PRECAUÇÕES FOSAMAX

Atualizado em 24/05/2016
Fosamax não é recomendado para pacientes1 com insuficiência renal2 grave. Assim como outros bifosfonatos, pode causar irritação local da mucosa3 gastrintestinal superior. Experiências adversas no esôfago4, tais como, esofagite5, úlceras6 e erosões esofagianas têm sido relatadas em pacientes que recebem tratamento com Fosamax. Em alguns casos têm sido grave e requereu hospitalização. Portanto, os médicos devem estar atentos a quaisquer sinais7 ou sintomas8 que mostrem uma possível reação esofagiana, e os pacientes devem ser instruídos para descontinuar o uso de Fosamax e procurar ajuda médica se desenvolverem disfagia9, odnofagia ou dor retroesternal. O risco de aparecimento de experiências adversas graves no esôfago4, pode ser maior em pacientes que se deitam após ingerir Fosamax e/ou em pacientes que não tomam o comprimido com um copo cheio de água, e/ou em pacientes que continuam tomando Fosamax após desenvolver os sintomas8 indicativos de irritação esofagiana. Portanto, é muito importante que o paciente receba e compreenda bem todas as instruções relativas à administração de Fosamax. Devido aos possíveis efeitos irritantes de Fosamax sobre a mucosa3 gastrintestinal superior, deve-se ter cautela quando Fosamax for administrado a pacientes com problemas gastrintestinais superiores ativos, como disfagia9, doenças esofagianas, gastrite10, duodenite, ou úlceras6. Para facilitar a chegada ao estômago11 e assim reduzir o potencial de irritação esofagiana, os pacientes devem ser instruídos a engolir Fosamax com um copo cheio de água e não se deitar por pelo menos 30 minutos e até terem a primeira refeição do dia. Os pacientes não devem mastigar ou chupar o comprimido. Os pacientes devem ser especialmente instruídos a não tomar Fosamax na hora de dormir ou antes de se levantar. Os pacientes devem ser informados de que se não seguirem estas instruções podem ter um aumento dos riscos de problemas esofagianos. Os pacientes devem ser instruídos de que se desenvolverem sintomas8 de doenças esofageanas (como dificuldade ou dor ao engolir, dor retroesternal ou azia12), devem parar de tomar Fosamax e procurar o médico. Devem ser consideradas outras causas para a osteoporose13 além da deficiência de estrógeno14 e do envelhecimento. Distúrbios no metabolismo15 mineral e do cálcio, tais como, deficiência de vitamina16 D e hipocalcemia17, devem ser corrigidos antes de se iniciar a terapia com Fosamax. Gravidez18: Fosamax não deve ser administrado a mulheres grávidas por não ter sido estudado neste grupo. Nutrizes19: Fosamax não deve ser administrado a nutrizes19 por não ter sido estudado neste grupo. Uso pediátrico: Fosamax não deve ser administrado em crianças por não ter sido estudado em grupos pediátricos. Idosos: em estudos clínicos com Fosamax, não houve diferença nos perfis de eficácia e segurança, relacionados à idade. - Interações medicamentosas: se forem administrado concomitantemente é provável que os suplementos de cálcio, antiácidos20 e outros medicamentos administrados por via oral, interfiram na absorção de Fosamax. Desta forma as pacientes devem esperar pelo menos meia hora após ter tomado Fosamax, para tomar alguma outra medicação por via oral. Não se antecipa nenhuma outra interação medicamentosa com significado clínico. Um pequeno número de mulheres pós-menopausa21 com osteoporose13 recebeu estrógeno14 durante os estudos clínicos com Fosamax (intravaginal, transdérmico ou oral). Não se identificou experiências adversas atribuíveis ao uso concomitante destas drogas. Não foram realizados estudos específicos de interação. Em estudos de osteoporose13 pós-menopausa21, Fosamax 10mg/dia foi utilizado concomitantemente em estudos clínicos de osteoporose13 pós-menopausa21 com uma ampla variedade de drogas prescritas comumente, sem evidência de interações clínicas adversas. Em estudos clínicos, a incidência22 de eventos adversos no trato gastrintestinal superior23 foi maior em pacientes recebendo terapia com doses de Fosamax maiores do que 10 mg/dia e compostos contendo aspirina.
Antes de consumir qualquer medicamento, consulte seu médico (http://www.catalogo.med.br).

