PRECAUÇÕES ALDAZIDA 50

Atualizado em 18/05/2016
E ACONSELHAVEL REALIZAR UMA AVALIACAO PERIODICA DOS ELETROLITOS1 SERICOS TENDO EM VISTA A POSSIBILIDADE DE HIPERPOTASSEMIA, HIPONATREMIA2 E UMA POSSIVEL ELEVACAO TRANSITORIA DO NITROGENIO UREICO SANGUINEO, ESPECIALMENTE EM PACIENTES COM DIMINUICAO PREVIA DA FUNCAO RENAL3 NOS QUAIS A RELACAO RISCO/BENEFICIO DEVE SER SEMPRE CONSIDERADA. CUIDADOS DEVEM SER TOMADOS NO TRATAMENTO DE PACIENTES COM INSUFICIENCIA HEPATICA4 AGUDA OU GRAVE, ESPECIALMENTE PACIENTES COM VOLUME PLASMATICO EFETIVO BAIXO. PODE HAVER TAMBEM UM AUMENTO POTENCIAL DE RISCO EM PRECIPITAR O COMA5 HEPATICO EM TAIS PACIENTES. A ESPIRONOLACTOMA E A HIDROCLOROTIAZIDA REDUZEM A CAPACIDADE DE RESPOSTA VASCULAR6 A NOREPINEFRINA. PORTANTO, DEVE-SE TER CUIDADO NA SUA ADMINISTRACAO A PACIENTES SUJEITOS A ANESTESIA7 LOCAL OU GERAL ENQUANTO TRATADOS COM ALDAZIDA. COMO A CARBENOXOLONA PODE CAUSAR RETENCAO DE SODIO E PROVOCAR UMA DIMINUICAO DA EFICACIA DA ALDAZIDA, O USO CONCOMITANTE DESSES DOIS AGENTES DEVE SER EVITADO. A OCORRENCIA DE ACIDOSE METABOLICA8 HIPERCLOREMICA REVERSIVEL, GERALMENTE ASSOCIADA A HIPERPOTASSEMIA, FOI RELATADA EM ALGUNS PACIENTES COM CIRROSE9 HEPATICA10 DESCOMPENSADA, MESMO COM FUNCAO RENAL3 NORMAL. FICOU DEMONSTRADO QUE A ESPIRONOLACTONA AUMENTA A MEIA-VIDA PLASMATICA DA DIGOXINA. ESTE FATO PODE RESULTAR NA ELEVACAO DOS NIVEIS DE DIGOXINA SERICA, COM A CONSEQUENTE TOXICIDADE11 DIGITALICA, PODE SER NECESSARIO REDUZIR AS DOSES DE DIGITALIZACAO E DE MANUTENCAO DIGITALICA, QUANDO SE ASSOCIA A ESPIRONOLACTONA. ALEM DISSO, O PACIENTE DEVE SER CUIDADOSAMENTE ACOMPANHADO PARA QUE SE EVITE TANTO A SUBDIGITALIZACAO QUANTO A INTOXICACAO DIGITALICA. NA LITERATURA MEDICA APARECERAM VARIOS RELATOS SOBRE UMA POSSIVEL INTERFERENCIA DA ESPIRONOLACTONA OU SEUS METABOLITOS12 NOS RADIOIMUNENSAIOS DE DIGOXINA. O ALCANCE E A SIGNIFICACAO CLINICA POTENCIAL DESTES FATOS NAO FORAM COMPLETAMENTE DETERMINADOS. A HIPERPOTASSEMIA TEM SIDO ASSOCIADA COM O USO DE INDOMETACINA E COM INIBIDORES DA ENZIMA13 CONVERSORA DA ANGIOTENSINA EM COMBINACAO COM OS DIURETICOS14 POUPADORES DE POTASSIO. PODE-SE DESENVOLVER HIPOPOTASSEMIA15 COMO RESULTADO DE UMA DIURESE16 PROFUNDA, ESPECIALMENTE QUANDO A ALDAZIDA 50 E USADA CONCOMITANTEMENTE COM DIURETICOS14 DE ALCA, GLICOCORTICOIDE, OU ACTH. A HIPOPOTASSEMIA15 PODE AGRAVAR OS EFEITOS DA TERAPIA COM DIGITALICOS. A DEPLECAO17 DE POTASSIO PODE INDUZIR A SINAIS18 DE INTOXICACAO POR DIGITALICOS COM NIVEIS DE DOSES PREVIAMENTE TOLERADAS. A HIDROCLOROTIAZIDA PODE AUMENTAR A CONCENTRACAO DO ACIDO URICO NO SANGUE19. UM AJUSTE DA DOSAGEM NA MEDICAO ANTIGOTA PODE SE FAZER NECESSARIO. A HIDROCLOROTIAZIDA PODE TAMBEM AUMENTAR AS CONCENTRACOES DA GLICOSE SANGUINEA20. UM AJUSTE DA DOSAGEM DE INSULINA21 OU MEDICACAO HIPOGLICEMICA PODE SER NECESSARIO. O USO CONCOMITANTE DE DIURETICOS14 COM LITIO NAO E RECOMENDAVEL PORQUE PODE PRODUZIR TOXICIDADE11 CAUSADA PELO LITIO. USO NA GRAVIDEZ22: A ESPIRINOLACTONA OU SEUS METABOLITOS12 PODEM ATRAVESSAR A BARREIRA PLACENTARIA. AS TIAZIDAS ATRAVESSAM A BARREIRA PLACENTARIA. POR ESTA RAZAO, O USO DE ALDAZIDA EM MULHERES GRAVIDAS REQUER A AVALIACAO PREVIA DE SEUS BENEFICIOS EM RELACAO AOS RISCOS QUE POSSAM ACARRETAR A MAE OU AO FETO23. AMAMENTACAO24: AS TIAZIDAS COMO TAMBEM O CANRENONE (METABOLITO25 DA ESPIRONOLACTONA) APARECEM NO LEITE MATERNO. CASO O USO DO PRODUTO SEJA CONSIDERADO ESSENCIAL, UM METODO ALTERNATIVO DE ALIMENTACAO DEVE SER INSTITUIDO. - ADVERTENCIA: A ADMINISTRACAO CONCOMITANTE DE SUPLEMENTOS DE POTASSIO OU OUTROS AGENTES POUPADORES DE POTASSIO NAO E RECOMENDADA PELOS RISCOS DE PODER INDUZIR A HIPERPOTASSEMIA. EXISTEM RELATOS DE QUE OS DERIVADOS SULFONAMIDICOS, INCLUINDO OS TIAZIDICOS, EXACERBAM OU ATIVAM O LUPUS26 ERITEMATOSO27 SISTEMICO28.
