PRECAUÇÕES GYNERA

Atualizado em 24/05/2016
fica a critério médico a conveniência do uso de Gynera durante o período de lactação1. Contraceptivos contendo estrógenos, quando administrados em período pós-parto, podem interferir com a lactação1 por diminuir a quantidade e a qualidade do leite secretado. Além disso, uma pequena quantidade de componentes hormonais foi identificada no leite materno. Os efeitos sobre o lactente2, caso existem, não foram determinados. Os contraceptivos orais podem ocasionar quadro de humor deprimido. As pacientes com antecedentes de estados depressivos devem ser observadas com maior atenção, devendo-se suspender o medicamento caso a depressão atinja grau intenso. - Uso durante a gravidez3: a possível associação entre administração de hormônios sexuais femininos no início da gravidez3 e ocorrência de malformações4 fetais tem sido objeto de discussões durante muitos anos, não havendo porém conclusões definitivas. A hipótese de gravidez3 deve ser descartada antes da prescrição de contraceptivos orais. Não existe comprovação de que os contraceptivos orais produzam efeitos deletérios no feto5 ou aumento na incidência6 de aborto em mulheres que tenham interrompido o uso em período imediatamente anterior a gravidez3. Em hemorragias7 persistentes ou recorrentes, indica-se a realização de diagnóstico8 preciso para afastar a possibilidade de gravidez3 ou outra causa orgânica. Excluídas estas possibilidades, a continuidade no uso de Gynera ou a mudança para outras formulações poderá resolver o problema. Comportamento ante-hemorragias7: a ocorrência de hemorragias7 durante as 3 semanas de uso do produto, não é motivo para interromper o tratamento. Uma hemorragia9 ligeira pode desaparecer por si só. Comportamento ante a ausência de sangramento: se excepcionalmente não ocorrer sangramento durante os 7 dias de descanso, o tratamento não deve ser continuado até que seja excluída a possibilidade de gravidez3. Esquecimento de 1 drágea10: o esquecimento de uma drágea10 pode ser corrigido tomando-a dentro de 12 horas seguintes a hora da tomada habitual. Se, ao notar o esquecimento, já houver transcorrido mais de 12 horas, a proteção contraceptiva fica reduzida durante o ciclo em questão, devendo ser empregados meios contraceptivos não hormonais adicionais, com exceção dos métodos de ritmo (Ogino-Knaus) e da temperatura, até que termine este ciclo. Continuar tomando as drágeas11, restantes, excluindo as drágeas11 não tomadas por esquecimento. Normalmente ocorre um sangramento durante a semana de pausa após 21 drágeas11. Se não ocorrer sangramento após um ciclo de tomada irregular, a possibilidade de gravidez3 deve ser excluída. Ao suspender o uso de Gynera, recupera-se em geral a função normal dos ovários12, assim como a capacidade de engravidar. Somente observa-se que o primeiro ciclo sem tratamento pode durar uma semana a mais do que o habitual. No entanto, se em 2 a 3 meses não se estabelecer um ciclo normal, a causa desta irregularidade deve ser investigada. Deve haver cuidadosa vigilância se a paciente apresentar: diabetes13, hipertensão14, varizes15, otosclerose16, esclerose múltipla17, epilepsia18, porfiria19, tetania20, coréia menor21, antecedentes de flebite22 ou tendência a diabetes13; ou caso a paciente apresente alguma das contra-indicações. Se a paciente queixar-se de cefaléia23 semelhante a enxaqueca24 ou houver aumento de freqüência de cefaléias25 de intensidade não habitual, bem como transtornos repentinos da percepção (visão26, audição, etc.), sinais27 iniciais de tromboflebites28 ou tromboembolias (edemas29 ou dores não habituais nas pernas, dor ao respirar ou tosse de origem desconhecida); sensação de dor e constrição30 do tórax31, a medicação deve ser suspensa. Também em casos de intervenções planejadas (6 semanas antes da data prevista) ou imobilidade forçada (acidentes, etc.) a medicação deve ser suspensa. Em todos estes casos pode existir um risco maior de trombose32. Outros motivos para suspender a medicação: aparecimento de icterícia33, hepatite34, prurido35 generalizado, aumento dos ataques epilépticos, aumento considerável da pressão arterial36, gravidez3. Uma vez que os contraceptivos