

Cloridrato de Doxorrubicina (Injetável 50 mg)
GLENMARK FARMACÊUTICA LTDA
IDENTIFICAÇÃO DO MEDICAMENTO
cloridrato de doxorrubicina
Injetável 50 mg
Medicamento genérico, lei nº 9.787, de 1999.
FORMA FARMACÊUTICA E APRESENTAÇÃO:
Pó liófilo injetável
Embalagem com 1 frasco-ampola
VIA DE ADMINISTRAÇÃO: INTRAVENOSA OU INTRAVESICAL
USO ADULTO E PEDIÁTRICO
CUIDADO: AGENTE CITOTÓXICO1
COMPOSIÇÃO:
Cada frasco-ampola contém:
cloridrato de doxorrubicina | 50 mg |
excipiente q.s.p. | 250 mg |
Excipientes: lactose2
INFORMAÇÕES AO PACIENTE
PARA QUE ESTE MEDICAMENTO É INDICADO?
Cloridrato de doxorrubicina pó liofilizado3 injetável tem sido usado para induzir regressão em várias neoplasias4 (tumores malignos – cânceres), tais como carcinoma5 da mama6, pulmão7, bexiga8, tireoide9 e ovário10; sarcomas ósseos e de tecidos moles; linfomas de Hodgkin e não-Hodgkin; neuroblastoma; tumor11 de Wilms; leucemia12 linfoblástica aguda e leucemia12 mieloblástica aguda.
Cloridrato de doxorrubicina também tem sido utilizado no tratamento dos tumores superficiais da bexiga8 por administração intravesical (aplicação dentro da bexiga8) após ressecção do tumor11 através da uretra13.
COMO ESTE MEDICAMENTO FUNCIONA?
Cloridrato de doxorrubicina de rápida dissolução é um antibiótico usado como quimioterápico (medicamento usado no tratamento de neoplasias4) com ação nas células14 tumorais, diminuindo sua multiplicação e interferindo nas suas funções.
QUANDO NÃO DEVO USAR ESTE MEDICAMENTO?
Cloridrato de doxorrubicina é contraindicado a pacientes com hipersensibilidade (alergia15) à doxorrubicina, outras antraciclinas, antracenedionas (antineoplásicos) ou a qualquer componente da fórmula.
Também é contraindicada nos seguintes casos:
Uso Intravenoso (dentro de uma veia):
- mielossupressão persistente (diminuição da função da medula óssea16);
- insuficiência hepática17 grave (prejuízo grave da função do fígado18);
- insuficiência cardíaca19 grave (incapacidade do coração20 de bombear a quantidade adequada de sangue21);
- infarto do miocárdio22 recente (morte das células14 do músculo cardíaco23 devido à diminuição da quantidade de sangue21/oxigênio);
- arritmias24 graves (alteração no ritmo dos batimentos do coração20);
- tratamento prévio com doses máximas cumulativas de antineoplásicos como doxorrubicina, daunorrubicina, epirrubicina, idarrubicina e/ou outras antraciclinas ou antracenedionas.
Uso Intravesical (diretamente dentro da bexiga8):
- infecções25 do trato urinário26 (infecção27 de urina28);
- inflamação29 da bexiga8;
- hematúria30 (sangue21 na urina28).
Este medicamento não deve ser utilizado por mulheres grávidas sem orientação médica. Informe imediatamente seu médico em caso de suspeita de gravidez31.
O QUE DEVO SABER ANTES DE USAR ESTE MEDICAMENTO?
Gerais
O tratamento com cloridrato de doxorrubicina deve ser realizado somente sob supervisão de profissionais médicos com experiência no uso de quimioterápicos.
Antes do tratamento com cloridrato de doxorrubicina, você deve se recuperar das toxicidades de outras terapias com citotóxicos32 (medicamentos tóxicos para as células14), tais como estomatite33 (lesões34 semelhantes a aftas na boca35), alterações da contagem das células sanguíneas36 e infecções25 generalizadas.
Função Cardíaca
A cardiotoxicidade (toxicidade37 para o coração20) é um risco do tratamento com antraciclinas (classe de medicamentos do cloridrato de doxorrubicina) que pode se manifestar por eventos iniciais (isto é, agudos) ou tardios (isto é, retardados).