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Complementos

1 Eletrólitos: Em eletricidade, é um condutor elétrico de natureza líquida ou sólida, no qual cargas são transportadas por meio de íons. Em química, é uma substância que dissolvida em água se torna condutora de corrente elétrica.
2 Hiponatremia: Concentração de sódio sérico abaixo do limite inferior da normalidade; na maioria dos laboratórios, isto significa [Na+] < 135 meq/L, mas o ponto de corte [Na+] < 136 meq/L também é muito utilizado.
3 Renal: Relacionado aos rins. Uma doença renal é uma doença dos rins. Insuficiência renal significa que os rins pararam de funcionar.
4 Insuficiência hepática: Deterioração grave da função hepática. Pode ser decorrente de hepatite viral, cirrose e hepatopatia alcoólica (lesão hepática devido ao consumo de álcool) ou medicamentosa (causada por medicamentos como, por exemplo, o acetaminofeno). Para que uma insuficiência hepática ocorra, deve haver uma lesão de grande porção do fígado.
5 Coma: 1. Alteração do estado normal de consciência caracterizado pela falta de abertura ocular e diminuição ou ausência de resposta a estímulos externos. Pode ser reversível ou evoluir para a morte. 2. Presente do subjuntivo ou imperativo do verbo “comer.“
6 Vascular: Relativo aos vasos sanguíneos do organismo.
7 Anestesia: Diminuição parcial ou total da sensibilidade dolorosa. Pode ser induzida por diferentes medicamentos ou ser parte de uma doença neurológica.
8 Acidose metabólica: A acidose metabólica é uma acidez excessiva do sangue caracterizada por uma concentração anormalmente baixa de bicarbonato no sangue. Quando um aumento do ácido ultrapassa o sistema tampão de amortecimento do pH do organismo, o sangue pode acidificar-se. Quando o pH do sangue diminui, a respiração torna-se mais profunda e mais rápida, porque o corpo tenta liberar o excesso de ácido diminuindo o volume do anidrido carbônico. Os rins também tentam compensá-lo por meio da excreção de uma maior quantidade de ácido na urina. Contudo, ambos os mecanismos podem ser ultrapassados se o corpo continuar a produzir excesso de ácido, o que conduz a uma acidose grave e ao coma. A gasometria arterial é essencial para o seu diagnóstico. O pH está baixo (menor que 7,35) e os níveis de bicarbonato estão diminuídos (<24 mmol/l). Devido à compensação respiratória (hiperventilação), o dióxido de carbono está diminuído e o oxigênio está aumentado.
9 Cirrose: Substituição do tecido normal de um órgão (freqüentemente do fígado) por um tecido cicatricial fibroso. Deve-se a uma agressão persistente, infecciosa, tóxica ou metabólica, que produz perda progressiva das células funcionalmente ativas. Leva progressivamente à perda funcional do órgão.
10 Hepática: Relativa a ou que forma, constitui ou faz parte do fígado.
11 Toxicidade: Capacidade de uma substância produzir efeitos prejudiciais ao organismo vivo.
12 Metabólitos: Qualquer composto intermediário das reações enzimáticas do metabolismo.
13 Enzima: Proteína produzida pelo organismo que gera uma reação química. Por exemplo, as enzimas produzidas pelo intestino que ajudam no processo digestivo.
