POSOLOGIA E ADMINISTRAÇÃO TARGOCID

Atualizado em 24/05/2016
PREPARACAO DE INJECAO1: ADICIONE TODO O SOLVENTE DA AMPOLA NO FRASCO-AMPOLA E ROLE-O LENTAMENTE ENTRE AS MAOS2, ATE QUE O PO ESTEJA COMPLETAMENTE DISSOLVIDO, TOMANDO-SE O CUIDADO DE EVITAR A FORMACAO DE ESPUMA. SE APARECER ESPUMA, A SOLUCAO DEVERA FICAR EM REPOUSO POR APROXIMADAMENTE 15 MINUTOS. E IMPORTANTE ASSEGURAR QUE TODO O PO ESTEJA DISSOLVIDO. A SOLUCAO DEVE SER PREPARADA E COLOCADA NA SERINGA3 COM CUIDADO. AS PREPARACOES QUE NAO SAO CORRETAMENTE PREPARADAS PODEM LEVAR A UMA ADMINISTRACAO DE ATE MENOS DE 50% DA DOSE, COM CONSEQUENTE PERIGO PELA FALTA DE EFICACIA DO PRODUTO ADMINISTRADO. AS SOLUCOES RECONSTITUIDAS CONTEM 100 MG DE TEICOPLANIN EM 1,5 ML, 200 MG EM 3,0 ML (NO FRASCO-AMPOLA DE 200 MG) E 400 MG EM 3,0 ML (NO FRASCO-AMPOLA DE 400 MG). A SOLUCAO DEVE SER USADA IMEDIATAMENTE APOS A RECONSTITUICAO. ENTRETANTO, SE NECESSARIO, PODE-SE UTILIZAR DENTRO DE 24 HORAS SE ARMAZENADA A 4O-8OC. A SOLUCAO RECONSTITUIDA PODE SER INJETADA DIRETAMENTE OU DILUIDA ALTERNATIVAMENTE COM SOLUCOES DE: CLORETO DE SODIO A 0,9%; LACTATO4 DE SODIO (RINGER - LACTATO4 OU SOLUCAO DE HARTMANN); GLICOSE5 A 1,36% OU 3,86% PARA DIALISE PERITONEAL6; GLICOSE5 A 5%; CLORETO DE SODIO A 0,18% E GLICOSE5 A 4%. AS DUAS ULTIMAS SOLUCOES DEVEM SER USADAS IMEDIATAMENTE APOS A MISTURA. - MODO DE ADMINISTRACAO: TARGOCID PODE SER ADMINISTRADO POR VIA ENDOVENOSA (E.V.) OU INTRAMUSCULAR (I.M.). A ADMINISTRACAO E.V. PODE SER FEITA DIRETAMENTE DURANTE 3-5 MINUTOS OU ATRAVES DE PERFUSAO, EM 30 MINUTOS. A DOSE DIARIA E GERALMENTE UNICA, ENTRETANTO, EM INFECCOES7 GRAVES, RECOMENDA-SE UMA DOSE DE ATAQUE A INTERVALOS DE 12 HORAS NOS PRIMEIROS 1-4 DIAS. A MAIORIA DOS PACIENTES COM INFECCOES7 CAUSADAS POR MICRORGANISMOS SENSIVEIS AO ANTIBIOTICO APRESENTA RESPOSTA TERAPEUTICA8 DENTRO DAS PRIMEIRAS 48-72 HORAS. A DURACAO TOTAL DO TRATAMENTO E DETERMINADA PELO TIPO E GRAVIDADE DA INFECCAO9 E RESPOSTA CLINICA DO PACIENTE. EM ENDOCARDITE10 E OSTEOMIELITE11, RECOMENDA-SE TRATAMENTO POR 3 SEMANAS OU MAIS. O USO DE TARGOCID PODE RESULTAR EM SUPERCRESCIMENTO DE MICRORGANISMOS NAO SUSCETIVEIS. - DOSES TERAPEUTICAS: ADULTOS: INFECCOES7 LEVES A MODERADAS (POR EXEMPLO, INFECCOES7 DA PELE12 E TECIDOS MOLES E INFECCOES7 URINARIAS): O TRATAMENTO DEVE SER INICIADO COM UMA UNICA DOSE ENDOVENOSA DE 400 MG (OU 6 MG/KG), SEGUIDA DE DOSE DE MANUTENCAO DE 200 MG (OU DE 3 MG/KG/DIA) POR VIA I.M. OU E.V. EM INFECCOES7 GRAVES (POR EXEMPLO: SEPTICEMIA13, ENDOCARDITE10, OSTEOMIELITE11 E ARTRITE14 SEPTICA, INFECCOES7 EM PACIENTES COM COMPROMETIMENTO DA FUNCAO IMUNOLOGICA); O TRATAMENTO DEVE COMECAR COM 400 MG (OU 6 MG/KG) POR VIA E.V., CADA 12 HORAS, DURANTE 1 A 4 DIAS. NOS DIAS SEGUINTES, A DOSE DEVE SER DE 400 MG (OU 6 