- Eventos iniciais (agudos): toxicidade37 inicial do cloridrato de doxorrubicina no coração20 acontece como um aumento na frequência dos batimentos do coração20 e/ou anormalidades no exame de eletrocardiografia para avaliar a função cardíaca. O médico que acompanha o seu tratamento avaliará qualquer suspeita de desenvolvimento de toxicidade37 tardia no coração20. Portanto, informe seu médico sobre qualquer sintoma38 que apresente durante o tratamento.
- Eventos tardios (retardados): toxicidade37 tardia no coração20 geralmente pode ocorrer dentro de 2 a 3 meses após o término do tratamento, mas a ocorrência de eventos tardios vários meses ou anos após o término do tratamento também já foi relatada. Pode ocorrer doença do músculo do coração20 tardiamente, havendo diminuição da quantidade de sangue21 bombeado para o organismo e/ou por sinais39 e sintomas40 de insuficiência cardíaca congestiva41 (ICC, incapacidade do coração20 de bombear a quantidade adequada de sangue21), tais como falta de ar, inchaço42 pulmonar, edema43 periférico (inchaço42 de membros inferiores), aumento do tamanho do coração20, aumento de volume do fígado18, diminuição do volume de urina28, acúmulo de líquido dentro da cavidade abdominal44, acúmulo de líquido entre as membranas que envolvem os pulmões45 e batimentos cardíacos muito acelerados. Efeitos subagudos como inflamação29 da membrana que envolve o coração20 e inflamação29 do músculo cardíaco23 também foram relatados. ICC com risco de morte é a forma mais grave de doença do músculo do coração20 induzida por antraciclina (classe de medicamentos do cloridrato de doxorrubicina). Você deve perguntar ao seu médico como evitar esses sintomas40 e quais as medidas que você deve tomar no caso deles aparecerem.
Com a finalidade de diminuir o risco de ocorrência de insuficiência cardíaca19 grave, a sua função cardíaca deve ser avaliada antes e durante o tratamento com cloridrato de doxorrubicina. Converse com seu médico.
Fatores de risco para toxicidade37 cardíaca incluem doença cardiovascular (doença do coração20) ativa ou não, radioterapia46 prévia (tratamento com radiação) ou concomitante em região mediastínica/pericárdica (região média do tórax47/em volta do coração20), terapia prévia com outras antraciclinas ou antracenedionas e uso concomitante de outros medicamentos com capacidade de reduzir a contração cardíaca ou medicamentos tóxicos ao coração20. Por este motivo, é muito importante informar ao seu médico todos os medicamentos que utiliza ou utilizou recentemente, assim, o monitoramento da sua função cardíaca será mais adequado.
Crianças e adolescentes possuem maior risco de desenvolver toxicidade37 tardia no coração20 após a administração de cloridrato de doxorrubicina. Mulheres têm maior risco do que os homens. Se você estiver em um destes grupos de risco, você deve perguntar ao seu médico como proceder neste caso.
Toxicidade37 Hematológica
Cloridrato de doxorrubicina pode produzir mielossupressão (diminuição da função da medula óssea16) por este motivo, seu médico sempre solicitará exames de sangue21 antes e durante o tratamento com cloridrato de doxorrubicina a fim de detectar qualquer alteração de suas células sanguíneas36.
Leucemia12 Secundária
Leucemia12 (câncer48 originário da medula óssea16) secundária foi relatada em pacientes tratados com antraciclinas, incluindo cloridrato de doxorrubicina. A leucemia12 secundária é mais comum quando tais fármacos são administrados em combinação com a radioterapia46 (tratamento com radiação), em doses elevadas, em combinação com outros agentes citotóxicos32 (principalmente em altas doses ou associado à radioterapia46) ou quando as doses de antraciclinas são aumentadas. Essas leucemias podem aparecer de 1 a 3 anos do final do período de tratamento.
Gastrintestinal
No início do tratamento com cloridrato de doxorrubicina, você pode apresentar inflamação29 das mucosas49 e/ou inflamação29 da mucosa50 da boca35, que, se grave, pode progredir em poucos dias para úlceras51 de mucosa50 (feridas mais profundas). Caso você não se recupere até a terceira semana de terapia, consulte seu médico.
Função Hepática52
Cloridrato de doxorrubicina não é indicado se você tem insuficiência hepática17 grave (falha no funcionamento normal do fígado18).
