COMPAZ 10MG-50 ap. 2ml

CRISTALIA

Atualizado em 08/12/2014

COMPAZ 10MG-50 ap. 2ml:

COMPAZ
Diazepam

Forma Farmacêutica de Compaz

Solução Injetável 5 mg/ml

Apresentação de Compaz

Caixa com 50 ampolas de 2 ml.

Composição de Compaz

Cada ampola de 2 ml contém:Diazepam (DCB 0391.01-8) .................... 10 mg
Veículo estéril qsp .................... 2 ml
(Veículo: álcool benzílico, propilenoglicol, ácido clorídrico1 e/ou hidróxido de sódio q.s.p. pH,
água para injetáveis).
USO PEDIÁTRICO OU ADULTO

Informações ao Paciente de Compaz

O COMPAZ está indicado para sedação2 e estados de excitação associados à ansiedade e pânico.
Conserve a embalagem fechada, em temperatura ambiente, entre 15 e 30oC, protegido da luz.
O prazo de validade do produto é de 36 meses a partir da data de fabricação, impressa na embalagem. Não utilize medicamento vencido.
Informe seu médico sobre a ocorrência de gravidez3 na vigência do tratamento ou após o seu término. Informar ao médico se está amamentando.
São necessários cuidados especiais quando o produto for administrado especialmente por via intravenosa, a idosos, pacientes em estado grave e aqueles com reserva pulmonar limitada, pois podem ocorrer apnéia4 e/ou parada cardíaca.
Siga a orientação do seu médico, respeitando sempre os horários, as doses e a duração do tratamento. Não interromper o tratamento sem o conhecimento do seu médico.
O aparecimento de reações desagradáveis como cansaço, sonolência, relaxamento muscular, excitação aguda, ansiedade, distúrbios do sono, alucinações5, irritação ou edema6 no local da injeção7, deve ser observado pelo médico.
TODO MEDICAMENTO DEVE SER MANTIDO FORA DO ALCANCE DAS CRIANÇAS.
Os pacientes em tratamento com Diazepam devem ser informados para não ingerir bebidas alcoólicas.
Informe seu médico sobre qualquer medicamento que esteja usando, antes do início, ou durante o tratamento.
Durante o uso de Diazepam o paciente não deve dirigir veículos ou operar máquinas, pois sua habilidade e atenção podem estar prejudicadas.
NÃO TOME REMÉDIO SEM O CONHECIMENTO DO SEU MÉDICO, PODE SER PERIGOSO PARA SUA SAÚDE8.

Informações Técnicas de Compaz

O Diazepam pertence ao grupo dos benzodiazepínicos e possui propriedades ansiolíticas, sedativas, miorrelaxantes, anticonvulsivantes e efeitos amnésicos. Sabe-se atualmente que tais ações são devidas ao reforço da ação do ácido gama-aminobutírico (GABA9) o mais importante inibidor da neurotransmissão no cérebro10.Absorção:- Diazepam é rápida e completamente absorvido após administração oral, atingindo a concentração plasmática máxima após 30 a 90 minutos. Por via intramuscular, a absorção é igualmente completa embora nem sempre mais rápida que a administração oral.
Distribuição:- O Diazepam e seus metabólitos11 possuem alta ligação às proteínas12 plasmáticas (Diazepam: 98%); eles atravessam as barreiras hematoencefálica e placentária e são também encontrados no leite materno em concentrações de aproximadamente um décimo da concentração sérica materna.
Metabolismo13:- O Diazepam é metabolizado em substâncias farmacologicamente ativas, como o nordiazepam, hidroxidiazepam e o oxazepam.
Eliminação:- A curva/tempo de concentração plasmática do Diazepam é bifásica: uma fase de distribuição inicial rápida e intensa, com meia-vida que pode chegar a 3 horas, e uma fase de eliminação terminal prolongada (meia-vida de 20 a 50 horas). A meia-vida de eliminação terminal do metabólito14 ativo nordiazepam é de aproximadamente 100 horas, dependendo da idade e da função hepática15. O Diazepam e seus metabólitos11 são eliminados principalmente na urina16 (cerca de 70%) sob a forma livre ou predominantemente conjugada.
Farmacocinética em condições especiais:- A eliminação pode ser prolongada no recém-nascido, nos idosos e nos pacientes com comprometimento renal17 ou hepático, devendo-se lembrar que a concentração plasmática pode, em conseqüência, demorar para atingir o estado de equilíbrio dinâmico.

