

Gestinol 28
LIBBS FARMACÊUTICA LTDA
IDENTIFICAÇÃO DO MEDICAMENTO
Gestinol 28
etinilestradiol + gestodeno
Comprimido
APRESENTAÇÕES
Comprimidos revestidos
Embalagem com 1 cartela ou 3 cartelas com 28 comprimidos revestidos
USO ORAL
USO ADULTO
COMPOSIÇÃO
Cada comprimido de Gestinol 28 contém:
gestodeno | 75 mcg |
etinilestradiol | 30 mcg |
excipiente | 1 comprimido |
Excipientes: lactose1 monoidratada, amido, povidona, estearato de magnésio, dióxido de silício, macrogol, hipromelose, azul de indigotina e edetato dissódico di-hidratado.
INFORMAÇÕES AO PACIENTE
Os contraceptivos orais, também conhecidos como anticoncepcionais, são utilizados para evitar a gravidez2. Esses contraceptivos são mais efetivos (produzem um efeito melhor) do que outros métodos contraceptivos não cirúrgicos. Quando utilizados corretamente, sem que nenhum comprimido seja esquecido, a chance de ocorrer gravidez2 é menor do que 1,0% (uma gestação a cada 100 mulheres por ano de uso). O índice de falha durante o uso típico, incluindo mulheres que não seguiram corretamente as instruções de uso, é de cerca de 5,0% por ano. A chance de ocorrer gravidez2 aumenta a cada comprimido esquecido por você durante um ciclo menstrual.
PARA QUÊ ESTE MEDICAMENTO É INDICADO?
Gestinol® é um contraceptivo oral de uso contínuo indicado para prevenção da gravidez2.
COMO ESTE MEDICAMENTO FUNCIONA?
Gestinol® é um contraceptivo oral que combina dois hormônios, o etinilestradiol e o gestodeno.
Os contraceptivos orais combinados, que possuem dois hormônios em sua composição, agem por supressão das gonadotrofinas, ou seja, pela inibição dos estímulos hormonais que levam à ovulação3. Embora o resultado primário dessa ação seja a inibição da ovulação3, outras alterações incluem mudanças no muco cervical (que aumenta a dificuldade de entrada do esperma4 no útero5) e no endométrio6 (que reduz a probabilidade de implantação no endométrio6).
QUANDO NÃO DEVO USAR ESTE MEDICAMENTO?
Este medicamento não deve ser usado por pessoas alérgicas a qualquer um dos componentes da fórmula.
Gestinol® não deve ser utilizado por mulheres grávidas ou com suspeita de gravidez2, ou ainda por mulheres que estejam amamentando.
Este medicamento não deve ser utilizado por mulheres grávidas ou que possam ficar grávidas durante o tratamento.
Gestinol® não deve ser utilizado por mulheres que apresentem qualquer uma das seguintes condições: história anterior ou atual de trombose venosa profunda7 (obstrução de uma veia), história anterior ou atual de tromboembolismo8 (eliminação de coágulos dos vasos sanguíneos9 para os pulmões10), doença vascular11 cerebral (derrame12) ou coronariana arterial (infarto13 do coração14), valvulopatias trombogênicas (alteração cardíaca que leva à formação de coágulos), distúrbios trombogênicos (distúrbios da coagulação15 com formação de coágulos), trombofilias (alterações da coagulação15) hereditárias ou adquiridas, cefaleia16 (dor de cabeça17) com sintomas18 neurológicos focais tais como aura (sensações que antecedem crises de enxaqueca19, que podem ser alterações na visão20, formigamentos no corpo ou diminuição de força), diabetes21 com envolvimento vascular11 (com comprometimento da circulação22), hipertensão23 (pressão alta), carcinoma24 da mama25 (câncer26 de mama25) conhecido ou suspeito ou outra neoplasia27 estrogênio-dependente (dependente do hormônio28 estrogênio) conhecida ou suspeita, adenomas ou carcinomas hepáticos (tumores do fígado29), ou doença hepática30 (do fígado29) ativa, desde que a função hepática30 não tenha retornado ao normal, sangramento vaginal sem causa determinada, história anterior ou atual de pancreatite31 associada a hipertrigliceridemia severa (inflamação32 do pâncreas33 com aumento dos níveis de triglicerídeos no sangue34).