Complementos

1 Para pacientes: Você pode utilizar este texto livremente com seus pacientes, inclusive alterando-o, de acordo com a sua prática e experiência. Conheça todos os materiais Para Pacientes disponíveis para auxiliar, educar e esclarecer seus pacientes, colaborando para a melhoria da relação médico-paciente, reunidos no canal Para Pacientes . As informações contidas neste texto são baseadas em uma compilação feita pela equipe médica da Centralx. Você deve checar e confirmar as informações e divulgá-las para seus pacientes de acordo com seus conhecimentos médicos.
2 Insuficiência renal: Condição crônica na qual o corpo retém líquido e excretas pois os rins não são mais capazes de trabalhar apropriadamente. Uma pessoa com insuficiência renal necessita de diálise ou transplante renal.
3 Mucosa: Tipo de membrana, umidificada por secreções glandulares, que recobre cavidades orgânicas em contato direto ou indireto com o meio exterior.
4 Esôfago: Segmento muscular membranoso (entre a FARINGE e o ESTÔMAGO), no TRATO GASTRINTESTINAL SUPERIOR.
5 Esofagite: Inflamação da mucosa esofágica. Pode ser produzida pelo refluxo do conteúdo ácido estomacal (esofagite de refluxo), por ingestão acidental ou intencional de uma substância tóxica (esofagite cáustica), etc.
6 Úlceras: Feridas superficiais em tecido cutâneo ou mucoso que podem ocorrer em diversas partes do organismo. Uma afta é, por exemplo, uma úlcera na boca. A úlcera péptica ocorre no estômago ou no duodeno (mais freqüente). Pessoas que sofrem de estresse são mais susceptíveis a úlcera.
7 Sinais: São alterações percebidas ou medidas por outra pessoa, geralmente um profissional de saúde, sem o relato ou comunicação do paciente. Por exemplo, uma ferida.
8 Sintomas: Alterações da percepção normal que uma pessoa tem de seu próprio corpo, do seu metabolismo, de suas sensações, podendo ou não ser um indício de doença. Os sintomas são as queixas relatadas pelo paciente mas que só ele consegue perceber. Sintomas são subjetivos, sujeitos à interpretação pessoal. A variabilidade descritiva dos sintomas varia em função da cultura do indivíduo, assim como da valorização que cada pessoa dá às suas próprias percepções.
9 Disfagia: Sensação consciente da passagem dos alimentos através do esôfago. Pode estar associado a doenças motoras, inflamatórias ou tumorais deste órgão.
10 Gastrite: Inflamação aguda ou crônica da mucosa do estômago. Manifesta-se por dor na região superior do abdome, acidez, ardor, náuseas, vômitos, etc. Pode ser produzida por infecções, consumo de medicamentos (aspirina), estresse, etc.
11 Estômago: Órgão da digestão, localizado no quadrante superior esquerdo do abdome, entre o final do ESÔFAGO e o início do DUODENO.
12 Azia: Pirose. Sensação de dor epigástrica semelhante a uma queimadura, geralmente acompanhada de regurgitação de suco gástrico para dentro do esôfago.
13 Osteoporose: Doença óssea caracterizada pela diminuição da formação de matriz óssea que predispõe a pessoa a sofrer fraturas com traumatismos mínimos ou mesmo na ausência deles. É influenciada por hormônios, sendo comum nas mulheres pós-menopausa. A terapia de reposição hormonal, que administra estrógenos a mulheres que não mais o produzem, tem como um dos seus objetivos minimizar esta doença.
14 Estrógeno: Grupo hormonal produzido principalmente pelos ovários e responsáveis por numerosas ações no organismo feminino (indução da primeira fase do ciclo menstrual, desenvolvimento dos ductos mamários, distribuição corporal do tecido adiposo em um padrão feminino, etc.).
15 Metabolismo: É o conjunto de transformações que as substâncias químicas sofrem no interior dos organismos vivos. São essas reações que permitem a uma célula ou um sistema transformar os alimentos em energia, que será ultilizada pelas células para que as mesmas se multipliquem, cresçam e movimentem-se. O metabolismo divide-se em duas etapas: catabolismo e anabolismo.
16 Vitamina: Compostos presentes em pequenas quantidades nos diversos alimentos e nutrientes e que são indispensáveis para o desenvolvimento dos processos biológicos normais.
17 Hipocalcemia: É a existência de uma fraca concentração de cálcio no sangue. A manifestação clínica característica da hipocalcemia aguda é a crise de tetania.
18 Gravidez: Condição de ter um embrião ou feto em desenvolvimento no trato reprodutivo feminino após a união de ovo e espermatozóide.
19 Nutrizes: Mulheres que amamentam; amas de leite; que alimentam.
20 Antiácidos: É uma substância que neutraliza o excesso de ácido, contrariando o seu efeito. É uma base que aumenta os valores de pH de uma solução ácida.
21 Menopausa: Estado fisiológico caracterizado pela interrupção dos ciclos menstruais normais, acompanhada de alterações hormonais em mulheres após os 45 anos.
22 Incidência: Medida da freqüência em que uma doença ocorre. Número de casos novos de uma doença em um certo grupo de pessoas por um certo período de tempo.
23 Trato Gastrintestinal Superior: O segmento do TRATO GASTROINTESTINAL que inclui o ESÔFAGO, o ESTÔMAGO e o DUODENO.

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