Indicações de Compaz

COMPAZ é indicado para a sedação2 basal antes de procedimentos terapêuticos ou intervenções do tipo cardioversão, cateterismo18 cardíaco, endoscopia19, exames radiológicos, pequenas cirurgias, redução de fraturas, biópsias20, curativos em queimados. Tem o objetivo de aliviar a tensão, ansiedade ou o estresse agudo21 e para diminuir a lembrança destes procedimentos. É utilizado também no pré-operatório de pacientes ansiosos e tensos. Na psiquiatria é usado no tratamento de estados de excitação associados à ansiedade aguda e pânico assim como na agitação motora e no delirium tremens22. É indicado para o tratamento agudo21 do status epilepticus e outros estados convulsivos, como no caso do tétano23. Se indicado para o tratamento de eclâmpsia24, há necessidade de avaliar os possíveis riscos para o feto25 e os benefícios terapêuticos esperados para a mãe. É útil como adjuvante no alívio do espasmo26 muscular reflexo devido a traumatismos localizados como ferimento e inflamação27. Pode ser útil também no tratamento da espasticidade28 devido a lesão29 dos neurônios30 intermediários espinhais e supra-espinhais, tal como ocorre na paralisia31 cerebral e paraplegia32, assim como na atetose e na síndrome33 de stiff-man.

Contra-Indicações de Compaz

O Diazepam é contra-indicado a pacientes com hipersensibilidade aos benzodiazepínicos ou aos componentes da fórmula e a pacientes dependentes de outras drogas, exceto quando utilizado para síndrome33 de abstinência do álcool. É contra-indicado também em pacientes com glaucoma34 de ângulo estreito.

Precauções e Advertências de Compaz

Deve-se ter atenção especial ao se administrar Diazepam em pacientes com miastenia35 grave, devido ao relaxamento muscular preexistente. Pacientes sobre o uso de Diazepam devem ser alertados quanto à realização de atividades perigosas que requeiram grande atenção como operar máquinas perigosas ou dirigir veículos. Devem ser alertados sobre o consumo concomitante de bebidas alcoólicas, pois pode ocorrer potencialização dos efeitos indesejáveis de ambas as drogas. Quando existe insuficiência36 cardiorrespiratória deve-se ter em mente que sedativos podem acentuar a depressão respiratória. Entretanto, o efeito sedativo pode, ao contrário, ter efeito benéfico ao reduzir o esforço respiratório a certos pacientes.
Na hipercapnia37 grave crônica, Diazepam só deve ser administrado caso os benefícios potenciais superem os riscos. Cuidados extremos devem ser tomados ao se administrar o produto especialmente por via intravenosa a idosos, pacientes com doenças muito graves e aqueles com reserva pulmonar limitada, pois existe a possibilidade de ocorrer apnéia4 e/ou parada cardíaca. O uso concomitante de barbituratos, álcool ou outros agentes depressores do sistema nervoso central38, aumenta a depressão, e o risco de ocorrer apnéia4.
Em idosos e pacientes debilitados devem ser usadas baixas doses. O álcool benzílico presente, como excipiente da fórmula da Solução Injetável, pode provocar lesões39 irreversíveis no recém-nascido, principalmente em prematuros. Por isso, para estes pacientes as vias intravenosa ou intramuscular só devem ser utilizadas caso não estejam disponíveis outras alternativas terapêuticas. Precauções usuais devem ser observadas no caso de pacientes que possuem comprometimento das funções renal17 e hepática15.
DEPENDÊNCIA:-
Pode ocorrer dependência quando da terapia com benzodiazepínicos. O risco é mais evidente em pacientes em uso prolongado, altas dosagens e particularmente em pacientes predispostos, com história de alcoolismo, abuso de drogas, forte personalidade ou outros distúrbios psiquiátricos graves. No sentido de minimizar o risco de dependência, os benzodiazepínicos só devem ser prescritos após cuidadosa avaliação quanto à indicação e devem ser administrados por período de tempo o mais curto possível. A continuidade do tratamento, quando necessária deve ser acompanhada. A duração prolongada do tratamento só se justifica após avaliação dos riscos e benefícios.
ABSTINÊNCIA:-
O início dos sintomas40 de abstinência é variável, durando poucas horas a uma semana ou mais. Nos casos menos graves, a sintomatologia da abstinência pode restringir-se a tremor, agitação, insônia, ansiedade, cefaléia41 e dificuldade para concentrar-se. Entretanto, podem ocorrer outros sintomas40 de abstinência, tais como sudorese42, espasmos43 muscular e abdominal, alterações na percepção e, mais raramente, delírio44 e convulsões. Na ocorrência de sintomas40 de abstinência é necessário um acompanhamento médico bem próximo e apoio para o paciente. A interrupção abrupta deve ser evitada e adotado um esquema de retirada gradual.
GRAVIDEZ3 E AMAMENTAÇÃO45:-
O Diazepam e seus metabólitos11 atravessam a barreira placentária e são excretados no leite materno. A administração contínua de benzodiazepínicos durante a gravidez3 pode originar hipotensão46, diminuição da função respiratória e hipotermia47 no recém-nascido.
Sintomas40 de abstinência em recém-nascidos tem sido relatados ocasionalmente. Cuidados especiais devem ser observados quando o Diazepam é usado durante o trabalho de parto, quando altas doses podem provocar irregularidades no trabalho cardíaco do feto25 e hipotonia48, sucção difícil e hipotermia47 no recém-nascido. Antes da decisão de administrar Diazepam durante a gravidez3, especialmente durante o primeiro trimestre, os possíveis riscos para o feto25 devem ser comparados com os benefícios terapêuticos esperados para a mãe. É importante lembrar que o sistema enzimático do recém-nascido, responsável pela degradação da droga, não está totalmente desenvolvido, especialmente em prematuros.