Não use Gestinol® se você tiver hepatite35 C e estiver sob tratamento com o regime combinado dos medicamentos ritonavir/ombitasvir/veruprevir, com ou sem dasabuvir (veja item “4. O QUE DEVO SABER ANTES DE USAR ESTE MEDICAMENTO?).
O QUE DEVO SABER ANTES DE USAR ESTE MEDICAMENTO?
PRECAUÇÕES
Antes de iniciar o tratamento, o médico irá obter história familiar e clínica detalhada e realizar exame clínico completo para confirmar se você pode usar esse medicamento.
A possibilidade de gestação deve ser excluída. Em tratamento prolongado, recomenda-se controle médico semestral por causa das contraindicações e dos fatores de risco do medicamento.
O uso de contraceptivos orais combinados (COCs) deve ser feito com acompanhamento médico.
Algumas pacientes usando COCs apresentaram aumento dos níveis sanguíneos de glicose36 (açúcar37 no sangue34) e aumento das taxas de colesterol38 no sangue34. Por isso, mulheres que já tenham diabetes21 ou intolerância à glicose36 (aumento do açúcar37 no sangue34), assim como aumento de colesterol38 devem ter acompanhamento médico durante o uso do anticoncepcional.
Uma pequena parcela das usuárias de COCs pode apresentar aumento do nível de triglicerídeos no sangue34, de forma persistente, o que pode levar à pancreatite31 (inflamação32 do pâncreas33) e outras complicações.
Podem ocorrer, em casos isolados, sangramento de escape (perda de pequena quantidade de sangue34) e spotting, principalmente durante o início da utilização de Gestinol®, mas, geralmente, estes cessam espontaneamente. A paciente deve, entretanto, continuar o tratamento com Gestinol® em caso de sangramento irregular.
Caso o sangramento persista ou recorra, diagnóstico39 apropriado faz-se necessário para excluir causas orgânicas. Algumas mulheres podem apresentar amenorreia40 (ausência de hemorragia41, menstruação42) pós-pílula, possivelmente com anovulação43 (sem ovulação3) ou oligomenorreia44 (hemorragia41, menstruação42 em pequena quantidade), particularmente quando essas condições são preexistentes.
Mulheres utilizando COCs com história de depressão devem ser observadas criteriosamente e o medicamento, suspenso se a depressão reaparecer em grau sério. As pacientes que ficarem significantemente deprimidas durante o tratamento com COCs devem interromper o uso do medicamento e utilizar um método contraceptivo alternativo, na tentativa de determinar se o sintoma45 está relacionado ao medicamento.
Este medicamento (como outros contraceptivos) é indicado para prevenção da gravidez2 e não protege contra infecção46 por vírus47 HIV48 (AIDS) ou outras doenças transmissíveis como clamídia, herpes genital, gonorreia49, hepatite35 B, vírus47 HPV, sífilis50.
Diarréia51 e/ou vômitos52 podem reduzir a absorção do hormônio28, resultando na diminuição das concentrações séricas (no sangue34) (ver itens “Orientação em caso de vômitos52 e/ ou diarreia” e “Interações Medicamentosas”).
Recomenda-se a interrupção do tratamento contraceptivo com Gestinol® nos seguintes casos: aparecimento pela primeira vez de cefaleias53 semelhantes às da enxaqueca19 ou cefaleias53 com frequência e intensidade fora do habitual; repentinas perturbações visuais ou auditivas; sinais54 precursores de tromboflebites55 ou de tromboembolias; angina56 de peito57; cirurgias eletivas58 (quatro semanas antes da data prevista); imobilização forçada (acidentes, etc.); icterícia59; hepatite35; prurido60 generalizado; hipertensão23 e gravidez2. Vômito61 ou diarreia51 podem diminuir a eficácia dos contraceptivos orais.
Gravidez2
Se ocorrer gravidez2 durante o tratamento com COC, as próximas administrações devem ser interrompidas. Não há evidências conclusivas de que o estrogênio e o progestagênio contidos no COC prejudicarão o desenvolvimento do bebê se houver concepção62 acidental durante seu uso. (ver item “Quando não devo usar este medicamento?”).