Efeitos no Local de Infusão
Fechamento do vaso sanguíneo pode resultar da infusão do fármaco53 num vaso de pequeno calibre ou de infusões repetidas na mesma veia. Seguindo-se os procedimentos de administração recomendados, é possível minimizar o risco de flebite54 (inflamação29 da veia) ou tromboflebite55 (inflamação29 da veia com formação de coágulos) no local de infusão (vide questão “6. Como devo usar este medicamento?”).
Extravasamento
O extravasamento (aplicação do medicamento fora do vaso sanguíneo) de cloridrato de doxorrubicina durante a administração intravenosa pode produzir dor local, lesões34 teciduais graves (formação de bolhas, celulite56 grave – inflamação29 das camadas de gordura57 abaixo da pele58) e necrose59 (morte do tecido60). Caso ocorram sinais39 ou sintomas40 de extravasamento durante a administração intravenosa de cloridrato de doxorrubicina, a infusão do fármaco53 deve ser imediatamente interrompida.
Síndrome61 de Lise62 Tumoral
O cloridrato de doxorrubicina pode induzir aumento do ácido úrico no sangue21 (hiperuricemia) que acontece durante a rápida destruição das células14 neoplásicas63 induzida pelo fármaco53 (síndrome61 de lise62 tumoral). Níveis séricos de ácido úrico, potássio, fosfato de cálcio e creatinina64 devem ser avaliados após o tratamento inicial. Hidratação, alcalinização urinária e profilaxia com alopurinol para prevenir a hiperuricemia podem minimizar as complicações potenciais da síndrome61 de lise62 tumoral.
Efeito Imunossupressor65 / Aumento da Susceptibilidade66 a Infecções25
A administração de determinadas vacinas vivas (produzidas a partir de microrganismos vivos) ou vivas-atenuadas (produzidas a partir de compostos mortos ou inativados) em pacientes imunocomprometidos (pacientes com sistema de defesa debilitado) por agentes quimioterápicos incluindo o cloridrato de doxorrubicina, pode resultar em infecções25 sérias ou fatais. A vacinação em pacientes em uso de cloridrato de doxorrubicina deve ser orientada pelo médico que esta acompanhando o tratamento com cloridrato de doxorrubicina. Vacinas mortas ou inativas podem ser administradas, entretanto, a resposta a estas vacinas pode ser diminuída.
Outros
O cloridrato de doxorrubicina pode potencializar a toxicidade37 de outras terapias antitumorais.
Observou-se exacerbação da cistite67 hemorrágica68 (inflamação29 da bexiga urinária69 com sangramento) induzida pela ciclofosfamida e aumento da hepatotoxicidade70 (toxicidade37 do fígado18) da 6-mercaptopurina. Também foi relatada toxicidade37 do miocárdio71 (músculo cardíaco23), mucosas49, pele58 e fígado18, induzida pela irradiação.
Assim como ocorre com outros agentes citotóxicos32, tromboflebite55 (inflamação29 e formação de coágulos nas veias72) e fenômenos tromboembólicos (formação de coágulos dentro de vasos sanguíneos73), incluindo embolia74 pulmonar (presença de um coágulo75 no pulmão7, fatal em alguns casos), foram coincidentemente relatados com o uso de cloridrato de doxorrubicina.
Sua urina28 pode apresentar coloração avermelhada até 1–2 dias após a administração de cloridrato de doxorrubicina.
Advertências e Precauções
Adicionais para Outras Vias de Administração
Via Intravesical (diretamente dentro da bexiga8): a administração de cloridrato de doxorrubicina por via intravesical pode produzir sintomas40 de constrição76 da bexiga8 (contração da bexiga8) e cistite67 química (inflamação29 da bexiga8), que é a irritação da parede da bexiga8 pelo medicamento. Esta pode se manifestar por diversos sintomas40 urinários, como dor para urinar, sangramento na urina28, dor na bexiga8, entre outros.
Uso em Crianças
As crianças apresentam risco aumentado de desenvolverem toxicidade37 tardia no coração20. Recomenda-se acompanhamento com avaliação periódica das funções cardíacas para monitoração dessa possibilidade. O cloridrato de doxorrubicina, como componente de regimes quimioterápicos intensivos a pacientes pediátricos, pode contribuir com o distúrbio de crescimento pré-puberal (estirão de crescimento pré- adolescência). Pode também contribuir com prejuízo das gônadas77 (testículos78 e ovários79), o que é geralmente temporário.