orais podem causar certo grau de retenção hídrica, condições que possam ser adversamente influenciadas por este efeito como disfunção cardíaca, disfunção renal37, requerem cuidadosa observação. Usuárias de contraceptivos orais podem apresentar alterações no metabolismo38 de triptofano, resultando em carência relativa de piridoxina. A importância clínica deste fenômeno ainda não foi determinada. O uso de contraceptivos pode provocar diminuição nos níveis séricos de folatos. Mulheres que engravidam logo após o uso de contraceptivos orais apresentam risco maior de desenvolver deficiência de folatos e suas complicações. Risco de carcinoma39: não existem, até o momento, evidências que confirmem a existência de risco aumentado de câncer40 associado ao uso de contraceptivos orais. O comportamento sexual e provavelmente o fator mais importante no desenvolvimento do carcinoma39 cervical e seus precursores (carcinoma in situ41 e displasia42). A ocorrência de neoplasias43 cervicais e mais acentuada em mulheres que iniciam precocemente a vida sexual ou que trocam de parceiros com freqüência. De qualquer maneira, é importante manter vigilância clínica cuidadosa em mulheres que utilizam contraceptivos. Em todos os casos de surgimento de hemorragia9 genital anormal persistente ou recorrente de causa indeterminada, deve-se realizar diagnóstico8 acurado a fim de descartar a possibilidade de afecção44 maligna. Da mesma forma, avaliação cuidadosa deve ser realizada em mulheres com antecedentes familiares de carcinoma39 mamário, ou que apresentem nódulos mamários, doença fibrocística, ou anormalidades a mamografia45. Distúrbios tromboembólicos: estudos epidemiológicos revelaram que o emprego de agentes inibidores da ovulação46 esta associado a uma maior incidência6 de fenômenos tromboembólicos, especialmente trombose32 de veias47 profundas, embolia48 pulmonar e infarto49 cerebral e cardíaco. Tais manifestações são dependentes da dose de administração, uma vez que combinações que contêm quantidades de estrógeno50 superiores a 50,0 mcg/dose apresentam efeitos secundários significantemente mais elevados do que as que contêm doses inferiores. Por outro lado, a dose de progestógeno utilizada também é importante na avaliação das doenças tromboembólicas. Cabe ressaltar que tais estudos têm natureza epidemiológica e não constituem estudos clínicos com parâmetros criteriosamente avaliados. De qualquer maneira, o médico deve estar vigilante para reconhecer adequadamente tais manifestações. Aumento da pressão arterial36: os valores da pressão arterial36 podem elevar-se após o uso de contraceptivos orais. Em algumas pacientes, a hipertensão14 pode ocorrer em poucos meses após o início do uso. No primeiro ano de utilização a incidência6 de hipertensão14 é baixa, no entanto, aumenta à medida que decorre maior tempo de uso. Idade e antecedentes de hipertensão14 no período de gravidez3 são fatores predisponentes. Caso ocorra elevação acentuada da pressão arterial36, deve-se interromper o uso do contraceptivo. A hipertensão14 que se desenvolve como decorrência da utilização de contraceptivos orais usualmente retorna a normalidade após a interrupção da droga. Efeitos no metabolismo38 de carboidratos e lipides: observou-se a redução na tolerância a glicose51 em um número significativo de usuárias de contraceptivos orais. As alterações são usualmente reversíveis com a interrupção do uso. Pacientes diabéticas e pré-diabéticas devem ser rigorosamente avaliadas durante o uso destas drogas. Os inibidores de ovulação46 são contra-indicados em pacientes com diabetes13 intenso que já provocou alterações vasculares52. Os resultados dos estudos sobre os efeitos dos contraceptivos orais sobre os lípides séricos e as lipoproteínas realizados por diversos grupos, não são coincidentes. Todos os investigadores concordam que há elevação nos valores de triglicérides53. Este efeito parece correlacionar-se ao conteúdo estrogênico dos anovulatórios. Aconselha-se a não prescrição de contraceptivos orais a mulheres com distúrbios congênitos54 ou adquiridos do metabolismo38 lipídico. - Observações especiais: antes de iniciar o tratamento deve ser realizado exame