Lactação63
Não é recomendado o uso de anticoncepcional combinado durante a amamentação64.
Este medicamento não deve ser utilizado por mulheres grávidas ou que possam ficar grávidas durante o tratamento.
ADVERTÊNCIAS
Fumar aumenta o risco de efeitos colaterias cardiovasculares sérios (trombose65, derrame12, infarto13 do coração14) decorrentes do uso de contraceptivos orais combinados (COCs). Esse risco aumenta com o consumo intenso (em estudos epidemiológicos, fumar 15 ou mais cigarros por dia foi associado a risco significantemente maior) e é bastante acentuado em mulheres com mais de 35 anos de idade. Mulheres que tomam COCs devem ser firmemente aconselhadas a não fumar.
A eficácia pode estar reduzida:
- Se os comprimidos não forem tomados de acordo com as instruções de uso.
- Na ocorrência de problemas gastrintestinais, como vômitos52 e/ou diarreia51, até quatro horas depois da ingestão do comprimido.
- Utilização conjunta com outros medicamentos como antibióticos, barbitúricos, anticonvulsivantes, erva-de-são- joão, modafinila.
Quando for necessária a utilização de proteção contraceptiva adicional, devem ser utilizados métodos contraceptivos de barreira, como por exemplo, diafragma66 ou preservativo masculino com espermicida. Não devem ser usados os métodos de tabela (Ogino-Knaus) ou de temperatura como proteção contraceptiva adicional, pois os contraceptivos orais modificam as variações de temperatura e do muco cervical.
Tromboembolismo8 e trombose65 venosa e arterial
O uso de COCs está associado a aumento do risco de eventos tromboembólicos (formação e eliminação de coágulos nos vasos sanguíneos9) e trombóticos67 (obstrução de algum tipo de veia ou artéria68). Entre os eventos relatados estão infarto do miocárdio69 e acidentes vasculares70 cerebrais (“derrame”), ataque isquêmico71 transitório (paciente apresenta sintomas18 de derrame12 que duram menos de 24 horas- diminuição de força, dificuldade de falar, alteração de coordenação, diminuição de sensibilidade).
O risco para tais eventos é ainda maior em mulheres com condições predisponentes para tromboembolismo8 e trombose65 venosos.
A seguir, exemplos de condições predisponentes para tromboembolismo8 e trombose65 venosa e arterial: obesidade72; cirurgia ou trauma com maior risco de trombose65; parto recente ou aborto no segundo trimestre; imobilização prolongada; idade avançada; fumo; hipertensão23 (pressão alta), hiperlipidemias (aumento do colesterol38 no sangue34).
O risco de acidente vascular cerebral73 (“derrame’) pode ser maior em usuárias de COC que sofrem de enxaqueca19 (particularmente enxaqueca19 com aura, sensações ou mal estar que antecedem crises de enxaqueca19).
Lesões74 oculares
Houve relatos de casos de trombose65 vascular11 retiniana (obstrução de um vaso do olho75) com o uso de COCs que pode resultar em perda total ou parcial da visão20. Se houver sinais54 ou sintomas18 de alterações visuais, início de proptose (olho75 saltado para fora) ou diplopia76 (visão20 dupla), papiledema (edema77, inchaço78, do nervo do olho75) ou lesões74 vasculares70 retinianas (dos vasos da retina79), deve-se interromper o uso dos COCs e avaliar novamente a causa.
Pressão arterial80
Relatou-se hipertensão23 (aumento da pressão arterial80) em mulheres em tratamento com COCs. Na maioria das pacientes, a pressão arterial80 volta ao valor basal (normal) com a interrupção da administração do COC e, aparentemente, não há diferença na ocorrência de hipertensão23 entre mulheres que já usaram e as que nunca tomaram COCs. Em mulheres com hipertensão23, histórico de hipertensão23 ou doenças relacionadas à hipertensão23 (incluindo algumas doenças renais), pode ser preferível utilizar outro método contraceptivo. Se pacientes hipertensas escolherem o tratamento com COCs, deverão ser monitoradas rigorosamente e, se ocorrer aumento significativo da pressão arterial80, deve-se interromper o uso do COC.