Prejuízo na Fertilidade
Em mulheres, ao cloridrato de doxorrubicina pode causar infertilidade80 durante o período de administração do fármaco53. O cloridrato de doxorrubicina pode causar amenorreia81 (ausência de menstruação82). A ovulação83 e a menstruação82 parecem retornar após o término da terapia, embora possa ocorrer menopausa84 prematura (cessação dos ciclos menstruais antes da idade habitual).
Em homens, o cloridrato de doxorrubicina pode causar mutações nos espermatozoides85. A oligospermia (diminuição do número de espermatozoides85 no sêmen86) ou azoospermia87 (ausência de espermatozoides85 vivos no sêmen86) pode ser permanente; embora haja relatos de normalização da contagem de espermatozoides85 em alguns casos. Isso pode ocorrer após vários anos do término da terapia. Homens submetidos ao tratamento com cloridrato de doxorrubicina devem utilizar métodos contraceptivos eficazes durante o tratamento.
Gravidez31 e Lactação88
Caso você apresente potencial para engravidar, aconselha-se a utilização de um método contraceptivo adequado para não engravidar enquanto estiver sob tratamento com cloridrato de doxorrubicina. Caso o medicamento seja utilizado durante a gravidez31, ou se você engravidar enquanto estiver utilizando este medicamento, informe imediatamente o seu médico.
Este medicamento não deve ser utilizado por mulheres grávidas sem orientação médica. Informe imediatamente seu médico em caso de suspeita de gravidez31. é excretado no leite materno. Portanto, não utilize cloridrato de doxorrubicina durante a amamentação89.
Efeitos na habilidade de dirigir e usar máquinas
O efeito do cloridrato de doxorrubicina na habilidade de dirigir e operar máquinas não foi avaliado.
Interações Medicamentosas
Interações clinicamente significativas têm sido relatadas com inibidores da CYP3A4, CYP2D6, e/ou P-gp (por exemplo, verapamil), resultando em aumento da concentração e efeito clínico da doxorrubicina. Indutores do CYP3A4 (por exemplo, fenobarbital, fenitoína, Erva de São João) e indutores P-gp podem diminuir a concentração de doxorrubicina.
Relatos na literatura sugerem que a adição de ciclosporina à doxorrubicina resulta em mais profunda e prolongada toxicidade37 hematológica do que a observada com doxorrubicina sozinha. Coma90 e convulsões também têm sido descritas com a administração concomitante de ciclosporina e doxorrubicina.
O cloridrato de doxorrubicina pode ser associado a outros fármacos citotóxicos32. Ao utilizá-lo como parte de esquemas combinado com outros quimioterápicos é provável que ocorra toxicidade37 aditiva, ou seja, aumento da toxicidade37. Isso pode acontecer principalmente em relação à medula óssea16 e aos efeitos gastrintestinais.
Informe ao seu médico ou cirurgião-dentista se você está fazendo uso de algum outro medicamento. Não use medicamento sem o conhecimento do seu médico. Pode ser perigoso para a sua saúde91.
ONDE, COMO E POR QUANTO TEMPO POSSO GUARDAR ESTE MEDICAMENTO?
Cuidados de conservação
Cloridrato de doxorrubicina deve ser conservado em temperatura ambiente (entre 15–30°C), protegido da luz.
Mantidos os cuidados de conservação, o produto possui validade de 24 meses, contados a partir da data de fabricação.
O cloridrato de doxorrubicina reconstituído em cloreto de sódio estéril a 0,9% é estável física e quimicamente durante 7 dias, se mantido sob temperaturas abaixo de 25°C, protegido da luz; e durante 15 dias em geladeira (entre 2°C - 8°C), também, protegido da luz. De acordo com as Boas Práticas Farmacêuticas, é recomendado que a solução reconstituída seja armazenada entre 2 e 8 °C, protegida da luz, e seja utilizada em até 24 horas após a reconstituição.
Número de lote e datas de fabricação e validade: vide embalagem.
Não use medicamento com o prazo de validade vencido. Guarde-o em sua embalagem original.
Características físicas e organolépticas
Cloridrato de doxorrubicina é apresentado sob a forma de pó ou grumos suaves, ou pastilhas avermelhadas, livre de toda evidência de contaminação, de aspecto homogêneo e sem partículas estranhas ou pontos negros.
Antes de usar, observe o aspecto do medicamento. Caso ele esteja no prazo de validade e você observe alguma mudança no aspecto, consulte o farmacêutico para saber se poderá utilizá-lo.
