PRECAUÇÕES PYRIDIUM

Atualizado em 24/05/2016
O PACIENTE DEVE SER AVISADO QUE A FENAZOPIRIDINA PRODUZ UMA COLORACAO VERMELHO-ALARANJADA NA URINA1 E NAS FEZES, E PODE CAUSAR MANCHAS. A FENAZOPIRIDINA PODE CAUSAR DESCOLORACAO DOS FLUIDOS CORPOREOS E MANCHAS NAS LENTES DE CONTATO TEM SIDO REPORTADAS. COLORACAO AMARELADA DA PELE2 OU DA ESCLEROTICA3 PODE INDICAR ACUMULO DE FENAZOPIRIDINA DECORRENTE DE EXCRECAO RENAL4 PREJUDICADA, DEVENDO A MEDICACAO SER DESCONTINUADA. DEVE-SE LEVAR EM CONSIDERACAO O DECLINIO DA FUNCAO RENAL4 COMUM EM PACIENTES COM IDADE AVANCADA. A FENAZOPIRIDINA PODE MASCARAR CONDICOES PATOLOGICAS E INTERFERIR COM OS RESULTADOS DE TESTES LABORATORIAIS QUE USAM METODOS DE ANALISE COLORIMETRICO, ESPECTROFOTOMETRICO OU FLUORIMETRICO. OS PACIENTES COM DEFICIENCIA DE G-6-P-D DEVEM SER AVISADOS PARA UTILIZAREM O PRODUTO COM CAUTELA, JA QUE ESTES SAO SUSCEPTIVEIS A HEMOLISE5 OXIDATIVA E PODEM TER UM MAIOR POTENCIAL PARA DESENVOLVER ANEMIA HEMOLITICA6. TESTES LABORATORIAIS: A FENAZOPIRIDINA PODE INTERFERIR COM OS RESULTADOS DE TESTES LABORATORIAIS QUE USAM METODOS DE ANALISE COLORIMETRICO, FOTOMETRICO OU FLUORIMETRICO. OS VALORES ALTERADOS DOS TESTES LABORATORIAIS DE URINA1 PODEM INCLUIR CETONA (NITROPRUSSIATO DE SODIO), BILIRRUBINA7 (TESTE DE ESPUMA, TESTE DE FOUCHET PARA MACULA8 EM DISCO DE TALCO, COMPRIMIDO DE FRANKLIN-TESTE DE FOUCHET, REAGENTE DE P-NITROBENZENO DIAZONIO P-TOLUENO SULFONATO), ACIDO DIACETICO (TESTE DE CLORETO FERRICO DE GERHARDT), ACIDO CLORIDRICO9 LIVRE, GLICOSE10 (TESTE DE GLICOSE10 OXIDASE), 17-HIDROXICORTICOSTEROIDES (GLENN-NELSON MODIFICADO), 17-CETOSTEROIDES (MODIFICACAO HOLTORFF KOCH DE ZIMMERMAN), PORFIRINAS, ALBUMINA11 (TESTE DE DESCOLORACAO DE TIRAS DO REAGENTE AZUL DE BROMOFENOL, TESTE DO ANEL DE ACIDO NITRICO), FENOLSULFONAFTALEINA, UROBILINOGENIO (INTERFERENCIA DA COR COM REAGENTE DE EHRLICH), E URINALISE (TESTE ESPECTROFOTOMETRICO OU BASEADOS EM COLORACAO). A FENAZOPIRIDINA TAMBEM CONFERE UMA COR VERMELHO-ALARANJADA AS FEZES NOS TESTES DE COLORACAO. - CARCINOGENESE, MUTAGENESE, DIMINUICAO DA FERTILIDADE: A ADMINISTRACAO PROLONGADA DE FENAZOPIRIDINA TEM SIDO ASSOCIADA COM TUMORES DE INTESTINO GROSSO12 EM RATOS E DE FIGADO13 EM CAMUNDONGOS, OS DADOS EPIDEMIOLOGICOS DISPONIVEIS SAO INSUFICIENTES PARA AVALIAR A CARCINOGENICIDADE DA FENAZOPIRIDINA EM HUMANOS. OS ESTUDOS IN VITRO INDICAM QUE A FENAZOPIRIDINA NA PRESENCA DE ATIVACAO METABOLICA E MUTAGENICA EM BACTERIAS, E MUTAGENICA E CLASTOGENICA EM CELULAS14 DE MAMIFEROS. - USO NA GRAVIDEZ15: ESTUDOS REPRODUTIVOS COM FENAZOPIRIDINA (EM ASSOCIACAO COM SULFACITINA) EM RATOS QUE RECEBERAM ATE 110 MG/KG/DIA, E EM COELHOS QUE RECEBERAM ATE 39 MG/KG/DIA DURANTE A ORGANOGENESE NAO REVELARAM EVIDENCIAS DE DANOS AOS DESCENDENTES. UM ESTUDO PROSPECTIVO16 EM HUMANOS DEMONSTROU QUE A FENAZOPIRIDINA ATRAVESSA A PLACENTA PARA DENTRO DO COMPARTIMENTO FETAL. NAO HA ESTUDOS ADEQUADOS E BEM CONTROLADOS EM GESTANTES. PORTANTO, A FENAZOPIRIDINA SOMENTE DEVE SER ADMINISTRADA A GESTANTES SE O BENEFICIO OBTIDO SUPERAR CLARAMENTE O RISCO. - USO NA LACTACAO17: NAO SE SABE AINDA SE A FENAZOPIRIDINA OU SEUS METABOLITOS18 SAO EXCRETADOS NO LEITE HUMANO. DEVE-SE DECIDIR POR DESCONTINUAR A AMAMENTACAO19 OU A DROGA, UMA VEZ QUE MUITAS DROGAS SAO EXCRETADAS NO LEITE HUMANO, LEVANDO-SE EM CONSIDERACAO A IMPORTANCIA DO TRATAMENTO PARA A MAE. - USO PEDIATRICO: AINDA NAO FORAM REALIZADOS ESTUDOS ADEQUADOS E BEM CONTROLADOS EM CRIANCAS. NAO FORAM DOCUMENTADOS PROBLEMAS PEDIATRICOS ESPECIFICOS. - INTERACOES MEDICAMENTOSAS: NAO TEM SIDO ESTUDADA DE UMA MANEIRA SISTEMATICA A INTERACAO DE FENAZOPIRIDINA COM OUTRAS DROGAS. NO ENTANTO, A LITERATURA MEDICA ATE O MOMENTO NAO RELACIONOU INTERACOES SIGNIFICATIVAS.
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Complementos