clínico (que incluirá, entre outros, medida de pressão arterial36, pesquisa de glicosúria55 e, se necessário, perfil hepático), além de minucioso exame ginecológico (incluindo mamas56 e citologia cervical oncológica). A possibilidade de gestação deve ser excluída. Em tratamento prolongado recomenda-se controle médico semestral. Durante o tratamento com esteróides sexuais, tais como os contidos em Gynera, tem-se observado, algumas vezes, alterações hepáticas57 benignas e, muito mais raramente, também malignas, que em casos isolados podem provocar hemorragias7 intra-abdominais perigosas. Por isso deve-se informar ao médico sobre quaisquer queixas abdominais altas não habituais que não cedam espontaneamente em curto espaço de tempo, pois pode ser necessário interromper a administração. Mulheres com diabetes13, hipertensão14, varizes15, otosclerose16, esclerose múltipla17, epilepsia18, porfiria19, tetania20, coréia menor21, antecedentes de flebite22 ou tendência para diabetes13 devem manter-se sob cuidadosa vigilância médica. Segundo os conhecimentos atuais, não se pode excluir a possibilidade de que a tomada de contraceptivos hormonais esteja associada a um aumento de risco de doenças tromboembólicas venosa e arterial. Com relação a trombose32 arterial (por ex.: apoplexia58, infarto do miocárdio59) parece aumentar o risco relativo quando, concomitantemente, existem outros fatores, tais como intenso consumo de cigarro (15 ou mais cigarros por dia), idade mais avançada, hipertensão14, hipercolesterolemia60, obesidade61, diabetes13, pré-eclâmpsia62, tratamento contraceptivo combinado prolongado por vários anos. - Interações medicamentosas: a administração simultânea e regular de outros medicamentos (por ex.: barbitúricos, fenilbutazona, hidantoína, rifampicina, ampicilina) pode reduzir o efeito contraceptivo. Também podem ocorrer alterações na necessidade de antidiabéticos orais63 ou de insulina64.
Antes de consumir qualquer medicamento, consulte seu médico (http://www.catalogo.med.br).

Complementos

1 Lactação: Fenômeno fisiológico neuro-endócrino (hormonal) de produção de leite materno pela puérpera no pós-parto; independente dela estar ou não amamentando.Toda mulher após o parto tem produção de leite - lactação; mas, infelizmente nem todas amamentam.
2 Lactente: Que ou aquele que mama, bebê. Inclui o período neonatal e se estende até 1 ano de idade (12 meses).
3 Gravidez: Condição de ter um embrião ou feto em desenvolvimento no trato reprodutivo feminino após a união de ovo e espermatozóide.
4 Malformações: 1. Defeito na forma ou na formação; anomalia, aberração, deformação. 2. Em patologia, é vício de conformação de uma parte do corpo, de origem congênita ou hereditária, geralmente curável por cirurgia. Ela é diferente da deformação (que é adquirida) e da monstruosidade (que é incurável).
5 Feto: Filhote por nascer de um mamífero vivíparo no período pós-embrionário, depois que as principais estruturas foram delineadas. Em humanos, do filhote por nascer vai do final da oitava semana após a CONCEPÇÃO até o NASCIMENTO, diferente do EMBRIÃO DE MAMÍFERO prematuro.
6 Incidência: Medida da freqüência em que uma doença ocorre. Número de casos novos de uma doença em um certo grupo de pessoas por um certo período de tempo.
7 Hemorragias: Saída de sangue dos vasos sanguíneos ou do coração para o exterior, para o interstício ou para cavidades pré-formadas do organismo.
8 Diagnóstico: Determinação de uma doença a partir dos seus sinais e sintomas.
9 Hemorragia: Saída de sangue dos vasos sanguíneos ou do coração para o exterior, para o interstício ou para cavidades pré-formadas do organismo.
10 Drágea: Comprimido ou pílula contendo preparado farmacêutico.
11 Drágeas: Comprimidos ou pílulas contendo preparado farmacêutico.
12 Ovários: São órgãos pares com aproximadamente 3cm de comprimento, 2cm de largura e 1,5cm de espessura cada um. Eles estão presos ao útero e à cavidade pelvina por meio de ligamentos. Na puberdade, os ovários começam a secretar os hormônios sexuais, estrógeno e progesterona. As células dos folículos maduros secretam estrógeno, enquanto o corpo lúteo produz grandes quantidades de progesterona e pouco estrógeno.