TODO MEDICAMENTO DEVE SER MANTIDO FORA DO ALCANCE DAS CRIANÇAS.
COMO DEVO USAR ESTE MEDICAMENTO?
Administração
O cloridrato de doxorrubicina é normalmente administrado por via intravenosa (pela veia). A via intravesical (aplicação diretamente dentro da bexiga8) pode ser utilizada conforme indicado. A administração intravesical mostrou-se benéfica no tratamento de câncer48 superficial de bexiga8, bem como na profilaxia (prevenção) de recidiva92 de tumor11 após ressecção (retirado do tumor11) transuretral93 (por via uretral94).
O cloridrato de doxorrubicina não é ativo por via oral e não deve ser administrado por via intramuscular ou intratecal (diretamente no espaço onde corre o líquido espinhal). O cloridrato de doxorrubicina deve ser dissolvido em solução de cloreto de sódio a 0,9% ou em água para injetáveis.
Caso ocorram sinais39 ou sintomas40 de extravasamento (aplicação do medicamento fora do vaso sanguíneo), a injeção95 ou infusão deve ser imediatamente interrompida e a pele58 deve ser lavada com grande quantidade de água morna e sabão. Em caso de suspeita de extravasamento, a aplicação intermitente96 de gelo no local por 15 minutos, 4 vezes ao dia pode ser útil.
Pais ou responsáveis por crianças em tratamento com cloridrato de doxorrubicina devem evitar o contato com a urina28 ou outro fluido corporal da criança, utilizando luvas, por pelo menos 5 dias após cada tratamento.
Posologia
Medicamento de uso restrito a hospitais. O esquema posológico e o plano de tratamento deverão ser determinados exclusivamente pelo seu médico, de acordo com o tipo de neoplasia97 e a resposta ao tratamento. As instruções para administração, reconstituição e diluição estão disponibilizadas na parte destinada aos Profissionais de Saúde91, pois somente um médico ou um profissional de saúde91 especializado poderá preparar e administrar a medicação.
Outras informações podem ser fornecidas pelo seu médico.
Siga a orientação de seu médico, respeitando sempre os horários, as doses e a duração do tratamento.
Não interrompa o tratamento sem o conhecimento do seu médico.
O QUE DEVO FAZER QUANDO EU ME ESQUECER DE USAR ESTE MEDICAMENTO?
Como esse é um medicamento de uso exclusivamente hospitalar, o plano de tratamento é definido pelo médico que acompanha o caso. Se você faltar a uma sessão programada de quimioterapia98 com esse medicamento, você deve procurar o seu médico para redefinição da programação de tratamento. O esquecimento da dose pode comprometer a eficácia do tratamento.
Em caso de dúvidas, procure orientação do farmacêutico ou de seu médico, ou cirurgião-dentista.
QUAIS OS MALES QUE ESTE MEDICAMENTO PODE CAUSAR?
Reações adversas relatadas associadas à terapia com cloridrato de doxorrubicina estão listadas abaixo por frequência. As frequências são definidas como:
Reações Muito Comuns (ocorre em mais de 10% dos pacientes que utilizam este medicamento): infecção27 (doença causada por microrganismo: bactéria99, vírus100 ou parasita101), leucopenia102 (redução de leucócitos103 no sangue21), neutropenia104 (diminuição do número de neutrófilos105 no sangue21), anemia106 (diminuição dos níveis de hemoglobina107 no sangue21), trombocitopenia108 (diminuição do número de plaquetas109 no sangue21), diminuição do apetite, inflamação29 da mucosa50/estomatite33 (inflamação29 da boca35), diarreia110 (aumento no número e na quantidade de fezes eliminadas diariamente), vômito111, náusea112 (enjoo), síndrome61 eritrodisestesia palm o-plantar (vermelhidão das mãos113 e pés com alteração da sensibilidade), alopecia114 (queda de cabelos), pirexia115 (febre116), astenia117 (fraqueza), calafrios118, diminuição da fração de ejeção (quantidade de sangue21 que é bombeado do coração20 para o corpo), eletrocardiograma119 anormal (exame que registra o ritmo do coração20), transaminases anormais (enzimas do fígado18) e aumento de peso (relatado em pacientes com câncer48 de mama6 em estado inicial recebendo terapia adjuvante contendo Adriblastina® RD (ensaio NSABP B-15)).