O uso de COC é contraindicado em mulheres com hipertensão23 não controlada.
Câncer26 dos órgãos reprodutores
Câncer26 de colo81 de útero5: alguns estudos sugerem que o uso de COC pode estar associado ao aumento do risco de câncer26 de colo81 de útero5 em algumas populações de mulheres. No entanto, ainda há controvérsia sobre o grau em que essas descobertas podem estar relacionadas a diferenças de comportamento sexual e outros fatores. Nos casos de sangramento genital anormal não diagnosticado, estão indicadas medidas diagnósticas adequadas.
Câncer26 de mama25: Os fatores de risco estabelecidos para o desenvolvimento do câncer26 de mama25 incluem aumento da idade, histórico familiar, obesidade72, mulheres que nunca tiveram filhos e idade tardia para a primeira gravidez2.
Neoplasia27 hepática30/doença hepática30
Os adenomas hepáticos (tumor82 de fígado29), em casos muito raros, e o carcinoma24 hepatocelular (câncer26 de fígado29), em casos extremamente raros, podem estar associados ao uso de COC. Aparentemente, o risco aumenta com o tempo de uso do medicamento. A ruptura dos adenomas hepáticos pode causar morte por hemorragia41 intra-abdominal. Mulheres com história de colestase83 (parada ou dificuldade da eliminação da bile84) relacionada ao COC e as que desenvolveram colestase83 durante a gravidez2 são mais propensas a apresentar essa condição com o uso de COC. Se essas pacientes receberem COC, deverão ser rigorosamente monitoradas e, se a condição reaparecer, o tratamento com o medicamento deverá ser interrompido.
Foi relatada lesão85 hepatocelular (lesão85 das células86 do fígado29) com o uso de COC. A identificação precoce da lesão85 hepatocelular associada ao uso de COC pode reduzir a gravidade da hepatotoxicidade87 (toxicidade88 do fígado29) quando o COC é descontinuado. Se a lesão85 hepatocelular for diagnosticada, a paciente deve interromper o uso do COC, utilizar um método de controle de natalidade não hormonal de consultar seu médico.
Enxaqueca19/Cefaleia16
Início ou exacerbação (piora) da enxaqueca19 ou desenvolvimento de cefaleia16 (dor de cabeça17) com padrão novo que seja recorrente, persistente ou grave exigem a descontinuação do COC e avaliação médica adequada. O risco de acidente vascular cerebral73 (“derrame”) pode ser maior em usuárias de COC que sofrem de enxaqueca19 (particularmente enxaqueca19 com aura, sensações ou mal estar que antecedem crises de enxaqueca19). Em qualquer uma dessas circunstâncias, o médico deverá ser informado.
Imune - Angioedema89
Os estrogênios exógenos podem induzir ou exacerbar os sintomas18 de angioedema89 (inchaço78 que acomete todas as partes do corpo, podendo incluir as vias aéreas), particularmente em mulheres com angioedema89 hereditário.
INTERAÇÕES MEDICAMENTOSAS
Alguns medicamentos podem reduzir a eficácia dos contraceptivos orais quando tomados ao mesmo tempo.
Interações entre etinilestradiol (um dos hormônios presentes no Gestinol®) e outras substâncias podem diminuir ou aumentar as concentrações séricas (no sangue34) de etinilestradiol.
Concentrações séricas mais baixas de etinilestradiol podem causar maior incidência90 de sangramento de escape e irregularidades menstruais e, possivelmente, podem reduzir a eficácia do COC.
Durante o uso concomitante de outros medicamentos que contenham etinilestradiol e substâncias que podem diminuir as concentrações séricas de etinilestradiol, recomenda-se que um método anticoncepcional não hormonal (como preservativos e espermicidas) seja utilizado além da ingestão regular de Gestinol®. No caso de uso prolongado dessas substâncias, os COCs não devem ser considerados os contraceptivos primários (principal).
A pós a descontinuação das substâncias que podem diminuir as concentrações séricas de etinilestradiol, recomenda-se o uso de um método anticoncepcional não hormonal por, no mínimo, sete dias.