13 Diabetes: Nome que designa um grupo de doenças caracterizadas por diurese excessiva. A mais frequente é o Diabetes mellitus, ainda que existam outras variantes (Diabetes insipidus) de doença nas quais o transtorno primário é a incapacidade dos rins de concentrar a urina.
14 Hipertensão: Condição presente quando o sangue flui através dos vasos com força maior que a normal. Também chamada de pressão alta. Hipertensão pode causar esforço cardíaco, dano aos vasos sangüíneos e aumento do risco de um ataque cardíaco, derrame ou acidente vascular cerebral, além de problemas renais e morte.
15 Varizes: Dilatação anormal de uma veia. Podem ser dolorosas ou causar problemas estéticos quando são superficiais como nas pernas. Podem também ser sede de trombose, devido à estase sangüínea.
16 Otosclerose: Crescimento ósseo anormal no ouvido médio que causa perda auditiva. É um distúrbio hereditário que envolve o crescimento de um osso esponjoso no ouvido médio. Este crescimento impede a vibração do estribo em reposta às ondas sonoras, causando perda auditiva progressiva do tipo condutiva. É a causa mais freqüente de perda auditiva do ouvido médio em adultos jovens, é mais freqüente em mulheres entre 15 e 30 anos.
17 Esclerose múltipla: Doença degenerativa que afeta o sistema nervoso, produzida pela alteração na camada de mielina. Caracteriza-se por alterações sensitivas e de motilidade que evoluem através do tempo produzindo dano neurológico progressivo.
18 Epilepsia: Alteração temporária e reversível do funcionamento cerebral, que não tenha sido causada por febre, drogas ou distúrbios metabólicos. Durante alguns segundos ou minutos, uma parte do cérebro emite sinais incorretos, que podem ficar restritos a esse local ou espalhar-se. Quando restritos, a crise será chamada crise epiléptica parcial; quando envolverem os dois hemisférios cerebrais, será uma crise epiléptica generalizada. O paciente pode ter distorções de percepção, movimentos descontrolados de uma parte do corpo, medo repentino, desconforto no estômago, ver ou ouvir de maneira diferente e até perder a consciência - neste caso é chamada de crise complexa. Depois do episódio, enquanto se recupera, a pessoa pode sentir-se confusa e ter déficits de memória. Existem outros tipos de crises epilépticas.
19 Porfiria: Constituem um grupo de pelo menos oito doenças genéticas distintas, além de formas adquiridas, decorrentes de deficiências enzimáticas específicas na via de biossíntese do heme, que levam à superprodução e acumulação de precursores metabólicos, para cada qual correspondendo um tipo particular de porfiria. Fatores ambientais, tais como: medicamentos, álcool, hormônios, dieta, estresse, exposição solar e outros desempenham um papel importante no desencadeamento e curso destas doenças.
20 Tetania: Espasmos e contraturas dos músculos das mãos e pés, e menos freqüentemente dos músculos da face, da laringe (cordas vocais) e da coluna vertebral. Inicialmente, são indolores; mas tendem a tornar-se cada vez mais dolorosos. É um sintoma de alterações bioquímicas do corpo humano e não deve ser confundida com o tétano, que é uma infecção. A causa mais comum é a hipocalcemia (nível baixo de cálcio no sangue). Outras causas incluem hipocalemia (nível baixo de potássio no sangue), hiperpnéia (frequência respiratória anormalmente profunda e rápida, levando a baixos níveis de dióxido de carbono), ou mais raramente de hipoparatiroidismo (atividade diminuída das glândulas paratiróides). Recentemente, considera-se que a hipomagnesemia (nível baixo de magnésio no sangue) é também um dos fatores causais desta situação clínica.
21 Coréia menor: Coréia, palavra derivada do grego que significa dançar, consiste em movimentos involuntários, ora em repouso, ora perturbando o movimento voluntário, arrítmicos, assimétricos, bruscos, breves e sem propósito. A coréia de Sydenham, também conhecida como coréia menor ou coréia reumática, é um dos principais indicadores diagnósticos de febre reumática. Ela afeta predominantemente crianças entre 5 e 15 anos, com maior freqüência no sexo feminino.