MG/KG) AO DIA. EM ALGUMAS SITUACOES, TAIS COMO EM PACIENTES COM QUEIMADURAS GRAVES INFECTADAS OU ENDOCARDITE10 CAUSADA POR STAPHYLOCOCCUS AUREUS, PODE SER NECESSARIA DOSE DE MANUTENCAO DE ATE 12 MG/KG POR VIA E.V. NO CASO DE ENDOCARDITE10 CAUSADA POR S. AUREUS, FORAM OBTIDOS RESULTADOS SATISFATORIOS QUANDO TARGOCID FOI ADMINISTRADO JUNTO COM OUTROS ANTIBIOTICOS. A EFICACIA DA MONOTERAPIA COM TARGOCID PARA ESTA INDICACAO AINDA ESTA SENDO INVESTIGADA. QUANDO AS CONCENTRACOES SERICAS DE TARGOCID SAO MONITORADAS EM INFECCOES7 GRAVES, OS NIVEIS (IMEDIATAMENTE ANTES DA DOSE SUBSEQUENTE) DEVEM SER EQUIVALENTES A 10 VEZES A CIM (CONCENTRACAO INIBITORIA MINIMA) OU PELO MENOS, 10 MG/L. IDOSOS: IGUAL A DOSE DOS ADULTOS (SE A FUNCAO RENAL15 ESTIVER GRAVEMENTE COMPROMETIDA, DEVE-SE SEGUIR AS INSTRUCOES PARA PACIENTES16 COM FUNCAO RENAL15 COMPROMETIDA). - CRIANCAS: EM PACIENTES DE 2 A 12 ANOS, TARGOCID E EXCRETADO MAIS RAPIDAMENTE QUE EM ADULTOS. PORTANTO, O TRATAMENTO DEVE SER INICIADO COM DOSE DE 10 MG/KG CADA 12 HORAS NOS PRIMEIROS 1-4 DIAS. EM INFECCOES7 GRAVES OU EM CRIANCAS NEUTROPENICAS, A DOSE DIARIA SUBSEQUENTE DEVE SER DE 10 MG/KG. EM INFECCOES7 MENOS GRAVES, A DOSE DIARIA PODE SER REDUZIDA PARA 5 MG/KG. PACIENTES COM INSUFICIENCIA RENAL17: EM PACIENTES COM INSUFICIENCIA RENAL17, A DIMINUICAO DA DOSE NAO E NECESSARIA ATE A 4A DOSE. A PARTIR DA 5A DOSE, DEVE-SE SEGUIR O SEGUINTE ESQUEMA: INSUFICIENCIA RENAL17 MODERADA, COM ``CLEARANCE" DE CREATININA18 DE 40 A 60 ML/MIN, A DOSE DEVERA SER DIMINUIDA PARA A METADE INICIAL (UTILIZANDO A DOSE INICIAL CADA DOIS DIAS OU A METADE DESTA DOSE UMA VEZ AO DIA). EM INSUFICIENCIA RENAL17 GRAVE, COM ``CLEARANCE" DE CREATININA18 MENOR QUE 40 ML/MIN E EM PACIENTES SOB HEMODIALISE19, A DOSE DEVE SER REDUZIDA PARA UM TERCO DA INICIAL (UTILIZANDO A MESMA DOSE INICIAL CADA TRES DIAS OU UM TERCO DA DOSE UMA VEZ AO DIA). TEICOPLANIN NAO E DIALIZAVEL. ADMINISTRACAO INTRAPERITONEAL PARA PACIENTES16 COM PERITONITE20 OU EM DIALISE PERITONEAL6 AMBULATORIAL CONTINUA: EM PERITONITE20 POR MICRORGANISMOS GRAM-POSITIVOS SECUNDARIA A DIALISE PERITONEAL6 AMBULATORIAL CONTINUA, A DOSE RECOMENDADA E DE 20 MG DE TEICOPLANIN POR LITRO DO LIQUIDO DE DIALISE21 NA 1A SEMANA; 20 MG/L EM BOLSAS ALTERNADAS NA 2A SEMANA E 20 MG/L NA BOLSA QUE PERMANECE DURANTE A NOITE NA 3A SEMANA, ACRESCIDO DE UMA DOSE DE ATAQUE DE 400 MG E.V. SE O PACIENTE ESTIVER COM FEBRE22. TARGOCID E ESTAVEL EM SOLUCOES DE DIALISE PERITONEAL6 (GLICOSE5 A 1,36%, OU 3,86%). AS SOLUCOES ARMAZENADAS POR MAIS DE 24 HORAS DEVEM SER DESCARTADAS. TERAPIA COMBINADA23: QUANDO A INFECCAO9 REQUER ATIVIDADE BACTERICIDA MAXIMA, RECOMENDA-SE A COMBINACAO COM UM AGENTE BACTERICIDA APROPRIADO (EX.: EM ENDOCARDITE10 ESTAFILOCOCICA) OU QUANDO INFECCOES7 MISTAS