A seguir, alguns exemplos das substâncias que podem diminuir as concentrações séricas de etinilestradiol:
- Substâncias que alteram as enzimas hepáticas91, como rifampicina (medicamento usado para tratamento de tuberculose92), rifabulina, barbitúricos (medicamentos utilizados em anestesias), primidona, fenilbutazona, fenitoína (antiepiléptico), dexametasona, griseofulvina (medicamento antifúngico, para tratamento de micoses), topiramato (antiepiléptico), oxcarbazepina, carbamazepina, modafinila.
- Hypericum perforatum, também conhecido como erva-de-são-joão, e ritonavir (possivelmente por alteração das enzimas hepáticas91).
- Qualquer substância que reduza o tempo do trânsito gastrintestinal e, portanto, a absorção do etinilestradiol.
- Alguns inibidores de protease, antibióticos (por exemplo, ampicilina e outras penicilinas, tetraciclinas e cloranfenicol)
A seguir, alguns exemplos de substâncias que podem aumentar as concentrações séricas de etinilestradiol:
- atorvastatina (medicamento para colesterol38).
- ácido ascórbico (vitamina93 C) e o paracetamol (acetaminofeno).
- indinavir (medicamento para pacientes94 HIV48+), fluconazol (antifúngico) e troleandomicina (antibiótico). A troleandomicina pode aumentar o risco de colestase83 intra-hepática30 (parada ou dificuldade da eliminação da bile84) durante a administração concomitante com COCs.
A seguir, alguns exemplos de substâncias que podem ter as concentrações séricas alteradas por causa da presença de COCs:
- O etinilestradiol pode interferir no metabolismo95 de outros fármacos aumentar as concentrações plasmáticas e teciduais (por exemplo, ciclosporina, teofilina, corticosteroide) ou diminuir (por exemplo, a lamotrigina).
- Os estrogênios podem aumentar os efeitos dos glicocorticoides (classe de hormônios esteróides, como por exemplo, cortisona).
- Em pacientes tratadas com flunarizina (medicamento para vertigem96), relatou-se que o uso de contraceptivos orais aumenta o risco de galactorreia97 (surgimento de leite nas mamas98 fora do período de amamentação64).
- Os anticoagulantes99 (por exemplo, hidroxicumarínicos) podem ter seu efeito reduzido com a administração de COCs.
- Os antidepressivos tricíclicos (por exemplo, a imipramina e desmetilimipramina) podem ter seu metabolismo95 inibido, elevando as concentrações plasmáticas e causando o acúmulo destas.
- Alterações no metabolismo95 oxidativo do diazepam e clordiazepóxido, resultando no acúmulo plasmático do fármaco100 inalterado. Mulheres em tratamento com esses benzodiazepínicos durante longos períodos devem ser monitoradas devido ao aumento dos efeitos sedativos.
As bulas dos medicamentos usados concomitantemente devem ser consultadas para identificar possíveis interações. Não use Gestinol® se você tiver hepatite35 C e estiver sob tratamento com o regime combinado dos medicamentos ritonavir/ombitasvir/veruprevir, com ou sem dasabuvir, pois isso pode causar aumento da enzima101 hepática30 ALT em exames de sangue34.
Consulte seu médico sobre a possibilidade de realizar a troca de Gestinol® por medicamentos contraceptivos apresentando apenas progestágeno ou métodos de contracepção102 não hormonais duas semanas antes do início do tratamento com o regime combinado dos medicamentos ritonavir/ombitasvir/veruprevir, com ou sem dasabuvir, Gestinol® pode ser reiniciado aproximadamente duas semanas após o término do tratamento com o regime combinado de medicamentos (veja item “3. QUANDO NÃO DEVO USAR ESTE MEDICAMENTO?”).
Informe ao seu médico ou cirurgião-dentista se você está fazendo uso de algum outro medicamento. Não use medicamento sem o conhecimento do seu médico. Pode ser perigoso para a sua saúde103.
ONDE, COMO E POR QUANTO TEMPO POSSO GUARDAR ESTE MEDICAMENTO?
Este medicamento deve ser mantido em temperatura ambiente (15ºC a 30°C), protegido da luz e da umidade.