22 Flebite: Inflamação da parede interna de uma veia. Pode ser acompanhada ou não de trombose da mesma.
23 Cefaleia: Sinônimo de dor de cabeça. Este termo engloba todas as dores de cabeça existentes, ou seja, enxaqueca ou migrânea, cefaleia ou dor de cabeça tensional, cefaleia cervicogênica, cefaleia em pontada, cefaleia secundária a sinusite, etc... são tipos dentro do grupo das cefaleias ou dores de cabeça. A cefaleia tipo tensional é a mais comum (acomete 78% da população), seguida da enxaqueca ou migrânea (16% da população).
24 Enxaqueca: Sinônimo de migrânea. É a cefaléia cuja prevalência varia de 10 a 20% da população. Ocorre principalmente em mulheres com uma proporção homem:mulher de 1:2-3. As razões para esta preponderância feminina ainda não estão bem entendidas, mas suspeita-se de alguma relação com o hormônio feminino. Resulta da pressão exercida por vasos sangüíneos dilatados no tecido nervoso cerebral subjacente. O tratamento da enxaqueca envolve normalmente drogas vaso-constritoras para aliviar esta pressão. No entanto, esta medicamentação pode causar efeitos secundários no sistema circulatório e é desaconselhada a pessoas com problemas cardiológicos.
25 Cefaléias: Sinônimo de dor de cabeça. Este termo engloba todas as dores de cabeça existentes, ou seja, enxaqueca ou migrânea, cefaléia ou dor de cabeça tensional, cefaléia cervicogênica, cefaléia em pontada, cefaléia secundária a sinusite, etc... são tipos dentro do grupo das cefaléias ou dores de cabeça. A cefaléia tipo tensional é a mais comum (acomete 78% da população), seguida da enxaqueca ou migrânea (16% da população).
26 Visão: 1. Ato ou efeito de ver. 2. Percepção do mundo exterior pelos órgãos da vista; sentido da vista. 3. Algo visto, percebido. 4. Imagem ou representação que aparece aos olhos ou ao espírito, causada por delírio, ilusão, sonho; fantasma, visagem. 5. No sentido figurado, concepção ou representação, em espírito, de situações, questões etc.; interpretação, ponto de vista. 6. Percepção de fatos futuros ou distantes, como profecia ou advertência divina.
27 Sinais: São alterações percebidas ou medidas por outra pessoa, geralmente um profissional de saúde, sem o relato ou comunicação do paciente. Por exemplo, uma ferida.
28 Tromboflebites: Processo inflamatório de um segmento de uma veia, geralmente de localização superficial (veia superficial), juntamente com formação de coágulos na zona afetada. Pode surgir posteriormente a uma lesão pequena numa veia (como após uma injeção ou um soro intravenoso) e é particularmente frequente nos toxico-dependentes que se injetam. A tromboflebite pode desenvolver-se como complicação de varizes. Existe uma tumefação e vermelhidão (sinais do processo inflamatório) ao longo do segmento de veia atingido, que é extremamante doloroso à palpação. Ocorrem muitas vezes febre e mal-estar.
29 Edemas: 1. Inchaço causado pelo excesso de fluidos no organismo. 2. Acúmulo anormal de líquido nos tecidos do organismo, especialmente no tecido conjuntivo.
30 Constrição: 1. Ação ou efeito de constringir, mesmo que constrangimento (ato ou efeito de reduzir). 2. Pressão circular que faz diminuir o diâmetro de um objeto; estreitamento. 3. Em medicina, é o estreitamento patológico de qualquer canal ou esfíncter; estenose.
31 Tórax: Parte superior do tronco entre o PESCOÇO e o ABDOME; contém os principais órgãos dos sistemas circulatório e respiratório. (Tradução livre do original Sinônimos: Peito; Caixa Torácica
32 Trombose: Formação de trombos no interior de um vaso sanguíneo. Pode ser venosa ou arterial e produz diferentes sintomas segundo os territórios afetados. A trombose de uma artéria coronariana pode produzir um infarto do miocárdio.
