica em proteínas51.

Reações Adversas / Colaterais da Parkidopa - Comprimidos -

Em estudos clínicos controlados em pacientes com flutuações motoras moderadas ou intensas, o PARKIDOPA® não produziu efeitos colaterais19 que fossem exclusivos da formulação de liberação controlada. O efeito colateral52 relatado mais frequentemente foi a discinesia. Outros efeitos colaterais19 relatados foram: náuseas3, alucinações53, confusão, tonturas5, coréia e boca54 seca, alterações dos sonhos, distonia55, sonolência, insônia, astenia56, depressão, vômitos57 e anorexia58. Raramente foram observados cefaléia59, fenômenos “on-off”, constipação60, desorientação, parestesia61, dispnéia62, fadiga63, efeitos ortostáticos, palpitações64, dispepsia65, dor gastrintestinal, cãibras musculares, distúrbios e movimentos extrapiramidais, redução da acuidade mental, dor torácica, diarréia66, perda de peso, agitação, ansiedade, anormalidade da marcha, visão67 embaçada, formigamento, aumento do tremor das mãos68.

Posologia da Parkidopa - Comprimidos -

A dose diária ideal deve ser titulada individualmente, segundo as necessidades de cada paciente, sendo necessário ajuste tanto de cada dose quanto da frequência da administração.
A posologia deve ser ajustada para fornecer aproximadamente 10% a mais de levodopa por dia, embora possa ser preciso aumentá-la para até 30% a mais de levodopa por dia, dependendo da resposta clínica.
Tem-se observado resposta em um dia e às vezes após uma dose. Doses plenamente eficazes são, em geral, alcançadas dentro de sete dias, em confronto com semanas ou meses exigidos pela levodopa isoladamente.
Estudos mostram que a enzima69 periférica dopa-descarboxilase é saturada pela carbidopa com doses entre 70 e 100 mg diariamente. Pacientes recebendo menos do que essa quantidade de carbidopa estão mais sujeitos a experimentar náusea70 e vômito4.

Pacientes em Tratamento com Levodopa Isoladamente:- A levodopa deve ser descontinuada pelo menos 8 horas antes do início da terapia com PARKIDOPA®. Em pacientes com doença leve a moderada, a dose inicial recomendada é de 1 comprimido de PARKIDOPA®, duas ou três vezes por dia.

Pacientes Não Recebendo Levodopa:- A dose inicial pode ser de ½ comprimido, uma ou duas vezes ao dia e com acréscimo de ½ comprimido como ajuste, a cada dia ou em dias alternados, até ser atingida a dose ótima.

Manutenção:- Um comprimido, 3 a 4 vezes por dia. Se necessário a posologia pode ser elevada em meio a um comprimido por dia, ou em dias alternados, até o máximo de oito comprimidos por dia.
É limitada a experiência com doses diárias de carbidopa maiores do que 200 mg.
A terapia deve ser individualizada e ajustada de acordo com a resposta terapêutica50 desejada. Devem ser fornecidos de 70 a 100 mg de carbidopa por dia para obter uma inibição ótima da descarboxilação extra-cerebral da levodopa.

Transferência de Pacientes em Terapia com Levodopa:- Em virtude da ocorrência mais rápida das respostas terapêuticas e das reações adversas com PARKIDOPA® do que quando é administrada levodopa, os pacientes devem ser estreitamente observados durante o período de ajuste posológico. Especificamente, movimentos involuntários ocorrerão mais rapidamente com PARKIDOPA® do que com levodopa. A ocorrência de movimentos involuntários pode requerer redução posológica. Blefarospasmo pode ser um sinal71 precoce útil do excesso posológico em alguns pacientes.
A administração de levodopa deve ser interrompida pelo menos 12 horas antes de ser iniciado o uso de PARKIDOPA® (24 horas para os preparados de liberação lenta de levodopa). A posologia diária de PARKIDOPA® escolhida deve ser a que proporciona 20% da posologia diária prévia de levodopa.