Interações Medicamentosas de Compaz

Tem sido observado que a administração concomitante de cimetidina, mas não ranitidina, retarda o clearance do Diazepam. Alguns estudos mostram que a disponibilidade metabólica da fenitoína é afetada pelo Diazepam. Mas não existem interferências com os antidiabéticos, anticoagulantes49 e diuréticos50 comumente utilizados. Quando o Diazepam é utilizado com outros medicamentos de ação central como neurolépticos51, tranqüilizantes, antidepressivos, hipnóticos, anticonvulsivantes, analgésicos52, os efeitos destes medicamentos podem potencializar ou serem potencializados pelo Diazepam. O uso simultâneo com levodopa pode diminuir o efeito terapêutico da levodopa.

Reações Adversas / Colaterais de Compaz

Os efeitos colaterais53 mais comuns são cansaço, sonolência e relaxamento muscular. Geralmente estão relacionados com a dose administrada. Efeitos colaterais53 pouco freqüentes são confusão mental, amnésia54 anterógrada, depressão, diplopia55, disartria56, cefaléia41, hipotensão46, variações nos batimentos do pulso, depressão circulatória, parada cardíaca, incontinência urinária57, aumento ou diminuição da libido58, náusea59, secura da boca60 ou hipersalivação, rash61 cutâneo62, fala enrolada, tremor, retenção urinária63, tontura64 e distúrbios de acomodação visual. Podem ser observados efeitos colaterais53 raros como elevação das transaminases e da fosfatase alcalina65 assim como icterícia66. Têm sido descritas reações paradoxais como excitação aguda, ansiedade, distúrbios do sono e alucinações5. Quando estes últimos sintomas40 ocorrerem o tratamento com o produto deve ser interrompido. Particularmente após administração intravenosa rápida podem ocorrer trombose67 venosa, flebite68, irritação local, edema6 ou, menos freqüentemente, alterações vasculares69. Veias70 de pequeno calibre não devem ser escolhidas para a administração, devendo-se evitar principalmente a administração intra-arterial e o extravasamento do medicamento. A administração intramuscular pode ocasionar dor local, acompanhada em alguns casos de eritema71 na região da aplicação. É comum hipersensibilidade dolorosa.