33 Icterícia: Coloração amarelada da pele e mucosas devido a uma acumulação de bilirrubina no organismo. Existem dois tipos de icterícia que têm etiologias e sintomas distintos: icterícia por acumulação de bilirrubina conjugada ou direta e icterícia por acumulação de bilirrubina não conjugada ou indireta.
34 Hepatite: Inflamação do fígado, caracterizada por coloração amarela da pele e mucosas (icterícia), dor na região superior direita do abdome, cansaço generalizado, aumento do tamanho do fígado, etc. Pode ser produzida por múltiplas causas como infecções virais, toxicidade por drogas, doenças imunológicas, etc.
35 Prurido: 1.    Na dermatologia, o prurido significa uma sensação incômoda na pele ou nas mucosas que leva a coçar, devido à liberação pelo organismo de substâncias químicas, como a histamina, que irritam algum nervo periférico. 2.    Comichão, coceira. 3.    No sentido figurado, prurido é um estado de hesitação ou dor na consciência; escrúpulo, preocupação, pudor. Também pode significar um forte desejo, impaciência, inquietação.
36 Pressão arterial: A relação que define a pressão arterial é o produto do fluxo sanguíneo pela resistência. Considerando-se a circulação como um todo, o fluxo total é denominado débito cardíaco, enquanto a resistência é denominada de resistência vascular periférica total.
37 Renal: Relacionado aos rins. Uma doença renal é uma doença dos rins. Insuficiência renal significa que os rins pararam de funcionar.
38 Metabolismo: É o conjunto de transformações que as substâncias químicas sofrem no interior dos organismos vivos. São essas reações que permitem a uma célula ou um sistema transformar os alimentos em energia, que será ultilizada pelas células para que as mesmas se multipliquem, cresçam e movimentem-se. O metabolismo divide-se em duas etapas: catabolismo e anabolismo.
39 Carcinoma: Tumor maligno ou câncer, derivado do tecido epitelial.
40 Câncer: Crescimento anormal de um tecido celular capaz de invadir outros órgãos localmente ou à distância (metástases).
41 Carcinoma in situ: Também denominado âcâncer não invasivoâ, é o primeiro estágio em que o câncer não originário das células sanguíneas pode ser classificado. No carcinoma in situ, as células cancerosas estão somente na camada da qual elas se desenvolveram e ainda não se espalharam para outras camadas do órgão de origem. São tumores em sua maioria curáveis se tratados antes que progridam para a fase de câncer invasivo.
42 Displasia: Desenvolvimento ou crescimento anormal de um tecido ou órgão.
43 Neoplasias: Termo que denomina um conjunto de doenças caracterizadas pelo crescimento anormal e em certas situações pela invasão de órgãos à distância (metástases). As neoplasias mais frequentes são as de mama, cólon, pele e pulmões.
44 Afecção: Qualquer alteração patológica do corpo. Em psicologia, estado de morbidez, de anormalidade psíquica.
45 Mamografia: Estudo radiológico que utiliza uma técnica especial para avaliar o tecido mamário. Permite diagnosticar tumores benignos e malignos em fase inicial na mama. É um exame que deve ser realizado por mulheres, como prevenção ao câncer.
46 Ovulação: Ovocitação, oocitação ou ovulação nos seres humanos, bem como na maioria dos mamíferos, é o processo que libera o ovócito II em metáfase II do ovário. (Em outras espécies em vez desta célula é liberado o óvulo.) Nos dias anteriores à ovocitação, o folículo secundário cresce rapidamente, sob a influência do FSH e do LH. Ao mesmo tempo que há o desenvolvimento final do folículo, há um aumento abrupto de LH, fazendo com que o ovócito I no seu interior complete a meiose I, e o folículo passe ao estágio de pré-ovocitação. A meiose II também é iniciada, mas é interrompida em metáfase II aproximadamente 3 horas antes da ovocitação, caracterizando a formação do ovócito II. A elevada concentração de LH provoca a digestão das fibras colágenas em torno do folículo, e os níveis mais altos de prostaglandinas causam contrações na parede ovariana, que provocam a extrusão do ovócito II.
47 Veias: Vasos sangüíneos que levam o sangue ao coração.
48 Embolia: Impactação de uma substância sólida (trombo, colesterol, vegetação, inóculo bacteriano), líquida ou gasosa (embolia gasosa) em uma região do circuito arterial com a conseqüente obstrução do fluxo e isquemia.
