CONTRA-INDICAÇÕES TOBRAMINA

Atualizado em 24/05/2016
hipersensibilidade a qualquer aminoglicosídeo é uma contra-indicação ao uso de tobramicina. Uma história de hipersensibilidade ou reações tóxicas graves aos aminoglicosídeos podem também contra-indicar o uso de qualquer outro aminoglicosídeo, devido à conhecida sensibilidade cruzada dos pacientes aos antibióticos desta classe. - Advertências: os pacientes tratados com sulfato de tobramicina e outros aminoglicosídeos devem ser mantidos sob constante observação clínica, devido ao fato dessas drogas possuírem um inerente potencial em causar ototoxicidade1 e nefrotoxicidade2. Pode ocorrer neurotoxicidade, manifestada por ototoxicidade1 tanto vestibular3 quanto auditiva. As alterações auditivas são irreversíveis, geralmente bilaterais, podendo ser parcial ou total. Podem ocorrer dano à função do oitavo nervo e nefrotoxicidade2, principalmente em pacientes com lesão4 renal5 preexistente e naqueles com a função renal5 normal, aos quais foram administrados aminoglicosídeos por períodos mais longos ou em doses mais altas do que as recomendadas. Outras manifestações de neurotoxicidade podem incluir dormência6, formigamento da pele7, contração muscular e convulsões. O risco de perda de audição, induzida por aminoglicosídeo, aumenta com o grau de exposição a altas concentrações no soro8. Pacientes que desenvolvem lesões9 cocleares podem não apresentar sintomas10 durante o tratamento que os alertem quanto à toxicidade11 no oitavo nervo e surdez bilateral irreversível, parcial ou total, pode continuar a desenvolver mesmo após a droga ter sido suspensa. Raramente, a nefrotoxicidade2 pode não se manifestar até os primeiros dias após o término do tratamento. A nefrotoxicidade2 induzida pelos aminoglicosídeos geralmente é reversível. As funções renal5 e do oitavo nervo devem ser rigorosamente monitoradas em pacientes com insuficiência renal12 conhecida ou suspeita e também naqueles cuja função renal5 é inicialmente normal, mas que desenvolvem sinais13 de insuficiência renal12 durante o tratamento. As concentrações séricas máximas de aminoglicosídeos devem ser medidas periodicamente durante o tratamento para assegurar níveis adequados e evitar níveis potencialmente tóxicos. Concentrações séricas prolongadas, acima de 12 mcg/ml, devem ser evitadas. Elevações dos níveis mínimos (acima de 2 mcg/ml) podem indicar acúmulo nos tecidos. Tal acúmulo, concentrações máximas excessivas, idade avançada e dose cumulativa podem contribuir para a ototoxicidade1 e nefrotoxicidade2. A urina14 deverá ser examinada quanto a diminuição na densidade e aumento na excreção de proteína, células15 e cilindros. O nitrogênio uréico, creatinina16 sérica e o clearance de creatinina16 devem ser medidos periodicamente. Quando possível, é recomendado que seja feita uma série de audiogramas em pacientes de alto risco. Evidências de insuficiência17 das funções renal5, vestibular3 e auditiva requerem suspensão da droga ou ajuste de dose. O sulfato de tobramicina deve ser usado com cuidado em crianças prematuras ou recém-nascidos, devido à sua imaturidade renal5 e do resultante prolongamento da meia-vida da droga no soro8. Os aminoglicosídeos podem causar dano fetal quando administrado a mulheres grávidas. O sulfato de tobramicina contém bissulfito de sódio que pode causar reações do tipo alérgicas, incluindo sintomas10 anafiláticos e episódios asmáticos com risco de vida ou menos grave. A prevalência18 geral na população sensível ao radical sulfito é desconhecida e provavelmente baixa. A sensibilidade ao radical sulfito é observada mais freqüentemente em asmáticos do que na população não asmática.
Antes de consumir qualquer medicamento, consulte seu médico (http://www.catalogo.med.br).