Posologia de Compaz

Para obter o efeito desejado, a posologia deve ser individualizada. As doses usuais diárias recomendadas a seguir preenchem as necessidades da maioria dos pacientes, embora existam casos que necessitem doses mais elevadas.As doses parenterais recomendadas para adultos e adolescentes variam de 2 a 20 mg por via IM ou IV, dependendo do peso corporal, indicação e gravidade dos sintomas40.
Em indicações como o tétano23, podem ser necessárias doses mais elevadas.
As injeções IM devem ser profundas. As injeções IV devem ser sempre lentas (0,5 a 1 ml/minuto), pois a administração excessivamente rápida pode provocar apnéia4; instrumental de reanimação deve estar disponível para qualquer eventualidade.
As seguintes posologias especiais são recomendadas:
Anestesiologia:- Pré-medicação: 10 a 20 mg IM (crianças 0,1 a 0,2 mg/kg), uma hora antes da indução anestésica.
Indução anestésica: 0,2 a 0,5 mg/kg IV.
Sedação2 basal antes de procedimentos terapêuticos, diagnósticos ou intervenções: 10 a 30 mg IV (crianças 0,1 a 0,2 mg/kg)
O melhor método para adaptar a posologia às necessidades de cada paciente consiste em se administrar dose inicial de 5 mg (1 ml), ou 0,1 mg/kg, e doses subseqüentes de 2,5 mg a cada 30 segundos ( ou 0,05 mg/kg) até que haja oclusão palpebral.
Ginecologia e Obstetrícia:- Eclâmpsia24 durante a crise convulsiva 10 a 20 mg IV, com doses adicionais conforme as necessidades por via IV ou gota72 a gota72 (até 100 mg/24 horas).
Tétano23:- 0,1 a 0,3 mg/kg IV a intervalos de 1 a 4 horas ou gota72 a gota72 ( 3 a 4 mg/kg/24 horas). simultaneamente a mesma dose pode ser administrada por sonda nasogástrica73.
Estado de mal epiléptico:- 0,15 a 0,25 mg/ kg IV, eventualmente gota72 a gota72. Repetir se necessário após 10 a 15 minutos. Dose máxima: 3 mg/kg/24 horas.
Estados de excitação:- Ansiedade aguda, agitação motora, delirium tremens22 - dose inicial de 0,1 a 0,2 mg/kg IV. Repetir a intervalos de 8 horas até o desaparecimento dos sintomas40 agudos, a seguir prosseguir o tratamento por via oral.
Atenção:- A Solução Injetável deve ser administrada separadamente, pois é incompatível com as soluções aquosas de outros medicamentos, devido à precipitação do princípio ativo.
Perfusão:- O produto permanece estável em solução de glicose74 a 5% ou 10% ou em solução isotônica75 de cloreto de sódio, quando misturado rapidamente (no máximo 4 ml) ao volume total de soluto (no mínimo 250 ml) utilizando-se a mistura imediatamente após o preparo.
Crianças:- Diazepam só deve ser utilizado na infância em condições de absoluta necessidade e sob rigoroso controle médico.

Superdosagem de Compaz

Os sintomas40 de superdosagem são manifestados por extrema intensificação dos efeitos do produto como sedação2, relaxamento muscular, sono profundo ou excitação paradoxal76. Na maioria dos casos é necessária apenas observação dos sinais vitais77 ou reversão pelo antagonista78 flumazenil. Intoxicações graves podem levar ao coma79, arreflexia, depressão cardiorrespiratória e apnéia4, exigindo tratamento apropriado como ventilação80 e suporte cardiovascular. Nos casos de intoxicações graves por quaisquer benzodiazepínicos com coma79 ou sedação2 grave, recomenda-se o uso do antagonista78 específico, o flumazenil, na dose inicial de 0,3 mg por via intravenosa, com aumentos de 0,3 mg a intervalos de 60 segundos, até reversão do coma79. No caso dos benzodiazepínicos de meia-vida longa pode haver ressedação, portanto é recomendado o uso de flumazenil por infusão intravenosa de 0,1 a 0,4 mg/hora, gota72 a gota72, em glicose74 5% ou cloreto de sódio 0,9%, juntamente com os demais processos de reanimação, desde que o flumazenil não reverta a depressão respiratória. Nas intoxicações mistas o flumazenil também pode ser utilizado para diagnóstico81.

VENDA SOB PRESCRIÇÃO MÉDICA
O ABUSO DESTE MEDICAMENTO PODE CAUSAR DEPENDÊNCIA.

N.º do Lote, Data de Fabricação e Prazo de Validade: Vide Cartucho
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Farm. Resp.: Dr. Joaquim A. dos Reis  CRF-SP N.º 5061