1 Urina: Resíduo líquido produzido pela filtração renal no organismo, estocado na bexiga e expelido pelo ato de urinar.
2 Pele: Camada externa do corpo, que o protege do meio ambiente. Composta por DERME e EPIDERME.
3 Esclerótica: A túnica fibrosa, branca e opaca, mais externa do globo ocular, revestindo-o inteiramente com exceção do segmento revestido anteriormente pela córnea. É essencialmente avascular, porém contém aberturas para a passagem de vasos sanguíneos, linfáticos e nervos. Recebe os tendões de inserção dos músculos extraoculares e no nível da junção esclerocorneal contém o seio venoso da esclera.
4 Renal: Relacionado aos rins. Uma doença renal é uma doença dos rins. Insuficiência renal significa que os rins pararam de funcionar.
5 Hemólise: Alteração fisiológica ou patológica, com dissolução ou destruição dos glóbulos vermelhos do sangue causando liberação de hemoglobina. É também conhecida por hematólise, eritrocitólise ou eritrólise. Pode ser produzida por algumas anemias congênitas ou adquiridas, como consequência de doenças imunológicas, etc.
6 Anemia hemolítica: Doença hereditária que faz com que os glóbulos vermelhos do sangue se desintegrem no interior dos veios sangüíneos (hemólise intravascular) ou em outro lugar do organismo (hemólise extravascular). Pode ter várias causas e ser congênita ou adquirida. O tratamento depende da causa.
7 Bilirrubina: Pigmento amarelo que é produto da degradação da hemoglobina. Quando aumenta no sangue, acima de seus valores normais, pode produzir uma coloração amarelada da pele e mucosas, denominada icterícia. Pode estar aumentado no sangue devido a aumento da produção do mesmo (excesso de degradação de hemoglobina) ou por dificuldade de escoamento normal (por exemplo, cálculos biliares, hepatite).
8 Mácula: Mácula ou mancha é uma lesão plana, não palpável, constituída por uma alteração circunscrita da cor da pele.
9 Ácido clorídrico: Ácido clorídrico ou ácido muriático é uma solução aquosa, ácida e queimativa, normalmente utilizado como reagente químico. É um dos ácidos que se ioniza completamente em solução aquosa.
10 Glicose: Uma das formas mais simples de açúcar.
11 Albumina: Proteína encontrada no plasma, com importantes funções, como equilíbrio osmótico, transporte de substâncias, etc.
12 Intestino grosso: O intestino grosso é dividido em 4 partes principais: ceco (cecum), cólon (ascendente, transverso, descendente e sigmoide), reto e ânus. Ele tem um papel importante na absorção da água (o que determina a consistência do bolo fecal), de alguns nutrientes e certas vitaminas. Mede cerca de 1,5 m de comprimento.
13 Fígado: Órgão que transforma alimento em energia, remove álcool e toxinas do sangue e fabrica bile. A bile, produzida pelo fígado, é importante na digestão, especialmente das gorduras. Após secretada pelas células hepáticas ela é recolhida por canalículos progressivamente maiores que a levam para dois canais que se juntam na saída do fígado e a conduzem intermitentemente até o duodeno, que é a primeira porção do intestino delgado. Com esse canal biliar comum, chamado ducto hepático, comunica-se a vesícula biliar através de um canal sinuoso, chamado ducto cístico. Quando recebe esse canal de drenagem da vesícula biliar, o canal hepático comum muda de nome para colédoco. Este, ao entrar na parede do duodeno, tem um músculo circular, designado esfíncter de Oddi, que controla o seu esvaziamento para o intestino.
14 Células: Unidades (ou subunidades) funcionais e estruturais fundamentais dos organismos vivos. São compostas de CITOPLASMA (com várias ORGANELAS) e limitadas por uma MEMBRANA CELULAR.
15 Gravidez: Condição de ter um embrião ou feto em desenvolvimento no trato reprodutivo feminino após a união de ovo e espermatozóide.
16 Prospectivo: 1. Relativo ao futuro. 2. Suposto, possível; esperado. 3. Relativo à preparação e/ou à previsão do futuro quanto à economia, à tecnologia, ao plano social etc. 4. Em geologia, é relativo à prospecção.
17 Lactação: Fenômeno fisiológico neuro-endócrino (hormonal) de produção de leite materno pela puérpera no pós-parto; independente dela estar ou não amamentando.Toda mulher após o parto tem produção de leite - lactação; mas, infelizmente nem todas amamentam.
18 Metabólitos: Qualquer composto intermediário das reações enzimáticas do metabolismo.
19 Amamentação: Ato da nutriz dar o peito e o lactente mamá-lo diretamente. É um fenômeno psico-sócio-cultural. Dar de mamar a; criar ao peito; aleitar; lactar... A amamentação é uma forma de aleitamento, mas há outras formas.

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