Número de lote e datas de fabricação e validade: vide embalagem. Não use medicamento com o prazo de validade vencido. Guarde-o em sua embalagem original.
Características físicas
Os comprimidos são circulares, azuis, biconvexos, sem sulcos, sem gravações e revestidos.
Antes de usar, observe o aspecto do medicamento. Caso ele esteja no prazo de validade e você observe alguma mudança no aspecto, consulte o farmacêutico para saber se poderá utilizá-lo.
Todo medicamento deve ser mantido fora do alcance das crianças.
COMO DEVO USAR ESTE MEDICAMENTO?
A cartela de Gestinol® contém 28 comprimidos revestidos.
Como usar Gestinol®: o primeiro dia do ciclo menstrual corresponde ao primeiro dia de sua menstruação42. Você deve tomar um comprimido inteiro por dia, durante os 28 dias seguidos, sempre no mesmo horário. Após o término da
cartela anterior, você deve iniciar a cartela seguinte e tomá-la até o final, sem interrupção. A pausa será feita conforme determinação do seu médico.
Como começar a usar Gestinol®
Sem uso anterior de contraceptivo hormonal (mês anterior): você deve começar a tomar o primeiro comprimido de Gestinol® no primeiro dia do seu ciclo natural (primeiro dia de sangramento menstrual). Caso você inicie entre o segundo e o sétimo dia, deverá tomar precauções adicionais (uso de preservativo mais espermicida, por exemplo) para evitar a gravidez2 durante os sete primeiros dias de uso de Gestinol® durante o primeiro ciclo.
Troca de outro contraceptivo oral para Gestinol®: você deve começar a tomar Gestinol® de preferência no dia seguinte à tomada do último comprimido ativo do contraceptivo oral combinado anterior ou, no máximo, no dia seguinte ao intervalo habitual sem comprimidos; ou no dia seguinte após ingestão do último comprimido inerte do contraceptivo oral combinado anterior.
No lugar de outro método com apenas progestagênio (minipílulas, injetável, implante104): a minipílula pode ser interrompida em qualquer dia e você deve começar a tomar Gestinol® no dia seguinte. Você deve começar a tomar Gestinol® no dia da remoção do implante104. No caso de contraceptivo injetável, você deverá esperar até o dia programado para a próxima injeção105 no qual você deverá começar a tomar Gestinol®. Em todas essas situações, você deverá tomar precauções adicionais (uso de preservativo mais espermicida, por exemplo) para evitar a gravidez2 durante os sete primeiros dias de uso de Gestinol®.
Após aborto de primeiro trimestre: Gestinol® pode começar a ser tomado imediatamente. Não são necessários outros métodos contraceptivos.
Após parto ou aborto no segundo trimestre: o tratamento com Gestinol® não deve ser iniciado antes do 21º dia após parto em mães não lactantes106 (que não estejam amamentando) ou após aborto no segundo trimestre. Nesse período, você deverá tomar precauções adicionais (uso de preservativo mais espermicida, por exemplo) para evitar a gravidez2 durante os sete primeiros dias de uso de Gestinol®. Se você tiver tido relação sexual nesse período, antes de começar a tomar Gestinol®, deve certificar-se com seu médico de que não está grávida ou esperar pelo primeiro período menstrual espontâneo. Converse com seu médico a respeito.
Orientação em caso de vômitos52 e/ ou diarreia51: se ocorrerem vômitos52 ou diarreia51 severa dentro de quatro horas após a ingestão de Gestinol®, a absorção pode não ser completa. Um comprimido adicional de Gestinol® deve ser ingerido e continue o tratamento a fim de evitar sangramento prematuro por privação; utilizando adicionalmente um método contraceptivo não hormonal, com exceção dos métodos de ritmo (tabelinha) e da temperatura, durante os próximos sete dias.
Siga a orientação de seu médico, respeitando sempre os horários, as doses e a duração do tratamento. Não interrompa o tratamento sem o conhecimento do seu médico.
Este medicamento não deve ser partido, aberto ou mastigado.
O QUE DEVO FAZER QUANDO EU ME ESQUECER DE USAR ESTE MEDICAMENTO?