COM PATOGENOS GRAM-NEGATIVOS NAO PODEM SER EXCLUIDAS (EX.: TERAPIA EMPIRICA DE FEBRE22 EM PACIENTES NEUTROPENICOS). EM PROFILAXIA DE ENDOCARDITE10 GRAM-POSITIVA EM CIRURGIA DENTARIA E EM PACIENTES COM DOENCA VALVULAR: DEVERA SER ADMINISTRADA UMA DOSE DE 400 MG E.V. (6 MG/KG) NO MOMENTO DA INDUCAO ANESTESICA. PROFILAXIA DE INFECCOES7 GRAM-POSITIVAS EM CIRURGIA ORTOPEDICA: UMA DOSE DE 400 MG E.V. (OU 6 MG/KG SE O PACIENTE PESAR MAIS QUE 85 KG), NO MOMENTO DA INDUCAO ANESTESICA.
Antes de consumir qualquer medicamento, consulte seu médico (http://www.catalogo.med.br).

Complementos

1 Injeção: Infiltração de medicação ou nutrientes líquidos no corpo através de uma agulha e seringa.
2 Mãos: Articulação entre os ossos do metacarpo e as falanges.
3 Seringa: Dispositivo usado para injetar medicações ou outros líquidos nos tecidos do corpo. A seringa de insulina é formada por um tubo plástico com um êmbolo e uma agulha pequena na ponta.
4 Lactato: Sal ou éster do ácido láctico ou ânion dele derivado.
5 Glicose: Uma das formas mais simples de açúcar.
6 Diálise peritoneal: Ao invés de utilizar um filtro artificial para “limpar“ o sangue, é utilizado o peritônio, que é uma membrana localizada dentro do abdômen e que reveste os órgãos internos. Através da colocação de um catéter flexível no abdômen, é feita a infusão de um líquido semelhante a um soro na cavidade abdominal. Este líquido, que chamamos de banho de diálise, vai entrar em contato com o peritônio, e por ele será feita a retirada das substâncias tóxicas do sangue. Após um período de permanência do banho de diálise na cavidade abdominal, este fica saturado de substâncias tóxicas e é então retirado, sendo feita em seguida a infusão de novo banho de diálise. Esse processo é realizado de uma forma contínua e é conhecido por CAPD, sigla em inglês que significa diálise peritoneal ambulatorial contínua. A diálise peritoneal é uma forma segura de tratamento realizada atualmente por mais de 100.000 pacientes no mundo todo.
7 Infecções: Doença produzida pela invasão de um germe (bactéria, vírus, fungo, etc.) em um organismo superior. Como conseqüência da mesma podem ser produzidas alterações na estrutura ou funcionamento dos tecidos comprometidos, ocasionando febre, queda do estado geral, e inúmeros sintomas que dependem do tipo de germe e da reação imunológica perante o mesmo.
8 Terapêutica: Terapia, tratamento de doentes.
9 Infecção: Doença produzida pela invasão de um germe (bactéria, vírus, fungo, etc.) em um organismo superior. Como conseqüência da mesma podem ser produzidas alterações na estrutura ou funcionamento dos tecidos comprometidos, ocasionando febre, queda do estado geral, e inúmeros sintomas que dependem do tipo de germe e da reação imunológica perante o mesmo.