49 Infarto: Morte de um tecido por irrigação sangüínea insuficiente. O exemplo mais conhecido é o infarto do miocárdio, no qual se produz a obstrução das artérias coronárias com conseqüente lesão irreversível do músculo cardíaco.
50 Estrógeno: Grupo hormonal produzido principalmente pelos ovários e responsáveis por numerosas ações no organismo feminino (indução da primeira fase do ciclo menstrual, desenvolvimento dos ductos mamários, distribuição corporal do tecido adiposo em um padrão feminino, etc.).
51 Glicose: Uma das formas mais simples de açúcar.
52 Vasculares: Relativo aos vasos sanguíneos do organismo.
53 Triglicérides: A principal maneira de armazenar os lipídeos no tecido adiposo é sob a forma de triglicérides. São também os tipos de lipídeos mais abundantes na alimentação. Podem ser definidos como compostos formados pela união de três ácidos graxos com glicerol. Os triglicérides sólidos em temperatura ambiente são conhecidos como gorduras, enquanto os líquidos são os óleos. As gorduras geralmente possuem uma alta proporção de ácidos graxos saturados de cadeia longa, já os óleos normalmente contêm mais ácidos graxos insaturados de cadeia curta.
54 Congênitos: 1. Em biologia, o que é característico do indivíduo desde o nascimento ou antes do nascimento; conato. 2. Que se manifesta espontaneamente; inato, natural, infuso. 3. Que combina bem com; apropriado, adequado. 4. Em termos jurídicos, é o que foi adquirido durante a vida fetal ou embrionária; nascido com o indivíduo. Por exemplo, um defeito congênito.
55 Glicosúria: Presença de glicose na urina.
56 Mamas: Em humanos, uma das regiões pareadas na porção anterior do TÓRAX. As mamas consistem das GLÂNDULAS MAMÁRIAS, PELE, MÚSCULOS, TECIDO ADIPOSO e os TECIDOS CONJUNTIVOS.
57 Hepáticas: Relativas a ou que forma, constitui ou faz parte do fígado.
58 Apoplexia: Afecção cerebral que surge inesperadamente, acompanhada de privação do uso dos sentidos e/ou suspensão do movimento; por outras palavras, serve de designação genérica das afecções produzidas pela formação rápida de um derrame sangüíneo ou acidente oclusivo no interior de um órgão. Os sintomas e sinais podem variar desde uma simples cefaléia até um quadro mais grave. O termo está atualmente em desuso, devendo ser substituído por acidente vascular cerebral.
59 Infarto do miocárdio: Interrupção do suprimento sangüíneo para o coração por estreitamento dos vasos ou bloqueio do fluxo. Também conhecido por ataque cardíaco.
60 Hipercolesterolemia: Aumento dos níveis de colesterol do sangue. Está associada a uma maior predisposição ao desenvolvimento de aterosclerose.
61 Obesidade: Condição em que há acúmulo de gorduras no organismo além do normal, mais severo que o sobrepeso. O índice de massa corporal é igual ou maior que 30.
62 Pré-eclâmpsia: É caracterizada por hipertensão, edema (retenção de líquidos) e proteinúria (presença de proteína na urina). Manifesta-se na segunda metade da gravidez (após a 20a semana de gestação) e pode evoluir para convulsão e coma, mas essas condições melhoram com a saída do feto e da placenta. No meio médico, o termo usado é Moléstia Hipertensiva Específica da Gravidez. É a principal causa de morte materna no Brasil atualmente.
63 Antidiabéticos orais: Quaisquer medicamentos que, administrados por via oral, contribuem para manter a glicose sangüínea dentro dos limites normais. Eles podem ser um hipoglicemiante, se forem capazes de diminuir níveis de glicose previamente elevados, ou um anti-hiperglicemiante, se agirem impedindo a elevação da glicemia após uma refeição.
64 Insulina: Hormônio que ajuda o organismo a usar glicose como energia. As células-beta do pâncreas produzem insulina. Quando o organismo não pode produzir insulna em quantidade suficiente, ela é usada por injeções ou bomba de insulina.

Pergunte diretamente a um especialista

Sua pergunta ser enviada aos especialistas do CatalogoMed, veja as dvidas j respondidas.