Superdosagem da Parkidopa - Comprimidos -

O tratamento da superdosagem aguda com PARKIDOPA® é basicamente o mesmo da superdosagem com levodopa entretanto, a piridoxina não é eficaz para a reversão das ações de PARKIDOPA®. Devem ser empregadas medidas gerais de suporte, associadas a lavagem gástrica72 imediata. Fluidos intravenosos devem ser administrados com cuidado, e as vias aéreas devem ser mantidas desobstruídas. Deve-se monitorizar o paciente com desenvolvimento de arritmias32 através de eletrocardiografia e se necessário, administrar terapia antiarrítmica.
Não existe relato sobre a experiência com diálise73; portanto, desconhece-se sua importância na superdosagem.

VENDA SOB PRESCRIÇÃO MÉDICA
SÓ PODE SER VENDIDO COM RETENÇÃO DA RECEITA

Nº do lote, data de fabricação e prazo de validade: vide rótulo/caixa
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CRISTÁLIA -
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Revisado em 08.05.03

PARKIDOPA - Comprimidos - 250 mg/25 mg - Laboratório

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Complementos

1 Doença de Parkinson: Doença degenerativa que afeta uma região específica do cérebro (gânglios da base), e caracteriza-se por tremores em repouso, rigidez ao realizar movimentos, falta de expressão facial e, em casos avançados, demência. Os sintomas podem ser aliviados por medicamentos adequados, mas ainda não se conhece, até o momento, uma cura definitiva.
2 Gravidez: Condição de ter um embrião ou feto em desenvolvimento no trato reprodutivo feminino após a união de ovo e espermatozóide.
3 Náuseas: Vontade de vomitar. Forma parte do mecanismo complexo do vômito e pode ser acompanhada de sudorese, sialorréia (salivação excessiva), vertigem, etc .
4 Vômito: É a expulsão ativa do conteúdo gástrico pela boca. Pode ser classificado como: alimentar, fecalóide, biliar, em jato, pós-prandial. Sinônimo de êmese. Os medicamentos que agem neste sintoma são chamados de antieméticos.
5 Tonturas: O indivíduo tem a sensação de desequilíbrio, de instabilidade, de pisar no vazio, de que vai cair.
6 Sintoma: Qualquer alteração da percepção normal que uma pessoa tem de seu próprio corpo, do seu metabolismo, de suas sensações, podendo ou não ser um indício de doença. O sintoma é a queixa relatada pelo paciente mas que só ele consegue perceber. Sintomas são subjetivos, sujeitos à interpretação pessoal. A variabilidade descritiva dos sintomas varia em função da cultura do indivíduo, assim como da valorização que cada pessoa dá às suas próprias percepções.
7 Saúde: 1. Estado de equilíbrio dinâmico entre o organismo e o seu ambiente, o qual mantém as características estruturais e funcionais do organismo dentro dos limites normais para sua forma de vida e para a sua fase do ciclo vital. 2. Estado de boa disposição física e psíquica; bem-estar. 3. Brinde, saudação que se faz bebendo à saúde de alguém. 4. Força física; robustez, vigor, energia.
8 Lactentes: Que ou aqueles que mamam, bebês. Inclui o período neonatal e se estende até 1 ano de idade (12 meses).
9 Glaucoma: É quando há aumento da pressão intra-ocular e danos ao nervo óptico decorrentes desse aumento de pressão. Esses danos se expressam no exame de fundo de olho e por alterações no campo de visão.
10 Lesões: 1. Ato ou efeito de lesar (-se). 2. Em medicina, ferimento ou traumatismo. 3. Em patologia, qualquer alteração patológica ou traumática de um tecido, especialmente quando acarreta perda de função de uma parte do corpo. Ou também, um dos pontos de manifestação de uma doença sistêmica. 4. Em termos jurídicos, prejuízo sofrido por uma das partes contratantes que dá mais do que recebe, em virtude de erros de apreciação ou devido a elementos circunstanciais. Ou também, em direito penal, ofensa, dano à integridade física de alguém.