Complementos

1 Ototoxicidade: Dano causado aos sistemas coclear e/ou vestibular resultante de exposição a substâncias químicas.
2 Nefrotoxicidade: É um dano nos rins causado por substâncias químicas chamadas nefrotoxinas.
3 Vestibular: 1. O sistema vestibular é um dos sistemas que participam do equilíbrio do corpo. Ele contribui para três funções principais: controle do equilíbrio, orientação espacial e estabilização da imagem. Sintomas vestibulares são aqueles que mostram alterações neste sistema. 2. Exame que aprova e classifica os estudantes a serem admitidos nos cursos superiores.
4 Lesão: 1. Ato ou efeito de lesar (-se). 2. Em medicina, ferimento ou traumatismo. 3. Em patologia, qualquer alteração patológica ou traumática de um tecido, especialmente quando acarreta perda de função de uma parte do corpo. Ou também, um dos pontos de manifestação de uma doença sistêmica. 4. Em termos jurídicos, prejuízo sofrido por uma das partes contratantes que dá mais do que recebe, em virtude de erros de apreciação ou devido a elementos circunstanciais. Ou também, em direito penal, ofensa, dano à integridade física de alguém.
5 Renal: Relacionado aos rins. Uma doença renal é uma doença dos rins. Insuficiência renal significa que os rins pararam de funcionar.
6 Dormência: 1. Estado ou característica de quem ou do que dorme. 2. No sentido figurado, inércia com relação a se fazer alguma coisa, a se tomar uma atitude, etc., resultando numa abulia ou falta de ação; entorpecimento, estagnação, marasmo. 3. Situação de total repouso; quietação. 4. No sentido figurado, insensibilidade espiritual de um ser diante do mundo. Sensação desagradável caracterizada por perda da sensibilidade e sensação de formigamento, e que geralmente ocorre nas extremidades dos membros. 5. Em biologia, é um período longo de inatividade, com metabolismo reduzido ou suspenso, geralmente associado a condições ambientais desfavoráveis; estivação.
7 Pele: Camada externa do corpo, que o protege do meio ambiente. Composta por DERME e EPIDERME.
8 Soro: Chama-se assim qualquer líquido de características cristalinas e incolor.
9 Lesões: 1. Ato ou efeito de lesar (-se). 2. Em medicina, ferimento ou traumatismo. 3. Em patologia, qualquer alteração patológica ou traumática de um tecido, especialmente quando acarreta perda de função de uma parte do corpo. Ou também, um dos pontos de manifestação de uma doença sistêmica. 4. Em termos jurídicos, prejuízo sofrido por uma das partes contratantes que dá mais do que recebe, em virtude de erros de apreciação ou devido a elementos circunstanciais. Ou também, em direito penal, ofensa, dano à integridade física de alguém.
10 Sintomas: Alterações da percepção normal que uma pessoa tem de seu próprio corpo, do seu metabolismo, de suas sensações, podendo ou não ser um indício de doença. Os sintomas são as queixas relatadas pelo paciente mas que só ele consegue perceber. Sintomas são subjetivos, sujeitos à interpretação pessoal. A variabilidade descritiva dos sintomas varia em função da cultura do indivíduo, assim como da valorização que cada pessoa dá às suas próprias percepções.
11 Toxicidade: Capacidade de uma substância produzir efeitos prejudiciais ao organismo vivo.
12 Insuficiência renal: Condição crônica na qual o corpo retém líquido e excretas pois os rins não são mais capazes de trabalhar apropriadamente. Uma pessoa com insuficiência renal necessita de diálise ou transplante renal.
13 Sinais: São alterações percebidas ou medidas por outra pessoa, geralmente um profissional de saúde, sem o relato ou comunicação do paciente. Por exemplo, uma ferida.
14 Urina: Resíduo líquido produzido pela filtração renal no organismo, estocado na bexiga e expelido pelo ato de urinar.
15 Células: Unidades (ou subunidades) funcionais e estruturais fundamentais dos organismos vivos. São compostas de CITOPLASMA (com várias ORGANELAS) e limitadas por uma MEMBRANA CELULAR.
16 Creatinina: Produto residual das proteínas da dieta e dos músculos do corpo. É excretada do organismo pelos rins. Uma vez que as doenças renais progridem, o nível de creatinina aumenta no sangue.
17 Insuficiência: Incapacidade de um órgão ou sistema para realizar adequadamente suas funções.Manifesta-se de diferentes formas segundo o órgão comprometido. Exemplos: insuficiência renal, hepática, cardíaca, respiratória.
18 Prevalência: Número de pessoas em determinado grupo ou população que são portadores de uma doença. Número de casos novos e antigos desta doença.

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