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REVISADO EM 19/09/01

COMPAZ 10MG-50 ap. 2ml - Laboratório

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Complementos

1 Ácido clorídrico: Ácido clorídrico ou ácido muriático é uma solução aquosa, ácida e queimativa, normalmente utilizado como reagente químico. É um dos ácidos que se ioniza completamente em solução aquosa.
2 Sedação: 1. Ato ou efeito de sedar. 2. Aplicação de sedativo visando aliviar sensação física, por exemplo, de dor. 3. Diminuição de irritabilidade, de nervosismo, como efeito de sedativo. 4. Moderação de hiperatividade orgânica.
3 Gravidez: Condição de ter um embrião ou feto em desenvolvimento no trato reprodutivo feminino após a união de ovo e espermatozóide.
4 Apnéia: É uma parada respiratória provocada pelo colabamento total das paredes da faringe que ocorre principalmente enquanto a pessoa está dormindo e roncando. No adulto, considera-se apnéia após 10 segundos de parada respiratória. Como a criança tem uma reserva menor, às vezes, depois de dois ou três segundos, o sangue já se empobrece de oxigênio.
5 Alucinações: Perturbações mentais que se caracterizam pelo aparecimento de sensações (visuais, auditivas, etc.) atribuídas a causas objetivas que, na realidade, inexistem; sensações sem objeto. Impressões ou noções falsas, sem fundamento na realidade; devaneios, delírios, enganos, ilusões.
6 Edema: 1. Inchaço causado pelo excesso de fluidos no organismo. 2. Acúmulo anormal de líquido nos tecidos do organismo, especialmente no tecido conjuntivo.
7 Injeção: Infiltração de medicação ou nutrientes líquidos no corpo através de uma agulha e seringa.
8 Saúde: 1. Estado de equilíbrio dinâmico entre o organismo e o seu ambiente, o qual mantém as características estruturais e funcionais do organismo dentro dos limites normais para sua forma de vida e para a sua fase do ciclo vital. 2. Estado de boa disposição física e psíquica; bem-estar. 3. Brinde, saudação que se faz bebendo à saúde de alguém. 4. Força física; robustez, vigor, energia.
9 GABA: GABA ou Ácido gama-aminobutírico é o neurotransmissor inibitório mais comum no sistema nervoso central.
10 Cérebro: Derivado do TELENCÉFALO, o cérebro é composto dos hemisférios direito e esquerdo. Cada hemisfério contém um córtex cerebral exterior e gânglios basais subcorticais. O cérebro inclui todas as partes dentro do crânio exceto MEDULA OBLONGA, PONTE e CEREBELO. As funções cerebrais incluem as atividades sensório-motora, emocional e intelectual.
11 Metabólitos: Qualquer composto intermediário das reações enzimáticas do metabolismo.
12 Proteínas: Um dos três principais nutrientes dos alimentos. Alimentos que fornecem proteína incluem carne vermelha, frango, peixe, queijos, leite, derivados do leite, ovos.
13 Metabolismo: É o conjunto de transformações que as substâncias químicas sofrem no interior dos organismos vivos. São essas reações que permitem a uma célula ou um sistema transformar os alimentos em energia, que será ultilizada pelas células para que as mesmas se multipliquem, cresçam e movimentem-se. O metabolismo divide-se em duas etapas: catabolismo e anabolismo.
14 Metabólito: Qualquer composto intermediário das reações enzimáticas do metabolismo.
15 Hepática: Relativa a ou que forma, constitui ou faz parte do fígado.
16 Urina: Resíduo líquido produzido pela filtração renal no organismo, estocado na bexiga e expelido pelo ato de urinar.
17 Renal: Relacionado aos rins. Uma doença renal é uma doença dos rins. Insuficiência renal significa que os rins pararam de funcionar.
18 Cateterismo: Exame invasivo de artérias ou estruturas tubulares (uretra, ureteres, etc.), utilizando um dispositivo interno, capaz de injetar substâncias de contraste ou realizar procedimentos corretivos.
19 Endoscopia: Método no qual se visualiza o interior de órgãos e cavidades corporais por meio de um instrumento óptico iluminado.
20 Biópsias: 1. Retirada de material celular ou de um fragmento de tecido de um ser vivo para determinação de um diagnóstico. 2. Exame histológico e histoquímico. 3. Por metonímia, é o próprio material retirado para exame.
21 Agudo: Descreve algo que acontece repentinamente e por curto período de tempo. O oposto de crônico.
22 Delirium tremens: Variedade de delírio associado ao consumo ou abstinência de álcool.