11 Pele: Camada externa do corpo, que o protege do meio ambiente. Composta por DERME e EPIDERME.
12 Melanoma: Neoplasia maligna que deriva dos melanócitos (as células responsáveis pela produção do principal pigmento cutâneo). Mais freqüente em pessoas de pele clara e exposta ao sol.Podem derivar de manchas prévias que mudam de cor ou sangram por traumatismos mínimos, ou instalar-se em pele previamente sã.
13 Diagnóstico: Determinação de uma doença a partir dos seus sinais e sintomas.
14 Dopamina: É um mediador químico presente nas glândulas suprarrenais, indispensável para a atividade normal do cérebro.
15 Síndrome: Conjunto de sinais e sintomas que se encontram associados a uma entidade conhecida ou não.
16 Sintomas: Alterações da percepção normal que uma pessoa tem de seu próprio corpo, do seu metabolismo, de suas sensações, podendo ou não ser um indício de doença. Os sintomas são as queixas relatadas pelo paciente mas que só ele consegue perceber. Sintomas são subjetivos, sujeitos à interpretação pessoal. A variabilidade descritiva dos sintomas varia em função da cultura do indivíduo, assim como da valorização que cada pessoa dá às suas próprias percepções.
17 Cérebro: Derivado do TELENCÉFALO, o cérebro é composto dos hemisférios direito e esquerdo. Cada hemisfério contém um córtex cerebral exterior e gânglios basais subcorticais. O cérebro inclui todas as partes dentro do crânio exceto MEDULA OBLONGA, PONTE e CEREBELO. As funções cerebrais incluem as atividades sensório-motora, emocional e intelectual.
18 Encefálica: Referente a encéfalo.
19 Efeitos colaterais: 1. Ação não esperada de um medicamento. Ou seja, significa a ação sobre alguma parte do organismo diferente daquela que precisa ser tratada pelo medicamento. 2. Possível reação que pode ocorrer durante o uso do medicamento, podendo ser benéfica ou maléfica.
20 Idiopática: 1. Relativo a idiopatia; que se forma ou se manifesta espontaneamente ou a partir de causas obscuras ou desconhecidas; não associado a outra doença. 2. Peculiar a um indivíduo.
21 Sintomático: 1. Relativo a ou que constitui sintoma. 2. Que é efeito de alguma doença. 3. Por extensão de sentido, é o que indica um particular estado de coisas, de espírito; revelador, significativo.
22 Monóxido de carbono: Gás levemente inflamável, incolor, inodoro e muito tóxico ao organismo.
23 Inibidores da monoaminoxidase: Tipo de antidepressivo que inibe a enzima monoaminoxidase (ou MAO), hoje usado geralmente como droga de terceira linha para a depressão devido às restrições dietéticas e ao uso de certos medicamentos que seu uso impõe. Deve ser considerada droga de primeira escolha no tratamento da depressão atípica (com sensibilidade à rejeição) ou agente útil no distúrbio do pânico e na depressão refratária. Pode causar hipotensão ortostática e efeitos simpaticomiméticos tais como taquicardia, suores e tremores. Náusea, insônia (associada à intensa sonolência à tarde) e disfunção sexual são comuns. Os efeitos sobre o sistema nervoso central incluem agitação e psicoses tóxicas. O término da terapia com inibidores da MAO pode estar associado à ansiedade, agitação, desaceleração cognitiva e dor de cabeça, por isso sua retirada deve ser muito gradual e orientada por um médico psiquiatra.
24 IMAO: Tipo de antidepressivo que inibe a enzima monoaminoxidase (ou MAO), hoje usado geralmente como droga de terceira linha para a depressão devido às restrições dietéticas e ao uso de certos medicamentos que seu uso impõe. Deve ser considerada droga de primeira escolha no tratamento da depressão atípica (com sensibilidade à rejeição) ou agente útil no distúrbio do pânico e na depressão refratária. Pode causar hipotensão ortostática e efeitos simpaticomiméticos tais como taquicardia, suores e tremores. Náusea, insônia (associada à intensa sonolência à tarde) e disfunção sexual são comuns. Os efeitos sobre o sistema nervoso central incluem agitação e psicoses tóxicas. O término da terapia com inibidores da MAO pode estar associado à ansiedade, agitação, desaceleração cognitiva e dor de cabeça, por isso sua retirada deve ser muito gradual e orientada por um médico psiquiatra.