10 Endocardite: Inflamação aguda ou crônica do endocárdio. Ela pode estar preferencialmente localizada nas válvulas cardíacas (endocardite valvular) ou nas paredes cardíacas (endocardite parietal). Pode ter causa infecciosa ou não infecciosa.
11 Osteomielite: Infecção crônica do osso. Pode afetar qualquer osso da anatomia e produzir-se por uma porta de entrada local (fratura exposta, infecção de partes moles) ou por bactérias que circulam através do sangue (brucelose, tuberculose, etc.).
12 Pele: Camada externa do corpo, que o protege do meio ambiente. Composta por DERME e EPIDERME.
13 Septicemia: Septicemia ou sepse é uma infecção generalizada grave que ocorre devido à presença de micro-organismos patogênicos e suas toxinas na corrente sanguínea. Geralmente ela ocorre a partir de outra infecção já existente.
14 Artrite: Inflamação de uma articulação, caracterizada por dor, aumento da temperatura, dificuldade de movimentação, inchaço e vermelhidão da área afetada.
15 Renal: Relacionado aos rins. Uma doença renal é uma doença dos rins. Insuficiência renal significa que os rins pararam de funcionar.
16 Para pacientes: Você pode utilizar este texto livremente com seus pacientes, inclusive alterando-o, de acordo com a sua prática e experiência. Conheça todos os materiais Para Pacientes disponíveis para auxiliar, educar e esclarecer seus pacientes, colaborando para a melhoria da relação médico-paciente, reunidos no canal Para Pacientes . As informações contidas neste texto são baseadas em uma compilação feita pela equipe médica da Centralx. Você deve checar e confirmar as informações e divulgá-las para seus pacientes de acordo com seus conhecimentos médicos.
17 Insuficiência renal: Condição crônica na qual o corpo retém líquido e excretas pois os rins não são mais capazes de trabalhar apropriadamente. Uma pessoa com insuficiência renal necessita de diálise ou transplante renal.
18 Creatinina: Produto residual das proteínas da dieta e dos músculos do corpo. É excretada do organismo pelos rins. Uma vez que as doenças renais progridem, o nível de creatinina aumenta no sangue.
19 Hemodiálise: Tipo de diálise que vai promover a retirada das substâncias tóxicas, água e sais minerais do organismo através da passagem do sangue por um filtro. A hemodiálise, em geral, é realizada 3 vezes por semana, em sessões com duração média de 3 a 4 horas, com o auxílio de uma máquina, dentro de clínicas especializadas neste tratamento. Para que o sangue passe pela máquina, é necessária a colocação de um catéter ou a confecção de uma fístula, que é um procedimento realizado mais comumente nas veias do braço, para permitir que estas fiquem mais calibrosas e, desta forma, forneçam o fluxo de sangue adequado para ser filtrado.
20 Peritonite: Inflamação do peritônio. Pode ser produzida pela entrada de bactérias através da perfuração de uma víscera (apendicite, colecistite), como complicação de uma cirurgia abdominal, por ferida penetrante no abdome ou, em algumas ocasiões, sem causa aparente. É uma doença grave que pode levar pacientes à morte.
21 Diálise: Quando os rins estão muito doentes, eles deixam de realizar suas funções, o que pode levar a risco de vida. Nesta situação, é preciso substituir as funções dos rins de alguma maneira, o que pode ser feito realizando-se um transplante renal, ou através da diálise. A diálise é um tipo de tratamento que visa repor as funções dos rins, retirando as substâncias tóxicas e o excesso de água e sais minerais do organismo, estabelecendo assim uma nova situação de equilíbrio. Existem dois tipos de diálise: a hemodiálise e a diálise peritoneal.
22 Febre: É a elevação da temperatura do corpo acima dos valores normais para o indivíduo. São aceitos como valores de referência indicativos de febre: temperatura axilar ou oral acima de 37,5°C e temperatura retal acima de 38°C. A febre é uma reação do corpo contra patógenos.
23 Terapia combinada: Uso de medicações diferentes ao mesmo tempo (agentes hipoglicemiantes orais ou um agente hipoglicemiante oral e insulina, por exemplo) para administrar os níveis de glicose sangüínea em pessoas com diabetes tipo 2.

Pergunte diretamente a um especialista

Sua pergunta será enviada aos especialistas do CatalogoMed, veja as dúvidas já respondidas.