Se você esquecer de tomar um comprimido, tome-o assim que se lembrar, desde que não tenha ultrapassado 12 horas do horário escolhido para o tratamento. Caso tenha transcorrido mais de 12 horas, tome a pílula esquecida assim que se lembrar e a pílula do dia no horário normal, mesmo que isso signifique tomar os dois comprimidos juntos (o comprimido que foi esquecido e o do dia normal) e continue tomando as demais pílulas (uma por dia no horário normal). Nesse caso, tome precauções adicionais (uso de preservativo mais espermicida, por exemplo) para evitar a gravidez2 durante os próximos sete dias.
Proteção contraceptiva adicional: quando for necessária a utilização de proteção contraceptiva adicional, devem ser utilizados métodos contraceptivos de barreira (por exemplo, diafragma66 ou preservativo masculino). Não devem ser utilizados os métodos da tabelinha ou da temperatura como proteção contraceptiva adicional, pois os contraceptivos orais modificam o ciclo menstrual , tais como as variações de temperatura e do muco cervical.
Em caso de dúvidas, procure orientação do farmacêutico ou de seu médico, ou cirurgião dentista.
QUAIS OS MALES QUE ESTE MEDICAMENTO PODE ME CAUSAR?
O uso de COCs tem sido associado a aumento dos seguintes riscos:
- Eventos tromboembólicos (formação e eliminação de coágulos nos vasos sanguíneos9) e trombóticos67 (obstrução) arteriais e venosos, incluindo infarto do miocárdio69, acidente vascular cerebral73 (“derrame”), ataque isquêmico71 transitório (sintomas18 do derrame12, porém com regressão em 24 horas), trombose65 venosa (obstrução de uma veia) e embolia107 pulmonar (eliminação de coágulos dos vasos sanguíneos9 para os pulmões10);
- Câncer26 de colo81 de útero5;
- Câncer26 de mama25;
- Tumores hepáticos (do fígado29) benignos (p. ex., hiperplasia108 nodular focal, adenoma109 hepático). As reações adversas estão relacionadas de acordo com sua frequência:
Reação muito comum (ocorre em mais de 10% dos pacientes que utilizam este medicamento): cefaleia16 (dor de cabeça17), incluindo enxaqueca19, sangramento de escape/spotting,
Reação comum (ocorre entre 1% e 10% dos pacientes que utilizam este medicamento): vaginite110 (inflamação32 na vagina111), incluindo candidíase112 (infecção46 causada pelo fungo113 Cândida); alterações de humor, incluindo depressão, alterações de libido114, nervosismo, tontura115, náuseas116 (enjoo), vômitos52, dor abdominal, acne117, mastalgia118 (dor ou aumento da sensibilidade nas mamas98), aumento do volume mamário, secreção das mamas98, dismenorreia119 (cólica menstrual), alteração da secreção e ectrópio120 cervical (alteração do epitélio121 do colo do útero122), retenção hídrica/edema77 (inchaço78), alterações de peso (ganho ou perda).
Reação incomum (ocorre entre 0,1% e 1% dos pacientes que utilizam este medicamento): alterações de apetite (aumento ou diminuição), cólicas123 abdominais, distensão (aumento do volume abdominal), erupções cutâneas124 (lesão85 na pele125), cloasma126 /melasma127 (manchas escuras na pele125 do rosto), que pode persistir (principalmente em mulheres com histórico de cloasma126 na gravidez2, mulheres com tendência a cloasma126 devem evitar exposição ao sol ou à radiação ultravioleta durante o tratamento com COCs); hirsutismo128 (aumento dos pelos), alopecia129 (perda de cabelo130), aumento da pressão arterial80, alterações nos níveis séricos de lipídios, incluindo hipertrigliceridemia (aumento dos triglicerídeos).