25 Mão: Articulação entre os ossos do metacarpo e as falanges.
26 Asma: Doença das vias aéreas inferiores (brônquios), caracterizada por uma diminuição aguda do calibre bronquial em resposta a um estímulo ambiental. Isto produz obstrução e dificuldade respiratória que pode ser revertida de forma espontânea ou com tratamento médico.
27 Enfisema: Doença respiratória caracterizada por destruição das paredes que separam um alvéolo de outro, com conseqüente perda da retração pulmonar normal. É produzida pelo hábito de fumar e, em algumas pessoas, pela deficiência de uma proteína chamada Antitripsina.
28 Diabetes mellitus: Distúrbio metabólico originado da incapacidade das células de incorporar glicose. De forma secundária, podem estar afetados o metabolismo de gorduras e proteínas.Este distúrbio é produzido por um déficit absoluto ou relativo de insulina. Suas principais características são aumento da glicose sangüínea (glicemia), poliúria, polidipsia (aumento da ingestão de líquidos) e polifagia (aumento da fome).
29 Crônico: Descreve algo que existe por longo período de tempo. O oposto de agudo.
30 Hepática: Relativa a ou que forma, constitui ou faz parte do fígado.
31 Infarto do miocárdio: Interrupção do suprimento sangüíneo para o coração por estreitamento dos vasos ou bloqueio do fluxo. Também conhecido por ataque cardíaco.
32 Arritmias: Arritmia cardíaca é o nome dado a diversas perturbações que alteram a frequência ou o ritmo dos batimentos cardíacos.
33 Úlcera péptica: Lesão na mucosa do esôfago, estômago ou duodeno. Também chamada de úlcera gástrica ou duodenal. Pode ser provocada por excesso de ácido clorídrico produzido pelo próprio estômago ou por medicamentos como antiinflamatórios ou aspirina. É uma doença infecciosa, causada pela bactéria Helicobacter pylori em quase 100% dos casos. Os principais sintomas são: dor, má digestão, enjôo, queimação (azia), sensação de estômago vazio.
34 Renal: Relacionado aos rins. Uma doença renal é uma doença dos rins. Insuficiência renal significa que os rins pararam de funcionar.
35 Retenção urinária: É um problema de esvaziamento da bexiga causado por diferentes condições. Normalmente, o ato miccional pode ser iniciado voluntariamente e a bexiga se esvazia por completo. Retenção urinária é a retenção anormal de urina na bexiga.
36 Neurolépticos: Medicamento que exerce ação calmante sobre o sistema nervoso, tranquilizante, psicoléptico.
37 Fosfatase alcalina: É uma hidrolase, ou seja, uma enzima que possui capacidade de retirar grupos de fosfato de uma distinta gama de moléculas, tais como nucleotídeos, proteínas e alcaloides. Ela é sintetizada por diferentes órgãos e tecidos, como, por exemplo, os ossos, fígado e placenta.
38 Lática: Diz-se de ou ácido usado como acidulante e intermediário químico; láctica.
39 Bilirrubina: Pigmento amarelo que é produto da degradação da hemoglobina. Quando aumenta no sangue, acima de seus valores normais, pode produzir uma coloração amarelada da pele e mucosas, denominada icterícia. Pode estar aumentado no sangue devido a aumento da produção do mesmo (excesso de degradação de hemoglobina) ou por dificuldade de escoamento normal (por exemplo, cálculos biliares, hepatite).
