POSOLOGIA E ADMINISTRAÇÃO GASTRIUM

Atualizado em 24/05/2016
para prevenção de recidiva1 em pacientes com úlcera duodenal2 e para o tratamento de manutenção de pacientes com esofagite de refluxo3 cicatrizada, a dose recomendada é de 10 mg, uma vez ao dia. Se necessário, a dose pode ser aumentada para 20-40 mg, uma vez ao dia. Úlcera duodenal2: a dose diária recomendada é de uma cápsula de 20 mg de Gastrium antes do café da manhã. Na maioria dos pacientes, obtém-se uma rápida melhora da sintomatologia e a cicatrização da úlcera4 ocorre dentro de duas semanas. Nos casos de úlcera4 não completamente cicatrizada, recomenda-se prolongar o tratamento por mais duas semanas. Nos pacientes com úlcera duodenal2 refratária recomenda-se 40 mg de Gastrium em uma única administração diária, até a cicatrização que deve ocorrer dentro de 4 semanas. Úlcera gástrica5: a dose recomendada é de uma cápsula de Gastrium de 20 mg/dia. A duração do tratamento, para a maioria dos pacientes, é de 4 semanas. Somente nos casos de úlceras6 não completamente cicatrizadas será necessário prolongar o tratamento para 8 semanas. Em pacientes com úlcera gástrica5 refratária, recomenda-se Gastrium 40 mg/dia até obter a cicatrização, geralmente em 8 semanas. Esofagite de refluxo3: a dose aconselhada é de uma cápsula de Gastrium 20 mg/dia por 4 semanas. Estudos clínicos demonstraram uma boa eficácia do fármaco7, na maioria dos pacientes, inclusive naqueles que não responderam a outras terapias. Nos pacientes com esofagite de refluxo3 refratária, recomenda-se 40 mg/dia de Gastrium onde a resolução é obtida, geralmente, em 8 semanas. Síndrome de Zollinger-Ellison8: a dose inicial recomendada é de 60 mg/dia de Gastrium em dose única. A seguir, a dosagem e a freqüência da administração diária deve ser adaptada individualmente com base na resposta e o tratamento prosseguido quando clinicamente indicado. Mais de 90% dos pacientes que tiveram uma baixa resposta a outra terapia foram controlados com doses de 20-120 mg/dia. Doses diárias superiores a 80 mg devem ser subdivididas em duas administrações/dia. Tratamento de manutenção: para prevenir a recidiva1 em pacientes pouco responsivos com úlcera gástrica5, recomenda-se a administração diária de 20 mg de Gastrium. Se necessário, a dose pode ser aumentada para 40 mg, uma vez ao dia. Não é necessário o ajustamento de doses em idosos e em doentes com função renal9 ou hepática10 comprometidas. - Superdosagem: não há dados disponíveis sobre os efeitos de superdosagem no homem, visto que doses orais únicas de até 160 mg e doses totais de até 360 mg/dia mostraram-se bem toleradas. Caso ocorra superdosagem, o tratamento deve ser sintomático11 e de suporte.
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Complementos

1 Recidiva: 1. Em medicina, é o reaparecimento de uma doença ou de um sintoma, após período de cura mais ou menos longo; recorrência. 2. Em direito penal, significa recaída na mesma falta, no mesmo crime; reincidência.
2 Úlcera duodenal: Lesão na mucosa do duodeno – parte inicial do intestino delgado.
3 Esofagite de refluxo: É uma inflamação na mucosa do esôfago (camada que reveste o esôfago) causada pelo refluxo (retorno) do conteúdo gástrico ao esôfago. Se não tratada pode causar danos, desde o estreitamento (estenose) do esôfago - o que irá causar dificuldades na deglutição dos alimentos - até o câncer. Portadores de hérnia do hiato (projeção do estômago para o tórax), obesos, sedentários, fumantes, etilistas, pessoas tensas ou ansiosas têm maior predisposição à esofagite de refluxo.
4 Úlcera: Ferida superficial em tecido cutâneo ou mucoso que pode ocorrer em diversas partes do organismo. Uma afta é, por exemplo, uma úlcera na boca. A úlcera péptica ocorre no estômago ou no duodeno (mais freqüente). Pessoas que sofrem de estresse são mais susceptíveis a úlcera.
5 Úlcera gástrica: Lesão na mucosa do estômago. Pode ser provocada por excesso de ácido clorídrico produzido pelo próprio estômago ou por medicamentos como antiinflamatórios ou aspirina. É uma doença infecciosa, causada pela bactéria Helicobacter pylori em quase 100 % dos casos.
6 Úlceras: Feridas superficiais em tecido cutâneo ou mucoso que podem ocorrer em diversas partes do organismo. Uma afta é, por exemplo, uma úlcera na boca. A úlcera péptica ocorre no estômago ou no duodeno (mais freqüente). Pessoas que sofrem de estresse são mais susceptíveis a úlcera.
7 Fármaco: Qualquer produto ou preparado farmacêutico; medicamento.
8 Síndrome de Zollinger-Ellison: Doença caracterizada pelo aumento de produção de gastrina devido à presença de gastrinoma. O gastrinoma (tumor produtor de gastrina) está localizado na maioria das vezes no pâncreas. A hipersecreção de gastrina produz úlceras pépticas, má digestão, esofagite, duodenojejunite e/ou diarréia. Em 20% dos casos está relacionada com neoplasia endócrina múltipla tipo I (NEM I), que acompanha-se na maioria das vezes de hiperparatireiodismo (80%) e em alguns raros casos de insulinomas, glucagomas, VIPomas ou outros tumores.
9 Renal: Relacionado aos rins. Uma doença renal é uma doença dos rins. Insuficiência renal significa que os rins pararam de funcionar.
10 Hepática: Relativa a ou que forma, constitui ou faz parte do fígado.
11 Sintomático: 1. Relativo a ou que constitui sintoma. 2. Que é efeito de alguma doença. 3. Por extensão de sentido, é o que indica um particular estado de coisas, de espírito; revelador, significativo.

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