Reação rara (ocorre entre 0,01% e 0,1% dos pacientes que utilizam este medicamento): reações anafiláticas131/anafilactóides (reações alérgicas graves), incluindo casos muito raros de urticária132 (alergia133 da pele125), angioedema89 (inchaço78 das partes mais profundas da pele125 ou da mucosa134, geralmente de origem alérgica) e reações graves com sintomas18 respiratórios e circulatórios, intolerância à glicose36 (aumento das taxas de açúcar37 no sangue34), intolerância a lentes de contato, icterícia59 colestática (coloração amarela da pele125 e mucosas135 por acúmulo de pigmentos biliares, devido a obstrução), eritema nodoso136 (nódulos (protuberâncias) subcutâneos vermelhos e dolorosos), diminuição dos níveis séricos de folato***
Reação muito rara (ocorre em menos de 0,01% dos pacientes que utilizam este medicamento): carcinomas hepatocelulares (câncer26 de fígado29), exacerbação do lúpus137 eritematoso138 sistêmico139, exacerbação da porfiria140, exacerbação da coréia, neurite141 óptica* (inflamação32 do nervo do olho75), trombose65 vascular11 retiniana (obstrução de um vaso da retina79), piora das varizes142, pancreatite31 (inflamação32 no pâncreas33), colite143 isquêmica (inflamação32 do intestino grosso144 ou cólon145 por falta de oxigenação), adenomas hepáticos (tumor82 benigno no fígado29), doença biliar, incluindo cálculos biliares** (cálculo146 na vesícula biliar147), eritema multiforme148 (manchas vermelhas, bolhas e/ou ulcerações149 pelo corpo), síndrome150 urêmica hemolítica (síndrome150 caracterizada por anemia151, diminuição do número de plaquetas152 e prejuízo na função renal153 entre outras alterações).
Frequência desconhecida: doença inflamatória intestinal (Doença de Crohn154, colite143 ulcerativa), lesão85 hepatocelular (p. ex., hepatite35, função anormal do fígado29), distúrbios gástricos, oligomenorreia44.
* A neurite141 óptica (inflamação32 do nervo óptico) pode resultar em perda parcial ou total da visão20.
** Os COCs podem piorar doenças biliares preexistentes e podem acelerar o desenvolvimento dessa doença em mulheres que anteriormente não tinham tal doença.
*** Pode haver diminuição dos níveis séricos de folato com o tratamento com contraceptivo oral combinado. Isso pode ser clinicamente significativo se a mulher engravidar logo após descontinuar os contraceptivos orais combinados.
Informe seu médico o aparecimento de reações desagradáveis, tais como: dor de cabeça17, inchaço78, náuseas116 (enjôo), vômitos52, dores abdominais, alterações de peso (aumento ou diminuição), alterações de humor incluindo depressão, nervosismo; tontura115, alterações do interesse sexual, acne117, intolerência a lentes de contato, vaginite110, alterações do fluxo menstrual, dor e sensibilidade, aumento ou secreção das mamas98.
Informe ao seu médico, cirurgião-dentista ou farmacêutico o aparecimento de reações indesejáveis pelo uso do medicamento. Informe também à empresa através do seu serviço de atendimento.
O QUE FAZER SE ALGUÉM USAR UMA QUANTIDADE MAIOR DO QUE A INDICADA DESTE MEDICAMENTO?
A superdosagem pode causar náuseas116 e vômitos52 e, em algumas mulheres, pode ocorrer sangramento por supressão.
Pode-se considerar que os procedimentos usuais de lavagem gástrica155 e os tratamentos de suporte sejam adequados para os casos de superdosagem.
Não têm sido relatados efeitos graves na ingestão aguda de grandes doses orais por crianças.
Em caso de uso de grande quantidade deste medicamento, procure rapidamente socorro médico e leve a embalagem ou bula do medicamento, se possível. Ligue para 0800 722 6001, se você precisar de mais orientações.
DIZERES LEGAIS
VENDA SOB PRESCRIÇÃO MÉDICA
MS nº: 1.0033.0027
Farmacêutica responsável: Cintia Delphino de Andrade – CRF-SP nº: 25.125
Registrado por:
Libbs Farmacêutica Ltda. Rua Josef Kryss, 250 – São Paulo – SP
CNPJ: 61.230.314/0001-75
Fabricado por:
Libbs Farmacêutica Ltda.
Rua Alberto Correia Francfort, 88 – Embu das Artes – SP
Indústria Brasileira
SAC 0800 0135044