40 Ureia: 1. Resíduo tóxico produzido pelo organismo, resulta da quebra de proteínas pelo fígado. É normalmente removida do organismo pelos rins e excretada na urina. 2. Substância azotada. Composto orgânico cristalino, incolor, de fórmula CO(NH2)2 (ou CH4N2O), com um ponto de fusão de 132,7 °C.
41 Cetonúria: Condição que ocorre quando as cetonas estão presentes na urina, um sinal de alerta na cetoacidose diabética.
42 Glicose: Uma das formas mais simples de açúcar.
43 Glicosúria: Presença de glicose na urina.
44 Feto: Filhote por nascer de um mamífero vivíparo no período pós-embrionário, depois que as principais estruturas foram delineadas. Em humanos, do filhote por nascer vai do final da oitava semana após a CONCEPÇÃO até o NASCIMENTO, diferente do EMBRIÃO DE MAMÍFERO prematuro.
45 Amamentação: Ato da nutriz dar o peito e o lactente mamá-lo diretamente. É um fenômeno psico-sócio-cultural. Dar de mamar a; criar ao peito; aleitar; lactar... A amamentação é uma forma de aleitamento, mas há outras formas.
46 Hipotensão: Pressão sanguínea baixa ou queda repentina na pressão sanguínea. A hipotensão pode ocorrer quando uma pessoa muda rapidamente de uma posição sentada ou deitada para a posição de pé, causando vertigem ou desmaio.
47 Sintomática: 1. Relativo a ou que constitui sintoma. 2. Que é efeito de alguma doença. 3. Por extensão de sentido, é o que indica um particular estado de coisas, de espírito; revelador, significativo.
48 Para pacientes: Você pode utilizar este texto livremente com seus pacientes, inclusive alterando-o, de acordo com a sua prática e experiência. Conheça todos os materiais Para Pacientes disponíveis para auxiliar, educar e esclarecer seus pacientes, colaborando para a melhoria da relação médico-paciente, reunidos no canal Para Pacientes . As informações contidas neste texto são baseadas em uma compilação feita pela equipe médica da Centralx. Você deve checar e confirmar as informações e divulgá-las para seus pacientes de acordo com seus conhecimentos médicos.
49 Hipertensão: Condição presente quando o sangue flui através dos vasos com força maior que a normal. Também chamada de pressão alta. Hipertensão pode causar esforço cardíaco, dano aos vasos sangüíneos e aumento do risco de um ataque cardíaco, derrame ou acidente vascular cerebral, além de problemas renais e morte.
50 Terapêutica: Terapia, tratamento de doentes.
51 Proteínas: Um dos três principais nutrientes dos alimentos. Alimentos que fornecem proteína incluem carne vermelha, frango, peixe, queijos, leite, derivados do leite, ovos.
52 Efeito colateral: 1. Ação não esperada de um medicamento. Ou seja, significa a ação sobre alguma parte do organismo diferente daquela que precisa ser tratada pelo medicamento. 2. Possível reação que pode ocorrer durante o uso do medicamento, podendo ser benéfica ou maléfica.
53 Alucinações: Perturbações mentais que se caracterizam pelo aparecimento de sensações (visuais, auditivas, etc.) atribuídas a causas objetivas que, na realidade, inexistem; sensações sem objeto. Impressões ou noções falsas, sem fundamento na realidade; devaneios, delírios, enganos, ilusões.
54 Boca: Cavidade oral ovalada (localizada no ápice do trato digestivo) composta de duas partes
55 Distonia: Contração muscular involuntária causando distúrbios funcionais, dolorosos e estéticos.
56 Astenia: Sensação de fraqueza, sem perda real da capacidade muscular.
57 Vômitos: São a expulsão ativa do conteúdo gástrico pela boca. Podem ser classificados em: alimentar, fecalóide, biliar, em jato, pós-prandial. Sinônimo de êmese. Os medicamentos que agem neste sintoma são chamados de antieméticos.
58 Anorexia: Perda do apetite ou do desejo de ingerir alimentos.