Reações Comuns (ocorre entre 1% e 10% dos pacientes que utilizam este medicamento): sepse120 (infecção27 generalizada), conjuntivite121 (inflamação29 ou infecção27 da membrana que cobre o olho122), insuficiência cardíaca congestiva41 (incapacidade do coração20 de bombear a quantidade adequada de sangue21), taquicardia123 sinusal, esofagite124 (inflamação29 do esôfago125 – tubo que conecta a boca35 com o estômago126), dor abdominal, urticária127 (alergia15 na pele58), rash128 cutâneo129 (aparecimento de manchas vermelhas no corpo), hiperpigmentação (escurecimento) da pele58, hiperpigmentação da unha e reação no local da infusão.
Reações Incomuns (ocorre entre 0,1% e 1% dos pacientes que utilizam este medicamento): embolia74 (obstrução de vaso sanguíneo por coágulo75).
Reações não conhecidas (não pode ser estimado a partir dos dados disponíveis): leucemia12 linfocítica aguda (tipo de leucemia12), leucemia12 mieloide aguda (tipo de leucemia12), reação anafilática130 (tipo de reação alérgica131 grave), desidratação132 (perda excessiva de água e sais minerais do organismo), hiperuricemia (aumento da concentração do ácido úrico no sangue21), ceratite (inflamação29 da córnea133), aumento da lacrimação, bloqueio atrioventricular, taquiarritmias134, bloqueio de ramo (tipos de alteração no ritmo cardíaco), choque135 (choque135 hemorrágico136: queda acentuada da pressão arterial137 decorrente de colapso138 do sistema circulatório139), hemorragias140 (perda excessiva de sangue21), tromboflebite55 (inflamação29 da veia com formação de coágulos), flebite54 (inflamação29, irritação da veia), “ondas de calor”, hemorragia141 gastrintestinal (compreende boca35, esôfago125, estômago126 e intestino delgado142), gastrite143 erosiva (feridas no estômago126), colite144 (inflamação29/irritação do intestino grosso145), descoloração da mucosa50 (hiperpigmentação (escurecimento) ou hipopigmentação (perda da cor)), reação de fotossensibilidade (lesões34 na pele58 causadas pela exposição à luz), reativação de fenômenos epidérmicos anteriores, prurido146 (coceira), transtornos da pele58, cromatúria (coloração avermelhada da urina28) por 1 a 2 dias após a administração do fármaco53, amenorreia81 (ausência de períodos menstruais), azoospermia87 (ausência de espermatozoides85 no esperma147), oligospermia (diminuição do número de espermatozoides85 no esperma147) e mal-estar generalizado.
Informe ao seu médico, cirurgião-dentista ou farmacêutico o aparecimento de reações indesejáveis pelo uso do medicamento. Informe também à empresa através do seu serviço de atendimento.
O QUE FAZER SE ALGUÉM USAR UMA QUANTIDADE MAIOR DO QUE A INDICADA DESTE MEDICAMENTO?
A superdose aguda de cloridrato de doxorrubicina pode causar efeitos tóxicos gastrintestinais principalmente mucosite148 (inflamação29 das mucosas49), mielossupressão (diminuição da função da medula óssea16, principalmente leucopeni a-redução de células14 de defesa no sangue21 e trombocitopeni a-diminuição das células14 de coagulação149 do sangue21: plaquetas109) e alterações cardíacas agudas (alterações no coração20).
Caso ocorra superdose do medicamento, procure auxílio médico imediatamente.
Em caso de uso de grande quantidade deste medicamento, procure rapidamente socorro médico e leve a embalagem ou bula do medicamento, se possível. Ligue para 0800 722 6001, se você precisar de mais orientações.
DIZERES LEGAIS
VENDA SOB PRESCRIÇÃO MÉDICA
USO RESTRITO A HOSPITAIS
MS 1.1013.0232
Farmacêutica Responsável: Cintia Bavaresco CRF/SP 30.778
Fabricado por:
Laboratórios IMA S.A.I.C. Buenos Aires - Argentina
Embalado por:
Glenmark Generics S.A. Pilar - Argentina
Registrado por:
Glenmark Farmacêutica Ltda,
São Paulo, SP
CNPJ n° 44.363.661/0001-57
Importado e distribuído por:
Glenmark Farmacêutica Ltda
Rua Edgar Marchiori, 255 – Distrito Industrial Vinhedo, SP
CNPJ nº 44.363.661/0005-80
SAC 0800 773 0130