23 Tétano: Toxinfecção produzida por uma bactéria chamada Clostridium tetani. Esta, ao infectar uma ferida cutânea, produz uma toxina (tetanospasmina) altamente nociva para o sistema nervoso que produz espasmos e paralisia dos nervos afetados. Pode ser fatal. Existe vacina contra o tétano (antitetânica) que deve ser tomada sempre que acontecer um traumatismo em que se suspeita da contaminação por esta bactéria. Se a contaminação for confirmada, ou se a pessoa nunca recebeu uma dose da vacina anteriormente, pode ser necessário administrar anticorpos exógenos (de soro de cavalo) contra esta toxina.
24 Eclâmpsia: Ocorre quando a mulher com pré-eclâmpsia grave apresenta covulsão ou entra em coma. As convulsões ocorrem porque a pressão sobe muito e, em decorrência disso, diminui o fluxo de sangue que vai para o cérebro.
25 Feto: Filhote por nascer de um mamífero vivíparo no período pós-embrionário, depois que as principais estruturas foram delineadas. Em humanos, do filhote por nascer vai do final da oitava semana após a CONCEPÇÃO até o NASCIMENTO, diferente do EMBRIÃO DE MAMÍFERO prematuro.
26 Espasmo: 1. Contração involuntária, não ritmada, de um ou vários músculos, podendo ocorrer isolada ou continuamente, sendo dolorosa ou não. 2. Qualquer contração muscular anormal. 3. Sentido figurado: arrebatamento, exaltação, espanto.
27 Inflamação: Conjunto de processos que se desenvolvem em um tecido em resposta a uma agressão externa. Incluem fenômenos vasculares como vasodilatação, edema, desencadeamento da resposta imunológica, ativação do sistema de coagulação, etc.Quando se produz em um tecido superficial (pele, tecido celular subcutâneo) pode apresentar tumefação, aumento da temperatura local, coloração avermelhada e dor (tétrade de Celso, o cientista que primeiro descreveu as características clínicas da inflamação).
28 Espasticidade: Hipertonia exagerada dos músculos esqueléticos com rigidez e hiperreflexia osteotendinosa.
29 Lesão: 1. Ato ou efeito de lesar (-se). 2. Em medicina, ferimento ou traumatismo. 3. Em patologia, qualquer alteração patológica ou traumática de um tecido, especialmente quando acarreta perda de função de uma parte do corpo. Ou também, um dos pontos de manifestação de uma doença sistêmica. 4. Em termos jurídicos, prejuízo sofrido por uma das partes contratantes que dá mais do que recebe, em virtude de erros de apreciação ou devido a elementos circunstanciais. Ou também, em direito penal, ofensa, dano à integridade física de alguém.
30 Neurônios: Unidades celulares básicas do tecido nervoso. Cada neurônio é formado por corpo, axônio e dendritos. Sua função é receber, conduzir e transmitir impulsos no SISTEMA NERVOSO. Sinônimos: Células Nervosas
31 Paralisia: Perda total da força muscular que produz incapacidade para realizar movimentos nos setores afetados. Pode ser produzida por doença neurológica, muscular, tóxica, metabólica ou ser uma combinação das mesmas.
32 Paraplegia: Perda transitória ou definitiva da capacidade de realizar movimentos devido à ausência de força muscular de ambos os membros inferiores. A causa mais freqüente é a lesão medular por traumatismos.
33 Síndrome: Conjunto de sinais e sintomas que se encontram associados a uma entidade conhecida ou não.
34 Glaucoma: É quando há aumento da pressão intra-ocular e danos ao nervo óptico decorrentes desse aumento de pressão. Esses danos se expressam no exame de fundo de olho e por alterações no campo de visão.
35 Miastenia: Perda das forças musculares ocasionada por doenças musculares inflamatórias. Por ex. Miastenia Gravis. A debilidade pode predominar em diferentes grupos musculares segundo o tipo de afecção (debilidade nos músculos extrínsecos do olho, da pelve, ou dos ombros, etc.).
36 Insuficiência: Incapacidade de um órgão ou sistema para realizar adequadamente suas funções.Manifesta-se de diferentes formas segundo o órgão comprometido. Exemplos: insuficiência renal, hepática, cardíaca, respiratória.
37 Hipercapnia: É a presença de doses excessivas de dióxido de carbono no sangue.
38 Sistema Nervoso Central: Principais órgãos processadores de informação do sistema nervoso, compreendendo cérebro, medula espinhal e meninges.
39 Lesões: 1. Ato ou efeito de lesar (-se). 2. Em medicina, ferimento ou traumatismo. 3. Em patologia, qualquer alteração patológica ou traumática de um tecido, especialmente quando acarreta perda de função de uma parte do corpo. Ou também, um dos pontos de manifestação de uma doença sistêmica. 4. Em termos jurídicos, prejuízo sofrido por uma das partes contratantes que dá mais do que recebe, em virtude de erros de apreciação ou devido a elementos circunstanciais. Ou também, em direito penal, ofensa, dano à integridade física de alguém.