59 Cefaleia: Sinônimo de dor de cabeça. Este termo engloba todas as dores de cabeça existentes, ou seja, enxaqueca ou migrânea, cefaleia ou dor de cabeça tensional, cefaleia cervicogênica, cefaleia em pontada, cefaleia secundária a sinusite, etc... são tipos dentro do grupo das cefaleias ou dores de cabeça. A cefaleia tipo tensional é a mais comum (acomete 78% da população), seguida da enxaqueca ou migrânea (16% da população).
60 Constipação: Retardo ou dificuldade nas defecações, suficiente para causar desconforto significativo para a pessoa. Pode significar que as fezes são duras, difíceis de serem expelidas ou infreqüentes (evacuações inferiores a três vezes por semana), ou ainda a sensação de esvaziamento retal incompleto, após as defecações.
61 Parestesia: Sensação cutânea subjetiva (ex.: frio, calor, formigamento, pressão, etc.) vivenciada espontaneamente na ausência de estimulação.
62 Dispnéia: Falta de ar ou dificuldade para respirar caracterizada por respiração rápida e curta, geralmente está associada a alguma doença cardíaca ou pulmonar.
63 Fadiga: 1. Sensação de enfraquecimento resultante de esforço físico. 2. Trabalho cansativo. 3. Redução gradual da resistência de um material ou da sensibilidade de um equipamento devido ao uso continuado.
64 Palpitações: Designa a sensação de consciência do batimento do coração, que habitualmente não se sente. As palpitações são detectadas usualmente após um exercício violento, em situações de tensão ou depois de um grande susto, quando o coração bate com mais força e/ou mais rapidez que o normal.
65 Dispepsia: Dor ou mal-estar localizado no abdome superior. O mal-estar pode caracterizar-se por saciedade precoce, sensação de plenitude, distensão ou náuseas. A dispepsia pode ser intermitente ou contínua, podendo estar relacionada com os alimentos.
66 Diarréia: Aumento do volume, freqüência ou quantidade de líquido nas evacuações.Deve ser a manifestação mais freqüente de alteração da absorção ou transporte intestinal de substâncias, alterações estas que em geral são devidas a uma infecção bacteriana ou viral, a toxinas alimentares, etc.
67 Visão: 1. Ato ou efeito de ver. 2. Percepção do mundo exterior pelos órgãos da vista; sentido da vista. 3. Algo visto, percebido. 4. Imagem ou representação que aparece aos olhos ou ao espírito, causada por delírio, ilusão, sonho; fantasma, visagem. 5. No sentido figurado, concepção ou representação, em espírito, de situações, questões etc.; interpretação, ponto de vista. 6. Percepção de fatos futuros ou distantes, como profecia ou advertência divina.
68 Mãos: Articulação entre os ossos do metacarpo e as falanges.
69 Enzima: Proteína produzida pelo organismo que gera uma reação química. Por exemplo, as enzimas produzidas pelo intestino que ajudam no processo digestivo.
70 Náusea: Vontade de vomitar. Forma parte do mecanismo complexo do vômito e pode ser acompanhada de sudorese, sialorréia (salivação excessiva), vertigem, etc.
71 Sinal: 1. É uma alteração percebida ou medida por outra pessoa, geralmente um profissional de saúde, sem o relato ou comunicação do paciente. Por exemplo, uma ferida. 2. Som ou gesto que indica algo, indício. 3. Dinheiro que se dá para garantir um contrato.
72 Lavagem gástrica: É a introdução, através de sonda nasogástrica, de líquido na cavidade gástrica, seguida de sua remoção.
73 Diálise: Quando os rins estão muito doentes, eles deixam de realizar suas funções, o que pode levar a risco de vida. Nesta situação, é preciso substituir as funções dos rins de alguma maneira, o que pode ser feito realizando-se um transplante renal, ou através da diálise. A diálise é um tipo de tratamento que visa repor as funções dos rins, retirando as substâncias tóxicas e o excesso de água e sais minerais do organismo, estabelecendo assim uma nova situação de equilíbrio. Existem dois tipos de diálise: a hemodiálise e a diálise peritoneal.

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