14 Diuréticos: Grupo de fármacos que atuam no rim, aumentando o volume e o grau de diluição da urina. Eles depletam os níveis de água e cloreto de sódio sangüíneos. São usados no tratamento da hipertensão arterial, insuficiência renal, insuficiência cardiaca ou cirrose do fígado. Há dois tipos de diuréticos, os que atuam diretamente nos túbulos renais, modificando a sua atividade secretora e absorvente; e aqueles que modificam o conteúdo do filtrado glomerular, dificultando indiretamente a reabsorção da água e sal.
15 Hipopotassemia: Concentração sérica de potássio inferior a 3,5 mEq/l. Pode ocorrer por alterações na distribuição de potássio (desvio do compartimento extracelular para intracelular) ou de reduções efetivas no conteúdo corporal de potássio por uma menor ingesta ou por perda aumentada. Fraqueza muscular e arritimias cardíacas são os sinais e sintomas mais comuns, podendo haver também poliúria, polidipsia e constipação. Pode ainda ser assintomática.
16 Diurese: Diurese é excreção de urina, fenômeno que se dá nos rins. É impróprio usar esse termo na acepção de urina, micção, freqüência miccional ou volume urinário. Um paciente com retenção urinária aguda pode, inicialmente, ter diurese normal.
17 Depleção: 1. Em patologia, significa perda de elementos fundamentais do organismo, especialmente água, sangue e eletrólitos (sobretudo sódio e potássio). 2. Em medicina, é o ato ou processo de extração de um fluido (por exxemplo, sangue) 3. Estado ou condição de esgotamento provocado por excessiva perda de sangue. 4. Na eletrônica, em um material semicondutor, medição da densidade de portadores de carga abaixo do seu nível e do nível de dopagem em uma temperatura específica.
18 Sinais: São alterações percebidas ou medidas por outra pessoa, geralmente um profissional de saúde, sem o relato ou comunicação do paciente. Por exemplo, uma ferida.
19 Sangue: O sangue é uma substância líquida que circula pelas artérias e veias do organismo. Em um adulto sadio, cerca de 45% do volume de seu sangue é composto por células (a maioria glóbulos vermelhos, glóbulos brancos e plaquetas). O sangue é vermelho brilhante, quando oxigenado nos pulmões (nos alvéolos pulmonares). Ele adquire uma tonalidade mais azulada, quando perde seu oxigênio, através das veias e dos pequenos vasos denominados capilares.
20 Glicose sanguínea: Também chamada de açúcar no sangue, é o principal açúcar encontrado no sangue e a principal fonte de energia para o organismo.
21 Insulina: Hormônio que ajuda o organismo a usar glicose como energia. As células-beta do pâncreas produzem insulina. Quando o organismo não pode produzir insulna em quantidade suficiente, ela é usada por injeções ou bomba de insulina.
22 Gravidez: Condição de ter um embrião ou feto em desenvolvimento no trato reprodutivo feminino após a união de ovo e espermatozóide.
23 Feto: Filhote por nascer de um mamífero vivíparo no período pós-embrionário, depois que as principais estruturas foram delineadas. Em humanos, do filhote por nascer vai do final da oitava semana após a CONCEPÇÃO até o NASCIMENTO, diferente do EMBRIÃO DE MAMÍFERO prematuro.
24 Amamentação: Ato da nutriz dar o peito e o lactente mamá-lo diretamente. É um fenômeno psico-sócio-cultural. Dar de mamar a; criar ao peito; aleitar; lactar... A amamentação é uma forma de aleitamento, mas há outras formas.
25 Metabólito: Qualquer composto intermediário das reações enzimáticas do metabolismo.
26 Lúpus: 1. É uma inflamação crônica da pele, caracterizada por ulcerações ou manchas, conforme o tipo específico. 2. Doença autoimune rara, mais frequente nas mulheres, provocada por um desequilíbrio do sistema imunológico. Nesta patologia, a defesa imunológica do indivíduo se vira contra os tecidos do próprio organismo como pele, articulações, fígado, coração, pulmão, rins e cérebro. Essas múltiplas formas de manifestação clínica, às vezes, podem confundir e retardar o diagnóstico. Lúpus exige tratamento cuidadoso por médicos especializados no assunto.
27 Eritematoso: Relativo a ou próprio de eritema. Que apresenta eritema. Eritema é uma vermelhidão da pele, devido à vasodilatação dos capilares cutâneos.
28 Sistêmico: 1. Relativo a sistema ou a sistemática. 2. Relativo à visão conspectiva, estrutural de um sistema; que se refere ou segue um sistema em seu conjunto. 3. Disposto de modo ordenado, metódico, coerente. 4. Em medicina, é o que envolve o organismo como um todo ou em grande parte.

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