40 Sintomas: Alterações da percepção normal que uma pessoa tem de seu próprio corpo, do seu metabolismo, de suas sensações, podendo ou não ser um indício de doença. Os sintomas são as queixas relatadas pelo paciente mas que só ele consegue perceber. Sintomas são subjetivos, sujeitos à interpretação pessoal. A variabilidade descritiva dos sintomas varia em função da cultura do indivíduo, assim como da valorização que cada pessoa dá às suas próprias percepções.
41 Cefaleia: Sinônimo de dor de cabeça. Este termo engloba todas as dores de cabeça existentes, ou seja, enxaqueca ou migrânea, cefaleia ou dor de cabeça tensional, cefaleia cervicogênica, cefaleia em pontada, cefaleia secundária a sinusite, etc... são tipos dentro do grupo das cefaleias ou dores de cabeça. A cefaleia tipo tensional é a mais comum (acomete 78% da população), seguida da enxaqueca ou migrânea (16% da população).
42 Sudorese: Suor excessivo
43 Espasmos: 1. Contrações involuntárias, não ritmadas, de um ou vários músculos, podendo ocorrer isolada ou continuamente, sendo dolorosas ou não. 2. Qualquer contração muscular anormal. 3. Sentido figurado: arrebatamento, exaltação, espanto.
44 Delírio: Delirio é uma crença sem evidência, acompanhada de uma excepcional convicção irrefutável pelo argumento lógico. Ele se dá com plena lucidez de consciência e não há fatores orgânicos.
45 Amamentação: Ato da nutriz dar o peito e o lactente mamá-lo diretamente. É um fenômeno psico-sócio-cultural. Dar de mamar a; criar ao peito; aleitar; lactar... A amamentação é uma forma de aleitamento, mas há outras formas.
46 Hipotensão: Pressão sanguínea baixa ou queda repentina na pressão sanguínea. A hipotensão pode ocorrer quando uma pessoa muda rapidamente de uma posição sentada ou deitada para a posição de pé, causando vertigem ou desmaio.
47 Hipotermia: Diminuição da temperatura corporal abaixo de 35ºC.Pode ser produzida por choque, infecção grave ou em estados de congelamento.
48 Hipotonia: 1. Em biologia, é a condição da solução que apresenta menor concentração de solutos do que outra. 2. Em fisiologia, é a redução ou perda do tono muscular ou a redução da tensão em qualquer parte do corpo (por exemplo, no globo ocular, nas artérias, etc.)
49 Anticoagulantes: Substâncias ou medicamentos que evitam a coagulação, especialmente do sangue.
50 Diuréticos: Grupo de fármacos que atuam no rim, aumentando o volume e o grau de diluição da urina. Eles depletam os níveis de água e cloreto de sódio sangüíneos. São usados no tratamento da hipertensão arterial, insuficiência renal, insuficiência cardiaca ou cirrose do fígado. Há dois tipos de diuréticos, os que atuam diretamente nos túbulos renais, modificando a sua atividade secretora e absorvente; e aqueles que modificam o conteúdo do filtrado glomerular, dificultando indiretamente a reabsorção da água e sal.
51 Neurolépticos: Medicamento que exerce ação calmante sobre o sistema nervoso, tranquilizante, psicoléptico.
52 Analgésicos: Grupo de medicamentos usados para aliviar a dor. As drogas analgésicas incluem os antiinflamatórios não-esteróides (AINE), tais como os salicilatos, drogas narcóticas como a morfina e drogas sintéticas com propriedades narcóticas, como o tramadol.
53 Efeitos colaterais: 1. Ação não esperada de um medicamento. Ou seja, significa a ação sobre alguma parte do organismo diferente daquela que precisa ser tratada pelo medicamento. 2. Possível reação que pode ocorrer durante o uso do medicamento, podendo ser benéfica ou maléfica.
54 Amnésia: Perda parcial ou total da memória.
55 Diplopia: Visão dupla.
56 Disartria: Distúrbio neurológico caracterizado pela incapacidade de articular as palavras de maneira correta (dificuldade na produção de fonemas). Entre as suas principais causas estão as lesões nos nervos centrais e as doenças neuromusculares.
57 Incontinência urinária: Perda do controle da bexiga que provoca a passagem involuntária de urina através da uretra. Existem diversas causas e tipos de incontinência e muitas opções terapêuticas. Estas vão desde simples exercícios de fisioterapia até complicadas cirurgias. As mulheres são mais freqüentemente acometidas por este problema.
58 Libido: Desejo. Procura instintiva do prazer sexual.
59 Náusea: Vontade de vomitar. Forma parte do mecanismo complexo do vômito e pode ser acompanhada de sudorese, sialorréia (salivação excessiva), vertigem, etc.
60 Boca: Cavidade oral ovalada (localizada no ápice do trato digestivo) composta de duas partes
61 Rash: Coloração avermelhada da pele como conseqüência de uma reação alérgica ou infecção.
62 Cutâneo: Que diz respeito à pele, à cútis.
63 Retenção urinária: É um problema de esvaziamento da bexiga causado por diferentes condições. Normalmente, o ato miccional pode ser iniciado voluntariamente e a bexiga se esvazia por completo. Retenção urinária é a retenção anormal de urina na bexiga.
64 Tontura: O indivíduo tem a sensação de desequilíbrio, de instabilidade, de pisar no vazio, de que vai cair.
65 Fosfatase alcalina: É uma hidrolase, ou seja, uma enzima que possui capacidade de retirar grupos de fosfato de uma distinta gama de moléculas, tais como nucleotídeos, proteínas e alcaloides. Ela é sintetizada por diferentes órgãos e tecidos, como, por exemplo, os ossos, fígado e placenta.
66 Icterícia: Coloração amarelada da pele e mucosas devido a uma acumulação de bilirrubina no organismo. Existem dois tipos de icterícia que têm etiologias e sintomas distintos: icterícia por acumulação de bilirrubina conjugada ou direta e icterícia por acumulação de bilirrubina não conjugada ou indireta.
67 Trombose: Formação de trombos no interior de um vaso sanguíneo. Pode ser venosa ou arterial e produz diferentes sintomas segundo os territórios afetados. A trombose de uma artéria coronariana pode produzir um infarto do miocárdio.
68 Flebite: Inflamação da parede interna de uma veia. Pode ser acompanhada ou não de trombose da mesma.
69 Vasculares: Relativo aos vasos sanguíneos do organismo.
70 Veias: Vasos sangüíneos que levam o sangue ao coração.
71 Eritema: Vermelhidão da pele, difusa ou salpicada, que desaparece à pressão.
72 Gota: 1. Distúrbio metabólico produzido pelo aumento na concentração de ácido úrico no sangue. Manifesta-se pela formação de cálculos renais, inflamação articular e depósito de cristais de ácido úrico no tecido celular subcutâneo. A inflamação articular é muito dolorosa e ataca em crises. 2. Pingo de qualquer líquido.
73 Sonda nasogástrica: Equipamento de uso médico que pode servir tanto para alimentar pacientes que não conseguem realizar a deglutição, como para drenar líquidos do estômago (em casos de intoxicação ou cirurgias, por exemplo). A sonda é um equipamento que consiste basicamente em um tubo com duas aberturas para comunicação entre o interior e o exterior do corpo do paciente.
74 Glicose: Uma das formas mais simples de açúcar.
75 Isotônica: Relativo à ou pertencente à ação muscular que ocorre com uma contração normal. Em química, significa a igualdade de pressão entre duas soluções.
76 Paradoxal: Que contém ou se baseia em paradoxo(s), que aprecia paradoxo(s). Paradoxo é o pensamento, proposição ou argumento que contraria os princípios básicos e gerais que costumam orientar o pensamento humano, ou desafia a opinião consabida, a crença ordinária e compartilhada pela maioria. É a aparente falta de nexo ou de lógica; contradição.
77 Sinais vitais: Conjunto de variáveis fisiológicas que são pressão arterial, freqüência cardíaca, freqüência respiratória e temperatura corporal.
78 Antagonista: 1. Opositor. 2. Adversário. 3. Em anatomia geral, que ou o que, numa mesma região anatômica ou função fisiológica, trabalha em sentido contrário (diz-se de músculo). 4. Em medicina, que realiza movimento contrário ou oposto a outro (diz-se de músculo). 5. Em farmácia, que ou o que tende a anular a ação de outro agente (diz-se de agente, medicamento etc.). Agem como bloqueadores de receptores. 6. Em odontologia, que se articula em oposição (diz-se de ou qualquer dente em relação ao da maxila oposta).
79 Coma: 1. Alteração do estado normal de consciência caracterizado pela falta de abertura ocular e diminuição ou ausência de resposta a estímulos externos. Pode ser reversível ou evoluir para a morte. 2. Presente do subjuntivo ou imperativo do verbo “comer.“
80 Ventilação: 1. Ação ou efeito de ventilar, passagem contínua de ar fresco e renovado, num espaço ou recinto. 2. Agitação ou movimentação do ar, natural ou provocada para estabelecer sua circulação dentro de um ambiente. 3. Em fisiologia, é o movimento de ar nos pulmões. Perfusão Em medicina, é a introdução de substância líquida nos tecidos por meio de injeção em vasos sanguíneos.
81 Diagnóstico: Determinação de uma doença a partir dos seus sinais e sintomas.

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